TEOLOGIA EM FOCO: A LUTA DO CRENTE CHEIO DO ESPÍRITO SANTO

segunda-feira, 29 de junho de 2020

A LUTA DO CRENTE CHEIO DO ESPÍRITO SANTO


Leitura Bíblica
Ef 6.5-13 “Vós servos obedecer a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração como a Cristo, 6 - Não servindo a vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; 7 - servindo de boa vontade como ao Senhor e não como aos homens, 8 - sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre. 9 - E vós senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o senhor deles e vosso estais no céu e que para com Ele não há acepção de pessoas! 10 - No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. 11 - Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo; 12 - Porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais, 13 - portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mal e, havendo feito tudo ficar firme.

INTRODUÇÃO
A conduta do crente estende-se à sua vida social, emocional e espiritual.

Tratamos em lições anteriores de assuntos como ministério, vida cristã e família. Nesta lição estudaremos as relações de trabalho e batalha espiritual.

I. A CONDUTA DO TRABALHADORES

1. A conduta dos empregados em relação aos patões (vs. 5-8).
A relação de serviço entre patrão e empregado é, antes de tudo, uma relação de submissão e obediência, pois o empregado precisa do patrão para sua subsistência.

Por outro lado, o patrão precisa dele para realizar o seu serviço. Essa relação deve ser natural.

Outro fator que deve merece a nossa apreciação é o espiritual. O caráter espiritual tem por objetivo ensinar o crente a que trabalhe com honestidade procurando cumprir seus deveres, porque fazendo assim, terá a benção de Deus.

Pois a expressão, “obedecei a vossos senhores segundo a carne”, significa afirmar que se trata de algo material, terreal.

1.1. Mas, a Bíblia declara que assim fazendo é “como a Cristo” (v. 6).

A expressão “com temor e tremor” não quer dizer que o empregado deve trabalhar com medo.

O sentido é trabalhar com responsabilidade e prontidão.

Quando Paulo fala em “sinceridade de coração” (v. 6). Significa que o trabalhador procura trabalhar com inteireza de coração.

Não faz nada que traia essa singeleza, mas faz tudo com “boa vontade”.

Ao procurar agradar o patrão, crente o crente deve fazê-lo sem trair sua fé, porque dessa forma está também fazendo a vontade de Deus.

1.2. “Servir de boa vontade como ao Senhor” (vs. 6-7).
O princípio que rege um bom empregado, é trabalhar com fidelidade em quaisquer circunstâncias na presença ou na ausência do patrão como o texto firma.

“Não servindo a vista”, “... servindo de boa vontade” (v.s. 6-7). Mesmo que não gostemos do trabalho que fazemos, somos submissos, devemos fazê-lo de boa vontade.

Nossa fidelidade aqui na terra nas coisas justas dessa vida nos tornam aptos para recebermos a recompensa do Senhor (v. 8).

2. A conduta dos patrões em relação aos seus empregados (v. 9).
Os direitos e privilégios, tanto do patrão como do empregado possuem características próprias.

Em relação a conduta dos patões, a Bíblia destaca aqui três características:

2.1. Reciprocidade (v. 9).
Reciprocidade é aquilo que é válido, em matéria de valor para duas pessoas.

Se o servo faz como “ao Senhor”, se serve “de coração sincero” e de “boa vontade” se serve procurando “fazer a vontade de Deus”, a Bíblia, então, ordena aos patrões, “e vós senhores com eles”.

2.2. Respeito (v. 9).
O crente verdadeiro ama a Cristo e respeita as pessoas. Dignidade e respeito devem reger as mentes tanto dos patrões como dos empregados.

Todo patrão tem o direito de exigir boa prestação de serviço de seus empregados, porém isto não significa tratamento perverso, desumano. Toda forma de intimidação, “deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles, e vosso estás no céu,e para com ele não há acepção de pessoas”.

2.3. Igualdade (v. 9).
É lamentável dizer que entre os crentes ainda haja discriminação social, racial, cultural e religiosa.
De conduzirmos todas as pessoas da terra a Jesus Cristo, como Salvador e Senhor e mostrá-las que Cristo morreu por todos. No entanto no campo de trabalho, existem categorias distintas de atividades e responsabilidade, e as pessoas que assumem essas posições dentro de uma empresa, naturalmente recebem aquilo que é justo à posição e atividade que fazem.

Isto não é discriminação.

II. A CONDUTA DO CRENTE NA BATALHA ESPIRITUAL

A partir do v. 10; a Bíblia discorre sobre a batalha espiritual inevitável do crente contra as forças do mal.

Queiramos ou não a partir da queda do homem por seu pecado no Éden, iniciou-se uma batalha (Gn 3.15), indica a causa e a razão dessa batalha que começou na inimizade declarada entre a “antiga serpente”, o diabo, e “a semente da mulher”, Jesus.

O cumprimento desse conflito cósmico teve seu clímax no calvário,

Só podemos enfrentar e vencer esta batalha usando as armas espirituais providas por Deus, relatada aqui no texto bíblico.

É preciso estar preparado para esta batalha espiritual mediante os três elementos ensinados nos (vs. 10-11).

1. Fortalecimento (v. 10).
Na batalha espiritual só estão aptos para participar os que pertencem ao Senhor, por isso, o apostolo diz: “irmãos meus”, não se trata de um fortalecimento físico ou intelectual, mas é um fortalecimento, “na força do seu poder”. Em outras palavras, nenhum crente entra nesta batalha com armas materiais ou físicas.

É preciso estar cheio do poder do Espírito.

2. Conhecimento (v. 11).
Aos nossos ouvintes perguntaria: Que tem a ver conhecimento com armadura? Para termos a armadura de Deus, precisamos conhecer todo o equipamento dessa guerra espiritual.

Precisamos estar revestidos da armadura de Deus, e para ter todas as armas necessárias para um combate.

A armadura espiritual incompleta torna o crente vulnerável aos ataques satânicos.

3. Treinamento (v. 11).
Um soldado precisa ser forte, conhecer e treinar o suficiente para entrar na batalha.

A igreja de Cristo é o quartel-general onde os soldados são equipados, através do ensino sadio da Palavra de Deus (2ª Tm 3.16-17).

III. O CAMPO DE BATALHA ESPIRITUAL

Toda batalha tem seu campo de ação e envolve vários aspectos bélicos tais como o lugar, o inimigo e a estratégia e as armas de ataque e defesa.

1. O lugar de combate dessa batalha (v. 12).
O local não se limita a alguma área geográfica e terrena, mas abrange todo e qualquer lugar onde o reino de Deus esteja.

Onde estiver um crente fiel ali se torna um campo de batalha. Paulo diz que “não temos de lutar contra a carne e o sangue”.

É uma expressão que denota o tipo de batalha – não é humana, de homem contra o homem, mas é luta espiritual contra inimigos espirituais.

Adiante Paulo especifica que essa batalha ocorre “nos lugares celestiais” ou “regiões celestiais”.

Esta expressão refere-se a uma posição espiritual elevada, uma conquista de todo o crente verdadeiro.

2. Os inimigos da batalha (vs. 11-12).
Temos duas citações especiais que identificam nossos inimigos, o diabo (v. 11), e “as hostes espirituais da maldade” (v. 12).

Quem é o diabo? (Leiam Ez 28.12-17; Jo 12. 31; 2ª Co 4. 4).

As hostes espirituais da maldade incluem “principados, potestades e príncipes das trevas deste século”.

São classes de demônios, isto é, anjos caídos que realizam tarefa sobre o comando de satanás, o chefe, em várias Arias de atividades da vida humana.

3. As armas espirituais para a batalha (v. 13-17).
Paulo serviu-se da figura das armas de um soldado romano da sua época.

3.1. “O sinto da verdade” (v. 14). Servia para prender a couraça do soldado. “A verdade” é a representação de tudo que somos. Nossos vestidos de guerra são seguros com a verdade.

3.2. “A couraça da justiça”. Uma arma defensiva de proteção para o peito. A justiça une-se a verdade, e elas podem ser notadas pelos inimigos (Is 59.17; 1ª Ts 5.8).

3.3. “Calçados na preparação do Evangelho” (v. 15). Os quais são importantes no campo de batalha.

3.4. “Escudo da fé” (v. 16). Uma arma defensiva que fica presa no braço e impede que os dardos do inimigo alcancem o corpo do soldado.

3.5. “O capacete da salvação” (v. 17). Servia para proteger a cabeça, A nossa salvação é o capacete que protege nossa cabeça.

3.6. “A espada do Espírito” (v. 17). Uma arma ofensiva que deve estar sempre na mão e na  mente do crente.

4. A provisão para batalha (v.s. 18-20).

É a oração - a maior provisão do crente. A Palavra nos alerta que devemos orar em todo o tempo, não dando lugar nem tréguas ao diabo.

O crente deve orar incessantemente (Cl 4.2; 1ª Ts 5.17).

Devemos orar com suplica no Espírito (v. 18).

CONCLUINDO
No cap. 6. vs. 21 a 24; Paulo da as suas saudações finais aos efésios e espera que todos cresçam na presença de Deus. Da mesma forma, espera que os crentes na atualidade sejam vencedores no Senhor até o dia em que receberemos a coroa da vida eterna. Gloria a Deus e aleluia!!!


Amém, e amém muitas vezes glória, por termos concluído a apresentação de “A Carta de Paulo aos Gálatas”.

Um comentário:

  1. Esta é a Palavra da Verdade, mas, a grande maioria dos cristaos de hoje, baseados na Salvação em Jesus, consideram essa salvacao como unilateral: Jesus já conquistou a Salvacao pela morte na Cruz e portanto não há como Satanás nos atacar. Então, por que precisamos ainda ter que aceitar essa Grande Salvacao e por que a doutrina de Jesus e dos Apotolos se baseia no nascimento da Nova Criatura, na vida totalmente diferenciada da que tinhamos antes que o Salvador nos recebesse? Por que somos tão atacados pelos principados do mal das regioes celestiaus? Por que Paulo nos ensina como enfrenta-los? Por que Jesus nos manda vigiar e orar ja que o inimigo busca nos devorar? Por que Ele mesmo nos diz que temos que conhecer a Palavra de Deus e pratca-la? Por que essas pessoas tao confiantes da Salvacao, nao oram e nem estudam a Palavra de Deus, demonstram iras e contendas, falta de amor e discernimento e na hora dificil dizem apenas DEUS ESTÁ NO CONTROLE? E por que se sentem agredidas quando dizemos que a Igreja está passando por uma correcao do Pai a fim de cumprir em Unidade e Amor a sua missao no mundo inteiro? Parece ate que existem duas igrejas: uma que está no Tempo da Graca e só esoera o arrebatamento e outra que reconhce, nos sinais, o fim dos Tempos e a necessidade de ampliarmis a Colheita das Almas paraJesus? Uma que deixa tudo nas maos de Deus e outra que se angustia para ÁCORDAR A TODOS que dormem, para voltar juntos à Casa do Pai e enfrentar as trevas que querem destruir a Igreja. Que dizer de tudo isso pastor Elias? Parece que o errado é que está certo e a Verdade terá que silenciar, se quiser manter a convivencia com os irmãos. E então há uma desconfianca no ar contra aqueles que dizem que a noiva tem que se purificar para ir ao encontro do noivo e que as nossas lâmpadas tem que estar acesas e até com reservas de óleo. Parece que ha uma divisao clara da Igreja contra a Profecia.

    ResponderExcluir