Leitura
Bíblica
Ef
6.5-13
“Vós servos obedecer a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na
sinceridade do vosso coração como a Cristo, 6 - Não servindo a vista, como para
agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de
Deus; 7 - servindo de boa vontade como ao Senhor e não como aos homens, 8 -
sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja
livre. 9 - E vós senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças,
sabendo também que o senhor deles e vosso estais no céu e que para com Ele não
há acepção de pessoas! 10 - No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e
na força do seu poder. 11 - Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que
possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo; 12 - Porque não temos
que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as
potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes
espirituais da maldade, nos lugares celestiais, 13 - portanto, tomai toda a
armadura de Deus, para que possais resistir no dia mal e, havendo feito tudo
ficar firme.
INTRODUÇÃO
A conduta do crente estende-se à sua vida
social, emocional e espiritual.
Tratamos em lições anteriores de assuntos
como ministério, vida cristã e família. Nesta lição estudaremos as relações de
trabalho e batalha espiritual.
I. A
CONDUTA DO TRABALHADORES
1. A
conduta dos empregados em relação aos patões (vs. 5-8).
A relação de serviço entre patrão e
empregado é, antes de tudo, uma relação de submissão e obediência, pois o
empregado precisa do patrão para sua subsistência.
Por outro lado, o patrão precisa dele para
realizar o seu serviço. Essa relação deve ser natural.
Outro fator que deve merece a nossa
apreciação é o espiritual. O caráter espiritual tem por objetivo ensinar o
crente a que trabalhe com honestidade procurando cumprir seus deveres, porque
fazendo assim, terá a benção de Deus.
Pois a expressão, “obedecei a vossos
senhores segundo a carne”, significa afirmar que se trata de algo material,
terreal.
1.1.
Mas, a Bíblia declara que assim fazendo é “como a Cristo” (v. 6).
A expressão “com temor e tremor” não quer
dizer que o empregado deve trabalhar com medo.
O sentido é trabalhar com responsabilidade
e prontidão.
Quando Paulo fala em “sinceridade de
coração” (v. 6). Significa que o trabalhador procura trabalhar com inteireza de
coração.
Não faz nada que traia essa singeleza, mas
faz tudo com “boa vontade”.
Ao procurar agradar o patrão, crente o
crente deve fazê-lo sem trair sua fé, porque dessa forma está também fazendo a
vontade de Deus.
1.2.
“Servir de boa vontade como ao Senhor” (vs. 6-7).
O princípio que rege um bom empregado, é
trabalhar com fidelidade em quaisquer circunstâncias na presença ou na ausência
do patrão como o texto firma.
“Não servindo a vista”, “... servindo de
boa vontade” (v.s. 6-7). Mesmo que não gostemos do trabalho que fazemos, somos
submissos, devemos fazê-lo de boa vontade.
Nossa fidelidade aqui na terra nas coisas
justas dessa vida nos tornam aptos para recebermos a recompensa do Senhor (v. 8).
2. A
conduta dos patrões em relação aos seus empregados (v. 9).
Os direitos e privilégios, tanto do patrão
como do empregado possuem características próprias.
Em relação a conduta dos patões, a Bíblia
destaca aqui três características:
2.1.
Reciprocidade (v. 9).
Reciprocidade é aquilo que é válido, em matéria
de valor para duas pessoas.
Se o servo faz como “ao Senhor”, se serve
“de coração sincero” e de “boa vontade” se serve procurando “fazer a vontade de
Deus”, a Bíblia, então, ordena aos patrões, “e vós senhores com eles”.
2.2.
Respeito (v. 9).
O crente verdadeiro ama a Cristo e
respeita as pessoas. Dignidade e respeito devem reger as mentes tanto dos
patrões como dos empregados.
Todo patrão tem o direito de exigir boa
prestação de serviço de seus empregados, porém isto não significa tratamento
perverso, desumano. Toda forma de intimidação, “deixando as ameaças, sabendo também
que o Senhor deles, e vosso estás no céu,e para com ele não há acepção de
pessoas”.
2.3.
Igualdade (v. 9).
É lamentável dizer que entre os crentes
ainda haja discriminação social, racial, cultural e religiosa.
De conduzirmos todas as pessoas da terra a
Jesus Cristo, como Salvador e Senhor e mostrá-las que Cristo morreu por todos.
No entanto no campo de trabalho, existem categorias distintas de atividades e
responsabilidade, e as pessoas que assumem essas posições dentro de uma
empresa, naturalmente recebem aquilo que é justo à posição e atividade que
fazem.
Isto não é discriminação.
II. A
CONDUTA DO CRENTE NA BATALHA ESPIRITUAL
A partir do v. 10; a Bíblia discorre sobre
a batalha espiritual inevitável do crente contra as forças do mal.
Queiramos ou não a partir da queda do
homem por seu pecado no Éden, iniciou-se uma batalha (Gn 3.15), indica a causa
e a razão dessa batalha que começou na inimizade declarada entre a “antiga
serpente”, o diabo, e “a semente da mulher”, Jesus.
O cumprimento desse conflito cósmico teve
seu clímax no calvário,
Só podemos enfrentar e vencer esta batalha
usando as armas espirituais providas por Deus, relatada aqui no texto bíblico.
É preciso estar preparado para esta
batalha espiritual mediante os três elementos ensinados nos (vs. 10-11).
1. Fortalecimento
(v. 10).
Na batalha espiritual só estão aptos para
participar os que pertencem ao Senhor, por isso, o apostolo diz: “irmãos meus”,
não se trata de um fortalecimento físico ou intelectual, mas é um
fortalecimento, “na força do seu poder”. Em outras palavras, nenhum crente
entra nesta batalha com armas materiais ou físicas.
É preciso estar cheio do poder do
Espírito.
2.
Conhecimento (v. 11).
Aos nossos ouvintes perguntaria: Que tem a
ver conhecimento com armadura? Para termos a armadura de Deus, precisamos
conhecer todo o equipamento dessa guerra espiritual.
Precisamos estar revestidos da armadura de
Deus, e para ter todas as armas necessárias para um combate.
A armadura espiritual incompleta torna o crente
vulnerável aos ataques satânicos.
3. Treinamento
(v. 11).
Um soldado precisa ser forte, conhecer e
treinar o suficiente para entrar na batalha.
A igreja de Cristo é o quartel-general
onde os soldados são equipados, através do ensino sadio da Palavra de Deus (2ª
Tm 3.16-17).
III.
O CAMPO DE BATALHA ESPIRITUAL
Toda batalha tem seu campo de ação e
envolve vários aspectos bélicos tais como o lugar, o inimigo e a estratégia e
as armas de ataque e defesa.
1. O
lugar de combate dessa batalha (v. 12).
O local não se limita a alguma área
geográfica e terrena, mas abrange todo e qualquer lugar onde o reino de Deus
esteja.
Onde estiver um crente fiel ali se torna
um campo de batalha. Paulo diz que “não temos de lutar contra a carne e o
sangue”.
É uma expressão que denota o tipo de
batalha – não é humana, de homem contra o homem, mas é luta espiritual contra
inimigos espirituais.
Adiante Paulo especifica que essa batalha ocorre
“nos lugares celestiais” ou “regiões celestiais”.
Esta expressão refere-se a uma posição
espiritual elevada, uma conquista de todo o crente verdadeiro.
2. Os
inimigos da batalha (vs. 11-12).
Temos duas citações especiais que
identificam nossos inimigos, o diabo (v. 11), e “as hostes espirituais da
maldade” (v. 12).
Quem é o diabo? (Leiam Ez 28.12-17; Jo 12.
31; 2ª Co 4. 4).
As hostes espirituais da maldade incluem
“principados, potestades e príncipes das trevas deste século”.
São classes de demônios, isto é, anjos
caídos que realizam tarefa sobre o comando de satanás, o chefe, em várias Arias
de atividades da vida humana.
3. As
armas espirituais para a batalha (v. 13-17).
Paulo serviu-se da figura das armas de um
soldado romano da sua época.
3.1.
“O sinto da verdade” (v. 14). Servia para prender a couraça do soldado.
“A verdade” é a representação de tudo que somos. Nossos vestidos de guerra são seguros
com a verdade.
3.2.
“A couraça da justiça”. Uma arma defensiva de proteção para o peito. A justiça
une-se a verdade, e elas podem ser notadas pelos inimigos (Is 59.17; 1ª Ts 5.8).
3.3.
“Calçados na preparação do Evangelho” (v. 15). Os quais são importantes
no campo de batalha.
3.4.
“Escudo da fé” (v. 16). Uma arma defensiva que fica presa no braço e impede
que os dardos do inimigo alcancem o corpo do soldado.
3.5.
“O capacete da salvação” (v. 17). Servia para proteger a cabeça, A nossa
salvação é o capacete que protege nossa cabeça.
3.6.
“A espada do Espírito” (v. 17). Uma arma ofensiva que deve estar sempre
na mão e na mente do crente.
4. A
provisão para batalha (v.s. 18-20).
É a oração - a maior provisão do crente. A
Palavra nos alerta que devemos orar em todo o tempo, não dando lugar nem
tréguas ao diabo.
O crente deve orar incessantemente (Cl
4.2; 1ª Ts 5.17).
Devemos orar com suplica no Espírito (v.
18).
CONCLUINDO
No cap. 6. vs. 21 a 24; Paulo da as suas
saudações finais aos efésios e espera que todos cresçam na presença de Deus. Da
mesma forma, espera que os crentes na atualidade sejam vencedores no Senhor até
o dia em que receberemos a coroa da vida eterna. Gloria a Deus e aleluia!!!
Amém, e amém muitas vezes glória, por
termos concluído a apresentação de “A Carta de Paulo aos Gálatas”.
Esta é a Palavra da Verdade, mas, a grande maioria dos cristaos de hoje, baseados na Salvação em Jesus, consideram essa salvacao como unilateral: Jesus já conquistou a Salvacao pela morte na Cruz e portanto não há como Satanás nos atacar. Então, por que precisamos ainda ter que aceitar essa Grande Salvacao e por que a doutrina de Jesus e dos Apotolos se baseia no nascimento da Nova Criatura, na vida totalmente diferenciada da que tinhamos antes que o Salvador nos recebesse? Por que somos tão atacados pelos principados do mal das regioes celestiaus? Por que Paulo nos ensina como enfrenta-los? Por que Jesus nos manda vigiar e orar ja que o inimigo busca nos devorar? Por que Ele mesmo nos diz que temos que conhecer a Palavra de Deus e pratca-la? Por que essas pessoas tao confiantes da Salvacao, nao oram e nem estudam a Palavra de Deus, demonstram iras e contendas, falta de amor e discernimento e na hora dificil dizem apenas DEUS ESTÁ NO CONTROLE? E por que se sentem agredidas quando dizemos que a Igreja está passando por uma correcao do Pai a fim de cumprir em Unidade e Amor a sua missao no mundo inteiro? Parece ate que existem duas igrejas: uma que está no Tempo da Graca e só esoera o arrebatamento e outra que reconhce, nos sinais, o fim dos Tempos e a necessidade de ampliarmis a Colheita das Almas paraJesus? Uma que deixa tudo nas maos de Deus e outra que se angustia para ÁCORDAR A TODOS que dormem, para voltar juntos à Casa do Pai e enfrentar as trevas que querem destruir a Igreja. Que dizer de tudo isso pastor Elias? Parece que o errado é que está certo e a Verdade terá que silenciar, se quiser manter a convivencia com os irmãos. E então há uma desconfianca no ar contra aqueles que dizem que a noiva tem que se purificar para ir ao encontro do noivo e que as nossas lâmpadas tem que estar acesas e até com reservas de óleo. Parece que ha uma divisao clara da Igreja contra a Profecia.
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