TEOLOGIA EM FOCO: ATRIBUTOS DA UNIDADE DA FÉ: HUMILDADE, MANSIDÃO E LONGANIMIDADE

sexta-feira, 12 de junho de 2020

ATRIBUTOS DA UNIDADE DA FÉ: HUMILDADE, MANSIDÃO E LONGANIMIDADE



LEITURA BÍBLICA

Efésios 4.1-4; Colossenses 1.9-12.

Efésios 4.1-4 “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, 2 - Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, 3 - Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. 4 - Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação.”

Colossenses 1.9-12 “Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual; 10 - Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus; 11 - Corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo; 12 - Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz.”

INTRODUÇÃO
Independente do tempo de caminhada cristã é imprescindível rememorar que, além da importância dos dons espirituais e ministeriais para a edificação da Igreja, está o fruto do Espírito Santo manifesto por cada crente. Os dons, por mais relevantes que sejam, necessitam estar acompanhados de um caráter transformado, impregnado das características do Mestre Jesus Cristo. Dentre as quais, enfocaremos nesta lição a humildade, a mansidão e a longanimidade. Além de tais virtudes na individualidade evidenciarem uma genuína comunhão com o Salvador, na coletividade reverberam uma convivência madura, pacífica e com legítima unidade do seu Corpo.

Após concluir a oração intercessória em favor da Igreja e, ao mesmo tempo, estimular os cristãos a viverem para a glória de Deus (3.16-21), o apóstolo passa a enfatizar a necessidade da unidade dos crentes (4.1-16). Assim, nesta lição, estudaremos as virtudes fundamentais — humildade, mansidão e longanimidade — que levam a igreja a viver uma perfeita unidade conforme a Palavra de Deus.

I. O ANDAR DIGNO DA VOCAÇÃO DIVINA

- Depois de ter feito a oração intercessória pelos destinatários da carta, o apóstolo Paulo adentra no que se denomina “a parte prática” da epístola.

1. Caráter doutrinário e a prática da vocação. Paulo, em suas epístolas, não só apresentava um caráter doutrinário, mas, também, uma parte prática, onde, aplicando o conhecimento doutrinário ministrado, mostrava como deveriam os salvos viver nesta peregrinação terrena.

O apóstolo mostra-nos, portanto, que o objetivo do conhecimento doutrinário é, precisamente, o de nos trazer uma vida a caminho da perfeição, ou seja, uma vida cada vez mais conforme à vontade de Deus, que é apresentada na doutrina, no ensino da Palavra de Deus.

Não se tem o estudo doutrinário apenas para que se possam guardar no intelecto informações decorrentes da revelação trazida pelo Espírito Santo e que foram registradas nas Escrituras, mas, antes, por meio destas informações, o que se pretende é que moldemos a nossa maneira de viver à vontade do Senhor, de modo que não mais vivamos, mas Cristo viva em nós (Gl 2.20).

2. O cristão deve viver conforme à imagem de Cristo (Rm 8.29).
Paulo, depois de interceder pelos destinatários da carta, aconselha-os a “andar como é digno da vocação com que fostes chamados” (Ef 4.1).

A vivificação por Cristo mencionada pelo apóstolo no capítulo 2 não é um fenômeno meramente teórico, mas é um acontecimento que faz com que haja uma mudança de vida, uma mudança de atitudes por parte daquele que é salvo por Jesus Cristo.

A ressurreição espiritual (Ef 2.6) faz com que, ao nascermos de novo, sejamos uma nova criatura e esta nova criatura é um novo homem, que tem atitudes diferentes, diametralmente opostas àquelas que eram antes realizadas. Somos criados de novo, e esta nova criatura foi feita em Cristo Jesus para as boas obras (Ef. 2.10), de sorte que não podemos viver segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que opera nos filhos da desobediência (Ef 2.2), que não é mais a nossa condição.

Sendo, agora, novos homens, temos de “andar como é digno da vocação com que fomos chamados”.
Fomos chamados para praticar boas obras, fomos chamados para glorificar a Deus através destas boas obras (Mt 5.16).

Não há como admitir-se, portanto, que alguém que se diga salvo esteja a praticar ações que revelam apenas que continua a andar nos desejos da carne, que esteja a fazer a vontade da carne e dos pensamentos, como ocorre com aqueles que não alcançaram a salvação (Ef 2.3).

Há muitos hoje em dia que se dizem cristãos, que afirmam ter crido em Jesus, mas cujo comportamento é idêntico aos que dizem não professar a fé cristã. São pessoas que não têm qualquer mudança de vida, pelo contrário, apenas acrescentam ao seu dia-a-dia a frequência a uma igreja ou procuram adaptar seu modo de vida a rótulos que revelem a sua “nova religiosidade” e, neste aspecto, muito conhecido o uso da palavra “gospel”, que é a preferida para dar uma roupagem supostamente cristã a práticas que nada têm de santas.

Por isso, temos visto tantas distorções no chamado “meio evangélico”, ultimamente, onde condutas evidentemente contrárias à fé cristã são apresentadas como inofensivas, toleráveis e admissíveis, o que, entretanto, não corresponde à realidade, visto que, como ensina o apóstolo dos gentios, é necessário que “andemos como é digno da vocação com que fomos chamados” e o mesmo Paulo, já sua primeira carta que escreveu, a primeira epístola aos tessalonicenses, foi incisivo ao dizer que “não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação” (1ª Ts 4.7).

Hoje, é com espanto que vemos milhares e milhares de pessoas rotulando de “gospel” certas condutas que são evidentemente pecaminosas e, com este rótulo, tentam transmitir a ideia de que a conduta pode ser praticada sem qualquer problema. É o caso da “cerveja gospel”, que libera o uso do álcool; da “balada gospel” ou do “show gospel”, que libera a frequência a eventos que não convém; do “ficar gospel” e do “filme pornô gospel”, que liberam a prostituição e imoralidade sexual; sem falar nas “igrejas de preto”, que estão a transformar o ambiente dos templos em ambiente de prostíbulos e de boates. Que Deus nos guarde!

Somos parte da família de Deus, somos concidadãos dos santos (Ef 2.19) e, nesta condição, temos de andar como dignos da chamada divina à salvação, que exige de nós uma mudança de mentalidade, uma mudança de atitude, pois somente somos inseridos no corpo de Cristo se nos arrependermos, isto é, mudarmos de mentalidade, e crermos no Evangelho (Mc 1.15; At 2.37-38; 11.18).

3. Os atributos para andar digno da vocação. Para andar como é digno da vocação, o apóstolo apresenta três atributos, ou seja, três propriedades que deve ter o salvo para que possa viver segundo a vontade de Deus. Atributo é propriedade, ou seja, aquilo que é próprio de algo, aquilo que está presente em algo e que é uma característica da essência, aquilo que sempre está naquilo e mostra que aquilo é aquilo e não outra coisa.

3.1. Chamados. Para andar digno da vocação com que somos chamados por Cristo para esta nova vida, faz-se mister que andemos com humildade e mansidão, com longanimidade (Ef 4.2).

Estas palavras de Paulo ressoam o ensinamento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que mandou que Seus discípulos aprendessem d’Ele a ser manso e humilde de coração para encontrar descanso para as suas almas (Mt 11.29).

3.2. Aprendizado. De pronto, percebemos que o “andar digno da vocação” exige uma convivência com Jesus, pois, depois de nos pormos sob Seu domínio, sendo inseridos no Seu corpo (Ef 3.6), do qual Ele é a cabeça (Ef 1.22), o que o Senhor Jesus denomina de “tomar o Seu jugo” (Mt 11.29), é preciso aprender com Ele para sermos mansos e humildes de coração.

3.3. Experiência com Cristo. Este aprendizado exige convivência, torna-se preciso que ouçamos a Cristo, que tenhamos experiências com Ele, a fim de que, a cada dia, venhamos a ficar mais e mais parecidos com Ele, que possamos imitá-lO.
(1ª Co 11.1).

I. PARA HAVER UNIDADE É PRECISO HUMILDADE

A humildade é uma virtude imprescindível para o fortalecimento da comunhão cristã. Espera-se que os crentes sejam humildes não somente diante de Deus, mas também entre eles.

1. O modo digno do viver cristão. A conduta geral do crente é o destaque dessa seção da Carta. O apelo apostólico é para que os crentes “andem de modo digno da vocação” (4.1), ou seja, a nossa conduta diária deve corresponder à chamada recebida para ser um membro do Corpo de Cristo, a Igreja. Isso pressupõe que o andar do cristão está diretamente relacionado com o nível de unidade que ele tem com Deus e com os irmãos. Nesse sentido, a fim de desenvolver essa unidade, o apóstolo Paulo apresenta três virtudes essenciais: a humildade, a mansidão e a longanimidade (4.2).

2. A humildade. Para os povos pagãos a humildade não era uma virtude; pelo contrário, era considerada uma atitude negativa, fraqueza de caráter e falta de amor próprio. Na vida de Cristo é que a humildade aparece como virtude, pois Ele “não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo” (Fp 2.6,7). No Evangelho de João, nosso Senhor lavou os pés dos apóstolos dando o exemplo de humildade (Jo 13.13-15), mas não de uma humildade movida pela falsa aparência (Is 32.6; Mt 23.28), e sim de uma ação que reconhece a importância e o valor do outro (Fp 2.3).

3. A verdadeira humildade. O que fica claro em Jesus e no ensino do apóstolo Paulo é que a pessoa humilde expressa a modéstia, em oposição ao orgulho e a arrogância (2Co 12.20). Trata-se de uma postura que favorece o bem da coletividade no lugar do egoísmo (Jo 17.21-23). Assim, a verdadeira humildade coopera para a harmonia nos relacionamentos e promove a unidade no Corpo de Cristo (1ª Co 12.25). Entretanto, é importante ressaltar que esta, e as demais virtudes, são produzidas pelo Espírito Santo que habita no crente (3.16). Não há quem possa desenvolver tal conduta sem que o Espírito Santo o transforme (Gl 5.16).

SUBSÍDIO DIDÁTICO - PEDAGÓGICO

Um dos fatores imprescindíveis para um efetivo processo de ensino-aprendizagem é transmitir o conhecimento não apenas na teoria, mas também de forma prática. Assim o Mestre ensinava a Palavra, acompanhada de atitudes. Pergunte aos alunos se eles o enxergam como um exemplo de humildade, mansidão e longanimidade. Faça essa reflexão para concluir a aula na classe. Afirme que, evidentemente, até ao dia de nossa partida para a Eternidade necessitaremos melhorar. E esse é um dos propósitos de nos reunirmos na Escola Dominical. Que juntos possamos nos acolher e aprimorarmo-nos mutuamente, sem um ambiente de competições ou julgamentos.

II. PARA HAVER UNIDADE É PRECISO MANSIDÃO

A virtude da mansidão produz crentes capacitados a bem gerir os conflitos, promovendo paz e conciliação na igreja local.

1. Mansidão. Um fruto do Espírito. A palavra “mansidão” transmite o conceito de “ternura”, “gentileza”, “cortesia” e “paciência” (1ª Co 4.21; 2ª Co 10.1; 2ª Tm 2.25). Essa qualidade é listada nas Escrituras como um dos aspectos do fruto do Espírito (Gl 5.22). A mansidão é um estado que deriva da humildade. O termo indica moderação nas ações, bom trato para com o semelhante e ausência de precipitação. A expressão retrata o caráter de Cristo conforme o Senhor mesmo disse: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29).

2. Grandes exemplos de mansidão. Moisés e Jesus Cristo. Moisés foi reconhecido como o homem mais manso que havia sobre a terra (Nm 12.3). Essa reputação se deu em virtude de o legislador, entre outros aspectos, não revidar nem guardar rancor quando foi atacado pessoalmente (Nm 12.1-2). Nessa mesma perspectiva, Jesus Cristo manteve o autocontrole enquanto era injustamente caluniado (Mt 12.14-21). E, durante seu julgamento, não pronunciou qualquer palavra contra seus acusadores (Mc 15.4,5). Assim, temos o exemplo da mansidão diante das mais difíceis circunstâncias.

3. A verdadeira mansidão. Pessoas com essa virtude são disciplinadas e capacitadas a perseverar na perseguição (Rm 12.12-14), não revidam os maus-tratos sofridos, não se apressam a emitir juízo (Rm 12.17-19), não cedem às provocações nem dão espaço para ressentimentos (Hb 12.15). Essa virtude não significa fraqueza ou inferioridade; pelo contrário, indica o mais seguro controle emocional. Assim, mansidão trata da submissão do homem para com Deus e sua Palavra (Tg 1.21). É a presença do Espírito Santo propiciando suavidade e domínio próprio (Rm 8.10).

4. Mansidão pressupõe conciliação. O comportamento conciliador é a demonstração prática da conduta de quem possui mansidão por meio de uma postura equilibrada diante de circunstâncias adversas (1ª Pe 2.23). Ele transmite a ideia de pacificação, um meio harmonioso de administrar os conflitos (2ª Co 2.10). Se todos os crentes de cada igreja desenvolvessem a virtude da mansidão o espírito conflituoso desapareceria. Em lugar de sentimento faccioso, eles apresentariam um espírito manso e conciliador (1ª Co 1.10).

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ
É importante observar nas Sagradas Escrituras exemplos de homens e mulheres de Deus com personalidades e temperamentos distintos, contudo, com a submissão ao Senhor como um fator comum entre eles. Assim, conscientize os alunos que, da mesma maneira, há hoje na igreja pessoas mais sanguíneas, outras mais fleumáticas, coléricas ou melancólicas. Mas todas elas têm o compromisso comum de crucificarem a carne e andarem no Espírito. Portanto, ainda que para alguns a mansidão pareça um desafio maior que para outros, todos temos de buscar incessantemente esta virtude produzida pelo Espírito Santo naqueles que o recebem. Vejamos os exemplos:

A Mansidão de Jesus.
“E. Stanley Jones descreve este aspecto do ministério de Jesus nos termos de ‘o terrível manso’, que tem grande poder e determinação e serviço compassivo. Os mansos são terríveis porque não podem ser comprados ou vendidos; seu serviço aos outros dura mais que o tirano valentão”. Para saber mais leia Comentário Bíblico Pentecostal NT, CPAD, p. 38.

III. PARA HAVER UNIDADE É PRECISO LONGANIMIDADE PARA O EXERCÍCIO DO PERDÃO

A virtude da longanimidade capacita o crente a ser tolerante com os erros alheios, e assim liberar o perdão aos ofensores.

1. Longanimidade: um fruto do Espírito. Longanimidade tem o sentido de ”paciência”, “tolerância” e “constância” (1ª Pe 3.20; 2ª Pe 3.9; Cl 3.12,13). É mais um dos aspectos do fruto do Espírito desenvolvido no crente (Gl 5.22). Em termos gerais essa virtude significa tolerar pacientemente a má conduta dos outros (1ª Co 6.1-6), tanto que a Bíblia nos ensina a ser “pacientes na tribulação” (Rm 12.12). Assim, suportar os erros dos outros e as adversidades da vida são o lado prático da paciência, pois o próprio Deus é descrito como “longânimo” e “tardio em irar-se” (Sl 86.15; Na 1.3). Contudo, o exercício da paciência requer a virtude do amor, que é o princípio basilar de todas as ações do crente salvo por Cristo (1ª Co 13.1-7).

2. Suportando uns aos outros. Durante a nossa jornada cristã nos depararemos com múltiplas situações de hostilidade (At 14.22). São nesses momentos conflituosos na igreja que devemos “suportar uns aos outros em amor” (4.2). A expressão indica que, infelizmente, teremos de enfrentar excessos cometidos em nosso meio, como as provocações alheias e atitudes carnais. Estas são comparadas a um “fardo” que devemos suportar por meio da prática do amor.

3. O perdão como premissa do amor. O amor é um atributo divino (1ª Jo 4.8), o principal aspecto do fruto do Espírito (Gl 5.22). É uma virtude altruísta que nos conduz a tratar aos outros como gostaríamos de ser tratados (Mt 7.12). Desse modo, a tolerância entre irmãos em Cristo deve ser mútua, isto é, amando “ardentemente uns aos outros, com um coração puro” (1ª Pe 1.22), perdoando e sendo perdoado. Quando esse estilo de vida é adotado pelos crentes, acabam-se as disputas na igreja.

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ

Neste tópico podemos refletir que muito melhor é o homem paciente que o guerreiro, mais vale controlar as emoções e os ímpetos do que conquistar toda uma cidade (cf. Pv 16.32). Sábio é o homem que consegue controlar seu gênio, e sua grandeza está em ser generoso e perdoador com quem o ofende (cf. Pv. 19.11). É o que se amplia no seguinte texto: “O autocontrole é superior à conquista. O sucesso nos negócios, nos estudos, ministério e na vida familiar pode ser arruinado por uma pessoa que perde o controle de seu temperamento. Assim sendo, o autocontrole é uma grande vitória pessoal. Quando sentir que está prestes a explodir, lembre-se que o descontrole pode ocasionar a perda daquilo que você mais deseja” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. RJ: CPAD, 1995, pp. 853, 854).

CONCLUSÃO
Vimos o convite de Paulo aos crentes para um viver digno de uma perfeita unidade. Para garanti-la, mostramos que algumas virtudes são essenciais: a humildade, que fortalece a unidade; a mansidão, que gere os conflitos; a longanimidade, que suporta os erros alheios. Quando os crentes vivem essas virtudes, as dissensões desaparecem e o nome de Jesus Cristo é glorificado (Mt 5.16; 1ª Co 1.10).

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