Segundo o Antigo
Testamento (Gênesis 11.1-9), a torre construída na Babilônia pelos descendentes
de Noé, com a intenção de eternizar seus nomes. A decisão era fazê-la tão alta
que alcançasse o céu. Esta soberba provocou a ira de Deus que, para
castigá-los, confundiu-lhes as línguas e os espalhou por toda a terra.
Este mito é,
provavelmente, inspirado na torre do templo de Marduk, nome cuja forma em
hebraico é Babel ou Bavel e significa “porta de Deus”. Hoje, entende-se esta história
como uma tentativa dos povos antigos de explicarem a diversidade de idiomas. No
entanto, ainda restam no sul da antiga Mesopotâmia, ruínas de torres que se
ajustam perfeitamente à torre de Babel descrita pela Bíblia.
Muitos arqueólogos
relacionam o relato bíblico da Torre de Babel com a queda do famoso
templo-torre de Etemenanki, na Babilônia, depois reconstruído pelo rei
Nabopolasar e seu filho Nabucodonosor II. Dizem também que a torre foi um
zigurate, uma construção piramidal escalonada.
Há a ideia de que a
finalidade era construir uma torre muito alta, e postar acima dela um objeto de
idolatria. Sendo assim, todos que olhariam para os céus, mesmo a distância,
avistariam a idolatria. E assim, as pessoas acabariam assimilando a idéia de
que era a idolatria que controlava o que acontecia lá em baixo. Esta era
uma guerra contra o verdadeiro Deus.
À medida que o sol
aparecia no horizonte nas planícies de Babel, o céu era tingido por uma
variedade de cores. O Poderoso Caçador contemplava os primeiros raios de luz
que batiam na estrutura colossal. As instruções tinham sido explícitas, os
planos tinham sido seguidos nos mínimos detalhes, e agora, a torre imponente
que serviria como catalisadora da cultura e tecnologia do passado distante
estava praticamente concluída. Não era apenas uma obra construída com pedras.
Era muito mais significativa que apenas sua aparência física. Era algo
esotericamente espiritual e profundamente religiosa. A religião que
representava, os “Antigos Mistérios”, continha crenças e doutrinas de uma era
anterior; uma época quando os homens e os seres angélicos caídos experimentavam
juntos todas as paixões que podiam imaginar. Ninrode aquecia-se com os raios de
sol da aurora e era tomado de uma imensa euforia de satisfação pessoal, mas
neste mesmo dia o próprio Deus estorvaria seus planos ambiciosos de estabelecer
um império mundial.
A construção seria
interrompida. Os sonhos de Ninrode seriam feitos em pedaços, mas mesmo com sua
morte e posterior desmembramento de seu cadáver, os Mistérios Antigos
continuariam a existir. Com a ajuda da viúva e do filho (Semíramis e Tamuz), a
Sabedoria Antiga seria cuidadosamente preservada na Religião de Mistério da
Babilônia. Quando os seguidores de Ninrode se espalharam pela face da terra,
levaram os Antigos Mistérios desde o Egito até a China. Com a passagem do
tempo, a Sabedoria Antiga foi guardada pela “elite de pessoas sábias” da
Babilônia, da Média e da Pérsia, de Pérgamo e de Roma. Ela encontrou um bom
refúgio nas religiões orientais, na Cabala judaica e no gnosticismo ocidental.
Após a virada do terceiro
século da nossa era, o poder da Igreja de Roma começou a crescer. No entanto,
isso provocou um cisma entre os guardiães dos Mistérios. Quando Constantino
adotou o cristianismo, a Igreja Católica Romana recebeu a influência de muitas
das doutrinas das Religiões de Mistério da Babilônia. “Isso resultou em algo
muito diferente daquilo que Jesus Cristo e seus discípulos ensinaram. Os
ensinos da Igreja Romana tornaram-se uma forma sofisticada de filosofia pagã
camuflada com os ensinos de um Deus onipotente e transcendente”.
A Igreja adotou a adoração
da mãe e do menino, o batismo de bebês, a confissão a um sacerdote e muitos
outros aspectos da Religião de Mistérios da Babilônia. No entanto, a Igreja
Católica não adotou os aspectos ocultistas das Religiões de Mistério. Esses
aspectos permaneceram com as Escolas de Mistério do Oriente, os Cabalistas, e
os Gnósticos até o tempo das Cruzadas. Os aspectos ocultos da Sabedoria Antiga
apareceram publicamente na França com a ascensão da Dinastia Merovíngia e as
lendas de “Percival e a Busca Pelo Santo Graal”. O cisma explodiu e tornou-se
um grande conflito quando os Cavaleiros Templários (A Ordem do Templo)
retornaram das Cruzadas como os homens mais ricos do mundo.
Os Cavaleiros Templários e
o Priorado de Sião (A Ordem de Sião) tornaram-se a elite cultural que adotou
totalmente os aspectos ocultistas dos Antigos Mistérios. Isso os colocou em
rota de colisão com a Igreja de Roma e seus aliados. O Priorado de Sião passou
a operar às escondidas e tornou-se uma “sociedade secreta” da elite, enquanto
os Cavaleiros Templários foram violentamente atacados pelo rei francês Filipe
IV, o Belo, e pelo papa Clemente V. Em 13/10/1307, Filipe IV ordenou a prisão
de todos os Cavaleiros Templários. No entanto, na noite anterior, um número
desconhecido de Cavaleiros partiu da França, com dezoito navios carregados com
o lendário tesouro da Ordem. Uma parte desses navios aportou na Escócia e os
Templários associaram-se com os Guardas Escoceses, com os Rosa-cruzes, o
Colégio Invisível, e a Sociedade Real (todos grupos ocultistas) e juntos formaram
o Rito Escocês da Maçonaria.
Os maçons têm os
Templários como antecessores, bem como guardiães autorizados de seus segredos
arcanos. Consequentemente, o Rito Escocês é “orientado em forma de magia,
enfatizando uma hierarquia social e política, uma ordem divina e um plano
cósmico subjacente”. Essa é exatamente a essência dos Mistérios Antigos de
Ninrode.
Enquanto isto, o poder da
Igreja de Roma continuava a crescer. A Igreja Católica e a Maçonaria eram
inimigas juradas de morte, e a influência ocultista pública da Maçonaria
crescia muito lentamente. No entanto, por volta de 1750, apareceu uma nova
geração de cavaleiros místicos. Eram um braço da Maçonaria, e chamavam-se a si
mesmos de Jacobinos. O grito jacobino de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”
levou ao primeiro grande feito da Maçonaria Iluminista, a Revolução Francesa.
Os Jacobinos nomearam um ex-jesuíta rebelde, Adam Weishaupth, de “Grande
Patriota”. Weishaupth adotou os mistérios antigos e organizou a Ordem dos
Iluministas em 1776. Por volta de 1778 infiltrou-se na Maçonaria como um maçom
completamente iniciado. Em seguida, induziu a elite européia da Maçonaria
européia ao Iluminismo - 600 homens em 1783. No outro lado do Atlântico, maçons
místicos estavam sob o cerco dos Iluministas ocultistas. Os Iluministas viam a
América como o 13o passo na evolução, e o destino espiritual da
América acompanhando a união mundial no espírito da liberdade, igualdade e
fraternidade. Por volta de 1789
a Maçonaria mística do Novo Mundo sucumbiu diante da
visão ocultista de um mundo do Iluminismo de Weishaupth, o guardião dos Antigos
Mistérios de Ninrode.
A Revolução Industrial
mudou tudo. Os homens passaram a agir e pensar de uma forma diferente, e o
materialismo tornou-se a ordem do dia. Devido a essa influência, o Humanismo
Secular surgiu no início do século XX. Os ocultistas e gnósticos do passado
eram considerados fanáticos ou lunáticos. Novamente o ocultismo passou a ser
algo muito privado. No entanto, muitos desses homens eram muito ricos e
poderosos. O Iluminismo estava vivo e bem, embora oculto dos olhos críticos do
público geral. Assim, a Maçonaria tornou-se uma organização fraternal e beneficente,
por necessidade. Como conseqüência disso, a vasta maioria dos homens que estão
nos graus inferiores não tem a menor idéia do propósito da sociedade ou das
reais intenções da elite.
A intranquilidade dos anos
60 e o surgimento da “Cultura das Drogas” moldaram o início de outra
reemergência pública do ocultismo. O Movimento de Nova Era dos anos 70 e 80
popularizou muitas crenças ocultistas. Essa nova renascença do ocultismo
posicionou a Maçonaria para exercer um papel fundamental no sonho que Ninrode teve
há 4.400 anos, de um mundo unificado, sob um reino ocultista. Atualmente, a
Maçonaria serve como um conduíte entre as organizações políticas da elite
global (Clube de Roma, Sociedade Teosófica, Rosa-Cruzes, Lucis Trust, World
Goodwill, etc.). Esses grupos reconhecem a posição da Maçonaria como uma
organização religiosa ocultista com a capacidade de fazer a ligação entre a
religião e a política. Muitos maçons continuam insistindo que a Maçonaria não é
uma religião. No entanto, os próprios escritos deles contradizem essas
afirmativas. Albert Pike, Grande Comandante do Rito Escocês (1860) escreveu:
“Toda loja é um templo de religião e seu ensino instrução em religião”.
A qual religião Pike está
fazendo referência? Suas próprias palavras oferecem o esclarecimento
necessário: “A Maçonaria é a sucessora nos Mistérios”.
Muitos maçons modernos
tentam distanciar-se de Pike e de sua obra gnóstica (e profundamente ocultista)
Morals and Dogma.
Muitos maçons
modernos tentam distanciar-se de Pike e de sua obra gnóstica (e profundamente
ocultista) Morals and Dogma. Insistem que os ensinos dele não são os da
Maçonaria, mas simplesmente suas interpretações pessoais. Insistem ainda que a
Maçonaria moderna, que faz muitas obras beneficentes, não deve ser julgada
pelos escritos de alguém que viveu cem anos atrás. Essa linha de raciocínio é
muito confusa para aqueles que reconhecem a Lenda de Hirão-Abi, supostamente de
três mil anos atrás. Eles não dizem que a Maçonaria originou-se no tempo de
Salomão? Todos os ensinos anteriores ao século XX devem então ser
desconsiderados? Isso também nega os 32 graus do Rito Escocês criados por Pike?
Além disso, recentemente, em 1989, o Grande Comandante do Rito Escocês, C. Fred
Kleinknecht escreveu: "O ponto mais alto dos nossos ensinos é Morals
and Dogma, escrito há cem anos...”.
Declaração do Autor:
Pike propõe-se a registrar fielmente as crenças antigas [arcanas] dos
Mistérios, sobre os quais a Maçonaria foi fundada. Ele registra os ensinos dos
Primeiro Grau até o Trinta e Dois. Este livro é considerado a obra clássica da
Maçonaria moderna de todos os tempos.
Os maçons insistem que os
ensinos dele não são os da Maçonaria, mas simplesmente suas interpretações
pessoais. Insistem ainda que a Maçonaria moderna, que faz muitas obras
beneficentes, não deve ser julgada pelos escritos de alguém que viveu cem anos
atrás. Essa linha de raciocínio é muito confusa para aqueles que reconhecem a
Lenda de Hirão-Abi, supostamente de três mil anos atrás. Eles não dizem que a
Maçonaria originou-se no tempo de Salomão? Todos os ensinos anteriores ao
século XX devem então ser desconsiderados? Isso também nega os 32 graus do Rito
Escocês criados por Pike? Além disso, recentemente, em 1989, o Grande
Comandante do Rito Escocês, C. Fred Kleinknecht escreveu: “O ponto mais alto
dos nossos ensinos é Morals and Dogma, escrito há cem anos...”.
Pike não é o único
porta-voz que fala a verdade sobre o que é a Maçonaria. Alice Bailey, que foi
porta-voz da Sociedade Teosófica e membro da Co-Maçonaria junto com seu marido Foster
Bailey, declarou:
“O movimento maçônico tem
a custódia da lei, é o guardião dos Mistérios e o trono de iniciação... uma
organização ainda mais ocultista pode ser conseguida... voltada para ser uma
escola de treinamento para os futuros ocultistas avançados”.
Alice Bailey sumarizou a
história inteira da Maçonaria. Ela revela o fato que a Maçonaria iluminista é a
guardiã atual da Sabedoria Antiga de Ninrode. A descrição do Grau 32 do Rito
Escocês é esta:
“SUBLIME PRÍNCIPE DO
REAL SEGREDO”.
“A ciência oculta dos
Antigos Magos estava encoberta nas sombras dos Mistérios Antigos; foi revelada
de forma imperfeita, ou melhor, foi desfigurada pelos Gnósticos; é imaginada
sob as obscuridades que cobrem os pretensos crimes dos Templários; e
encontra-se envolta por enigmas que parecem impenetráveis, nos Ritos da Mais
Elevada Maçonaria”.
Aqui, a guarda dos
Mistérios Antigos foi rastreada dos Magos na Medo-Pérsia, ao Gnosticismo
ocidental, aos Cavaleiros Templários e finalmente, ao Rito Escocês da
Maçonaria.
Os “Mistérios Antigos”
ainda são muito misteriosos. Muito do que contêm somente será revelado no
futuro. No entanto, há um nível de compreensão disponível não somente para os
iniciados como também para aqueles que buscam diligentemente a verdade. Gregson
registra que há um grande ganho para esses iniciados:
“Para Babilônia eram
levados todos os sacerdotes e mestres do Egito, da Palestina, Mitra, Grécia, e
mestres de toda a parte do mundo. Os reis também queriam ser iniciados nos
ritos dos Mistérios”.
Os reis merovíngios também
eram sacerdotes. Eles tinham o poder político e o poder religioso. Muitos dos
aspectos religiosos dos Mistérios podem ser vistos não somente nos rituais da
Maçonaria, mas também nos ensino extrabíblicos da Igreja de Roma. Ambas lutam
pelo domínio mundial. A Igreja tem a vantagem na arena religiosa com ensinos
arraigados. A sociedade atual ainda não está preparada para o ocultismo
grosseiro dos Iluministas. A Maçonaria tem vantagem na política. A maioria dos
líderes mundiais participa de pelo menos um grupo Iluminista. Conjectura-se que
a Igreja e a Maçonaria estejam aproximando-se uma da outra. O próprio passado
do papa João Paulo II implica que até ele pode ser um agente Iluminista. Na sua
juventude, ele estudou Teosofia com muito interesse e suas visões de Maria vão do
místico para o ocultista.
Os aspectos políticos dos
Mistérios Antigos podem ser vistos claramente em um documento intitulado
PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIÃO. Embora muitas pessoas afirmem tratar-se de um
documento judaico conspiratório, é mais provável que tenha sido redigido pelo
Priorado de Sião. Os pontos básicos são estes:
·
Esquema para alcançar o domínio mundial.
·
Advento de um Reino Maçônico.
·
Um rei da linhagem sanguínea de Sião... da raiz
dinástica de Davi.
·
O Rei dos Judeus será o verdadeiro papa.
·
O governante mundial será o patriarca de uma
igreja internacional.
·
Somente o rei e mais 3 que o patrocinarão
saberão o que se passa.
Para o leitor que está
habituado com a Profecia Bíblica, há uma súbita revelação. Se OS PROTOCOLOS DOS
SÁBIOS DE SIÃO foram redigidos por uma sociedade secreta iluminista, todos os
fatos da história, desde Ninrode, passam a ter uma ligação em comum. Aqui está
o sumário:
Ninrode procurou restaurar
o sistema pré-diluviano implantando um governo mundial, liderado por um
rei-sacerdote, energizado diretamente por Satanás.
Quando Deus estorvou os
planos de Ninrode, a estratégia de Lúcifer foi criar um sistema de falsas
religiões que preservassem esses poderosos Mistérios Antigos até o tempo em que
ele (Lúcifer) possa estabelecer seu reino.
Esses mistérios foram
guardados desde aquele tempo por um grupo de elite selecionado. Houve alguns
períodos na história em que o lado ocultista mais escuro dos mistérios foi
aceito, e períodos em que o ocultismo foi perseguido.
A Bíblia fala sobre o
surgimento de um reino mundial futuro liderado pela Besta (o Anticristo), que
declarará ser Deus. Esse reino mundial será acompanhado por uma igreja mundial
até o tempo em que não seja mais útil para a Besta. A Besta declarará então ser
o Messias dos judeus e o legítimo herdeiro ao trono de Davi.
É bem possível que os 3
que estarão apoiando o rei sejam os “3 reinos” subjugados pela Besta, conforme
profetizado em Daniel 7.24.
A Besta revelará os
segredos dos Antigos Mistérios, que foram cuidadosamente guardados pelos
ocultistas durante milênios, como prova de sua posição para estabelecer
totalmente seu reino.
As religiões dos Mistérios
Antigos não adoravam o Deus da Bíblia. Ninrode era um servo de Lúcifer, e o
sistema religioso resultante era luciferiano. A despeito de todas as objeções
em contrário, a prova incontestável é que a Maçonaria não honra o Deus das
Escrituras, mas algum outro Deus. Na verdade, os ensinos da Maçonaria estão
afastados em 180 graus da Bíblia.
O Templo Maçônico sempre
tem uma entrada no ocidente e o altar está no oriente. Na Bíblia, temos a
informação que a entrada para o jardim do Éden estava no oriente. Embora isso
possa parecer coincidência, a entrada para o Tabernáculo estava no oriente com
o Santo dos Santos no ocidente. O templo de Salomão (e os outros templos
judaicos) tinham suas entradas pelo oriente, e o Santo dos Santos ficava no
ocidente. Para entrar no jardim do Éden e ir até a árvore da vida, era
necessário ir do oriente para o ocidente. Para entrar no Tabernáculo ou no
Templo, o sacerdote precisava ir do oriente para o ocidente. Na Maçonaria isso
está invertido em 180 graus. Na verdade, um dos sinais da Maçonaria é a
declaração “Tenho viajado no oriente”. Isso parece muito mais significativo
quando se considera as supostas origens da Maçonaria com Salomão. Se Deus deu
instruções explícitas a Salomão para a construção do Templo, por que ele
criaria o projeto do Templo Maçônico invertendo tudo? A inversão de imagens é
muito comum no ocultismo. Os ensinos ocultistas parecem ser a imagem negativa
do positivo da obra de Deus.
Existem certos juramentos
na Maçonaria que são muito suspeitos. Por exemplo, como maçom, você precisa
jurar que encobrirá os crimes dos outros maçons. Isso é o mesmo que dizer uma
mentira e chamá-la de moral. A Bíblia diz em Apocalipse 21, “... todos os
mentirosos receberão a parte que lhes cabe no lago que arde com fogo e
enxofre”. Como alguém pode dizer que crê nas Santas Escrituras e racionalizar
um comportamento totalmente em oposição ao que elas dizem?
A Maçonaria ensina a
doutrina da Universalidade. Basicamente, é a irmandade de todos os homens e a
paternidade de Deus. ISSO NÃO ESTÁ NA BÍBLIA. ALÉM DISSO, ESSA DOUTRINA É
DIAMETRALMENTE OPOSTA AOS ENSINOS DAS ESCRITURAS. A Bíblia diz que quando Adão
afastou-se de Deus e caiu no pecado, sua natureza pecaminosa foi passada para
seus descendentes. Devido ao fato de Deus não poder tolerar o pecado, a
linhagem de toda a humanidade foi então adotada pelo originador do pecado,
Lúcifer. Como resultado, todos os homens são “nascidos em pecado” sob a
paternidade de Lúcifer. Jesus deixou isso bem claro em João 8.44, onde disse
aos fariseus, “Sois do Diabo, que é vosso pai...” O único modo de um homem
tornar-se filho de Deus é convertendo-se, confessar seus pecados e sua condição
de pecador diante de Deus, e confiar pela fé no poder purificador do sangue de
Jesus Cristo para reconciliar-se com Deus. SOMENTE AS PESSOAS QUE ACEITAM A
JESUS CRISTO COMO SALVADOR SÃO FILHOS DE DEUS!!
O autor maçom Manly Hall
revelou a posição oposta da Maçonaria quando escreveu:
“Ao altar da Maçonaria
todos os homens trazem suas melhores oferendas. Em torno dele, todos os homens,
tenham eles recebido os ensinos de Confúcio, de Zoroastro, de Moisés, de Maomé,
ou do fundador da religião cristã [observe que ele nem menciona o nome de
Jesus], desde que creiam na universalidade da paternidade de Deus e na
irmandade dos homens... reúnem-se em um nível comum”.
Outro autor,
Albert Mackey, escreveu: “Agora como maçons, nós não nos dividimos entre esses
(Astarte, Vishnu, Dagon, Baal), mas recebemos todos como nossos irmãos, e a
Deus como nosso Pai Celestial, revelado para nós como tal na Luz da Maçonaria”.
Mackey aqui não somente
reitera a heresia da Universalidade, mas também levanta uma questão mais séria:
Que Deus é esse que permite a aceitação dos seguidores de Baal e de outras
deidades pagãs como irmãos? Certamente não é o Deus da Bíblia. (A propósito, o
deus Baal era uma corruptela do deus babilônico Baco, que era diretamente
derivado de Tamuz, o filho da viúva de Ninrode.). Deus, no Antigo Testamento,
ordenou que Israel aniquilasse os seguidores de Baal. O profeta Elias deveria
estar terrivelmente enganado quando ordenou a execução dos 450 profetas de Baal
no Monte Carmelo. Afinal, de acordo com Mackey, eles eram irmãos de Elias.
Qual conclusão pode ser
tirada da inversão de 180 graus das Escrituras? O DEUS DA BÍBLIA NÃO É O DEUS
DA MAÇONARIA! O deus da Maçonaria precisa então ser o deus dos Antigos
Mistérios. Em todos os aspectos do oculto, dos Mistérios da Babilônia, à Busca
pelo Santo Graal, passando pelo Hinduísmo, Wicca e o Movimento de Nova Era, e
sim, nos escritos da Maçonaria: Deus é descrito como uma força impessoal que se
manifesta em tudo na natureza, no mundo espiritual e no próprio homem. Essa não
é nada mais que a estratégia de Lúcifer desde o jardim do Éden. A serpente
disse à mulher “sereis como Deus...” (Gênesis 3.5).
Chegará o dia em que todos
os Antigos Mistérios serão revelados para aqueles que habitam na terra. Na
lenda de Hirão-Abi, este dia será marcado pela sua ressurreição para governar o
mundo. De acordo com a Bíblia, o anticristo reinará. Ele virá como Hirão-Abi
para os maçons, Messias Ben Davi para os judeus, Crishna para os hindus, Imã
Mahdi para os maometanos, Sosiosch para os seguidores de Zoroastro; mas na Palavra
de Deus ele é chamado de besta (anticristo). Ele trará
paz e segurança a um mundo tumultuado durante três anos e meio. Será adorado
como o rei-sacerdote por toda a humanidade. Relevará os Mistérios Antigos como
suas credenciais. No entanto, seu reino de paz será curto. Mas então, ele terá
de encarar face a face o REI DOS REIS E O SENHOR DOS SENHORES. O verdadeiro
herdeiro do trono de Davi lançará a besta viva no Lago de Fogo, onde será
atormentada para sempre. O longamente aguardado Reino Maçônico cairá e Jesus
Cristo reinará sobre a terra “... e venha paz sem fim sobre o seu reino” .
Como se vê, a Maçonaria é
uma religião ocultista, que preserva os Mistérios Antigos para o vindouro Reino
Mundial Luciferiano.
Os evangélicos não odeiam
os maçons. Recebemos de Deus o encargo de transmitir a verdade para aqueles que
estão enlaçados nessa organização enganosa e ocultista. Nós o amamos e nos
preocupamos com você. Examine as obras e os ensinos da Loja usando a única
referência para a verdade - a Palavra de Deus. Se você for honesto consigo
mesmo e com Deus, verá que o engano da Maçonaria está preparando o caminho para
o Anticristo. Procure a verdade de Deus na sua vida hoje.
Além disso, se você nunca
confiou em Jesus
Cristo como seu Senhor e Salvador, converta-se a ele hoje.
Que o Espírito Santo de Deus o oriente em sua busca pela verdade na Bíblia.
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pr_eliasribas@yahoo.com.br
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