TEOLOGIA EM FOCO: O IMPÉRIO DO ANTICRISTO - CAPÍTULO VI

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

O IMPÉRIO DO ANTICRISTO - CAPÍTULO VI

 


Daniel 7.7 “Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.”

1. O Novo Império Romano na Era Escatológica. O Império Romano na Era Escatológica já chegou. E uma de suas maiores evidências é o ressurgimento do Império Romano através da ONU.

O renascimento do Império Romano não é uma hipótese. Se ao término da Segunda Guerra Mundial, parecia ele utopia numa Europa humilhada e destruída, hoje mostra-se mais real do que nunca. Não importa o nome que se lhe dê: União Europeia ou Novo Império Romano. O terrível animal, visto por Daniel no capítulo 7, acha-se prestes a pisar e a despedaçar a quantos se lhe opuserem. Esse reino, que não terá paralelo na história dos grandes impérios, devido a sua maldade, dará todo o suporte político, econômico e religioso ao Anticristo, a fim de que este venha a dominar o mundo todo.

2. Apesar das aparências, estarão divididos. “E, como os artelhos eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte e por outra será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro se não mistura com o barro” (Dn 2.42-43).

“...misturar-se-ão com semente humana”. O presente texto pode ser interpretado de várias maneiras; mas a última, se coaduna muito bem com o argumento principal.

1. Um governo monárquico com suas características democráticas. Fala-se de democracia, mas será ditatorial. Isso já aconteceu com Roma no passado, e pode, também, acontecer no futuro.

2. O comunismo ateu mesclado de um certo sistema de religião alienada de Deus, e inteiramente secularizado. (Comparar com Ap cap. 17).

3) O presente versículo tem em seu conteúdo, um caráter escatológico, e, como tal, aponta para o “ tempo do fim ”, isto é, para os dias sombrios da Grande Tribulação (de que falou o mestre jesus no sermão profético) em que o mundo terá como líder, o Anticristo, “ o filho da perdição”. Seu governo “ será segundo a eficácia (energia interna, ou operação interna) de Satanás, com poder, e sinais e prodígios d a mentira, e com o engano da in justiça”.

Mesmo assim, o seu governo será desenvolvido também por agentes humanos. Portanto, a frase: “misturar-se-ão com semente humana ” do texto em foco, pode ter esse sentido.

“No final, Satanás conseguirá uma união temporária de todas as nações (Ap 17.12-18; cf Ap 16.14), mas esta será breve, e num curto período os elementos que a compõem se votarão um contra o outro” [GC, 656; PE, 290). CBASD, vol. 4, pg. 853, 854].

3. O objetivo do Novo Império Romano. Terá o Novo Império Romano, por objetivo, sustentar o governo que Satanás, através da Besta e do Falso Profeta irão implantar no mundo durante a Grande Tribulação. De acordo com Apocalipse 13, o domínio do Anticristo abrangerá tanto a economia e a política como a religião. Todavia, este reino não subsistirá; Cristo fará dele um monturo.

4. A formação do Novo Império Romano. Tanto Daniel com João mostram o Novo Império Romano constituído a partir de dez unidades:

“O quarto animal será o quarto reino da terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços” (Dn 7.23).

Começando no versículo 19, a profecia avança muito além do sonho de Nabucodonosor, para dar detalhes de predição ao Anticristo final e o relacionamento que o povo de Deus terá com ele no período escatológico.

Pensava-se de início, que seria formado por apenas dez nações. Hoje, porém, já são 27 os países que formam a União Europeia. Amanhã poderá aumentar ou diminuir de acordo com os intercâmbios com os países.

Na verdade, não são dez países, e sim dez blocos ou dez regiões administradas pelo Anticristo, que abrangerão um território maior do que o Antigo Império Romano. Logo o Novo Império Romano ocupará não só a Europa, mas todos os continentes. Por conseguinte, cada região administrativa será composta por mais de um país.

Os dez chifres do versículo 7 correspondem a dez futuros reis, interpretação no verso 24 que diz: “E quanto às pontas, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros e abaterá a três reis”.

Os dez chifres, correspondem aos dez dedos dos pés da estátua do capítulo (2.41-42), e aos dez chifres da besta do Apocalipse 13.1; 17.12, que serão dez reinos ou dez reis que se levantarão no fim para entregar o mundo ao Anticristo.

Quando esta reforma ganhar força, poderemos saber que estaremos chegando no limiar dos grandes acontecimentos que aguardamos a tanto tempo. Veja abaixo a descrição profética:

5. Os dez reis ou reinos são os dez chifres da Besta. “…quis saber sobre os dez chifres da sua cabeça e sobre o outro chifre que surgiu para ocupar o lugar dos três chifres que caíram, o chifre que era maior do que os demais e que tinha olhos e uma boca que falava com arrogância” (Daniel 7.20).

O outro chifre pequeno que surgiu entre os dez que já existiam, ocasionou a retirada de três chifres (Dn 7.8).

Chifre na Bíblia representa poder, liderança e governo. As cabeças simbolizam nações ou reinos. Então, tudo indica que estamos falando de governantes que, naquela época, eram chamados de reis e, hoje em dia, são mais conhecidos como presidentes.

O cumprimento da profecia sobre o pequeno chifre, para aquela época, pode ter sido cumprida na figura de Antíoco Epifânio, que chegou a sacrificar porcos no Templo em Jerusalém.

Mas, sabemos que o capítulo 7 do livro de Daniel está falando também sobre o fim dos tempos. E, como sempre devemos relembrar, as profecias podem ser cumpridas na época em que foram anunciadas e também num futuro distante.

5.1. Veja que Daniel dá mais explicações sobre a profecia dos 10 chifres: “O quarto animal é um quarto reino que aparecerá na terra. Será diferente de todos os outros reinos e devorará a terra inteira, despedaçando-a e pisoteando-a. Os dez chifres são dez reis que sairão desse reino. Depois deles um outro rei se levantará, e será diferente dos primeiros reis. Ele falará contra o Altíssimo, oprimirá os seus santos e tentará mudar os tempos e as leis. Os santos serão entregues nas mãos dele por um tempo, tempos e meio tempo.” (Dn 7.23-25)

Perceba que os 10 chifres estão relacionados ao quarto animal, que representa o Império Romano. E como vamos entender essa profecia para o tempo do fim, se esse reino não atua mais?

5.2. Império romano nos dias de hoje. Segundo o professor Luiz Sayão, embora o mundo não seja mais controlado pelo Império Romano, como antigamente, ele ainda vive sob a influência dele, pois o mundo jaz no maligno.

Nenhum outro grande império foi levantado desde então. Dizemos que o mundo é globalizado, mas ainda existem vários poderes. A Bíblia diz que vai chegar o tempo em que o poder estará novamente nas mãos de um único reino e que tudo será centralizado num único líder, que as Escrituras chamam de anticristo – o pequeno chifre que cresceu (Dn 7.8).

Além disso, no livro de Apocalipse, existem profecias com as mesmas informações sobre o tempo do fim:

“Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o reino, mas receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta.” (Ap17.12) “São também sete reis, dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e quando chegar, tem de durar pouco” (Ap 17.10).

“São também sete reis...”. Entendemos que os cinco reinos que existiram antes dos dias do apóstolo João, falam dos sucessivos impérios mundiais que abrigaram, apoiaram e praticaram as falsas religiões organizadas em oposição aberta a Deus, começando por Ninrode, na primeira Babilônia.

A. “Cinco caíram...” Desses sete reinos, cinco são hoje passados: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Persa, Grécia.

B. “Um ainda existe”. João refere-se ao Império Romano que na época estava em evidência.

C. O sétimo é ainda futuro. Será uma forma antiga do Império Romano, constituído de dez reinos confederados, equivalentes aos dez dedos das duas pernas deste antigo Império Romano e dez chifres da besta conforme Apocalipse 17.12 “Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam o reino, mas receberão autoridade, como reis, por uma hora, juntamente com a besta. 13 - Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.”

O apóstolo João e o profeta Daniel têm a mesma revelação do anticristo (a besta) governando dez outros líderes mundiais. Por isto, há um fortíssimo indício de que o anticristo despontará como líder mundial de dentro da ONU.

O governo do anticristo (embora seja o oitavo rei – que procede dos 7 reis – Apocalipse 17) é na verdade o ápice e complemento ao 7º império mundial (ONU). Ou seja, o 7º império mundial se completa pelo governo do anticristo: ele é o resultado e a conclusão do 7º império mundial.

Então, o 7º império mundial – conforme Daniel 2 – formado pelos pés em parte de ferro e em parte de barro da estátua compõem um império dividido – e conforme Apocalipse 17 – o 7º rei (a 7ª cabeça da besta) representa esse 7º império mundial; o qual ainda não era vindo na época de João, mas quando viesse haveria de durar-se um pouco de tempo.

6. A besta, será o derradeiro império mundial unificado. “E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a perdição” (vs. 3, 7, 10, 11).

De acordo com a explicação acima, o oitavo rei é a besta (o Anticristo), procede de um dos sete, e caminha para destruição.

É um dos sete, mas também é o oitavo. Isto pode significar que pertence ao mesmo sistema mundano ímpio, ao qual pertenciam os sete primeiros, ou seja, procede dos sete.

“Os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão a autoridade como reis, por uma hora, juntamente com a besta” (Ap 17.12).

São os dez reis que estarão unidos à besta no seu governo. Isto, no entanto, não significa que somente dez países formarão o Novo Império Romano nesta última fase; ele terá proporções mundiais. Significa somente que estes estarão no comando do governo, tendo, porém, o Anticristo como o cabeça do império.

A profecia fala de tempos futuros, e por isto eles aqui, ainda não tinham recebido o reino. Eles reunirão com o anticristo por uma hora, e como todos eles são anticristãos, acatarão as instruções de como deverão agir em perseguição aos santos. Os dez formarão um acordo. Esta reunião decisória marcará o ponto de partida da estruturação das ações da besta.

Conforme Apocalipse 13, a besta será o anticristo o oitavo rei ou reino mundial. Este reino emergira do anterior, diz este versículo em outras palavras: “quando assumir o controle dos dez reinos, isto será o oitavo reino”. Revelação idêntica que Deus deu ao profeta Daniel em 7.24 que diz: “Dez reis que se levantarão daquele mesmo reino”. É, pois uma forma daquele antigo Império. É claro que não poderá ser o mesmo, porque aquele era regido por um único soberano, e o futuro será por dez reis com suas capitais. Eles formaram uma confederação de nações durante a grande tribulação. Dizemos confederações porque num pé os dedos são ligados (Dn 2.42-44). Com a formação destes dez Estados estará pronto o palco para formação do reino do anticristo que durará sete anos.

7. As nações entregarão o poder (comando), ao anticristo. “Têm estes um só pensamento e oferecem à Besta o poder e a autoridade que possuem” (17.13).

Este texto das Escrituras é um versículo-chave das profecias para os fins dos tempos. A diferença entre o sétimo e oitavo reinos seja a seguinte: o sétimo é constituído de países independentes (ONU - confederações de nações). E o oitavo é composto dos mesmos países (o mesmo intuito), porém sob o governo do anticristo.

As palavras um só pensamento referem-se à síntese da unidade mundial. Devemos notar bem que os “dez reis” não são forçados a entregar o poder ao maligno, à besta, mas que eles “oferecerão à besta o poder e a autoridade que possuem”.

8. O chifre pequeno. “Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena, diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas; e eis que nesta ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente” (Dn 7.8).

O chifre pequeno, que abateu (arrancou) fora três pontas que já havia no terrível animal, representa o futuro Anticristo que ao emergir entre os dez reinos, abaterá três reis.

No livro Apocalipse o anjo diz para o apóstolo João: “A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo” (Ap 17.8).

O terrível animal que Daniel viu, o anjo o chama de besta; “e há de subir do abismo”. Esta expressão diz com respeito ao Império Romano, que ressurgirá no tempo do fim, comandado pelo Anticristo e o falso profeta, junto com as confederações mundiais (dez reinos). É claro que o Império Romano não será o mesmo, mas será terrível, espantoso e brutal como era. Portanto, os fatos proféticos do v. 8 são ainda futuros.

Hoje as confederações mundiais (Mercado Comum Europeu, Alca, Mercado Asiático Mercosul, etc.), já trabalham numa forma de globalização, moeda única, religião única e de um governo único, ou seja, um governo mundial, ou um líder mundial. E este líder mundial é a ponta pequena que Daniel descreve (7.8), dizendo que nesta ponta havia olhos, como olhos de homem, e boca que falava grandiosamente, diz com respeito ao Anticristo.

9. A Besta Terrível. Daniel 7.7-8 “Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. 8 - Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.”

No sentido figurado como será esta besta? Na visão de Daniel no capítulo sete, ele vê quatro terríveis animais (leão, urso e leopardo e o quarto animal que era terrível, espantoso e muito forte). Apocalipse 13, João vê a besta com aparência de todos os animais juntos. Entretanto no verso dois, João vê o retrato da besta: “Era semelhante ao leopardo, com pés de urso e boca de leão” (v. 2).

O leopardo fala de rapidez; o urso de força e o leão de soberba. Certamente isso significa a rapidez, a força e a soberba desse monstro dos últimos tempos. Aboca de leão fala da autoridade que ele irá receber de Satanás para guerrear contra os santos na Grande Tribulação. Esta besta será uma pessoa cruel como uma fera, que conseguirá o governo político e religioso do mundo naqueles dias.

O último animal que emergiu do mar era “terrível, espantoso, e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; ... e tinha dez chifres” (Dn 7.7). Sem possuir nenhum equivalente no mundo animal, esse monstro simboliza “um poder mundial singularmente voraz, cruel e também vingativo”.

Notem que, em Daniel 7.8, o chifre menor representa o anticristo governando os outros dez reis, que aparecem após o último dos impérios mundiais. Em Daniel 7.24, o Espírito Santo revela ao profeta Daniel que o Anticristo governará estes dez reis e ainda arrancara três reis que se rebelarão contra ele.”

Daniel 7.24 “E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.”

Apocalipse 17.12 “E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.”

Nada na história até hoje equivale à descrição: “Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino” (v. 24). Como os artelhos no sonho de Nabucodonosor, os dez chifres indicam uma futura coalizão de governadores que existirão contemporaneamente.

Enquanto Daniel olhava, ele viu “que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência” (v. 8). Não devendo ser confundido com o “pequeno chifre” associado ao Império Grego, o chifre de Daniel 7.8 emerge depois de haver deposto três governadores e representa o ditador mundial final (cf. Dn 7.24-25; Dn 11.36-45; 2 Ts 2.3-8; Ap 13.1-8). Sob sua liderança, o Império Romano ressurge refletindo seu caráter enganoso, blasfemo e implacável.

10. “Falava Grandiosamente”. Será um ditador, inteligente e com poder para enganar o mundo e persuadir as nações com seus discursos inflamados e mentirosos no tempo do fim.

A Besta que subiu do mar (Ap 13), diz o apóstolo João que era semelhante ao leopardo, e os pés como de urso e a boca como de leão; esta besta é o Anticristo, e será o animal mais terrível e maldoso que já existiu na face da terra, maior que todos os impérios que já existiram, ou seja, a maldade de todos os animais estará incorporada neste império. Jamais o mundo teve alguém como este, subversivo e impostor. A crueldade da besta será tal que nem juntando Nero, Mussolini e Hitler, pode se explicar, tamanha a fúria da besta.

Terá todo poder maligno: “A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira” (2ª Ts 2.9; Ap 13.2). O anticristo, ainda que se pareça sobrenatural, será um ser humano como outro qualquer (Ap 13.12). Entretanto um representante do próprio Lúcifer na Terra.

11. Assentará no templo de Deus. E o anticristo – a 11ª primeira ponta se sentará no templo de Deus, querendo ser Deus, e por 42 meses ou um tempo, tempos e metade de um tempo (mais precisamente durante 1290 dias) pisará a cidade santa.

E Jerusalém será pisada pelos gentios, e os judeus serão dispersos.

Até se cumprir o tempo da volta de Cristo: o Senhor retorna 1290 dias após estabelecida a abominação da desolação no lugar santo.

12. O filho da perdição. “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição.” (2ª Ts 2.3).

O termo grego traduzido por apostasia normalmente significava uma rebelião militar. Mas, nas Escrituras, a palavra é usada para se referir à rebelião contra Deus. Portanto, alguns interpretam esse versículo como uma referência a um abandono geral da verdade. Essa apostasia rebelde prepararia o caminho para o Anticristo. Outros traduzem o termo como partida e entendem que seja uma referência ao Arrebatamento. Isto é, o homem do pecado não poderá ser revelado até que Cristo venha com o intuito de levar sua Igreja para estar com Ele. No que diz respeito à palavra propriamente dita, ela poderia referir-se a uma partida (apostasia) espiritual ou poderia referir-se a uma partida física (o Arrebatamento). Independente do modo como o termo seja entendido, trata-se de um evento que ocorre antes de o homem do pecado ser revelado. Paulo não usa o título Anticristo para esse homem, mas a descrição que faz dele forma um paralelo com a descrição do Anticristo feita por João (1ª Jo 2.18; Ap 13). O homem do pecado levará o mundo à rebelião contra Deus (v. 10), realizará milagres por meio do poder de Satanás deus para ser adorado (v. 4).

Pr. Elias Ribas

Assembleia de Deus

Blumenau - SC

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