DADOS BIOGRÁFICOS
Nasceu chamada Ellen Gould Harmon em Gorham, a 26 de novembro de 1827. Era um dos oito filhos da família. Quando Ellen era ainda menina com a idade de nove anos ao se dirigir, certo dia, de casa para a escola, em companhia de outras meninas, uma menina mais velha, zangando-se por alguma coisa que Ellen disse ou fez, atirou-lhe uma pedra, que lhe deu terrível golpe no nariz. Ellen caiu ao solo, sem sentidos, e permaneceu em estado de torpor durante três semanas. (Fundadores da Mensagem, p.150) Ela ficou impossibilitada pelo nariz por mais de dois anos. Tentou estudar outra vez, quando tinha doze anos, mas encontrou uma barreira muito grande. Ela disse:
‘“Parecia impossível para mim estudar e reter o que havia aprendido... Meu sistema nervoso estava prostrado, e minhas mãos muito trêmulas. Assim sendo, progredi muito pouco em minha escrita. Eu não conseguia ir além de simples cópias feitas a mão (nível de primeiro ano primário). ... Meus professores me aconselharam a deixar a escola. ...esta foi a mais dura prova da minha vida como jovem.... desistir da esperança de receber.” Se somássemos toda a educação escolar que ela recebeu, teríamos um período
inferior a três anos’” (Revista Adventista, outubro 1983, p. 14-15 CASA).
Alguém declarou que se ela não fosse líder religiosa, tivesse talvez de ser internada sob a alegação de problemas mentais. Foi chamada ao cargo de profetisa aos 17 anos. Em 1844 ocorreu sua primeira visão, embora só em 1846 foi essa profecia dada a conhecer por meio de uma publicação. A 30 de agosto de 1846, casou-se com Tiago White, passando a ser chamada pelo nome de Ellen Gould White... Durante seus setenta anos de ministério profético, a Sra. White foi contemplada com perto de duas mil ‘revelações’ divinas, começando em dezembro de 1844 (A Orientação Profética no Movimento Adventista, p. 27).
Alegava ter pedido a Deus, em oração, que a livrasse desta responsabilidade, mas o pedido não foi aceito. Faleceu em Sta. Helena, California, a l6 de julho 1915 com a cidade de oitenta e sete anos e foi sepultada em Battle Creek, Michigan.
COMPROVADA COMO PROFETISA
Os adventistas apresentam as seguintes características para o reconhecimento da sua condição de profetisa:
1. Sempre falou de acordo com a Bíblia;
2. Suas profecias foram cumpridas;
3. Viveu o que pregou. (Segue-me p. 16).
Disse ela: “Minha missão abrange a obra de um profeta,
mas não termina aí” (Orientação Profética no Movimento Adventista, p.
106).
“Os livros do ‘Espírito de Profecia’ e também
os ‘Testemunhos’, devem ser introduzidos em toda família observadora do sábado;
e os irmãos devem conhecer-lhe só valor e ser impelidos a lê-los.”
(Testemunhos Seletos, vol. II, p. 291).
“Não são só os que abertamente rejeitam os
Testemunhos ou que alimentam dúvidas a seu respeito, que se encontram em
terreno perigoso. Desconsiderar a luz equivale a rejeitá-la.”(Idem, p. 290).
“Disse o meu
anjo assistente. ‘ Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas
mensagens. A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância.
O destino das almas depende da maneira em que forem elas recebidas.’” (Primeiros
Escritos, p. 258) (o grifo é nosso).
“Quanto mais o
eu for exaltado, tanto mais diminuirá a fé nos Testemunhos do Espírito de
Deus... Os que têm confiança posta em si mesma, hão de reconhecer sempre menos
a Deus nos Testemunhos dados pelo Seu Espírito.” (Ibidem 292).
“Nos tempos
antigos, Deus falou aos homens pela boca de Seus Profetas e apóstolos. Nestes
dias Ele lhes fala por meio dos Testemunhos do Seu Espírito. Não houve ainda
um tempo em que mais seriamente falasse ao Seu povo a respeito de Sua vontade e
da conduta que este deve ter.” (Testemunhos Seletos,vol. II, p. 276, 2ª edição,
1956)
No texto de Hb 1.1, onde consta, “Havendo Deus
antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos
profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho”, é mudado para
indicar que hoje já não fala pelo mesmo meio, Seu Filho Jesus Cristo, mas nos
fala hoje de modo diferente, ou seja, pelos escritos de Ellen White. Deste
modo, não devemos mais consultar a Bíblia quando quisermos ouvir a voz de Deus,
mas devemos procurar entender Deus falar pelos escritos dela. Preferia que a
chamassem de “A mensageira do SENHOR.”
(Review and Herald, 26 de julho de 1906).
AUTORIDADE RECONHECIDA
Dizem os
adventistas: “CREMOS QUE: ... “ELLEN WHITE foi inspirada pelo Espírito Santo, e
seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação para os adventistas do
sétimo dia.”...
NEGAMOS QUE: A
qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes
dos encontrados nas Escrituras Sagradas.” (Revista Adventista, fev. 1984, p. 37).
O que está dito
pela IASD é muito grave. A autoridade dos escritos de Ellen White quanto à inspiração é
igual a dos escritores da Bíblia. Podemos escolher entre ler os escritos, por
exemplo de Paulo, através de suas epístolas numa das quais ele afirma: “Se alguém cuida se profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos
escrevo são mandamentos do SENHOR” (1ª Co. 14.37) ou ler os escritos de Ellen White, acerca dos quais está escrito: “Embora
os profetas da antiguidade fossem humanos, a mente divina e a vontade de um
Deus infalível, estão suficientemente representadas na Bíblia. E o mesmo Deus
fala por meio dos escritos do espírito de profecia. Estes livros inspirados,
tais como O Desejado de Todas as Nações, O Conflito dos Séculos e Patriarcas e
Profetas,são certamente revelações divinas da verdade sobre as quais deveríamos
depender completamente.” (Orientação Profética No Movimento
Adventista, p. 45) (o grifo é nosso). Depois de tantas loas lançadas sobre Ellen
White quanto à sua inspiração divina em igualdade com os escritores da Bíblia,
os adventistas procuram diminuir o impacto de suas declarações, citando o
escrito dela: “Pouca atenção tem sido dada à Bíblia, e o SENHOR nos deu uma luz
menor, para guiar os homens e mulheres a uma luz maior” (O Colportor Evangelista, p. 125).
Mas ela mesma
ensina que não carecemos de uma luz menor que nos conduza a uma luz maior.
Diz ela: “Não
carecemos da pálida luz da verdade para tornar compreensíveis as Escrituras. Semelhantemente
poderíamos supor que o Sol do meio-dia necessitasse da bruxoleante candeia da Terra
para aumentar-lhe o fulgor” (Testemunhos Seletos, vol. III, p. 236).
Criticando os
que pretendem juntar à Bíblia a outra fonte de autoridade religiosa, afirma:
“A verdade
divina é encontrada em Sua palavra. Os que pensam deverem buscar noutra parte a
verdade presente precisam converter-se. Têm hábitos errôneos para emendar,
caminhos maus que abandonar.” (Testemunhos
Seletos, vol. II, 236).
Quem precisa de
uma luz menor, quando tem uma luz maior? Se como dizem os adventistas, Ellen
White nada escreveu que não se encontra na Bíblia, então fiquemos com a Bíblia.
Se porém, escreveu algo fora da Bíblia, como realmente escreveu, então rejeitemos
seus ensinos. Tenhamos presente Ap. 22.18 que proíbe acréscimos à Bíblia:
“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir
as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma
coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro.”
IGREJA REMANESCENTE
A igreja
adventista do sétimo dia está ligada tão umbilicalmente a Ellen White, pois
reivindicam para si o título pomposo de ‘igreja remanescente’. Este título é
explicado como tendo havido uma apostasia no cristianismo (tenha presente a
semelhança com a primeira visão de Joseph Smith) e que deste cristianismo
apóstata surgiu uma igreja que possui duas características que a identificam
como a única igreja verdadeira sobre a face da terra. Vejamos o que dizem os
escritores adventistas.
Diz ela: “No
mundo só existe uma igreja que presentemente se acha na brecha, tapando o muro
e restaurando os lugares assolados; e todo homem que chamar a atenção do mundo
e de outras igrejas para esta igreja, denunciando-a como Babilônia, está
trabalhando de acordo com aquele que é o acusador dos irmãos.” (Testemunhos
Seletos, vol. II, p. 356)
Continua a
escritora: “As igrejas denominacionais
caídas é que são Babilônia. Babilônia tem estado a promover doutrinas
venenosas, o vinho do erro. Este vinho do erro é composto de doutrinas falsas,
tais como a imortalidade natural da alma, o tormento eterno dos ímpios, e
negação da preexistência de Cristo antes de Seu nascimento em Belém, a defesa e
a exaltação do primeiro dia da semana acima do santo e santificado dia de Deus”
(Testemunhos Seletos, vol. II, p. 362, 2ª edição 1956).
Corroborando o
ponto de vista de Ellen White um escritor adventista assim se pronuncia:
“O ‘espírito de
profecia’ é o que, segundo as Escrituras, a par com a guarda dos mandamentos de
Deus, seria o característico, da igreja remanescente. Compare-se Ap 12.17 e
19.10, ultima parte” (Subtilezas do
Erro, p. 35).
São apontadas
então as duas características:
1) o ‘espírito de
profecia’ na pessoa de Ellen White; e, 2) a guarda dos mandamentos de
Deus que, para os adventistas, são os dez mandamento notadamente a guarda do
sábado. Para os ASD é mais importante guardar o sábado do que qualquer outro
mandamento dos 613 mandamentos da lei de Deus. E por que 613 mandamentos e não
dez mandamentos? Porque a palavra lei não se restringe aos dez mandamentos, mas
ao Pentateuco:
“Todos aqueles
pois que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está:
Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no
livro da lei, para favelas. E é evidente que pela lei ninguém será justificado
diante de Deus, porque o justo viverá da fé” (Gl 3.10, 11).
A profetisa dos
adventistas se coloca como fonte de autoridade mística. Eles não sentem
qualquer constrangimento em afirmar taxativamente, “Ao passo que,apesar de não desprezarmos o pensamento dos
pioneiros, nós aceitamos como regra de fé a Revelação – Velho Testamento; Novo
Testamento e Espírito de Profecia” (A Sacudidura e os 144.000, p. 117).
“Tudo quanto
disse e escreve foi puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente exato” (Subtilezas do Erro, p. 35).
Explicando
Apocalipse 19.10-12.17:
É quase incrível
que teólogos adventistas possam encontrar nessa passagem apoio para a
interpretação de que em Ellen White se cumpre a parte final do texto acima, “porque o testemunho de Jesus é o espírito de
profecia” e que ela, como portadora do “espírito de profecia” ao lado da guarda dos mandamentos (Ap 12.17).
Com base nos dois textos interpretam que a IASD seja ‘igreja remanescente’. O
texto fala que o “testemunho de Jesus” é o que caracteriza o espírito de
profecia. Os profetas que falaram dele, inspirados pelo Espírito Santo, é que
tinham o espírito de profecia. Diz o texto de 1ª Pe 1.11.
“Indagando que
tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava
anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a
glória que se lhes havia de seguir.” Os profetas anunciaram os sofrimentos
pelos quais Jesus iria passar e a glória que lhe seguiria. Isso lemos, em Lc
24.44, 46, “Que convinha que se
cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas, e
nos Salmos." "E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que
o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos.” Mais
claramente, Dn 7.13,14 fala da glorificação de Cristo na sua Segunda vinda. “Eu
estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um
como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até
ele. E foi-lhe dado o domínio e a hora, e o reino, para que todos os povos,
nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não
passará, e o seu reino tal, que não será destruído.” Aí está uma interpretação
dada pela própria Bíblia sobre o sentido de Ap 19.10 e reiterada pelo SENHOR
Jesus em Jo 5.39, recomendando que examinássemos as Escrituras porque elas
falavam dele e não sobre Ellen White. É triste tomar conhecimento de que homens cultos
se prestem a uma interpretação tão capciosa de admitir que Ap 19.10 se
aplicasse a essa suposta profetisa.
TESTANDO A PROFETISA
Afirmam os
defensores de Ellen White que é pela Bíblia que os seus escritos devem ser
testados. “A Bíblia é a grande medida, ou regra, pela qual todos os outros
escritos devem ser provados.” (O Testemunho de Jesus, p. 68). Para que
não paire dúvida se Ellen White é mulher falível ou falsa profetisa, devemos pesquisar
a Bíblia que nos dá meios de saber se uma profecia é de Deus, dos homens ou dos
demônios. Encontramos então dois requisitos para por à prova alguém que se
intitula profeta:
1)
Falar
em nome de Deus; 2) Que suas profecias venham cumprir-se.
Isto é visto em
Dt 18.20-22: “Porém o profeta que tiver a presunção de falar alguma palavra em
meu nome, que eu não lhe tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros
deuses, esse profeta morrerá. E, se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o
SENHOR não falou? Quando o profeta falar em nome do SENHOR, e essa palavra se
não cumprir, nem suceder assim, esta é palavra que o SENHOR não falou; com
soberba a falou aquele profeta, não tenhas temor dele”.
A Bíblia mesma
cita dois exemplos: um de profeta verdadeiro: é o caso de Samuel. Dele se diz
em 1ª Sm 3.19, “E crescia
Samuel, e o SENHOR era com ele; nenhuma de todas as suas palavras deixou cair
em terra.” Foi Samuel aprovado por Deus como profeta verdadeiro. O segundo
exemplo é de um falso profeta por nome Hananias. Ele é mencionado em Jr 28.2-3;
15-17: “Assim fala ao SENHOR dos
Exércitos, o Deus de Israel, dizendo: Eu quebrei o jugo do rei de Babilônia.
Depois de passados dois anos completos, eu tornarei a trazer a este lugar todos
os utensílios da casa do SENHOR, que deste lugar tomou Nabucodonosor, rei de
Babilônia, levando-os para Babilônia”...
“E disse o profeta Jeremias, ao profeta Hananias:Ouve agora Hananias:
Não te enviou o SENHOR, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras.
Portanto, assim diz o SENHOR: Eis que te lançarei de sobre a face da terra;
este ano morrerás, porque falaste em rebeldia contra o SENHOR. E morreu Hananias,
o profeta, no mesmo ano no sétimo mês.”
Hananias foi,
comprovadamente, um falso profeta, pois sua profecia não se cumpriu. Ele veio a
falecer por causa de sua falsa profecia.
Quando passamos
para considerar as palavras de Jesus sobre profecias, ele fala
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que veem até vós vestidos
como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os
conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos.?
Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos
maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos
bons.”(Mt 7:15, 18). Naturalmente
que os bons frutos são as profecias, profecias cumpridas e os maus frutos são
as profecias falhas, não cumpridas. Certos SABATISTAS quando são questionados
sobre Ellen White costumam defender-se dizendo que é perseguição religiosa esse
questionamento e que isso ela já falara profeticamente: que seria perseguida,
contestada. Ocorre que para escrever sobre ela sempre temos a mão suas
publicações através da CASA (Casa Publicadora Brasileira.) Certo escritor adventista, assim
se pronuncia sobre os escritos e profecias de EGW, “Tudo quanto disse e escreve foi puro, elevado, cientificamente
correto e profeticamente exato” ... “a irmã White jamais escreveu uma inverdade
nem fez predições que não se cumprissem.”(Subtilezas do Erro, p. 35,49).
SUAS VISÕES E ESCRITOS
Veremos a seguir
algumas declarações de Ellen White confrontadas com a Bíblia:
A Porta da Graça
Fechada
Diz ela: “Por algum tempo depois da decepção de 1844, mantive, juntamente com o corpo do advento, que a porta da graça estava para sempre fechada para o mundo. Este ponto de vista foi adotado antes de minha primeira visão. Foi a luz a mim concedida por Deus que corrigiu o nosso erro, e habilitou-nos a ver a verdadeira atitude.”(Mensagens Escolhidas, vol I, p. 63).
Diz ela: “Por algum tempo depois da decepção de 1844, mantive, juntamente com o corpo do advento, que a porta da graça estava para sempre fechada para o mundo. Este ponto de vista foi adotado antes de minha primeira visão. Foi a luz a mim concedida por Deus que corrigiu o nosso erro, e habilitou-nos a ver a verdadeira atitude.”(Mensagens Escolhidas, vol I, p. 63).
Esta falsa
profecia de Ellen White tem dado forte dor de cabeça aos adventistas. Esse
ensino perdurou de 1844 a 1851. Pessoas estavam se convertendo e ela afirmava
que estavam se convertendo para pior. Não era conversão genuína do erro para a
verdade, mas mudanças de mal para pior. Todas as pessoas que pediam a Jesus
perdão de seus pecados, não eram mais ouvidos (The Present Truth, p. 22). Ellen
White procurou desculpar-se ao dizer que isso ocorreu antes da sua primeira
visão. Os adventistas costumam referir se a essa profecia como a Teoria da Porta
Fechada.
A SEGUNDA VINDA
DE JESUS
O que Ellen
White escreve sobre a segunda vinda de Jesus é confuso e Deus não é Deus de
confusão (1ª Co 14.33). A um tempo declara que ouviu a voz de Deus que lhe anunciou
o dia e a hora da vinda de Jesus. Depois, afirma que se esqueceu do dia e da hora.
Adverte contra os que se aventuram marcar datas para esse acontecimento profético.
Qualquer leitor da Bíblia sabe que não é possível sabermos o dia e a hora da vinda
de Jesus. “Mas daquele dia e hora
ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai” (Mt 24.36). “E disse-lhes: Não vos pertence saber os
tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At
1.7).
Vejamos o que Ellen
White escreveu sobre a segunda vinda de Jesus:
“Foi-me mostrado o grupo presente à assembleia.
Disse o anjo: ‘Alguns, pasto para os vermes, alguns sujeitos às sete últimas
pragas, alguns estarão vivos e
permanecerão na Terra para serem trasladados por ocasião da vinda de Jesus”
(O Testemunho de Jesus, p. 108).
.
Essa profecia
foi feita numa reunião de manhã cedo, em Battle Greek, Michigan, em 1856. Se
diminuirmos 1856 de 2000, teremos, como resultado, 144 anos. Porventura existe
alguém vivo daquela reunião aguardando a volta de Cristo? Para justificar o erro
profético dela, seus defensores se explicam dizendo: “É-nos dito pela mensageira do SENHOR que se a igreja remanescente
houvesse seguido o plano de Deus em fazer a obra que lhe indicara, o dia do
SENHOR teria vindo antes disto, e os fiéis teriam sido recolhidos ao reino”
(idem, p. 110) É incrível como possam ser tão fanáticas certas pessoas a ponto
de justificar um fracasso profético tão evidente no intuito de defender sua
profetiza.
OUTRA PROFECIA
Diz ela: “Logo ouvimos a voz de Deus,
semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus.
Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao
passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a
hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com esplendor da
glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai” (Primeiros
Escritos, p. 15).
Diz Ellen White que
não só ela, mas ainda mais 144.000 reconheceram e entenderam a voz que indicava
o dia e a hora da vinda de Jesus. Admitimos que todos concordarão que ela deveria
indicar o dia e a hora da vinda de Jesus. O que disse no entanto? Simplesmente ela
descarta essa informação com a seguinte alegação: “Ouvi a hora proclamada, mas não tinha lembrança alguma daquela hora
depois que saí da visão” (Mensagens Escolhidas, vol, I p. 76).
É cômico alguém
afirmar que Deus lhe deu uma visão com dados tão importantes indicando o dia e
a hora da vinda de Jesus e ela se esquece. Cento e quarenta e quatro mil
presentes ouviram a mesma informação, por que não a ajudaram a relembrar esse pormenor
sobre a vinda de Jesus? Estaria Ellen White realmente falando a verdade quando afirma
que Deus lhe deu indicação sobre o dia e a hora da vinda de Jesus? É para duvidar.
Entretanto, Jesus afirmou que do dia e hora da sua vinda ninguém saberá (Mt 24.36).
Mas não param aí as afirmações dela. Afirma que devemos ter cuidado com qualquer
pessoa que se aventure a indicar o dia e a hora para a vinda de Jesus.
“Precavenham-se todos os nossos irmãos e
irmãs de qualquer que marque tempo para o SENHOR cumprir Sua Palavra a respeito
de Sua vinda, ou acerca de qualquer outra promessa de especial importância, por
ele feita. ‘Não vos pertence saber os tempos ou estações que o pai estabeleceu
pelo Seu próprio poder.’ Falsos mestres podem parecer muito zelosos da obra de
Deus, e podem despender meios para apresentar ao mundo e à igreja as suas
teorias; mas como misturam o erro com a verdade, sua mensagem é de engano, e
levara almas para veredas falsas. Deve-se-lhe fazer oposição, não porque são homens
maus, mas porque são mestres de falsidades e procuram colocar sobre a falsidade
o sinete da verdade” (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 359).
O julgamento que
Ellen White faz de pessoas que misturam o erro com a verdade, levando almas
para veredas falsas, é correto. É o seu caso específico. Não lhe fazemos
oposição por ter sido má pessoa, mas porque é provada falsa profetiza à luz da
Bíblia: tem desencaminhado milhões de pessoas com suas falsas profecias.
GUERRA CIVIL
AMERICANA
Profetizou ela
sobre a guerra: “Quando a Inglaterra
declarar guerra, todas as nações terão seu próprio interesse em acudir, e haverá
guerra geral e confusão geral” (Testemony for The Church, vol. I,
citado em Subtilezas do Erro, p. 48). (o grifo é nosso).
É interessante
observar as palavras “Quando” e
“haverá” que, num futuro, a Inglaterra
declararia guerra e com ela outras nações se envolveriam. A história americana
sobre a guerra civil não registra o envolvimento da Inglaterra e muito menos de
outras nações. Taxativamente outra falsa profecia. Sobre a Guerra Civil americana
não foi ela a única que errou. Joseph Smith Jr. - Profeta da Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos dias, caiu no mesmo erro. Disse ele: “Pois que os Estados do Sul se dividirão
contra os Estados do Norte, e aqueles pedirão auxílio a outras nações, mesmo à
Grã-Bretanha, como o é chamada, e pedirão auxílio de outras nações, a fim de se
defenderem contra outras nações, e então as guerras se esparramarão sobre tidas
as nações” (Doutrina e Convênios, seção 87.3).
Ellen White e Joseph
Smith são profetas do mesmo nível: suas profecias não se cumpriram. A fonte da profecia
era de Deus, dos homens ou dos demônios? Fica com o leitor a resposta (1ª Tm 4.1;
1ª Jo 4.1-3).
Tudo quanto ela
escreveu foi “profeticamente exato”?
CONTAGEM DOS
2.300 DIAS A PARTIR DE 457 A C.
Uma data
importantíssima para os adventistas é 22 de outubro de 1844: nesse dia Jesus passou
para o segundo compartimento do santuário celestial para levar à conclusão sua obra
da redenção iniciada na cruz. Para chegar a essa data – 22 de outubro de 1844
contaram 2.300 dias proféticos de Dn 8.14 (2.300 anos segundo os adventistas,
partindo de 457 A C. Por que 457 A .C.? Informa ela que nessa data se deu
início à reconstrução dos muros de Jerusalém, ponto de partida para a contagem
das 70 semanas de Dn 9.25:
“Sabe e entende: desde a saída da ordem para
restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias...” Diz ela: “O
ponto de partida para o período de 2.300 dias, entrou em vigor no outono do ano
457 antes de Cristo, e não no começo do ano, conforme anteriormente se havia
crido. Contando o outono de 457, os 2.300 anos terminam no outono de 1844” (O
Conflito dos Séculos, p. 398, 24ª edição, 1980).
Qualquer pessoa
um pouco cautelosa no estudo da Bíblia descobriria que o decreto de Artaxerxes
de 457 A.C. não foi expedido para a reconstrução da cidade de Jerusalém (Dn 9.25).
Foi o decreto de Artaxerxes editado para a ornamentação do templo de Jerusalém.
Os adventistas indicam a passagem de Ed 7.12 como apoio bíblico (Apocalipse
Revelado, p. 120). Entretanto, lendo-se as passagens de Ed 1.1,2; 4.1-5, 11-14;
6.1-5, 14,15; 7.11, 20,27 é de notar-se que as referências tratam do decreto de
ornamentação da casa de Deus. Nada se lê sobre a reconstrução da cidade de
Jerusalém.
O decreto de
reconstrução da cidade se deu em 445 A C. como lemos em Ne 2.1-6:
“Sucedeu pois, no mês de Nisã, no ano
vigésimo do rei Artaxerxes, que estava posto vinho diante dele, e eu peguei o
vinho, e o dei ao rei; porém eu nunca estivera triste diante dele. E o rei me
disse: Por que está triste o teu rosto, pois não estás doente? Não é isto senão
tristeza de coração; então temi sobremaneria. E disse ao rei: Viva o rei para
sempre! Como não estaria triste o meu rosto, estando a cidade, o lugar dos sepulcros
de meus pais, assolada, e tendo sido consumidas as suas portas a fogo? E o rei
me disse: Que me pedes agora? Então orei ao Deus dos céus, E disse ao rei: Se é
do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me
envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique.”
Os próprios
adventistas reconhecem a improcedência da data de 457 A C. como a data do
início da reconstrução dos muros de Jerusalém. A reconstrução dos muros de Jerusalém
se deu sob a direção de Neemias e isso ocorreu em 445 A. C.
Dizem os adventistas:
“Neemias Reconstrói Jerusalém –
Neemias tinha um emprego lucrativo fácil e seguro como copeiro do rei persa.
Mas, um dia ouviu o chamado do dever. Visitou-o seu irmão de Jerusalém e lhe
disse como os muros estavam derribados e as portas queimadas. Em resultado
dessa visita, Neemias pediu que fosse encarregado da obra de reconstruir a cidade”
(o grifo é nosso) Meditações Matinais, p. 165, edição de 1970).
Considerando que
Artaxerxes subiu ao trono no ano 465 no vigésimo ano do seu governo se deu a ordem
para a reconstrução dos muros e da cidade de Jerusalém.
Diz o Dicionário
da Bíblia, de John Davis, p. 55:“No
sétimo ano de seu reinado, 458 A C. Artaxerxes permitiu que Esdras levasse para
Jerusalém uma grande multidão de cativos, Ed 7.11,12,21; 8.1, e no ano 20,
também de seu reinado 445 A C. concedeu a Neemias licença para fazer sua
primeira viagem a capital judaica e e construir os muros da cidade, Ne 2.1, etc”.
Embora a autoridade religiosa indiscutível de Ellen White entre os adventistas
em se manifestar sobre assuntos bíblicos proféticos e doutrinários, certo
escritor adventista assim se manifesta: “A
bem da verdade deve-se dizer que desconhecemos o que seja ‘doutrinas da Sra.
White’, de vez que ela não apresentou nenhuma doutrina nova” (Subtilezas
do Erro, p. 42).
OUTROS ENSINOS
Embora certo
escritor adventista tenha afirmado “A
bem da verdade deve-se dizer que desconhecemos o que seja ‘doutrinas da Sra.
White’, de vez que ela não apresentou nenhuma doutrina nova”(Subtilezas
do Erro, p. 42) não se pode negar, à luz dos fatos, que ela se
pronunciou sobre várias doutrinas estranhas (Hb 13.9) como passaremos a expor.
MIGUEL E JESUS –
A MESMA PESSOA
Diz ela: “Moisés passou pela morte, mas Cristo desceu
e lhe deu vida antes que seu corpo visse a corrupção. Satanás procurou reter o
corpo, pretendendo-o como seu; mas Miguel ressuscitou Moisés e levou-o ao Céu.”
“... Satanás maldisse amargamente a Deus, acusando-O de injusto por permitir
que sua presa lhe fosse tirada; Cristo, porém, não repreendeu a Seu adversário,
embora fosse por sua tentação que o servo de Deus houvesse caído. Mansamente
remeteu-o a Seu Pai, dizendo: ‘O SENHOR te repreenda’” (Primeiros
Escritos, p. 164, 3ª edição, 1988).
Dois erros
doutrinários encontramos nesse declaração de Ellen White:
1) Miguel
ressuscitou Moisés, quando é Jesus que ressuscitará os mortos por ocasião da
sua vinda, o que ainda não se deu (1ª Ts 4.16,17; 1ª Co 15.5l-54). Se Moisés
não provasse a corrupção no seu corpo e já tivesse sido ressuscitado, seria ele
as primícias dos mortos, quando, de fato, Jesus foi as primícias dos mortos: “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias
dos que dormem” (1ª
Co 15.20).
2) A passagem
citada, para afirmar que Jesus não repreendeu seu adversário, o diabo, é Judas
9, que diz: “Mas o arcanjo Miguel,
quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não
ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O SENHOR te
repreenda”.
Este texto, como
lemos, trata de Miguel, o arcanjo e não de Jesus. É a Jesus que Miguel, o
arcanjo, recorre para repreender Satanás e não a Deus, o Pai. Confunde ela
Miguel com Jesus como se ambos fossem a mesma pessoa. Jesus, em sua vida
terrena, por várias vezes, repreendeu Satanás e ao passo que Judas 9 afirma que
Miguel não pode fazê-lo, invocando a autoridade de Jesus para isso, “O SENHOR te repreenda”.
Em Mt 16.23 Jesus
repreendeu Satanás com toda a autoridade, dizendo: “...Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo...”. E não
foi esta a única vez que Jesus repreendeu Satanás. Outras vezes isso aconteceu
como em Mt 4.10,11 determinando que ele se retirasse. Jesus deu poder aos seus
discípulos e seguidores para assim também o fazerem (Lc 10.17-19: Mc 16.17,18).
Por fim, Jesus é Criador (Jo 1.3; Cl 1.15,16) e Miguel é criatura celestial,
criada pelo próprio Jesus. Os anjos não podem ser adorados (Ap 22.8,9) ao passo
que Jesus é adorado pelos próprios anjos (Hb 1.6). Miguel é um dos primeiros
príncipes (Dn 10.13) indicando com isso que existem outros iguais a ele;
entretanto, Jesus é o Unigênito do Pai, mostrando que não existe outro igual a
ele (Jo 1.14; 3.16). Não se pode prestar culto aos anjos (Cl 2.18) mas prestamos
adoração a Jesus (Ap 5.11-13). Esse ensino de Ellen White é francamente herético (2ª Pe
2.1,2).
SATANÁS, COMO
CO-REDENTOR (PASMEM!)
Diz ela: “Satanás
não somente arrostou o peso e castigo de seus próprios pecados, mas também dos
pecados da hoste dos remidos, os quais foram colocados sobre ele; e também deve
sofrer pela ruína de almas, por ele usadas” (Primeiros Escritos, p.
294/95, citado no Ritual do Santuário, p. 315)(o grifo é nosso).
Como se diz
biblicamente, um abismo chama outro (Sl 42.7). É que os erros doutrinários de Ellen
White cada vez se tornam piores. Ensinar que Satanás tem participação na obra redentora
de Cristo, torna-o co-redentor. Satanás representa, nos escritos de Ellen White,
o bode emissário, sobre quem vão
cair nossos pecados. É de se indagar se Satanás faz expiação pelos nossos pecados, pois lemos em Lv 16.5,10 que ambos os bodes, tanto o expiatório como o bode emissário, faziam expiação pelos pecados, “E da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para expiação do pecado e um carneiro para holocausto”... “Mas o bode, sobre que cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o SENHOR, para fazer expiação com ele, a fim de enviá-lo ao deserto como bode emissário.” No versículo 22 se lê: “Assim aquele bode levará sobre si todas as iniquidade deles à terra solitária; e deixará o bode no deserto”. Ora, segundo Isaías 53 quem carrega nossos pecados é Jesus: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.”(v.6) “... porque as iniquidades deles levará sobre si” (v.11); “... mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores” (v. 12) Isso é confirmado por Jo 1.29, quando João Batista apresentou Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Em 1ª Pe 2.24 lemos “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro...”.
cair nossos pecados. É de se indagar se Satanás faz expiação pelos nossos pecados, pois lemos em Lv 16.5,10 que ambos os bodes, tanto o expiatório como o bode emissário, faziam expiação pelos pecados, “E da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para expiação do pecado e um carneiro para holocausto”... “Mas o bode, sobre que cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o SENHOR, para fazer expiação com ele, a fim de enviá-lo ao deserto como bode emissário.” No versículo 22 se lê: “Assim aquele bode levará sobre si todas as iniquidade deles à terra solitária; e deixará o bode no deserto”. Ora, segundo Isaías 53 quem carrega nossos pecados é Jesus: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.”(v.6) “... porque as iniquidades deles levará sobre si” (v.11); “... mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores” (v. 12) Isso é confirmado por Jo 1.29, quando João Batista apresentou Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Em 1ª Pe 2.24 lemos “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro...”.
Satanás vai
sofrer por sua rebelião contra Deus e será levado para o lago de fogo eterno (Ap
20.10), mas Jesus pagou o preço da nossa redenção e carregou sobre ele nossos pecados
(2ª Co. 5.19-21). Se, como ensina Ellen White, quando Satanás for aniquilado
nossos pecados serão aniquilados, então os adventistas estão muito mal
espiritualmente pois Satanás não será aniquilado (Mt 25.41; Ap 20.10).
A NATUREZA PECAMINOSA
DE JESUS (que
blasfêmia!).
Diz ela: “Por
quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forcas físicas, vigor mental e
moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada.
Unicamente assim podia salvar o homem das profundezas de sua degradação.” (O
Desejado de Todas as Nações, p. 82) Outro livro adventista Estudos
Bíblicos, p. 140/41, confirma esse ensino da natureza pecaminosa de Jesus,
dizendo: “Em sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa,
caída”. “... De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo o
filho de Adão – uma natureza pecaminosa”.
Incrível! Os
adventistas admitem um salvador com uma natureza pecaminosa. Um salvador com
uma natureza humana degenerada! Pode Jesus realmente salvar-nos com uma
natureza humana pecaminosa? Jesus foi concebido sem pecado como lemos em Mt 1.18-23.
José tencionava abandonar Maria secretamente quando a viu grávida, mas foi informado
em sonhos para não fazê-lo pois o que nela estava gerado era do Espírito Santo.
O mesmo se lê em Lc 1.30-35 quando o anjo Gabriel informou que ela conceberia
virginalmente. O Jesus da Bíblia era santo, inocente, imaculado (Hb 7.26).
Não se pode
negar a real natureza humana de Jesus: sentia fome, sede, cansaço, sono, derramou
sangue e suor. Era um homem completo no sentido físico e negar a natureza humana
de Jesus é estar mancomunado com o anticristo (1ª Jo 4.1-3; 2ª Jo 7), mas sem que
precisemos ir ao extremo e ensinar que ele tinha natureza humana caída,
pecaminosa como a nossa.
CARTÕES DE OURO
Diz ela: “Há perfeita ordem e harmonia na cidade
santa. Todos os anjos comissionados para visitar a Terra, levam um cartão de
ouro e, ao entrarem e saírem, apresentam-no aos anjos que ficam às portas da
cidade”(Primeiros Escritos, p. 3ª edição, 1988).
Nunca ouvimos
falar de visão tão estranha: que os anjos precisam identificar-se ao sair e
retornar ao céu através de um cartão de identidade de ouro. Será que nos
esquecemos de Ap 21.27? Neste texto se aponta que na cidade celestial não entra
nada que contamine. Será que há perigo de um anjo caído entrar no céu?
EXTRA TERRESTRES
Diz ela: “O
SENHOR me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me dadas asas, e um anjo
me acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. A relva era dum verde
vivo, e os pássaros gorjeavam ali cânticos suaves. Os habitantes do lugar eram
de todas as estaturas: nobres, majestosos e formosos. Ostentavam a expressa
imagem de Jesus, e seu semblante irradiava santa alegria, que era expressão da
liberdade e felicidade do lugar. Perguntei a um deles por que eram muito mais
formosos que os da terra. A resposta foi: - Vivemos em estrita obediência aos
mandamentos de Deus, e não caímos em desobediência, como os habitantes da terra”.
... “Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. Vi ali o bom e velho Enoc
que tinha sido trasladado” (Primeiros Escritos, p.96-97 – edição 1967).
O arrebatamento
de Enoque é conhecido de todos os cristãos. “E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais porquanto Deus para si o
tomou” (Gn 5.24). O relato de Gênesis é repetido em Hb 11.5 e era de se
esperar que na visão de Ellen White Enoque fosse encontrado no céu. Ocorre que
ela deu um passeio por outros mundos siderais e foi descobrir o velho Enoque
habitando em Saturno, que, segundo sabemos, possui sete luas. Saturno é
habitado por seres justos que já partiram deste mundo. Seria Enoque um ET
habitando em Saturno? O Espiritismo acredita que o céu são os planetas
habitados (O Livro dos Espíritos, p. 250, 20ª edição). O mesmo ensino é
sustentado pelos mórmons que falam de um deus que habita numa estrela chamada
Kolob. Ellen White reconhece que “há
sonhos falsos, como há visões falsas, que são inspirados pelo espírito de
Satanás” (Testemunhos Seletos, p. 274, 2ª edição, 1956). Esse caso de
ver Enoque no planeta Saturno não seria um exemplo de visões falsas inspiradas
por Satanás?
MESAS DE PURA
PRATA
Diz ela: “E vi uma mesa de pura prata; tinha muitos
quilômetros de comprimento, contudo nossos olhos podiam alcançá-la toda”
(Primeiros Escritos, p. 19).
Ter visão de uma
mesa de pura prata com muitos quilômetros de comprimento e conseguir enxergá-la
em toda sua extensão, não deixa dúvida que é algo infantil para uma escritora
que nunca escreveu nada que não fosse mostrado por Deus. Qual o objetivo dessa
visão? Ela não diz. Seria mesmo verdade o que ela escreveu sobre suas visões?
Diz ela: “Nas cartas que escrevo, nos
testemunhos que dou estou apresentando-lhes o que o SENHOR a mim revelou. Nunca
escrevi um artigo que expressasse simplesmente minhas ideias. Meus escritos são
o que Deus tem revelado em visão e preciosos rios de luz partem brilhando do
seu trono” (The Testemonies Slighted, p. 67, vol V).
LUGAR DA
HABITAÇÃO DE DEUS
Diz ela: “Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se
entre si. A atmosfera abriu-se e recuou; pudemos então olhar através do espaço
aberto em Órion, donde vinha a voz de Deus. A santa cidade descerá por aquele
espaço aberto” (Primeiros Escritos, p. 41, 3ª edição, 1988).
A visão aponta
que através do espaço aberto em Órion ela ouviu a voz de Deus, lugar de sua
habitação. A Bíblia ensina que “os
céus, e até os céus dos céus, não te poderiam conter...” (1ª Rs 8.27).
Diz mais a Bíblia que não existe um lugar onde possamos nos esconder de Deus
(Sl 139.6-8). Falando da onipresença de Deus, afirma a Bíblia que Deus enche os
céus e a terra, “Porventura sou eu
Deus de perto, diz o SENHOR, e não também Deus de longe? Esconder-se-ia alguém
em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o SENHOR. Porventura não encho
eu os céus e a terra? diz o SENHOR.” (Jr 23.23,24) É somente dos falsos
deuses que se diz não poderem estar presentes em todo o lugar. Elias,
claramente, expôs a limitação dos falsos deuses quando desafiou os adoradores
de Baal (1ª Rs 18.27). Elias disse que um deus limitado por lugares não pode ajudar-nos,
mas o Deus da Bíblia, sim por ser onipresente. As Testemunhas de Jeová afirmam
que Jeová Deus habita na Constelação das Plêiades (Reconciliação, p. 14). Os mórmons
dizem que ele habita numa estrela chamada Kolob. Ellen White por sua vez, encontrou
outro lugar para habitação de Deus na Constelação de Órion. Não seria outra visão
falsa?
COMER CARNE DE
PORCO
Diz ela: “Vi que vossos pontos de vista concernentes
à carne de porco não causarão dano se os retiverdes para vós mesmos; mas em
vosso julgamento e opinião fizestes desta questão um teste, e vossas ações têm
mostrado claramente vossa fé neste assunto. Se Deus requer que seu povo se
abstenha da carne de porco, ele o convencerá sobre isso. Ele está justamente
disposto a mostrar a Seus filhos sinceros o dever, como mostrar o dever a
indivíduos sobre quem Ele não colocou o encargo de sua obra. Se for dever da
igreja abster-se da carne de porco, Deus revelará isso a mais de dois ou três.
Ele ensinará à Sua igreja o dever” (Testemonies, vol. I, p. 206/207).
Como poderia Ellen
White dizer que se Deus quisesse que o Seu povo se abstivesse de comer carne de
porco ele revelaria isso, se os adventistas ensinam que comer carne de porco é proibido
pelas leis de saúde de Lv 11.7?
Não defendem as
leis de saúde de todas as formas?
Entretanto, mais
tarde, Ellen White escreveu: “Nunca
foi desígnio de Deus que o porco servisse de alimento sob quaisquer
circunstâncias” (Spiritual Gifts, vol. 4).
A GUARDA DO
SÁBADO PARA SALVAÇÃO
Diz ela: “Santificar o Sábado ao SENHOR importa em
salvação eterna” (Testemunhos Seletos,vol. III, p. 23).
A linguagem da
Sra. White é bem diferente dos escritores bíblicos. Paulo escreveu treze cartas,
sendo o maior escritor do Novo Testamento e nunca se referiu à guarda do sábado
como meio de salvação. Pelo contrário, quando falou sobre a guarda do dia, afirmava
que temia pela salvação daqueles que guardavam o dia como meio de salvação.
Diz ele: “Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes,
sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e
pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias e meses, e tempos, e
anos. Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco” (Gl
4.9-11).
Continua Paulo
escrevendo: “Portanto, ninguém vos
julgue pelo comer, ou pelo beber,ou por causa dos dias de festa, ou da lua
nova,ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de
Cristo” (Cl 2.16,17). Pela expressão “dias de festa” se indicam os sábados
cerimoniais ou anuais (Lv 23.37); pela expressão “luas novas” os dias sagrados
mensais; e pela palavra “sábados” os sábados semanais (Lv 23.38).
Os próprios
adventistas reconhecem que a palavra sábado (singular), sábados (plural) ou dia
de sábado ocorrem 60 vezes no Novo Testamento. Em 59 referências bíblicas eles reconhecem
tratar-se do sábado do sétimo dia. Somente em Cl 2.16 eles querem dar à palavra
sábados o sentido de sábados cerimoniais ou anuais. E por quê? Porque teriam que
reconhecer que os sábados semanais foram abolidos na cruz (Cl 2.14). Na linguagem
de Paulo o sábado semanal não passa de sombra. Para a Sra. White a guarda do
Sábado implica em salvação. É o caso de afirmarmos: Seja Deus verdadeiro e a SENHOR
a White ... mentirosa? (Rm 3.4).
A GUARDA DO
SÁBADO COMO SINAL DA PROTEÇÃO DE DEUS
Diz ela: “Outra vez deve o anjo o anjo destruidor
passar pela Terra. Deve haver um sinal sobre o povo de Deus, e esse sinal é a
observância de Seu santo Sábado” (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 183).
Ler de uma
pessoa, cujos escritos são tidos como tão inspirados quanto ao dos escritores bíblicos,
que a guarda do sábado é sinal de Deus para proteção do seu povo nos dias atuais
é algo extremamente grave ou herético. É só abrir o Novo Testamento e procurar algum
escritor que tivesse dito tal coisa. Consultemos a Bíblia sobre o verdadeiro
sinal do povo de Deus? “O qual também
nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (2ª Co 1.22). “Em quem também vós estais, depois que
ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele
também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa” (Ef 1.13).
“E não entristeçais o Espírito Santo
de Deus,no qual estais selados para o dia da redenção” (Ef 4.30). Na
verdade, o que a Sra. White deveria
escrever é que a guarda do sábado, juntamente com a prática da circuncisão, constituíam
os sinais entre o povo de Israel e Deus (Gn 17.10-14; Ex 31.16, 17).
Afirmar ao
contrário, que o sinal do povo de Deus nos dias atuais é a guarda do sábado, além
de demonstração de ignorância é, francamente, uma heresia (Gl 4.9-11). E não é de
se estranhar isso nos escritos de Ellen White. Paulo afirma “fostes selados com o Espírito Santo”.
A Sra. White diz: “fostes selados com
a guarda do sábado”. Com quem devemos ficar?
A INEFICÁCIA DO
SANGUE DE CRISTO
Diz ela: “A obra do juízo investigativo e extinção dos
pecados deve efetuar-se antes do segundo advento do SENHOR. Visto que os mortos
são julgados pelas coisas escritas nos livros, é impossível que os pecados dos
homens sejam cancelados antes de concluído o juízo em que seu caso deve ser
investigado”(O Conflito dos Séculos, p. 488).
Descobrindo
pormenores desse mal intitulado “Juízo Investigativo”, expressão essa não encontrada
na Bíblia, Ellen White declara que “os
únicos casos a serem considerados são os do povo professo de Deus”. “O julgamento dos ímpios constitui obra
distinta e separada, e ocorre em ocasião posterior” (O Conflito dos
Séculos, p. 484).
Consequentemente,
todos os que aceitam esse ensino do juízo investigativo, não tem seus pecados
cancelados antes de concluído esse juízo. Como esse juízo só terminará um pouco
antes da segunda vinda de Jesus, hoje ensinam os adventistas que eles têm pecados perdoados e não cancelados. E isso
porque esses mesmos pecados estão no registro celestial e Jesus efetua o juízo
sobre eles. Se não têm pecados cancelados e apenas pecados perdoados, o que
deve ocorrer com os mortos adventistas? Estão com sua situação espiritual
indefinida. Devem pois dormir inconscientes. É o chamado “sono da alma”. Triste
e melancólico o estado atual dos mortos que creem no ensino de Ellen White.
A Bíblia oferece
algo melhor ao falar que os que morreram em Cristo são chamados de bem aventurados
(Ap 14.13) Estão conscientes de sua felicidade no céu (2ª Co 5.6-8; Fp 1.21-23).
E sobre a obra
de Jesus e de sua eficácia? Diz a Bíblia que o sangue de Jesus, derramado para
cancelar nossos pecados, é eficacíssimo. Pedro pregou: “Arrependei vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos
pecados” (At 3.19) (Ara).
“Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a
remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Ef 1.7) “... o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos
purifica de todo o pecado” (1ª Jo 1.7, 9; 2.12) “Àquele que nos amou e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados”(Ap
1.5).
O USO DE
REMÉDIOS À BASE DE DROGAS
Diz ela: “O povo precisa que se lhes ensine que as drogas
não curam as moléstias” “Anos atrás o SENHOR revelou-me que deviam ser
estabelecidas instituições para tratamento dos doentes sem emprego de drogas”
(Temperança,l p. 86, 87).
Será que existe
hoje algum hospital adventista que segue essa recomendação recebida por
revelação? Todo o tratamento médico é feito com remédios sem o uso de drogas? Diria
o leitor que tudo que ela escreveu é “cientificamente
correto” como declara certo escritor adventista? (Subtilezas do Erro, p.
30,42).
SEGREGAÇÃO
RACIAL
Diz ela: “Em resposta a indagações quanto à
conveniência de casamento entre jovens cristãos de raças branca e preta, direi
que nos princípios de minha obra esta pergunta me foi apresentada, e o
esclarecimento que me foi dado da parte do SENHOR foi que esse passo não devia
ser dado; pois é certo criar discussão e confusão”. “Que o irmão de cor se case
com uma irmã de cor que seja digna, que ame a Deus e guarde os Seus mandamentos.
Que a irmã branca que pensa em unir-se em matrimônio a um irmão de cor se
recuse a dar tal passo, pois o SENHOR não está dirigindo nessa direção” (Mensagens
Escolhidas, vol. II, p. 344).
A igreja
adventista se vangloria de ser a igreja remanescente em virtude de possuir o “espírito de profecia” na pessoa de Ellen
White. Seria essa igreja segregacionista como foi Ellen White? Obedece essa igreja
essa orientação de White segundo “esclarecimento
dado da parte do SENHOR”? Pedro, quando entrou em casa de Cornélio
declarou: “Reconheço por verdade que
Deus não faz acepção de pessoas...” (At 10.34). Por outro lado, lemos em
1ª Sm 16.7 que “...o SENHOR não vê
como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos (a cor da pele)
porém o SENHOR olha para o coração”. Mais uma vez notamos que tanto
Joseph Smith Jr, que tinha o “espírito
de profecia” se assemelha a Ellen White nas suas revelações dadas pelo
SENHOR considerando que ambas as igrejas têm posição segregacionista. Não seria
essa revelação mais uma decorrência da situação reinante na América do Norte do
que propriamente uma revelação do SENHOR? Não esqueçamos de que os americanos
do Norte são segregacionistas e ambos – Joseph Smith e Ellen White - são americanos. Quando um crente adventista
de cor pretender casar-se com uma jovem branca ou vice-versa se lembre que “o SENHOR não está dirigindo nessa direção”
se realmente acreditar nas revelações de Ellen White.
DEUS RETIDO NO
LUGAR SANTO DO SANTUÁRIO CELESTIAL
“Vi um trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho”.... “ Vi o Pai
erguer-se do trono e num flamejante carro entrar no santo dos santos para dentro
do véu, e assentar-se. Então Jesus Se levantou do trono e a maior parte dos que
estavam curvados ergueram-se com Ele”. “ Então Ele ergueu o Seu braço direito,
e ouvimo-lo dizer com Sua amorável voz: ‘Esperai aqui; vou a Meu Pai para
receber o reino; guardai os vossos vestidos sem mancha, e em breve voltarei das
bodas e vos receberei para Mim mesmo’. Então um carro de nuvens, com rodas como
flama de fogo, circundado por anjos, veio para onde estava Jesus. Ele entrou no
carro e foi levado para o santíssimo, onde o Pai se assentava. Então contemplei
a Jesus, o grande Sumo Sacerdote, de pé perante o Pai”. (Primeiros
Escritos, p. 54,55).
Sabemos que o
lugar da habitação de Deus no santuário ou no templo era o interior do véu,
chamado Shekinah e a Sra. White não ignora isso. Diz ela: “E, além do segundo véu, estava o sagrado
shekinah, a visível manifestação da graça de Deus, ante a qual ninguém, a não
ser o sumo sacerdote, poderia entrar e viver” (O Conflito dos Séculos,
p. 414). Ora, segundo ela ainda, Jesus ao subir ao céu esteve no primeiro
compartimento do santuário celestial até que, em 22 de outubro de 1844, passou
para o segundo compartimento. Isso significa, conforme sua revelação, que o Pai
só se transferiu para o lugar santíssimo na ocasião em que Jesus foi ao seu
encontro. Esteve pois o Pai retido no lugar santo pelo espaço de 1813 anos,
considerando que Jesus subiu ao céu no ano 31 A.D. (segundo os adventistas).
Somando-se o ano 31 A.D. mais 1813 anos teremos 1844 – ano em que Jesus foi ao
encontro do Pai no lugar santíssimo. Logo, por 1813 anos o Pai celestial esteve
retido no lugar santo ao lado do Filho. Enquanto isso, lemos na Bíblia: “E ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus
corações... fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava
à direita de Deus” (At 7.54, 55). “Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim
como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono (Ap 3.21). Lemos
ainda “Ora a suma do que temos dito é
que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono
da majestade” (Hb 8.1) Considerando que o livro de Apocalipse e Hebreus
foram escritos antes do primeiro século, e que os escritores bíblicos apontam
que Jesus já estava sentado no trono à destra da majestade, obviamente no lugar
santíssimo, como Ellen White poderia ter visto o Pai se levantar do seu trono e
entrar no lugar santíssimo somente em 22 de outubro de 1844, ocasião em que,
logo após, o próprio Cristo assim procedeu?
Além do mais, Ellen
White viu dois tronos no céu: um no qual o Pai estava assentado e outro o de
Jesus. Entretanto a Bíblia afirma: “...e nela
estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão” (Ap 22.3). Trono no singular
e não no plural.
LEIS DIETÉTICAS
Diz ela: “Toda lei que rege o organismo humano deve
ser estritamente considerada; pois é tão verdadeiramente uma lei de Deus como o
é a Palavra Escritura Santa; e todo desvio voluntário da obediência a essa lei
é tão certamente o pecado como a transgressão da lei moral” (Temperança,
212). “No tocante ao alimento cárneo,
devemos instruir o povo a nele não tocar. Seu uso é prejudicial ao melhor
desenvolvimento das faculdades físicas, mentais e morais.
Devemos fazer campanha decidida contra o uso de chá e do café. Convém,
também,abster-se das sobremesas complicadas. Leite, ovos e manteiga não devem
ser classificados como alimento cárneo. Nalguns casos o uso de ovos é
proveitoso. Não chegou ainda o tempo de dizer que deva ser inteiramente
abandonado o uso de leite e ovos” (Testemunhos Seletos, Vol. III, p.
139).
Pode existir
maior absurdo do que ensinar que o uso de certos alimentos pode constituir uma
transgressão igual à da lei moral que, para Ellen White, implica apenas nos dez
mandamentos? Em 1ª Tm 4.1, 3 Paulo fala de apostasia da fé caracterizada pela proibição
de se comer certos alimentos “Mas o
Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas demônios”. “... ordenando
a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que
conhecem a verdade, afim de usarem deles com ações de graças”.
Fala mais Paulo
de pessoas que fazem seu ventre o seu deus e se preocupam muito em o que comer
e do que se abster. Tais pessoas devem ser consideradas como inimigos da cruz
de Cristo (Fp 3.18, 19). Que a alimentação possa prejudicar as faculdades
físicas e mentais é até admissível, mas que a alimentação prejudique as
faculdades morais isso é exagero e sem base científica.
Gênesis 1.29-20:
“E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se
acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê
semente; isso vos será para mantimento 30 E a todos os animais da terra, e a todas
as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda
erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez”.
Disse Deus:
“...todas as ervas... isso vos será para mantimento” “...E a todos os animais
da terra toda erva verde lhes será para mantimento”.
Disse Ellen
White: “Devemos fazer campanha
decidida contra o uso de chá e do café.... “No tocante ao alimento cárneo, devemos instruir o povo a nele não
tocar. Seu uso é prejudicial ao melhor desenvolvimento das faculdades físicas,
mentais e morais.
Disse Paulo em Gálatas 1.8-9: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo
vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja
anátema. 9 Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega
evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema”.
Paulo está admirado com a
susceptibilidade dos gálatas aos argumentos dos oponentes. Eles também foram
chamados para o evangelho de Cristo, mas tão depressa mudaram para “outro evangelho”, isto é, um evangelho
adulterado. A Bíblia afirma claramente que há um só Evangelho, “O Evangelho de
Cristo”, e esse Evangelho nos veio pela revelação de Jesus, e pela inspiração
do Espírito Santo. Mas alguns vos inquietam vos perturbam, e querem mudar o
Evangelho. O Evangelho é definido e revelado na Bíblia, a Palavra de Deus.
Evangelho quer dizer: “Boas Novas de Salvação”.
Deus
“chamou” os gálatas, por meio do Evangelho de Cristo para o novo estado
salvício (1.6s; 5.8), para o estado da “graça de Cristo” ou de “Deus” (1.6;
2.21; 5.4). Este estado fundamenta-se unicamente na “cruz de nosso Senhor Jesus
Cristo” (6.14). Agora, contudo, existe o perigo de que os gálatas já tivessem
caído dessa graça (1.6; 5.4), pelo fato de serem seduzidos pelos judaizantes
(1.7; 3.1; 5.10), terem eliminado o escândalo da cruz (5.11), crendo que o
evangelho ensinado por Paulo, precisasse de um complemento (5.3; 6.12).
Paulo
advertiu os Gálatas que o evangelho que os pregadores estavam ensinando era
“outro” (gr. allos) “um outro tipo, diferente”, “o qual não é outro”. O
verdadeiro evangelho, que vem de Deus, segundo Cristo, e não casado com a lei.
Este
evangelho diferente consistia não somente em crer em Cristo, mas também
ligar-se à fé judaica mediante a circuncisão (5.2), as obras da lei (3.5) e a
guarda dos dias judaicos (4.10).
CRIANÇAS SEM
COMER
Diz ela: “Eu recomendaria deixá-los (as crianças)
ficar sem comida pelo menos por três dias, até que sintam fome bastante para
tomar o alimento bom e saudável. Arriscaria deixa-los passar fome” (Temperança,
158).
O leitor
obedeceria essa sugestão de Ellen White: deixar seus filhos sem comer por três
dias para despertar-lhes o a apetite? Não seria isso desumano? Teria partido de
Deus essa orientação dela?
PROSELITISMO
Diz ela: “Temos uma obra a fazer por ministros de outras igrejas. Deus quer que eles se salvem”. “Nossos ministros devem buscar aproximar-se dos ministros de outras denominações (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 386, 2ª edição – 1956).
Diz ela: “Temos uma obra a fazer por ministros de outras igrejas. Deus quer que eles se salvem”. “Nossos ministros devem buscar aproximar-se dos ministros de outras denominações (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 386, 2ª edição – 1956).
Sempre temos
afirmado que os adventistas não são evangélicos e se juntam a nós com intuitos
proselitistas. Isso é declarado por Ellen White que recomenda a aproximação a ministros
evangélicos orientando-os para que se salvem. O que é grave é que essa mesma
escritora reconhece que ninguém está salvo e que ninguém deve afirmar que esteja
salvo.
Diz ela: “Nunca se deve ensinar aos que aceitam o
Salvador, conquanto sincero sua conversão, que digam ou sintam que estão
salvos. Isto é enganoso” (Parábolas de Jesus, p. 155, citado no
95 Teses, p. 133).
Ora, Jesus
afirmou, “Na verdade, na verdade vos
digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida
eterna, e não entrará em condenação , mas passou da morte para a vida.” (Jo 5.24).
Três promessas
fez Jesus nesse texto bíblico: 1) que quem ouve sua palavra e crê naquele que o
enviou “tem a vida eterna”. O verbo ter está no tempo presente; 2) não entrará
em condenação, no futuro (Rm 8.1); 3) passou da morte para a vida, ou seja, da
morte espiritual para a vida espiritual ou vida eterna (Ef 2.1,2,5). Isso é
confirmado em 1ª Jo 5.12,13: “Quem tem
o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas
vos escrevi, a vós os que credes no nome do Filho e de Deus, para que saibais
que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus”.
CONFIRMAÇÃO DE
PLÁGIO
Quase sempre uma
profetisa que se preza deve ter realizado algum milagre para que suas profecias
sejam aceitas com mais facilidade. E isso não poderia ter faltado a Ellen White.
Mas qual milagre a ela se atribui? O milagre das 25 milhões palavras. Como uma
pessoa semi-analfabeta, que se afastou da escola aos 9 anos de idade, poderia
ter escrito tanto se não fosse por verdadeiro milagre? Diz certo escritor
adventista: “Sua bibliografia é vastíssima. Calcula-se que tenha escrito cerca de
vinte e cinco milhões de palavras.”... “Uma série de eruditas conferências
sobre ‘As Principais Mulheres do Mundo’ foi realizada por afamado orador dos E.U.
Uma delas versou sobre a Sra. White e em torno de sua pessoa falou cerca de
duas horas, perante grande auditório. Ao concluir perguntou: ‘Como explicaremos
a sua obra? E ele próprio respondeu: ‘Só há uma explicação: inspiração” (Subtilezas
de Erro, p. 30,31).
Agora os
adventistas se encarregam de explicar esse milagre das vinte e cinco milhões de
palavras, dizendo:
“É fato que Ellen White verdadeiramente usou
obras de outros até certo ponto enquanto empenhada em seus escritos, mas não há
nenhuma evidência de intenção de fraude, por parte dela, nem há evidência de
que qualquer outro autor fosse alguma vez privado de seus legítimos benefícios
por causa das atividades dela” (101 Questões Sobre o Santuário e
Sobre E. G. White, p. 81).
Para justificar
os erros doutrinários de Ellen White os adventistas opinam sobre ela:
EQUÍVOCOS DE
NATUREZA DOUTRINÁRIA
Dizem dela: “Segundo
Ford, ‘Ellen White mudou várias posições doutrinárias’ tais como o horário de
início do sábado, o uso da carne de porco, benevolência sistema versus dízimo,
o significado da porta fechada, a lei em Gálatas, etc. A concepção de Ellen
White acerca de certos pontos das Escrituras de fato mudou, como resultado do
estudo da Bíblia e da luz progressiva que ela recebia do SENHOR. Vários dos
exemplos de Ford são válidos, mas outras não o são. Os próprios escritores bíblicos por vezes encontravam-se em
erro quanto a sua teologia, e tinham de ser corrigidos. O mesmo ocorreu com Ellen White.
Por vezes ela não compreendia certos ensinos bíblicos até que eles lhe eram
apresentados em visão”. (101
Questões Sobre o Santuário e sobre E.G. White, p. 68,69) (o grifo é nosso).
Isto é o pior
que poderíamos ler dos defensores de Ellen White. “Os próprios escritores bíblicos
por vezes encontravam-se em erro quanto à sua teologia e tinham de ser corrigidos”.
Como admitir crer na inspiração da Bíblia (2ª Pe 1.20,21) e ao mesmo tempo justificar
Ellen White com a acusação de que esses escritores inspirados cometeram erros,
logo nada de surpresa em admitirmos também erros nos escritos dela. Jesus afirmou
das Escrituras, “A tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). Como admitir então que os
escritores bíblicos por vezes se encontravam em erro? Seria por isso que certo escritor
adventista teve a ousadia de afirmar: “Quem der um mergulho profundo nas águas
gostosas do Espírito de Profecia, por certo emergirá trazendo na face o amargo aspecto
da confusão” (A Sacudidura e
os 144.000, p. 176). Esta declaração se justifica plenamente depois de
termos feito essa pesquisa profunda nos escritos da Sra. White.
Não seria o caso
de os adventistas tivessem um pouco mais de cautela com os sonhos de Ellen White?
Ela mesma admitiu que há sonhos falsos.
Disse ela: “Há também sonhos falsos, como há
falsas visões, que são inspirados pelo espírito de Satanás.” (Testemunhos
Seletos, vol II, 274). Foi ela mesma uma ‘mensageira do SENHOR’ como
afirmam orgulhosamente os adventistas? Ou foi uma
profetisa falsa?
FONTE DE PESQUISA
CENTRO
APOLOGÉTICO CRISTÃO DE PESQUISAS
(Todas as citações da
Bíblia ACF da SBTB)
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