INTRODUÇÃO. O Eterno sempre usou o homem para anunciar a salvação, para conduzir o Seu povo ao Seu propósito e Ele escolhe os homens para este trabalho. Homens que tenham passado pela Sua escola e que sejam aptos e aprovados para conduzir o Seu povo.
I. TEM QUE INTERCEDER PELO POVO
Quando o povo de Israel estava no deserto murmurava, reclamava, se rebelavam contra Yahweh e seu líder, mas Moisés intercedia pelo povo.
Êx 32.30-33 “No dia seguinte, disse Moisés ao povo: Vós cometeste grande pecado; agora, porém, subirei ao Senhor e, porventura, farei propiciação pelo vosso pecado. Tornou Moisés ao Senhor e disse: ora, o povo cometeu grande pecado, fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou se não risca-me, peço-te, do livro que escreveste. Então, disse o Senhor a Moisés: Riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim”.
Moisés se dá de tal maneira com o povo que Jeová havia
confiado aos seus cuidados pastoreais, se tornou semelhante a Cristo, (Hb 2.17; Jo 15.12-15). Moisés,
pois era um bom pastor que não receava dar a vida pelas ovelhas.
II. TEM QUE SER SERVO
Êx 24.13 “Levantou-se Moisés com Josué, seu servidor, e, subindo Moisés ao monte de Deus”.
A palavra servo no grego é dolos” significa escravo.
Josué era seu ministro ou servo, e seria uma satisfação
para ele tê-lo com ele como companheiro durante os seis dias em que ele ficou
na montanha antes que Deus o chamasse. Josué deveria ser seu sucessor e,
portanto, foi honrado diante do povo e, portanto, foi preparado sendo treinado
em comunhão com Deus. Josué era um tipo de Cristo e (como o sábio bispo Peirson
observa bem Moisés o leva com ele para o monte, porque sem Jesus, em quem estão
escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento, não há como
investigar os segredos do céu, nem se aproximando da presença de Deus.
III. PRECISA SER DILIGENTE E TER FIRMEZA
Êx 19.5-6 “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre os povos; porque toda a terra é minha. Vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel”.
Um bem caro adquirido com esforço e cuidadosamente
guardado. A relação especial em que Israel se mantém, tirada do mundo pagão e
consagrada a Deus, como Seus escravos, súditos e filhos, determina seus
privilégios e é o fundamento de seus deveres. O mesmo princípio se aplica ainda
mais fortemente à Igreja.
Então o povo reconheceu isso e se comprometeu solenemente a
cumprir os mandamentos de Deus. Assim, embora a aliança se originasse na graça
divina e não estivesse condicionada às obras humanas (ver Gálatas 3.17-18).
Ainda era necessário que o povo mantivesse sua parte da aliança se quisesse
desfrutar de suas bênçãos
IV. TER A PRESENÇA DE DEUS
Êx 13.21-22 “O Senhor ia diante deles, durante o dia, numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho; durante a noite, numa coluna de fogo, para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite. Nunca se apartou do povo a coluna de nuvem durante o dia, nem a coluna de fogo durante a noite”.
Êx 33.14-15 “Respondeu-lhe: A minha presença irá contigo, e eu te
darei descanso. Então lhe disse Moisés: Se a tua
presença não for comigo, não nos faça subir deste lugar”.
A presença de Deus junto a Seu povo se
manifestava de maneira espetacular em forma de uma coluna de nuvens e de uma
coluna de fogo (Êx 14-19,20,24; 40.38; Nm 9.21). Deus esteve com Seu povo
durante toda a experiência do êxodo. Por estes e outros maravilhosos sinais,
Ele se fez inesquecível! Deus é Espírito (Jo 4.24), e a onipresença é um dos
Seus atributos. O Senhor fez com que Sua presença fosse vista e sentida dentre
as pessoas que saíram do Egito. Se todos concentrassem suas atenções na divina
presença, não teriam motivos para temer.
E o Senhor foi adiante deles em um pilar –
Nos dois primeiros estágios, bastava que Deus ordenou a Moisés para onde
marchasse; ele conhecia o país e a estrada; mas agora que chegaram ao limite do
deserto, teriam ocasião de um guia, e um guia muito bom que tinham,
infinitamente sábio, gentil e fiel, o Senhor subiu diante deles; A Shechiná, ou
aparência da divina Majestade, que era uma preciosa manifestação da Palavra
eterna, que na plenitude dos tempos deveria ser feita carne e habitar entre
nós. Cristo estava com a igreja no deserto (1ª Coríntios 10.9).
V. PRECISA TER DISCERNIMENTO
Êx 32.16-19 “As tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas. Ouvindo Josué a voz do povo que gritava, disse a Moisés: Há alarido de guerra no arraial, respondeu-lhe Moisés: Não é alarido dos vencedores nem alarido dos vencidos, mas alarido dos que cantam é o que ouço. Logo que se aproximou do arraial, viu ele o bezerro e a danças; então, ascendendo-se a ira, arrojou das mãos as tábuas e quebrou-as ao pé do monte”.
As duas tábuas do Testemunho são
as tábuas da aliança ou as tábuas dos Dez Mandamentos (Êx 31.18).
Josué acompanhou o profeta até, pelo menos, certa parte da jornada ao monte Sinai (Êx 24.13,14). Ao que tudo indica, enquanto Moisés estava sozinho com Deus, Josué permaneceu por perto. De onde estava, ele foi a primeira pessoa a ouvir a adoração ao bezerro de ouro, e transmitiu a alarmante informação a Moisés.
A resposta de Moisés às palavras de Josué se dá em um poema de três versos. Neste, o termo alarido, que aparece três vezes, também é traduzido como canto e som (NVI), e soa muito semelhante à palavra traduzida como canções. Moisés sabia que o som das canções só poderia significar problema. Visto que ele não deixará nenhuma instrução acerca da adoração a Deus, o povo se sentiu inclinado a adorar outros deuses. O interessante, entretanto, é que o termo canções estava associado, no pensamento de Moisés, à adoração.
Ao descer ouvem a voz do povo que
gritava. Porem Josué disse a Moisés: Há alarido de guerra no arraial...”
Moisés respondeu: “Não é alarido dos vencedores nem alarido
dos vencidos, mas alarido dos que cantam é o que ouço...”
“Logo que se aproximou do arraial, viu ele o bezerro e a
danças; então, ascendendo-se a ira, arrojou das mãos as tábuas e quebrou-as ao
pé do monte”.
Josué era ainda novo para
discernir o que estava acontecendo, e entendeu que era alarido de guerra, mas
Moisés já tinha grandes experiências com Deus, portanto discerniu que o alarido
não era de vencedores e nem de vencidos, ou seja, algo estranho estava
acontecendo no meio do arraial, e ao aproximar viu a loucura que o povo estava
cometendo, em adorar um bezerro de ouro (deus do Egito). Assim podemos ver que
Josué precisou caminhar 40 anos ao lado de Seu líder para aprender com seu
mestre.
CONCLUSÃO. O verdadeiro líder intercede pelo povo, é servo assim como Jesus. Ele precisa ser diligente e ter firmeza no ensino (At 2.42). Tem que ter comunhão com Deus e discernimento para tratar os assuntos relativo à coisas espirituais.
Pr. Elias Ribas
Assembleia de Deus
Blumenau - SC
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