TEOLOGIA EM FOCO: MISTROS DE CRISTO

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

MISTROS DE CRISTO

 


1ª Coríntios 4.1-5,14-16 “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. 2- Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel. 3- Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo. 4- Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor. 5- Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor. 14- Não escrevo essas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados. 15- Porque, ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu, pelo evangelho, vos gerei em Jesus Cristo. 16- Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores.” 

INTRODUÇÃO

Quem são os verdadeiros ministros de Cristo segundo a Bíblia? Como identificá-los? Quais são suas qualidades? Qual é a sua missão? No versículo 1 do texto básico, Paulo ao destacar o papel do obreiro cristão, emprega dois vocábulos traduzidos por “ministro” (hypēretēs) e “despenseiro” (oikonomos). O primeiro refere-se ao remador de um navio da época, que remava abaixo da linha da superfície. Seu trabalho era volumoso, pesado e sempre sob as ordens de um chefe. A lição aqui comunicada é de subordinação aos superiores, trabalho e humildade. O segundo diz respeito a um servo administrador de uma casa ou propriedade. É a lição da fidelidade, capacidade e responsabilidade. 

“A missão de Paulo para pregar o evangelho foi constituída sobre quatro elementos: serviço, mordomia, fidelidade e sensibilidade aos juízos de Deus”. 

Fidelidade: Qualidade de fiel; lealdade; constância, firmeza, perseverança. Deus não precisa da ajuda humana, mas permite que seus ministros participem da realização de seus eternos propósitos. 

A doutrina que Paulo transmitiu aos Coríntios é válida para os nossos dias, para que tanto as igrejas, como os próprios pastores, tenham consciência do sentido de suas atuações, entendendo que são DESPENSEIROS DE DEUS. 

1. O significado da palavra ministro. O termo “ministros” é a tradução do grego hupêretas. Conforme o Dicionário VINE (2003, p. 791, CPAD), significa literalmente “remador” (da fileira de baixo) (formado de hupo, “debaixo de”, e eretes, “remador”). A palavra hupêretas, significa, literalmente, “remador inferior” ou “remador subordinado”. 

Nos tempos de Paulo o remador era um “escravo” que remava na parte de baixo de grandes navios romanas, obedecendo exclusivamente ordens de um superior. Em outras palavras, Paulo está dizendo: “Não somos os capitães do navio, mas apenas escravos de uma galé, obedecendo a ordens. Por acaso um escravo é maior do que outro?” Em seguida, o apóstolo explica a imagem do despenseiro. Um despenseiro é um servo que administra todos os bens de seu senhor, mas ele próprio não possui coisa alguma. (W.W.Wiersbe). 

I. OS VERDADEIROS MINISTROS DE CRISTO 

1. São chamados pela vontade de Deus. Só os autenticamente chamados por Deus devem, de fato, exercer o ministério evangélico (Hb 5.4). Paulo tinha plena convicção de que fora separado por Deus para pregar sua Palavra: At 13.2; Rm 1.1; Gl 1.15. “Fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado” (1ª Ts 2.4). Quem exerce o santo ministério sem a direta convocação do Senhor – o dono da obra – é um intruso, e quanto mais cedo desistir, melhor, pois está profanando as coisas santas. 

2. Têm senso de responsabilidade ministerial. Um genuíno obreiro de Cristo tem acurado discernimento espiritual. Ele sempre age com o objetivo de obter um bom testemunho (1 Tm 3.7). A vida do ministro de Deus precisa ser observada, respeitada e aprovada não só pelos descrentes, mas, especialmente, pelos irmãos em Cristo (3ª Jo v. 12). 

3. São piedosos e íntegros. O verdadeiro ministro de Cristo vive uma vida digna, não só diante de Deus, mas também dos homens (2ª Co 8.21; 1ª Tm 6.11,12). Comporta-se de modo honroso no trabalho, na vizinhança e na família, sem escândalos. Assim como o profeta Elizeu, pode ouvir dos que o cercam: “Este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus” (2ª Rs 4.9). A santidade é um imperativo na vida do obreiro. 

Um bom ministro de Cristo não apenas ordena, mas, em tudo é o exemplo para o rebanho, no seu comportamento, nas orações, nos dízimos e ofertas etc. (Hb 7.8,9; Ml 3.10). 

4. São comprometidos com a Palavra de Deus (2ª Tm 2.15; 4.2). Isto é, pregam a Palavra de Cristo e não “palavras persuasivas de sabedoria humana” (1 Co 2.4). O servo do Senhor não deve enxertar seus sermões com retórica política, comentários da mídia e psicologia popular. 

A vida do ministro de Deus precisa ser observada, respeitada e aprovada não só pelos descrentes, mas, especialmente, pelos irmãos em Cristo. 

II. A MISSÃO DOS MINISTROS DE CRISTO 

A missão de todos os chamados por Deus para realizar sua obra, especialmente por meio da pregação do evangelho, apoia-se em três pilares: 

Entendendo que o fundamento da Igreja é JESUS CRISTO, e que Ele é o centro da direção da Igreja, nenhum líder é superior em si mesmo, mas é Deus quem o capacita. 

1. Serviço. Na vida secular entendemos a palavra ministro como um título de alguém que ocupa um alto cargo no governo com elevada autoridade: Primeiro Ministro, Ministro da Economia, Ministro de Educação e, assim por diante. Todavia, o termo ministro no âmbito bíblico-eclesiástico, conforme descrito no Novo Testamento, refere-se a um servo, serviçal, prestador de serviço, ministrador, assistente, atendente, como em 1 Co 3.5; 2 Co 6.4 (diakonos); Rm 15.16; Hb 8.2 (leitourgos); At 26.16; 1ª Co 4.1 (hypēretēs). 

Todo servo no trabalho do Senhor é pequeno, humilde, seja qual for a sua posição. Só o Eterno é infinitamente grande. Se alguém pensa que é grande, não é nada diante dEle! 

O verdadeiro servo de Deus não tem vontade própria; seu prazer e realização estão em fazer a vontade do Senhor, por amor, gratidão e privilégio.

2. Mordomia. O apóstolo Paulo e seus companheiros de ministério não se consideravam donos da obra de Deus, mas mordomos do Senhor, isto é, “despenseiros dos mistérios de Deus” (v. 1), ou seja, aqueles que administram os negócios de seu Senhor. 

O obreiro cristão, portanto, não é dono da obra, serviço ou trabalho que ele faz para Deus na Igreja. O Altíssimo dá obreiros à Igreja (Ef 4.11), mas não dá Igreja aos obreiros como propriedade sua para fazer o que deseja e como quiser. 

A Igreja (At 20.28), o rebanho (1ª Pe 5.2) e a obra pertencem ao Senhor (1ª Co 15.58). 

3. Fidelidade. Fidelidade é um atributo de Deus. Ele é fiel (1ª Co 1.9; 10.13; Ap 19.11). Não há dúvida de que esta é a qualidade primordial de um ministro de Cristo: “requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel” (1ª Co 4.2; Mt 24.45). De nada adianta o obreiro pregar o evangelho e ensinar a Palavra, se ele é desobediente, displicente, e nem sequer pratica o que prega e ensina. É necessário que o servo seja fiel ao seu Senhor e à sua obra, diariamente. A verdadeira fidelidade revela-se em nossos atos cotidianos. Devemos cumprir a nossa palavra e promessas que fazemos às pessoas (Mt 5.37; Tg 5.12). Os olhos do Senhor estão à procura dos que são fiéis (Sl 101.6). Em Jeremias 48.10 encontramos um veemente alerta de Deus nesse sentido. 

A missão dos ministros de Cristo consiste no serviço, na mordomia, isto é, na administração dos negócios de Deus e, sobretudo, em sua fidelidade. 

III. MINISTROS DOS MISTÉRIOS DE DEUS 

1ª Coríntios 2.7 “Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória.” 

1. Que mistérios sãos estes? São as verdades e doutrinas bíblicas da redenção e do glorioso futuro da Igreja do Senhor, desconhecidas no Antigo Testamento, mas reveladas por Jesus nos Evangelhos, e pelo Espírito Santo através dos escritores das epístolas do Novo Testamento: “Falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória”. 

Os coríntios exaltavam a sabedoria humana (capítulo 1). Em contraste, Paulo demonstrava que tanto o meio de salvação que Deus escolheu (a crucificação de Cristo 1.18-25) quanto o povo que Deus salvou (1.26-31) contradizem a sabedoria humana. No capítulo 2, Paulo mostra que Deus se revela somente através do Espírito; portanto, a sabedoria dos homens não pode chegar a conhecer Deus nem a aprender sua vontade. 

2. Métodos de ensino dos ministros de Cristo (2.1-5). Deus escolheu uma mensagem simples que Paulo proclamou de modo direto. Ele não mostrou eloquência retórica nem filosofia humana, mas simplesmente declarou Cristo e sua crucificação. Muitos líderes religiosos até hoje procuram projetar uma imagem de ostentosa autoconfiança; Paulo mostrou humildade, sentindo sua inadequação diante da tremenda tarefa de proclamar a vontade do Senhor. Sua recusa a fascinar sua audiência com seu próprio encanto e cultura deixaram a fé do povo repousando no Senhor e não nele mesmo.

IV. QUEM SÃO OS MINISTROS 

1. Os ministros da Palavra são cooperadores de Deus. 1ª Co 3.9 “Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.” 

2. Os ministros da Palavra são embaixadores de Deus. 2ª Co 8.23 “Quanto a Tito, é meu companheiro, e cooperador para convosco; quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igrejas e glória de Cristo.” 

3. Os ministros da Palavra devem ser exemplos em tudo. Fp 3.17 “Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam.”

Um ministro do evangelho, um pai ou um cristão de qualquer idade ou condição, deve viver de modo que possa se referir ao seu próprio exemplo e exortar outros a imitar o curso da vida que ele levou. Paulo poderia fazer isso sem ostentação ou impropriedade. Eles sabiam que ele vivia para ser um exemplo adequado para os outros; e ele sabia que eles sentiriam que sua vida havia sido tal que não haveria impropriedade em se referir a ela dessa maneira. Mas, infelizmente, quão poucos existem que podem imitar Paulo com segurança nisso! 

4. Os ministros da Palavra devem buscar a perfeição. 2ª Tm 3.17 “Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” 

O estudo das Escrituras torna o cristão perfeito, no sentido de capaz ou eficiente. Perfeitamente instruído significa plenamente preparado. A pessoa que domina a Palavra de Deus nunca perde seu caminho. 

Toda a boa obra. Paulo enfatiza a ligação essencial entre conhecer a Palavra de Deus e aplicá-la à vida pessoal do dia-a-dia. A doutrina correta deve produzir a prática correta. 

5. Os ministros da Palavra devem ser aprovados. 2ª Tm 2.15 “Procura apresentar-te a Deus aprovado.” (2ª Tm 2.15a).

O obreiro que se envolve na seara do mestre deve ter qualificação Divina e também uma característica ser um trabalhador aprovado.

At 2.22Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis”.

Aprovado por Deus. “Certos homens buscam o aplauso e recompensa deste mundo vulgo; quanto a ti mesmo e ao teu ministério; aprovados diante de Deus”. Aliás, não há nada mais eficaz para testar o insensato amor à ostentação do que recordar que é a Deus que teremos de prestar contas.” 

O texto bíblico de 1ª Timóteo 3.2,3, afirma que o bispo não deve ser dado ao vinho, espancador, cobiçoso de torpe ganância, contencioso ou avarento; a recomendação é que o obreiro seja moderado. A Igreja, o Corpo de Cristo, precisa contemplar em seu líder sinais claros do fruto do Espírito, tais como autocontrole, mansidão, bondade e amor. Estas características denotam idoneidade moral e maturidade espiritual. A mesma postura moral que o pastor atesta aos fiéis deve ser demonstrada, igualmente, aos infiéis (1ª Tm 3.7). 

Conforme exemplo que temos no livro de Atos 6.1-3, os sete diáconos que foram escolhidos para ajudar os apóstolos eram homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria. Assim deve ser nosso serviço a Deus. Primeiro devemos ser homens de oração cheios do Espírito e de Sabedoria. Esta é a base para o nosso serviço e não nossas habilidades. 

6. Os ministros da Palavra e seus frutos. Mateus 7.16-18 “Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? 17- Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. 18- Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.”

O Salvador dá o teste apropriado de seu caráter. As pessoas não julgam uma árvore por suas folhas, cascas ou flores, mas pelos frutos que ela produz. As flores podem ser lindas e perfumadas, a folhagem grossa e verde; mas estes são meramente ornamentais. É o “fruto” que é o principal serviço ao homem; e ele forma sua opinião sobre a natureza e o valor da árvore por esse fruto. Então, de pretensões à religião. A profissão pode ser justa; mas a “conduta” – o fruto – é determinar a natureza dos princípios. 

IV. A AVALIAÇÃO DOS MINISTROS DE CRISTO (1 Co 4.3-5) 

1. O juízo dos outros (v. 3). Paulo declarou que pouco se importava com a avaliação dos coríntios a respeito dele e do seu ministério. Ele não permitia que tais juízos influenciassem sua fé e conduta. Os Coríntios não estavam em condições de julgar os outros. Como um despenseiro de Deus, ele era diretamente responsável diante de Cristo. Nenhum obreiro deve julgar temerariamente seus pares. O Senhor, na sua vinda trará à luz as ações e os desígnios secretos de cada um. Então, cada um receberá a sua recompensa (v. 5). 

2. O juízo próprio. Paulo também não dependia de juízo próprio: “nem eu tampouco a mim mesmo me julgo” (v. 3). O juízo próprio é perigoso porque a pessoa facilmente sanciona as suas próprias opiniões, aprova a sua própria conduta e acalenta seus próprios erros. 

3. O juízo de Deus (v. 5). Como servos do Senhor, Paulo e seus companheiros de ministério deveriam ser avaliados e julgados pelo seu Senhor e Mestre, e não pelos coríntios (vv.3-7). Não existe obreiro perfeito, mas também não existe congregação perfeita, como era o caso de Corinto. Arão, o ministro, fez a congregação de Israel pecar diante do Senhor (Êx 32). Todavia, a mesma congregação também fez Moisés pecar (Dt 1.37,38; 3.26; Sl 106.32,33). 

4. O juízo do Tribunal de Cristo (v. 5). “Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor” (cf. 1ª Co 3.13-15; 2ª Co 5.10; Rm 14.10,12). 

5. O que é, e como se dará esse juízo?

5.1. A Bíblia afirma que “todos”, sem exceção, seremos julgados (2ª Co 5.10; Rm 14.10,12). 

5.2. Trata-se de julgamento e recompensa (ou perda de recompensa) das obras, trabalho, serviço, desempenho e testemunho cristão. Este fato acontecerá nos lugares celestiais, a saber, no Tribunal de Cristo. 

5.3. O julgamento não diz respeito ao destino eterno do crente, mas às suas obras. O cristão jamais será julgado como filho de Deus (Jo 1.12,13; 5.24; Rm 8.1), mas o será como servo. Filho de Deus, no sentido de salvo pelo sangue de Cristo, só há um tipo, mas de servo, há vários. Isto será notório naquele grande dia! 

São altamente solenes para todos os santos as palavras de Apocalipse 14.13, vindas do Espírito Santo: “E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam”. 

5.4. O Tribunal de Cristo é o dia da pesagem das nossas obras na justa balança de Deus (1º Sm 2.3). O Senhor julgará não somente os atos, mas também os motivos e meios que levaram a eles (1ª Jo 3.15). Nossas ações, mesmo boas, mas com motivações erradas, egoístas, indignas, injustas e até antibíblicas serão severamente julgadas. Sete vezes nas cartas às igrejas, no Apocalipse, Jesus declarou: “Eu sei as tuas obras”. 

CONCLUSÃO

Assim como Paulo e seus companheiros, todos os obreiros da Igreja de Deus devem ser humildes. Não há lugar no trabalho do Senhor para o orgulho, ou presunção, pois a obra é de Deus, e Ele requer de seus obreiros submissão e fidelidade. Conforme indagou o Senhor Jesus: “Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus servos?” (Lc 12.42). 

FONTE DE PESQUISA 

1. HORTON, S. M. I e II Coríntios: os problemas da igreja e suas soluções. RJ: CPAD, 2003.

HOOVER, T. R. Comentário Bíblico 1e 2 Coríntios. RJ: CPAD, 1999.

GILBERTO Antônio. Despenseiros dos mistérios de Deus. Lições Bíblicas CPAD

2º Trimestre de 2009. Rio de Janeiro - RJ.

Pr. Elias ribas

Assembleia de Deus

Blumenau - Sc

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