Alann Kardec declara que:
“segundo definição dada por um espírito, ele era o médium de Deus”.
O apostolo João declara em
sua carta dizendo: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai
os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo
mundo fora”.
Provar do grego
“dokimazo”, significa: testar, examinar, verificar (ver se uma coisa é genuína
ou não), reconhecer como genuíno depois de exame, aprovar, julgar valioso.
Ora, se a Bíblia nos dá o
direito de examinar se o espírito é de Deus ou não, podemos então verificar os
textos apontados de Alann Kardec e concluir que não somente os textos são
falsos como também o próprio Alann Kardec é um falso profeta que tem se
levantado no mundo.
Embora o espiritismo
ensine que Jesus era um médium, é necessário refutar este conceito através dos
ensinos do Senhor Jesus.
Kardec procura justificar
a doutrina espírita da reencarnação afirmando que só mediante esse ensino é que
se pode ter compreensão dos ensinos de Jesus exarados nos evangelhos e na
própria Bíblia. Do contrário, fica tudo ininteligível e até irracional. Vejamos
sua declaração:
“Muitos pontos do
evangelho, da Bíblia e dos escritos sagrados em geral, são ininteligível,
muitos mesmos se nos afiguram irracionais por falta de uma chave, para se lhe
conhecer o verdadeiro sentido. Ora, essa chave se acha inteiramente no
espiritismo, conforme conheceram aqueles que o estudam seriamente e que melhor
o reconhecerão mais tarde”.
Jesus, porém, ensinou a
unidade da vida terrestre, e não a pluralidade de vida. Em Lucas 23.39-43,
vemos Jesus pregado na cruz entre dois ladrões. Os dois tinha sido maus, tanto
é que um deles faz sua confissão ao companheiro de crimes, dizendo:
“Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a
Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque
recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E
acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe
respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc
23.40-43).
Se a reencarnação, de
fato, fosse verdadeira, Jesus não teria respondido desta maneira. Mas teria
dito: “É bom que tu te arrependas, pois o arrependimento é o primeiro passo
para tornar-te um espírito puro. Mas não é somente isto. Tu deves ter paciência
contigo mesmo. E cada qual deve resgatar-se a si mesmo. Tu foste um criminoso
nesta vida, e todo mal que tu realizaste contra outras pessoas, é uma divida
contraída e que deverá ser paga. Mas como já está há um passo da morte, já não
podes mais pagar, terás então, que voltar a esta terra, em novo corpo, para
expiar e resgatar teus crimes”. Ao ladrão arrependido, Jesus disse: “...hoje
estarás comigo no paraíso” (v. 43).
Jesus ensinou a existência
de dois lugares finais e irreversíveis depois da morte, e não a reencarnação
como meio de aperfeiçoamento. Não sobra lugar para a reencarnação.
Jesus ensinou a nossa
redenção por meio de Sua morte na cruz, e não a redenção por esforço próprio.
Enquanto a Bíblia aponta
nossa redenção por Jesus Cristo, por meio de Sua obra salvífica realizado em
nosso favor no Calvário, o espiritismo anuncia: “Fora da caridade não existe
Salvação”, que é o dogma central da doutrina espírita. Vejamos como Leon Denis
se pronuncia a este respeito:
“Não, a missão de Cristo
não era resgatar com o seu sangue os crimes da humanidade. O sangue, mesmo de
um Deus, não seria capaz de resgatar ninguém. Cada qual deve resgatar-se a si
mesmo, resgatar-se da ignorância e do mal. É o que os espíritos, aos milhares,
afirmam em todos os pontos do mundo”.
A doutrina espírita, que
consiste em apregoar que é necessário reencarnar sucessivamente muitas vezes na
existência humana, até chegar a um aperfeiçoamento espiritual, também é a única
que corresponde à ideia da justiça de Deus com respeito aos homens de condição
moral inferior, a única que pode explicar o nosso futuro e fundamentar as
nossas esperanças, pois oferece-nos o meio de resgatarmos os nossos erros
através de novas provas. A razão assim nos diz, e é o que os espíritos ensinam.
Que espíritos são esses em
todo o mundo que anunciam doutrina oposta à ensinada por Jesus? Os desígnios de
Deus, era enviar o Seu Filho Jesus Cristo ao mundo para morrer pelos pecados da
humanidade e desfazer as obras do diabo. E foi esta a missão de Jesus. Em
Mateus 16.21-23, prescreve o seguinte relato: “Desde esse tempo, começou Jesus
Cristo a mostrar aos seus discípulos que lhe era necessário seguir para
Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos
escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia. E Pedro, chamando-o à
parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo
algum te acontecerá. Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda, Satanás! Tu
és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das
dos homens”.
Satanás tinha sugerido a
Pedro que Jesus jamais passasse pelo Calvário para redimir a humanidade pelo
Seu sangue. E quando os espíritos sugeriram a Leon Denis que nem mesmo o sangue
de um Deus poderia resgatar alguém, é de se notar que esses espíritos, aos
quais se refere Leon Denis, certamente são os espíritos demoníacos que
orientaram os escritores espíritas a partir do codificador Allan Kardec. E o
apóstolo Paulo declara que não é de admirar que isso aconteça, porque esses
espíritos satânicos se transfiguram em anjos de luz (2ª Co 11.14).
O evangelho segundo o
espiritismo não é o evangelho de Jesus Cristo o Filho de Deus, mas é outro
evangelho (Gl 1.8-9). O evangelho verdadeiro está prescrito por Paulo em 1ª
Coríntios 15.3-4: “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo
morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e
ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”.
Essas palavras do apóstolo
Paulo é uma repetição da profecia do profeta Isaías em relação à obra
resgatadora de Jesus: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e
as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus
e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas
nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados” (Is 53-4-5).
O texto de Isaías traz a
mensagem central cristã. Nossa redenção por Cristo é a medula do evangelho,
pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir, e dar a sua
vida em resgate de muitos (Mt 20.28). O texto de João 3.16 é o tema central da
Bíblia: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
Jesus ensinou a
ressurreição final de todos os homens. Ao contrário, o espiritismo ensina o
estado final como espírito puro. Durante o ministério terreno, Jesus
ressuscitou algumas pessoas mencionadas nos evangelhos e, paralelamente,
ensinou a ressurreição dos mortos, apontando Sua ressurreição era a base para a
ressurreição dos seus seguidores. E não só isso, mas ensinou também um dia de
juízo final em que todos os mortos irão ressuscitar corporalmente. Falando de
Sua própria ressurreição, Jesus afirmou dizendo: “Jesus lhes respondeu: Destruí
este santuário, e em três dias o reconstruirei. Replicaram os judeus: Em
quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o
levantarás? Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo. Quando, pois,
Jesus ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se os seus discípulos de que ele
dissera isto; e creram na Escritura e na palavra de Jesus” (Jo 2.19-22).
A Bíblia ensina que haverá
duas ressurreições, uma para a vida eterna e outra para a condenação eterna.
Nos ensinos de Jesus Ele diz: “Os que tiverem feito o bem, para a ressurreição
da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (Jo
5.29).
Pr. Elias Ribas
pr_eliasribas@yahoo.com.br
Meu querido Pastor passei para visitar seu blog. Está muito bom muitas matérias excepcionais. Parabéns!
ResponderExcluirPubliqueis alguns textos sobre a Maçonaria, se não se importar.
Fique na Paz!