TEOLOGIA EM FOCO

quarta-feira, 13 de março de 2024

A VERDADEIRA PASCOA

 


Êx 12.1-6 “E falou o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo: 2- Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. 3- Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. 4- Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro. 5- O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras. 6- E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. 7- E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. 8- E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. 9- Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura. 10- E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. 11- Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor.” 

INTRODUÇÃO

Quase 1.500 a.C, Moisés foi enviado ao Egito para libertar os israelitas da escravidão. Deus realizou uma série de pragas para punir os egípcios e seu arrogante rei. Na preparação para a última praga, ele fez uma distinção entre os egípcios e os israelitas. Os primogênitos dos egípcios seriam mortos, mas nenhum mal viria sobre os israelitas. Esta proteção divina foi condicionada na obediência dos israelitas em cada família fazer o sacrifício de um cordeiro. Na noite da Páscoa, cada família comeu a carne deste cordeiro e colocou seu sangue acima e em ambos os lados da porta da casa. 

Durante os séculos entre Moisés e Jesus, cordeiros foram sacrificados para buscar o perdão de Deus. O Senhor mandou que oferecessem esses sacrifícios para mostrar que o pecado traz a morte e o derramamento de sangue. Ao mesmo tempo, a necessidade de repetir os sacrifícios mostrou a sua ineficácia. A morte de um animal jamais resolveria o problema do pecado humano.

• O povo de Israel se celebrou a primeira páscoa, quando a nação de Israel estava na escravidão do Egito. As instruções dessa celebração foram transmitidas por Deus a nação israelita por meio de Moisés. 

• O Os primeiros capítulos do livro trazem as instruções de Deus dadas a Moisés, e repassadas aos demais judeus, de como deveria ser celebrada a primeira Páscoa. 

I. A PÁSCOA NO ANTIGO TESTAMENTO 

1. O significado da páscoa.

• A Palavra pascoa no hebraico, - pessach, no grego - pasca e significa “passar por cima” ou “passar além”, no sentido de “poupar”; (o Senhor “passou” sobre as casas dos filhos de Israel, poupando-os. O verbo que dá base ao substantivo pessah tem o sentido de salto, movimento, caminhada, travessia. 

Êxodo 12.27 “Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou.” 

A Páscoa judaica significa a passagem do povo judeu da escravidão que vivia no Egito para a libertação na terra prometida, há 3500 anos. 

2. A instituiu a Páscoa para os israelitas.

Vs. 2-3, “Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. 3- Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família.” 

• A Páscoa se comemorava no dia 14 do mês de “Nisã”. primeiro mês do Calendário Hebraico, que deveria ser um dia de Lua Cheia, chamada de Lua Cheia da Páscoa. 

• Em hebraico, esse mês era chamado de Abibe, mas após o cativeiro babilônico também passou a ser chamado Nisã. 

• Páscoa é a festa que marca o início do calendário bíblico de Israel e delimita as datas de todas as outras festas na Bíblia. 

2. Páscoa fala de memória, de identidade. A pessach, é uma festa instituída por Deus como um memorial para que os filhos de Israel jamais se esquecessem que foram escravos no Egito, e que o próprio Deus os libertou com mão poderosa, trazendo juízo sobre os deuses do Egito e sobre Faraó. (Ex 12). Páscoa fala de memória, de identidade. 

3. O sangue era um sinal de proteção para os hebreus. Êxodo 12.7 “E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem.” 

• O sangue era um sinal exigido por Deus para salvar os hebreus da morte física. 

• O sangue do animal novo devia ser passado nas ombreiras e na verga das portas. 

O sangue do Cordeiro era um sinal.

Êxodo 12.13 “E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor. 13- O sangue será um sinal para indicar as casas em que vocês estiverem; quando eu vir o sangue, passarei adiante. A praga de destruição não os atingirá quando eu ferir o Egito.” 

O SENHOR procurava o sangue na porta e se o visse a morte passaria. Mas o sangue não era um sinal para Ele. Diz que o sangue foi um ‘sinal para você’ – as pessoas, incluindo você e eu. 

4. O ritual da celebração pascal.

Êx 12.7-11 “E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. 8- E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. 9- Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura. 10- E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo.” 

• Retirava-se o sangue do animal;

• Ungia a entrada das cabanas com o sangue do animal;

• Assava a carne do animal;

• Com a carne assada, fazia um grande banquete para a família reunida;

• O banquete oferecido incluía a presença de pães ázimos ou asmos, ervas amargas nascidas no deserto; 

5. Os Hebreus deviam estar em prontidão na noite da páscoa, para partirem do Egito.

V. 11 “Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor.” 

6. A Saída do Egito. Êxodo 12.29-39

Após a praga da morte dos primogênitos, o faraó finalmente libera os israelitas, e eles partem apressadamente do Egito, levando consigo pães ázimos para lembrar a pressa da fuga. 

II. A PÁSCOA NO NOVO TESTAMENTO 


A Páscoa é um sinal na medida em que aponta para Jesus através do momento notável da Páscoa com a crucificação de Jesus. 


1. O sinal nos aponta para pensar no sacrifício de Jesus.
Na primeira Páscoa os israelitas sacrificavam cordeiros e pintavam o sangue para que a morte passasse sobre eles. Este sinal apontando para Jesus nos diz que da mesma forma o ‘Cordeiro de Deus’ também foi sacrificado e seu sangue derramado para que a morte passasse sobre nós. 

João 11.25,26 “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; 26-E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” 

Hebreus 10.3-4 “Entretanto, nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados todos os anos, porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados.” 

Êxodo 12.7-10 “E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. 8- E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. 9- Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura.10- E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo.” 

2. A última páscoa de Jesus. Mateus 26.26-30
“E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. 27- E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lhe, dizendo: Bebei dele todos; 28- Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. 29- E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai. 30- E, tendo cantado o hino, saíram para o Monte das Oliveiras.” 

Antes de ser crucificado, Jesus Cristo participou das celebrações da Páscoa judaica com Seus discípulos. 

É como se o ato de Cristo, ao fazer os discípulos participarem com Ele da última ceia, e, ao mesmo tempo, deixar-lhes uma cerimônia sagrada, que seria a Nossa Páscoa até Sua segunda vinda. 

3. A ceia é um memorial até que Cristo volte. 1ª Co 11.23-26 “Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; 24- E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. 25- Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. 26- Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.” 

A páscoa aponta para morte de Cristo e a ceia é um ato em memória do sacrifício de Jesus até que Ele venha. 

4. A páscoa deveria ser celebrada em família. Êxodo 12.3,4 “Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. 4- Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro.” 

A páscoa cristão também é celebrada em família. 1ª Coríntios 11.26 “Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.” 

Os elementos da Ceia do Senhor.

Na celebração da Ceia, os elementos usados são o pão e o vinho. Estes são símbolos que representam o corpo de Jesus e o sangue derramado. 

Jesus tipifica o Cordeiro do Velho Testamento.

O pão representa o corpo de Jesus, que sofreu, ferido na cruz e morreu por nós: 

João 6.33 “Pois o pão de Deus é aquele que desceu do céu e dá vida ao mundo.” 

O sangue derramado na cruz por Jesus pagou por nossos pecados, mas também permitiu uma Nova Aliança entre Deus e o homem. Logo, o vinho simboliza o sangue de Jesus na nova aliança: 

1ª Coríntios 11.25 “Este cálice é a nova aliança no meu sangue; façam isto, sempre que o beberem, em memória de mim.” 

A primeira páscoa a nação de Israel celebrou em família.

A segunda da igreja que agora é a família de Deus.

O verso 11 “E vós o comereis assim: com vossos cintos na cintura, vossos sapatos nos pés e vosso cajado na mão; e o comereis às pressas. Esta é a Páscoa do Senhor”. Eram peregrinos no Egito. 

Desta forma é a páscoa cristã.

Devemos celebrar com o Cinto da Justiça que é Cristo, os sapatos da preparação do evangelho, (Ef 6.14-17). 

“...e vosso cajado na mão...” O cajado é autoridade no nome de Jesus. 

“...e o comereis às pressas.” Não significa literal, mas no sentido de que quaisquer momentos, o Senhor Jesus virá para retirar o Seu povo desta Terra (Egito), para Canaã celestial.

III. AS CARACTERISTICAS DO CORDEIRO 

O cordeiro da páscoa era o sacrifício aceitável, que Deus mesmo tinha instituído. 

1. Jesus é o Cordeiro de Deus. Jo 1.29 “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” 

2. A escolha do Cordeiro. Êx 12.5 “O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras.” 

O Cordeiro tinha que ser sem defeito e Cristo cumpriu esta exigência.

1ª Pe 1.18-19 “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais,19- Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.” 

3. O cordeiro tinha que ser separado para o sacrifício quatro dias antes do dia 14.

Êxodo 12.3, 6 “Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. 6- E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.” 

- A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (Mt 21) aconteceu 4 dias antes da crucificação de Jesus. 

4. Jesus é nossa páscoa. 1ª Co 5.7 “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” 

Êxodo 12.8 “E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão.” 

Os pães azimos (sem fermento): representa a remoção do pecado de nossas vidas, de nossas casas, para que não sejamos mais escravizados por ele. (O fermento na Bíblia representa o pecado). 

Ervas amargas: representam a lembrança do sofrimento do qual Deus libertou Seu povo, das amarguras sofridas no tempo da escravidão. É lembrar que devemos nutrir a gratidão e a santidade.

IV. A MORTE DO CORDEIRO 

1. O cordeiro tinha que ser imolado pela congregação inteira. Êxodo 12.6 “E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.” 

Jesus morreu pelo mundo inteiro. Jo 3.16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” 

1ª João 2.2 “E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.” 

Qual o significado da palavra propiciação no hebraico?

A palavra propiciação é uma tradução do termo hebraico kaphar, no Antigo Testamento, e do vocábulo grego hilasmos, no Novo Testamento, as quais são traduzidas por cobrir, expiar, reconciliar, propiciar, pacificar. 

2. Nenhum osso do cordeiro podia ser quebrado. Êx 12.46 “Numa casa se comerá; não levarás daquela carne fora da casa, nem dela quebrareis osso.” 

A Bíblia diz que nenhum osso de Jesus foi quebrado no dia de sua morte. Jo 19.33-36 “Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas.34- Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35- E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais. 36- Porque isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado.” 

3. O sangue do cordeiro era uma proteção para o povo de Israel. Êx 12.13 “E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.” 

O sangue de Cristo é a provisão de Deus para a salvação da morte espiritual. 1ª João 1.7 “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.” 

Efésios 1.7 “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça.” 

4. Um sacrifício perfeito.

Hebreus 7.26-28 “Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus; 27- Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo. 28- Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre.” 

Hebreus 9.12-14 “Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. 13- Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne. 14- Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” 

V. A CARACTEÍSTICA DO CORDEIRO PASCÁL – EM RELAÇÃO A MORTE DE JESUS 

1. Um Cordeiro imaculado. 1ª Pedro 1.19 “Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.”

Atos 8.2 “Foi levado como ovelha ao matadouro; e como um cordeiro, mudo perante o seu tosquiador, assim ele não abre a sua boca.” 

2. Ele tomou sobre si nossos pecados.

A imposição de mãos. O crente do Antigo Testamento ao oferecer um sacrifício pelo seu pecado, colocava suas mãos na cabeça da vítima, transferindo simbolicamente assim seus próprios pecados para o animal substituto. Semelhantemente, Cristo carregou o fardo do pecado de todos aqueles chegam a Ele para remoção dos seus pecados. 

3. Ressurreição de Jesus.

O que significa a palavra ressureição.

A palavra ressuscitar tem origem no termo grego anistemi, do latim resuscitare, que por sua vez derivou da palavra resurgere, que literalmente significava “levantar-se dentre os mortos; erguer-se outra vez; retornar a vida. 

1ª Pe 1.3 “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.” 

1ª Coríntios 15.20 “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.” 

Rm 8.11 “E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.” 

Jo 11.25 “Eu sou a ressurreição. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.” 

Foi só depois de Jesus que a Páscoa passou a ser associada à ressurreição de Cristo. 

VI. A PÁSCOA E O PAGANISMO 

1. Qual a origem do coelho da páscoa. A Bíblia não menciona nada sobre um coelho que entrega ovos às crianças no dia da ressurreição de Jesus Cristo. Coelhos e ovos não têm nada em comum – afinal, o animal é mamífero e não bota ovos.

A tradição sobre o coelho da Páscoa, está inserida em diversas culturas pagãs que ocorria antes do cristianismo, sempre no mês de março.

No antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da antiguidade consideravam o coelho como o símbolo da Lua.

Diz uma antiga lenda chinesa que a deusa lunar Chang’ vive na lua com um coelho branco, o coelho lunar, também conhecido como coelho de jade, o animal frequentemente aparece moendo ervas medicinais com um pilão no Palácio Lunar, para fabricar o elixir da longa vida.

De acordo com a mitologia germânica, o coelho deriva de um festival pagão em honra de Ostara ou Ostara, a deusa da fertilidade cujo símbolo era o animal coelho. Para representar a divindade, as pessoas utilizavam a figura do coelho, que é um animal amplamente associado à fertilidade. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Ostare no dia 30 de Março. A partir desta lenda mítica, a figura de Ostara foi incorporada ao folclore da Páscoa. A tradição de decorar ovos é uma referência direta a Ostara, já que os ovos representam a fertilidade e o renascimento. Portanto, o culto a Ostara costumava ser feito durante a primavera, por este motivo a igreja Católica, para evitar as celebrações pagãs, associaram o coelho e a tradição da “coleta dos ovos” à Páscoa Cristã.

O que a deusa Ostara e o coelho têm a ver com a Páscoa. Na verdade, o coelho da Páscoa não tem qualquer relação com o sentido cristão dessa celebração. Mas infelizmente, a igreja Católica se apropriou de algumas celebrações pagãs para que todas as crenças tivessem alguma ligação com o cristianismo. 

2. Quando foi inserido o coelho da pascoa na igreja. No final do Império Romano, época cujo objetivo era converter os povos germânicos ao catolicismo, a igreja passou a incorporar algumas tradições desses povos, incluindo o culto à deusa da fertilidade Ostara, representada por uma lebre. Após o ano 300, quando Constantino reconhece o cristianismo, os dias de festa a nova igreja cristã foram anexados aos antigos festivais pagãos.

Portanto o festival de Ostara, que ocorria em uma época semelhante à celebração da ressurreição de Cristo, foi mais um alvo desta doutrina. A Igreja incorporou os símbolos do coelho e dos ovos (que também estavam presentes no festival) ao evento cristão como uma forma de reforçar o renascimento que a época demanda. 

3. O que a Bíblia fala sobre o coelho? Na Bíblia Sagrada a palavra coelho na linga hebraica muitas vezes tem sido traduzida como “lebre” e “texugo”.

No antigo Egito, o simpático roedor já era sinônimo de fertilidade. Entretanto, nas Sagrada Escrituras, os animais roedores são considerados impuros. Veja no livro de Deuteronômio 14.7, “Entretanto, há ruminantes ou animais de casco fendido que vocês não poderão comer. O camelo, a lebre e o texugo, que ruminam, mas não têm casco fendido, esses serão impuros para vocês”, diz o versículo.”

Em Levítico, há um versículo sobre o animal. “E o coelho, porque rumina, mas não tem as unhas fendidas; esse vos será imundo; e a lebre, porque rumina, mas não tem as unhas fendidas; essa vos será imunda.” (Lv 11.5-6).

Ao longo da história, a Igreja Católica precisou usar estratégias para reforçar a doutrina e conquistar mais fiéis. Sendo assim, a igreja Católica perverteu o cristianismo, incorporando muitas celebrações pagãs, como uma forma de valorizar esses eventos, associando-os à religião que deveria prevalecer sobre as outras. 

3. O ovo da páscoa. Na Grécia e na Roma antiga, os ovos pintados eram dados como presentes durante o equinócio da primavera, para desejar prosperidade e fertilidade. Do ponto pagão o ovo é considerado um símbolo de nascimento e vida.

Quando a Páscoa cristã começou a ser celebrada na igreja, o rito pagão de festejar a primavera foi integrado pela igreja Católica à Semana Santa e os cristãos então, passaram a ver no ovo um símbolo da ressurreição de Jesus.

No século XVII, o Papa Paulo V, abençoou o ovo em uma oração, talvez para abandonar a proibição decretada pela Igreja no século IX de consumi-los durante a Quaresma. Assim, o ovo de Páscoa tornou-se uma tradição que mistura a origem pagã da Páscoa com a religião cristã.

Na tradição ortodoxa, os ovos são frequentemente pintados de vermelho para simbolizar o sangue que Jesus derramou na cruz.

A entrega de ovos de chocolate e a alusão aos coelhos na Páscoa não têm nada a ver com a ressurreição de Jesus Cristo — o motivo para a celebração nas religiões cristãs. Na verdade, trata-se de uma tradição com origem pagã, costume que crê em múltiplos deuses. 

CONCLUSÃO

O cristão não está impedido de comemorar a Páscoa que é o símbolo do Cristianismo. A relação cristã com a Páscoa decorre na Ressurreição de Jesus Cristo, que representa a esperança de salvação para toda a humanidade.

Em João 11.25,26 “Disse lhes Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; 26- e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu isso?”

Muitas igrejas têm reuniões e atividades especiais nesse dia, que podem ser usadas para evangelização. Também é um bom dia para estar com a família e juntos agradecer pelo sacrifício de Jesus celebrando a Sua vitória sobre a morte. Nada impede de presentear nossos familiares, mas lembrando que toda a honra e glória seja dada ao Senhor Jesus Cristo que morreu e ressuscitou a o terceiro dia para nos salvar.

Pr. Elias Ribas Dr. em Teologia

Assembleia de Deus

Blumenau - SC

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

O GOLPE DAS ELEIÇOES DE 2022

  


1. Quem deu o golpe nas eleições de 2022?

A eleições de 2022, foi mais problemática da história e uma das maiores dúvida do povo brasileiro é concernente ao código fonte das urnas eletrônicas e o voto impresso conferível pelo eleitor, mas infelizmente o povo foi impedido de conferir o seu voto.

O Plenário da Câmara dos Deputados no dia 10/08/2021, rejeitou, rejeitou o voto impresso.

Apesar do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ministro Alexandre de Moraes, permitir a abertura do código-fonte de uma urna eletrônica para inspeção pelas entidades fiscalizadora, o Ministério da Defesa enviou um documento ao TSE, dizendo que “não exclui a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas” usadas no pleito. Em nota, o ministério afirmou não ser “possível assegurar que os programas que foram executados nas urnas eletrônicas estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento”. 

2. O sistema elegeu Inácio Lula da Silva. Quando eu falo de sistema, refiro ao um conjunto de coisas que colaboraram pra Lula voltar ao poder. A mídia, muitos empresários, o partido comunista e principalmente o Supremo Federal de Justiça.

Por traz de todo o processo eleitoral de 2022, percebemos o Supremo Tribunal de Justiça, trabalhando em favor de um condenado em segunda instância, com mais12 anos.

O STJ, não tem função partidária para decidir ou eleger alguém. Ele é o órgão de cúpula do Poder Judiciário, e a ele compete, principalmente, a guarda da Constituição, conforme definido no art. 102 da Constituição da República. O direito público visa a regular, precipuamente, os interesses estatais e sociais.

Portanto, não é isso que vivenciamos em nosso país. Juízes da Suprema Corte intervindo e manipulando as eleições em nossa nação.

Durante diversas vezes, o ministro Luiz Roberto Barroso mostrou-se que sempre agiu em favor partidária.

Uma frase pela declaração “vamos tomar o poder que é diferente de ganhar a eleição”, atribuída ao ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. Sem autoria, a arte ainda sugere “cadeia neles”. 

2. Quem elegeu Luís Inácio da Silva.

As palavras dos ministros do STJ, denunciam que eles participaram para reeleger Luiz Inácio Lula da Silva 

“Eleição não se ganha, se toma”.

Em 9 de junho de 2021, quando ministro Luís Roberto Barroso ainda presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), participou de debate na Câmara dos Deputados sobre o voto impresso, o ministro Barroso fez uso da palavra por 20 minutos. Ao sair do Plenário usou as palavras do ex-ministro Jose Dirceu dizendo a seguinte frase: “eleição não se ganha, se toma”. 

“Derrotamos a ditadura, e o bolsonarismo”.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Roberto Barroso usou sua fala durante o Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), na noite desta quarta-feira (13/7), em Brasília, para criticar o “bolsonarismo”. “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a ditadura, e o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, afirmou em resposta a um grupo que protestava com uma faixa contra ele. [Fonte de pesquisa: Correio Brasilense: https://www.correiobraziliense.com.br/politica/2023/07/5108747-nos-derrotamos-o-bolsonarismo-diz-barroso-no-congresso-da-une.html - acesso dia 24/-2/2024].

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez críticas sobre a fala do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, sobre o bolsonarismo. Pacheco chamou o comentário de Barroso de “inadequado, inoportuno e infeliz”.

[Fonte de pesquisa: https://www.folhape.com.br/politica/pacheco-diz-que-fala-de-barroso-na-une-foi-inadequada-inoportuna-e/280510/ - acesso dia 24/-2/2024]. 

Vamos analisar as colocações do ministro Barroso: 

“Nós derrotamos o bolsonarismo”. Isso mostra que esse juiz estava imbuído em eleger o Lula da Silva. Jamais na história eleitoral de nosso país, um juiz da Suprema Corte, participou diretamente e decidiu uma eleição a favor de um candidato. 

“Nós derrotamos a censura.” O presidente Bolsonaro nunca foi contra a liberdade de expressão. Nunca vimos ele remover algo da circulação pública de informação, visando à proteção dos interesses de um estado, organização ou indivíduo. Mas, o que temos visto hoje, é o STF, implantando a lei da mordaça. Cancelando canais sociais que discordam da posição contrária do atual presidente, bloqueando contas a ameaçando de prisão os que fossem contrárias as suas ideologias. 

“Nós derrotamos a ditadura.” Isso até parece piada, mas é o que ouvimos. A ditadura do STJ, começou no início do governo Lula.

No dia 8 de janeiro de 2023, vimos a maior injustiça depois do campo de concentração da 2ª guerra mundial praticado pelo nazismo, que por ordem do senhor Alexandre de Moraes, foram presos (homens, mulheres, crianças e idosos), que estavam pedindo por liberdade em frente ao quartel general de Brasília, e sem nenhuma investigação foram levados para um campo de concentração e tratados como criminosos e sem oportunidade de defesa e sem a proteção de direitos fundamentais. Sendo que os maiores criminosos estavam dentro do Palácio depredando o patrimônio público com o consentimento do General G Dias. A CPI do Congresso Nacional embora comandada por uma comunista, mostrou toda a verdade dos acontecimentos do dia 8 de janeiro, porém os que depredaram o patrimônio público nunca foram ouvidos, pois aquele que organizou a destruição do palácio, Supremo e Congresso, apagou as gravações que denunciavam os verdadeiros vândalo. 

“Perdeu, mané, não amola”, disse o ministro.”

Em novembro de 2022, Luís Roberto Barroso reagiu a um manifestante que o seguia pelas ruas de Nova York e questionava sobre a segurança do código-fonte das urnas eletrônicas brasileiras. “Perdeu, mané, não amola”, disse o ministro. [Fonte de pesquisa: https://www.cnnbrasil.com.br/politica/perdeu-mane-derrotamos-o-bolsonarismo-relembre-polemicas-de-luis-roberto-barroso/ - acesso dia 24/-2/2024]. 

Usou de Fake News.

Na rede de televisão à CNN diz Barroso: “saímos do 8/1 melhor do que estávamos antes.”

Em abril de 2022, Barroso afirmou que as Forças Armadas “estão sendo orientadas para atacar o processo” eleitoral brasileiro, durante participação por teleconferência em um seminário em Berlim, na Alemanha. [Fonte de pesquisa:

https://g1.globo.com/politica/noticia/2022/04/24/barroso-diz-que-forcas-armadas-sao-orientadas-a-atacar-e-desacreditar-processo-eleitoral.ghtml - acesso dia 24/-2/2024]. 

3. Plano para eleger Inácio Lula da Silva. A volta do governo Lula causa muita suspeita entre os brasileiros. Uma eleição sem transparência onde um presidiário condenado em duas instâncias por corrupção, solto por juiz, eleito por outro e um terceiro anulou os processos contra ele. O que tem causado revolta nos brasileiros é ver a STF, trabalhar de todas as formas para eleger um criminoso. 

Os Ministros da Suprema Corte que condenaram por corrupção o LULADRÃO, foram os que elegeram. 

Vejamos o que o ministro Gilmar Mendes no ano de 2015, afirmou sobre a corrupção do PT.

O Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o PT tinha “um plano perfeito” para se “eternizar no poder”, interrompido pela Operação Lava-Jato. Segundo ele, o PT destinarias R$ 6,8 bilhões para pagar à propina.

Para Gilmar Mendes, o esquema revelado pela Operação Lava-Jato mostrou que foi instalado no país uma “cleptocracia”, que significa um Estado governado por ladrões, ou seja, um modelo de governança corrupta. Infelizmente para eles, e felizmente para o Brasil, deu errado — disse o ministro.

[Fonte de pesquisa: O globo, n. 29993, 19//09/2015. País, p. 4, https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/515712/noticia.html?ref=thegadsdenpost.com - Acesso: dia 24/02/2024]. 

Gilmar Mendes ligou para Lula quando estava preso em Curitiba. O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes ligou para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste sábado (2.fev.2019) para prestar sua solidariedade pela morte do neto de Lula. As informações são da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo. Fonte de pesquisa: (https://www.poder360.com.br/brasil/gilmar-mendes-liga-pra-lula-para-prestar-solidariedade-pela-morte-do-neto/) - acesso dia 24/02/2024]. 

O que leva um juiz da Suprema Corte brasileira ligar para um condenado por corrupção?

Há o senhor Ministro não telefonou para tratar de política ou de seu julgamento, mas para prestar condolências pela morte de Arthur, neto do ex-presidente, em março. Você acredita?

Todas as peças se encaixam no quebra cabeça, e está fácil de montar, é juntar os fatos

Na história da eleição de 2022. 

Ministro Fachin libertou da prisão o ladrão.

Em decisão monocrática nesta segunda (8/3), Fachin reconheceu que a 13ª Vara de Curitiba não tem competência para julgar os casos da Lava Jato envolvendo o ex-presidente Lula porque os atos julgados não aconteceram no Paraná. À época, Lula era presidente e estava em Brasília, portanto, a competência para julgar o caso seria do Distrito Federal.

Segundo a decisão, a 13ª Vara de Curitiba poderia julgar apenas casos da Lava Jato que envolvessem desvio de dinheiro da Petrobras — o que não é o caso das acusações contra Lula. Ou seja, Fachin não julgou o mérito do caso — se Lula seria ou não inocente —, apenas tomou uma decisão técnica determinando que na verdade o julgamento deveria ter acontecido em outro local, explica Gustavo Badaró, professor de direito processual da USP.

[Fonte de pesquisa: NEWS BRASIL. https://www.bbc.com/portuguese/brasil-56326450#:~:text=Em%20decis%C3%A3o%20monocr%C3%A1tica%20nesta%20segunda,julgados%20n%C3%A3o%20aconteceram%20no%20Paran%C3%A1. - acesso dia 24/02/2024. 

Condenado em dois processos da operação Lava Jato — razão pela qual chegou a ficar 580 dias preso e teve sua candidatura barrada nas eleições de 2018 —, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou à condição de inocente em 2021, com a anulação das condenações pelo STF (Supremo Tribunal Federal). [Fonte de pesquisa: UOL. https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2022/10/28/lula-e-inocente-o-que-significa-ter-as-condenacoes-anuladas-pelo-stf.htm - acesso: dia 24/02/2024.]. 

O ministro Dias Toffoli anulou todas as provas do Luladrão.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, decidiu nesta 4ª feira (6.set.2023), anular todas as provas do acordo de leniência da empreiteira Odebrecht (hoje Novonor), que foram usadas em acusações e condenações resultantes da Operação Lava Jato. Em sua decisão, o ministro afirma que a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi uma “armação” e “um dos maiores erros judiciários da história do país.

[Fonte de pesquisa: https://www.poder360.com.br/justica/leia-a-decisao-de-135-paginas-que-anulou-delacao-da-odebrecht/#:~:text=O%20ministro%20Dias%20Toffoli%2C%20do,resultantes%20da%20Opera%C3%A7%C3%A3o%20Lava%20Jato. - acesso: dia 24/02/2024]. 

Ministro Alexandre de Moraes elegeu Luladrão.

Alexandre de Moraes tomou posse como presidente do TSE em 16 de agosto. A cerimônia reuniu, além dos ex-presidentes e do atual mandatário, os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e outras figuras políticas. Moraes defendeu as urnas eletrônicas e criticou ideias antidemocráticas durante o evento. 

O ministro Gilmar Mendes afirmou que o STJ elegeu Luladrão.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, participou de um evento do Fórum Esfera Internacional, que ocorreu em Paris, na França do dia 14/10/2023 e disse: que a eleição do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022 “Se hoje nós temos a eleição do presidente Lula, isso se deve a uma decisão do Supremo Tribunal Federal”, afirmou. Gilmar Mendes. [Fonte de pesquisa:

https://www.poder360.com.br/justica/eleicao-de-lula-se-deveu-a-uma-decisao-do-stf-diz-gilmar-mendes/ - acesso dia 24/-2/2024]. 

Todo o histórico eleitoral de 2022, comprovam que ouve uma interferência direta do STF, e o povo brasileiro entendem que ouve fraude nas urnas eletrônica, porque o senhor Ministro Alexandre de Morais não permitiu que o exército e a polícia Federal analisassem o código fonte? 

Relatório das Forças Armadas eleições 2022.

Brasília (DF), 10/11/2022 - Com a finalidade de evitar distorções do conteúdo do relatório enviado, ontem (9.11), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério da Defesa esclarece que o acurado trabalho da equipe de técnicos militares na fiscalização do sistema eletrônico de votação, embora não tenha apontado, também não excluiu a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022. Ademais, o relatório indicou importantes aspectos que demandam esclarecimentos. Entre eles: 

- houve possível risco à segurança na geração dos programas das urnas eletrônicas devido à ocorrência de acesso dos computadores à rede do TSE durante a compilação do código-fonte; 

- os testes de funcionalidade das urnas (Teste de Integridade e Projeto-Piloto com Biometria), da forma como foram realizados, não foram suficientes para afastar a possibilidade da influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação; 

- houve restrições ao acesso adequado dos técnicos ao código-fonte e às bibliotecas de software desenvolvidas por terceiros, inviabilizando o completo entendimento da execução do código, que abrange mais de 17 milhões de linhas de programação. 

Em consequência dessas constatações e de outros óbices elencados no relatório, não é possível assegurar que os programas que foram executados nas urnas eletrônicas estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento. 

Por isso, o Ministério da Defesa solicitou ao TSE, com urgência, a realização de uma investigação técnica sobre o ocorrido na compilação do código-fonte e de uma análise minuciosa dos códigos que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas, criando-se, para esses fins, uma comissão específica de técnicos renomados da sociedade e de técnicos representantes das entidades fiscalizadoras. 

Por fim, o Ministério da Defesa reafirma o compromisso permanente da Pasta e das Forças Armadas com o Povo brasileiro, a democracia, a liberdade, a defesa da Pátria e a garantia dos Poderes Constitucionais, da lei e da ordem. 

Ministério da Defesa.

[Fonte de pesquisa: https://www.gov.br/defesa/pt-br/centrais-de-conteudo/relatorio-das-forcas-armadas-nao-excluiu-a-possibilidade-de-fraude-ou-inconsistencia-nas-urnas-eletronicas - Acesso dia 27/02/2024]. 

Concluo dizendo que se o Presidente Lula está na presidência hoje, se deve ao aparelhamento do Supremo Tribunal de Justiça, com a quadrilha do Partido dos Trabalhadores. 

4. Uma quadrilha no poder. O que leva os Ministros da Suprema Corte colocar um bandido no poder?

O sistema trabalhou de forma fraudulenta para colocar o LULA no poder.

Hoje estamos vendo a nossa nação sendo governado por uma quadrilha orquestra (governo federal e Superior Tribunal Federal e Congresso Nacional), ligada ao narcotráfico no comando do senhor Luiz Inácio Lula da Silva, os quais têm usado de abuso de poder e subjugado o povo brasileiro. Sabemos que este governo é contra Israel e apoia o grupo terrorista do Hamas. Isso com certeza o Senhor vai executar o Seu juízo sobre essas pessoas.

Em todos os tempos da nova república, o PT sempre apoiou publicamente ditaduras de esquerda, como a de Cuba, Nicarágua, China, Venezuela e Coreia do Norte inclusive o Hamas.

Pr. Elias Ribas

 

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

A GRANDE TRIBLAÇÃO

 

Mt 24.21 “Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais.” 

I. O QUE É A GRANDE TRIBULAÇÃO 

1. O significado do tremo. A expressão Grande Tribulação (do grego θλιψις - thilipsisq e μεγαλη - grande) é um termo que encontramos na Palavra como a descrição do tempo que antecede a volta do Rei Jesus.

A palavra “tribulação” significa literalmente “cumprir com força”, como se faz com as uvas no lagar, ou com a cana de açúcar na moenda; “colocar uma carga sobre o espírito das pessoas”. A Grande Tribulação será um período de maior angústia da história humana, em que os ímpios serão obrigados a reconhecer quão terríveis é cair nas mãos do Deus vivo. De acordo com a profecia da Bíblia, ela vai acontecer nos “últimos dias”, ou no “tempo do fim” (2ª Tm 3.1; Dn 12.4).

A Grande Tribulação é um termo bíblico que descreve o tempo de julgamentos e provações, sem precedentes, pouco antes do retorno de Cristo à terra. 

2. A grande tribulação é também chamada de:

·           Dia do Senhor     Sf 1.14.

·           Ira do Cordeiro                            Ap 6.16.

·           Última semana de Daniel            Dn 9.24-27.

·           Tempo de angústia de Jacó          Jr 30-7; Sf 1.15.

·           Ira futura                                      1ª Ts 1.10; 5.9; Ap 6.16-17.

·           Tempo de destruição                   1ª Ts 5.3.

·           Tempo de Eclipse (escuridão)     Is 24.10-23; Am 5.18.

·           Tempo de castigo                        Ez 20.37-38.

·           Tempo de choro (pranto)             Am 5.16-17.

·           Tempo de aflição                         Mt 24.21.

·           Dilúvio de açoites                        Is 28.15-18. 

3. As três teorias acerca do arrebatamento da igreja e a grande tribulação.

existem três interpretações principais:

Existem três teorias acerca do arrebatamento da igreja:

1.      O Prétribulacionismo. Ensina que o arrebatamento da igreja (tanto os santos vivos quanto os mortos) ocorrerá antes do período de sete anos da tribulação, ou seja, antes do início da 70º semana de Daniel 9.24-27. É necessário dizer “antes do período de sete anos de tribulação” (RYRIE 2004, p. 563). 

2.      O Mesotribulacionismo. A visão do arrebatamento mesotribulacionista defende que o arrebatamento da igreja ocorrerá no meio dos sete anos e meio. Segundo esta visão, a tribulação é somente a segunda metade da 70º semana de Daniel. (RYRIE 2004, p. 579). 

3.       O Pós-Tribulacionismo. Ensina que o arrebatamento e a Segunda Vinda são facetas diferentes de um único evento, que ocorrerá no final da Grande Tribulação, quando Cristo voltar. A Igreja estará na Terra durante a tribulação para experimentar os eventos desse período. (RYRIE 2004, p. 582). 

II. QUAL A DIFERENÇA ENTRE TRIBULAÇÃO E GRANDE TRIBULAÇÃO? 

João 16.33 “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo! 

1. O que significa tribulação. A palavra tribulação na língua grega aparece como thilipsis que significa: pressão, aflito, angustia, sobre carregado, pressionado, perseguição e tribulação.

Na tradução da Vulgata Latina, a palavra é tribulum, e se refere a uma espécie de grade para debulhar o trigo. Um instrumento que o lavrador usa para separar o trigo da sua palha. A ideia figurada, aqui, é a de afligir, pressionar. A expressão é essencialmente escatológica. 

“No mundo tereis aflição, mas coragem!” Quando os discípulos de Jesus lhe perguntaram sobre os sinais que indicariam a Sua vinda e fim do mundo (Mt 24.3), Ele foi bem sincero, ao predizer que eles enfrentariam dificuldades, como injustiça e perseguições (Mt 10.17-25; Mt 24.9; 2ª Tm 3.12). Mesmo nas cartas do Apocalipse Jesus falou à igreja de Smirna que eles teriam uma perseguição de dez dias (Ap 2.10).

Isso se cumpriu quando Pedro e João foram levados ao conselho, (At 4.5-7). Marcos acrescenta que eles deveriam ser entregues às sinagogas e prisões a serem espancados e levados perante governantes e reis por causa de seu nome (Mc 13.9). Tudo isso já se cumpriu. Pedro e João foram presos (At 4.3); Paulo e Silas foram presos (At 16.24), e também espancados (At 16.23); Paulo foi levado antes de Gálico (At 18.1, antes de Félix (At 24.24) e antes de Agripa (At 25.23).

Muitas vezes o cristão até pode passar pelo “vale da sombra e da morte” em sua vida (Sl 23.4). Situações na área da saúde, finanças, família, trabalho e relacionamentos. O crente, não está isento de enfrentar obstáculo e dificuldade na caminha cristão. Pois, o próprio Senhor Jesus nos advertiu sobre isso em João 16.33. O apóstolo Paulo diz no livro de Atos: “Pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus.” (At 14.22). E na carta aos Romanos 8.18, Paulo fala da tribulação do tempo presente; isto porque refere-se aos momentos difíceis do dia-a-dia. Entretanto, não vamos sozinhos, Ele vai conosco em nossa caminhada.

Vivemos em um mundo com situações que nos afligem, assim como afligiram homens e mulheres no passado.

Deus ouve nossas súplicas e nos livras. O salmista Davi no Salmo 143, descreve a situação de seu coração dizendo, que as adversidades são muitas e não há paz ao seu redor. No Salmo Salmos 18.4-6 Ele clama por misericórdia, dizendo: “As cordas da morte me enredaram; as torrentes da destruição me surpreenderam. 5- As cordas do Sheol me envolveram; os laços da morte me alcançaram. 6- Na minha aflição clamei ao Senhor; gritei por socorro ao meu Deus. Do seu templo ele ouviu a minha voz; meu grito chegou à sua presença, aos seus ouvidos.”

Por meio da oração, Davi assegura que os justo que clamam com fé ao Senhor, serão ouvidos: Salmo 34.17 “Os justos clamam, o Senhor os ouve e os livra de todas as suas tribulações.”

O Senhor atende o clamor daqueles que estão atribulados: Salmos 34.6 “Clamou este pobre, e o Senhor o ouviu, e o salvou de todas as suas angústias.”

A palavra “pobre” aqui não significa “pobre” no sentido de falta de riqueza, mas “pobre” no sentido de ser afligido, esmagado, abandonado, desolado. Quando Davi estava no maior estreito de Gate, como estando em perigo de destruição se ele ficasse lá, e ainda não sabia como escapar; mas Deus ouviu seu clamor e o libertou. de todos eles.

Quando olhamos para a história da Igreja não temos dúvida dessa realidade. A Igreja de Cristo tem sempre passado perseguições aflições, provas e tribulações em lugares diferentes, em épocas diferentes, por motivos diferentes. São batalhas espirituais que enfrentamos contra o inimigo de nossas almas (Satanás). Todavia, essas aflições são formas que Deus usa para corrigir o seu povo nesta terra. O apóstolo Paulo fala da tribulação do tempo presente (Rm 8.18), isto porque refere-se aos momentos difíceis do dia-a-dia.

Foi assim nos três primeiros séculos da Igreja no Império Romano. Foi assim após a Reforma Protestante. Foi assim no século XX sob os governos comunistas. Tem sido assim ao longo da história.

Todas essas passagens bíblicas nos mostram as aflições e tribulações que passamos em nossa vida, porém, isso tudo são tribulações, e nada comparado com a Grande Tribulação que virá no tempo do fim (Mt 24.31). 

2. Grande Tribulação. Mateus 24.21 “Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.” 

A Grande Tribulação no grego da Septuaginta θλίψις μεγάλη, thlipsis megalē, é, na escatologia cristã, o período de grande sofrimento anunciado por Jesus Cristo no Sermão da montanha. Ele marca o fim dos tempos ao preceder a parusia e o advento do Reino de Deus na terra. Tradução: sofrimento; carga; trabalho forçado. Essas duas palavras são compostas por um adjetivo (GRANDE) e um substantivo feminino (TRIBULAÇÃO). 

2.1. Análise da palavra Tribulação no hebraico. Para melhor compreensão, vamos analisar algumas palavras no hebraico relacionadas a TRIBULAÇÃO.

1º A palavra סבלsevel, significa sofrimento; carga; trabalho forçado.

2º A palavra é בִּעוּת - bi'ut, significa espanto, horror, terror; angústia, susto.

3º A palavra דְּאָבָה - d'avah, significa tristeza, pesar, angústia, aflição.

4º A palavra דָּחַס – dachas, significa pressionar, comprimir, compactar.

5º A palavra בּוֹשֵׁם – boshem significa pisar, pisotear; oprimir.

6º A palavra צער tsarah significa lamentar. 

2.2. Análise da palavra GRANDE no hebraico. A palavra Grande no hebraico é גָּדוֹל, Gadol que significa grande, denotando um rabino que se presume ser ainda maior do que os outros.

As duas palavras μεγαλη e θλιψις – thilipsisq no grego e גָּדוֹל, Gadol דְּאָבָה d'avah no hebraico é traduzido como “angústia, aflição, adversidade, tribulação de angústia, aperto”.

A palavra “tribulação” significa literalmente “cumprir com força”, como se faz com as uvas no lagar, ou com a cana de açúcar na moenda. A Grande Tribulação é o período de maior angústia da história humana, em que os ímpios serão obrigados a reconhecer quão terríveis é cair nas mãos do Deus vivo.

A Grande Tribulação é chamada na Bíblia como o “Dia do Senhor” o qual Deus entrará em juízo com o mundo altivo, rebelde e impenitente que não ouviram e nem obedeceram a Sua Palavra (Is 13.9-11; Ml 4.1).

A Grande Tribulação, thlipsis megalē é o futuro período de tempo na história da Terra, quando o sofrimento e a guerra se tornarão comuns. Ela foi prevista acontecer pelos profetas de Deus e Seus apóstolos e pelo próprio Jesus (Mt 24.1-51, Mc 13.1-37, Jo 16.1-33), e no livro das revelações apocalítica (Ap 2.22; Ap 7.14), entra em detalhes precisos sobre os eventos que irão acontecer durante a Grande Tribulação.

A “Grande Tribulação” é muito mais do que uma mera perseguição à Igreja. É um período sem precedente na história do mundo, um período de ira divina. Embora alguns teólogos digam que a Grande Tribulação já aconteceu por ocasião da destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C., e que o Anticristo teria sido o imperador Nero, a maioria dos historiadores dizem que Apocalipse foi escrito no fim do século I, nos últimos dias de Domiciano (90-95 d.C.). Ademais, em Mateus 24.21 há duas características da Grande Tribulação pelas quais se evidencia que ela ainda não aconteceu. Primeira: “haverá, então, grande aflição como nunca houve desde o princípio do mundo até agora”. Segunda: “nem tampouco haverá jamais.” (Mt 24.21).

Em todas essas passagens bíblicas expressam que a Grande Tribulação não é o mesmo que falar de tribulações e aflições da vida. Houve e haverá sempre perseguições para a verdadeira Igreja de Jesus. Mas a Grande Tribulação está determinada somente para o povo Judeu, e não se destina à Igreja a noiva do Cordeiro (Ap 19.7-9) 

III. AS SETENTA SEMANAS 

Daniel 9.24-26 “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos. 25- Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26- E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações.” 

Nos livros do Pentateuco temos a base para entender a duração das 70 semanas do profeta Daniel. Quando Deus instituiu o descanso no sétimo dia para o povo judeu, Ele criou também um ciclo de 7 anos.

De acordo com o livro Levítico 25.8, o povo de Deus tinha um ciclo de 7 anos, ou seja, uma semana. A cada 7 anos a terra deveria descansar da agricultura para que o solo pudesse repor seus nutrientes. Quando os judeus não pararam de cultivar a terra no sétimo ano por setenta ciclos, eles acabaram como escravos na Babilônia por 70 anos.

No cativeiro babilônico, o profeta Daniel lendo a mensagem do livro de Jeremias, descobriu que a profecia determinava um tempo de setenta anos de cativeiro para os judeus. Logo este tempo marcado pelo sofrimento chegaria ao fim (Jr 25.11-13; 2º Cr 36.21; Dn 9.2). Por isso, na Bíblia, o número setenta ganhou um sentido profético.

O termo original traduzido por “semana” em Daniel 9.24 é literalmente “setenário”, isto é, sete anos. Portanto, as setenta semanas não se refere a “semanas de dias” e sim “semanas de anos”, onde cada semana equivale a 7 anos, totalizando 490 anos. 

A contagem das “setenta semanas” compreende, portanto, a um período de 490 anos: (70 ciclos de 7 anos, cada, considerando o ano profético de 360 dias). 70 x 7 = 490. Assim, cada dia da semana pode significar um ano; cada semana, um período de sete anos. Então, as setenta semanas compreendem o período de 490 anos, setenta multiplicado por sete.

As setentas semanas = 490 anos, divididos em:

·         07 Semanas                         Dn 9.25                         49 anos - da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém.

·         62 Semanas                         Daniel 9.25                   434 anos.

·         01 Semana                          Daniel 9.26                   7 anos. 

1º O primeiro período. O primeiro grupo de “sete semanas”, é equivalente a 49 anos, ou seja, sete períodos de sete anos. O início desta profecia começou a partir da ordem para reconstruir Jerusalém (v. 25). Os
principais estudiosos do assunto concordam que se trata do decreto de Artaxerxes, baixado em 445 a.C. (cf. Ne 2).
 

2º O segundo grupo. O segundo período seria de sessenta e duas semanas. Subtende-se que se trata de 62 x 7= 434 anos. Essas sessenta e duas semanas, somadas às sete primeiras semanas, chegariam ao tempo da restauração de Jerusalém até a vinda do Messias (vs. 25,26). Neste tempo o Ungido (que em hebraico é Messias) viria e seria morto no fim desse tempo, depois Jerusalém seria destruída até que o tempo dos gentios se completasse.

Lc 21.24 E cairão a fio de espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.” 

3º O terceiro período. Esta semana ainda não aconteceu (v. 27). Compare o versículo 27 de Daniel com Mateus 24.15 e veja como se trata de uma profecia que ainda não se cumpriu. Esta última semana, ou seja, sete anos, quando haverá uma invasão do Anticristo e se iniciará um tempo de tribulação para Israel. É o período denominado como o da “Grande Tribulação” (9.27).

Segundo a Bíblia Sagrada, a Grande Tribulação ocorrerá em um período de sete anos ou pares de sete anos, cada. Sabemos isso porque o profeta Daniel já as considerou como anos.

Quando Israel rejeitou seu Messias, Deus suspendeu temporariamente o Seu plano para Israel. Assim, há um intervalo de tempo indeterminada entre a 69ª e a 70ª semana-ano. Jesus fala de eventos futuros, inclusive a destruição de Jerusalém e Seu retorno, Ele diz que “Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos destes se completem.” (Lucas 21.24). Paulo escreve na sua carta aos Romanos dizendo que “até que a plenitude dos gentios haja entrado. (Rm 11.25).

As 70 semanas de Daniel são uma profecia sobre o futuro de Jerusalém e a vinda do Messias. Portanto, podemos verificar que a última semana que equivale o período de sete anos será cumprida perto do fim dos tempos. 

IV. A ÚLTIMA SEMANA

1. A Grande Tribulação terá duração de sete anos e equivale a última semana de Daniel. 

3. As três divisões da profecia.

A. Profecias cumpridas. Jerusalém foi reconstruída quando os israelitas voltaram do exílio; Jesus, o Messias veio e foi morto; Jerusalém foi destruída novamente em 70 d.C. 

B. Profecias que não foram cumpridas. O povo do príncipe, “governante que virá”, ainda não veio, nem se já fez uma aliança com Israel, nem o que é o “sacrilégio terrível”. 

C. Profecias ainda por cumprir. O pecado ainda não acabou, a justiça ainda não foi estabelecida em toda parte e nem toda visão e profecia foram cumpridas.

A profecia das 70 semanas resume o que acontece antes que Jesus estabeleça o Seu reino milenar (Ap 20.6). De especial nota é o terceiro na lista de resultados: “expiar a iniquidade.” Jesus realizou a expiação pelo pecado por Sua morte na cruz (Rm 3.25 e Hb 2.17). 

4. Quando começou a contar a 70 semanas? As 70 semanas-ano ou 490 anos, começou a contar no dia 5 de março de 444 a.C., quando o rei Artaxerxes, da Pérsia, emitiu a ordem, permitindo que os judeus, liderados por Neemias, retornassem à sua terra para reconstruir a cidade de Jerusalém (Ne 2.1-8). 

5. A Semana final das 70 semanas. Das 70 semanas, 69 já foram historicamente cumpridas. Isso deixa mais uma semana, ou seja, sete anos ainda a ser cumprido. A maioria dos estudiosos acredita que agora estamos vivendo um enorme intervalo entre a semana 69 e a semana 70. O relógio profético foi pausado, por assim dizer. A final semana de Daniel é o que normalmente chamamos do período de Grande Tribulação. 

6. Como entender as divisões da última semana. No estudo sobre as 70 semanas de Daniel, podemos verificar que a última semana que equivale o período de sete anos que ainda não se cumpriu e é exatamente a Grande Tribulação que terá uma duração de sete anos, divididos em duas partes de três anos e meio. 

Para compreensão desta profecia, a matemática divina é a seguinte:

·         um tempo equivale a um ano ou 360 dias proféticos;

·         dois tempos equivalem a dois anos ou 720 dias proféticos;

·         metade de um tempo equivale a meio ano ou 180 dias proféticos. 

Os três anos e meio (360 + 720 + 180) totalizam 1260 dias proféticos. Considerando que cada dia corresponde a um ano literal (Números 14.34; Ezequiel 4:6), o resultado é 1260 anos. É interessante que o mesmo período profético é mencionado em outras passagens bíblicas.

·                    Mil duzentos e sessenta dias – Ap 11.11; 12.6.

·                    Quarenta e dois meses – Ap 13.5.

·                    Um tempo e tempos e metade de um tempo. (Dn 7.25; Ap 12.14). 

Daniel 7.25 “E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues nas suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo. 

“um “tempo” é modo hebreu de expressão para um ano. Daniel 11.13b “...ao cabo de tempos, isto é, de anos, virá à pressa com grande exército e com muita fazenda.” 

“de tempos”. A interpretação desse versículo nós encontramos no livro de Daniel 4.32ª. que diz: “E serás tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; far-te-ão comer erva como os bois, e passar-se-ão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo domina sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.” 

“sete tempos sobre ti”. Na versão NVI: “Passarão sete anos até que admitas que o Altíssimo domina sobre os reinos dos homens e os dá a quem quer.” 

A punição determinada por Deus ao rei Nabucodonosor, por causa de seu orgulho, durou sete anos. Mas ao fim daqueles dias eu, Nabucodonosor. O terrível teste chegara ao fim. A temível experiência de sete anos finalmente terminou.

Com base nesse versículo podemos entender que um tempo, significa 1 ano, e tempos, são dois tempos igual a 2 anos e metade de um tempo a 6 meses: total de três anos e meio, que literalmente são 1260 dias ou três anos e meio.

Outro texto é Apocalipse 11.2-3, no Novo Testamento que diz: “E foi-me dada uma cana semelhante a uma vara; e chegou o anjo e disse: Levanta-te e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram. E deixa o átrio que está fora do templo e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a Cidade Santa por quarenta e dois meses.”

42 meses = 1260 dias = 3 anos e meio. Portanto, podemos interpretar “um tempo, tempos e metade de um tempo” e também “quarenta e dois meses”, que representam nas profecias bíblicas o período de 1260 dias.

Em síntese: Nas passagens proféticas (Dn 7.25; Ap 11.2; 12.4 e Ap 13.5), 1260 dias ou 42 meses, equivale a representação numérica exata para 3 anos e meio. 

“E proferirá palavras contra o Altíssimo”. Note que em Daniel 7.25, a ponta pequena (o Anticristo) profere palavras contra o Altíssimo e faz guerra aos santos do Altíssimo por 1260 dias. O apóstolo João em Apocalipse 13, confirma dizendo que o mesmo Anticristo profere grandes coisas e blasfêmias contra Deus, e recebe poder para agir por “quarenta e dois meses”. (Ap 13.5). Também no Apocalipse 11, o mesmo Anticristo pisará a cidade santa por “quarenta e dois meses.” (Ap 11.2).

A profecia de Daniel7.25, se cumpriu em partes na vida do Imperador Epifânio um tipo de Anticristo, mas ao dizer “e não terá respeito ao Deus de seus pais?” (Dn 11.37), Daniel descreve a nacionalidade do Anticristo, isto é, ele será um Judeu apóstata, verdadeiro ateísta, que não respeitará o Deus de seus pais (referindo-se ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, e contra o Senhor falará coisas espantosas) e não a Epifânio como alguns afirmam. É muito importante sabermos que o Anticristo nunca poderia apresentar-se como Messias, ainda que falso, se não fosse um judeu; porque, de outro modo não seria aceito por Israel. 

6.1. A Grande Tribulação será dividida em duas fases.

1ª Fase. Já entendemos a divisão dos tempos, que os sete anos serão divididos em duas partes de 3 anos e meio.

Os primeiros três anos e meio, será de uma falsa paz que o Anticristo trará para o mundo. Neste período o mundo o receberá como grande solucionador dos problemas da humanidade.

A primeira metade da semana será marcada pelo reinado absoluto do Anticristo, liderará uma coalizão de nações ocidentais naqueles dias, fará também uma aliança com Israel em Jerusalém trazendo paz aos Judeus. Devido a essa paz, o Templo de Salomão será reconstruído na primeira parte da Tribulação (Dn 9.27) prevê que na primeira metade da Tribulação haverá “sacrifícios” em Israel, atividade feita exclusivamente no Templo.

O período citado de 42 meses (v. 2), confere exatamente com 1.260 dias (v. 3) e também com os três anos e meio anunciados pelo profeta Daniel, se referindo ao período da Grande Tribulação (Dn 9.27 e Ap 12.14), confirmados por Jesus (Mt 24.15) dizendo que seria um “tempo abreviado” (Mt 24.22). Então, esta duração abrange a meia semana, três anos e meio, pois de acordo com Daniel 9.27, o Anticristo, o príncipe no qual Israel então terá feito uma aliança, interromperá no meio da semana o serviço do sacrifício. Então dar-se-á o início da segunda fase. 

6.2. Acontecimentos que ocorrerão na primeira fase da Grande Tribulação. A primeira fase da Grande Tribulação que são três anos e meio terá os seguintes acontecimentos:

·           Israel terá pleno domínio de Jerusalém (Dn 9.24).

·           Israel fará acordo com o Anticristo por sete anos (Dn 9.27; Jo 5.43; Is 28.15-18).

·           Israel irá construir o templo derrubado por Roma em 70 d.C. (2ª Ts 2.4).

·           O livro com os sete selos será aberto Ap 6.1-17; 8.1).

·           As duas testemunhas darão as suas profecias (Ap 11.1-12). 

2ª Fase. Os primeiros os três anos e meio, terminarão com o “homem da iniquidade” declarando ao mundo sua divindade e se “assentando no santuário de Deus” (2ª Ts 2.4), uma referência ao novo Templo de Israel. Então termina a falsa paz, e dar-se-á início a segunda fase da Grande Tribulação que são os três anos e meio que faltam para completar os 7 anos. Nessa última parte da Grande Tribulação, são determinados os juízos de Deus onde Ele irá derramar as pragas do Apocalipse sobre os homens e haverá pestilências em todo o mundo, fazendo assim o Senhor estará frustrando o reinado do Anticristo. 

6.3. Acontecimentos que ocorrerão na segunda fase da Grande Tribulação.

·           O Anticristo vai romper o pacto com Israel, fazendo cessar o sacrifício (Dn 9.27) e vai assentar-se no trono para ser adorado como deus (abominação desoladora (Dn 9.27; Mt 24.15 2ª Ts 2.4);

·           Israel é invadida pelo Anticristo (Ap 12.6);

·           O Anticristo sentará no templo exigindo adoração (2ª Ts 2.3-4; Dn 9.27. Jo 5.43; Is 28.15-18).

·           As duas bestas (O falso profeta e o Anticristo) (Ap 13).

·           As sete trombetas do juízo de Deus (Ap 8.2-12; 9.1-13; 11.15).

·           As sete taças (Ap 15 e 16).

·           O espírito do demônio controlará os reis da terra (Ap 16.13-14).

·           Os reis do oriente marcham rumo a Israel (Ap 16.12-16).

·           Uma chuva de meteoro de até um talento que equivale a 34 quilos (Ap 16.21; Mt 24.29).

·           A batalha do Armagedon: grande guerra e perseguição dos exércitos do Anticristo contra a nação de Israel (Is 28.15-18; Zc 14.12-13; Ap 19.19).

·           A Volta de Cristo com Seus santos para livrar Israel (Ap 19.11-26; 1.7; Judas 1.14; Mt 24.30-31).

No final da Grande Tribulação, quando o Anticristo entrar com seus exércitos na terra de Israel, o Senhor descerá do céu montado num cavalo branco, e Seus olhos como chama de fogo, para julgar (Ap 19.11-12). Ele destruirá os exércitos da Besta com o esplendor da Sua vinda. Jesus Cristo, a Pedra cortada sem mãos (Dn 2.34,35,44,45), esmigalha os dez dedos da estátua – o Império Romano restabelecido pela Besta. 

7. A finalidade das 70 semanas. Em Daniel 9.24, o Senhor Deus tinha seis objetivos para esses 490 anos. Os três primeiros se referem ao pecado do homem e os últimos três, à justiça de Deus: 

·                    “para fazer cessar a transgressão”;

·                    “para dar fim aos pecados”;

·                    “para expiar a iniquidade”;

·                    “para trazer a justiça eterna”;

·                    “para selar a visão e a profecia”;

·                    “para ungir o Santo dos Santos”.

Por ocasião da Sua primeira vinda, a morte de Cristo na cruz trouxe o perdão dos pecados, mas Israel somente reconhecerá esse sacrifício quando o Seu povo estiver em contato com a Sua segunda vinda e demonstrar arrependimento, ao final das 70 semanas-ano. Os últimos três objetivos relacionados em Daniel 9.24 projetam o olhar sobre o vindouro Reino de Cristo. 

8. Propósitos da Grande Tribulação. Dois principais propósitos de destacam: Levar Israel a receber o seu Messias e trazer juízo sobre todo o mundo, especialmente, sobre as nações incrédulas.

1. Repreender, castigar e educar Israel com vara de Juízo, preparando os Judeus para enfim aceitarem a Jesus Cristo como o Messias prometido (Ezequiel 20.37; Dt 4.30; Mt 23.37-39).

2. Separar os judeus fiéis a Deus (Zc 13.8-9; Ap 14.1-3).

3. Castigar os ímpios que rejeitaram o maior presente de Deus que é o amor de Cristo, e não se converteram dos seus pecados, pois recusaram a luz de Cristo para viver em trevas (2ª Ts 2.11-12) e preferiram crer nas trevas e na mentira do diabo.

4. Trazer aflição e angústia porque rejeitaram a Jesus como salvador da humanidade.

5. Derramar a ira de Deus (Ap 6.16-17; 2ª Ts 1.7-9).

6. Destruir o império do Anticristo (Ap 16.10).

7. Desestabilizar o atual sistema mundial (Dn 2.34-35).

8. Implantar o reino de Nosso Senhor Jesus Cristo (Dn 2.44). 

Finda-se aqui as 70 semanas de Daniel. Israel reconciliar-se-á com Deus. Ter-se-á cumprido o tempo determinado por Deus, para a execução da transgressão, o fim do pecado, a expiação da iniquidade, para que venha a justiça eterna.

Com o fim das 70 semanas, a visão e a profecia estarão seladas (Dn 9.24). Jesus, então, instalará o Milênio. Israel, agora salvo, estará ao lado de Seu Messias, como a nação líder, tanto política como espiritualmente. 

V. PARA QUEM ESTÃO DETERMINADAS AS SETENTA SEMANAS 

Daniel 9.24“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade....”. 

1. “...estão determinadas sobre o teu povo”. As 70 semanas, ou os 490 anos, estão determinada para a nação de Israel. As Escrituras Sagradas afirmam que este período de tempo irá cumprir-se sobre o povo Judeu (o teu povo) e sobre a cidade de Jerusalém (a tua cidade), sendo assim, “não deve-se confundir Igreja com Israel.”

O anjo Gabriel disse a Daniel que esse tempo estava determinado “...sobre o teu povo (Israel) e sobre a tua santa cidade (Jerusalém), e na oração de Daniel ele diz: “teu santo monte” (v. 16), a “cidade que é chamada pelo teu nome” (v. 18), o “teu santuário assolado” (v. 17) e a “tua cidade e o teu povo” (v. 19). Portanto, a revelação a respeito das setenta semanas foi direcionada para os judeus exilados na Babilônia.

Esta profecia de Daniel 9.24-27, está determinada as seguintes condições para seu fiel cumprimento: Quando Deus rejeitou Israel, por ter desprezado o Messias, parou a contagem do tempo, uma vez que as 70 semanas estavam determinadas para os Judeus. Resta, ainda, uma semana, a última. Os Judeus necessitam estarem em Jerusalém (cidade Santa), e a Igreja já arrebatada. Portanto em 1948, o povo israelita foi reconhecido com nação e os Judeus voltaram para sua terra.

2. Israel não é a Igreja. Romanos 11.25-26 “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. 26 E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará de Jacó as impiedades.” 

A Carta aos Romanos é o fundamento da nossa fé, e é justamente nesse texto que Paulo esmiuça com detalhe sobre Israel.

Paulo apresenta diversos argumentos, provando que Deus não desistiu de Seu povo. Deus escolheu o povo israelita com um propósito de abençoar toda a humanidade: revelar Seu poder, Sua Palavra e enviar o Salvador ao mundo. Porque Israel não seguiu o caminho da fé, mas o das obras, e por isso tropeçou (v. 32). Israel tropeçou por haver rejeitado o seu Messias (v. 33).

A rejeição judaica da justiça pela fé em Cristo Jesus, abriu espaço para um número muito grande de gentios a serem enxertados na árvore enraizada na antiga aliança de Deus com Abraão. 

3. “...até que a plenitude dos gentios haja entrado.” As palavras de Jesus registradas no Evangelho de Lucas revelam que a destruição de Jerusalém não traria o fim da era presente, pois Cristo afirmou que os judeus sobreviventes seriam levados cativos para todas as nações e disse ainda: “até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles.” (Lc 21.24)

Jesus menciona uma época em que Jerusalém estava sob o domínio da autoridade gentia. A profecia diz respeito tanto ao início quanto ao fim da “destruição de Jerusalém”. A conquista de Jerusalém por Nabucodonosor em 588 a.C. começou esse período e continua até os dias de hoje, e define este período como “os tempos dos gentios” (v. 24).

Deus decretou que completaria a redenção messiânica dos judeus e de Jerusalém (incluindo os dois adventos de Cristo) em 70 semanas (490). Porém, a restauração completa de Israel não se cumprirá com o retorno de um remanescente dos exilados depois dos setenta anos de cativeiro na Babilônia.

Jesus usou a profecia de Daniel para predizer eventos futuros, de modo que nós também devemos interpretá-la desta forma.

Os autores do Novo Testamento usaram a profecia do profeta Daniel para predizer eventos futuros, de modo que nós também devemos interpretá-la de forma futurista.

Paulo estava convencido de que no futuro Israel será salvo. Para ele, isso terá seu cumprimento quando se completar a “plenitude dos gentios”. A rejeição dos judeus trouxe a justificação ao mundo gentílico. Quando Deus cumprir seu propósito para com os gentios cumprirá também suas promessas de restauração para todo o Israel. 

4. Há uma distinção entre Israel e a Igreja. Romanos 11.17-24 “E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira, 18- Não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti. 19- Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado. 20- Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Então não te ensoberbeças, mas teme. 21- Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também. 22- Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado. 23- E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é Deus para os tornar a enxertar. 24- Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!” 

4.1. Israel é os ramos da Oliveira. A oliveira era um símbolo da nação de Israel. Ela é usada por Paulo nessa seção como uma ilustração ou alegoria dos tratos de Deus com judeus e gentios.

Paulo explica nos versos 17-24, que o zambujeiro é uma referência aos cristãos de origem gentílica e a oliveira é uma alusão a Israel, aos que herdaram as promessas estabelecidas na antiga aliança de Deus com Abraão (Gn 12.1, 2; 17.7, 8; Os 14.6).

Os ramos da Oliveira (Israel), foram quebrados por que rejeitaram o Messias. A Igreja como um zambujeiro foi enxertado na Oliveira pela fé em Jesus Cristo. Enxertado em lugar deles. Paulo estende a analogia para o enxerto com o propósito de comunicar aqui que os gentios foram sobrenaturalmente ligados à família de Deus. Mas, também ele mostra Deus não rejeitou os israelitas, porém, a incredulidade do seu coração levou Deus a cortar da Oliveira Verdadeira, e Deus nos enxertou pela fé na promessa da videira, sendo agora, a Igreja o Seu povo.

Paulo ele explica que os judeus tropeçaram na pedra de tropeço que era Cristo, mas, ele enfatiza que o plano de salvação de Deus sempre incluiu os judeus, e que a rejeição de Cristo tornou a salvação disponível para os gentios.

As promessas terão seu fiel cumprimento através dos judeus remanescentes, dos gentios que abraçaram a fé e do Israel que será restaurado no futuro. Embora a palavra remanescente signifique “o que resta”, particularmente o que pode permanecer após uma batalha ou uma grande calamidade. Em Romanos 11.5, Paulo fala sobre o remanescente escolhido pela graça de Deus, isto é, “uma pequena parte ou porção”. Da grande multidão de israelitas, restarão tão poucos que será apropriado dizer que era um mero remanescente.

No Dia do Senhor, no final da Grande Tribulação (7 anos), quando Israel estiver cercado pelo exército do Anticristo na guerra do Megido (Ap 7-9; Ap 19.11-21; 14.1; 16.21), Jesus aparecerá no céu para salvar outra vez e resto do seu povo” (Is 11.11; Zc 14.1-4). Os pecadores serão julgados e o remanescente fiel de Israel será separado para sempre como o povo santo de Deus (Zc 13.8; 14.21).

No capítulo 7.1-8 de Apocalipse, João vê 144 mil selados de todas as tribos de Israel, com a missão de proclamar o evangelho na Grande Tribulação, Diferenciando-os da “grande multidão: “....de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 1.1; 7.4-10). Mas ambos os grupos foram salvos pela graça, pela fé no Cordeiro de Deus. É como o cumprimento da promessa apontada pelo apóstolo Paulo sobre o remanescente de Israel que será salvo depois da plenitude dos gentios (Rm 9.27; 11.25).

As promessas de Deus feitas a Israel ainda serão mantidas no futuro. Podemos ter certeza de que tudo o que Deus disse é verdade e acontecerá por causa do Seu caráter e consistência. A Igreja não substitui Israel e não deve esperar uma realização simbólica das promessas da Antiga Aliança. Ao ler as Escrituras, é necessário manter Israel e a Igreja separados.

Para concluir desejo dizer que há uma grande diferença entre a Igreja e Israel. Os Judeus os ramos cortados da Videira que é Cristo Jesus, estarão na Terra no período da Grande Tribulação, mas a Igreja a Noiva estará no céu participando das Bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). 

5. O Anticristo abominação desoladora. Daniel 9.27 “E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.”

O evento notável que leva à conclusão do programa messiânico para Israel na segunda metade da septuagésima semana é a “abominação desoladora”.

Muitos intérpretes consideram que a abominação desoladora se cumpriu durante a guerra dos Macabeus quando Antíoco Epifânio interrompeu o culto judaico e profanou o santuário.

Jesus e Paulo apontam o cumprimento desta profecia no futuro. Jesus fala que a futura profanação do Templo seria o sinal inevitável para Israel no tempo da Grande Tribulação.

Mateus 24.15 “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda. 16- Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; 17- E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa; 18- E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes. 19- Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias! 20- E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado; 21- Porque haverá então grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.”

Veja que Jesus aponta a abominação desoladora para os dias da tribulação como um dos sinais que antecedem a Sua vinda. Portanto, não pode ter se cumprido se não ele teria falado, mas veja que o Senhor aponta para o futuro, afirmando que a abominação desoladora surgirá dentro da tribulação.

O apóstolo Paulo também vai citar uma profanação feita pelo Anticristo: 2ª Ts 2.4 “O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.”

O momento de maior triunfo de Satanás será introduzir o seu representante no Santo Templo em Jerusalém.

O assolador de Daniel 9.27 é o Anticristo, que fará um concerto com Israel por sete anos (uma semana), (Jo 5.43 e Is 28.15-18), e na metade da semana (três anos e meio), fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares, assentará, no templo de Deus exigira adoração como se fosse Deus. Ap 13.6, João escreve dizendo: ⁸ E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra...”.

Jesus advertiu que alguém o “abominável da desolação”, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda.” Assim também escreveu o apóstolo Paulo, pois quando, virdes que o homem da iniquidade profanar o templo.

“Dele sairão forças que profanarão o santuário, a fortaleza nossa, e tirarão o sacrifício diário, estabelecendo a abominação desoladora” (Dn 11.31). “Depois do tempo em que o sacrifício diário for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias” (Daniel 12:11).

Quando isto acontecer, será deflagrada toda a ira de Deus tanto sobre o Anticristo como sobre os seus adoradores. Mostrará Deus, uma vez mais, que não dividirá a sua glória com ninguém. 

5.1. Uma visão profética com duplo sentido. Daniel 12.1-2, nos apresenta uma outra passagem importante sobre a Tribulação: “Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro. Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno”.

Nesse tempo”. A profecia se cumpriu em partes, quando o rei Antíoco Epífanes, (Dn 12.11 com Dn 11.31), em seu reinado resolveu investir contra a Terra Santa, especialmente, Jerusalém. Ele tinha um ódio enorme de Israel. Por isso, partiu para a profanação do Templo e fez cessar os sacrifícios diários (11.30,31).

Ao invadir Jerusalém, Antíoco Epifânio desrespeitou valores morais e éticos da sociedade israelita. Estabeleceu regulamentações contra a circuncisão, a observância do sábado e outras práticas dietéticas do povo hebreu, ele ordenou o sacrifício de porcos sobre o altar sagrado para profanar o Santuário. O versículo 31 fala da “abominação desoladora”, quando Epifânio construiu um altar a Zeus, deus grego, sobre o altar dos holocaustos no Templo. 

“....naquele tempo”. tipicamente, para o fim do reinado de Antíoco; antitpicamente, o momento em que o Anticristo será destruído na vinda de Cristo.

Quando Jesus disse: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel...”, Ele está agora falando de um personagem da história que representa o rei futuro no final dos tempos. O Anticristo, que provocará o grande conflito com Israel e fará tudo para destruir a nação, até que venha o Senhor para aniquilar o seu poder. Reunindo assim em uma visão resumida os dois grandes períodos de aflição.

Antíoco Epifânio, prefigura o Anticristo revelado em o Novo Testamento (Mt 24.15; 2ª Ts 2.3-12). Jesus fala desse personagem em um tempo futuro, assim como o apóstolo Paulo (2ª Ts 2.3). 

5.2. “...e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve...”. O tempo de angústia a que se refere o profeta Daniel envolverá principalmente a nação de Israel depois de seu renascimento. Esse tempo é descrito pelo profeta Jeremias como “angústia de Jacó” (Jr 30.7). A nação de Israel nesse tempo, estará sendo vítimas do cerco por parte dos exércitos do Anticristo, previsto em Joel e pelo apóstolo João no livro das revelações:

Joel 3.1-2 “Porque, eis que naqueles dias, e naquele tempo, em que removerei o cativeiro de Judá e de Jerusalém, 2- Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra.”

Ap 16.16 “E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.”

A destruição de Jerusalém e a dispersão do povo judeu no ano 70 d.C, foi organizada apenas por uma nação, isto, é, o Império Romano, mas a grande batalha do Armagedon, as nações do mundo no comado do Anticristo estarão no vale de Josafá para a peleja final contra os judeus. Portanto há evidencias que são períodos totalmente diferentes.

Nesse tempo as nações estarão interligadas através do processo da globalização, na liderança do Anticristo, para a batalha do vale do Megido. Israel já passou por muitas angustias, (no cativeiro babilônico, e no cerco de Jerusalém pelo general Tito no 70 d.C., porém, agora, será uma batalha para a destruição total do povo Judeu, portanto, será uma angustia qual nunca houve (Dn 12.1 Mt 24.21).

No Apocalipse 7.14, um dos anciões fala ao profeta João dizendo: “Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.”

O castigo de Deus virá sobre os moradores da terra, conforme descrito no livro Daniel como “um tempo de angústia qual nunca houve” (Dn 12.1). Jesus foi ainda mais enfático quando Ele falou dizendo: “porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais” (Mt 24.21). Logo, este momento histórico é inigualável como nunca ouve na face da Terra e nunca amais se repetirá. Mesmo porque, este período também é o derradeiro, pois logo depois desses dias se seguirá o retorno de Cristo (Mateus 24.29, 30). 

No capítulo 30 de Jeremias, vemos que o Senhor está falando ao profeta Jeremias sobre Judá e Israel dizendo: 30.3-6 “Porque eis que vêm dias, diz o Senhor, em que farei voltar do cativeiro o meu povo Israel, e de Judá, diz o Senhor; e tornarei a trazê-los à terra que dei a seus pais, e a possuirão. 4- E estas são as palavras que disse o Senhor, acerca de Israel e de Judá. 5- Porque assim diz o Senhor: Ouvimos uma voz de tremor, de temor mas não de paz. 6- Perguntai, pois, e vede, se um homem pode dar à luz. Por que, pois, vejo a cada homem com as mãos sobre os lombos como a que está dando à luz? e por que se tornaram pálidos todos os rostos? 7- Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante; e é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela.”

No capítulo 30, Jeremias descreve as aflições e angustias de Judá e que a miséria no cativeiro babilônico até seu “tremor” e “medo” surgindo da aproximação do exército medo-persa de Ciro contra a Babilônia. 

V. 6 “Perguntai, pois, e vede, se um homem pode dar à luz.” O Senhor faz uma analogia dizendo que os homens serão vistos com as mãos pressionadas nos lombos, como as mulheres reprimem suas dores. A metáfora é frequentemente usada para expressar a dor anterior, seguida pela repentina libertação de Israel, como no caso de uma mulher no parto (Is 66.7-9). 

V. 7 “..é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela.” Pela desobediência dos judeus, estavam passando por grande aflição no Cativeiro Babilônico, mais tarde sofreram também nas mãos do Antíoco Epifânio, no ano 70, passaram por uma grande aflição, no cerco de Jerusalém pelo general Tito, porém

A angustia de Jacó em que escreve Jeremias, é uma profecia tri partida, ou seja, em três partes: primeira já estava se cumprindo no Cativeiro Babilônico, a segunda parte se cumpriu na destruição de Jerusalém pelo general Tito, no ano 70, mas a terceira parte dessa profecia ainda não se cumpriu. Portanto, a libertação parcial na queda da Babilônia prefigura a libertação final e completa de Israel, literal e espiritual, na queda da Babilônia mística (Ap 18.1 à 19.21), no final dos tempos.

Jeremias 30.8-9, O Senhor falou dizendo: “Porque será naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço, e quebrarei os teus grilhões; e nunca mais se servirão dele os estrangeiros. 9- Mas servirão ao Senhor, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei.”

Se a profecia de Jeremias fosse só para o tempo do cativeiro babilônico teria algo errado. Note que o Senhor disse: “e nunca mais se servirão dele os estrangeiros.” Porém Israel voltou a viver em novo cativeiro a partir do ano 70. E o que dizer da 2ª guerra mundial onde Adolf Ritler matou mais de 6 milhões de Judeu?

“Os estrangeiros não mais farão dele seu servo” (Jr 25.14). Depois da libertação de Ciro, Pérsia, Alexandre, Antíoco e Nero, fizeram de Judá seu servo. O pleno da libertação significa que, portanto, ainda é futuro teu pescoço – o dele, isto é, o de Jacob (Jr 30.7). 

V. 9 “Mas servirão ao Senhor, seu Deus...”. A tribulação culminará na salvação física e espiritual (cf. Zc 12.10-14; Zc 13.1) que será tal que Israel nunca mais será subjugado por nenhuma nação. Isso não pode ser dito de qualquer salvação que tenha ocorrido até hoje. A promessa, “ele será salvo dela”, refere-se a um tempo ainda futuro.

Todas as passagens bíblicas deixadas por Jesus, Daniel, Jeremias Paulo e João, nos provam que as 70 semanas foram determinadas para Israel e não para a Igreja. É os israelitas que que sentir a angústia de Jacó, por terem rejeitados a Jesus como o Messias. 

VI. A IGREJA PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO? 

Cristo foi para o céu e a mulher, que representa a igreja, encontrou proteção divina no deserto durante o período de tempo profético de 1.260 dias. Neste tempo, ela aguarda o retorno de Cristo e o estabelecimento do reino eterno de Deus, mas não pode se manifestar publicamente por causa da intensa perseguição. 

1. A Igreja Passará Pela Grande Tribulação? Essa é uma pergunta que certamente já tirou o sono de muita gente. Muitos afirmam que a Igreja não passará pela Grande Tribulação e defendem um Arrebatamento Pré-Tribulacionista, outros que a Igreja será arrebatada no meio da tribulação Meso-Tribulacionistas, enquanto outros afirmam exatamente o contrário e defendem um Arrebatamento Pós-Tribulacionista.

Todos os crentes concordam que os juízos de Deus sobre Israel e o mundo naqueles dias só terão início depois que a Igreja for retirada da Terra. Até o capítulo 5 de Apocalipse se fala da Igreja, mas no capitulo 6, quando se iniciam os juízos, a Igreja não mais aparece, senão no capítulo 19.

Existem várias razões lógicas para acreditarmos que esse evento ocorrerá antes da Tribulação.

Primeiro, precisamos compreender que o principal propósito do período da Tribulação (“O Dia do Senhor”) é punir e refinar a nação de Israel e não a igreja de Jesus Cristo que é sua amada noiva.

Torna-se, pois, bem claro, à vista da Palavra de Deus, que há dois aspectos distintos da segunda vinda de Jesus.

Vejamos alguns fatos que ocorreram livramento antes da tribulação:

·         Enoque foi levado ao céu antes do Dilúvio; a Bíblia diz na carta de Hebreus para não ver a morte (Hb 11.5).

·         Elias foi levado ao céu antes do aparecimento das duas ursas que mataram os 42 rapazes (2ª Reis 2.1, 23, 24).

·         Ló foi tirado de Sodoma antes da destruição (Gênesis 19).

·         Deus não destinou a Igreja para a ira (1ª Ts 5.9).

·         João foi arrebatado ao céu logo após o relato da última carta à igreja de Laodiceia (Ap 4.1-2).

·         Se orarmos e vigiarmos escaparemos das coisas que sucederão (Lc 21.36).

·         Versículos bíblicos que nos mostram o grande livramento que o Senhor nos dará: (Salmos 32.7; Salmos 27.5- 6; Salmos 33.19; Pv 11.8; Ec 8.5; Isaías 65.13 e 1ª Ts. 1.10). 

E isso é confirmado ainda na primeira Epístola – “quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição (...) e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão” (1ª Ts 5.3,4).

Conforme o texto acima são os que estão “em trevas” que não escaparão da destruição. Os filhos da luz (1ª Ts 5.5) já terão sido arrebatados (1ª Ts 4.16-18). Por isso, mais adiante, Paulo reafirma que os salvos escaparão da ira futura: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo” (1ª Ts 5.9). 

2. A igreja estará nos céus. Apocalipse 19.1-3 “Depois destas coisas, ouvi no céu uma como grande voz de numerosa multidão, dizendo: Aleluia! A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus, 2- porquanto verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande meretriz que corrompia a terra com a sua prostituição e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. 3- Segunda vez disseram: Aleluia! E a sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos.

O capítulo 19 começa com esta expressão: “Depois destas coisas”, ou seja, depois dos juízos e catástrofes da Grande Tribulação, ele começa a tratar da vinda de Jesus Cristo em glória, para julgar as nações e estabelecer o Seu reino eterno.

Depois, João vê o céu aberto e narra o que viu: o Rei dos reis e o Senhor dos Senhores. Ele também um coral incontável de santos que cantam aleluia e dão glória a Deus, junto aos 24 anciãos e aos quatro seres viventes.

Os vinte quatros anciãos simbolizam os salvos, antes e depois de Cristo. Juntos ele vê a noiva (esposa) e o Noivo prontos para as Bodas do Cordeiro (Ap 19.7-8). Essa referência temos a Igreja reunida a Cristo nas bodas do Cordeiro no céu. Portanto, após as bodas do Cordeiro, Jesus vem em glória com os Seus, para julgar as nações (Ap 19.11-21). 

3. A ira do Cordeiro. Ap 6.16-17 “E disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?”

A ira (gr. orge), é uma expressão da justiça. É a indignação pessoal de Deus e Sua reação imutável diante de todo o pecado (Ez 7.8-9; Ef 5.6; Ap 19.15) causada pelo comportamento iníquo do ser humano (Êx 4.14; Nm 12.1-9; 2º Sm 6.6-7), e pela apostasia e infidelidade do povo (Nm 25.3; 32;10-13; Dt 29.24-28). 

3.1. A Grande Tribulação será um tempo de julgamento para as nações rebeldes Ap 6.16-17. “Eles gritavam às montanhas e às rochas: “Caiam sobre nós e escondam-nos da face daquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro! Pois chegou o grande dia da ira deles; e quem poderá suportar?”A ira do Cordeiro descrito neste capítulo do verso 6 ao 19, é uma manifestação da vingança divina contra os transgressores da Sua Palavra e para quem não há manifestação da Sua misericórdia (Dt 32.39-43; Êx 22.23-24).

Escondei-nos daquele que assenta no trono e da ira do Cordeiro. Mesmo num mundo cheio de todo tipo de sofrimento, “Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.31). O sexto selo claramente representa um castigo divino, identificado aqui com o poder do Pai que se assenta no trono (Ap 4.2-3) e com a ira do Cordeiro que recebe e abre o livro (5.6-7). Para aqueles que se submetem ao Cordeiro, Ele é o Salvador “que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Mas para os inimigos que o perseguem e que matam os seus servos, Ele mostra ira e poder irresistível. Ele é, ao mesmo tempo, o Cordeiro e o Leão. 

“Porque chegou o grande Dia da ira deles”. O dia aqui é identificado claramente como um dia de castigo divino.

A ira é o ódio de Deus contra o pecado, a imoralidade e a iniquidade impenitente. É o mesmo que a ira de Deus (cf. Ap 15.7; ver Rm 1.18; Hb 1.9). Os fiéis da igreja de Cristo não estão destinados à ira de Deus (1ª Ts 5.9), pois Jesus prometeu que virá para livrá-los da ira vindoura (Ap 3.10; 1ª Ts 1.10). Paulo usou a mesma expressão para identificar o dia “do justo juízo de Deus” em que ele fará separação entre os justos e os perversos (Rm 2.4-8).

O sexto selo não identifica um dia específico de castigo, mas promete a justiça de Deus que traria o devido castigo sobre os perversos. Nada tem a ver com a Igreja de Cristo. 

Pela face daquele que está sentado no trono. Eles agora viram que todos esses terríveis julgamentos vieram do Todo-Poderoso; e que Cristo, o autor da nossa fé, estava agora julgando, condenando e destruindo-os por suas cruéis perseguições a seus seguidores. 

Quem é que pode suster-se? Olhando para o que vem, esta pergunta se torna especialmente importante. Depois de ver os primeiros seis selos abertos, chegando ao sofrimento terrível do sexto, só pode se esperar que o sétimo seja pior ainda. 

VII. QUEM PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO 

Há dois grupos distintos que passarão pela Grande Tribulação: 

1. Os judeus que não tiverem aceitado a Cristo. João 5.43 “Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis.” 

Israel o povo escolhido por Deus para trazer o Messias para a salvação da humanidade, mas, lamentavelmente, não foi fiel aos pactos e, por isso, os ramos da oliveira foram cortados e houve a mudança no plano divino. Eles esperavam um messias que fosse um rei e que viesse libertas do jugo do império de Roma. Eles não esperavam um rei humilde, montado em um jumento e pregando amor aos inimigos.

A última semana sete anos de aflição, está determinada para os judeus (Dn 9.24). 

Jesus falou dizendo: “se outro vier em seu próprio nome...”..., fingindo ser o seu messias predito pelos profetas, surgira um rei que estabelecerá uma aliança de paz com os judeus e muçulmanos. 

Daniel 9.24“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade....”. 

Os 144 mil judeus selados. Apocalipse 7.1-8, João vê quatro anjos, nos quatro cantos da terra, retendo quatro ventos. Isso significa que um juízo de Deus estava para ser derramado na Terra de modo que ninguém seria capaz de escapar. Em seguida João contempla 144 mil, selados das tribos de Israel. Esses são judeus convertidos pela pregação das duas testemunhas na primeira fase da Grande Tribulação, e serrão selados pelo Espírito Santo (Ef 1.13), o que significa que eles têm a proteção especial de Deus e mantidos a salvo dos julgamentos divinos e da ira do Anticristo, para cumprir livremente sua missão evangelizadora na Terra. Já havia sido profetizado que Israel se arrependeria e voltaria para Deus (Zc 12.10; Rm 11.25–27). Portanto, os 144.000 judeus, são as primícias salvos e arrebatados desse Israel redimido, porque Apocalipse 14.4, João os vê no céu no com o Cordeiro. Com o resultado da pregação evangelizadora, “uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos.” (Ap 7.9).

Após o arrebatamento dos 144 mil selados o diabo irá perseguir os remanescentes de Israel.

Apocalipse 12.17, “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar.”

Quando o Dragão foi lanço para Terra (Ap 12.13), perseguiu a mulher (Igreja). Porém, Deus arrebatou-a para o céu fora da vista da serpente (Ap 12.14).

O dragão não se dá por vencido e continua a sua perseguição. Agora ele sai para fazer guerra contra o restante do povo de Deus, ou seja, os remanescentes de Israel. Por fim, o remanescente israelita será absolvido pelo Justo Juiz e estará seguro, enquanto o Inimigo ficará parado sobre a areia do mar sem poder prosseguir com seus intentos (Ap 12.16-18, ARA).

Israel será julgado, repreendido pelo Senhor por ter rejeitado a Jesus como Messias e Salvador. O profeta Jeremias chamou esse período de “angústia para Jacó” (Jr 30.7).

“Ah! Porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante! E é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela” (Jr 30.1-7; leia também Apocalipse 12.1-7). Nesta passagem, Israel é tipificado pela mulher que, perseguida pelo dragão, vai procurar refúgio no deserto. E o dragão, que é o próprio Diabo, buscando sempre arruinar os planos de Deus, sai para fazer guerra aos descendentes da mulher que se acham espalhados pelo mundo.

Os Judeus serão enganados pelo Anticristo e sofrerão os horrores do tempo da “Angustia de Jacó”. O período da Grande Tribulação será o tempo de angústia para Israel, onde Deus enviará os seus juízos para os desobedientes.

“No momento que seriam esmagados pelas nações do mundo, no fim deste período, passarão debaixo do cajado de Deus” (Ez 20.37), que simboliza uma aproximação de Deus. Na grande Tribulação, após sofrerem, os justos clamarão o nome do Senhor, em profundo arrependimento. Os rebeldes serão destruídos e o remanescente fiel entre eles tornar-se-á o único núcleo de um Israel renovado espiritualmente, então dirão a Deus: “Mas agora, o Senhor, Tu és nosso Pai; nós o barro, e Tu o nosso Oleiro; e todos nós obra de suas mãos” (Js 64.8); (Zc 12.10; 13.1).

Será nesta hora que a nação, em sua totalidade, reconhecerá Jesus como seu Messias, sendo por Ele convertido. “Quem jamais ouviu tal cousa? Quem viu cousas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos” (Is 66.8).

No final da Grande Tribulação quando Israel estiver cercado pelo Anticristo então virá o Senhor em glória e irão dizer: “E se alguém lhe disser: Que feridas são essas nas tuas mãos? Dirá Ele: São as feridas com que fui ferido em casa dos meus amigos” (Zc 13.6). 

2. Os gentios. A grande tribulação é um tempo de julgamento divino sobre um mundo ímpio que rejeitou a Cristo, mas também um tempo de ira e perseguição satânica contra os que recebem a Cristo e a sua Palavra.

“Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas mãos” (Ap 7.9, 13, 14).

Será baixado um decreto ordenando a morte de todos que se recusarem a adorar o governante mundial e sua imagem. Noutras palavras, muitos que resistirem ao anticristo e permanecerem fiéis a Jesus, selarão sua fé com suas vidas (Ap 6.9; 14.12,13; 17.9-17). 

VIII. HAVERÁ SALVAÇÃO DURANTE A GRANDE TRIBULAÇÃO? 

Quando se estuda a Grande Tribulação, a pergunta é inevitável: “haverá salvação neste período?” É claro que sim. O livro de Apocalipse mostra dois grupos distintos de salvos: os israelitas e os gentios:

“Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos” (Ap 7.9).

Este grupo incontável compõe-se todos os salvos de todas as nações. Quando João pergunta quem são, um dos anciãos responde-lhe dizendo: “São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap 7.4-14).

Atribulação será um tempo de grande angústia para os ímpios por causa dos juízos de Deus. Também será um tempo de grande perseguição para os crentes que ficarem e também para a nação de Israel por causa da perseguição do Anticristo (Ap 13.7). Daniel viu o Anticristo, o qual “fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles” (Dn 7.21).

Quando a primeira fase da Grande Tribulação (três anos e meio) passarem, os santos serão perseguidos pelo Anticristo e serão martirizados para defenderem sua fé.

Ap 20.4 “E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.”

João vê as almas daqueles que foram decapitados pelo testemunho de Jesus Cristo e pela fidelidade a Sua Palavra e não adoraram a besta e nem sua imagem (Ap 13.15) e puderam “viver e reinar com Cristo por mil anos”.

Esta Tribulação tem uma dimensão diferente de qualquer outra que já houve na história da Igreja. No fim dos tempos da Grande Tribulação, todos os santos defenderão sua fé através do seu martírio, eles servirão ao seu Senhor Jesus Cristo no meio de um ambiente desesperado. No entanto, em sua morte, eles venceram: “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (Ap 12.11). Mesmo quando Deus está cumprindo Sua justa punição em um mundo incrédulo, Ele restaurará Israel à fé e estenderá a graça a todos os que creem, tanto judeus quanto gentios. Deus sempre esteve no negócio de salvar as pessoas, e essa salvação ainda estará disponível durante a tribulação.

Isto significa que, apesar da oposição do Anticristo, a Bíblia continuará a ser divulgada em escala mundial. Enganam-se aqueles que afirmam que após o arrebatamento da Igreja, as Escrituras perderão sua inspiração sobrenatural e única. Tal ensinamento não conta com qualquer respaldo bíblico. Afirma o profeta Isaías: “seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de Deus subsiste eternamente” (Is 40.8).

Precisamos entender que a salvação é pela graça. A graça é manifestada a todos os homens que se arrependem de seus pecados. Na Velha Aliança, o povo era salvo pela fé no Redentor Prometido. Na Nova Aliança, somos salvos pela fé no sacrifício de Jesus no Calvário. Porém, na grande tribulação o povo será salvo por guardar a fé. Isto é também salvação pela graça (At 15.11; Ef 1.4; 1ª Pe 1.19-20).

Eles também tinham o Evangelho (Gl 3.8; Hb 4.2). Em Ap 14.1-5 vemos uma multidão de judeus salvos da terra na Grande Tribulação. Em Ap 6.9 e 7.9-11, vemos uma multidão de gentios salvos no céu, porém saídos da terra, após sofrerem martírio.

Apocalipse 22.17, “E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.”

Quem houve diga vem...”. O evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, está sendo anunciada a toda a humanidade, para aqueles que ouvem e aceitam vivem uma esperança de saber que Jesus está vivo (Ap 1.18) e tem uma eternidade preparada (Jo 14.1-3), para aqueles que recebem Jesus no seu coração (Ap 3.20). 

Pr. Elias Ribas 

Bacharel em Teologia Seminário Gilgal – Cruz Alta RS.

Mestrado em Teologia – SEAMID – Cascavel PR.

Dr. Em Teologia - SEAMID – Cascavel PR.

Especialização em Apologética – ICP - São Paulo.

Grego e Hebraico - Faculdade Batista Pioneira – Ijuí RS.

Exegese Grego do Novo Testamento - Faculdade Batista Pioneira – Ijuí RS.