I. A
PREEXISTÊNCIA DE CRISTO - ANTES DA CRIAÇÃO DO MUNDO
1. A
doutrina da pessoa de Cristo (Cristologia) é crucial para a fé cristã. É básica para a
soteriologia, pois, se nosso Senhor não era quem afirmava ser, então, seu
sacrifício foi deficiente, não sendo suficiente para pagar pelos pecados da
humanidade.
Quando o Senhor Jesus encarnado veio
realizar a obra de redenção da humanidade, Deus tornou-se o Filho do homem,
aparecendo-se e realizando a obra entre os homens. Ele não apenas abriu a Era
da Graça, mas iniciou uma obra nova era na qual Deus veio pessoalmente ao mundo
humano para viver entre os homens. Com grande adoração, o homem chamou o Senhor
Jesus de Cristo, o Filho de Deus. Sim! Naquele tempo, o Espírito Santo também
testemunhou que o Senhor Jesus é o Filho amado de Deus, e o Senhor Jesus chamou
Deus de Pai celestial. Assim sendo, o homem acreditou que o Senhor Jesus era o
Filho de Deus.
2. A
Encarnação do Verbo tornou-se o “Principal pilar da fé cristã”. Afinal para crer e
aceitar esse mistério só por meio da fé, (Papel principal da Doutrina de
Cristo), provocar a fé veja: João disse: “Deus enviou seu Filho Unigênito para todo
aquele que nele crer não pereça mais tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Jesus
mesmo afirmou várias vezes o fator crer nele: “Quem crer em mim como diz as
escrituras do seu interior correrão rios d’águas vivas” (Jo 7.38), O fator crer
era a chave para se achegar a Deus (Jo 14.1). Veja bem! A fé que sig confiança
crença, acreditar ou simplesmente crer! Era enfatizado, como alicerce, raiz,
base e estrutura sólida (Hb 11.1). Sem ela é totalmente impossível agradar a
Deus (v. 6). O justo vive por meio dela e por ela (Rm 1.17). Ela vem-nos por
meio da pregação da palavra (Rm 10.17). A Palavra é o Próprio Cristo! Então é
d’Ele que vem a nossa base de fé! Graças a Deus!
O mistério da encarnação de Cristo, pôs em
movimento o “Plano da Salvação” arquitetado antes da fundação do mundo (Ef
1.1-6). Partindo da premissa que afirma ser Deus Onisciente, sabedor de tudo,
passado, presente e futuro, sem precisar de subterfúgios ou meios de previsões!
É notório que Ele sabia que o homem cairia, todavia Ele não impediu a queda,
por que o homem precisava ser provado! Note Deus queria criaturas capazes de
servi-lo, por amor! Enquanto Satanás regozijava com a queda do homem, Deus vê
nela “A queda” tudo o que queria para nos provar seu amor e com isto dá uma
lição a Satanás sem precisar mover um dedo, apenas um homem, um homem/ou mulher
que estivesse disposto a aceitar o desfia da fé! Gloria a Deus!
O Mistério da encarnação nos revela o
plano da salvação! Este acontecimento é o fato fundamental da fé Cristã, pois a
encarnação do verbo reflete a união da natureza Divina com a Humana. Esse
mistério revelado é o acontecimento mais mirabolante e envolvente do
Cristianismo! Jesus encarnando nascendo da virgem como foi predito! Amem!
3. O
significado da preexistência de Cristo. Significa que Jesus existia antes de
nascer como homem, antes mesmo até da criação do tempo. É um conceito paralelo,
mas distinto da “eternidade”.
2. A
importância da doutrina da preexistência de Cristo. O maior
testemunho da preexistência de Cristo vem dele mesmo, pois declara
implicitamente e explicitamente a sua condição de existência antes da
encarnação.
2.1.
No nascimento.
Se Cristo veio a existir em seu nascimento, Ele é apenas um homem comum, ou
seja, nunca existiu. Porém, quando lemos o texto do profeta Isaías ele diz que
o menino (que se refere a Jesus) e: “...Deus Forte, Pai da Eternidade...” (Is 9.6).
2.2.
Na divindade.
Se Cristo não era preexistente, então, não poderia ser Deus.
Fl
2.6
“Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.”
Antes de ser gerado pelo Espírito Santo no
ventre de sua mãe, Jesus já preexistia sendo parte da Trindade Divina.
2.3.
Nas declarações.
Se Cristo não era preexistente, ele mentiu a respeito de quem ele era e,
consequentemente, possivelmente teria mentido também sobre outros assuntos.
3.
As evidências da preexistência de Cristo.
3.1.
Sua origem celestial.
Jesus declara que desceu do céu, ou seja, Ele já existia antes de Seu
nascimento.
Jo
3.13
“Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que
está no céu.”
Jo
3.13, 31:
“Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que
está no céu. 31 - Aquele que vem de cima é sobre todos; aquele que vem da terra
é da terra e fala da terra. Aquele que vem do céu é sobre todos. 38 - Porque eu
desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me
enviou. 51 - Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão,
viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida
do mundo. 58 - Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que
comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre. 62 - Que
seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava?”
3.2.
Ele afirma claramente que existia no céu antes da sua vinda a esta terra. Jesus declara que
foi enviado, que desceu, isto implica em existência anterior à sua vinda: Jo 8.42 Disse-lhes, pois, Jesus: Se
Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus;
não vim de mim mesmo, mas ele me enviou.”
Jo
13.3
“Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que
havia saído de Deus e ia para Deus.”
Jo
16.28
“Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai.”
3.2.
Sua obra na criação.
Cristo estava envolvido na obra da criação, sendo anterior a ela:
Jo
1.3
“Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.”
Cl
1.16
“Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis
e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam
potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.”
Hb
1.2
“A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo.”
3.3.
Seu relacionamento com Deus. A Bíblia afirma que Jesus tem a mesma natureza de Deus e que possuiu a mesma glória do Pai antes de o mundo existir.
A.
Natureza. Jo 10.30
“Eu e o Pai somos um.”
“Fl
2.6 “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.”
B.
Glória. Cristo
afirma que já existia em glória antes da fundação do mundo.
Jo
17.5
“E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha
contigo antes que o mundo existisse. 24 - Pai, aqueles que me deste quero que,
onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que
me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo.”
3.4.
Seu relacionamento com João Batista. João Batista reconhece a existência de
Jesus antes de ele vir a existir, mesmo tendo ele nascido antes do Jesus
encarnado. Jo 1.15,30 “João
testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem
após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. 30 - Este é aquele do
qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de mim, porque foi primeiro do
que eu.”
II.
A ETERNIDADE DO CRISTO PRÉ-ENCARNADO
1. O
significado da eternidade de Cristo.
Jesus sempre existiu, eternamente. A
eternidade e a preexistência andam sempre unidas, apesar de Ário ter afirmado a
preexistência de Cristo e negado sua eternidade, ponto de vista defendido
atualmente pelas Testemunhas de Jeová.
A palavra Pai da Eternidade referindo-se a
Jesus (Is 9.6), mostra-nos que Ele é Eterno. A palavra Eterno no hebraico ["עלמּ"
`olam], está relacionado a duas dimensões:
“mundo físico e também ao tempo eterno.
Esta única palavra aparece na Bíblia, com
variações, não menos que 437 vezes. Na língua hebraica, `olam (עלמּ) representa tanto a dimensão física quanto a dimensão do
tempo - relacionando-se, especificamente, com sua propriedade “ilimitada”.
Assim, `olam ( עלמּ ) significa,
simplesmente, “mundo físico” (tudo o que existe), mas também fala de “tempo”, “eternidade”
(relacionado ao tempo sem limites), ou o tempo decorrido desde o início dos
tempos até a eternidade.
A palavra `olam (עלמּ) é derivada da raiz "עלמּ" `alam, que significa ocultar, esconder, ser escondido, ser ocultado,
ser secreto. Na língua hebraica, essa raiz é origem de muitas palavras, todas
com um senso comum: ser escondido, ocultado. Exemplos incluem "העלם" healem (esquecimento, desaparecimento),
"תעלמה" ta`alummah (mistério,
segredo), "להעלים" le-halim
(esconder) e "להתעלם" le-hitalem
(ignorar, agir como se algo é inexistente).
Olhando o sentido da palavra no seu
significado mais concreto como era utilizado nos primórdios pelo povo hebreu, `olam (עלמּ) significa “além do horizonte”,
apontando para algo distante e escondido, tanto físico quanto temporal, por
isso a relação de `olam (עלמּ) com sua raiz `alam
(עלמּ).
Você pode então justificadamente
perguntar: Qual é a conexão entre “mundo” e “ocultação”? A resposta está
escondida no clamor do profeta Isaías a Deus:
“Verdadeiramente, Tu és Deus que Se oculta
(se esconde, misterioso), ó Deus de Israel, ó Salvador.” (Isaías 45.15)
O tema do Deus oculto é repetido inúmeras
vezes na Bíblia. Por exemplo, quando Moisés pede a Deus “Mostre-me a Tua
glória” (Êx 33.18), a resposta que ele recebe é:
“Disse mais o Senhor: Eis aqui um lugar
junto a mim; aqui te porás sobre a penha. 22 - E acontecerá que, quando a minha
glória passar, pôr-te-ei numa fenda da penha, e te cobrirei com a minha mão,
até que eu haja passado. 23 - E, havendo eu tirado a minha mão, me verás pelas
costas; mas a minha face não se verá.” (Êx 33.21-23).
A tradição judaica interpreta isso
implicando que a presença de Deus pode ser evidenciada pelas coisas que já
ocorreram no passado (“Tu Me verás pelas costas”), entretanto, a própria
existência de Deus está escondida dos olhos. Isso é muitas vezes comparado com
o fato de que se pode ver o corpo humano, em suas várias manifestações, mas não
a alma e o espírito que reside dentro de cada um. Da mesma forma como no Tabernáculo
de Moisés no deserto, onde o Pátio (que simboliza o corpo) poderia ser visto
abertamente, mas o Lugar Santo (que representa a alma) e o Lugar Santíssimo (que
representa o espírito), ficavam escondidos pelas várias coberturas e os véus do
Santuário. Por isso o autor de Hebreus escreve que o caminho ao SENHOR foi por
meio da destruição do véu (a cobertura que simboliza a carne ... nesse caso a
carne de Jesus que escondia a Sua natureza divina) que esconde o Santuário:
“Tendo, pois, irmãos, intrepidez para
entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que
Ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela Sua carne” (Hb 10.20).
O sentido e o uso da palavra `olam (עלמּ) agora se torna claro: o mundo
inteiro é uma manifestação do oculto de Deus. Deus está no mundo, mas o mundo
inteiro é também um testemunho do Deus que Se esconde (Is 45.15) e isso para
que o homem sempre tenha que fazer uso da fé, porque ...
“... sem fé é impossível agradar a Deus,
porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe
e que se torna galardoador dos que O buscam.” (Hb 11.16).
O significado na palavra hebraica para “mundo”
e “eternidade” agora torna-se óbvio: em uma única palavra, `olam (עלמּ), está
descrito toda a criação que envolve o mundo físico e o tempo, percebidos na
física moderna pela relação espaço-tempo que rege o universo, mas que também
fala do Criador de todas as coisas e que Se esconde, que Se oculta para que o
homem possa fazer uso de seu poder de escolha e busque ou não ter um
relacionamento com aqu’Ele que o criou (Elohim
Bara).
Este nome é traduzido em nossas Bíblias
como “Deus Eterno”, embora pudesse ser traduzido como “Deus dos séculos ou
gerações.” EL-OLAM é encontrado pela
primeira vez em gênesis 21.33. EL-OLAM
nos mostra que Deus é o Deus do tempo, tudo o que acontece está sob o controle
de Deus. Ao longo da história da humanidade EL-OLAM
tem se manifestado e revelado o seu propósito ao homem, sua máxima revelação e
manifestação se encontra na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo:
“Deus falou muitas vezes e de muitos modos
anteriormente aos nossos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos tem
falado pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual
também fez o universo.” (Hb 1.1-2). Jesus Cristo tem atributos eternos. Ele é o
mesmo ontem, hoje e eternamente (Hb 13.8). Ele obteve para nós a redenção
eterna (Hb 9.12).
2. A
importância da doutrina da eternidade de Cristo.
Se a eternidade do Verbo é negada, então:
(a) Não existe Trindade.
(b) Cristo não possui divindade absoluta.
(c) Ele mentiu.
3.
As evidências da eternidade de Cristo.
3.1.
A essência de Cristo.
Cristo é da mesma essência de Deus. Hb
1.3 “O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua
pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito
por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da
majestade nas alturas.”
3.2.
Os profetas.
Os profetas anunciaram a eternidade de Cristo.
“Isaías
9.6 “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está
sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus
Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.”
O cristianismo sempre entendeu que Deus é
eterno (Rm 16.26). A eternidade, como característica do ser divino, trata da
relação de Deus com o tempo.
Para melhor compreendermos a doutrina da
criação faz-se necessário analisarmos os três conceitos que os gregos antigos
tinham para tempo: kronos, kairós e Aion.
A. O tempo kronos:
refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, tempo do calendário, do relógio,
tempo que costuma nortear a vida terrena, é o tempo dos homens.
B. O tempo kairós: É uma antiga
palavra grega que significa a um momento
indeterminado no tempo, em que algo especial acontece, o tempo da oportunidade.
É usada também em teologia para descrever a forma qualitativa do tempo,
o “tempo de Deus”, enquanto chronos é
de natureza quantitativa, o “tempo dos homens”.
C. O tempo Aeon:
já era um tempo sagrado e eterno, sem uma medida precisa, um tempo da
criatividade onde as horas não passam cronologicamente, também associado ao
movimento circular dos astros, e que na teologia moderna corresponderia ao
tempo de Deus.
Quando Jeová criou a
terra não foi no tempo literal, mas o tempo kronos. No Salmo 90 está
escrito: “Porque mil anos aos teus olhos são como o dia de ontem que passou, e
como uma vigília da noite”.
Em 2ª Pedro
3.8: “Amados, não ignoreis uma coisa: “um dia para o senhor é como mil anos
e mil anos como um dia”
- Todavia, não
havia sol e nem lua, e o universo estava sob tempo de Jeová (Aeon) e não do homem. Em “seis dias” em
tempo remotos e sem haver ninguém presente para relatar o processo da operação.
Como resultado, toma-se a eternidade
divina como significando que Deus é totalmente e completamente desvinculado e
alheio a qualquer realidade temporal ou histórica. As consequências de uma
ideia como essa permeiam e condicionam toda a concepção clássica da natureza e
dos atos divinos.
Isaías
57.15
Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é
Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de
espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração
dos contritos.
Mq
5.2
“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me
sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos,
desde os dias da eternidade.”
3.3.
Jesus declara que existia antes de Abraão - Jo 8.58-59 “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que
antes que Abraão existisse, eu sou. 59 - Então pegaram em pedras para lhe
atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e
assim se retirou.”
Cristo afirmou Sua existência eterna.
Porém, os judeus perguntam: “Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?”
Indicando claramente que o homem Jesus não tinha idade suficiente para fazer
esta declaração, mas o Filho de Deus existia eternamente, o que equivalia a
declarar-se Deus e, por isso, quiseram apedrejá-lo (Jo 8.56-59). A expressão
“Eu sou” afirma sua eternidade e divindade.
3.4.
A declaração de João.
O evangelista João claramente afirmou a eternidade do verbo Jo 1.1 “No princípio era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus.”
3.5.
A declaração do apóstolo Paulo – 1ª
Timóteo 1.15-17: “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que
Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o
principal. 16 - Mas por isso alcancei misericórdia, para que em mim, que sou o
principal, Jesus Cristo mostrasse toda a sua longanimidade, para exemplo dos
que haviam de crer nele para a vida eterna. 17 - Ora, ao Rei dos séculos,
imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o
sempre. Amém.”
V. 17
Rei eterno.
Ao contrastar sua nova vida em Cristo com sua vida anterior de intolerância e
ódio, Paulo prorrompe em uma gloriosa doxologia de gratidão (sobre semelhantes
hinos de gratidão.
Esta atribuição de louvor é oferecida a
Deus em vista da misericórdia que ele havia demonstrado a tão grande pecador. Além
do mais, Deus se revelou como Salvador de uma maneira específica e pessoal,
isto é, em Jesus Cristo o Filho de Deus. Em Sua sabedoria e decreto soberano, Deus
fez de Cristo o único caminho pelo qual podemos conhecê-lo como Salvador. Ele não
salva à parte de Jesus Cristo. Dessa forma, Jesus é a única esperança para a humanidade.
Os não cristãos não têm nenhuma base para pensar que eles serão declarados justos
diante do trono de Deus, ou para pensar que algo bom acontecerá a eles após a
morte. Eles enganam a si mesmos quando se apegam aos seus falsos deuses e
superstições, incluindo sua ciência e filosofia, e aqueles que confiam em suas
boas obras não conseguirão nada melhor
Para o duplo testemunho que acabou de ser
apresentado, a doxologia de louvor vem como o clímax e a fonte da profunda
adoração e gratidão de Paulo. Deus Pai não foi mencionado no contexto, portanto
esta doxologia dirigida a Deus possivelmente pode ser aceita como
dirigida a Cristo ou ao Deus Triúno.
Pr. Elias Ribas
Assembléia de Deus
Blumenaus SC
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