Efésios 5.32 “Grande é
este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.” O mistério que
esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi
manifesto aos seus santos.”
INTRODUÇÃO.
Nesta lição, estudaremos alguns aspectos
importantes em relação à Igreja. Esta instituição, fundada por nosso Senhor
Jesus Cristo, é única em todo o mundo, em sua missão, atribuições e ação, em
prol da salvação da humanidade. Como “coluna e firmeza da verdade” (1ª Tm
3.15), a Igreja congrega a reserva moral e espiritual, inabalável, sobre a
terra, a servir de padrão para todos os que nela se firmarem. Que Deus nos ensine
a compreender e valorizar mais a Igreja do Senhor.
A verdadeira Igreja do Senhor não conhece outro legislador além de Cristo e descobre que seu gozo mais elevado na terra consiste em saber sua vontade e fazê-la. Sua maior glória no futuro será tornar-se semelhante a seu Senhor (1ª Jo 3.1-3). Vestida da justiça de Cristo, cheia de seu amor, revestida de seu Espírito e cumprindo sua vontade, a Igreja eleva os seus olhos ao céu, esperando a volta daquEle a quem ama (1ª Ts 1.9,10).
Foi com referência a esta solene assembleia que Jesus disse: “Edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
A Igreja de Cristo tem três significados
nas Escrituras: instituição, organização e comunhão espiritual.
A Igreja de Cristo como instituição explica a sua natureza. A Igreja como organização é a convocação visível num local, de crentes regenerados, salvos, pela graça de Deus, mediante a fé em Cristo crucificado e ressurreto, na comunhão do Espírito Santo e batizados num só corpo. A Igreja como uma comunhão espiritual, chamada Igreja em glória ou Igreja dos primogênitos, não é uma organização, mas um corpo místico, uma comunhão no Espírito. É a Igreja gloriosa, sem mácula e sem ruga; é a Igreja que existe através dos séculos, na terra e no céu, onde não existe barreira de raças e nações, e que se congregará ao redor do Trono de Deus.
I. O SIGNIFICADO DA PALAVRA IGREJA
O significado do vocábulo “igreja” - paralelo ao vocábulo grego: ekklesia, composta de “ek”, significa de dentro de, mais “kaleó”, significa chamados, que ganhou o sentido de “chamados para fora”.
1. A palavra grega no Novo Testamento significa:
1.1. Um grupo de pessoas convocadas, como em uma assembleia de
cidadãos reunidos (At 19.32,39).
1.2. O termo tem uma aplicação mais sagrada e refere-se àqueles
que foram chamados por Deus para deixar o mundo e as coisas pecaminosas para
dentro da comunhão de seu Filho Jesus Cristo (Ef 2.16-19).
1.3. Em sentido mais geral, a palavra serve para denotar a
totalidade do corpo, no mundo inteiro, daqueles que professam a Cristo e se
organizam para cultuar a Deus, sob a direção de oficiais vocacionados (1ª Co
10.32; 11.22; 12.28; Ef 4.11-16). No Novo Testamento, o Senhor Jesus foi o
primeiro a fazer uso da palavra igreja e Ele a aplicou ao grupo dos que se
reuniram em torno dele, reconheceram-no publicamente como Seu Senhor e
aceitaram os princípios que Ele ensinou (Mt 16.18).
Os escritores neotestamentários empregaram o grego ekklesia
no sentido de “reunião de pessoas”, “ajuntamento” ou “assembleia”. No Antigo
Testamento, os autores bíblicos utilizaram o hebraico qahal, que
significa “multidão humana reunida”, para designar a assembleia do povo de Deus
(Dt 10.4; 23.2,3; 31.30; Sl 22.23). Já na Septuaginta, esse mesmo termo
geralmente é traduzido pelo grego ekklesia.
De fato, teologicamente essa é uma verdade absoluta com relação à
Igreja, no sentido de que os membros do corpo de Cristo foram chamados para
viverem fora do padrão pecaminoso do mundo. Porém não é exatamente nesse
sentido que a palavra “Igreja” é empregada na Bíblia.
II. A IGREJA UNIVERSAL E A IGREJA LOCAL
Mesmo no Novo Testamento, por duas vezes o termo ekklesia é utilizado para se referir à assembleia dos israelitas (At 7.38; Hb 2.12). Mas em todas as outras ocorrências, ekklesia designa a Igreja Cristã, tanto no sentido de sua pluralidade nas comunidades locais (Rm 16.16; 1ª Co 4.17; 7.17; 14.33; Cl 4.15) quanto em seu aspecto universal, destacando sua unidade, ou seja, só há uma única Igreja (At 20.28; 1ª Co 12.28; 15.9; Ef 1.22).
A palavra igreja é usada na Bíblia em dois sentidos: Em sentido
universal e em sentido local.
1. No sentido universal. A Igreja consiste de todos aqueles que nasceram do Espírito Santo, e foram batizados no corpo de Cristo (1ª Co 12.13). Isto é provado pelo fato do Senhor Jesus ter falado de construir Sua Igreja e não igrejas. (Mt 16.18; 1ª Co 15.9; Ef 3.10; 5.23-27).
A igreja universal consiste de todos os
discípulos de Cristo em todo o mundo. Nenhum homem é capaz de identificar e
contar todos os membros deste corpo universal. Tentativas de contar todos os
verdadeiros cristãos em uma nação ou no mundo ilustram a ignorância e a vaidade
dos homens. Somente Deus pode contar e identificar Sua “igreja dos primogênitos
arrolados nos céus” (Hb 12.23).
III. FIGURAS ILUSTRATIVAS DA IGREJA
1. O Corpo de Cristo (Cl 1.24; Ef 1.22-23; 4.12). Assim como o corpo humano não pode sobreviver separado da cabeça, não podemos viver sem nosso cabeça, Jesus Cristo (Ef 5.23; Cl 1.18). Discípulos de Jesus são membros do corpo (Rm 12.4-5; 1ª Co12.12-27; Ef 3.6; 4.16; 5.30).
2. A igreja é um corpo vivo. O uso dessa figura mostra que a igreja é um organismo; ela tem ligação vital com Cristo e não uma mera organização. Um organismo é qualquer coisa viva, que se desenvolve pela vida inerente.
3. Jesus é o cabeça do corpo. Ef 1.22 “E sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à igreja”.
Efésios 5.23-24 “Sujeitando-vos
uns aos outros no temor de Cristo. 22- Vós, mulheres, submetei-vos a vossos
maridos, como ao Senhor; 23- porque o marido é a cabeça da mulher, como também
Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo. 24- Mas,
assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em
tudo a seus maridos”.
O apóstolo Paulo afirmou que a igreja
pertence a Deus e que ela está sujeita a Cristo, sendo a igreja o seu corpo. O
apóstolo Paulo demonstrou que faz parte do corpo de Cristo na condição de
servo.
“Á igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso.” (1º Coríntios 1.2).
4. Noiva De Cristo. 2ª Co 11.2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; pois vos desposei com um só Esposo, Cristo, para vos apresentar a ele como virgem pura”.
Ap 19.7-8 “Regozijemo-nos,
e exultemos, e demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e
já a sua noiva se preparou, 8- e foi-lhe permitido vestir-se de linho fino,
resplandecente e puro; pois o linho fino são as obras justas dos santos”.
5. O Reino de Deus ou Reino dos Céus. (Mt 3.2; 4.17; Lc 4.43; At 8.12; 19.8; 20.25; 28.23,31). A ideia de reino ressalta a posição de autoridade do rei (veja 1ª Co 4.20; Hb 1.8; 12.28-29; Mt 28.18-20; Ap 12.10). O reino de Cristo não é deste mundo (Jo 18.36). Em vez de ser uma entidade política e mundana, a igreja é um reino espiritual assentado no caráter santo de Deus. Podemos entrar no reino somente quando formos transformados espiritualmente (Cl 1.13). Como servos do Rei, temos que desenvolver as características espirituais de nosso Senhor (Tg 2.5), incluindo sua humildade, inocência (Mc 10.14-15) e santidade (1ª Co 6.9-10; Gl 5.19-21).
6. A Casa de Deus (1ª Tm 3.15). Não é um edifício material, mas o santuário e a habitação do Senhor (Efésios 2:21-22). É um edifício espiritual (1 Pedro 2:5).
7. Coluna é Esteio Da Verdade. A figura expressa o fato de que a Igreja sustenta e preserva a verdade revelada por Cristo, ela é a guardiã e proclamadora e defensora da verdade.
1ª Tm 3.14-15 “Escrevo-te
estas coisas, embora esperando ir ver-te em breve, 15 para que, no caso de eu
tardar, saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus
vivo, coluna e esteio da verdade”.
8. Povo de Deus. 2ª Co 6.16 “E que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Pois nós somos santuário de Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”.
1ª Pe 2.9-10 “Mas vós sois a geração
eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis
as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. 10
Vós que outrora nem éreis povo, e agora sois de Deus; vós que não tínheis
alcançado misericórdia, e agora a tendes alcançado.
Tt 2.14
“Que
se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para
si um povo todo seu, zeloso de boas obras”.
9. As Ovelhas do Bom Pastor. Jo 10.11-15 “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.14 Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, 15- assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas”.
10. O Rebanho de Deus (At 20.28). Jesus é o bom pastor que deu sua vida pelas ovelhas (Jo 10.11). As ovelhas ouvem sua voz e o seguem para receber a vida eterna (Jo 10.27-28)
11. Os Ramos da Videira. Jo 15.1-8,16 “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o viticultor. 2- Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e toda vara que dá fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto. 3- Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado. 4- Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim. 5- Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. 6- Quem não permanece em mim é lançado fora, como a vara, e seca; tais varas são recolhidas, lançadas no fogo e queimadas. 7- Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito. 8- Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos”.
V. 16 “Vós não me escolhestes a mim mas eu
vos escolhi a vós, e vos designei, para que vades e deis frutos, e o vosso
fruto permaneça, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele
vo-lo conceda”.
IV. O FUNDAMENTO DA IGREJA
1. Não é Pedro (Mt 16.15-18). O texto bíblico revela o diálogo entre Jesus e os discípulos, quando estes disseram que certas pessoas o consideravam como João Batista ressurreto, ou Elias, ou Jeremias ou outro dos antigos profetas (ver Mt 14.1,2; Lc 9.7,8; Mc 6.14,15). Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (v.15). “E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v. 16). Diante dessa resposta, Jesus disse: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (vv. 17,18).
2. A pedra é Cristo. Na resposta de Jesus (v. 18), podemos ver que Ele próprio é a pedra sobre a qual a Igreja está assentada. Quando Ele disse: “Tu és Pedro”, usou a palavra petros que quer dizer “pedrinha” ou “fragmento de pedra”, que pode ser removida. De fato, Pedro demonstrou certa fragilidade, em sua personalidade. Numa ocasião, deixou-se usar pelo inimigo (Mc 8.33); num momento crucial, negou Jesus três vezes (Mt 26.69-75). Por isso, quando Jesus disse: “sobre esta pedra edificarei a minha igreja”, Ele utilizou a palavra petra, que tem o significado de rocha inamovível, e não petros que é “fragmento”.
3. A edificação da Igreja. Ele disse “a minha igreja” (Mt 16.18). Logo, se for minha ou sua, então não é igreja. Se for igreja, pertence a Jesus. Lembre-se de que foi Jesus que morreu pela igreja, não foi o pastor, bispo ou papa! Por isso em Mateus 16.18, vemos a promessa da edificação da Igreja sobre o próprio Cristo. Ele é a Rocha. Somente Ele satisfaz essa condição, conforme lemos em 1ª Co 3.11; 10.14; Rm 9.33; Mt 21.42; Mc 12.20; Lc 20.17. Sem dúvida, Pedro foi um dos líderes da Igreja primitiva, ao lado de Tiago e de João (At 12.17; 15.13; Gl 2.9). Contudo, não há base bíblica para afirmar que a Igreja teria Pedro como a rocha sobre a qual ela seria edificada. Jesus é o fundamento da Igreja (1ª Co 3.11).
Se alguém tem dúvida, basta ouvir o que o
próprio Pedro disse em 1ª Pe 2.4,5 “E, chegando-vos para ele, pedra viva,
reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa. 5-
Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio
santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus
Cristo. 6- Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a
pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será
confundido. 7- E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os
rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da
esquina. 8- E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que
tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados.”
At 4.8,12 Então Pedro, cheio do Espírito Santo, lhes disse: Principais do povo, e vós, anciãos de Israel. 9- Visto que hoje somos interrogados acerca do benefício feito a um homem enfermo, e do modo como foi curado. 10- Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. 11- Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. 12- E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.
Também o apóstolo Paulo afirmou dizendo
que Cristo é a Rocha da Igreja: Romanos 9.33 “Como está escrito: Eis que eu
ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma ROCHA de escândalo.”
É isso que Jesus Cristo representa para os
dois tipos de pessoas do mundo, os que creem e os que não creem: Uma pedra de
tropeço/de escândalo ou uma rocha de segurança.
Rocha de tropeço/escândalo para todos os
que não aceitam as verdades sobre Ele e não admitem sua divindade e missão como
Filho de Deus. Jesus é uma pedra de tropeço para os céticos, para os ateus,
para os de outras religiões e até mesmo para certas áreas do conhecimento
humano.
Cristo é uma rocha de escândalo para os
que querem viver suas vidas sem prestar contas a Deus de seus atos, para os
obstinados, rebeldes, imorais e idólatras. Um escândalo para espiritualistas,
para os enganados por vãs filosofias.
Disse o salmista: “O Senhor é a minha
rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em
quem me refúgio. Ele é o meu escudo e o poder que me salva, a minha torre alta”
(Salmo 18.2).
4. É Jesus quem edifica a igreja. Ele disse “Eu edificarei a minha igreja...” Nenhum líder espiritual tem capacidade ou talentoso para edificar a Igreja. Às vezes fico impressionado com alguns que dizem que Pedro é o líder da Igreja. Deveríamos ficar impressionados/as com Jesus. É ele quem edifica a Igreja.
5. As chaves dadas a Pedro. Em sua resposta a Pedro, Jesus disse: “E eu te darei as chaves do Reino dos céus...” (Mt 16.19a.). As “chaves dos céus” são melhor entendidas como o poder e a autoridade para transmitir a mensagem do evangelho. No Dia de Pentecostes, Pedro foi usado por Deus para abrir as portas do Cristianismo aos judeus (At 2.38-42) e aos gentios, na casa de Cornélio (At 10.34-36). Portanto, Pedro não é o porteiro do céu, como pensam os romanistas.
V. PRERROGATIVAS DA IGREJA
1. O poder de ligar e desligar. “...e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16.19). Trata-se de autoridade dada por Cristo à Igreja, representada ali por Pedro, usado por Deus, e estendida a todos os apóstolos (Mt 18.18; Jo 20.23), no sentido de receber a aceitação de pecadores ao Reino dos céus, ou de desligá-los, mediante a autoridade concedida por Jesus. Esse poder não é absoluto. Só pode ser utilizado de modo legítimo, nos limites estabelecidos pela Palavra de Deus.
2. A autoridade para reconciliar. Jesus mostrou que há quatro passos importantes, para a reconciliação entre irmãos:
2.1. O ofendido deve procurar o irmão:
“vai e repreende-o entre ti e ele só” (Mt 18.15a); neste passo, há uma
bifurcação; “se te ouvir, ganhaste a teu irmão” (Mt 18.15b); “mas, se não te
ouvir”, vem o segundo passo;
2.2. “leva ainda contigo um ou dois, para
que pela boca de duas testemunhas toda a palavra seja confirmada” (Mt 16.16);
2.3. “e se não as escutar, dize-o à
igreja” (v. 17a);
2.4. “e, se também não escutar à igreja,
considera-o como um gentio e publicano” (v. 17b). Aqui, temos algumas
observações. Primeiro, Jesus não mandou o irmão ofendido pedir perdão ao
ofensor, como ensina alguém, de modo ingênuo. Segundo, vemos, nesse texto, a
autoridade da Igreja para respaldar a reconciliação e para excluir aquele que
não quer reconciliar-se.
3. Autoridade da concordância (Mt 18.19,20).
3.1. “Se dois de vós concordarem na
terra”.
Esta expressão mostra-nos o valor da união entre os crentes, bem como o valor
da oração coletiva, a começar por um grupo de duas pessoas, que resolvem orar a
Deus, em nome de Jesus (Jo 14.13), num só pensamento, num só propósito santo.
Esse ensino previne contra o egoísmo na adoração. Deus é “Pai nosso”, de todos,
e não apenas de cada indivíduo. A oração individual é valiosa (Mt 6.6), mas não
exclui a oração coletiva.
3.2. “Acerca de qualquer coisa que pedirem”. A expressão “qualquer coisa” tem levado muitos a uma interpretação forçada do texto, crendo que o crente pode pedir o que deseja a Deus, tendo este obrigação de atendê-lo. Ocorre que Jesus ensinou algumas condições para o crente ser ouvido. Não é só dois crentes se unirem e pedirem, por exemplo, a morte de um desafeto; ou para ganharem rios de dinheiro; ou para fazerem o casamento de alguém com outrem. É necessário que as pessoas estejam em Cristo, e que sua Palavra esteja nas pessoas (Jo 15.7). É importante lembrar que Deus nos atende se pedirmos algo de acordo com sua vontade (1Jo 5.14).
3.3. “Isto será feito por meu Pai
que está nos céus”.
Conforme dissemos no item anterior, Deus atende o crente que lhe pede algo em
nome de Jesus (Jo 14.13), e se tal pedido for da sua vontade (1Jo 5.14).
3.4. “Dois ou três” (v. 20). Jesus nos garante que podemos ter sua presença, não só nas grandes reuniões, mas em qualquer lugar em que dois ou três crentes estejam em comunhão com Deus e com eles mesmos. Dessa forma, a dimensão da igreja local (At 20.28; 1ª Co 1.2) ou universal (Hb 12.23) não depende de grandes números, mas de união e reunião em nome de Jesus.
VI. AS MARCAS DISTINTIVAS DA IGREJA
1. A Fiel Pregação Da Palavra De Deus. Essa marca da Igreja é a mais importante. A pregação fiel da Bíblia é a grande condição para a manutenção da igreja e para habilitá-la a ser a progenitora dos fiéis. Esta marca característica da Igreja é ensinada em Jo 8.31,32,47; 1ª Jo 4.1-3; 2ª Jo 9.
2. A Correta Ministração Dos Sacramentos. A correta ministração das ordenanças, isto é, do Batismo e da Ceia do Senhor, é também uma das marcas distintivas da Igreja. Jamais se deve separar os sacramentos da Palavra de Deus, pois, eles são uma pregação visível da Palavra. As ordenanças ou sacramentos devem ser ministrados por legítimos oficiais da igreja, de acordo com a instituição divina, e somente a participantes crentes. Uma inadequada ministração dos sacramentos, é na verdade uma negação das verdades centrais do Evangelho de Jesus Cristo. A fiel administração das ordenanças é uma das marcas características da igreja verdadeira, quando é seguida da verdadeira pregação da Palavra de Deus (Mt 28.19, 20; Mc 16.15, 16; At 2.42; 1ª Co 11.23-30).
3. O Fiel Exercício Da Disciplina. O uso da disciplina é realmente indispensável para sustentar a pureza da doutrina e para proteger a Santidade da igreja. As igrejas que relaxarem na disciplina, descobrirão mais cedo ou mais tarde, um afastamento da verdade e um abuso das coisas santas. Portanto, a igreja que quiser permanecer fiel ao ideal bíblico, deverá ser zelosa no exercício da disciplina cristã. As Sagradas Escrituras insistem na adequada disciplina a ser praticada na igreja do Senhor Jesus Cristo (Mt 18.15-18; 1ª Co 5.1-5,13; 14.33,40; Ap 2.14,15,20).
O propósito da disciplina da igreja é duplo. Primeiro, ela procura
levar a efeito a lei de Cristo concernente à admissão e exclusão de membros; em
segundo lugar, tem por objetivo promover a edificação espiritual dos membros da
igreja firmando a sua obediência às ordenanças de Cristo. A disciplina é antes
de tudo medicinal, no sentido de que procura obter a cura, podendo tornar-se
uma cirurgia, quando a saúde da igreja exige a amputação do membro doente (1 Co
5.5).
VII. A MISSÃO DA IGREJA
1. A missão de adoração. A missão principal da Igreja é a da adoração ao Eterno Deus. As Sagradas Escrituras mostram repetidas vezes que este é o principal alvo da Igreja (Rm 15.5-9; Ef 1.5,6,12,14,18; 3.21; 2ª Ts 1.12; 1ª Pe 4.11). Mediante a adoração a Deus, vemos mais claramente o nosso papel; refletir os propósitos divinos da reconciliação para com uma humanidade caída. Glorificamos a Deus adorando-o (Jo 4.23,24; Fp 3.3; Ap 22.9).
Adoração é: “ato de adorar, veneração, culto a Deus, render
tributo, respeitar profundamente, prostrar-se, honrar, reverenciar, bendizer,
magnificar, glorificar, exaltar”. A verdadeira adoração é realizada quando a
Igreja concentra a sua atenção em Cristo, e não em si mesma. Também
glorificamos a Deus através da oração e do louvor (Sl 50.23; Hb 13.15); quando
vivemos uma vida de plena comunhão e trabalho cristão (Jo 15.8). Quando o
Senhor Deus é adorado com exclusividade, aqueles que assim o adoram são ricamente
abençoados e fortalecidos espiritualmente. A adoração não deve ser praticada
somente nos templos em cultos regulares; o verdadeiro adorador deve adorar a
Deus em qualquer circunstância ou lugar e a qualquer hora.
A verdadeira adoração é em espírito e em verdade, e o Pai procura
os verdadeiros adoradores (Jo 4.19-24; At 16.25; 1ª Co 10.31).
2. Missão de edificação. A Igreja do Senhor Jesus também tem a missão de edificar os seus membros. O processo de edificar a si própria é descrito por Paulo como relacionamento de recíproca confiança, pois, pertencemos ao mesmo corpo, desta forma nós precisamos uns dos outros e afetamos uns aos outros. A Bíblia diz que o Senhor Deus “deu uns para apóstolos, e outros, para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do ministério, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não sejamos mais meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia induzem ao erro” (Ef 4.11-14-AEC). Este texto ensina claramente sobre a doutrinação dos membros da Igreja, para que possam permanecer na verdade, resistindo às heresias perniciosas. Isto é edificar os crentes em Cristo (Cl 2.7). A Igreja deve não somente evangelizar, como também ensinar os crentes “a guardar todas as coisas” (Mt 28.20) que o Senhor Jesus havia mandado. Apesar de que, ensinar a verdade das Escrituras Sagradas faça parte da missão da Igreja, os crentes são edificados, não somente por meio do ensino bíblico; mas também por fazerem parte de um povo especial, zeloso, amoroso, generoso e de boas obras; chamados “para serem conformes à imagem de seu Filho” (Rm 8.29).
3. Missão de evangelização. A grande comissão dada por Jesus antes da sua ascensão foi à ordem (e não uma simples sugestão) de evangelizar o mundo e fazer novos discípulos de todas as nações (Mt 28.19, 20; Mc 16.15; Lc 24.46-48; At 1.8). A tarefa da evangelização faz parte da missão da Igreja. Com isso podemos dizer que a Igreja é devedora ao mundo todo, isto é, que a Igreja está sob a obrigação de dar ao mundo uma oportunidade de ouvir as Boas Notícias de salvação e aceitar a Cristo como Salvador. A Igreja precisa passar das palavras para as ações, para permanecer no centro da vontade de Deus. Pois, as igrejas que não fazem missões estão totalmente desviadas do propósito de Deus. Todos os crentes devem participar das missões evangelizadoras, fazendo intercessões missionárias (Mt 9.38); dando contribuições missionárias (Fp 4.15-18); enviando os missionários (Rm 10.15) e indo aos campos missionários (Mc 16.15; At 13.1-4; Rm 10.14).
VIII. O DESTINO DA IGREJA
1. A igreja não convencerá o mundo. Na grande comissão, o Senhor Jesus não nos manda converter o mundo, mas sim, evangelizá-lo. Segundo o relato bíblico, a Igreja não vai convencer o mundo todo a respeito da obra de Cristo. E nem mesmo se elevar a uma posição de influência mundial na sociedade, na economia e na política. “Como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mt 24.37). O Senhor Jesus perguntou: “Quando vier o Filho do homem, achará porventura fé na terra?” (Lc 18.8). Esta pergunta, certamente, indica que à medida que se aproxima à volta do Senhor Jesus Cristo, o mal se tornará cada vez pior, de modo que muitos membros das igrejas se apartarão da fé no Salvador Jesus (Mt 24.11-13,24). É a Babilônia religiosa que abrange todas as religiões falsas, inclusive os apóstatas cristãos; é que exercerá esta posição de grande influência no fim dos tempos (Ap 17; 18). A Bíblia ensina que haverá uma grande deserção da fé nos últimos dias (2ª Ts 2.3-12; 1ª Tm 4.1); que haverá tempos perigosos (2ª Tm 3.1-9); que a sã doutrina não será suportada e que heresias destruidoras serão introduzidas na igreja (2ª Tm 4.1-4; 2ª Pe 2.1-3) e que novamente prevalecerão às condições dos dias de Noé e de Ló (Lc 17.26-32). Este é o retrato do mundo por ocasião da ida da Igreja para o seu destino final.
IX. DESCRIÇÕES BÍBLICAS DA IGREJA QUE PERTENCE A JESUS
A Bíblia não usa um nome exclusivo para a igreja. Não temos base bíblicas para dizer que existe uma única igreja detentora da salvação. Passagens bíblicas falam simplesmente da igreja, algumas vezes identificando o local (cidade ou casa) onde o grupo de cristãos se reunia. Portanto, podemos nos referir à igreja simplesmente como “a igreja” (At 8.1; 9.31; Rm 16.1), e não uma determinada igreja.
Frequentemente, as descrições da igreja no
Novo Testamento mostram a relação que existe entre o Senhor e Sua igreja. A
igreja pertence a Deus, e é, muitas vezes, chamada “a Igreja de Deus” (veja At
20.28; 1ª Co 1.2; 10.32; Gl 1.13; 1ª Tm 3.5,15). Jesus derramou seu sangue para
comprar a igreja. Portanto, Paulo falou de “igrejas de Cristo” (Rm 16.16) e
Jesus falou de sua própria igreja (Mt 16.18). O povo de Deus pode ser
corretamente descrito como a “igreja dos primogênitos arrolados nos céus” (Hb
12.23).
X. A IGREJA DO NOVO TESTAMENTO
Já na Igreja do Novo Testamento, através da Nova Aliança em Cristo, cumpriram-se as promessas e esperanças do Antigo Testamento com relação ao povo escolhido de Deus. Sob essa Nova Aliança, os rituais, símbolos e ordenanças presentes na Igreja veterotestamentária, foram substituídos pela obra perfeita de Cristo.
O escritor do livro de Hebreus fala em detalhes sobre isto. Ele enfatiza que os santos do Antigo Testamento depositaram sua fé no Messias que haveria de vir, enquanto que os redimidos do Novo Testamento depositam sua fé no Messias que já veio, o Eterno Sumo Sacerdote (Hb 1-12).
Cristo prometeu edificar a sua Igreja, e logo após sua ascensão ao céu, o Espírito Santo foi enviado no dia de Pentecostes, dando início ali a grande internacionalização da Igreja (Atos 2). O Evangelho seria pregado em todo mundo, e a comunidade dos fiéis seria formada de pessoas de todas as tribos, povos, raças e línguas.
No próprio contexto do livro de Atos dos Apóstolos, eventos específicos ocorreram para mostrar muito claramente que o povo de Deus não estaria limitado a um único povo. Um exemplo disto foi a conversão do centurião Cornélio (Atos 10).
Portanto, na Igreja de Cristo não há qualquer distinção de nacionalidade! Judeus e gentios, crentes de todas as nações, encontram-se unidos no corpo de Cristo (Efésios 2-3; Apocalipse 5; 9,10; 7.9,10).
1. Como a Igreja é formada? A Igreja é única, ou seja, ela é uma comunidade indivisível (Rm 12.5; 1ª Co 10.17; 12.12,13; Gl 3.28). No entanto, essa comunidade é constituída por dois grupos geralmente chamados de “Igreja militante” e “Igreja triunfante”.
A Igreja militante são os fiéis que ainda estão vivendo neste mundo. Já a Igreja triunfante é constituída dos redimidos que já morreram e que agora estão na glória ao lado do Senhor.
Esses dois grupos, apesar de viverem realidades diferentes, possuem o mesmo grande objetivo: prestar culto a UM ÚNICO Deus (Gl 4.26; Hb 12.22-24). A Igreja militante e a Igreja triunfante finalmente se encontrarão na ocasião da segunda vinda de Cristo com a ressurreição dos mortos (1ª Ts 4.16-18).
Enquanto esse glorioso dia não chega, a Igreja militante presente nesta terra se reúne e se organiza em comunidades locais que cultuam a Deus, meditam em sua Palavra e celebram os sacramentos. Essas “igrejas locais”, apesar de serem inúmeras, fazem parte da única Igreja universal, isto é, a Igreja é uma só em Cristo (1ª Co 12.12-27; Ef 1.22,23; 3.6; 4.4; Ap 2.1).
O Novo Testamento destaca a vital importância de todos os cristãos estarem inseridos em uma comunidade local, pois a Igreja é uma unidade, onde seus membros são alimentados, disciplinados, edificados, cuidados por ministros instituídos por Deus e juntos participam do ministério e testemunho do Evangelho (Mt 18.15-20; At 20.28; 1ª Co 14.4,13; Ef 4.15,16; Gl 6.1; Hb 10.25).
2. Quem faz parte da Igreja? Fazem parte da Igreja todos aqueles que Deus chama através de sua Palavra. A Bíblia diz que o Senhor acrescenta fiéis continuamente à Igreja (Atos 2:47; 5:14; 11:24). Apesar de esse chamamento ser universal, no sentido de que o convite é feito a todos sem exceção, apenas podem responder positivamente a esse chamado aqueles que são regenerados pelo Espírito Santo. Estes são convencidos de seus pecados e consequentemente respondem com arrependimento e fé em Cristo Jesus, como seu Senhor e Salvador.
É verdade que quando se fala em quem faz parte da Igreja, é preciso considerar que nem todos que parecem fazer parte dela de fato o fazem. É por isso que existe uma distinção entre a Igreja visível e a Igreja invisível.
A Igreja visível é a Igreja conforme as pessoas a veem, enquanto que a Igreja invisível é a Igreja conforme Deus a vê. Isso significa que nem todos os aparentes membros da Igreja são realmente nascidos de novo e genuínos seguidores de Cristo. Embora tais pessoas possam enganar os homens, haverá o dia em que elas serão desmascaradas e punidas diante do juízo do Senhor (Mt 7.15-23; 13:24-50; 251-46). Portanto, a perfeita totalidade da verdadeira Igreja é conhecida somente por Deus (2ª Tm 2.19).
3. Qual é a missão da Igreja? Basicamente a missão da Igreja pode ser vista em dois aspectos. Primeiramente a missão fundamental da Igreja é anunciar o Evangelho. Ela deve proclamar ao mundo que Jesus Cristo é o único Senhor e Salvador, explicando que através de sua obra redentora Deus convida aos pecadores ao arrependimento e à vida eterna (Mt 22.1-10; At 17.30).
Essa missão foi dada pelo próprio Jesus quando ordenou: “Portanto ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19; cf. Mt 24.14; Mc 16.15; Lc 24.47,48; Jo 20.21). O apóstolo Pedro ressalta que a Igreja foi chamada para anunciar “as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1ª Pd 2.9).
Consequente, a Igreja também recebeu a tarefa de realizar obras de compaixão e misericórdia, cumprindo assim o mandamento de Deus para amar ao próximo. Como a Igreja é a comunhão dos fiéis que foram feitos novas criaturas em Cristo, e assim são seus imitadores refletindo em suas vidas as virtudes do fruto do Espírito Santo, naturalmente é esperado que ela demonstre generosidade e bondade diante das necessidades humanas (Mt 25.34-40; Lc 10.25-37; Rm 12.20,21).
XI. O QUE É A IGREJA SEGUNDO A BÍBLIA?
A Bíblia destaca vários pontos básicos sobre o que é a Igreja, dos quais podemos citar:
1. A Igreja é a família de Deus (Jo 10.16; Ef 2.18; 3.15; 4.6; 1ª Pe 5.2-4).
2. A Igreja é o templo do Espírito Santo (1ª Co 3.16).
3. A Igreja é o Israel de Deus (Gl 6.16).
4. A Igreja é a geração eleita, o sacerdócio real, a nação
santa, o povo exclusivo de Deus (1ª Pe 2.9; 5.13).
5. A Igreja é o Corpo de Cristo, a Noiva do Cordeiro (Ef 1.22,23;
5.23-32; Ap 19.7; 21.2,9-27).
6. A Igreja pertence a Deus e foi comprada com o sangue de
Cristo (Mt 16.18; At 20.28; Ef 3.21; 5.25; 1ª Tm 3.15; Hb 9.12).
7. A Igreja é gloriosa, irrepreensível, sem mácula, sem ruga
e vestida de justiça pelos méritos de Cristo (Ef 5.27; Ap 19.8).
8. A Igreja revela a multiforme sabedoria de Deus (Ef 3.10).
9. A Igreja é perseguida pelos ímpios, mas guardada por Deus
(At 8.1-3; 1ª Ts 2.14,15; Ap 3.10).
CONCLUSÃO
A Igreja de Jesus Cristo, seja no sentido
local ou universal, representa os interesses do Reino de Deus, na face da
Terra. Sem ela, certamente a humanidade não teria como encontrar o caminho, a
verdade e a vida, indispensáveis à salvação dos homens. No sentido espiritual,
a Igreja é a noiva do Cordeiro, “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem
coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.27). Que nos sintamos
felizes e honrados de pertencer à Igreja do Senhor Jesus.
FONTE DE PESQUISA
1. ALMEIDA, João Ferreira de, Bíblia de Estudo Palavra Chave. Hebraico e Grego. 4ª Edição. Editora CPAD, Rio de Janeiro – RJ.
2. ALMEIDA, João Ferreira de, Bíblia
Sagrada ACF - Almeida Corrigida Fiel. Sociedade
3.
ANDRADE Claudionor Corrêa.
Dicionário Teológico 8ª Edição. Editora
CPAD Rio de Janeiro RJ.
4. Bíblia de Estudo Defesa da Fé: Questões
Reais, Respostas Precisas, Fé Solidificada. CPAD Ed. 2010. Rio de Janeiro – RJ.
6. BÍBLIA SHEDD. Revista Atualizada, 1ª
Edição: 1998, Ed. Vida Nova, São Paulo - SP.
7. BÍBLIA EXPLICA – S.E.Mc Nair – 9ª
Edição – CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
8. BÍBLIA
SAGRADA. Referências e anotações. Dr. C. I. Sscofield. Impressão Batista
Regular do Brasil.
9. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal R.C.
CPAD. Rio de Janeiro RJ.
10. Bíblia de Estudo Plenitude – Revista e
Corrigida - S.B. do Brasil.
11.
BÍBLIA PENTECOSTAL. Trad. João F. de Almeida – CPAD Rio de Janeiro.
12. Elinaldo Renovato de Lima. Jesus e a
Igreja. Lições Bíblicas 2º Trimestre de 2000. CPAD – Rio de Janeiro.
13. GILBERTO, Antônio, et al. Teologia
Sistemática Pentecostal. CPAD. Rio de Janeiro RJ.
14. STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo
Pentecostal. 1 ed. RJ: CPAD, 1995.
Pr. Elias Ribas
Especialização em Apologética – ICP - São
Paulo.
Grego e Hebraico - Faculdade Batista
Pioneira – Ijuí - RG.
Exegese do grego - Faculdade Batista
Pioneira – Ijuí – RG.
Mestrado em Divindade – SEMIAD Cascavel
PR.
Dr. Em Teologia - SEMIAD Cascavel PR.
Nenhum comentário:
Postar um comentário