Gn 29.16-35 “E Labão tinha duas filhas; o
nome da mais velha era Lia, e o nome da menor Raquel. 17- Lia tinha olhos
tenros, mas Raquel era de formoso semblante e formosa à vista. 18- E Jacó amava
a Raquel, e disse: Sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor. 19- Então
disse Labão: Melhor é que eu a dê a ti, do que eu a dê a outro homem; fica
comigo. 20- Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e estes lhe pareceram como
poucos dias, pelo muito que a amava. 21- E disse Jacó a Labão: Dá-me minha
mulher, porque meus dias são cumpridos, para que eu me case com ela. 22- Então
reuniu Labão a todos os homens daquele lugar, e fez um banquete. 23- E
aconteceu, à tarde, que tomou Lia, sua filha, e trouxe-a a Jacó que a possuiu.
24- E Labão deu sua serva Zilpa a Lia, sua filha, por serva. 25- E aconteceu
que pela manhã, viu que era Lia; pelo que disse a Labão: Por que me fizeste
isso? Não te tenho servido por Raquel? Por que então me enganaste? 26- E disse
Labão: Não se faz assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita.
27- Cumpre a semana desta; então te daremos também a outra, pelo serviço que
ainda outros sete anos comigo servires.28- E Jacó fez assim, e cumpriu a semana
de Lia; então lhe deu por mulher Raquel sua filha. 29- E Labão deu sua serva
Bila por serva a Raquel, sua filha. 30- E possuiu também a Raquel, e amou
também a Raquel mais do que a Lia e serviu com ele ainda outros sete anos. 31- Vendo,
pois, o Senhor que Lia era desprezada, abriu a sua madre; porém Raquel era
estéril. 32- E concebeu Lia, e deu à luz um filho, e chamou-o Rúben; pois
disse: Porque o Senhor atendeu à minha aflição, por isso agora me amará o meu
marido. 33- E concebeu outra vez, e deu à luz um filho, dizendo: Porquanto o
Senhor ouviu que eu era desprezada, e deu-me também este. E chamou-o Simeão.34-
E concebeu outra vez, e deu à luz um filho, dizendo: Agora esta vez se unirá
meu marido a mim, porque três filhos lhe tenho dado. Por isso chamou-o Levi.
35- E concebeu outra vez e deu à luz um filho, dizendo: Esta vez louvarei ao
Senhor. Por isso chamou-o Judá; e cessou de dar à luz.”
INTRODUÇÃO. Deus fez uma
promessa ao patriarca Abraão dizendo que ele seria pai de uma grande nação.
Esta promessa é transferida para Isaque seu filho, e as promessas de Isaque são
passada par Jacó.
Gênesis 29 inicia mostrando a chegada de
Jacó à região de Harã. Ele havia fugido de sua casa por causa da ira de seu
irmão, Esaú; e também estava indo à casa de seu tio Labão para arrumar uma
esposa dentre a parentela de sua mãe (Gênesis 27).
Esta história acontece aproximadamente
4.000 a.C.
I. A FUGA DE JACÓ
1. O caminho de Jacó. Quando Jacó
enganou seu irmã Esaú e ele ficou furioso a ponto de querer matar seu irmão,
então Jacó, fugiu para casa de seu tio Labão irmão de Rebeca sua mãe que morava
em Harã.
V. 1. “Então Jacó
seguiu o seu caminho, e chegou na terra do povo do oriente.”
Então Jacó seguiu o seu caminho. No
original hebraico, Jacó levantou os pés. Ele retomou seu caminho na manhã
seguinte com um coração leve e passos rápidos após a visão da escada; pois os
sinais do favor divino tendem a acelerar o cumprimento do dever.
2.
A chegada de Jacó a Harã. A Bíblia diz que quando ele chega em Harã encontrou
um poço com uma grande pedra em cima.
V. 2-5. “E, olhando, viu
um poço no campo e três rebanhos de ovelhas deitadas próximas a ele, porque
daquele poço davam de beber aos rebanhos; e havia uma grande pedra que tapava a
boca do poço. 3- E ajuntavam ali todos os rebanhos, e removiam a pedra
de sobre a boca do poço, e davam de beber às ovelhas; e tornavam a pôr a pedra
sobre a boca do poço, no seu lugar. 4- E disse-lhes Jacó: Meus irmãos, donde
sois? E disseram: Somos de Harã. 5- E ele lhes disse: Conheceis a Labão, filho
de Naor? E disseram: Conhecemos.”
Já perto de Harã, Jacó encontrou três
rebanhos de ovelhas reunidos perto de um poço no campo, provavelmente uma
cisterna, mas ninguém lhes dava água.
Nos lugares áridos do Oriente os poços de
água eram cobertos (e ainda são) para não fossem cheios da areia que é
carregada pelo vento. Assim, para que o poço não ficasse aberto por muito tempo
esperava-se para tirar a água quando todos os rebanhos estivessem reunidos; e
quando se terminasse, o poço era imediatamente fechado novamente.
Então Jacó cumprimentou gentilmente
aqueles homens e lhes perguntou de onde eles eram. Quando os homens disseram
que eram de Harã, Jacó lhes perguntou se eles conheciam Labão. Os homens lhe
responderam que sim, e que, por sinal, sua filha Raquel estava se aproximando
dali trazendo as ovelhas de seu pai (Gênesis 29.4-6).
Filho de Naor, ou seja, descendente de
Naor. Labão era cronologicamente filho de Betuel e neto de Naor.”
Os pastores estavam esperando a filha de
Labão chegar com seu rebanho, para que todos ajudassem na remoção da pedra e
depois tapassem o poço novamente. Como na história do capítulo 24, esta
narrativa assinala a segurança pessoal das mulheres na sociedade de Harã, mesmo
em campo aberto.
3. Os pastores esperavam um pelos
outros. V. 6-7. Disse-lhes
mais: Está ele bem? E disseram: Está bem, e eis aqui Raquel sua filha, que vem
com as ovelhas. 7- E ele disse: Eis que ainda é pleno dia, não é tempo de
ajuntar o gado; dai de beber às ovelhas, e ide apascentá-las.”
Eles esperavam um pelos outros para que a
pedra fosse removida e todos ajudavam a tirar a pedra e colocavam juntos. Mas
Jacó disse: “Deem de beber às ovelhas, e as levem de volta para o pasto.”
4. Até que se juntem todos os
rebanhos.
V. 8. “E disseram: Não podemos, até que todos os rebanhos se ajuntem, e
removam a pedra de sobre a boca do poço, para que demos de beber às ovelhas.”
Visto que três pastores com seus rebanhos
já estavam reunidos ali, a indicação é de que eram necessários mais homens do
que apenas aqueles para remover a enorme pedra. Esses pastores serviram para
realçar a ambição, a energia e a força de Jacó.
II. O ENCONTRO DE JACÓ COM RAQUEL
Gn 29. 9-12 “Estando ele
ainda falando com eles, veio Raquel com as ovelhas de seu pai; porque ela era
pastora. 10- E aconteceu que, vendo Jacó a Raquel, filha de Labão, irmão de sua
mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, chegou Jacó, e revolveu a pedra
de sobre a boca do poço e deu de beber às ovelhas de Labão, irmão de sua mãe.
11- E Jacó beijou a Raquel, e levantou a sua voz e chorou.
1. Raquel chegou com o rebanho de
seu pai. Rapidamente
Raquel chegou ao poço. Após fazer isso, Jacó beijou Raquel e chorou. O beijo
naquele contexto era um gesto de cumprimento comum entre parentes. Em seguida
Jacó contou a Raquel que eles eram parentes e rapidamente ela foi contar a
Labão (v. 12).
2. A visão da prima Raquel (v. 10)
mudou Jacó em um modelo de força. Ao vê-la, imediatamente Jacó removeu a
pedra do poço e deu água às ovelhas de Labão. Provavelmente a pedra que cobria
o poço era pesada, foi prontamente retirada pelos arrancos vigorosos do
estranho de Canaã e a atitude de Jacó certamente deu uma boa impressão de sua
utilidade para o trabalho. Cântaro após cântaro de água foi tirado do poço para
as ovelhas da moça.
3. Beijou a moça e chorou e em alta voz (v.
11). Raquel
deve ter ficado agradavelmente surpresa quando foi beijada pelo emocionado
Jacó, o qual se identificou como seu primo. O termo irmão (v. 12) tem aqui o
sentido de parente; na verdade, Jacó era sobrinho de Labão.
4 Identificou quem ele era. V. 12. “E Jacó anunciou
a Raquel que era irmão de seu pai, e que era filho de Rebeca; então ela correu,
e o anunciou a seu pai.”
Parente de seu pai. No original
hebraico, irmão de seu pai. O termo “irmão” no Oriente é usado para diversos
tipos de relacionamento, como tio, primo ou sobrinho.
Sem dúvida esse encontro de Jacó e Raquel
junto ao poço na região de Harã revela a providência divina cuidando de cada
detalhe da história da redenção.
III. O ENCONTRO DE JACÓ NA CASA DE
LABÃO
Vs. 13-15 “E aconteceu que, ouvindo Labão
as novas de Jacó, filho de sua irmã, correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e
beijou-o, e levou-o à sua casa; e ele contou a Labão todas estas coisas. 14- Então
Labão disse-lhe: Verdadeiramente és tu o meu osso e a minha carne. E ficou com
ele um mês inteiro. 15- Depois disse Labão a Jacó: Porque tu és meu irmão, hás
de servir-me de graça? Declara-me qual será o teu salário.”
1. A reação da casa foi imediata e
hospitaleira.
Labão, à maneira autenticamente oriental, abraçou e beijou o parente. Na hora
da refeição com a família, Jacó contou a Labão tudo o que havia acontecido em
sua viagem e ficou hospedado em sua casa. Durante um mês, não houve indicação
de que Labão não tivesse pensamentos de puro afeto por Jacó. Depois de um mês
que Jacó estava ali, Labão achou justo que Jacó estabelecesse um salário para
servir em sua casa. Foi nesse momento que Jacó propôs servir Labão por sete
anos em troca de poder casar-se com Raquel.
2. Labão tinha duas filhas. Vs.
16-20
“E Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha era Lia, e o nome da menor
Raquel. 17- Lia tinha olhos tenros, mas Raquel era de formoso semblante e
formosa à vista. 18- E Jacó amava a Raquel, e disse: Sete anos te servirei por
Raquel, tua filha menor. 19- Então disse Labão: Melhor é que eu a dê a ti, do
que eu a dê a outro homem; fica comigo. 20- Assim serviu Jacó sete anos por
Raquel; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava.”
3. Lia era a mais velha, e Raquel a
mais nova.
Lia ou Lea (em hebraico: לֵאָה), é uma matriarca bíblica, filha mais
velha de Labão, sobrinha de Rebeca e irmã de Raquel. É também prima e a
primeira esposa de Jacó, conforme descrito no livro bíblico de Génesis
Sobre Lia, o texto de Gênesis 29 apenas
diz que ela tinha olhos tenros ou fracos.
Raquel, (em hebraico: Rachael; רחל;
Rahel ou Racael, é uma das personagens da Bíblia; filha de Labão,
sobrinha de Rebeca, irmã mais nova de Lea, prima e esposa favorita de Jacó e
mãe de José e Benjamim. O seu nome tem origem hebraica cujo significado é “ovelha”,
é descrita como sendo formosa de porte e de semblante (17). Jacó amava
profundamente Raquel, e acordou com Labão que trabalharia sete anos pelo
direito de casar-se com ela (18).
4. Jacó é enganado por Labão. Gênesis 29.21-30 “E
disse Jacó a Labão: Dá-me minha mulher, porque meus dias são cumpridos, para
que eu me case com ela. 22- Então reuniu Labão a todos os homens daquele lugar,
e fez um banquete. 23- E aconteceu, à tarde, que tomou Lia, sua filha, e
trouxe-a a Jacó que a possuiu. 24- E Labão deu sua serva Zilpa a Lia, sua
filha, por serva. 25- E aconteceu que pela manhã, viu que era Lia; pelo que
disse a Labão: Por que me fizeste isso? Não te tenho servido por Raquel? Por
que então me enganaste? 26- E disse Labão: Não se faz assim no nosso lugar, que
a menor se dê antes da primogênita. 27- Cumpre a semana desta; então te daremos
também a outra, pelo serviço que ainda outros sete anos comigo servires. 28- E
Jacó fez assim, e cumpriu a semana de Lia; então lhe deu por mulher Raquel sua
filha. 29- E Labão deu sua serva Bila por serva a Raquel, sua filha. 30- E
possuiu também a Raquel, e amou também a Raquel mais do que a Lia e serviu com
ele ainda outros sete anos.”
4.1. Lia foi vítima de um golpe que
seu pai deu em Jacó, obrigando-o trabalhar por sete anos em troca de sua irmã
Raquel.
Passados os sete anos, Jacó pediu a Labão que lhe desse Raquel em casamento.
Então Labão deu um grande banquete e à noite entregou sua filha a Jacó. O
problema foi que Labão não entregou a Jacó Raquel em casamento, mas Lia (v. 23).
Isso quer dizer que o homem que tinha enganado o pai, agora havia sido enganado
pelo sogro.
“...quando a noite chegou...” “...Jacó
deitou-se com ela”. A escuridão ou talvez um véu (v. 24.25) pode ter
ocultado a identidade de Lia.
4.2. Jacó foi tirar satisfação com
seu tio e sogro.
Gn 29.25,26 “E aconteceu que pela manhã, viu que era Lia; pelo que disse a
Labão: Por que me fizeste isso? Não te tenho servido por Raquel? Por que então
me enganaste? 26- E disse Labão: Não se faz assim no nosso lugar, que a menor
se dê antes da primogênita.”
“...me enganou.” Chegara a vez de Jacó,
o enganador, como denunciavam seu nome: Jaco significa ele agarra o calcanhar
ou ele age traiçoeiramente; e seu comportamento. Agora Jacó também foi enganado.
Aquele que empregara todos os meios para granjear os benefícios do primogênito
teve de receber, a contragosto, a primogênita (vs. 16, 26). [Bíblia de Estudo
NVI Vida].
Ao reclamar com Labão ouviu dele que a
primogênita deveria se casar antes em nome da tradição local.
Pelo fato de ser noite, de a noiva estar
coberta – segundo o costume da época, e de tudo ter ocorrido após um grande
banquete, Jacó não percebeu que tinha desposado a mulher errada. Somente no
outro dia pela manhã que ele percebeu que tinha dormido com Lia, e não com
Raquel (v. 25).
Então, Jacó escutou de Labão que naquelas
terras a filha mais nova jamais deveria se casar antes da filha mais velha, ou
seja, era cultura daquela época se casar primeiro a mais velha.
4.3. Jacó faz um novo acordo com
Labão.
Gn 29.27 “Cumpre a semana desta; então te daremos também a outra, pelo serviço
que ainda outros sete anos comigo servires.”
Os dois entraram em um acordo, Jacó
continua com Lia e se casa com Raquel em troca de mais sete anos de trabalho
nas terras de Labão. Então assim que se passou a semana das bodas de Lia, Jacó
recebeu Raquel como esposa. Mas a atitude astuta e egoísta de Labão resultou em
uma permanente fonte de discórdia na família de Jacó. O patriarca hebreu amava
mais a Raquel do que a Lia, e isso motivou uma grande rivalidade entre as irmãs
(vs. 28-30).
4.4. Jacó concordou com a proposta
de Labão porque amava Raquel. Então assim que se passou a semana das
bodas de Lia, Jacó recebeu Raquel como esposa. Mas a atitude astuta e egoísta
de Labão resultou em uma permanente fonte de discórdia na família de Jacó. O
patriarca hebreu amava mais a Raquel do que a Lia, e isso motivou uma grande
rivalidade entre as irmãs (28-30).
5. A esterilidade de Raquel. Gn 29.30-35 “E possuiu também
a Raquel, e amou também a Raquel mais do que a Lia e serviu com ele ainda
outros sete anos. Vendo, pois, o Senhor que Lia era desprezada, abriu a sua
madre; porém Raquel era estéril.
Jacó amava mais Raquel do que Lia, e ficou
bastante angustiado quando descobriu que Raquel era estéril (vs. 30,31). Lia,
por outro lado, deu filhos a Jacó, o que causou ciúmes em Raquel.
Naquela região havia um costume de que se
uma mulher de classe social elevada fosse estéril, ela poderia ter uma serva
(escrava) que daria à luz filhos que seriam legalmente seus. Raquel se
aproveitou de tal costume e obrigou Jacó a ter filhos de sua serva Bila (Gn 30.3).
5.1. Esposa não amada foi abençoada.
Gn
29.32-5 “E concebeu Lia, e deu à luz um filho, e chamou-o Rúben; pois disse:
Porque o Senhor atendeu à minha aflição, por isso agora me amará o meu marido.
33- E concebeu outra vez, e deu à luz um filho, dizendo: Porquanto o Senhor
ouviu que eu era desprezada, e deu-me também este. E chamou-o Simeão. 34- Concebeu
outra vez, e deu à luz um filho, dizendo: Agora esta vez se unirá meu marido a
mim, porque três filhos lhe tenho dado. Por isso chamou-o Levi. 35- E concebeu
outra vez e deu à luz um filho, dizendo: Esta vez louvarei ao Senhor. Por isso
chamou-o Judá; e cessou de dar à luz.”
Jacó amava mais Raquel do que Lia, e ficou
bastante angustiado quando descobriu que Raquel era estéril (vs. 30,31). Lia,
por outro lado, deu filhos a Jacó, o que causou ciúmes em Raquel.
Por meio de Lia, Deus rapidamente deu a
Jacó quatro filhos, um após o outro: “Quando o Senhor viu que Lia era
desprezada, concedeu-lhe filhos; Raquel, porém, era estéril” (Gn 29.31). Após
alguns anos, Raquel estava frustrada e confrontou Jacó: “Dê-me filhos ou
morrerei!” (Gn 30.1). A resposta de Jacó foi dura, mas expressou uma importante
verdade teológica: “Por acaso estou no lugar de Deus, que a impediu de ter
filhos?” (Gn 30.2). Deus é soberano e filhos são um presente vindo dEle. Quão
irônico é que cada irmã possuía o que a outra queria. Lia tinha filhos, mas não
tinha o amor de seu marido. Raquel tinha o amor de seu marido, mas não tinha
filhos. Por meio disso tudo, Deus estava buscando a atenção de ambas as
mulheres para atraí-las a si mesmo.
5.2. Deus ouviu Raquel. Gn 30.22-24 “Então
Deus lembrou-se de Raquel. Deus ouviu o seu clamor e a tornou fértil. 23- Ela
engravidou, e deu à luz um filho e disse: Deus tirou de mim a minha humilhação.
24- Deu-lhe o nome de José e disse: Que o Senhor me acrescente ainda outro
filho.”
Apesar de seu plano ter funcionado, Raquel
ainda buscava desesperadamente a possibilidade de ter um filho biológico. A
Bíblia diz que suas orações foram ouvidas e ela concebeu José.
IV. JACÓ É ABUNDANTEMENTE ABENÇOADO
POR DEUS ANTES DE SUA VOLTA À TERRA DE CANAÃ
Até este ponto, Deus havia dado a Jacó uma
família, onze filhos e uma filha. Mas ele era pobre, pois todo o seu trabalho
havia sido feito exclusivamente para ganhar suas duas esposas: não havia
recebido recompensa material em forma de salário ou bens. Mesmo tendo sido
logrado por Labão, ele honestamente cumpriu com sua parte do acordo.
1. O Acordo feito entre Jacó e
Labão (Cap. 30.27-36). Jacó pediu para si o gado anormal (ovelhas negras e
cabras malhadas) pois a cor normal das ovelhas era branca e a das cabras, preta
(Cantares 4.2; 6.6; 4.1). Labão acreditou estar fazendo um bom negócio e agiu
com astúcia e prontidão mandando para longe os animais que proporcionariam a
Jacó um aumento de salário.
2. Deus abençoa grandemente a Jacó. (Cap. 30.37 -43.
Cap. 31.7-12) Nos anos seguintes mudou repetidamente a forma de pagamento (31.7),
mas com a ajuda do Senhor Jacó ia sendo abençoado e enriquecendo. Vemos de
forma maravilhosa o Senhor operando um grande milagre para frustrar a esperteza
de Labão e abençoar a Jacó.
V. JACÓ E AS VARAS RISCADAS
Gênesis 30.27-43 “Então lhe disse Labão:
Se agora tenho achado graça em teus olhos, fica comigo. Tenho experimentado que
o Senhor me abençoou por amor de ti. 28- E disse mais: Determina-me o teu
salário, que to darei. 29- Então lhe disse: Tu sabes como te tenho servido, e
como passou o teu gado comigo. 30- Porque o pouco que tinhas antes de mim tem
aumentado em grande número; e o SENHOR te tem abençoado por meu trabalho.
Agora, pois, quando hei de trabalhar também por minha casa? 31- E disse ele:
Que te darei? Então disse Jacó: Nada me darás. Se me fizeres isto, tornarei a
apascentar e a guardar o teu rebanho. 32- Passarei hoje por todo o teu rebanho,
separando dele todos os salpicados e malhados, e todos os morenos entre os
cordeiros, e os malhados e salpicados entre as cabras; e isto será o meu
salário. 33- Assim testificará por mim a minha justiça no dia de amanhã, quando
vieres e o meu salário estiver diante de tua face; tudo o que não for salpicado
e malhado entre as cabras e moreno entre os cordeiros, ser-me-á por furto. 34- Então
disse Labão: Quem dera seja conforme a tua palavra. 35- E separou naquele mesmo
dia os bodes listrados e malhados e todas as cabras salpicadas e malhadas, todos
em que havia brancura, e todos os morenos entre os cordeiros; e deu-os nas mãos
dos seus filhos. 36- E pôs três dias de caminho entre si e Jacó; e Jacó
apascentava o restante dos rebanhos de Labão.37- Então tomou Jacó varas verdes
de álamo e de aveleira e de castanheiro, e descascou nelas riscas brancas,
descobrindo a brancura que nas varas havia. 38- E pôs estas varas, que tinha
descascado, em frente aos rebanhos, nos canos e nos bebedouros de água, aonde
os rebanhos vinham beber, para que concebessem quando vinham beber. 39- E
concebiam os rebanhos diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas,
salpicadas e malhadas.40- Então separou Jacó os cordeiros, e pôs as faces do
rebanho para os listrados, e todo o moreno entre o rebanho de Labão; e pôs o
seu rebanho à parte, e não o pôs com o rebanho de Labão. 41- E sucedia que cada
vez que concebiam as ovelhas fortes, punha Jacó as varas nos canos, diante dos
olhos do rebanho, para que concebessem diante das varas. 42- Mas, quando era
fraco o rebanho, não as punha. Assim as fracas eram de Labão, e as fortes de
Jacó. 43- E cresceu o homem em grande maneira, e teve muitos rebanhos, e
servas, e servos, e camelos e jumentos.”
1. Por que varas riscadas. Jacó era o
portador da benção de Deus, ele era alvo de uma poderosa promessa que Deus
fizera a seu pai Isaque e seu avô Abraão. Outro motivo especial para Jacó ter
colocado as três varas é o fato de que Jacó teve uma revelação de Deus, acerca
de como Deus o abençoaria neste negócio.
2. O sonho de Jacó com as ovelhas
salpicadas.
Jacó teve um sonho que na verdade foi uma revelação e ele viu nesse sonho como
seria o seu grande rebanho!
Enquanto alguns vêm Jacó como um sonhador
quando separa as varas, eu o vejo acreditando no que lhe foi revelado e
expressando isso com atitude, creio que ele fez aquilo não para as ovelhas, mas
para si mesmo, ele fala em seu coração: “É desta forma que Deus me revelou, e
será desta forma que acontecerá”.
A estratégia poderia ser usada por Labão
ou por qualquer outra pessoa, mas não daria certo. Todas as coisas só concorrem
para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu
propósito (Rm 8.28). Por isso vamos aprender com a estratégia que Deus deu a Yaacov.
3. As três varas que Jacó
providenciou.
Vejamos as três espécies de varas as quais Jacó colocou diante do rebanho de
Labão, e o porquê dessa estratégia, que eu chamo de ato profético realizado por
um homem que tem visões. Agora que você já sabe que tudo isso não foi invenção
da cabeça de Jacó, vamos entender os segredos da Bíblia.
3.1. O álamo. Ao escolher uma
vara de Álamo, Jacó estava profetizando que seu rebanho seria um rebanho de
grande porte assim como a árvore de álamo, e seria também um rebanho belo e
vistoso, tantos machos como fêmeas, um rebanho que cresceria como o vento, a lã
seria como um algodão, macias e brancas. Seu rebanho teria um crescimento
rápido e seria conhecido por todos. As raízes de seu rebanho seriam robusta e
fortes. Ainda estava profetizando que seu rebanho resistiria a períodos de
estiagem, suportando geadas e frio intenso. Pois se você não sabe nos desertos
de Israel a temperatura durante o dia pode chegar a mais de 40° graus e durante
a noite a temperatura cai a até 3° graus, já imaginou.
3.2. A aveleira. Ao escolher uma
vara de aveleira Jacó dá prosseguimento ao ato profético que lhe fora revelado
por Deus, pois veja bem. A aveleira é uma pequena árvore, porém aparece de
forma espontânea, isso me mostra que Jacó estava profetizando que suas fêmeas
gerariam espontaneamente, e a carne de seu rebanho seria como o fruto da avelã
totalmente saboroso rico em proteínas. Sabemos que tudo na ovelha é
aproveitado, sua lã, sua carne, seu couro, seus chifres, seu leite, por isso
Jacó sem dúvida era um grande profeta que ao receber de Deus uma revelação sou
muito bem realiza-la.
3.3. A castanheira. Para finalizar ao
escolher uma vara de castanheira o sábio Jacó estava profetizando que seu
rebanho seria alto e forte, seus reprodutores seriam os melhores da região como
o tronco da castanheira, pois outros criadores pagariam muito para que suas
fêmeas fossem cobertas pelos machos do rebanho de Jacó, pois como a castanheira
outras plantas vivem em função dela. As crias de seu rebanho seriam fortes como
a casca do fruto da castanheira, e estes gerariam outras tantas crias. Os
rebanhos de Jacó viveriam muitos e muitos anos.
Jacó aparentemente não protestou, mas
dedicou-se ao seu trabalho, e usou dos recursos que conhecia para fazer com que
os cordeiros e cabritos que nascessem fossem pretos, malhados ou salpicados.
Teve grande sucesso, e usou de uma técnica de seleção a fim de aprimorar seu
próprio rebanho. Durante seis anos seu rebanho se multiplicou, e devido à sua
técnica, as ovelhas de Labão eram fracas e as dele, fortes. Ele enriqueceu,
adquirindo muitos rebanhos, escravos, camelos e jumentos, o que ele atribuiu a
Deus.
VI. A PROSPERIDADE DE JACÓ INCOMODA
LABÃO
Gênesis 31.1-7 “Então ouvia as palavras
dos filhos de Labão, que diziam: Jacó tem tomado tudo o que era de nosso pai, e
do que era de nosso pai fez ele toda esta glória. 2- Viu também Jacó o rosto de
Labão, e eis que não era para com ele como anteriormente. 3- E disse o Senhor a
Jacó: Torna-te à terra dos teus pais, e à tua parentela, e eu serei contigo. 4-
Então mandou Jacó chamar a Raquel e a Lia ao campo, para junto do seu rebanho.
5- E disse-lhes: Vejo que o rosto de vosso pai não é para comigo como
anteriormente; porém o Deus de meu pai tem estado comigo. 6- E vós mesmas
sabeis que com todo o meu esforço tenho servido a vosso pai. 7- Mas vosso pai
me enganou e mudou o salário dez vezes; porém Deus não lhe permitiu que me
fizesse mal.”
1. A inveja de Labão. Mas ao fim deste
tempo, seu sucesso já estava causando inveja aos filhos de Labão, e mesmo Labão
já não mais o via com bons olhos como antes. O SENHOR mandou Jacó voltar a
Canaã, prometendo protegê-lo. Jacó então chamou Raquel e Lia ao campo, para uma
conferência secreta.
2. Jacó reúne suas esposas. Jacó Ele relatou
às suas esposas como Labão estava se virando contra ele, apesar de toda a sua
dedicação. Frequentemente Labão havia procurado reduzir o ordenado de Jacó,
limitando seus ganhos ora aos animais malhados, ou aos listados, mas Deus havia
dirigido as coisas de forma que Jacó não sofrera dano. Finalmente Deus o
mandara voltar para sua terra.
3. Suas esposas sentiam-se igualmente
defraudadas por Labão. De acordo com os costumes da época, elas deveriam ter
recebido os benefícios do dote pago por Jacó com seus quatorze anos de trabalho
pesado. Como Labão não havia lhes dado nada, elas perceberam que nada iriam
herdar dele. Elas, portanto, concordaram imediatamente com o plano de Jacó, de
reunir tudo o que possuíam e partir dali para a terra dele.
4. O Senhor Deus ordena Jacó voltar
para sua terra. Jacó
então reuniu sua família, montando todos em camelos. Era um dia em que Labão
havia saído para tosquiar suas ovelhas (guardadas por seus filhos a três dias
de viagem dali), e Raquel aproveitou para roubar dele seus ídolos do lar: estes
eram pequenos ídolos, ou imagens, feitos de madeira ou metal, também chamados
terafim que os povos daquele tempo (e ainda hoje!) guardavam em suas casas
julgando que lhes davam proteção e orientação em tempos de necessidade. A maior
porção da herança de uma família passava à pessoa a quem fossem legados.
É provável que Raquel furtou as imagens do
seu pai a fim de que, segundo ela pensava, elas não revelassem para onde eles
estariam fugindo ou, quem sabe, ela pretendia mais tarde reivindicar para si a
herança da família com elas; outra teoria, ainda, é que ela, conhecendo o Deus
verdadeiro através de seu marido, tirou os ídolos do seu pai a fim de que ele
percebesse que eles não tinham poder algum para impedir que eles se fossem.
VII. JACÓ FOGE DE LABÃO
Gênesis 31.24-29 “Veio, porém, Deus a
Labão, o arameu, em sonhos, de noite, e disse-lhe: Guarda-te, que não fales com
Jacó nem bem nem mal. 25-Alcançou, pois, Labão a Jacó, e armara Jacó a sua
tenda naquela montanha; armou também Labão com os seus irmãos a sua, na
montanha de Gileade. 26- Então disse Labão a Jacó: Que fizeste, que me lograste
e levaste as minhas filhas como cativas pela espada? 27 Por que fugiste
ocultamente, e lograste-me, e não me fizeste saber, para que eu te enviasse com
alegria, e com cânticos, e com tamboril e com harpa? 28- Também não me
permitiste beijar os meus filhos e as minhas filhas. Loucamente agiste, agora,
fazendo assim. 29- Poder havia em minha mão para vos fazer mal, mas o Deus de
vosso pai me falou ontem à noite, dizendo: Guarda-te, que não fales com Jacó
nem bem nem mal.”
O relacionamento entre Jacó e Labão
começou a ficar muito difícil, e Jacó resolveu fugir com sua família. Jacó
havia prosperado muito enquanto trabalhava para Labão. Quando fugiu, Jacó levou
consigo, além de sua família, os seus rebanhos.
Labão, quando ficou sabendo que Jacó havia
fugido, saiu atrás dele e o alcançou na montanha de Gileade. Mas Deus advertiu
Labão em sonho:
– Não fale nem bem nem mal a Jacó.
Quando Labão encontrou a Jacó ele disse:
Que fizeste, que me lograste e levaste as
minhas filhas como cativas pela espada? Por que fugiste ocultamente, e
lograste-me, e não me fizeste saber, para que eu te enviasse com alegria, e com
cânticos, e com tamboril e com harpa? Poder havia em minha mão para vos fazer
mal, mas o Deus de vosso pai me falou ontem à noite, dizendo: Guarda-te, que
não fales com Jacó nem bem nem mal. E agora se querias ir embora, porquanto
tinhas saudades de voltar à casa de teu pai, por que furtaste os meus deuses?
Jacó respondeu:
– Tive medo que você não deixasse que suas
filhas viessem comigo. Quanto aos seus deuses, aquele que for achado com eles
deve ser morto (Jacó não sabia que Raquel havia roubado).
Labão e seus servos procuraram, mas não
acharam os ídolos. Raquel havia escondido muito bem. Então Jacó ficou furioso e
desabafou:
Tenho estado agora vinte anos na tua casa;
catorze anos te servi por tuas duas filhas, e seis anos por teu rebanho; mas o
meu salário tens mudado dez vezes. Estava eu assim: De dia me consumia o calor,
e de noite a geada; e o meu sono fugiu dos meus olhos. Deus atendeu à minha
aflição, e ao trabalho das minhas mãos, e repreendeu-te ontem à noite.” (Gn 31.42).
Labão propôs que os dois fizessem uma
aliança de respeito mútuo. E assim foi feito. Jacó ofereceu sacrifício e ergueu
um monte de pedras, eles comeram o pão juntos e pela manhã Labão se despediu de
suas filhas e partiu.
VIII. A MORTE DE LIA E RAQUEL
1. Morte de Raquel parto de Benjamim.
Depois de alguns anos, quando Jacó já
tinha saído das terras de Labão, Raquel mais uma vez engravidou. A Bíblia não
fornece qualquer detalhe sobre o período de gravidez de Raquel, mas informa que
o seu parto ocorreu perto de Efrata — um nome alternativo na Bíblia para Belém.
Então foi no momento do parto que Raquel
teve complicações. Nos tempos antigos os partos sempre representavam um risco
grande para as mulheres, devido à falta de recursos daquela época. Uma complicação
qualquer podia implicar em algo extremamente grave que muitas vezes levava a
mulher à morte.
Aparentemente Raquel conseguiu sobreviver,
ou pelo menos se manter lúcida, tempo suficiente para chamar o menino pelo nome
Benoni. O nome Benoni expressava toda a aflição de Raquel naquele momento, e
seu significado possui o sentido de “filho do meu sofrimento” (Gn 35.18).
Entretanto, o texto bíblico diz que Jacó mudou o nome do menino para Benjamim,
cujo significado é “filho da mão direita”. Benjamim foi o filho caçula de Jacó.
Após a morte de Raquel, a Bíblia diz que o
seu corpo foi sepultado por Jacó no caminho de Efrata. Jacó também ergueu um
tipo de memorial sobre a sepultura de Raquel que permaneceu edificado por muito
tempo. Nos dias em que Moisés escreveu o livro de Gênesis, o memorial feito por
Jacó ainda existia (Gn 35.20).
Na época do profeta Samuel a localização
da sepultura de Raquel ainda era conhecida (1º Sm 10.2). Mas com o tempo, sua
localização foi perdida, apesar de existir uma tradição que afirma que a
sepultura ficava num lugar distante uns dois quilômetros ao norte de Belém.
2. A morte de Lia.
A Lia faleceu antes de Jacó e foi
enterrada numa gruta que estava no campo de Efrom, o hitita, na caverna do
campo de Macpela, perto de Manre, em Canaã, campo que Abraão comprou de Efrom,
o hitita, como propriedade para sepultura familiar.
Nesse local foram enterrados, além de
Jacó, Abraão e sua esposa Sara, Isaque e sua esposa Rebeca (Gn 49.29-31).
IX. A MORTE DE JACÓ
1. O período final da vida de Jacó.
Gênesis 49.27-33 “Os israelitas se
estabeleceram no Egito, na região de Gósen. Lá adquiriram propriedades, foram
prolíferos e multiplicaram-se muito. 28- Jacó viveu dezessete anos no Egito, e
os anos da sua vida chegaram a cento e quarenta e sete. 29- A seguir, Jacó
deu-lhes estas instruções: Estou para ser reunido aos meus antepassados.
Sepultem-me junto aos meus pais na caverna do campo de Efrom, o hitita, 30- na
caverna do campo de Macpela, perto de Manre, em Canaã, campo que Abraão comprou
de Efrom, o hitita, como propriedade para sepultura. 31- Ali foram sepultados
Abraão e Sara, sua mulher, e Isaque e Rebeca, sua mulher; ali também sepultei
Lia. 32- Tanto o campo como a caverna que nele está foram comprados dos
hititas. 33- Ao acabar de dar essas instruções a seus filhos, Jacó deitou-se,
expirou e foi reunido aos seus antepassados.”
Gênesis 47.27,28 “Os israelitas se
estabeleceram no Egito, na região de Gósen. Lá adquiriram propriedades, foram
prolíferos e multiplicaram-se muito. 28- Jacó viveu dezessete anos no Egito, e
os anos da sua vida chegaram a cento e quarenta e sete.”
Gênesis 47 termina informando que Jacó viveu
mais dezessete anos no Egito, totalizando cento e quarenta e sete anos. Ali sua
família prosperou e se multiplicou (Gn 47.27,28).
Quando o tempo de sua morte já estava se
aproximando, Jacó chamou a José e o fez jurar que não deixaria que seu corpo
fosse enterrado no Egito, mas que cuidaria de sepultá-lo em Canaã junto de seus
pais (Gn 47.29-30). José confirmou solenemente a Jacó que seu pedido seria
atendido (Gn 47.31).
Jacó, quando em idade avançada, escolheu
ser enterrado na sepultura da família, perto de Lia (Gn 49.31), em vez de
escolher ser sepultado perto de Belém, onde Raquel estava enterrada. Talvez,
ele finalmente tenha vindo a apreciar Lia.
CONCLUSÃO. Jacó retorna à
Terra de seus pais com 60 anos (40 anos na ida mais 20 em Padã-Arã) e ainda vê
seu pai durante mais 60 anos, que morre com 180 anos de idade, 10 anos antes de
Jacó ir para o Egito encontrar seu filho José (Gn 35.28). Jacó viveu 17 anos no
Egito (Gn 47.28) e morreu aos 147 anos.
Pr. Elias Ribas
Assembleia de Deus
Blumenau - SC