TEOLOGIA EM FOCO: ORANDO SEM CESSAR

terça-feira, 26 de março de 2019

ORANDO SEM CESSAR



TEXTO ÁUREO
“Orai sem cessar” (1ª Ts 5.17).

VERDADE PRÁTICA
O Novo Testamento nos ensina que a oração deve ser uma prática contínua dos cristãos, desde a primeira até a segunda vinda de Cristo.

LEITURA BÍBLICA
Mateus 6.5-13 “E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 6. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.7. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos. 8. Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós Iho pedirdes. 9. Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome. 10. Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu. 11. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12. Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. 13. E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!”

INTRODUÇÃO.  Terminando o estudo sobre a batalha espiritual, abordaremos a questão da oração que, ao lado da vigilância, são as duas atitudes que deixam o salvo em “forma espiritual” para ter sucesso na batalha espiritual.

- A oração é “exercício espiritual” indispensável para estarmos em forma na luta contra o mal.

- A oração é “exercício espiritual” indispensável para estarmos em forma na luta contra o mal.

I. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A ORAÇÃO

- A oração é a alma do cristianismo e expressa a nossa total dependência de Deus. Ela é tão antiga quanto à humanidade, e o próprio Jesus se dedicava à oração particular e secreta. Sendo Ele Deus, vivia em oração contínua. Que exemplo! O que não diremos nós, com respeito à oração?

1. Definição. O termo oração vem do grego “proseuchomai”, e do latim “orationem”, diz respeito a: “prece dirigida pelo homem ao seu Criador”, tendo como objetivo:
1.1. Adorá-lo como Criador e Senhor de tudo quanto existe.
1.2. Pedir-lhe perdão pelas faltas cometidas (Sl 51.1-14; Mt 6.12).
1.3. Agradecer-lhe pelos favores imerecidos (Dn 2.20,23).
1.4. Buscar proteção e uma comunhão mais íntima com Ele e colocar-se à disposição de seu reino (Mt 6.10).

- Em síntese, podemos dizer que a oração é o meio de comunicação com Deus. Não é apenas uma necessidade do cristão, mas também, um mandamento (1ª Cr 16.11; Is 55.6; Rm 12.12; Cl 4.2; 1ª Ts 5.17; 1ª Tm 2.8). A oração pode ser melhor definida como estar em comunhão com Deus, é mais do que simplesmente falar para Deus, mas falar com Ele. Isso implica em uma via dupla de “dar e receber” e não em um monólogo (WILMINGTON, 2015, p. 634).

2. A postura específica para orar. Ao lermos a Bíblia, podemos observar que não existe uma posição única para orar, pois, ela registra diversos exemplos de pessoas que oraram de maneiras diferentes.

2.1. Oração de joelhos. Como Salomão que na dedicação do templo de Jerusalém, orou a Deus de joelhos e com as mãos estendidas (1ª Rs 8.22,54; 2ª Cr 6.13); o salmista nos convida a nos ajoelharmos diante do Senhor (Sl 95.6). Além disso, também oraram de joelhos: Daniel (Dn 6.10), Jesus (Lc 22.41), Estêvão (At 7.60), Pedro (At 9.40), e o apóstolo Paulo (Ef 3.14).

2.2. Inclinado ou prostrado. Foi assim que orou o servo de Abraão quando Betuel e Labão consentiram que Rebeca fosse com ele (Gn 24.52); e, o próprio Senhor Jesus no jardim do Getsêmani (Mt 26.39; Mc 14.35).

2.3. Em pé. A Bíblia registra também exemplos de pessoas que oraram em pé, como Abrão (Gn 18.22); Jesus (Mt 11.25; Jo 11.41); e o publicano (Lc 18.13).

2.4. Sentados (At 2.1,2). Ficando claro que para Deus, não é a posição do corpo que necessariamente é importante, mas a condição do coração (Sl 51.17).

3. O local certo de orar. A respeito do local ideal da oração, a Bíblia menciona o templo como um lugar específico de se buscar a Deus (Is 56.7; Lc 19.46; At 2.46; 3.1). No NT a uma ampliação a esta realidade, não se restringindo única e exclusivamente o templo como lugar de oração, Jesus disse: “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente” (Mt 6.6). Portanto, não existe um lugar específico ou único para buscarmos a Deus em oração (Jo 4.20-24), contanto que este lugar esteja em perfeita harmonia com o que ensina a Palavra de Deus e as lideranças constituídas por Ele (Hb 13.17).

II. ORAÇÃO UMA ARMA NA BATALHA ESPIRITUAL

- Escrevendo aos efésios sobre a batalha espiritual, Paulo além de tratar da armadura de Deus como recurso para vencermos este combate, ele faz referência a uma ferramenta imprescindível que nos proporciona a energia necessária para sermos vitoriosos, a oração: “Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.18). Podemos concluir que a oração faz parte permanente de todo o equipamento de guerra exposto nos versículos precedentes (Ef 6.14-17). Cada uma das armas espirituais, desde o “cinto” até a “espada”, deve ser vestida com a oração (CABRAL, 1999, p. 92). São três as coisas que devemos notar aqui com respeito à oração na batalha espiritual, vejamos:

1. Orando em todo tempo. O apóstolo Paulo recomenda que devemos orar sempre: “Orando em todo o tempo…” (Ef 6.18), a expressão “em todo tempo” é a tradução de: “en panti kairo”, que pode ser traduzida por: “em todas as ocasiões, o tempo todo, sempre”. O termo grego: “kairós”, às vezes tem a força de circunstância especial, e, por conseguinte, neste contexto, significaria: “na ocasião do conflito” (BEACON, 2006, p. 200). O bom soldado é aquele que atenciosamente está ligado ao seu comandante para lutar. A oração, na guerra espiritual, tem o sentido de comunhão com o seu comandante. Talvez a maior falha da vida cristã seja que frequentemente tendemos a orar só nas grandes crises da vida. Só pela oração diária o cristão torna-se forte cada dia. A orientação apostólica é que devemos orar sem cessar (1ª Ts 5.17 ), o Senhor Jesus ensinou sobre a necessidade de orar sempre e não desvanecer (Lc 18.1), ficando claro que a constância da oração é imperativa para a vitória (Dn 6.10,22,27).

2. Orando no Espírito. A respeito desse aspecto da oração Paulo afirma: “…com toda a oração e súplica no Espírito” (Ef 6.18).

- Esse tipo envolve aquela oração produzida pelo Espírito Santo, isto é, ensinada ou dirigida por Ele. Portanto, é o Espírito Santo quem nos ensina e habilita a orar a Deus (Rm 8.15,26; Gl 4.6; Jd 20). É a oração que recebe o impulso do Espírito para interceder, para adorar e louvar a Deus, na epístola aos coríntios Paulo motiva aos crentes de que orem com o espírito (1ª Co 14.14,15), que é a oração do espírito do crente, produzida pelo Espírito Santo. Aqui aprendemos que é o Espírito Santo quem ensina o nosso espírito a orar. As línguas estranhas, que são a evidência inicial do batismo no Espírito Santo, são ditas pelo nosso espírito interior através da fala. É a oração sem a interferência da mente, ou seja, do intelecto. Entretanto, Paulo orienta para que se ore com o espírito e, também, com o entendimento (1ª Co 14.15); já a oração em espírito, pode ser considerada a oração silenciosa, mental, que se faz em qualquer ocasião, trabalhando ou não, na rua ou em casa. É a oração em momentos difíceis onde não se pode alçar a voz, mas pode-se elevar à comunhão com Deus e d’Ele receber a resposta (CABRAL, 1999, p. 92,93 – acréscimo nosso).

3. Orando com vigilância e perseverança. A convocação para orar é seguida da exortação à vigilância na intercessão persistente: “Orando… e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.18; ver At 1.14; 2.42; Rm 12.12; Cl 4.2).

- A combinação de “orar e vigiar” origina-se das palavras de Jesus aos discípulos (Lc 21.36; Mt 26.41; Mc 14.38). Quando Neemias estava restaurando os muros de Jerusalém e o inimigo tentava impedi-lo de realizar essa obra, Neemias derrotou os adversários vigiando e orando: “Porém nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guarda contra eles” (Ne 4.9).

- Vigiar e orar é o segredo para vencer o mundo (Mc 13.33), a carne (Mc 14.38) e o diabo (Ef 6.18).

- Pedro adormeceu quando deveriam orar, e o resultado foi o fracasso espiritual (Mc 14.29-31,67-72). Deus espera que usemos os sentidos que Ele nos deu para que, conduzidos pelo Espírito, possamos perceber quando Satanás está começando a operar (WIERSBE, 2007, p. 78).

III. REQUISITOS PARA UMA ORAÇÃO EFICAZ

1. Orar com fé. A fé é um dos requisitos indispensáveis à oração. O Senhor Jesus disse: “E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis” (Mt 21.22); “Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23); e, o apóstolo Tiago nos exorta dizendo: “Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que dúvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte” (Tg 1.6). Portanto, não basta orar, é preciso ter fé e reconhecer que, mesmo que nos pareça impossível o que estamos pedindo, todas as coisas são possíveis para Deus (Mt 19.26; Jo 11.25,26). O próprio Senhor Jesus declarou (Mc 9.23;11.24). O escritor aos hebreus admoesta-nos: “cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé” (Hb 10.22).

2. Em nome de Jesus. Um outro requisito não menos importante para uma oração eficaz, é fazê-la em Nome de Jesus, na autoridade do Filho de Deus. O próprio Senhor Jesus nos ensinou, dizendo: “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13,14); “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda” (Jo 15.16); “E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar” (Jo 16.23).

3. Segundo a vontade de Deus. É imprescindível que a vontade de Deus prevaleça sempre sobre as nossas vidas. Por isso, devemos orar pedindo a Deus que faça sempre conforme a Sua vontade (Mt 6.33). O próprio Jesus nos deu o exemplo quando orou no jardim do Getsêmani: “E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade” (Mt 26.42). E, o apóstolo João, diz: “E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1ª Jo 5.14).

IV A ORAÇÃO NO SERMÃO DO MONTE
- O Senhor Jesus falou sobre o assunto no Sermão do Monte para corrigir as distorções existentes na época sobre a oração. É necessário reconhecer, nas palavras dos vv. 5-8, o que Jesus estava ensinando, qual prática tinha a aprovação de Deus e o que era reprovado.

1. Oração nas praças e nas sinagogas (v.5).
- Jesus não estava proibindo orar nas ruas, praças ou nas sinagogas. É que líderes religiosos da época procuravam as esquinas e os locais movimentados, onde levantavam as mãos para cima na presença das pessoas, para mostrar a elas uma imagem de alguém piedoso e temente a Deus. Eram exibições para serem elogiadas pelo público; por isso, Jesus disse: “Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão” (v.5b). São essas práticas exibicionistas que Jesus proibiu aos seus discípulos, e não as orações em público ou nas igrejas. Ele mesmo ensinava, pregava e curava nas sinagogas (Mt 4.23). Estava orando quando o Espírito Santo desceu sobre Ele no batismo: “Sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu” (Lc 3.21). Ele também orou em público por ocasião da ressurreição de Lázaro (Jo 11.41-44).

2. Oração em secreto (v.6).
- Jesus proíbe a ostentação e a hipocrisia. Não há como alguém se mostrar estando no próprio aposento, sozinho em oração, onde ninguém está vendo. Isso, no entanto, não significa que a oração só pode ser aceita se for secreta. Mas significa que Deus, que é onisciente e onipresente e conhece o nosso coração, nos recompensa. Ou seja, as nossas petições e súplicas são atendidas (Fp 4 .6). A oração num lugar secreto em uma das dependências da residência, sem a comunhão com Deus, tampouco lema aprovação do Senhor.

3. As vãs repetições (v.7).
- Jesus nus instrui com essas palavras: “Orando, mio useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos”. Isso dá a entender que havia judeus que oravam como os gentios, ou seja, os pagãos (1ª Rs 18.26; At 19.34).

- Há religiosos que levam horas orando e repetindo palavras sagradas, pois acreditam que isso aumenta o seu crédito no céu. O termo grego usado para “vãs repetições” é battalogéo, “repetir palavras sem sentido”. A eficácia da oração não está na sua extensão nem nas repetições das palavras, pois oração é também comunhão com Deus.

- A oração do Pai Nosso é usada na adoração coletiva desde muito cedo na história e continua ainda hoje em muitas igrejas [...].

4. Entendendo o ensino de Jesus.
- O Mestre não está condenando a oração longa ou repetitiva, mas as “vãs repetições”. O próprio Jesus, no Getsêmani, repetiu as mesmas palavras três vezes na oração (Mt 26.39,44). Jesus passou a noite orando no monte para escolher os doze apóstolos; com certeza, essa oração não foi curta (Lc 6.12). Além disso, Ele nos ensina a orar sem nunca desanimar (Lc 18.1). A oração do Pai Nosso é usada na adoração coletiva desde muito cedo na história e continua ainda hoje em muitas igrejas nos diversos ramos do cristianismo.

V. O PAI NOSSO

- Jesus repetia os seus ensinos em ocasiões e locais diferentes. Esses discursos são registrados, às vezes, por mais de um evangelista, e assim surgem algumas modificações. Um exemplo disso é a oração do Pai Nosso, em Mateus e em Lucas. São duas situações e locais diferentes. Sua importância está no fato de ser uma oração modelo. Podemos dividi-la em três partes: sobre o Deus que adoramos, sobre as nossas necessidades e sobre os nossos perigos.

1. O nosso Deus.
- O Pai Nosso é uma oração modelo, e isso pode ser visto na linguagem usada por Jesus: “Vós orareis assim” (v. 9), e não o que devemos orar. Ele continua: “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome”. Essa forma de se dirigir a Deus é peculiar ao Novo Testamento, pois os justos do Antigo Testamento nunca a usaram. Deus, o Criador, é o nosso Pai. A liberdade que temos de nos aproximar d’Ele e chamá-lo de “Pai” ou, de maneira mais íntima, de “Aba, Pai”, expressão aramaica que significa “papai”, é um dos grandes privilégios dos cristãos (Rm 8.15; Gl 4.4-6). Essa bênção foi mediada por Jesus. - Santificar o nome não significa tornar seu nome santo, pois ele já é santo em sua essência e natureza, mas é o nosso dever reconhecê-lo como tal.

2. As nossas necessidades.
- O termo “pão” em “o pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (v.11) inclui tudo aquilo de que o nosso corpo necessita. Mas só hoje? E o futuro? Jesus nos ensina a sermos moderados em nossos desejos e pedidos (Pv 30.8,9). Isso remete também à confiança na provisão de Deus para a nossa vida (Mt 6.25-34). O perdão é outro ponto importante: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (v.12). Já não fomos perdoados e já não somos filhos de Deus? É verdade, mas estamos sempre expostos ao pecado (1ª Jo 1.8,9). Todavia, precisamos também perdoar aos que nos fazem o mal (Mt 18.32-35).

3. O livramento dos perigos.
- Essa petição no Pai Nosso: “Não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal (v.13) se refere aos perigos diários a que estamos expostos num mundo sedutor e corrompido (Fp 2.15). É verdade que Deus não tenta as criaturas humanas (Tg 1.13), mas devemos pedir a Deus que não permita que voluntariamente venhamos a nos deparar com a tentação.
- A oração termina com a doxologia: “porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre” (v.13b), para ser um resumo de um trecho da oração de Davi (1ª Cr 29.11-13). A expressão reflete o espírito das Escrituras Sagradas.

CONCLUSÃO. Colocando em prática esses princípios dos ensinamentos de Jesus acerca da oração o Senhor nos ouvirá e mandará a resposta, uma vez que ele nos garantiu: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito” (Lc 15.7). A vivência desses ensinamentos do modelo da oração proposta por Jesus conduz o crente a uma vida vitoriosa e mais íntima com Deus o Pai.

FONTE DE PESQUISA
1. ANDRADE Claudionor. 2º Trimestre de 2008. As Disciplinas da Vida Cristã - Trabalhando em busca da perfeição, CPAD.
2. ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. CPAD.
3. CABRAL, Elienai. Comentário Bíblico: Efésios. CPAD.
4. HOWARD, R.E, et al. Comentário Bíblico Beacon. CPAD.
5. LOPES, Hernandes Dias. Comentário Expositivo Efésios. HAGNOS.
6. STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995.
7. WIERSBE, W. W (Trad. Susana Klassen). Comentário Bíblico Expositivo NT. SP: GEOGRÁFICA, 2007.
8. WILLMINGTON, Harold L. Guia de Willmington para a Bíblia Vol.2. ACADÊMICO, 2015.

3 comentários:


  1. Orar, como é bom poder falar com Deus, como é bom conversar com o Pai, contar-Lhe sobre tudo o que está acontecendo em nossa vida, agradecer, na hora, cada coisa que dá certo, cada coisa que chega pra nos trazer felicidade, cada coisa que não sabemos resolver e que dói dentro da gente, pedir-lhe ajuda em situações complicadas e que trazem doenças, luto, separação, divisão, falar da saudade que temos de Sua Casa, enfim, TUDO É ORAÇÃO. Muitas vezes estamos sem rumo, sem saber que coisa decidir ou fazer e pedimos que Ele nos conte, entre tantas coisas, aquela que Ele quer que façamos, entregar o livre arbítrio todos os dias porque só queremos agrada-Lo e nada mais, dizer que O amamos, que dentro de nós algo tá pedindo adoração transbordante, enfim, Ele é o companheiro de todos os momentos que vive de receber e dar, aquilo que é nosso amor, nosso e Dele. Ás vezes nem parece Deus; parece mais o irmão de brincadeiras, o amigo que tem um ombro disponível para chorarmos, aquele que tem um lencinho para enxugar a lágrima dos olhos e do nariz e que está pronto para comprar aquele presente tão esperado por nós, só pra gente voltar a sorrir, e depois rir e por fim gargalhar com Ele. Mas, é Ele também que diz VIGIA, ou VAI A GUERRA POR TEUS IRMÃOS E COM TEU IRMÃO MAIS VELHO NA LIDERANÇA, TRABALHA SEM PARAR PORQUE TEM GENTE DEMAIS PRECISANDO DE MIM, FICA EXAUSTA, DEIXA DE DORMIR, MAS FAZ O QUE É PRECISO AGORA. Isso é sem dúvida alguma ORAR SEMPRE. Mesmo quando queremos orar na Palavra, logo aparece o cochicho de algo novo: "quero para ires àquele lugar", ou "telefonares para aquele irmão" ou "viajar para onde muitos sonham com a chegada de um profeta ardente" ou "mudar de cidade, de estado ou nação" para provares a mim que, não importa onde estejas, sejas, ou sonhes, EU SOU O QUE MAIS IMPORTA PARA TI.

    Dessa conversa temos que viver. E isso se chama Oração

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