TEOLOGIA EM FOCO: AS QUALIFICAÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS DIÁCONOS

sábado, 1 de janeiro de 2022

AS QUALIFICAÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS DIÁCONOS


ESBOÇO PARA SERMÃO

 LEITURA BÍBLICA

1ª Timóteo 3.8-13. “Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância. 90 guardando o mistério da fé em uma pura consciência. 10- E também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis. 11-Da mesma sorte as mulheres sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo. 12- Os diáconos sejam maridos de uma mulher e governem bem seus filhos e suas próprias casas. 13- Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus.”

Atos 6.1-3 “Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano. 2- E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. 3- Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.” 

INTRODUÇÃO

No primeiro século da era cristã, a Igreja cresceu sob o avivamento do Espírito e expandiu-se pelo mundo. Na mesma medida em que cresceu, surgiram também problemas na esfera social, demandando urgentes providências. Por uma sábia e unânime decisão, em assembleia, a igreja de Jerusalém escolheu sete homens de moral ilibada e cheios do Espírito Santo, para administrarem esse “importante negócio” (At 6.3). Nesta lição estudaremos esse importante ministério de serviço que, por causa de uma crise étnica na igreja, levou os apóstolos a propor medidas que serviram de base para instituir a função diaconal. Esta, até hoje, faz parte do ministério ordenado pelas igrejas cristãs. 

Servir: uma ordenança de nosso Senhor (Mc 12.30,31). O ministério de serviço ao próximo é o símbolo de amor na instituição dos diáconos relatada no livro dos Atos dos Apóstolos, no sexto capítulo. Aqui, os apóstolos foram coerentes com o ensinamento de Jesus de Nazaré. Há muito, o nosso Senhor havia ensinado sobre a urgência de resolver questões sociais e de caráter humanitário de quem quer que fosse. O problema registrado em Atos 6 foi de caráter étnico, mas hoje outros grandes problemas afligem muitos membros da igreja local. Que o serviço dos diáconos de Cristo nos inspire a cultivar um estilo de vida diaconal baseado na história de Jesus de Nazaré. 

I. A DIACONIA DE JESUS CRISTO 

1. Significado do termo. O termo grego diakonos diaconia significa “ministério” ou “serviço”. A vida inteira de Jesus aqui na Terra demonstrou o verdadeiro sentido da diaconia em todos os seus aspectos. Na realidade, seu ministério terreno evidenciou o quanto Ele foi “apóstolo da nossa confissão” (Hb 3.1), profeta (Lc 24.19), evangelista (Lc 4.18,19), pastor (Jo 10.11), mas principalmente, diácono por excelência (Mt 20.28). O apóstolo Paulo disse que Jesus, “sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.6-7). Segundo a Bíblia de Estudo Palavras-Chave, a expressão “tomando a forma de servo” denota o sentido de uma condição humilde.

2. Serviço de escravo. Na véspera da sua crucificação, o Senhor Jesus reuniu os seus doze discípulos para comer a última ceia. Tomando uma toalha e uma bacia com água, ele começou a lavar os pés dos discípulos, um a um (Jo 13.4,5). Não há atitude mais comovente do nosso Senhor como o relato do lava-pés, demonstrando serviço, exemplo e humildade. A “diaconia da toalha e da bacia” é a convocação cristocêntrica para uma vida de serviço humilde (Jo 13.12-17). 

3. O discípulo é um serviçal. Certa vez, Tiago e João pediram ao Senhor lugares de destaques, “à direita” e “à esquerda” de Jesus, quando da implantação do seu Reino (Mc 10.35-37). Os discípulos ainda não haviam compreendido a mensagem de Jesus. A proposta do Nazareno nunca foi a de estabelecer uma hierarquia de poder temporal para a sua igreja, mas a de serviço conforme demonstra sua resposta a eles: “entre vós não será assim; antes, qualquer que, entre vós, quiser ser grande será vosso serviçal [diakonos]. E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos. Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10.43-45). 

II. A INSTITUIÇÃO DOS DIÁCONOS 

1. O conceito da função. A palavra diácono (gr. diakonos), segundo o Dicionário Vine, refere-se àquele que presta trabalhos voluntários aludindo aos exemplos dos criados domésticos dos tempos do Novo Testamento. O termo destaca, em especial, a função de um mestre ou de um pastor cristão, entrelaçando o sentido técnico do diácono ou diaconisa. Outra palavra grega relacionada a “diácono” é doulos. Esta refere-se a “um servo” ou “um escravo” (Mt 13.27,28; Jo 4.51). Portanto, a ideia preponderante que a função do diácono remonta é a do serviço voluntário prestado, pelo “ministro”, o “servo” ou o “assistente”, para alguém. 

2. Origem do diaconato. No Dia de Pentecostes, quase três mil almas converteram-se ao Senhor (At 2.14-39). Apesar de um crescimento tão surpreendente, os discípulos “perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (At 2.42). O que isso evidencia? A completa dedicação da liderança ao discipulado e à sã doutrina. Tem você se consagrado à evangelização e ao ensino? Somente assim pode a sua igreja crescer. Esteja, contudo, preparado para os incômodos e as dores que acompanham o crescimento. Foi o que experimentou a Igreja em Jerusalém. 

3. A escolha dos diáconos. Os crentes de expressão grega puseram-se a reclamar de que suas viúvas estavam sendo preteridas na distribuição diária (At 6.1). Fez-se murmuração o que era queixume. Para esvaziar aquele clima de insatisfação que já começava a generalizar-se, os apóstolos foram divinamente orientados a instituir o diaconato. Por que permitir que seja a discórdia espalhada entre os irmãos? Busquemos a sabedoria do alto. E assim teremos condições de pacificar os ânimos e manter a unidade do povo de Deus. A murmuração helênica denunciou a urgência de implementar-se a Assistência Social na Igreja Primitiva.

No capítulo 6, Lucas informa um desarranjo na comunhão causado pela negligência da comunidade para com suas viúvas gregas. No meio de tremendo progresso da Igreja, este problema coloca a unidade eclesiástica em sério perigo. Nesta época, a comunidade cristã consiste em dois grupos: os judeus gregos (hellenistai, ‘crentes de fala grega’) e os judeus hebreus (hebraioi, ‘crentes de fala aramaica’). Os judeus gregos de Atos 6 são crentes que foram fortemente influenciados pela cultura grega, provavelmente enquanto viviam fora da Palestina, ao passo que os judeus hebreus são cristãos que sempre viveram na terra nativa da Palestina” (STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 1: Mateus a Atos. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pg. 657). 

Em razão do crescente número de conversos, os apóstolos não mais tiveram condições de atender devidamente às demandas sociais da Igreja (At 4.4; 6.1). Era necessário organizar o ministério cotidiano. Se de início não havia necessitado algum, agora já apareciam as queixas de um segmento muito importante da irmandade: os gregos. Eram estes, segundo podemos depreender, israelitas provenientes da Diáspora. A Igreja em Jerusalém sentia, agora, as dores do crescimento. Somente as Igrejas que não crescem são poupadas de tais desconfortos. Como está o trabalho de assistência social de sua igreja? Todos estão sendo socorridos? O ideal é que, em nosso meio, ninguém seja esquecido (At 4.34). 

Para resolver o impasse, orando e impondo-lhes as mãos, os apóstolos separaram sete irmãos de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria para administrar uma questão étnica e social (At 6.2-7). Foi uma decisão de caráter pacificador e de muito bom-senso para a igreja não se perder em permanentes desentendimentos. O objetivo era estimulá-la a resolver a questão reconhecendo o caminho equivocado antes aderido pelos líderes até aquele momento. Assim, eles puderam executar as mudanças necessárias e resolveram uma questão que poderia trazer sérios problemas para a igreja de Jerusalém. 

4. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões (At 6.3). Os líderes da Igreja incluíram toda a congregação no processo de escolha. O conselho local das comunidades judaicas normalmente consistia de sete homens conhecidos como os sete da cidade. Os tais eram conhecidos pelo seu comportamento exemplar na comunidade.

Os dos diáconos escolhidos para servir à Igreja primitiva em Atos 6.3 deveriam ter os seguintes requisitos: 

4.1. Boa reputação. Isso tanto no aspecto positivo como no negativo. Não deveriam ter-se envolvido em qualquer escândalo que lançasse qualquer reflexo adverso sobre sua moralidade ou honestidade. Deveriam ser conhecidos como homens de interesses humanitários, que promovessem o seu ofício e apresentassem soluções equitativas aos muitíssimos problemas. 

A palavra «...reputação...» dá-nos a entender que teriam de ser indivíduos testados, ou, segundo o que o seu sentido original entende, que lhes «tivesse sido dado testemunho». Outras pessoas precisam conhecê-los, em seus negócios e em seu caráter passado, testificando favoravelmente acerca deles. 

4.2. Cheios do Espírito Santo. O segundo requisito, os diáconos deveriam ser cheios do Espírito Santo, deveriam ter sido participantes da experiência pentecostal não menos que os apóstolos. Devem ter experimentado pessoalmente a promessa feita pelo Senhor Jesus de que aos seus seguidores seria dado o divino paracleto o Consolador no dia do Pentecoste.

Deve-se notar que um dos diáconos escolhidos chamado Estêvão, homem era homem cheio de graça e poder (At 6.8), o qual fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. Visto que tais dons espirituais eram tão comuns na igreja primitiva, não somente entre os apóstolos, mas também no caso de outros líderes da segunda linha, é bem provável que a igreja primitiva tenha encarado esses sinais visíveis dos dons espirituais como característica necessária para alguém ser nomeado a qualquer ofício mais elevado, como deve ter sido inicialmente considerado o diaconato. 

4.3. Cheios de sabedoria. Naturalmente, essa qualidade era resultado direto do poder habitador do Espírito Santo. Trata-se de uma qualidade ao mesmo tempo negativa e positiva, terrena e celestial. Era mister que soubessem como rejeitar as murmurações e como cuidar delas, sabendo também cuidar dos que eram dados à fraude, à calúnia e à traição por palavras; pois, em seu trabalho de administração do dinheiro, naturalmente se encontravam com muitas pessoas dessa natureza, especialmente visto que tinham de tratar com pessoas mais idosas, nas quais, com frequência, talvez por motivos físicos, se encontra um espírito de partidarismo radical, além de ideias fechadas e preconcebidas. A sabedoria dos diáconos precisava ser terrena e prática, dando eles exemplos de discrição e poupança, além da aptidão pelas coisas e soluções práticas. Contudo, essa sabedoria também teria de ter um aspecto espiritual, fazendo com que olhassem para seus semelhantes com espírito de amor, de ternura e de bondade, sempre considerando seu destino espiritual e eterno, visando o avanço e o desenvolvimento espirituais de suas almas.

Falando de maneira geral, teriam de ser homens que cuidassem tanto das necessidades físicas como das necessidades espirituais de muitíssimas pessoas, motivo pelo qual teriam de ser indivíduos altamente qualificados. 

É perfeitamente possível que o ofício diaconal, especialmente criado neste ponto da narrativa histórica, não seja idêntico ao ofício mencionado no trecho de 1ª Tm 3.1-13, onde aparecem, dadas pelo apóstolo Paulo, as qualificações necessárias dos pastores e diáconos, porquanto diversas modificações podem ter sido efetuadas no decorrer dos anos. Não obstante, o ofício diaconal, aqui no livro de Atos, foi o precursor dos ofícios inferiores ao apostolado, na igreja cristã; e, originalmente, sem dúvida muito se assemelhava aos ofícios pastoral e diaconal dos anos posteriores.

III. O PERFIL E FUNÇÃO DO DIACONO 

Em 1ª Timóteo 3, Paulo apresentando as características necessárias para que o ministro seja considerado apto e digno para exercer função de dirigente da congregação. Da mesma forma, os diáconos. Eles devem apresentar as características aqui descritas para exercer esse tão excelente cargo no Reino de Deus.

Os diáconos tiveram papel muito honroso nos primórdios da Igreja. Os bispos e os diáconos trabalhavam para a igreja. Paulo usou o termo diáconos como favorito para si e para seus cooperadores, muitas vezes significando servos ou servas que lhe prestavam algum tipo de serviço (cf. Rm 16.1). As qualidades são exigidas em Atos 6.1-7. 

Paulo indica outros importantes requisitos para o diaconato. Após enumerar as qualificações para bispo ou presbítero, Paulo aproveita o ensino para discorrer sobre as qualificações dos diáconos ou ministros que serviam nas igrejas. E o faz de modo imediato, sem lacuna ou pausa em sua ministração, dizendo que os diáconos, “da mesma sorte” que os bispos ou presbíteros, deveriam ter as seguintes qualificações.

1. “Sejam honestos”. Isso significa que devem ser “honrados, dignos, corretos, íntegros”. Corresponde à “boa reputação”, indispensável ao indicado para diácono, quando houve sua instituição (At 6.3); nas igrejas, hoje, os diáconos recolhem dízimos e ofertas; alguns são tesoureiros, em congregações ou igrejas. Se forem desonestos, podem cair no laço do Diabo de roubarem até os dízimos, como já aconteceu em várias ocasiões. Para sua maldição (Zc 5.3,4). 

2. “Não de língua dobre”. Isto é, que não sejam homens de duas palavras, ou de “duas caras”; que diz uma coisa sobre um assunto, e diz outra coisa sobre o mesmo problema. JESUS disse: Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna (Mt 5.37). Um animal que tem língua dobre (dupla) é a serpente. 

3. “Não dados a muito vinho”. No tempo de Paulo, a exemplo do que ocorria no tempo de JESUS, o vinho ou suco de uva era uma bebida familiar. Havia o vinho fermentado e o não fermentado, o suco da uva (gr. guenematos tês ampèlou), que JESUS tomou na instituição da Ceia. Não fica bem para o diácono (ministro, servo), ser habituado a tomar vinho ou qualquer bebida alcoólica e se sabe que mesmo o suco em grande quantidade embebeda. O álcool tira o juízo. A maioria das pessoas ficam alteradas com meio copo de vinho. 

4. “Não cobiçosos de torpe ganância”. Um diácono não deve ser ganancioso, ou seja, cobiçoso, ávido por dinheiro, ou qualquer outro tipo de vantagem ou lucro pessoal, na obra do Senhor, ou em sua vida pessoal. Muitos têm afundado moralmente, por causa da desonestidade, que resulta da ganância por riquezas materiais (1ª Tm 6.10). 

5) “Guardando o mistério da fé em uma pura consciência”. Esse “mistério” é a revelação de DEUS, através de CRISTO (cf. Rm 16.25). E “a sabedoria de DEUS oculta em mistério”, “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que DEUS preparou para os que o amam. “Mas DEUS no-las revelou pelo seu ESPÍRITO; porque o ESPÍRITO penetra todas as coisas, ainda as profundezas de DEUS” (1ª Co 2.9,10). O diácono deve ter consciência de que não é um serviçal qualquer, mas um “servo de DEUS” a serviço da sua Igreja. 

6. “Que sejam primeiro provados”. Só deve ser indicado para ser diácono pessoa que seja avaliada pelo ministério, ou pela liderança. “Depois sirvam, se forem irrepreensíveis”. Tal recomendação demonstra a responsabilidade de quem indica um crente para o diaconato. Ele não vai fazer um trabalho qualquer, mas um “importante negócio” (At 6.3). Deve ser “irrepreensível” (íntegro, fiel). 

7. “Marido de uma mulher”. Os diáconos devem ser homens fieis à sua esposa. Não significa que está inapto para o ministério ou diaconia, se foi vítima de uma infidelidade conjugal. Se for o causador da infidelidade fica desqualificado para o diaconato. O radicalismo não constrói bom entendimento das Escrituras. Um diácono não pode ser bígamo ou infiel. 

Melhor seria que só se casasse uma vez, mesmo que ficasse viúvo, também o divórcio era impensável. 

8. Que ‘‘governem bem seus filhos e suas próprias casas”. A exemplo dos bispos ou presbíteros, os diáconos também devem ser bons donos de casa, bons esposos e bons pais; que saibam cuidar de seus filhos, para poderem cuidar das atividades que lhes forem confiadas na casa de DEUS. Se não governa sua casa, não saberá ordenar a igreja.

Após enumerar essas qualificações para o diaconato, Paulo conclui, dizendo que os que possuírem tais qualidades alcançam uma avaliação positiva para servirem na igreja: “Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em CRISTO JESUS” (1ª Tm 3.13).

Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 142-144. 

9. Da mesma sorte as mulheres” (1ª Tm 3.11). As esposas de obreiros, ou mulheres que servirem na igreja, devem ter essas mesmas qualidades. 

CONCLUSÃO

O diaconato foi instituído pelos apóstolos de Cristo quando a comunidade cristã cresceu e precisou ter pessoas que pudessem resolver questões relacionadas a problemas sociais que demandavam atenção e cuidado. Hoje, os diáconos servem à igreja e a Deus em trabalhos diferentes, e a liderança das igrejas locais deve valorizar o seu trabalho e reconhecê-los como excelentes servidores do Reino de Deus, pois, no sentido lato, todos somos diáconos da Igreja de Deus.

Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em CRISTO JESUS. 1ª Tm 3.13).

Aqui vemos que os diáconos que se mantivessem dentro de todas as exigências para seu ministério seriam aproveitados pelo SENHOR em ministério superior, como Filipe que teve seu ministério iniciado como diácono e passou a evangelista (At 21.8). Que Deus levante mais diáconos para sua Obra. Contudo, embora os diáconos não sejam os líderes espirituais da congregação, o seu caráter é da maior importância, motivo pelo qual deveriam ser examinados e apresentar as qualificações bíblicas arroladas em 1ª Timóteo 3.

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