O conceito perpétuo,
defendido pelos que guardam o sábado, inclui além do sábado: A festa da páscoa
(Êx 32.14); As purificações (Êx 30.21); Os festivais sagrados (Lv 23.21); As
festas dos tabernáculos (Lv 23.41); A circuncisão (Gn 17.12, 13). As festas da
lua nova (Is 66.22 - 23).
Os sabatistas clássicos
dos dias atuais julgam-nos pelo comer, pelo beber, por causa dos sábados (Cl
2.16), e não nos reconhecem como cristãos autênticos.
O Talmud foi além do que
prescreveu Moisés em Levítico 11. Biblicamente, os judeus não são proibidos de
comerem carne com leite, pois a ordem de Levítico é para não cozer o cabrito no
leite de sua mãe (Êx 23.19; 34.26; Dt 14.21). Os sabatistas, no entanto, foram
além do Talmud, incentivando o vegetarismo contrariando os ensinamentos de Deus
ao povo de Israel: “Disse o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito.... 8
naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a
comerão” (Êx 12.1, 8).
A páscoa no hb. Pesah,
significa “passagem”. Festa com que os israelitas comemoraram a saída do Egito,
e a passagem à libertação e à comunhão plena com Deus.
A ordem divina dada a
Moisés, no entanto era para que cada família tomasse um cordeiro e comessem
assado no fogo no dia determinado por Deus. Mas se comer carne hoje é pecado
para alguns, então Deus não teria instruído o Seu povo a comer no dia da saída.
Ainda hoje os judeus
ortodoxos não acendem lâmpada no dia de sábado, não põe em funcionamento um
elevador aos sábados, pois consideram tais atos como a quebra do sétimo dia (Êx
35.3). Os elevadores dos edifícios em Israel são programados para tornar
possível à chegada da pessoa ao andar desejado sem necessidade de apertar o
botão. Todavia, os sabatistas não observam esses detalhes, demonstrando que nem
mesmo eles cumprem a guarda do sábado.
1. Os israelitas quebraram a antiga aliança e a nova aliança já é
citada no velho testamento:
“Eis que os dias vêm, diz o Criador, em que farei um pacto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá,
32 não conforme o pacto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os
tirar da terra do Egito, esse meu pacto
que eles invalidaram, apesar de eu os haver desposado, diz o Criador. 33
Mas este é o pacto que farei com a casa
de Israel depois daqueles dias, diz o Criador: Porei a minha lei no seu
interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Criador e eles serão
o meu povo. 34 E não ensinarão mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu
irmão, dizendo: Conhecei ao Criador; porque todos me conhecerão, desde o menor
deles até o maior, diz o Criador; pois lhes perdoarei a sua iniqüidade, e não
me lembrarei mais dos seus pecados” (Jr 31 31-34)
2. Por que pô-las no seu interior e escrevê-las no seu coração? Paulo
responde:
“O qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo
pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o
espírito vivifica. Ora, se o ministério
da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que
os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da
glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo, como não será de maior glória o ministério do espírito? (2ª Coríntios 3.6-8).
“Porque repreendendo-os, diz: Eis que virão dias, diz o Criador, em que
estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá um novo pacto.
Não segundo o pacto que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; pois não permaneceram naquele meu pacto, e eu para eles não atentei,
diz o Criador. Ora, este é o pacto que farei com a casa de Israel, depois
daqueles dias, diz o Criador; porei as minhas leis no seu entendimento, e
em seu coração as escreverei; eu serei o seu Criador, e eles serão o meu povo;
e não ensinará cada um ao seu concidadão, nem cada um ao seu irmão, dizendo:
Conhece ao Criador; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o
maior. Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, e de seus pecados
não me lembrarei mais. Dizendo: Quando Ele diz novo pacto, ele tornou
antiquado o primeiro. E o que se torna antiquado e envelhece, perto está de
desaparecer” (Hebreus 8.8-13).
“Enquanto
comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos,
dizendo: Tomai, comei; isto é o meu
corpo. E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;
pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado por muitos para
remissão dos pecados. Mas digo-vos que desde agora não mais beberei deste fruto
da videira até aquele dia em que convosco o beba novo, no reino de meu Pai. E
tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras” (Mt 26.26-30).
Pr. Elias Ribas
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