TEOLOGIA EM FOCO: maio 2013

terça-feira, 28 de maio de 2013

ELLEN WHITE FOI PROFETIZA?


DADOS BIOGRÁFICOS

Nasceu chamada Ellen Gould Harmon em Gorham, a 26 de novembro de 1827. Era um dos oito filhos da família. Quando Ellen era ainda menina com a idade de nove anos ao se dirigir, certo dia, de casa para a escola, em companhia de outras meninas, uma menina mais velha, zangando-se por alguma coisa que Ellen disse ou fez, atirou-lhe uma pedra, que lhe deu terrível golpe no nariz. Ellen caiu ao solo, sem sentidos, e permaneceu em estado de torpor durante três semanas. (Fundadores da Mensagem, p.150) Ela ficou impossibilitada pelo nariz por mais de dois anos. Tentou estudar outra vez, quando tinha doze anos, mas encontrou uma barreira muito grande. Ela disse:

‘“Parecia impossível para mim estudar e reter o que havia aprendido... Meu sistema nervoso estava prostrado, e minhas mãos muito trêmulas. Assim sendo, progredi muito pouco em minha escrita. Eu não conseguia ir além de simples cópias feitas a mão (nível de primeiro ano primário). ... Meus professores me aconselharam a deixar a escola. ...esta foi a mais dura prova da minha vida como jovem.... desistir da esperança de receber.” Se somássemos toda a educação escolar que ela recebeu, teríamos um período
inferior a três anos’” (Revista Adventista, outubro 1983, p. 14-15 CASA).

Alguém declarou que se ela não fosse líder religiosa, tivesse talvez de ser internada sob a alegação de problemas mentais. Foi chamada ao cargo de profetisa aos 17 anos. Em 1844 ocorreu sua primeira visão, embora só em 1846 foi essa profecia dada a conhecer por meio de uma publicação. A 30 de agosto de 1846, casou-se com Tiago White, passando a ser chamada pelo nome de Ellen Gould White... Durante seus setenta anos de ministério profético, a Sra. White foi contemplada com perto de duas mil ‘revelações’ divinas, começando em dezembro de 1844 (A Orientação Profética no Movimento Adventista, p. 27).

Alegava ter pedido a Deus, em oração, que a livrasse desta responsabilidade, mas o pedido não foi aceito. Faleceu em Sta. Helena, California, a l6 de julho 1915 com a cidade de oitenta e sete anos e foi sepultada em Battle Creek, Michigan.

COMPROVADA COMO PROFETISA

Os adventistas apresentam as seguintes características para o reconhecimento da sua condição de profetisa:
1. Sempre falou de acordo com a Bíblia;
2. Suas profecias foram cumpridas;
3. Viveu o que pregou. (Segue-me p. 16).

Disse ela: “Minha missão abrange a obra de um profeta, mas não termina aí” (Orientação Profética no Movimento Adventista, p. 106).

“Os livros do ‘Espírito de Profecia’ e também os ‘Testemunhos’, devem ser introduzidos em toda família observadora do sábado; e os irmãos devem conhecer-lhe só valor e ser impelidos a lê-los.” (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 291).

“Não são só os que abertamente rejeitam os Testemunhos ou que alimentam dúvidas a seu respeito, que se encontram em terreno perigoso. Desconsiderar a luz equivale a rejeitá-la.”(Idem, p. 290).

“Disse o meu anjo assistente. ‘ Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens. A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância. O destino das almas depende da maneira em que forem elas recebidas.’” (Primeiros Escritos, p. 258) (o grifo é nosso).

“Quanto mais o eu for exaltado, tanto mais diminuirá a fé nos Testemunhos do Espírito de Deus... Os que têm confiança posta em si mesma, hão de reconhecer sempre menos a Deus nos Testemunhos dados pelo Seu Espírito.” (Ibidem 292).

Nos tempos antigos, Deus falou aos homens pela boca de Seus Profetas e apóstolos. Nestes dias Ele lhes fala por meio dos Testemunhos do Seu Espírito. Não houve ainda um tempo em que mais seriamente falasse ao Seu povo a respeito de Sua vontade e da conduta que este deve ter.” (Testemunhos Seletos,vol. II, p. 276, 2ª edição, 1956)

No texto de Hb 1.1, onde consta, “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho”, é mudado para indicar que hoje já não fala pelo mesmo meio, Seu Filho Jesus Cristo, mas nos fala hoje de modo diferente, ou seja, pelos escritos de Ellen White. Deste modo, não devemos mais consultar a Bíblia quando quisermos ouvir a voz de Deus, mas devemos procurar entender Deus falar pelos escritos dela. Preferia que a chamassem de “A mensageira do SENHOR.” (Review and Herald, 26 de julho de 1906).

AUTORIDADE RECONHECIDA


Dizem os adventistas: “CREMOS QUE: ... “ELLEN WHITE foi inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação para os adventistas do sétimo dia.”...

NEGAMOS QUE: A qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas.” (Revista Adventista, fev. 1984, p. 37).

O que está dito pela IASD é muito grave. A autoridade dos escritos de Ellen White quanto à inspiração é igual a dos escritores da Bíblia. Podemos escolher entre ler os escritos, por exemplo de Paulo, através de suas epístolas numa das quais ele afirma: “Se alguém cuida se profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do SENHOR” (1ª Co. 14.37) ou ler os escritos de Ellen White, acerca dos quais está escrito: “Embora os profetas da antiguidade fossem humanos, a mente divina e a vontade de um Deus infalível, estão suficientemente representadas na Bíblia. E o mesmo Deus fala por meio dos escritos do espírito de profecia. Estes livros inspirados, tais como O Desejado de Todas as Nações, O Conflito dos Séculos e Patriarcas e Profetas,são certamente revelações divinas da verdade sobre as quais deveríamos depender completamente.” (Orientação Profética No Movimento Adventista, p. 45) (o grifo é nosso). Depois de tantas loas lançadas sobre Ellen White quanto à sua inspiração divina em igualdade com os escritores da Bíblia, os adventistas procuram diminuir o impacto de suas declarações, citando o escrito dela: “Pouca atenção tem sido dada à Bíblia, e o SENHOR nos deu uma luz menor, para guiar os homens e mulheres a uma luz maior” (O Colportor Evangelista, p. 125).

Mas ela mesma ensina que não carecemos de uma luz menor que nos conduza a uma luz maior.
Diz ela: “Não carecemos da pálida luz da verdade para tornar compreensíveis as Escrituras. Semelhantemente poderíamos supor que o Sol do meio-dia necessitasse da bruxoleante candeia da Terra para aumentar-lhe o fulgor” (Testemunhos Seletos, vol. III, p. 236).

Criticando os que pretendem juntar à Bíblia a outra fonte de autoridade religiosa, afirma:

“A verdade divina é encontrada em Sua palavra. Os que pensam deverem buscar noutra parte a verdade presente precisam converter-se. Têm hábitos errôneos para emendar, caminhos maus que abandonar.” (Testemunhos Seletos, vol. II, 236).

Quem precisa de uma luz menor, quando tem uma luz maior? Se como dizem os adventistas, Ellen White nada escreveu que não se encontra na Bíblia, então fiquemos com a Bíblia. Se porém, escreveu algo fora da Bíblia, como realmente escreveu, então rejeitemos seus ensinos. Tenhamos presente Ap. 22.18 que proíbe acréscimos à Bíblia:

“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro.”

IGREJA REMANESCENTE


A igreja adventista do sétimo dia está ligada tão umbilicalmente a Ellen White, pois reivindicam para si o título pomposo de ‘igreja remanescente’. Este título é explicado como tendo havido uma apostasia no cristianismo (tenha presente a semelhança com a primeira visão de Joseph Smith) e que deste cristianismo apóstata surgiu uma igreja que possui duas características que a identificam como a única igreja verdadeira sobre a face da terra. Vejamos o que dizem os escritores adventistas.

Diz ela: “No mundo só existe uma igreja que presentemente se acha na brecha, tapando o muro e restaurando os lugares assolados; e todo homem que chamar a atenção do mundo e de outras igrejas para esta igreja, denunciando-a como Babilônia, está trabalhando de acordo com aquele que é o acusador dos irmãos.(Testemunhos Seletos, vol. II, p. 356)

Continua a escritora: “As igrejas denominacionais caídas é que são Babilônia. Babilônia tem estado a promover doutrinas venenosas, o vinho do erro. Este vinho do erro é composto de doutrinas falsas, tais como a imortalidade natural da alma, o tormento eterno dos ímpios, e negação da preexistência de Cristo antes de Seu nascimento em Belém, a defesa e a exaltação do primeiro dia da semana acima do santo e santificado dia de Deus” (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 362, 2ª edição 1956).

Corroborando o ponto de vista de Ellen White um escritor adventista assim se pronuncia:

O ‘espírito de profecia’ é o que, segundo as Escrituras, a par com a guarda dos mandamentos de Deus, seria o característico, da igreja remanescente. Compare-se Ap 12.17 e 19.10, ultima parte” (Subtilezas do Erro, p. 35).

São apontadas então as duas características:
1) o ‘espírito de profecia’ na pessoa de Ellen White; e, 2) a guarda dos mandamentos de Deus que, para os adventistas, são os dez mandamento notadamente a guarda do sábado. Para os ASD é mais importante guardar o sábado do que qualquer outro mandamento dos 613 mandamentos da lei de Deus. E por que 613 mandamentos e não dez mandamentos? Porque a palavra lei não se restringe aos dez mandamentos, mas ao Pentateuco:

“Todos aqueles pois que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para favelas. E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé” (Gl 3.10, 11).

A profetisa dos adventistas se coloca como fonte de autoridade mística. Eles não sentem qualquer constrangimento em afirmar taxativamente, “Ao passo que,apesar de não desprezarmos o pensamento dos pioneiros, nós aceitamos como regra de fé a Revelação – Velho Testamento; Novo Testamento e Espírito de Profecia” (A Sacudidura e os 144.000, p. 117).

“Tudo quanto disse e escreve foi puro, elevado, cientificamente correto profeticamente exato” (Subtilezas do Erro, p. 35).

Explicando Apocalipse 19.10-12.17:
É quase incrível que teólogos adventistas possam encontrar nessa passagem apoio para a interpretação de que em Ellen White se cumpre a parte final do texto acima, “porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia” e que ela, como portadora do “espírito de profecia” ao lado da guarda dos mandamentos (Ap 12.17). Com base nos dois textos interpretam que a IASD seja ‘igreja remanescente’. O texto fala que o “testemunho de Jesus” é o que caracteriza o espírito de profecia. Os profetas que falaram dele, inspirados pelo Espírito Santo, é que tinham o espírito de profecia. Diz o texto de 1ª Pe 1.11.

“Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir.” Os profetas anunciaram os sofrimentos pelos quais Jesus iria passar e a glória que lhe seguiria. Isso lemos, em Lc 24.44, 46, “Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas, e nos Salmos." "E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos.” Mais claramente, Dn 7.13,14 fala da glorificação de Cristo na sua Segunda vinda. “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. E foi-lhe dado o domínio e a hora, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.” Aí está uma interpretação dada pela própria Bíblia sobre o sentido de Ap 19.10 e reiterada pelo SENHOR Jesus em Jo 5.39, recomendando que examinássemos as Escrituras porque elas falavam dele e não sobre Ellen White. É triste tomar conhecimento de que homens cultos se prestem a uma interpretação tão capciosa de admitir que Ap 19.10 se aplicasse a essa suposta profetisa.

TESTANDO A PROFETISA

Afirmam os defensores de Ellen White que é pela Bíblia que os seus escritos devem ser testados. “A Bíblia é a grande medida, ou regra, pela qual todos os outros escritos devem ser provados.” (O Testemunho de Jesus, p. 68). Para que não paire dúvida se Ellen White é mulher falível ou falsa profetisa, devemos pesquisar a Bíblia que nos dá meios de saber se uma profecia é de Deus, dos homens ou dos demônios. Encontramos então dois requisitos para por à prova alguém que se intitula profeta:
1)      Falar em nome de Deus; 2) Que suas profecias venham cumprir-se.

Isto é visto em Dt 18.20-22: “Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. E, se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o SENHOR não falou? Quando o profeta falar em nome do SENHOR, e essa palavra se não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o SENHOR não falou; com soberba a falou aquele profeta, não tenhas temor dele”.

A Bíblia mesma cita dois exemplos: um de profeta verdadeiro: é o caso de Samuel. Dele se diz em 1ª Sm 3.19, “E crescia Samuel, e o SENHOR era com ele; nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra.” Foi Samuel aprovado por Deus como profeta verdadeiro. O segundo exemplo é de um falso profeta por nome Hananias. Ele é mencionado em Jr 28.2-3; 15-17: “Assim fala ao SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Eu quebrei o jugo do rei de Babilônia. Depois de passados dois anos completos, eu tornarei a trazer a este lugar todos os utensílios da casa do SENHOR, que deste lugar tomou Nabucodonosor, rei de Babilônia, levando-os para Babilônia”...

“E disse o profeta Jeremias, ao profeta Hananias:Ouve agora Hananias: Não te enviou o SENHOR, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras. Portanto, assim diz o SENHOR: Eis que te lançarei de sobre a face da terra; este ano morrerás, porque falaste em rebeldia contra o SENHOR. E morreu Hananias, o profeta, no mesmo ano no sétimo mês.”

Hananias foi, comprovadamente, um falso profeta, pois sua profecia não se cumpriu. Ele veio a falecer por causa de sua falsa profecia.

Quando passamos para considerar as palavras de Jesus sobre profecias, ele fala

“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que veem até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos.? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons.”(Mt 7:15, 18). Naturalmente que os bons frutos são as profecias, profecias cumpridas e os maus frutos são as profecias falhas, não cumpridas. Certos SABATISTAS quando são questionados sobre Ellen White costumam defender-se dizendo que é perseguição religiosa esse questionamento e que isso ela já falara profeticamente: que seria perseguida, contestada. Ocorre que para escrever sobre ela sempre temos a mão suas publicações através da CASA (Casa Publicadora Brasileira.) Certo escritor adventista, assim se pronuncia sobre os escritos e profecias de EGW, “Tudo quanto disse e escreve foi puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente exato” ... “a irmã White jamais escreveu uma inverdade nem fez predições que não se cumprissem.”(Subtilezas do Erro, p. 35,49).

SUAS VISÕES E ESCRITOS

Veremos a seguir algumas declarações de Ellen White confrontadas com a Bíblia:

A Porta da Graça Fechada


Diz ela: “Por algum tempo depois da decepção de 1844, mantive, juntamente com o corpo do advento, que a porta da graça estava para sempre fechada para o mundo. Este ponto de vista foi adotado antes de minha primeira visão. Foi a luz a mim concedida por Deus que corrigiu o nosso erro, e habilitou-nos a ver a verdadeira atitude.”(Mensagens Escolhidas, vol I, p. 63).

Esta falsa profecia de Ellen White tem dado forte dor de cabeça aos adventistas. Esse ensino perdurou de 1844 a 1851. Pessoas estavam se convertendo e ela afirmava que estavam se convertendo para pior. Não era conversão genuína do erro para a verdade, mas mudanças de mal para pior. Todas as pessoas que pediam a Jesus perdão de seus pecados, não eram mais ouvidos (The Present Truth, p. 22). Ellen White procurou desculpar-se ao dizer que isso ocorreu antes da sua primeira visão. Os adventistas costumam referir se a essa profecia como a Teoria da Porta Fechada.

A SEGUNDA VINDA DE JESUS

O que Ellen White escreve sobre a segunda vinda de Jesus é confuso e Deus não é Deus de confusão (1ª Co 14.33). A um tempo declara que ouviu a voz de Deus que lhe anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Depois, afirma que se esqueceu do dia e da hora. Adverte contra os que se aventuram marcar datas para esse acontecimento profético. Qualquer leitor da Bíblia sabe que não é possível sabermos o dia e a hora da vinda de Jesus. “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai” (Mt 24.36). “E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At 1.7).

Vejamos o que Ellen White escreveu sobre a segunda vinda de Jesus:
“Foi-me mostrado o grupo presente à assembleia. Disse o anjo: ‘Alguns, pasto para os vermes, alguns sujeitos às sete últimas pragas, alguns estarão vivos e permanecerão na Terra para serem trasladados por ocasião da vinda de Jesus” (O Testemunho de Jesus, p. 108).
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Essa profecia foi feita numa reunião de manhã cedo, em Battle Greek, Michigan, em 1856. Se diminuirmos 1856 de 2000, teremos, como resultado, 144 anos. Porventura existe alguém vivo daquela reunião aguardando a volta de Cristo? Para justificar o erro profético dela, seus defensores se explicam dizendo: “É-nos dito pela mensageira do SENHOR que se a igreja remanescente houvesse seguido o plano de Deus em fazer a obra que lhe indicara, o dia do SENHOR teria vindo antes disto, e os fiéis teriam sido recolhidos ao reino” (idem, p. 110) É incrível como possam ser tão fanáticas certas pessoas a ponto de justificar um fracasso profético tão evidente no intuito de defender sua profetiza.

OUTRA PROFECIA


Diz ela: “Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com esplendor da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai” (Primeiros Escritos, p. 15).

Diz Ellen White que não só ela, mas ainda mais 144.000 reconheceram e entenderam a voz que indicava o dia e a hora da vinda de Jesus. Admitimos que todos concordarão que ela deveria indicar o dia e a hora da vinda de Jesus. O que disse no entanto? Simplesmente ela descarta essa informação com a seguinte alegação: “Ouvi a hora proclamada, mas não tinha lembrança alguma daquela hora depois que saí da visão” (Mensagens Escolhidas, vol, I p. 76).

É cômico alguém afirmar que Deus lhe deu uma visão com dados tão importantes indicando o dia e a hora da vinda de Jesus e ela se esquece. Cento e quarenta e quatro mil presentes ouviram a mesma informação, por que não a ajudaram a relembrar esse pormenor sobre a vinda de Jesus? Estaria Ellen White realmente falando a verdade quando afirma que Deus lhe deu indicação sobre o dia e a hora da vinda de Jesus? É para duvidar. Entretanto, Jesus afirmou que do dia e hora da sua vinda ninguém saberá (Mt 24.36). Mas não param aí as afirmações dela. Afirma que devemos ter cuidado com qualquer pessoa que se aventure a indicar o dia e a hora para a vinda de Jesus.

“Precavenham-se todos os nossos irmãos e irmãs de qualquer que marque tempo para o SENHOR cumprir Sua Palavra a respeito de Sua vinda, ou acerca de qualquer outra promessa de especial importância, por ele feita. ‘Não vos pertence saber os tempos ou estações que o pai estabeleceu pelo Seu próprio poder.’ Falsos mestres podem parecer muito zelosos da obra de Deus, e podem despender meios para apresentar ao mundo e à igreja as suas teorias; mas como misturam o erro com a verdade, sua mensagem é de engano, e levara almas para veredas falsas. Deve-se-lhe fazer oposição, não porque são homens maus, mas porque são mestres de falsidades e procuram colocar sobre a falsidade o sinete da verdade” (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 359).

O julgamento que Ellen White faz de pessoas que misturam o erro com a verdade, levando almas para veredas falsas, é correto. É o seu caso específico. Não lhe fazemos oposição por ter sido má pessoa, mas porque é provada falsa profetiza à luz da Bíblia: tem desencaminhado milhões de pessoas com suas falsas profecias.

GUERRA CIVIL AMERICANA

Profetizou ela sobre a guerra: “Quando a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão seu próprio interesse em acudir, e haverá guerra geral e confusão geral” (Testemony for The Church, vol. I, citado em Subtilezas do Erro, p. 48). (o grifo é nosso).

É interessante observar as palavras “Quando” e “haverá” que, num futuro, a Inglaterra declararia guerra e com ela outras nações se envolveriam. A história americana sobre a guerra civil não registra o envolvimento da Inglaterra e muito menos de outras nações. Taxativamente outra falsa profecia. Sobre a Guerra Civil americana não foi ela a única que errou. Joseph Smith Jr. - Profeta da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, caiu no mesmo erro. Disse ele: “Pois que os Estados do Sul se dividirão contra os Estados do Norte, e aqueles pedirão auxílio a outras nações, mesmo à Grã-Bretanha, como o é chamada, e pedirão auxílio de outras nações, a fim de se defenderem contra outras nações, e então as guerras se esparramarão sobre tidas as nações” (Doutrina e Convênios, seção 87.3).

Ellen White e Joseph Smith são profetas do mesmo nível: suas profecias não se cumpriram. A fonte da profecia era de Deus, dos homens ou dos demônios? Fica com o leitor a resposta (1ª Tm 4.1; 1ª Jo 4.1-3).
Tudo quanto ela escreveu foi “profeticamente exato”?

CONTAGEM DOS 2.300 DIAS A PARTIR DE 457 A C.

Uma data importantíssima para os adventistas é 22 de outubro de 1844: nesse dia Jesus passou para o segundo compartimento do santuário celestial para levar à conclusão sua obra da redenção iniciada na cruz. Para chegar a essa data – 22 de outubro de 1844 contaram 2.300 dias proféticos de Dn 8.14 (2.300 anos segundo os adventistas, partindo de 457 A C. Por que 457 A .C.? Informa ela que nessa data se deu início à reconstrução dos muros de Jerusalém, ponto de partida para a contagem das 70 semanas de Dn 9.25:

“Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias...” Diz ela: “O ponto de partida para o período de 2.300 dias, entrou em vigor no outono do ano 457 antes de Cristo, e não no começo do ano, conforme anteriormente se havia crido. Contando o outono de 457, os 2.300 anos terminam no outono de 1844” (O Conflito dos Séculos, p. 398, 24ª edição, 1980).

Qualquer pessoa um pouco cautelosa no estudo da Bíblia descobriria que o decreto de Artaxerxes de 457 A.C. não foi expedido para a reconstrução da cidade de Jerusalém (Dn 9.25). Foi o decreto de Artaxerxes editado para a ornamentação do templo de Jerusalém. Os adventistas indicam a passagem de Ed 7.12 como apoio bíblico (Apocalipse Revelado, p. 120). Entretanto, lendo-se as passagens de Ed 1.1,2; 4.1-5, 11-14; 6.1-5, 14,15; 7.11, 20,27 é de notar-se que as referências tratam do decreto de ornamentação da casa de Deus. Nada se lê sobre a reconstrução da cidade de Jerusalém.

O decreto de reconstrução da cidade se deu em 445 A C. como lemos em Ne 2.1-6:
“Sucedeu pois, no mês de Nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, que estava posto vinho diante dele, e eu peguei o vinho, e o dei ao rei; porém eu nunca estivera triste diante dele. E o rei me disse: Por que está triste o teu rosto, pois não estás doente? Não é isto senão tristeza de coração; então temi sobremaneria. E disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo? E o rei me disse: Que me pedes agora? Então orei ao Deus dos céus, E disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique.”
Os próprios adventistas reconhecem a improcedência da data de 457 A C. como a data do início da reconstrução dos muros de Jerusalém. A reconstrução dos muros de Jerusalém se deu sob a direção de Neemias e isso ocorreu em 445 A. C.

Dizem os adventistas: “Neemias Reconstrói Jerusalém – Neemias tinha um emprego lucrativo fácil e seguro como copeiro do rei persa. Mas, um dia ouviu o chamado do dever. Visitou-o seu irmão de Jerusalém e lhe disse como os muros estavam derribados e as portas queimadas. Em resultado dessa visita, Neemias pediu que fosse encarregado da obra de reconstruir a cidade” (o grifo é nosso) Meditações Matinais, p. 165, edição de 1970).

Considerando que Artaxerxes subiu ao trono no ano 465 no vigésimo ano do seu governo se deu a ordem para a reconstrução dos muros e da cidade de Jerusalém.

Diz o Dicionário da Bíblia, de John Davis, p. 55:“No sétimo ano de seu reinado, 458 A C. Artaxerxes permitiu que Esdras levasse para Jerusalém uma grande multidão de cativos, Ed 7.11,12,21; 8.1, e no ano 20, também de seu reinado 445 A C. concedeu a Neemias licença para fazer sua primeira viagem a capital judaica e e construir os muros da cidade, Ne 2.1, etc”. Embora a autoridade religiosa indiscutível de Ellen White entre os adventistas em se manifestar sobre assuntos bíblicos proféticos e doutrinários, certo escritor adventista assim se manifesta: “A bem da verdade deve-se dizer que desconhecemos o que seja ‘doutrinas da Sra. White’, de vez que ela não apresentou nenhuma doutrina nova” (Subtilezas do Erro, p. 42).

OUTROS ENSINOS

Embora certo escritor adventista tenha afirmado “A bem da verdade deve-se dizer que desconhecemos o que seja ‘doutrinas da Sra. White’, de vez que ela não apresentou nenhuma doutrina nova”(Subtilezas do Erro, p. 42) não se pode negar, à luz dos fatos, que ela se pronunciou sobre várias doutrinas estranhas (Hb 13.9) como passaremos a expor.

MIGUEL E JESUS – A MESMA PESSOA


Diz ela: “Moisés passou pela morte, mas Cristo desceu e lhe deu vida antes que seu corpo visse a corrupção. Satanás procurou reter o corpo, pretendendo-o como seu; mas Miguel ressuscitou Moisés e levou-o ao Céu.” “... Satanás maldisse amargamente a Deus, acusando-O de injusto por permitir que sua presa lhe fosse tirada; Cristo, porém, não repreendeu a Seu adversário, embora fosse por sua tentação que o servo de Deus houvesse caído. Mansamente remeteu-o a Seu Pai, dizendo: ‘O SENHOR te repreenda’” (Primeiros Escritos, p. 164, 3ª edição, 1988).

Dois erros doutrinários encontramos nesse declaração de Ellen White:
1) Miguel ressuscitou Moisés, quando é Jesus que ressuscitará os mortos por ocasião da sua vinda, o que ainda não se deu (1ª Ts 4.16,17; 1ª Co 15.5l-54). Se Moisés não provasse a corrupção no seu corpo e já tivesse sido ressuscitado, seria ele as primícias dos mortos, quando, de fato, Jesus foi as primícias dos mortos: “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem” (1ª Co 15.20).

2) A passagem citada, para afirmar que Jesus não repreendeu seu adversário, o diabo, é Judas 9, que diz: “Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O SENHOR te repreenda”.

Este texto, como lemos, trata de Miguel, o arcanjo e não de Jesus. É a Jesus que Miguel, o arcanjo, recorre para repreender Satanás e não a Deus, o Pai. Confunde ela Miguel com Jesus como se ambos fossem a mesma pessoa. Jesus, em sua vida terrena, por várias vezes, repreendeu Satanás e ao passo que Judas 9 afirma que Miguel não pode fazê-lo, invocando a autoridade de Jesus para isso, “O SENHOR te repreenda”.

Em Mt 16.23 Jesus repreendeu Satanás com toda a autoridade, dizendo: “...Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo...”. E não foi esta a única vez que Jesus repreendeu Satanás. Outras vezes isso aconteceu como em Mt 4.10,11 determinando que ele se retirasse. Jesus deu poder aos seus discípulos e seguidores para assim também o fazerem (Lc 10.17-19: Mc 16.17,18). Por fim, Jesus é Criador (Jo 1.3; Cl 1.15,16) e Miguel é criatura celestial, criada pelo próprio Jesus. Os anjos não podem ser adorados (Ap 22.8,9) ao passo que Jesus é adorado pelos próprios anjos (Hb 1.6). Miguel é um dos primeiros príncipes (Dn 10.13) indicando com isso que existem outros iguais a ele; entretanto, Jesus é o Unigênito do Pai, mostrando que não existe outro igual a ele (Jo 1.14; 3.16). Não se pode prestar culto aos anjos (Cl 2.18) mas prestamos adoração a Jesus (Ap 5.11-13). Esse ensino de Ellen White é francamente herético (2ª Pe 2.1,2).

SATANÁS, COMO CO-REDENTOR (PASMEM!)

Diz ela: “Satanás não somente arrostou o peso e castigo de seus próprios pecados, mas também dos pecados da hoste dos remidos, os quais foram colocados sobre ele; e também deve sofrer pela ruína de almas, por ele usadas” (Primeiros Escritos, p. 294/95, citado no Ritual do Santuário, p. 315)(o grifo é nosso).

Como se diz biblicamente, um abismo chama outro (Sl 42.7). É que os erros doutrinários de Ellen White cada vez se tornam piores. Ensinar que Satanás tem participação na obra redentora de Cristo, torna-o co-redentor. Satanás representa, nos escritos de Ellen White, o bode emissário, sobre quem vão
cair nossos pecados. É de se indagar se Satanás faz expiação pelos nossos pecados, pois lemos em Lv 16.5,10 que ambos os bodes, tanto o expiatório como o bode emissário, faziam expiação pelos pecados, “E da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para expiação do pecado e um carneiro para holocausto”... “Mas o bode, sobre que cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o SENHOR, para fazer expiação com ele, a fim de enviá-lo ao deserto como bode emissário.” No versículo 22 se lê: “Assim aquele bode levará sobre si todas as iniquidade deles à terra solitária; e deixará o bode no deserto”. Ora, segundo Isaías 53 quem carrega nossos pecados é Jesus: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.”(v.6) “... porque as iniquidades deles levará sobre si” (v.11); “... mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores” (v. 12) Isso é confirmado por Jo 1.29, quando João Batista apresentou Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Em 1ª Pe 2.24 lemos “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro...”.

Satanás vai sofrer por sua rebelião contra Deus e será levado para o lago de fogo eterno (Ap 20.10), mas Jesus pagou o preço da nossa redenção e carregou sobre ele nossos pecados (2ª Co. 5.19-21). Se, como ensina Ellen White, quando Satanás for aniquilado nossos pecados serão aniquilados, então os adventistas estão muito mal espiritualmente pois Satanás não será aniquilado (Mt 25.41; Ap 20.10).

A NATUREZA PECAMINOSA DE JESUS (que blasfêmia!).

Diz ela: “Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forcas físicas, vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem das profundezas de sua degradação.” (O Desejado de Todas as Nações, p. 82) Outro livro adventista Estudos Bíblicos, p. 140/41, confirma esse ensino da natureza pecaminosa de Jesus, dizendo: “Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída”. “... De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo o filho de Adão – uma natureza pecaminosa”.

Incrível! Os adventistas admitem um salvador com uma natureza pecaminosa. Um salvador com uma natureza humana degenerada! Pode Jesus realmente salvar-nos com uma natureza humana pecaminosa? Jesus foi concebido sem pecado como lemos em Mt 1.18-23. José tencionava abandonar Maria secretamente quando a viu grávida, mas foi informado em sonhos para não fazê-lo pois o que nela estava gerado era do Espírito Santo. O mesmo se lê em Lc 1.30-35 quando o anjo Gabriel informou que ela conceberia virginalmente. O Jesus da Bíblia era santo, inocente, imaculado (Hb 7.26).

Não se pode negar a real natureza humana de Jesus: sentia fome, sede, cansaço, sono, derramou sangue e suor. Era um homem completo no sentido físico e negar a natureza humana de Jesus é estar mancomunado com o anticristo (1ª Jo 4.1-3; 2ª Jo 7), mas sem que precisemos ir ao extremo e ensinar que ele tinha natureza humana caída, pecaminosa como a nossa.

CARTÕES DE OURO

Diz ela: “Há perfeita ordem e harmonia na cidade santa. Todos os anjos comissionados para visitar a Terra, levam um cartão de ouro e, ao entrarem e saírem, apresentam-no aos anjos que ficam às portas da cidade”(Primeiros Escritos, p. 3ª edição, 1988).

Nunca ouvimos falar de visão tão estranha: que os anjos precisam identificar-se ao sair e retornar ao céu através de um cartão de identidade de ouro. Será que nos esquecemos de Ap 21.27? Neste texto se aponta que na cidade celestial não entra nada que contamine. Será que há perigo de um anjo caído entrar no céu?

EXTRA TERRESTRES


Diz ela: “O SENHOR me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. A relva era dum verde vivo, e os pássaros gorjeavam ali cânticos suaves. Os habitantes do lugar eram de todas as estaturas: nobres, majestosos e formosos. Ostentavam a expressa imagem de Jesus, e seu semblante irradiava santa alegria, que era expressão da liberdade e felicidade do lugar. Perguntei a um deles por que eram muito mais formosos que os da terra. A resposta foi: - Vivemos em estrita obediência aos mandamentos de Deus, e não caímos em desobediência, como os habitantes da terra”. ... “Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. Vi ali o bom e velho Enoc que tinha sido trasladado” (Primeiros Escritos, p.96-97 – edição 1967).

O arrebatamento de Enoque é conhecido de todos os cristãos. “E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais porquanto Deus para si o tomou” (Gn 5.24). O relato de Gênesis é repetido em Hb 11.5 e era de se esperar que na visão de Ellen White Enoque fosse encontrado no céu. Ocorre que ela deu um passeio por outros mundos siderais e foi descobrir o velho Enoque habitando em Saturno, que, segundo sabemos, possui sete luas. Saturno é habitado por seres justos que já partiram deste mundo. Seria Enoque um ET habitando em Saturno? O Espiritismo acredita que o céu são os planetas habitados (O Livro dos Espíritos, p. 250, 20ª edição). O mesmo ensino é sustentado pelos mórmons que falam de um deus que habita numa estrela chamada Kolob. Ellen White reconhece que “há sonhos falsos, como há visões falsas, que são inspirados pelo espírito de Satanás” (Testemunhos Seletos, p. 274, 2ª edição, 1956). Esse caso de ver Enoque no planeta Saturno não seria um exemplo de visões falsas inspiradas por Satanás?

MESAS DE PURA PRATA

Diz ela: “E vi uma mesa de pura prata; tinha muitos quilômetros de comprimento, contudo nossos olhos podiam alcançá-la toda” (Primeiros Escritos, p. 19).

Ter visão de uma mesa de pura prata com muitos quilômetros de comprimento e conseguir enxergá-la em toda sua extensão, não deixa dúvida que é algo infantil para uma escritora que nunca escreveu nada que não fosse mostrado por Deus. Qual o objetivo dessa visão? Ela não diz. Seria mesmo verdade o que ela escreveu sobre suas visões? Diz ela: “Nas cartas que escrevo, nos testemunhos que dou estou apresentando-lhes o que o SENHOR a mim revelou. Nunca escrevi um artigo que expressasse simplesmente minhas ideias. Meus escritos são o que Deus tem revelado em visão e preciosos rios de luz partem brilhando do seu trono” (The Testemonies Slighted, p. 67, vol V).

LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS


Diz ela: “Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou; pudemos então olhar através do espaço aberto em Órion, donde vinha a voz de Deus. A santa cidade descerá por aquele espaço aberto” (Primeiros Escritos, p. 41, 3ª edição, 1988).

A visão aponta que através do espaço aberto em Órion ela ouviu a voz de Deus, lugar de sua habitação. A Bíblia ensina que “os céus, e até os céus dos céus, não te poderiam conter...” (1ª Rs 8.27). Diz mais a Bíblia que não existe um lugar onde possamos nos esconder de Deus (Sl 139.6-8). Falando da onipresença de Deus, afirma a Bíblia que Deus enche os céus e a terra, “Porventura sou eu Deus de perto, diz o SENHOR, e não também Deus de longe? Esconder-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o SENHOR. Porventura não encho eu os céus e a terra? diz o SENHOR.” (Jr 23.23,24) É somente dos falsos deuses que se diz não poderem estar presentes em todo o lugar. Elias, claramente, expôs a limitação dos falsos deuses quando desafiou os adoradores de Baal (1ª Rs 18.27). Elias disse que um deus limitado por lugares não pode ajudar-nos, mas o Deus da Bíblia, sim por ser onipresente. As Testemunhas de Jeová afirmam que Jeová Deus habita na Constelação das Plêiades (Reconciliação, p. 14). Os mórmons dizem que ele habita numa estrela chamada Kolob. Ellen White por sua vez, encontrou outro lugar para habitação de Deus na Constelação de Órion. Não seria outra visão falsa?

COMER CARNE DE PORCO


Diz ela: “Vi que vossos pontos de vista concernentes à carne de porco não causarão dano se os retiverdes para vós mesmos; mas em vosso julgamento e opinião fizestes desta questão um teste, e vossas ações têm mostrado claramente vossa fé neste assunto. Se Deus requer que seu povo se abstenha da carne de porco, ele o convencerá sobre isso. Ele está justamente disposto a mostrar a Seus filhos sinceros o dever, como mostrar o dever a indivíduos sobre quem Ele não colocou o encargo de sua obra. Se for dever da igreja abster-se da carne de porco, Deus revelará isso a mais de dois ou três. Ele ensinará à Sua igreja o dever” (Testemonies, vol. I, p. 206/207).

Como poderia Ellen White dizer que se Deus quisesse que o Seu povo se abstivesse de comer carne de porco ele revelaria isso, se os adventistas ensinam que comer carne de porco é proibido pelas leis de saúde de Lv 11.7?

Não defendem as leis de saúde de todas as formas?
Entretanto, mais tarde, Ellen White escreveu: “Nunca foi desígnio de Deus que o porco servisse de alimento sob quaisquer circunstâncias” (Spiritual Gifts, vol. 4).

A GUARDA DO SÁBADO PARA SALVAÇÃO

Diz ela: “Santificar o Sábado ao SENHOR importa em salvação eterna” (Testemunhos Seletos,vol. III, p. 23).

A linguagem da Sra. White é bem diferente dos escritores bíblicos. Paulo escreveu treze cartas, sendo o maior escritor do Novo Testamento e nunca se referiu à guarda do sábado como meio de salvação. Pelo contrário, quando falou sobre a guarda do dia, afirmava que temia pela salvação daqueles que guardavam o dia como meio de salvação.

Diz ele: “Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias e meses, e tempos, e anos. Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco” (Gl 4.9-11).

Continua Paulo escrevendo: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber,ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova,ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Cl 2.16,17). Pela expressão “dias de festa” se indicam os sábados cerimoniais ou anuais (Lv 23.37); pela expressão “luas novas” os dias sagrados mensais; e pela palavra “sábados” os sábados semanais (Lv 23.38).

Os próprios adventistas reconhecem que a palavra sábado (singular), sábados (plural) ou dia de sábado ocorrem 60 vezes no Novo Testamento. Em 59 referências bíblicas eles reconhecem tratar-se do sábado do sétimo dia. Somente em Cl 2.16 eles querem dar à palavra sábados o sentido de sábados cerimoniais ou anuais. E por quê? Porque teriam que reconhecer que os sábados semanais foram abolidos na cruz (Cl 2.14). Na linguagem de Paulo o sábado semanal não passa de sombra. Para a Sra. White a guarda do Sábado implica em salvação. É o caso de afirmarmos: Seja Deus verdadeiro e a SENHOR a White ... mentirosa? (Rm 3.4).

A GUARDA DO SÁBADO COMO SINAL DA PROTEÇÃO DE DEUS


Diz ela: “Outra vez deve o anjo o anjo destruidor passar pela Terra. Deve haver um sinal sobre o povo de Deus, e esse sinal é a observância de Seu santo Sábado” (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 183).

Ler de uma pessoa, cujos escritos são tidos como tão inspirados quanto ao dos escritores bíblicos, que a guarda do sábado é sinal de Deus para proteção do seu povo nos dias atuais é algo extremamente grave ou herético. É só abrir o Novo Testamento e procurar algum escritor que tivesse dito tal coisa. Consultemos a Bíblia sobre o verdadeiro sinal do povo de Deus? “O qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (2ª Co 1.22). “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa” (Ef 1.13). “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus,no qual estais selados para o dia da redenção” (Ef 4.30). Na verdade, o que a Sra. White  deveria escrever é que a guarda do sábado, juntamente com a prática da circuncisão, constituíam os sinais entre o povo de Israel e Deus (Gn 17.10-14; Ex 31.16, 17).

Afirmar ao contrário, que o sinal do povo de Deus nos dias atuais é a guarda do sábado, além de demonstração de ignorância é, francamente, uma heresia (Gl 4.9-11). E não é de se estranhar isso nos escritos de Ellen White. Paulo afirma “fostes selados com o Espírito Santo”. A Sra. White diz: “fostes selados com a guarda do sábado”. Com quem devemos ficar?

A INEFICÁCIA DO SANGUE DE CRISTO


Diz ela: “A obra do juízo investigativo e extinção dos pecados deve efetuar-se antes do segundo advento do SENHOR. Visto que os mortos são julgados pelas coisas escritas nos livros, é impossível que os pecados dos homens sejam cancelados antes de concluído o juízo em que seu caso deve ser investigado”(O Conflito dos Séculos, p. 488).

Descobrindo pormenores desse mal intitulado “Juízo Investigativo”, expressão essa não encontrada na Bíblia, Ellen White declara que “os únicos casos a serem considerados são os do povo professo de Deus”. “O julgamento dos ímpios constitui obra distinta e separada, e ocorre em ocasião posterior” (O Conflito dos Séculos, p. 484).

Consequentemente, todos os que aceitam esse ensino do juízo investigativo, não tem seus pecados cancelados antes de concluído esse juízo. Como esse juízo só terminará um pouco antes da segunda vinda de Jesus, hoje ensinam os adventistas que eles têm  pecados perdoados e não cancelados. E isso porque esses mesmos pecados estão no registro celestial e Jesus efetua o juízo sobre eles. Se não têm pecados cancelados e apenas pecados perdoados, o que deve ocorrer com os mortos adventistas? Estão com sua situação espiritual indefinida. Devem pois dormir inconscientes. É o chamado “sono da alma”. Triste e melancólico o estado atual dos mortos que creem no ensino de Ellen White.

A Bíblia oferece algo melhor ao falar que os que morreram em Cristo são chamados de bem aventurados (Ap 14.13) Estão conscientes de sua felicidade no céu (2ª Co 5.6-8; Fp 1.21-23).

E sobre a obra de Jesus e de sua eficácia? Diz a Bíblia que o sangue de Jesus, derramado para cancelar nossos pecados, é eficacíssimo. Pedro pregou: “Arrependei vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (At 3.19) (Ara).

“Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Ef 1.7) “... o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1ª Jo 1.7, 9; 2.12) “Àquele que nos amou e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados”(Ap 1.5).

O USO DE REMÉDIOS À BASE DE DROGAS


Diz ela: “O povo precisa que se lhes ensine que as drogas não curam as moléstias” “Anos atrás o SENHOR revelou-me que deviam ser estabelecidas instituições para tratamento dos doentes sem emprego de drogas” (Temperança,l p. 86, 87).

Será que existe hoje algum hospital adventista que segue essa recomendação recebida por revelação? Todo o tratamento médico é feito com remédios sem o uso de drogas? Diria o leitor que tudo que ela escreveu é “cientificamente correto” como declara certo escritor adventista? (Subtilezas do Erro, p. 30,42).

SEGREGAÇÃO RACIAL

Diz ela: “Em resposta a indagações quanto à conveniência de casamento entre jovens cristãos de raças branca e preta, direi que nos princípios de minha obra esta pergunta me foi apresentada, e o esclarecimento que me foi dado da parte do SENHOR foi que esse passo não devia ser dado; pois é certo criar discussão e confusão”. “Que o irmão de cor se case com uma irmã de cor que seja digna, que ame a Deus e guarde os Seus mandamentos. Que a irmã branca que pensa em unir-se em matrimônio a um irmão de cor se recuse a dar tal passo, pois o SENHOR não está dirigindo nessa direção” (Mensagens Escolhidas, vol. II, p. 344).

A igreja adventista se vangloria de ser a igreja remanescente em virtude de possuir o “espírito de profecia” na pessoa de Ellen White. Seria essa igreja segregacionista como foi Ellen White? Obedece essa igreja essa orientação de White segundo “esclarecimento dado da parte do SENHOR”? Pedro, quando entrou em casa de Cornélio declarou: “Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas...” (At 10.34). Por outro lado, lemos em 1ª Sm 16.7 que “...o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos (a cor da pele) porém o SENHOR olha para o coração”. Mais uma vez notamos que tanto Joseph Smith Jr, que tinha o “espírito de profecia” se assemelha a Ellen White nas suas revelações dadas pelo SENHOR considerando que ambas as igrejas têm posição segregacionista. Não seria essa revelação mais uma decorrência da situação reinante na América do Norte do que propriamente uma revelação do SENHOR? Não esqueçamos de que os americanos do Norte são segregacionistas e ambos – Joseph Smith e Ellen White  - são americanos. Quando um crente adventista de cor pretender casar-se com uma jovem branca ou vice-versa se lembre que “o SENHOR não está dirigindo nessa direção” se realmente acreditar nas revelações de Ellen White.

DEUS RETIDO NO LUGAR SANTO DO SANTUÁRIO CELESTIAL

Diz ela: “FIM DOS 2.300 DIAS”.
“Vi um trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho”.... “ Vi o Pai erguer-se do trono e num flamejante carro entrar no santo dos santos para dentro do véu, e assentar-se. Então Jesus Se levantou do trono e a maior parte dos que estavam curvados ergueram-se com Ele”. “ Então Ele ergueu o Seu braço direito, e ouvimo-lo dizer com Sua amorável voz: ‘Esperai aqui; vou a Meu Pai para receber o reino; guardai os vossos vestidos sem mancha, e em breve voltarei das bodas e vos receberei para Mim mesmo’. Então um carro de nuvens, com rodas como flama de fogo, circundado por anjos, veio para onde estava Jesus. Ele entrou no carro e foi levado para o santíssimo, onde o Pai se assentava. Então contemplei a Jesus, o grande Sumo Sacerdote, de pé perante o Pai”. (Primeiros Escritos, p. 54,55).

Sabemos que o lugar da habitação de Deus no santuário ou no templo era o interior do véu, chamado Shekinah e a Sra. White não ignora isso. Diz ela: “E, além do segundo véu, estava o sagrado shekinah, a visível manifestação da graça de Deus, ante a qual ninguém, a não ser o sumo sacerdote, poderia entrar e viver” (O Conflito dos Séculos, p. 414). Ora, segundo ela ainda, Jesus ao subir ao céu esteve no primeiro compartimento do santuário celestial até que, em 22 de outubro de 1844, passou para o segundo compartimento. Isso significa, conforme sua revelação, que o Pai só se transferiu para o lugar santíssimo na ocasião em que Jesus foi ao seu encontro. Esteve pois o Pai retido no lugar santo pelo espaço de 1813 anos, considerando que Jesus subiu ao céu no ano 31 A.D. (segundo os adventistas). Somando-se o ano 31 A.D. mais 1813 anos teremos 1844 – ano em que Jesus foi ao encontro do Pai no lugar santíssimo. Logo, por 1813 anos o Pai celestial esteve retido no lugar santo ao lado do Filho. Enquanto isso, lemos na Bíblia: “E ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações... fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus” (At 7.54, 55). “Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono (Ap 3.21). Lemos ainda “Ora a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade” (Hb 8.1) Considerando que o livro de Apocalipse e Hebreus foram escritos antes do primeiro século, e que os escritores bíblicos apontam que Jesus já estava sentado no trono à destra da majestade, obviamente no lugar santíssimo, como Ellen White poderia ter visto o Pai se levantar do seu trono e entrar no lugar santíssimo somente em 22 de outubro de 1844, ocasião em que, logo após, o próprio Cristo assim procedeu?

Além do mais, Ellen White viu dois tronos no céu: um no qual o Pai estava assentado e outro o de Jesus. Entretanto a Bíblia afirma: “...e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o  servirão” (Ap 22.3). Trono no singular e não no plural.

LEIS DIETÉTICAS

Diz ela: “Toda lei que rege o organismo humano deve ser estritamente considerada; pois é tão verdadeiramente uma lei de Deus como o é a Palavra Escritura Santa; e todo desvio voluntário da obediência a essa lei é tão certamente o pecado como a transgressão da lei moral” (Temperança, 212). “No tocante ao alimento cárneo, devemos instruir o povo a nele não tocar. Seu uso é prejudicial ao melhor desenvolvimento das faculdades físicas, mentais e morais.

Devemos fazer campanha decidida contra o uso de chá e do café. Convém, também,abster-se das sobremesas complicadas. Leite, ovos e manteiga não devem ser classificados como alimento cárneo. Nalguns casos o uso de ovos é proveitoso. Não chegou ainda o tempo de dizer que deva ser inteiramente abandonado o uso de leite e ovos” (Testemunhos Seletos, Vol. III, p. 139).

Pode existir maior absurdo do que ensinar que o uso de certos alimentos pode constituir uma transgressão igual à da lei moral que, para Ellen White, implica apenas nos dez mandamentos? Em 1ª Tm 4.1, 3 Paulo fala de apostasia da fé caracterizada pela proibição de se comer certos alimentos “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas demônios”. “... ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, afim de usarem deles com ações de graças”.

Fala mais Paulo de pessoas que fazem seu ventre o seu deus e se preocupam muito em o que comer e do que se abster. Tais pessoas devem ser consideradas como inimigos da cruz de Cristo (Fp 3.18, 19). Que a alimentação possa prejudicar as faculdades físicas e mentais é até admissível, mas que a alimentação prejudique as faculdades morais isso é exagero e sem base científica.

Gênesis 1.29-20: “E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento 30 E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez”.

Disse Deus: “...todas as ervas... isso vos será para mantimento” “...E a todos os animais da terra toda erva verde lhes será para mantimento”.

Disse Ellen White: “Devemos fazer campanha decidida contra o uso de chá e do café.... “No tocante ao alimento cárneo, devemos instruir o povo a nele não tocar. Seu uso é prejudicial ao melhor desenvolvimento das faculdades físicas, mentais e morais.

Disse Paulo em Gálatas 1.8-9: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. 9 Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema”.

Paulo está admirado com a susceptibilidade dos gálatas aos argumentos dos oponentes. Eles também foram chamados para o evangelho de Cristo, mas tão depressa mudaram para “outro evangelho”, isto é, um evangelho adulterado. A Bíblia afirma claramente que há um só Evangelho, “O Evangelho de Cristo”, e esse Evangelho nos veio pela revelação de Jesus, e pela inspiração do Espírito Santo. Mas alguns vos inquietam vos perturbam, e querem mudar o Evangelho. O Evangelho é definido e revelado na Bíblia, a Palavra de Deus. Evangelho quer dizer: “Boas Novas de Salvação”.

Deus “chamou” os gálatas, por meio do Evangelho de Cristo para o novo estado salvício (1.6s; 5.8), para o estado da “graça de Cristo” ou de “Deus” (1.6; 2.21; 5.4). Este estado fundamenta-se unicamente na “cruz de nosso Senhor Jesus Cristo” (6.14). Agora, contudo, existe o perigo de que os gálatas já tivessem caído dessa graça (1.6; 5.4), pelo fato de serem seduzidos pelos judaizantes (1.7; 3.1; 5.10), terem eliminado o escândalo da cruz (5.11), crendo que o evangelho ensinado por Paulo, precisasse de um complemento (5.3; 6.12).

Paulo advertiu os Gálatas que o evangelho que os pregadores estavam ensinando era “outro” (gr. allos) “um outro tipo, diferente”, “o qual não é outro”. O verdadeiro evangelho, que vem de Deus, segundo Cristo, e não casado com a lei.

Este evangelho diferente consistia não somente em crer em Cristo, mas também ligar-se à fé judaica mediante a circuncisão (5.2), as obras da lei (3.5) e a guarda dos dias judaicos (4.10).

CRIANÇAS SEM COMER


Diz ela: “Eu recomendaria deixá-los (as crianças) ficar sem comida pelo menos por três dias, até que sintam fome bastante para tomar o alimento bom e saudável. Arriscaria deixa-los passar fome” (Temperança, 158).
O leitor obedeceria essa sugestão de Ellen White: deixar seus filhos sem comer por três dias para despertar-lhes o a apetite? Não seria isso desumano? Teria partido de Deus essa orientação dela?


PROSELITISMO


Diz ela: “Temos uma obra a fazer por ministros de outras igrejas. Deus quer que eles se salvem”. “Nossos ministros devem buscar aproximar-se dos ministros de outras denominações (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 386, 2ª edição – 1956).

Sempre temos afirmado que os adventistas não são evangélicos e se juntam a nós com intuitos proselitistas. Isso é declarado por Ellen White que recomenda a aproximação a ministros evangélicos orientando-os para que se salvem. O que é grave é que essa mesma escritora reconhece que ninguém está salvo e que ninguém deve afirmar que esteja salvo.

Diz ela: “Nunca se deve ensinar aos que aceitam o Salvador, conquanto sincero sua conversão, que digam ou sintam que estão salvos. Isto é enganoso” (Parábolas de Jesus, p. 155, citado no 95 Teses, p. 133).

Ora, Jesus afirmou, “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação , mas passou da morte para a vida.” (Jo 5.24).
Três promessas fez Jesus nesse texto bíblico: 1) que quem ouve sua palavra e crê naquele que o enviou “tem a vida eterna”. O verbo ter está no tempo presente; 2) não entrará em condenação, no futuro (Rm 8.1); 3) passou da morte para a vida, ou seja, da morte espiritual para a vida espiritual ou vida eterna (Ef 2.1,2,5). Isso é confirmado em 1ª Jo 5.12,13: “Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, a vós os que credes no nome do Filho e de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus”.

CONFIRMAÇÃO DE PLÁGIO

Quase sempre uma profetisa que se preza deve ter realizado algum milagre para que suas profecias sejam aceitas com mais facilidade. E isso não poderia ter faltado a Ellen White. Mas qual milagre a ela se atribui? O milagre das 25 milhões palavras. Como uma pessoa semi-analfabeta, que se afastou da escola aos 9 anos de idade, poderia ter escrito tanto se não fosse por verdadeiro milagre? Diz certo escritor adventista: “Sua bibliografia é vastíssima. Calcula-se que tenha escrito cerca de vinte e cinco milhões de palavras.”... “Uma série de eruditas conferências sobre ‘As Principais Mulheres do Mundo’ foi realizada por afamado orador dos E.U. Uma delas versou sobre a Sra. White e em torno de sua pessoa falou cerca de duas horas, perante grande auditório. Ao concluir perguntou: ‘Como explicaremos a sua obra? E ele próprio respondeu: ‘Só há uma explicação: inspiração” (Subtilezas de Erro, p. 30,31).

Agora os adventistas se encarregam de explicar esse milagre das vinte e cinco milhões de palavras, dizendo:
“É fato que Ellen White verdadeiramente usou obras de outros até certo ponto enquanto empenhada em seus escritos, mas não há nenhuma evidência de intenção de fraude, por parte dela, nem há evidência de que qualquer outro autor fosse alguma vez privado de seus legítimos benefícios por causa das atividades dela” (101 Questões Sobre o Santuário e Sobre E. G. White, p. 81).

Para justificar os erros doutrinários de Ellen White os adventistas opinam sobre ela:

EQUÍVOCOS DE NATUREZA DOUTRINÁRIA

Dizem dela: “Segundo Ford, ‘Ellen White mudou várias posições doutrinárias’ tais como o horário de início do sábado, o uso da carne de porco, benevolência sistema versus dízimo, o significado da porta fechada, a lei em Gálatas, etc. A concepção de Ellen White acerca de certos pontos das Escrituras de fato mudou, como resultado do estudo da Bíblia e da luz progressiva que ela recebia do SENHOR. Vários dos exemplos de Ford são válidos, mas outras não o são. Os próprios escritores bíblicos por vezes encontravam-se em erro quanto a sua teologia, e tinham de ser corrigidos. O mesmo ocorreu com Ellen White. Por vezes ela não compreendia certos ensinos bíblicos até que eles lhe eram apresentados em visão”. (101 Questões Sobre o Santuário e sobre E.G. White, p. 68,69) (o grifo é nosso).

Isto é o pior que poderíamos ler dos defensores de Ellen White. “Os próprios escritores bíblicos por vezes encontravam-se em erro quanto à sua teologia e tinham de ser corrigidos”. Como admitir crer na inspiração da Bíblia (2ª Pe 1.20,21) e ao mesmo tempo justificar Ellen White com a acusação de que esses escritores inspirados cometeram erros, logo nada de surpresa em admitirmos também erros nos escritos dela. Jesus afirmou das Escrituras, “A tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). Como admitir então que os escritores bíblicos por vezes se encontravam em erro? Seria por isso que certo escritor adventista teve a ousadia de afirmar: “Quem der um mergulho profundo nas águas gostosas do Espírito de Profecia, por certo emergirá trazendo na face o amargo aspecto da confusão” (A Sacudidura e os 144.000, p. 176). Esta declaração se justifica plenamente depois de termos feito essa pesquisa profunda nos escritos da Sra. White.

Não seria o caso de os adventistas tivessem um pouco mais de cautela com os sonhos de Ellen White? Ela mesma admitiu que há sonhos falsos.

Disse ela: “Há também sonhos falsos, como há falsas visões, que são inspirados pelo espírito de Satanás.” (Testemunhos Seletos, vol II, 274). Foi ela mesma uma ‘mensageira do SENHOR’ como afirmam orgulhosamente os adventistas? Ou foi uma
profetisa falsa?

FONTE DE PESQUISA

CENTRO APOLOGÉTICO CRISTÃO DE PESQUISAS

(Todas as citações da Bíblia ACF da SBTB)