TEOLOGIA EM FOCO: OS SABATISTAS NÃO CUMPREM A GUARDA DO SÁBADO

quinta-feira, 13 de junho de 2013

OS SABATISTAS NÃO CUMPREM A GUARDA DO SÁBADO


O conceito perpétuo, defendido pelos que guardam o sábado, inclui além do sábado: A festa da páscoa (Êx 32.14); As purificações (Êx 30.21); Os festivais sagrados (Lv 23.21); As festas dos tabernáculos (Lv 23.41); A circuncisão (Gn 17.12, 13). As festas da lua nova (Is 66.22 - 23).

Os sabatistas clássicos dos dias atuais julgam-nos pelo comer, pelo beber, por causa dos sábados (Cl 2.16), e não nos reconhecem como cristãos autênticos.

O Talmud foi além do que prescreveu Moisés em Levítico 11. Biblicamente, os judeus não são proibidos de comerem carne com leite, pois a ordem de Levítico é para não cozer o cabrito no leite de sua mãe (Êx 23.19; 34.26; Dt 14.21). Os sabatistas, no entanto, foram além do Talmud, incentivando o vegetarismo contrariando os ensinamentos de Deus ao povo de Israel: “Disse o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito.... 8 naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão” (Êx 12.1, 8).

A páscoa no hb. Pesah, significa “passagem”. Festa com que os israelitas comemoraram a saída do Egito, e a passagem à libertação e à comunhão plena com Deus.

A ordem divina dada a Moisés, no entanto era para que cada família tomasse um cordeiro e comessem assado no fogo no dia determinado por Deus. Mas se comer carne hoje é pecado para alguns, então Deus não teria instruído o Seu povo a comer no dia da saída.

Ainda hoje os judeus ortodoxos não acendem lâmpada no dia de sábado, não põe em funcionamento um elevador aos sábados, pois consideram tais atos como a quebra do sétimo dia (Êx 35.3). Os elevadores dos edifícios em Israel são programados para tornar possível à chegada da pessoa ao andar desejado sem necessidade de apertar o botão. Todavia, os sabatistas não observam esses detalhes, demonstrando que nem mesmo eles cumprem a guarda do sábado.

1. Os israelitas quebraram a antiga aliança e a nova aliança já é citada no velho testamento:

“Eis que os dias vêm, diz o Criador, em que farei um pacto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá, 32 não conforme o pacto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, esse meu pacto que eles invalidaram, apesar de eu os haver desposado, diz o Criador. 33 Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Criador: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Criador e eles serão o meu povo. 34 E não ensinarão mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Criador; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior, diz o Criador; pois lhes perdoarei a sua iniqüidade, e não me lembrarei mais dos seus pecados” (Jr 31 31-34)

2. Por que pô-las no seu interior e escrevê-las no seu coração? Paulo responde:
“O qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo, como não será de maior glória o ministério do espírito? (2ª Coríntios 3.6-8).

3. A Nova Aliança citada no Novo Testamento:
“Porque repreendendo-os, diz: Eis que virão dias, diz o Criador, em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá um novo pacto. Não segundo o pacto que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; pois não permaneceram naquele meu pacto, e eu para eles não atentei, diz o Criador. Ora, este é o pacto que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Criador; porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; eu serei o seu Criador, e eles serão o meu povo; e não ensinará cada um ao seu concidadão, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Criador; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior. Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, e de seus pecados não me lembrarei mais. Dizendo: Quando Ele diz novo pacto, ele tornou antiquado o primeiro. E o que se torna antiquado e envelhece, perto está de desaparecer” (Hebreus 8.8-13).


“Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado por muitos para remissão dos pecados. Mas digo-vos que desde agora não mais beberei deste fruto da videira até aquele dia em que convosco o beba novo, no reino de meu Pai. E tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras” (Mt 26.26-30).

Pr. Elias Ribas

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