TEOLOGIA EM FOCO: A MARCA DA BESTA - CAPÍTULO VII

domingo, 20 de dezembro de 2020

A MARCA DA BESTA - CAPÍTULO VII

 


Apocalipse 13.15-18 “E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. 16 - E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas. 17 -  Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. 18 - Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.”

1. O significado da palavra marca. A palavra aqui traduzida como “marca” “charagma” – ocorre apenas em um lugar no Novo Testamento, exceto no Livro do Apocalipse Atos 17.29, onde é traduzido como “esculpido.” Em todos os outros lugares onde é encontrado (Ap 13.16-17; Ap 14.9; Ap 14.11; Ap 15.2; Ap 16.2; Ap 19.20; Ap 20.4), é traduzido como “marca” e é aplicado à mesma coisa – a “marca da besta”. A palavra significa apropriadamente “algo esculpido ou esculpido”; consequentemente:

a) Gravuras, esculturas, trabalhos esculpidos, como imagens ou ídolos;

(b) Amark cortado ou carimbado – como o carimbo de uma moeda;

“Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o Senhor.” (Lv 19.28)

No hebraico a palavra marca כְּתֹ֫בֶת que se pronuncia Katabah significa literalmente impressão, marca. Portanto o texto original fala de uma marca, uma impressão na pele, mas uma marca em relação ao quê?

No Egito antigo era mutilação utilizada pelas religiões pagãs para honrar os mortos e inclusive deuses pagãos. Percebemos então que os hebreus saíram do Egito, uma nação pagã que venerava o deus da morte “Seth” possivelmente teria práticas pagãs que envolveriam golpes nos corpos para prestar honras aos mortos e aos deuses e a única forma das pessoas provarem que honraram estas crenças era apresentarem marcas na pele do ritual que tinham feito.

“... vocês são filhos do SENHOR, nosso Deus. Portanto, quando chorarem a morte de alguém não se cortem, nem rapem a cabeça, como os outros povos fazem” (Dt 14.1 NTLH)

Estes sinais de luto pelos mortos, que eram praticados pelos cananeus como reconhecimento da divinização do falecido, foram estritamente proibidos para o povo de Deus. “Tanto os ricos como os pobres morrerão nesta terra, mas ninguém vai sepultá-los, nem chorar por eles. Ninguém se cortará, nem rapará a cabeça em sinal de tristeza” (Jr 16.6 NTLH). Era costume rapar-se a cabeça na parte frontal da testa.

Jr 41.5. “Corpo retalhado”: uma forma pagã de lamentação proibida ao povo de Deus. (1ª Reis 18.28, e Zc 13.6).

2. A marca era um sinal. No V.T., Deus estabeleceu a circuncisão quando fez Sua aliança com Abraão. Deus prometeu abençoar Abraão e ser seu Deus, se ele obedecesse aos Seus mandamentos (Gn 12.2,3).

Gênesis 17.9-11 “Disse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás a minha aliança, tu, e a tua descendência depois de ti, nas suas gerações. Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência depois de ti: Que todo o homem entre vós será circuncidado. E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal da aliança entre mim e vós.

A circuncisão era um sinal uma marca que a pessoa era descendente de Abraão e também fazia parte da aliança (Gn 17.9-11).

Quando o menino judeu tinha oito dias de vida, era realizada uma cerimônia onde se retirava um pequeno pedaço de pele, chamado prepúcio, do órgão genital masculino. Esse procedimento não causava danos físicos (em alguns casos é até bom para a saúde) mas servia como sinal que a criança pertencia ao povo de Deus. Ficaria sempre uma marca no seu corpo para lhe lembrar (Gn 17.12-13).

A circuncisão fazia referência à aliança que Deus havia feito com o povo de Israel e mostrava que aquela criança estava inserida nesse propósito. O corte na carne não significava muito se aquela criança – que mais tarde se tornaria um adulto – não vivesse conforme as leis de Deus. A circuncisão era um ato que só faria sentido se houvesse a submissão aos mandamentos de Deus.

3. No Novo Testamento a circuncisão é no coração.  “Porque não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus” (Rm 2.28-29).

Quando Paulo fala de coração refere-se ao espírito onde está o controle do ser humano e a consciência. Paulo usa esta alegoria “coração” para mostrar que a salvação depende primeiramente da transformação do interior (espírito e mente) do homem.

O coração representa a força espiritual (Lm 3.41), como intimo da pessoa (Jr 17.10). Emprega a palavra para indicar a percepção (Jr 4.9); o pensamento (Ec 2.20); a memória (Sl 31.12) e a consciência (Jó 27.6).

O coração (consciência) é onde o homem toma todas as decisões da vida; o corpo é o invólucro da alma e do espírito, onde Paulo classifica como o “templo do Espírito Santo” (1ª Co 6.19; cf 1ª Co 3.16), e seremos julgados por meio do corpo, bem ou mal (2ª Co 5.10). Porém, nos dias de Jesus os fariseus se preocupavam mais com a exterioridade do que a pureza do coração (Mt 15.8-20). Portanto, exterioridade não é símbolo de salvação.

A Bíblia explica que o mais importante é a “circuncisão do coração”. Deus se preocupa com o interior, não com cerimônias exteriores. Quem tem o coração marcado pela presença de Jesus Cristo faz parte da Nova Aliança e é verdadeiramente circunciso (Fl 3.3). A aparência exterior não afeta o interior, mas o interior afeta a vida toda. Por isso o cristão não precisa nem deve se circuncidar.

“Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne. Bem que eu poderia confiar também na carne. Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais” (Fl 3.3-4).

Somos a circuncisão significa que pertencemos a Cristo. No N.T. adoração é uma marca que pertencemos a Cristo e esta marca é no coração através do novo nascimento. Por isso Jesus disse para mulher samaritana: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (Jo 4.23-24).

Desde a criação, o Senhor está buscando verdadeiros adoradores, ou seja, pessoas que o honrem, que o amem e pratiquem seus ensinamentos.

A verdadeira adoração é espiritual no interior (espirito humano e o Espírito de Deus). Por essa razão a circuncisão é espiritual no coração através do novo nascimento.

A circuncisão no prepúcio é um ato exterior, uma marca um sinal entre Deus e Seu povo na Antiga Aliança (Gn 17.7). Paulo repreende severamente os judeus de Roma dizendo que a salvação não é o exterior, mas a circuncisão no coração. Judeu verdadeiro é o que é no interior, circuncisão válida é a que é feita no coração. Qualquer rito, sinal ou obra que fizemos se não for resultado da operação da graça de Deus em nossa vida, não tem nenhuma validade.

Note que a circuncisão na Velha Aliança era no prepúcio do homem, ou seja, era na carne e era um sinal entre Deus e o homem. Da mesma forma a circuncisão no coração é um sinal uma aliança entre o servo e o Seu Senhor. Ninguém pode ver por que é no secreto do seu coração.

4. A marca da Besta. Apocalipse 20.4 está escrito: “E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.

4.1. Foram decapitados. A palavra usada aqui “pelekizo” – não ocorre em nenhum outro lugar do Novo Testamento. Significa apropriadamente “axear”, isto é, cortar ou cortar com um machado.

4.2. Foram decapitados porquê?

A. Pelo o testemunho de Jesus. Como testemunhas de Jesus; ou prestando assim seu testemunho da verdade de sua fé em Cristo.

B. Pela Palavra de Deus. Foram mortos porque proclamaram a Palavra de Deus, o evangelho da Salvação.

Por enquanto, todos podem aceitar ou rejeitar essa mensagem em diferentes momentos da vida; alguns o fazem na infância, outros no início da fase adulta, outros na meia-idade, e alguns até na velhice. Mas, quando vier a tribulação nos últimos dias (perseguição), as pessoas terão que tomar essa decisão de forma imediata ou compulsória por causa da marca da besta, de modo que toda a humanidade será deliberadamente dividida em dois segmentos. O elemento polarizador será precisamente a marca da besta.

C. Que não tinha adorado a besta. Que permaneceram fiéis aos princípios da verdadeira doutrina bíblica e resistiram a todas as tentativas feitas para seduzi-los da fé, até às tentações e seduções pela besta. Apocalipse 13.4 “E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?”

O Anticristo e o falso profeta (Ap 13), exigirão adoração devida ao Pai e a Seu Filho Jesus Cristo.

D. Nem sua imagem. A besta recebeu seu poder do dragão, até dando nova vida ao poder perseguidor. O mundo admira tal poder e adora o dragão.

Também adoraram a besta: A própria besta, o governo romano, recebe a adoração do povo. “E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” (Ap 13.8).

Em contraposição, os santos, que são repetidamente visualizados multidão que louva a Deus, negam adoração à besta e rumam ao martírio (Ap 20.4). Essa visão, no entanto, também poderia ter a intenção de expressar que em todos os tempos as pessoas têm um tipo ou uma distorção de religião, que adoram e curvam-se e adoram a criatura em vez do Criador que Eterno e reina para sempre.

“E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.” (Ap 13.14).

A Bíblia ensina que o líder da campanha em defesa da marca da besta será o falso profeta, que está ligado à falsa religião (Ap 13.11-18). Apocalipse 13.15 deixa claro que o posto-chave em tudo isso é adorar “a imagem da besta”. A marca da besta é simplesmente um meio de forçar as pessoas a declararem do lado de quem estão: do Anticristo ou de Jesus Cristo. Todos terão que escolher um dos lados. Será impossível manter uma posição neutra ou ficar indeciso com relação a esse assunto. A Escritura é muito clara ao afirmar que os que não aceitarem a marca serão mortos.

Aí é predita reverência e adoração tanto à besta como ao poder por trás dela. Os seguidores de Cristo que rejeitam essa falsa adoração serão atacados. Mas as palavras de Jesus são muito confortadoras. O segredo da vitória sobre o poder da besta é dado em Apocalipse 22.11. “Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e mesmo em faze da morte, não amaram a própria vida.”

“.... senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta....” Atualmente, o mundo está passando pela maior pandemia do século. O problema do coronavírus, que teve início no final de dezembro de 2019, está afetando todos os setores de todos os países.

Por se tratar de uma pandemia repentina e severa, o mundo está sofrendo enormes impactos provocados pela COVID-19. Além disso, no mês passado, o coronavírus provocou o fechamento de fronteiras em diversos países; Lei que torna obrigatório o uso de máscara.

Vacina obrigatória. O Supremo Tribunal Federal (STF) deu aval hoje (17/12/2020) para que os governos locais possam estabelecer medidas para vacinação compulsória da população contra a covid-19. Conforme o entendimento, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios podem estabelecer medidas legais pela obrigatoriedade, mas não podem determinar a vacinação forçada.

Podemos ver que o cenário mundial está sendo preparado para o surgimento do Anticristo. O uso de a máscara e vacina obrigatória, em breve teremos a implantação do chip e também a marca da besta.

O número 666. Ap 13.18 “Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.”

O texto grego de Codex Alexandrinus do Novo testamento recita: “Ὧδε ἡ σοφία ἐστίν• ὁ ἔχων νοῦν ψηφισάτω τὸν ἀριθμὸν τοῦ θηρίου, ἀριθμὸς γὰρ ἀνθρώπου ἐστίν• καὶ ὁ ἀριθμὸς αὐτοῦ ἑξακόσιοι ἑξήκοντα ἕξι.”

Transliterado: “Hōde hē sophia estin; ho echōn noun psēphisatō ton arithmon tou thēriou, arithmos gar anthrōpou estin; kai ho arithmos autou hexakosioi hexēkonta hex.”

Os manuscritos gregos (na realidade cópias de um protótipo), foi escrito em hebraico) escrevem a frase como χξϛ´ (666 em forma numérica grega) ou algumas vezes ἑξακόσιοι ἑξήκοντα ἕξ (“seiscentos e sessenta e seis”, por extenso).

O “número da besta” - 666 - é, talvez, a referência mais famosa do Apocalipse. O trecho que o cita diz: “Quem tiver discernimento, calcule o número da besta...”.

A palavra traduzida por “calcular” é o verbo grego psephizo, que tem o sentido de “contar” e “calcular”, mas também de “descobrir”, “interpretar” e “vir a conhecer” [Léxico do N.T. Grego Portugues F.Wilbur Gingrich e Frederick W. Danker].

O contexto imediato deste texto começa no capítulo 12, e abrange a chamada “trindade satânica” que compreende o dragão (12.1-17), a primeira besta (13.1-10) e a segunda besta (13.11-18). Se você estranhou o nome “trindade” para nos referirmos a Satanás, lembre-se do que Paulo escreve aos coríntios: “E isso não é de admirar, pois até Satanás pode se disfarçar e ficar parecendo um anjo de luz (2ª Co 11.14 – NTLH)”.

Ter isso em mente é fundamental para entendermos o significado deste número. Sugiro que se faça uma leitura do início do capítulo 12 até aqui para que o leitor perceba a enorme quantidade de paralelos existentes entre a “trindade satânica” e a “trindade divina”. De modo semelhante, o selo da besta é a forma de Satanás imitar o selo que Deus pôs em seus filhos antes da grande Tribulação (Ap 7.3).

Era comum, na Antiguidade, usar números para disfarçar um nome. Nos alfabetos grego e hebraico, toda letra tem um número correspondente. Então, se você somasse todas as letras do seu nome, você tinha um código numérico.

As línguas hebraica e grega fazem uso de letras para indicar numerais correspondentes. A sugestão mais antiga é que o número “666” diga respeito ao imperador romano Nero César (54 a 68 d.C.) [2], uma vez que a transliteração de seu nome, em hebraico, somando-se o valor correspondente de cada letra totaliza 666.

Tendo isto em vista, toda tentativa de se atribuir valores numéricos ao nome de qualquer personagem contemporâneo ou associar a marca a qualquer artefato tecnológico da modernidade é perder de vista o simbolismo que João usou e que devia ser perfeitamente compreensível para seu público original.

Todavia, não há como ignorar o simbolismo de alguns números bastante utilizados por João no processo de escrita do Apocalipse. Um destes números é o número 7, considerado pelos judeus como o número da perfeição e, portanto, associado a Deus. Como o diabo tem a tendência de copiar e imitar a Deus, vemos no número 666 mais uma tentativa de ser como a trindade, mas sem nunca conseguir se igualar a ela por causa de sua completa imperfeição.

Por fim, o apóstolo João faz uma alerta, que deve servir para mim e para você nos dias que vivemos: “aqui está a sabedoria: aquele que tem entendimento calcule o número da besta”. Com isto João não está orientando e incentivando uma busca desenfreada por descobrir alguém que tenha as letras de seu nome somadas 666. A sabedoria consiste em discernir acerca do que é perfeito daquilo que é apenas uma cópia falsa e barata do que é verdadeiro. Portanto, o número 666 o apóstolo João pode estar se referindo a trindade satânica e não a soma de números de um nome, ou um código que é muito usado hodiernamente como o código de barras.

Na minha opinião o chip que contém o código de barras, que hoje está sendo implantado na humanidade, é uma identificação documentaria distinto em cada ser humano assim como o CPF. Todavia, em breve também será obrigatório. Porém, a marca “charagma” conforme já vimos será um sinal esculpido em seu corpo físico, uma aliança onde cada ser humano terá de decidir se aceita adorar e cultuar a besta ou decidir pelo testemunho de Cristo e manter-se fiel a Sua Palavra. Todavia, a marca da besta (Ap 13.16-18) é uma marca que está intimamente ligada à adoração à besta (13.12, 15; cf. 19.20; 20.4). Assim, a marca da besta é uma marca de lealdade e devoção à besta. E esta decisão decidirá a vida ou morte, ou seja, a vida se receber a marca da besta (uma aliança com a besta) ou a morte por decapitação se decidir por Cristo Jesus (Ap 20.4). Essa marca será usada como uma forma de controle pelo Anticristo, para identificar seus adoradores. Todos os homens deverão ser marcados. Quem não tiver a marca da besta e não adorar ao Anticristo como deus, não poderá comprar ou vender, sendo caçados para que sejam mortos. Cabe a você decidir.... qual sua escolha?

Pr. Elias Ribas Dr. Em teologia

Assembleia de Deus

Blumenau - SC.

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