Romanos 1.1 “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus.”
I. O SIGNIFICADO DA PALAVRA CHAMADO
A palavra chamado tem origens gregas no verbo καλεω
- kaleo e suas variações (o substantivo klêsis e o adjetivo kletós). Ambas provêm do verbo grego kaleo que significa “chamar ou convocar”. e aparece 11 vezes
no NT. A mesma
palavra “chamada” do lat. Clamare, significa
chamar em alta voz; ou gritar. Conclamação feita por Deus para os homens (sem
quaisquer exceções), aceitável.
A palavra hebraica para chamado é להיקרא aeer:iq;
(qârâ). A raiz desta palavra denota a enunciação dirigida a um receptor
específico com o objetivo de receber uma resposta direta; pode-se traduzir por
“apregoar”, “convidar”, e poucas vezes expressa um simples clamor. Essa palavra
também tem a conotação de chamar alguém para uma tarefa específica. Vocábulo
utilizado para designar aqueles que no meio do povo Israel eram “convocados
para fazerem parte da assembleia da congregação”. [HARRIS, R. L. Dicionário
internacional de teologia do Antigo Testamento, p. 1365].
“No dicionário da Bíblia de Almeida,
encontra-se a seguinte definição para a palavra “chamar”: “Convocar certas
pessoas para que se dediquem a trabalhos especiais no Reino de Deus (Rm 1.1).
Também essa convocação é uma decisão divina, tomada desde a eternidade (Is
49.1,5; Jr 1.5; Gl 1.15)”. [WERNER, K. Dicionário da Bíblia de Almeida, p. 41].
A palavra Kaleo significa:
convidar, chamar (para fora), (quem, qual) nome (foi [chamado]). A Bíblia apresenta
algumas variações: O verbo kaleo
significa eu chamo, nomeio, convoco: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no
Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados (eklêthete)” (Ef 4.1).
O substantivo klêsis
significa vocação, chamado, convite: “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação (klêsin)” (1ª Co 1.26). O adjetivo kletós
significa chamado, convocado: “de cujo número sois também vós, chamados (kletòi) para serdes de Jesus Cristo” (Rm
1.6).
“O chamado torna-se plenamente religioso quando a pessoa o vê em seu contexto e sente-se chamada por Deus para executar o seu trabalho. O significado religioso do chamado é viver sempre diante de Deus, fazer sua vontade e ser fiel em seu trabalho” [ROSA, M. Psicologia da religião, p. 209].
II. O CHAMADO NO ANTIGO TESTAMENTO
Vocação, no contexto do Antigo Testamento,
é o chamado de Deus, no qual o ser humano é convocado a participar dos Seus
planos e ações, e desafiado a estar a serviço desse chamado [ELWELL, W. A. Enciclopédia
histórico-teológica da igreja cristã, v. 3. p. 630].
Vocação, no Antigo Testamento, entende-se
por situações que relatam um encontro único e pessoal com Javé, ou um
representante seu, e o próprio vocacionado, estabelecendo um
diálogo onde há lugar para hesitação,
objeção por parte deste e argumento da parte do divino, levando-o à aceitação
da missão, ou, então, ao voluntariado para o cumprimento da mesma. [SOUZA, A.
B. Op. Cit., p. 22].
O chamado de Moisés é um dos mais
complexos devido ao próprio relato que apresenta
algumas dificuldades por tratar de vários
temas como: teofania, promessa de libertação,
revelação do nome de Javé. Por isso neste
ponto a atenção estará para a vocação de Moisés e os aspectos da sua missão e
sua relutância.
III. O CHAMADO NO NOVO TESTAMENTO
“A palavra utilizada no Novo Testamento
para chamado e vocação é kaleõ, que significa
literalmente “chamar”. Porém, o seu
significado acrescenta mais profundidade a esta palavra. Kaleô significa
também “solicitar com instância”, mandar, falar com outra pessoa, diretamente
ou por um intermediário, a fim de trazer a pessoa para mais perto para desenvolver
um relacionamento pessoal com ela.” [JEREMIAS, J. Chamar. In: COENEN, L.
Dicionário internacional de teologia do Novo Testamento, p. 349].
“O dicionário Vine usa três palavras para
definir kaleõ: “chamar, convidar e convocar”. Na maioria das vezes o
termo é usado para o convite à salvação, mas também há casos onde se refere a
vocação. Nestes casos, o significado é: “chamar por nome”, “nomear”;
passivamente “ser chamado”, assim a ideia de vocação.” [VINE, W. E. Dicionário
Vine, p. 463].
“O verbo klêsis significa: eu
chamo, nomeio, convoco. O adjetivo kletós significa chamado, convocado.
Esses termos quase sempre expressam a vocação como iniciativa divina, o chamado
de Deus ao homem, porém o sentido não é de um convite com possibilidade de escolha,
mas uma convocação, uma intimação irrecusável.” [CÉSAR, K. M. L. Vocação, p. 18].
Naturalmente esta seria a palavra mais
adequada para o chamado dos discípulos, porém ela só é utilizada duas vezes em
Mt 4.21 e Mc 1.20; nos outros relatos aparece a história, o diálogo, porém
nenhum termo especial.
Outra palavra grega utilizada nos relatos
de chamado é proskaleomai, utilizada em uma
chamada autoritária e irresistível; pode
ser direcionada a um indivíduo ou a algum grupo. Esta palavra foi utilizada
para Paulo e Barnabé em At 13.2, referindo-se ao chamado celestial que resultou
em um envio missionário de ambos. Este termo também aparece na visão que Paulo tem
At 16.10, tratando-se de uma orientação divina com relação à pregação do
Evangelho.
Paulo usa kletos, para se referir a uma comissão particular. É a palavra que ele usa em Rm 1.1 e 1ª Co1.1, para afirmar que é chamado para ser apóstolo, no caso do apóstolo uma vocação especial da parte de Deus.
Existem vários tipos de chamada: 1) Chamada Universal; 2) Chamada Ministerial; 3) Chamada Especifica. Vejamos:
1. Chamada universal.
1.1. Primeiro lugar Ele nos chama para o evangelho. O convide de Jesus não é seletivo, mas para
todos os homens. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos,
e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).
Deus chama o homem para desfrutar de uma
porção especial no Seu evangelho. (Is 55.1-3).
1.2. A chamada universal é extensiva a todas as pessoas indistintamente. Todas as pessoas são convidadas para a salvação e chamadas para o arrependimento (1ª Tm 2.3-5; Jo 3.16-18; 1ª Jo 2.2; 2ª Pe 3.9; At 17.30; Ap 22.17).
2. Chamada ministerial. Mateus 4.18-19 “E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. 19- Jesus chamando seus discípulos disse: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens”.
A expressão
“pescadores de homens” é uma declaração metafórica cujo significado indica
aqueles que se ocupam em ganhar almas para o reino de Deus.
A dizer “eu vos
farei pescadores de homens” Jesus estava prometendo treinar aqueles homens para
uma tarefa tão honrada que é somente pela graça de Deus que um homem pode tomar
parte dela. Ao invés de pescarem peixes, aqueles discípulos pescariam homens
para o reino de Deus. O texto bíblico diz que imediatamente após o chamado de
Jesus eles deixaram suas redes e animadamente o seguiram.
Jesus tinha uma
missão preciosa no momento desse chamado, era justamente de escolher homens que
fossem capazes de após a sua morte continuar pregando o evangelho da salvação.
Com essa missão, ele chamou cada um de forma diferente, mas todos para o mesmo
propósito.
O mesmo chamado
existe hoje em dia nas nossas vidas, a todos os momentos, Cristo está dizendo:
“Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens”. Este chamado é tão grandioso
que se estende até nós nos dias de hoje.
Jesus busca as pessoas para acompanha-lo e trabalhar com Ele, ou seja, compartilha a sua missão com a humanidade, isso revela seu desejo de comunhão conosco.
3. Chamada especifica. Os 12 Apóstolos foram chamados
nominalmente e escolhidos para uma missão especial e especifica de serem as
colunas principais da Igreja (Gl 2.9; Ef 2.20 e Ap 21.14).
Paulo foi chamado de forma especifica para levar o Nome do Senhor perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel (At 9.1-15). Paulo foi designado por excelência como o “Apóstolo dos Gentios” (1ª Tm.2.7).
Hebreus 5.4 “Ninguém, pois, toma esta honra para si mesmo, senão
quando chamado por Deus, como aconteceu com Arão.”
O escritor aos hebreus cita o exemplo de Arão, dizendo que ninguém
tem o direito de entrar neste ofício, a menos que tenha as qualificações que
Deus prescreveu. Havia leis fixas e definidas em relação à sucessão no cargo de
sumo sacerdote e às qualificações daquele que deveria ocupar o cargo.
Ninguém pense que a chamada dos ministros atuais são pura ilusão ou
imaginação deles para a peculiar obra de ensino e direção da igreja.
A chamada especifica é uma escolha nominal do Senhor, com o
objetivo de enviar e escolher pessoas para uma missão ou obra especial.
Em Marcos 3.13, está escrito que Jesus “Depois, subiu ao monte e
chamou os que Ele mesmo quis, e vieram para junto Dele”.
Jesus chama os que Ele quer, e não os que nós queremos. A chamada ministerial precisa ser valorizada, porque, ela veio do alto. Jesus subiu ao monte para chamar os Seus discípulos, para revelar a eles que, a sua chamada partiu do alto, partiu do Monte. Em Êxodos 19.20, está escrito que “Descendo o Senhor para o cimo do monte Sinai, chamou o Senhor a Moisés para o cimo do monte. Moisés subiu”.
A chamada divina na vida de um homem de Deus, para um ministério especifico é algo sublime uma vez que este estar sendo indicado por Deus, e será capacitado pelo Espírito Santo para ministrar os mistérios de Deus aos homens, a partir desta chamada o homem será investido da unção de Deus para realizar a vontade divina, não importando aquilo que lhe possa fazer os homens (Ef 4.11, 12). Portanto o compromisso do escolhido de Deus é com Deus e com a sua obra.
4. A missão dos setenta. A chamada ministerial é uma espécie
de “segunda chamada”.
“Depois disto, o Senhor designou outros setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em cada cidade e lugar aonde ele estava para ir. 2- E lhes fez a seguinte advertência: A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara” (Lc 10.1-2).
Só Lucas registra a missão dos Setenta. Eles são enviados “na frente” do Senhor, como precursores, como preparadores da chegada do reino de Deus. Segundo o Evangelho de Lucas, “Ele chamou para si os Seus discípulos, e deles escolheu doze, a quem ele chamou de apóstolos” (Lc 6.13). A passagem paralela no evangelho de Marcos diz que “Jesus subiu ao monte e chamou os que Ele mesmo quis, e vieram para junto Dele. Então designou doze para estarem com Ele e para os enviar a pregar” (Mc 3.13,14). Ele os designou para estarem com Ele. É uma frase tão simples, mas diz tudo.
Um ministério que vai além do discipulado. Dentre aqueles que estavam na escola de discipulado, Ele, por vontade divina, escolheu alguns para estarem com Ele. Isto sugere claramente uma intimidade de relacionamento que transcende o discipulado. Foi dito dos apóstolos do Novo Testamento que os homens notaram que eles haviam estado com Jesus (At 4.13).
A chamada ministerial deve ser valorizada, porque, todos os homens chamados por Deus precisavam ser qualificados. Existe um ditado que diz: “Deus não chama os capacitados, porém, capacita os que Ele chama”.
5. Chamados para proclamar as virtudes do evangelho. 1ª Pe 2.9-10 “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz, vós, sim, que antes não éreis povo, mas agora sois povo de Deus...”.
“Somos um povo eleito pelo próprio Deus com uma missão especifica de anunciar as grandezas daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. A palavra grega aretas traduzida como “grandeza” ou “virtude”, era um termo muito utilizado na época e refere-se aos atributos ou qualidades. Isso significa que temos que proclamar os feitos, o poder, a glória, a sabedoria, a graça, a misericórdia, o amor e a santidade de Deus. Através de nossa conduta e palavras, devemos testemunhar que somos filhos de Deus, somos da luz e não mais das trevas, pois Ele nos chamou para essa posição privilegiada. [https://estiloadoracao.com/quem-somos-e-qual-e-nossa-missao/ - acesso dia 25/01/2022].
V. A CONVICÇÃO DA CHAMADA
1. O obreiro
deve ter a convicção da sua chamada. 1ª Timóteo 1.1 “Paulo,
apóstolo de Jesus Cristo, segundo o mandado de Deus, nosso Salvador, e do
Senhor Jesus Cristo, esperança nossa.”
Umas das coisas fundamentais para que o Obreiro de Deus tenha sucesso em seu ministério, é este ter convicção de seu Ministério e sua Missão. Quando lemos este versículo na versão da Bíblia de Jerusalém “por ordem de Deus”, ou seja, Paulo está dizendo a Timóteo que ele tinha total convicção de sua chamada, vocação e propósito ministerial. Paulo está dizendo que não por ordenação humana, ou por imposição pessoal, mas por mandamento divino que ele era apostolo.
2. O obreiro tem responsabilidade pelo ministério que lhe foi confiado. O obreiro verdadeiramente chamado pelo Senhor sente o peso da responsabilidade e, se pudesse, escaparia dela. 1ª Co 9.16 “Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!” (outras ref. Jn 1.12; Jr 1.1-9).
Minha pregação é inevitável e, portanto, não pode ser vista como aquela em que me glorio especialmente. Fui chamado para o ministério de maneira milagrosa; Fui abordado pessoalmente pelo Senhor Jesus; Fui preso quando era perseguidor; Fui ordenado a ir pregar; Eu tive uma comissão direta do céu. Não havia espaço para hesitação ou debate sobre o assunto Gálatas 1.16, e eu me entreguei imediatamente e inteiramente à obra (At 9.6). Fui chamado a isso por um chamado direto do céu; e ceder obediência a esse chamado não pode ser considerado como demonstrando uma tendência a me dedicar a esse trabalho como se o chamado estivesse no modo usual e com manifestações menos decididas. Não devemos supor que Paulo foi obrigado a pregar, ou que ele não era voluntário em seu trabalho, ou que não o preferia a nenhum outro emprego, mas ele fala em um sentido popular, dizendo que “não poderia ajudar isto;” ou que a evidência de sua ligação era irresistível e não deixava espaço para hesitação
3. O obreiro verdadeiramente chamado por Deus, tem o seu ministério confirmado a cada dia. “O Deus de toda graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.” (1ª Pedro 5.10; Sl 37.23).
3.1. E o importante, nesse caso, é o que o Senhor diz acerca desse obreiro, e não o que as pessoas pensam ou falam dele (At 14.6-20; Jó 1.8; Mt 11.19; 17.5).
3.2. Deus faz questão de demonstrar que está com quem verdadeiramente chamou (Nm 17), dando testemunho dele (Is 41.8; Nm 12.3; Jr 6.12; At 13.22; Dn 10.11; Lc 7.28; At 9.15).
VI. CHAMADOS SÃO DONS DADOS POR DEUS
1. Vocação é o chamado divino dirigido ao homem. Todo ser humano é, de alguma forma, vocacionado. Os eleitos são especialmente chamados para receber a salvação que lhes é oferecida em Cristo Jesus, para agregar-se à igreja de Deus e para colocar-se inteiramente à sua disposição, servindo-o em algum tipo de missão que Ele mesmo determinará.
2. “Qual é o seu chamado?” Certamente todo
cristão já ouviu a pergunta “qual é o seu chamado?” ou se autoquestionou sobre
o tema. Não importa quem somos, sempre nos indagamos sobre qual o motivo pelo
qual estamos nesta terra. Ficamos a todo momento querendo entender qual parte
do corpo de Cristo somos a fim de não perdermos tempo com coisas que estão fora
do propósito. Isso é correto e perfeitamente normal. Creio que se hoje você tem
essa dúvida é porquê está no caminho correto e certamente em seu coração queima
o desejo de cumprir a vontade do Pai.
Existem três listas de dons dados por Deus no Novo Testamento. São elas: 1. dons da graça Rm 12.6-8; 2. Dons do Espírito 1ª Co 12.7-10; e dons de Cristo Ef 4.11. A lista de Efésios, no entanto é a que trata sobre os dons disponíveis para a edificação da igreja. Há muitos debates entre teólogos e pastores sobre quais os chamados que ainda “valem” para os dias de hoje. Minha intenção com esse texto é explorar o tema da forma mais imparcial possível.
3. Para que e para quem? Efésios 4.12 “Querendo
o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do
corpo de Cristo.”
O propósito de Deus ao criar todas as
coisas era ter um povo para si, que fosse santo e inculpável (Ef 1.4; 5.25-27).
O propósito final dessa cooperação mútua
entre todos os irmãos serve para o crescimento espiritual de todos de maneira
conjunta e para a glória de Deus estabelecida num corpo perfeito, como Ele é
perfeito. Em outras palavras, os ministros são responsáveis pelo
desenvolvimento dos santos, pela correção e pela orientação dos mesmos,
colocando cada um na função correta em que ele deve cooperar, a fim de que o
corpo todo funcione de modo equilibrado e mantenha a unidade com harmonia.
Todo cristão é parte do corpo de Cristo e
por isso tem uma função específica ao qual foi chamado. De quem todo o corpo,
bem-ajustado e consolidado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa
cooperação de cada parte, efetua o seu próprio crescimento para a edificação de
si mesmo em amor.
O objetivo dos dons ministeriais é para
edificação do corpo de Cristo. A edificação do corpo corresponde à estruturação
correta da igreja, de modo que ela possa aumentar em número e crescer
espiritualmente. Neste aspecto destaca-se o trabalho dos ministérios a favor
dos santos, preparando-os e colocando-os nas funções corretas para que cada
membro preste serviço espiritual conforme o dom que recebeu. Por isso, na
igreja existem pastores, professores, missionários, membros que se dedicam ao
evangelismo pessoal, evangelismo pelo rádio, televisão, internet, e aqueles que
se dedicam a oração, visitação, assistência a necessitados, aconselhamento
etc..
Pr. Elias Ribas
Assembleia de Deus
Blumenau - SC