João 8.4-11 “Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, 4 disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. 5 E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? 6 Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. 7 Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. 8 E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. 9 Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. 10 Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? 11 Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.
I. INTRODUÇÃO
Esse julgamento não foi previamente marcado, nem aconteceu num tribunal. Foi julgamento improvisado, porque a causa que provocou o julgamento foi o de uma mulher adúltera apanhada em flagrante. Entretanto, a razão desse julgamento estava na tentativa dos inimigos de Jesus, o Juiz, em incriminá-lo na forma de juízo que aplicaria. Pensando eles que Jesus contrariaria a Lei de Moisés, mas foram surpreendidos e envergonhados diante da Sabedoria do Juiz por excelência.
II. ELA FOI ACUSADA (Vs. 3-4).
1. Foi acusada publicamente por 4 agentes de acusação:
a) A sociedade (a gente de sua cidade).
b) A Lei de Moisés.
c) Os chefes religiosos.
d) A própria consciência da acusada.
II. ELA FOI DEFENDIDA (Vs. 7-8).
1. Os personagens desse tribunal:
a) A acusada - “a mulher adúltera”.
b) O advogado de acusação - “os fariseus”.
c) As testemunhas - “o povo da cidade”.
d) O advogado de defesa - “Jesus”.
e) O Juiz que a libertou – “Jesus”.
2. Antes do veredito final, Jesus se torna o advogado de defesa da “mulher adúltera” (1ª Jo 2.1).
3. Jesus defendeu a mulher adúltera baseado no fato de que todos são pecadores - v.7; Rm 3.23.
III. ELA FOI ABSOLVIDA - vs. 10-11.
1. Jesus, após a defesa, assume a posição natural de JUIZ.
2. Aplicou dois juízos com o seguinte veredicto:
A. Juízo redentor - com o veredicto: “nem eu te condeno”.
B. Juízo correcional - com o veredicto: “Vai, não peques mais”.
3. A absolvição foi feita baseada na justiça do perdão.
CONCLUSÃO: A lição que aprendemos neste julgamento é a possibilidade que Deus dá ao pecador mediante a obra expiatória de Jesus Cristo. Aceitá-lo como Salvador significa receber a justificação da pena do pecado cumprida por Ele no calvário.
Pr. Elias Ribas
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