A vida de
Jesus foi autêntica, real, quando comia, dormia, caminhava, falava, amava.
Também o foi quando morreu. Sua morte foi plenamente humana. A morte não
perdoou nada a Jesus (basta lermos os Evangelhos). Jesus foi morto por homens
concretos (Mt 27, 20).
Ao terceiro
dia, Jesus ressuscita dos mortos (Lc 24, 5-6). A Ressurreição de Jesus é
verdadeiramente o maior dos alicerces da nossa fé em Cristo, estabelecida com
os documentos do Novo Testamento, juntamente com a cruz pregada como parte
essencial do mistério pascal. O túmulo vazio não constitui para todos um sinal
essencial da ressurreição de Jesus. A sua descoberta pelos discípulos foi o
primeiro passo rumo ao reconhecimento do fato da ressurreição (Lc 24, 5-6). As
aparições do Ressuscitado às mulheres (Mc 16, 1; Lc 24, 1), aos apóstolos e
discípulos (Lc 24, 9-10), tudo isso é para confirmar a fé de todos em Jesus;
tornam-se, assim, as testemunhas do ressuscitado.
A Ressurreição
de Cristo é diferente das ressurreições que ele operou em algumas pessoas
(filha de Jairo, jovem de Naim e Lázaro). É essencialmente diferente. Em seu
corpo ressuscitado, ele passa de um estado de morte para uma outra vida, para
além do tempo e do espaço. Na ressurreição, o corpo de Jesus é repleto de poder
do Espírito Santo; participando da vida divina no estado da sua Glória, de modo
que Paulo pode chamar a Cristo de “o homem celeste” (1ª Co 15.35-50) A
ressurreição é objeto de Fé enquanto intervenção transcendente do próprio Deus
na criação da história. Nela, as três pessoas divinas agem ao mesmo tempo,
juntas e manifestam sua originalidade própria. A morte e ressurreição de
Cristo, é o fato fundamental do Cristianismo. Dele depende toda a nossa Fé (1ª Co 15.14-17), Jesus é o autor e consumador
de nossa fé (Hb 12.2); Para nós, cristãos, é o centro de tudo, porque se
ele em verdade ressuscitou, então nós o seguiremos e “em Cristo, todos
receberão a vida” (1ª Co 15.22).
Podemos notar
que a pós a Sua ressurreição, Jesus come com seus discípulos e demonstra que era
Ele mesmo (Lc 24, 41-43; Jo 21, 12).
O testemunho
das Escrituras quanto a pessoa de Cristo é que:
Os soldados testemunharam
que Cristo estava morto (Jo 19.33).
José de Arimatéia e
Nicodemos, sepultaram a Jesus (Jo 19.38-42).
Jesus ressuscitou no
primeiro dia da semana (Lc 24.6).
Mesmo após a ressurreição
Ele ainda portava as marcas dos cravos nas mãos, para mostrar que Seu corpo,
agora vivo, era o mesmo no qual sofrera a crucificação, porém, glorificado (Lc
24.39; Jo 20.27).
Quando, pois, os espíritas
ensinam outros caminhos, opostos ao caminho que Jesus estabeleceu, não
demonstram que os espíritos que os orientam sejam inimigos de Jesus, os
espíritos quais a Bíblia chama de demônios? (2ª Co 11.14-15; Ef 6.10-12).
Pr. Elias Ribas
pr_eliasribas@yahoo.com.br
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