TEOLOGIA EM FOCO: O SÉTIMO IMPÉRIO MUNDIAL - CAPÍTULO V

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

O SÉTIMO IMPÉRIO MUNDIAL - CAPÍTULO V

 



As profecias (de Daniel) muito nos dizem sobre os impérios mundiais desde a Babilônia ao último império, neste mundo (que, em tese, seria o 5º reino na estátua mostrada, em sonhos, a Nabucodonosor – rei da Babilônia – Daniel 2), mas o sétimo império mundial na história, a contar-se primeiramente do Egito (no tempo que Israel era escravo no Egito), e o império Assírio (tempo dos reis em Israel e Judá), os quatro impérios (Babilônia, Medo-Persa, grego e Romano (Dn 2; 7)), e por fim o último império comandado pelo Anticristo nos tempos finais da Grande Tribulação.

Para entendermos como se dará o aparecimento do último Império mundial é necessário sabermos o que a ONU representa e qual o seu papel preponderante entre as nações. A ONU (Organização das Nações Unidas) é o organismo internacional que surge no final da II Guerra Mundial em substituição à Liga das Nações. Tem como objetivos manter a paz, defender os direitos humanos e as liberdades fundamentais e promover o desenvolvimento dos países em escala mundial.

Com o surgimento da epidemia do corona-vírus, certamente trará uma transformação em escala global, ou seja, ordem mundial mudará. O mais notável é que muitos especialistas concordam que uma nova ordem mundial surgirá.

Obviamente, não há dúvida de que entraremos em um novo processo em escala global. A reforma da ONU, como afirmam alguns comentaristas políticos, é inevitável. O mundo não gira mais em torno de EUA e EUROPA. Hoje os Países emergentes têm se tornado cada vez mais participativos e fortes, isso tanto politicamente quanto economicamente, e esta pressão da potencialidade dos emergentes tem sugerido e levado a ONU para uma reforma.

Se a reforma da ONU se configurar nos moldes como tem exigido o bloco do G20, teremos consequentemente um cumprimento profético exato. Se comenta muito sobre uma reforma onde os permanentes que no momento são 5 passariam para 10. Dentro deste contexto entre tantas ideias e discussões, a probabilidade maior caso a reforma se confirme é que os números dos permanentes passariam para 10.

1. O projeto da Nova Ordem Mundial. Os líderes mundiais já têm um projeto de uma moeda única, e uma única religião como forma de pacificação do mundo e evitar conflitos futuros. Já temos um exemplo de moeda forte além do dólar, o euro, que funciona em 95% da Europa. Primeiro unificam-se os Megablocos comerciais com o amplo apoio da ONU e depois caminhamos para a unificação total da economia.

Segundo é adotar um governo único mundialmente sob o prisma da agenda da ONU. A Bíblia relata que durante a Grande Tribulação (quem tem a duração de sete anos), o anticristo governará o mundo a partir da Nova Ordem Mundial, e através da Marca da Besta, exercerá um controle econômico total sobre todo o planeta. Hoje, podemos ver com os exemplos citados neste estudo, que a economia está convergindo exatamente para o que está previsto em Apocalipse.

Assim será também a religião mundial implantada pelo Anticristo e o Falso Profeta. Em Apocalipse 17.5 menciona-se “Babilônia, mãe das meretrizes”. Em Apocalipse 17.3 a Bíblia diz que esta meretriz (religião mundial) está montada em uma besta escarlate.

A nova ONU a besta, o Anticristo, será o último império mundial, é um dos sete, ou seja, seis impérios mundiais passados na história, que são: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Persa Grécia e Império Romano. A Nova ONU pode ser o sétimo (o novo rei escolhido pela ONU), será o império do Anticristo, que significa que o anticristo pertença ao mesmo sistema mundano, que os sete primeiros impérios pertenceram também.

2. Proposta a criação da 'organização das religiões unidas' em Roma. Cidade do Vaticano, 15 fev 2008 (RV) - O líder do Partido Democrático italiano, Walter Veltroni, propôs a criação de uma “Organização das Religiões Unidas”, com sede em Roma, e assegurou que a ideia agradou muito ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e ao papa Bento XVI.

3. Planos para uma “paz mundial”. O apóstolo Paulo ao escrever a Igreja de Tessalônica deixa-nos alguns sinais de advertência: “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.” (1ª Ts 5.3).

Perceba que o texto não se refere a uma paz mundial sendo praticada, mas apenas ao anúncio dela. Na verdade, nunca houve paz no mundo. Após a corrupção humana, no jardim do Éden, tudo o que vemos é desequilíbrio. A Bíblia relata histórias de guerra, períodos intensos de fome, pragas e doenças, injustiças e maldades de todo tipo, e em todo lugar. Como poderia haver paz num ambiente assim?

E quando ouviremos falar emPaz e Segurança é o sinal com precisão e que antecede a tribulação e o governo do Anticristo.

Dentro da agenda 2030 da ONU, há 17 objetivos e 169 metas que visam transformar o mundo inteiro, entre eles está a “paz universal”. Os planos “ousadíssimos” da Organização das Nações Unidas visam erradicar a pobreza, acabar com a fome e oferecer saúde, educação e até justiça. Será que os seres humanos seriam capazes de fazer justiça a nível mundial? Quais seriam os critérios?

De acordo com informações da própria ONU, a “liderança política” precisa ser mais determinada e ousada. E para “defender as normas”, os líderes devem usar todos os mecanismos de rastreamento, investigação e denúncia para se manifestar contra as violações e condená-las. A questão é “quais seriam essas normas” e “quem seria condenado por não cumpri-las”?

Perceba que estamos falando de uma “paz” produzida e arquitetada para transformar e controlar a humanidade. Uma “falsa paz” que quer aniquilar a liberdade. Só as pessoas livres podem sentir paz. As que são monitoradas e rastreadas não vivem em paz, elas vivem com medo. Elas não praticam a paz, elas são obrigadas a seguir as regras.

Logo, o foco deles não é a paz, mas o “controle” mundial. O anúncio de “paz e segurança” é somente uma publicidade que vai chamar muito a atenção das pessoas, pois é o que elas mais almejam e necessitam. Na verdade, isso está totalmente fora do contexto bíblico.

4. Unificados e uniformizados. Ativistas cristãos têm feito vários alertas sobre tudo o que está por trás da agenda da ONU, o que eles descrevem como “causas não-cristãs”. O jornalista e blogueiro Júlio Severo aponta para a promoção do aborto, apoio total à homossexualidade e ataque à família tradicional.

Outro jornalista cristão, Bernardo Kuster, acredita que a agenda 2030 serve para um propósito de uniformização das políticas dos países, da economia e tudo mais, para transformar a coisa num bloco só, para ficar tudo mais administrável.

Será nesta época que a doutrina terrível da Nova Ordem Mundial, vai atuar na terra assustadoramente, quando o casamento deixará de existir, quando as mulheres tiverem tantos parceiros e a criança pertencerá ao estado, por não saberá dizer quem é o pai. Estará bem claro que a prostituição passou a ser como se fosse uma religião.

Há uma passagem bíblica que transcreve um discurso de Jesus sobre o futuro. Futuro esse que nós vivemos hoje. “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. (Mt 24.12).

Se olharmos para a sociedade, veremos a iniquidade que está sendo legalizada pelas autoridades mundiais. O casamento gay, a droga, o aborto a prostituição e a pedofilia já está sendo legalizada em muitos países. Estamos vivendo em uma sociedade relativista: “O relativismo é o conceito de que os pontos de vista não têm uma verdade absoluta ou validade intrínsecas, mas eles têm apenas um valor relativo, subjetivo, e de acordo com diferenças na percepção e consideração.” [Wikipédia, a enciclopédia livre].

5. Nova Ordem Mundial Autoritária. Outro jornalista que faz um alerta sobre esse assunto é Michelson Borges. Em seu canal no Youtube, traduziu e postou um documentário com o seguinte tema: “A ONU e a agenda secreta”, onde aponta para uma “Sociedade Sintética” com o objetivo de criar uma única religião mundial, através da unificação de todas as crenças, além de estabelecer um governo único.

A questão é que os modelos seguidos pelos secretários-gerais da ONU são baseados no Manifesto Comunista. Isso fica claro quando suas ideologias são conhecidas.

Da criação da ONU até os dias atuais, não houve um só líder que não estivesse ligado ao comunismo, socialismo, marxismo e até nazismo.

Inclusive este último, o português António Gutérrez, que assumiu o cargo em 2017, atuou como secretário-geral do Partido Socialista em seu país. Ele é conhecido por sua militância em organizações marxistas que reúnem partidos e movimentos de esquerda do mundo inteiro.

Essa paz e essa segurança que, um dia, serão anunciadas, são apenas um sinal do tempo do fim. Depois do anúncio, não virá a paz, mas a destruição e o juízo de Deus sobre os maus. Mas, os justos serão protegidos e guardados. E viverão em paz, mesmo em meio à guerra. [Haverá uma paz mundial? Canal gospel. https://exibirgospel.com.br/2020/10/07/havera-uma-paz-mundial/ - Acesso dia 12/12/2020].

6. Será o último império. Ap 17.12 “Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora.”

Os quais ainda não receberam um reino, isto é, eles não existiam quando João escreveu. Está implícito que, durante o período em análise, eles surgiriam e se conectariam, em um sentido importante com a besta e o falso profeta.

“...durante uma hora.” A ONU o sétimo império terá o domínio mundial por um pouco de tempo, ou seja, breve e temporário.

Quando o cenário estiver montado pela ONU, surgirá o Anticristo: “Os dez chifres são dez reis que sairão desse reino. Depois deles um outro rei se levantará, e será diferente dos primeiros reis.”

Assim como ele enganou Eva no Jardim do Éden (Gn 3), sairá para enganar as nações.

A descrição da primeira besta (com sete cabeças, dez chifres e dez diademas) é muito parecida com aquela do grande dragão (que é Satanás) descrito em Apocalipse 12.3. Apesar de os diademas estarem nas cabeças do dragão, eles estão nos chifres da besta de mar. A besta de sete cabeças pode referir-se ao poder do mundo gentílico em relação a Israel, principalmente no fim dos tempos. As cabeças são identificadas tanto como montes como com reis (Ap 17.9,10).

E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade: Há uma ligação fundamental entre o poder do império romano e o diabo. O poder do grande e irreverente perseguidor na terra vem de Satanás. O governo romano (ressurgido nos tempos do fim) se tornou um instrumento na mão do dragão quando este foi pelejar com os descendentes da mulher (12.17). Nos aspectos espirituais de sua batalha, ele teve o apoio de seus gafanhotos e anjos. Na batalha terrestre, ele conta com o apoio do poder governante, o próprio império romano. Em qualquer situação, ele age na esfera limitada pelo domínio absoluto de Deus.

Ap 17.9 “Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis.”

Aqui está o sentido, que tem sabedoria... A explicação do anjo ao apóstolo João revela o significado e chama a atenção de João aos pontos principais.

A mulher está sentada numa besta (v. 3). A visão do Apocalipse revela que a falsa igreja estará montada numa Besta (cf. Dn 7.4; Ap 13.1-2)). Compreende-se que haverá um pacto amistoso da ONU (Império Romano ressuscitado (a besta)) ao poder religioso que dominará na época. Isto prova que na Grande Tribulação a mulher (falsa igreja) estará unida a um sistema político. Trata da confederação de nações sob o governo do Anticristo. Neste tempo a igreja falsa conduz à Besta, mas depois, esta se virará contra àquela e a destruirá: “E os dez chifres que viste na besta são os que odiarào a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.” (Ap 17.16).

As sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher (meretriz) está sentada... Várias cidades foram conhecidas, ao longo da história, como cidades de sete montanhas ou colinas. A aplicação natural desta expressão no contexto do Apocalipse é à cidade de Roma, bem conhecida na época de João como a cidade de sete colinas. Esta interpretação se ajusta aos outros aspectos da descrição desta cidade que dominava “sobre os reis da terra” (17.18).

O oitavo império mundial é uma espécie de império romano revitalizado sobre o qual o Anticristo estabelece a autoridade imperial de um ditador. Ele vencerá três chifres, ou nações (Dn 7.20) e exigirá autoridade universal.

São também sete reis... Na linguagem simbólica da Bíblia, duas imagens diferentes podem representar uma ideia ou personagem. Por exemplo, Jesus é um Cordeiro e um Leão (5.5-6) e o diabo é um dragão e uma serpente (12.9). Aqui uma imagem representa duas ideias diferentes. As sete cabeças são sete montes, e também são sete reis. Nos versículos seguintes, torna-se evidente que são sete reis específicos. Esta mensagem comunica aos santos na época de João informações sobre o passado e o futuro, identificando a conjuntura histórica em que eles se encontraram.

Os dez reis que reinam por último sob a autoridade da besta (v. l2) cooperam completamente e entregam de volta seu poder e autoridade à besta. Os dez reis são uma confederação de dez nações (ONU), o império romano atual restaurado (Dn 7.7,19,20,23,24).

“Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma ideia, e que deem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus.” (Ap 17.17).

“...deem à besta o seu reino...” Os dez chifres (os reis do versículo 12) após receberem o poder odiarão a falsa igreja, a prostituta. Como resultado, eles irão destruí-la totalmente. Como essa descrição é parecida com a do juízo de Deus sobre a Babilônia em Apocalipse 18.8, parece que o Senhor usa soberanamente os exércitos da besta como Seu instrumento de juízo sobre o reino do Anticristo (cap. 18) antes que eles mesmos sejam destruídos (Ap 19.19-21).

Com o advento da besta como um rei supremo devido ao auto endeusamento (Dn 11.36; Mt 24-15; 2ª Ts 2), Satanás começou uma ordem completamente nova, a qual é tão radicalmente diferente da grande prostituta, que a besta, ou talvez o sistema político desse mega império, volta-se contra a prostituta destruindo o aspecto religioso da Babilônia.

Continue lendo para compreender o contexto Apocalipse 17: https://pastoreliasribas.blogspot.com/2015/05/a-grande-meretriz-apocalipse-17.html

Pr. Elias Ribas

Assembleia de Deus

Blumenau - SC


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