“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não
vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef
2.8-9).
“Esse versículo destrói o conceito errôneo de graça, qual
seja, que ela é uma espécie de pagamento ou reconhecimento de Deus para nossos
méritos. Se fomos bons, se agimos corretamente, se formos “espirituais” e
“religiosos”, então Deus, em contrapartida, dá nos a graça. No entanto a Bíblia
mostra que se a graça depende do quanto amamos ao Senhor ou de nossas boas
obras, ela já não seria graça. “E, se é por graça, já não é pelas obras; do
contrário, a graça já não é graça” (Rm 11.6)” (LAN, p. 22).
“A idéia básica da palavra é a de um dom gratuito e
imerecido, alguma coisa dada ao homem sem trabalho nem merecimento, algo que
vem da graça de Deus e que nunca poderia ter sido realizado, galgado ou
possuído pelo esforço do próprio homem. Também é usado para o salvamento divino
numa situação difícil. Portanto a salvação não é por obras para que ninguém se
glorie, mas pela fé em
Jesus Cristo e obediência à Sua Palavra. É importante
sabermos que a Bíblia garante a justiça pela fé”.
O brado da reforma protestante de Sola Scriptura, Sola
Gracia, Solo Cristus e Sola Fides foi um apelo dramático ao retorno ás
Escrituras Sagradas como única regra de fé e prática.
“Se atentarmos bem para o texto, poderemos ver que a
primeira declaração é que somos salvos pela graça de Deus, e este dom não vem
de nós. Isto coloca de imediato a verdade, que o ato de salvar a humanidade
procede de Deus. A salvação, portanto é uma dádiva de Deus para o homem.
A salvação não brota a partir do coração humano. Por mais
que uma pessoa seja dada a fazer o bem, por mais que suas obras sejam
excelentes, a salvação não vem de si mesma. A Salvação é um ato da graça de Deus.
Aí prezado leitor você pergunta: O que é a graça divina? E como esta graça atua
em nossa vida?
Graça é definida como favor, misericórdia, perdão. A graça é
um atributo, uma característica divina exercida para com os seres humanos. Não
a buscamos, porque ela nos foi dada por Deus.
Ao cair em pecado, o homem experimentou as amargas
conseqüências da transgressão. Nessa condição, não havia nada que pudesse fazer
para modificar a sua situação. Não fosse a intervenção divina, e a humanidade
estaria condenada a uma miserável existência e por fim a morte, sem nenhuma
esperança de vida.
“A graça de Deus que foi primeiramente oferecida a Adão e
Eva, e, por extensão à toda humanidade, provê uma porta de saída para a
condição pecaminosa do homem. Deus, sabendo que o homem por si só nada poderia
fazer, já havia estabelecido um plano para a salvação, caso o pecado entrasse
no mundo.
Deus em sua misericórdia executou fielmente o seu plano, e
Jesus veio até nós, pagou o preço que o pecado exigia: a morte. Com Sua vida
santa e sem pecado, e com Sua morte em sacrifício, Jesus adquiriu o direito de
salvar perfeitamente a todos quantos crerem no Seu nome.
Tudo o que Deus poderia fazer para salvar a humanidade da
condição de pecadores, Deus realizou. O sacrifício de Jesus foi perfeito e
completo. Sua ressurreição, e ascensão confirmam e provam isto.
Assim, o homem, não poderia fazer nada para se salvar,
porque era impossível para ele, mas Deus providenciou de maneira maravilhosa. E
esta maravilhosa graça Deus oferece a todos. É um presente divino para
humanidade.
Somente um amor inexplicável é capaz de executar este plano
maravilhoso e oferecer gratuitamente, sem que precisemos fazer absolutamente
nada. Agora, nós que fomos criados com a capacidade de escolher o que queremos
para nossa vida, poderemos ou não aceitar este precioso presente divino. Está
em nós aceitar ou não este sacrifício de amor.
Afirmamos que receber da graça de Deus a salvação em Cristo Jesus , sem
acrescentar a isto qualquer coisa mais, é o único meio que a Bíblia apresenta,
pelo qual devemos ser salvos.
Pr. Elias Ribas
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