I.
A
EXISTÊNCIA DE DEUS
1. O universo prova a existência de Deus.
A grandeza do Universo ultrapassa a nossa
imaginação. Dizem os astrônomos que há estrelas tão distantes do nosso planeta
que a sua luz gasta mais de mil anos para chegar a terra, apesar de sua luz
percorrer trezentos mil quilômetros por segundo. O Universo é um sistema de
bilhões de galáxias. Cada uma destas galáxias se compõe de milhões de milhões
de estrelas, planetas e satélites. O nosso Sol é uma estrela de tamanho médio e
de temperatura moderada, já amarelada pela velhice, localizada na galáxia Via
Láctea. O Sol é milhões de vezes maior que aterra e está girando numa órbita
vertiginosa em direção à circunferência da Via Láctea a dezenove quilômetros
por segundo, isto é, sessenta e oito mil e quatrocentos quilômetros por hora,
que equivalem a um milhão e seiscentos e quarenta e um mil e seiscentos
quilômetros por dia, levando consigo a Terra e todos os planetas do nosso
sistema solar, que giram em torno do Sol a uma incrível velocidade de mais de
um milhão de quilômetros por hora, enquanto a própria galáxia gira como uma
gigantesca roda estelar. Destes dados podemos fazer uma vaga idéia da vastidão
do Universo, cujos limites, dizem os entendidos, ainda não foi possível
descobrir. Cada nova descoberta vai progressivamente desfazendo os limites já
conhecidos e assim revelando novos e mais gloriosos horizontes. Sendo o
universo tão grande assim e tão maravilhoso, que diremos da sua origem? Como se
originou tudo isso? Sem nenhuma sombra de dúvida, o Universo prova a existência
de Deus (Sl 19:1-6; Rm 1:19-25).
O homem dispõe de natureza moral, isto é,
a sua vida é regulada por conceitos do bem e do mal. Ele reconhece que há um
caminho reto de ação que deve seguir e um caminho errado que deve evitar. Esse
conhecimento se chama consciência. Ao fazer ele o bem, a consciência o aprova;
ao fazer o mal, ela o condena. A consciência seja obedecida ou não, fala com
autoridade. Mas o homem é dotado de livre-arbítrio e, portanto, pode
desobedecer a essa voz íntima. A consciência reconhece a existência de uma lei
moral que tem autoridade suprema; transgressões conhecidas desta lei moral são
acompanhadas de sentimentos de desmerecimento e medo de julgamento. Quem criou
esses dois poderosos conceitos do bem e do mal? Nossa consciência clama:
"Ele te declarou, ó homem, o que é bom. E o que é que o Senhor pede de ti,
senão que pratiques a justiça, ames a misericórdia, e andes humildemente com o
teu Deus?" (Mq 6:8-AEC); e "Porque Deus há de trazer ajuízo todas as
obras até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más" (Ec
12:14 -ARA). A consciência reconhece a existência de um grande Legislador Deus
e a plena certeza do castigo para toda violação de Sua eterna lei. Não somente
a natureza moral do homem, como também todos os aspectos da sua natureza
testificam a existência de Deus. Até as religiões mais degradadas demonstram o
fato de que o homem, como um cego, tateando, procura algo que a sua alma anela.
Quando o ser humano tem fome, essa fome médica que ha alguma coisa que o possa
saciar. A exclamação: "Como o cervo anseia pelas correntes das águas,
assim suspira a minha alma por ti, ó Deus, A minha alma tem sede de Deus, do
Deus vivo" (Sl 42:1-2-AEC); é um argumento a favor da existência de Deus,
pois a alma não enganaria o homem com sede daquilo que não existisse. A Bíblia
apela também para o argumento moral para provar a existência de Deus (Rm 1:19-32;
2:14-16).
Não existe nenhuma dúvida sobre o fato de
que em todos os lugares, em todas as épocas, entre todos os povos, tribos e
línguas, tem havido uma crença na existência de Deus. A História Universal não
fala de uma só tribo, mesmo as menores e mais distantes dos centros urbanos,
que não tivesse alguma crença na existência de um Ser Supremo. Desde o
principio da História, as idéias acerca de Deus têm exercido muita influência
na vida dos homens. Certos povos, como os egípcios, tinham convicções tão
fortes da realidade do mundo espiritual, que todas as outras coisas se
subordinavam às idéias religiosas. Nas atividades religiosas e na crença em um Ser Supremo
edificaram pirâmides e enormes monumentos que até hoje o mundo inteiro admira.
Através de descobrimentos arqueológicos, realizados recentemente por
arqueólogos e exploradores, foram achadas inúmeras provas da crença em Deus, do
povo babilônico. Milhares de tijolos e tabuletas de barro, que estão sendo
descobertos, nos dão o conhecimento das idéias religiosas daquele povo e a
influência que essas idéias exerciam na vida e costumes daquele povo. A idéia
que predominava dentre todos esses povos era que Deus existia. Apesar de suas
idéias serem erradas, servem para mostrar que os povos antigos pensavam em Deus
como os de hoje. Quando se estuda a história do povo de Israel, nota-se quão
poderosa era a influência que sobre eles exercia a fé que tinham em Deus. É
totalmente impossível explicar a história de Israel sem se ter em consideração
a influência de sua crença. Desde Abraão até a vinda de Jesus, o que havia de
mais edificante e predominante na vida dos israelitas era a idéia de Deus. E
aquela mesma idéia, que foi difundida por aquele povo, é a mesma que hoje
exerce a mais poderosa influência na civilização do mundo. Atualmente é a idéia
de Deus que domina em todas as nações da terra. Uma monumental obra histórica,
que constitui uma das mais importantes provas da existência de Deus, é a Bíblia
Sagrada. Podemos afirmar, sem nenhuma margem de erro, que seu único assunto é
Deus. A Bíblia é o livro mais lido em todo o mundo, e é o que traz maior
consolo, esperança, transformação, etc., à alma. Sem dúvida alguma, a História
Universal prova a existência de Deus.
II. A NATUREZA DE DEUS
1. A espiritualidade de Deus.
Jesus ensina-nos que "Deus é
Espírito; e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade"
(Jo 4:24-ARC). "Deus é Espírito, Infinito, Eterno e Imutável em seu ser,
Sabedoria, Poder, Santidade, Justiça, Bondade e Verdade", assim diz o,
Catecismo de Westminster. O Senhor Deus é Espírito Pessoal, pois, Ele pensa,
sente e fala; Deus não é limitado, como o é o ser humano. Os escritores
bíblicos mostram o Senhor Deus como possuindo as características pessoais, tais
como: intelecto (Gn 18: 19; Êx 3:7; At 15:18); sensibilidade (Gn 6:6; Sl
103:8-13; Jo 3:16) e vontade (Gn 3:15; SI 115:3; Jo 6:38). A Bíblia relata
algumas qualidades da personalidade de Deus. Ela apresenta Deus: falando (Gn
1:3); vendo (Gn 11:5); ouvindo (Sl 94:9) e irando-Se (Nm 11:1); e também diz de
um Deus: zeloso (Êx 20:5) e compassivo (SI 111:4). As Sagradas Escrituras dizem
que Ele é: o Criador (At 14:15); o Preservador (Ne 9:6); o Juiz (SI 75:7) e o
Sustentador de todas as coisas (Sl 104:27-30; Mt 6:26-30). O Senhor Deus é uma
pessoa real, mas de natureza infinita. Jesus falou da "forma" de Deus
(Jo 5:37; Fp 2:6).
A palavra imensidão significa:
"extensão ilimitada, o infinito". Aqui a imensidão do Senhor Deus
significa Sua magnitude em relação ao espaço; Ele é ilimitado ao espaço finito.
Na Bíblia Sagrada encontramos o ensino sobre a imensidão de Deus, como por
exemplo, em: I Re 8:27; II Cr 2:6; Sl 113:5-6; 135:5 Is 66:1; o próprio Deus
disse: "Porventura não encho eu os céus e a terra?" (Jr 23:23-24).
Temos dificuldade de compreender esta idéia, devido à natureza da
espiritualidade de Deus e da nossa inaptidão de pensarmos em extensões sem
medidas. Todavia, uma coisa fica bem explicada: Deus é muito grande e é
superior a tudo e a todos.
Eternidade significa: "duração, sem
princípio nem fim; imortalidade; vida imorredoura, etc". No sentido
estrito da palavra, a eternidade de Deus significa Sua superioridade a todas as
limitações do tempo; significa que Ele não tem começo nem fim de dias; que Deus
está livre de toda a passagem de tempo. Nas Escrituras Sagradas encontramos
abundante ensino sobre a eternidade de Deus; vejamos alguns exemplos: Ele é
chamado de "o Deus eterno" (Gn 21:33). Moisés disse: "De eternidade
a eternidade, tu és Deus" (Sl 90:2). O profeta Isaías apresenta o Senhor
Deus como "o Alto, o Sublime, que habita na eternidade" (Is 57: 15);
o apóstolo Paulo diz: “Ao Rei eterno, imortal, invisível, ao único Deus, seja
honra e glória para todo o sempre" (1ª Tm 1:17). A vida do ser humano,
quanto ao tempo, está dividida em períodos de segundos, minutos, horas, dias,
semanas, meses e anos. A existência do homem é dividida em passado, presente e
futuro. Contudo, na vida de Deus, o tempo dividido em passado, presente e
futuro se harmoniza num eterno agora. O Senhor Deus é o eterno "Eu
Sou" (Ex 3:14). Este verbo está numa forma que produz o passado, presente
e futuro ao mesmo tempo, indicando a natureza eterna e imutável de Deus.
Personalidade é o caráter próprio de uma
pessoa; é aquilo que a distingue de outra. A personalidade representa a soma
total das características necessárias para descrever o que é um ser pessoal. O
nome é uma das mais fortes evidências da personalidade de um ser. O nome de
Deus, na Bíblia, significa mais do que uma mera composição de letras e sons;
representa seu caráter revelado. A finalidade dos nomes de Deus é; revelar-nos
quem Deus é e como Ele é (Êx 6:3; 33:19; 34:5-6).
A) EL (Deus). É um termo hebraico que tem estes
sentidos: Altíssimo, Ser primeiro, Ser dominador, Ser forte, Ser poderoso. Este
nome revela Deus como o Senhor forte e poderoso (Gn 14:18-22; Sl 24:8).
Geralmente este termo é usado em certas combinações como: El-Elyon, o Deus
Altíssimo, vem de um verbo que significa subir, ser elevado. Este nome revela
Deus como o Altíssimo; o Deus que é exaltado sobre tudo o que se chama deus ou
deuses (Gn 14:18-20; Sl 18:13; Dn 4:17), El-Olam, o Deus Eterno (Gn 21:33);
El-Shaddai, o Deus Todo-Poderoso, revela Deus dominando e dirigindo todas as
coisas no sentido de servirem aos propósitos da redenção (Gn 17:1; Êx 6:3).
B) Elohim (Deus). Este termo emprega-se sempre que sejam
descritos os poderes criadores e governadores de Deus; mostra Deus como o
Deus-Criador, o Deus - Provedor, como o Supremo - Governador e também como o
Dominador e Senhor Soberano (Gn 1:26; 3:22). E traz consigo a noção do
Tri-Unidade de Deus.
C) Adonai. Significa literalmente
"Senhor", vem de um verbo hebraico que tem o sentido de julgar e
governar. Portanto, este nome mostra Deus como o Senhor que julga e governa, a
quem tudo está sujeito e com quem o homem se relaciona como servo. Ele exige o
serviço e a lealdade do seu povo; este nome no Novo Testamento aplica-se ao
Cristo glorificado (Êx 23:17; Sl 110:1).
D) Yahweh. Significa Yavé, Javé ou Jeová (traduzido
na versão de Almeida como Senhor). Este nome revela Deus como o Deus da graça,
e tem sua origem no verbo Ser e inclui os três tempos desse verbo: passado,
presente e futuro. Portanto, este nome significa que Deus era, que é e que há
de ser. Em outras palavras, o Imutável. Deus. O nome Jeová ou Javé combinado
com algumas formas verbais ou substantivos, forma vários nomes compostos, como:
Jeová-Jiré, o Senhor proverá (Gn 22:l4)
Jeová-Nissi, o Senhor é minha bandeira (Êx
17: 15).
Jeová-Ra'ah, o Senhor é meu pastor (Sl
23:1).
Jeová-Rafá, o Senhor que te sara (Êx
15:26).
Jeová-Samá, o Senhor está ali (Ez 48:35;
Ap 21:3,22).
Jeová-Elion, o Senhor Altíssimo (Sl 97:9).
Jeová-Shalom, o Senhor nossa paz (Jz
6:24).
Jeová-Mikadiskim, o Senhor que vos
santifica (Êx 31: 13).
Jeová-Tsidkenu, o Senhor nossa justiça (Jr
23:6).
Jeová-Sabaot, o Senhor dos Exércitos (Is
37: 16; 1º Sm 1:3).
O Senhor dos Exércitos é Deus como o Rei
da glória, cercado de hostes angelicais, governa o céu e a terra no interesse
do Seu povo e recebe glória de todas as criaturas.
E) Theos. O Novo Testamento tem os equivalentes
gregos dos nomes do Velho Testamento. Para El, Elohim e Elyom temos no Novo
Testamento Theos, que é dos nomes aplicados a Deus o mais comum (Lc 1:32-35; At
7:48; 16:17).
F) Kurios. O nome Yahweh algumas vezes é substituído
por "O Alfa e o Ômega" (Ap 1:8); "que é, que era, e que há de
vir" (Ap 1 :4); "o princípio e o fim" (Ap 1:8); "o primeiro
e o último" (Ap 1:17). Este nome designa Deus como o Poderoso, Senhor, o
Possuidor, o Governador que tem poder e autoridade. É usado não somente com
referência a Deus, mas também a Cristo.
G) Pater (Pai). Usa -se tanto no Velho como no Novo
Testamento para designar a relação especial da primeira pessoa da Trindade com
todos os crentes como Seus filhos no sentido íntimo da salvação (Dt 32:6; Is
64:8; Jr 31:9; 1ª Co 8:6; Hb 12:9).
III. OS ATRIBUTOS NATURAIS DE DEUS
A infinitude de Deus em relação às suas
criaturas é denominada onipresença. Sendo onipresente, o espaço não o limita,
porque para Deus não há espaço nem tempo. Apesar de Deus estar em todos os
lugares num mesmo sentido, e com o mesmo propósito, Ele não habita na terra do
mesmo modo como habita no céu. Não devemos pensar a respeito da onipresença
como se Deus estivesse espalhado por toda parte do Universo, como a atmosfera,
este pensamento é errado, faz parte do materialismo, e não do cristianismo. Os
materialistas dizem que Deus está dentro de tudo e os panteístas dizem que Ele
é e está em tudo. Se
Deus estivesse dentro de tudo, todas as coisas teriam vida
divina. O Senhor Deus está relacionado com tudo, vê tudo e todos, e socorre a
todos os que o buscarem de todo o coração (Jr 29:13). Deus está presente em
todo o lugar onde haja necessidade dele. O Senhor Jesus frisou o lado prático
desta doutrina quando disse: "Pois onde estiverem dois ou três reunidos em
meu nome, ali estou eu no meio deles" (Mt 18:20-AEC). A Bíblia ensina a
respeito da onipresença de Deus:
A) Sendo onipresente é impossível fugir da
Sua presença (Sl 139:7).
B) Deus está no céu (Sl 139:8).
C) Está também no mundo dos mortos (Sl
139:8).
D) Ele está nas extremidades dos oceanos
(Sl 139:9, 10).
E) Deus está presente na escuridão da
noite (Sl 139: 11,12).
F) Nosso Deus estará conosco pelos séculos
dos séculos (Mt 28:20). A onipresença de Deus é uma fonte de conforto e de
encorajamento para o crente, mas, para o não crente, é uma causa de advertência
e repreensão; pois ninguém consegue fugir de Deus (Jr 23:23-24; At 17:27-28).
Pode-se definir a onisciência de Deus como
a perfeição de Deus pela qual, Ele conhece a Si próprio e a todas as coisas,
quer sejam passadas, presentes e futuras. Deus conhece a essência oculta das
coisas, em que o conhecimento do homem não pode penetrar. Ele não vê como vê o
homem, que só observa o lado externo da vida; Deus vê as profundezas do coração
humano (I Cr 28:9). O Senhor Deus não ignora até as coisas mais íntimas de
nossa vida, não há nada que se esconda à sua onisciência, pois, Jesus disse
que: "até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados" (Mt
10:30-AEC). Deste modo, há muito conforto na Sua declaração: "Vosso Pai
sabe do que necessitais, antes de lho pedirdes" (Mt 6:8). De forma
abrangente o Senhor Deus conhece tudo, vejamos os exemplos:
A) Deus sabe de tudo o que acontece em todos os lugares, tanto com os
bons quanto com os maus (Pv 15:3).
B) Deus vê e sabe da vida íntima de todas as pessoas, mesmo aquelas que
tentam ocultar-se dos olhos do Senhor (Jr 23:24).
C) O Senhor Deus conhece os pensamentos e o coração do ser humano
(Sl 139:1-6).
D) Deus conhece e anuncia o plano total dos séculos (Is 46:10).
E) Deus conhece todos os filhos dos homens, bem como as suas
atitudes e suas obras (S1 33:13-15).
F) Ele conhece todas as estrelas e cada ave (Sl 147:4; Mt 10:29).
G)Deus conhece o futuro (Dn 2:20-45; 7; 8; 9; 10; 11; 12; Mt 24;25;
At 15: 18).
H) Ele sabia que os homens crucificariam a Jesus (At 2:23; 3:18).
I) Deus conhece os dias da vida dos retos (Sl 37:18).
J) “Não existe uma só emoção, impulso ou pensamento dos quais Ele
não tenha conhecimento”. O Senhor Deus conhece toda ocorrência ou aventura que
envolve alegria ou tristeza, dor ou prazer, adversidade ou prosperidade,
sucesso ou fracasso, vitória ou derrota (R.F. Oliveira). Na verdade, “não há
criatura alguma encoberta diante dele. Todas as coisas estão nuas e patentes
aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas” (Hb 4:13-AEC).
Onipotência é qualidade de onipotente.
Onipotente significa: "Cujo poder não tem limites, Todo-poderoso".Com
"onipotência" queremos dizer que Deus tem todo poder e que Ele pode
fazer qualquer coisa que esteja em harmonia com Suas perfeições. A onipotência
de Deus tem dois significados:
A) Seu
Poder E Liberdade Para Fazer Tudo Que Esteja Em Harmonia Com A Sua
Natureza. As
Escrituras Sagradas ensinam que: "para Deus nada é impossível" (Lc
1:37-ARC). Mas, o que é contrário à Sua natureza Ele não pode fazer, como por
exemplo: mentir (Hb 6: 18; Nm 23: 19); pecar (Tg 1:13; 1ª Jo 3:5); negar-se a si
mesmo (2ª Tm 2:13) e mudar (Tg 1:17).
B) Seu Controle E Sabedoria Sobre Tudo O
Que Existe Ou Que Pode Existir. As Sagradas Escrituras dizem claramente que Deus é onipotente,
ela diz que Deus tem: poder total (Gn 17: 1); poder ilimitado (Gn 18.14); poder
soberano (Jó 42:2); poder independente (Sl 115:3); poder criador (Jr 32:
17,27); poder imensurável (Mt 19:26; Lc 1:37) etc. Deus manifesta o seu poder:
na criação (Is 44:24; Jr 10:12); nas obras da providência (Hb l: 3); na redenção
de pecadores (Rm 1:16; 1ª Co 1:24); no firmar e governar tudo (Sl 66:7); na
ressurreição de Cristo (Cl 2:12) e na ressurreição dos santos (1ª Co 6:14). O
Senhor Deus é o Criador, o Sustentador e o Governador de todas as coisas. O
fato Dele ter criado, sustentado e governado todas as coisas é prova
incontestável e suficiente de Sua onipotência (At 17:25-28; Hb 1:3).
A imutabilidade de Deus é a perfeição mediante
a qual não existe mudança Nele. Não somente em Seu Ser , mas também em
Suas perfeições, em Seus propósitos e em Sua vontade, Deus é imutável. Qualquer
mudança é para melhor ou para pior. Deus não pode mudar para melhor, pois é
absolutamente perfeito; também não pode mudar para pior, pela mesma razão. Por
que a Bíblia diz que Deus arrependeu-se de haver feito o homem (Gn 6:6); depois
Deus se arrependeu de destruir Nínive (Jn 3: 10) e também o Senhor Deus se
arrependeu do mal que havia de fazer ao povo de Israel? (Êx 32: 10-14). É bom
não confundir imutabilidade com mobilidade. Alguns chegam a pensar que por ser
imutável, o Senhor Deus não pode agir, Ele não é imóvel qual uma estátua. A
Bíblia nos ensina que Deus está cercado de várias mudanças, mudanças nas
relações dos homens com Ele, mas não há nenhuma mudança em Seu Ser , em Seus
atributos, em Seus propósitos, em Seus motivos de ação, nem em Suas promessas
etc. Na verdade, a mudança não é em Deus, mas no homem e nas relações do homem
com Deus. O termo arrepender -se na passagem de Jonas 3:10 significa: mudança
de atitude de Deus em relação ao arrependimento do homem. O homem se arrepende
no sentido do mal cometido, enquanto que Deus se arrepende no sentido de
atitude, de suspender uma ação. "Deus permanece o mesmo quanto ao seu
caráter abominando infinitamente o pecado, e em seu propósito de visitar com
julgamento o pecador, quando, porém, os ninivitas mudaram em suas atitudes para
com o pecado, Deus necessariamente modificou sua atitude para com eles. Seu
caráter permanece o mesmo, mas seus tratos para com os homens mudam, à medida
que os homens mudam de uma posição, que é odiosa à inalterável indignação de
Deus contra o pecado, para uma posição que é agradável ao seu inalterável amor
pela justiça” (Bancroft). As Escrituras ensinam a imutabilidade de Deus em: Nm
23: 19; 1º Re 8:56; Sl 33:11; Ml 3:6; Tg 1:17; etc. O Senhor Deus diz: “Se a
tal nação, contra a qual falar, se converter da sua maldade, também eu me
arrependerei do mal que pensava fazer-lhe” (Jr 18:8-AEC). Em outras palavras,
as ameaças de Deus são às vezes de natureza condicional, como quando Ele
ameaçou destruir Israel (Êx 32:9-14) e Nínive (Jn 1:2; 3:4, 10).
As Sagradas Escrituras dão forte ênfase à
soberania de Deus. Ele é apresentado como o criador, e Sua vontade como a causa
de todas as coisas. Sendo o criador do céu e da terra, tudo o que neles há, Lhe
pertencem. Por ser soberano, absoluto, os exércitos celestiais e os moradores
da terra estão subordinados a Ele. O Senhor Deus sustenta todas as coisas com a
sua onipotência e domina sobre tudo e sobre todos com a Sua soberania. Ele
governa como Rei, no sentido mais absoluto da palavra, e todas as coisas a Ele
servem e dependem D'ele (Sl 135:6-12). A Bíblia mostra que Deus exerce governo
soberano sobre todas as suas criaturas:
A) A Soberania De Deus Sobre Os Homens. Sobre um rei ímpio – Nabucodonosor (Dn
4:1-37). Sobre um governante ímpio – Belsazar (Dn 5:1-30; Is 40:23, 24). Sobre
o rei da Assíria -Senaqueribe (2º Re 19:6-7; 27-28; 32-37). Sobre um profeta -
Jonas (Jn 1:2; 3:1-4). Sobre o seu povo (Jr 18:1-6; Rm 9:19-21).
B) A Soberania De Deus Sobre As Nações Do
Mundo.
Sobre Sodoma e Gomorra (Gn 19:12-29). Sobre as nações em geral (Is 40:15-18).
C) A Soberania De Deus No Controle Do
Cosmos. No
controle das estrelas (Sl 147:4,5; Is 40:25,26). No controle do sol e da lua
(Is 10: 12-14) e no controle das estações do tempo (Sl 78:24; 147: 16-18; Am
4:7; Ag 1:11; Mt 5:45; At 14:17).
D) A Soberania De Deus Sobre Os Animais. Sobre a jumenta (Nm 22:28). Sobre o
grande peixe (Jn 1: 17; 2:10). Sobre as aves (1º Re 17:4-6; Lc 12:6). Sobre as
feras (Dn 6:22).
E) A Soberania De Deus Sobre A Natureza. Sobre o mar (Ex 14; 15-21). Sobre o
vento (Mc 4:39-41).
F) A Soberania De Deus Sobre Satanás (Jó 1:6-12; 2:3-7). Sobre os demônios (Mc
1:21-28,34; 16:17; Lc 8:26-33; Cl 2:15). O Senhor Deus reina absoluto (Ap
19:6). Ele é Senhor dos que estão nos; céus, na terra e no mundo invisível (Fp
2:9-11).
IV. OS ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS
1. A santidade de Deus.
A santidade de Deus pode ser definida como
a sua perfeição em virtude da qual Ele mantém a Sua excelência moral; aborrece
o pecado e exige pureza de suas criaturas. A idéia fundamental da santidade de
Deus também é a de separação, separação do mal moral, isto é, do pecado. Deus é
Santo, por isso não pode ter comunhão com o pecado (Jó 34:10; H c 1:13).
"O sentido original da palavra santo é separado. Em que sentido está Deus
separado? Ele está separado do homem no espaço -Ele está no céu, o homem na
terra. Ele está separado do homem quanto à natureza e caráter -Ele é perfeito,
o homem é imperfeito; Ele é divino, o homem é humano; Ele é moralmente
perfeito, o homem é pecaminoso. Vemos, então, que a santidade é o atributo que
mantém a distinção entre Deus e a criatura" (M. Pearlman). Deus exige
santidade de todos os seres humanos (1ª Pe 1: 13-16); Ele não tem dois padrões
ou duas medidas para julgar. Existem três fatos importantes relacionados com a
santidade de Deus:
A) Existe um assombroso abismo entre Deus e o pecador (Is 59:1-8);
antes de o homem pecar, o homem e Deus tinham plena comunhão um com o outro.
Agora esta comunhão está arruinada e se tornou impossível reatá-la.
B) A única forma do homem se aproximar de Deus é pelos méritos, de
um outro. O homem não possui, nem pode adquirir a necessária ausência de pecado
para ter acesso a Deus. Mas Cristo veio e tornou esse acesso possível (Rm
5:1,2; Ef 2:18; Hb 10:19,20).
C) A razão para a expiação está na santidade de Deus; e o que a Sua santidade
exigiu, Seu amor providenciou (I Pe 3:18). A suprema revelação da santidade de
Deus foi dada em Jesus
Cristo , que e "o Santo e o Justo" (At 3:14). As
Escrituras Sagradas ensinam a santidade de Deus em Êx 15:11; Lv 11:44-45; Js
24:19; 1º Sm 6:20; Sl 22:3; Is 6:3; Ez 39:7; Jo 1711; 1ª Pe 1:15-16; Ap 4:8;
etc.
Deus é bom no sentido mais amplo da
palavra; é a perfeição absoluta e perfeita felicidade em Si mesmo. A bondade de
Deus inclui todas as qualidades que correspondem ao nosso conceito de um
personagem ideal. É neste sentido que Jesus disse ao jovem rico: "Ninguém
é bom senão um só, que é Deus" (Mc 10:18). Todavia, desde que Deus é bom
em Si mesmo, é bom também para as Suas criaturas. Ele é a fonte de todo bem, e
assim é apresentado em toda a Bíblia. A bondade de Deus é aquela perfeição que
o leva a tratar com generosidade todas as Suas criaturas. Todas as boas coisas
que as criaturas gozam no presente e esperam para o futuro provêm de Deus.
Pois, Nele está o manancial inesgotável de bondade. Por este motivo é que o
salmista canta: "Pois em ti está o manancial da vida; na tua luz vemos a
luz" (Sl 36:9-ARA). Davi exalta a bondade de Deus com as seguintes
palavras: "O Senhor é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam
todas as suas obras. Em ti esperam os olhos de todos, e tu, há seu tempo, lhes
dás o alimento. Abres atua mão e satisfazes de benevolência a todo
vivente" (Sl 145:9-16-ARA) A bondade de Deus é mencionada em muitas outras
passagens bíblicas, como: Sl 23:6; 25:8; 31:19; Ne 1:7; Mt 7:11; 20:15; Lc
6:35; Rm 11:22; etc.
A justiça de Deus está estreitamente
relacionada com a sua santidade. A justiça de Deus é santidade em ação; é a
santidade de Deus manifestada no tratar retamente com suas criaturas. A idéia
fundamental de justiça é a de um rigoroso apego à lei. "Não fará justiça o
Juiz de toda a terra?" (Gn 18:25). A justiça de Deus é a retidão da
natureza divina, isto é, Deus é infinitamente reto em Si mesmo; e é também a
perfeição de Deus pela qual Ele se mantém contra toda violação (pecado) da Sua
santidade. A justiça de Deus se manifesta especialmente em dar a cada ser
humano o que lhe é devido, em tratá-lo de acordo com os seus merecimentos.
Naturalmente esta perfeição de Deus sugere a idéia de governador que exerce
domínio tanto sobre o bem como sobre o mal. Em virtude de Sua justiça, Deus
instituiu um governo moral no mundo e impôs ao homem uma lei justa, com
promessas de recompensa aos obedientes e ameaças de punição aos transgressores.
A distribuição de recompensas é chamada de JUSTIÇA REMUNERATIVA, e é mencionada
na Bíblia Sagrada nas seguintes passagens: Dt 7:9-13; Sl 58:11; Mt 25:21; Rm
2:5-7; Hb 11:24-26. O ato de aplicar castigo é chamado de JUSTIÇA PUNITIVA,
mencionada nas seguintes passagens bíblicas: Gn 2:17; Êx 34:7; Dt 5:9; Ez 18:4;
Rm 1:18, 32; 2:8-9; 2ª Ts 1:8.
4. O amor de Deus.
O amor é mais que sentimento; é a atitude
firme de dar-se ao ente ou objeto amado, e de possuí-lo em íntima comunhão. O
amor de Deus pode ser assim definido: é Deus dando-se a Si mesmo, e dando tudo
quanto é bom às suas criaturas, com o fim de possuí-las na mais íntima comunhão
consigo mesmo. “A grandeza do amor revela-se naquilo que se oferece ao amado. A
pureza do amor revela-se no desejo que é o do bem-estar do amado. E o ardor do
amor manifesta-se no esforço feito para possuir o amado. O amor não somente dá,
mas quer possuir e viver pelo amado" (Langston). Em Deus encontramos tanto
o impulso de dar a si mesmo como também o ardente desejo de possuir o amado em
íntima comunhão. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu
Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna" (Jo 3:16). O amor de Deus é um amor perfeito, porque está ligado a
uma bondade perfeita. Devido a esta bondade perfeita, o amor de Deus vale mais
do que o amor de qualquer criatura humana, porque, quando Ele se dá aos homens,
oferece-lhes e dá-lhes ao mesmo tempo, a bondade perfeita (Mt 10:37 cf. Lc
14:26). A vinda de Jesus ao mundo, toda a sua vida, todo o seu sacrifício, a
sua morta sua ressurreição, são manifestações do grandioso amor de Deus aos
homens. Deus ao homem no seu estado pecaminoso e caído, apesar, de que o pecado
destes uma abominação para Ele (Mt 5:44-45). O Senhor Deus ama o crente com
amor especial, porque Ele os vê como Seus filhos espirituais em Cristo. E é a estes que
Deus se comunica no sentido mais abundante e mais perfeito, com toda a
inteireza da Sua graça e misericórdia (Jo 16:27; Rm 5:8-9; 1ª Jo 5:1). O amor de
Deus é ensinado na escritura Sagrada em: Dt 1:8, 13; 10:18; Is 38:17; 43:3-4;
Os 11.4, Jr 31.3, Jo 17.23, Rm 5.5-8,39; 1ª Jo 4.7-19.
A misericórdia de Deus pode ser definida
como a bondade ou amor de Deus manifestada para com os que estão na miséria ou
aflição espiritual, precisando de ajuda. A misericórdia de Deus vê o homem como
um ser que está sofrendo as conseqüências do pecado, que se acha em lastimável
condição, e que necessita urgentemente do socorro divino. Em sua infinita
misericórdia Deus se revela um Deus compassivo, que tem pena dos que se acham
em estado lastimoso e está sempre pronto a aliviar a sua desgraça. As Sagradas
Escrituras mostram Deus como sendo "riquíssimo em misericórdia" (Ef
2:4-ARC) e "cheio de misericórdia e compaixão" (Tg 5:11-AEC). Sua
misericórdia é: grande (Sl 69:16; 1ª Pe 1:3); duradoura (Dt 5:10) e eterna (Lm
3:22). O Senhor Deus é misericordioso para com os gentios (Rm 11:30-31); para
com os que O temem (Dt 7:9; Lc 1:50) e até os que não temem a Deus compartilham
das ternas misericórdias Dele (Ez 18:23, 32; 33:11; Lc 6:35-36). Outros termos
usados na Bíblia para expressar a misericórdia de Deus são: compaixão, piedade,
pena e benignidade.
A graça de Deus é a sua imerecida bondade
ou amor manifestado para com os que perderam o direito a ela e estão sob
sentença de condenação. O amor de Deus para com o ser humano é sempre
imerecido, pois é oferecido gratuitamente e o homem muitas vezes o rejeita,
mesmo sem merecer. A graça de Deus é a fonte de todas as bênçãos espirituais
concedidas aos pecadores. Sua graça tem maior significação prática para os
pecadores. É pela graça de Deus que o caminho da redenção foi aberto aos
pecadores (Rm 3:24; 2ª Co 8:9) e pela graça os pecadores recebem o dom de Deus em Jesus Cristo (Ef
2:8). Pela graça são justificados (Tt 3:7); também pela graça são enriquecidos
de bênçãos espirituais (Jo 1:16; 2ª Ts 2:16); e finalmente recebem a salvação
pela graça (Ef 2:8-9; Tt 2:11). Os seres humanos vivem absolutamente sem
méritos próprios, estando na total dependência da graça de Deus em Cristo.
V. A TRINDADE SANTA
1. A Trindade no Antigo Testamento.
A doutrina da trindade é um mistério que
ultrapassa a nossa possibilidade de compreensão. Com trindade queremos dizer
que Deus subsiste em três pessoas. Há em Deus três personalidades divinas e
distintas, sendo cada uma igual à outra quanto à essência. No entanto, não há
três deuses; as Escrituras Sagradas ensinam que Deus é um e que além Dele não
existe outro Deus (Dt 6:4). Embora sejam obras das três pessoas conjuntamente,
atribui-se a criação primariamente ao Pai, a redenção ao Filho e a santificação
ao Espírito Santo. No entanto, em cada uma dessas operações divinas os três
estão presentes cooperando juntamente. As passagens do Antigo Testamento que
ensinam acerca da trindade são as seguintes: Gn 1:1-2,26; 3:22; 11:6-7; etc.
Todos os membros da trindade santa são mencionados no Antigo Testamento: o Pai
(Is 63: 16; Ml 1:6; 2:10); o Filho (Sl 2:6-7; Pv 30:4; Is 9:6); o Espírito
Santo (Gn 1:2; Sl 51:11; Is 48:16; 61:1; 63:10-11). A Bíblia diz que o Pai é
Deus (Is 64:8), que o Filho é Deus (Jo 1:1; 20:28) e que o Espírito Santo é
Deus (At 5:34).
No Novo Testamento encontramos a doutrina
da trindade com mais clareza do que no Velho Testamento:
A) No batismo do Filho, o Pai fala, ouvindo-se do céu a sua voz e o
Espírito Santo desce na forma de pomba (Mt 3:16-17).
B) Na grande comissão Jesus menciona as três pessoas, na formula
batismal: "Batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo" (Mt 28:19).
C) Na declaração de Jesus de que ele rogaria ao Pai para nos dar
outro Consolador "O Espírito da verdade" (Jo 14: 16,17).
D) Na maneira pela qual o Pai, o Filho e o Espírito Santo estão
associados em Sua obra (I Co 12:4-6; I Pe 1:2; 3:18).
E) E na benção apostólica, pela qual invocamos “A graça do Senhor
Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo”, sobre as
pessoas (2ª Co 13: 13 -ARC).
A) Eternidade. O Pai (Rm 16:26); o Filho (Ap 22: 13); o
Espírito Santo (Hb 9:14).
B) Onipresença. O Pai (Jr 23:24); o Filho (Mt 28:20); o
Espírito Santo (Sl 139:7-12).
C) Onisciência. O Pai (Mt 10:29-30); o Filho (10 2:24-25); o Espírito
Santo (1ª Co 2:9-11).
D) Onipotência. O Pai (Gn 17:1); o Filho (Ap 1:8); o Espírito
Santo (Rm 15: 19).
E) Santidade. O Pai (Jo 17:11); o Filho (At 3:14); o
Espírito Santo (At 5:3-4).
F) Doador Da Vida Eterna. O Pai (Rm 6:23); o Filho (Jo 11:25); o
Espírito Santo (Gl 6:8).
FONTE DE
PESQUISA
TEOLOGIA SISTEMÁTICA I. Pr. Gilmar Santos
e Pr. Francisco de Freitas. Faculdade de Teologia de Goiânia GO. www.fundacãogilmarsantos
Nenhum comentário:
Postar um comentário