“Mas, dormindo os homens, veio o
seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se” (Mateus 13.25).
Algumas
palavras importantes antes de começarmos:
Gostaria de deixar bem
claro que todos os estudos sobre o adventismo que já tive oportunidade de
escrever, jamais tiveram e jamais terão como alvo e objetivo ofender as
pessoas. Há pessoas que amo, que ainda estão dentro do adventismo, pelas quais
oro de contínuo, colocando-as incessantemente diante do Senhor. O que se
discute aqui, afirmo, são as doutrinas, comparando-as aberta e sinceramente com
a pureza da Palavra de DEUS.
Mas faz-se
necessário esclarecer alguns pontos antes de iniciarmos a compreender o
problema do adventismo, seguindo o “fio da
meada do movimento”.
Vejamos:
Primeiramente, o adventismo faz tudo
parecer uma questão de obediência ao Senhorio de CRISTO. Chega a afirmar que
seus fiéis são salvos em CRISTO pela graça e, por conta dessa salvação
(provisória e potencial) são obrigados submeter-se à Lei Mosaica. Assim, o
adventismo revoga para si a posição de substituto, ou de continuidade, para
Israel.
Mas a questão
está além desse simples argumento. O adventismo repete as mesmas afirmações de
outros movimentos tais como: Igreja dos Santos dos Últimos Dias,
Testemunhas de Jeová, da Ciência Cristã, do Movimento Carismático
Neopentecostal, do Espiritismo, e de todas as demais seitas.
O adventismo se
apresenta como um grupo cuja missão é restaurar a verdade perdida, encontrada e
representada na pessoa de sua profetisa, a Sra. Ellen White. Então o movimento
assume uma posição proselitista, buscando captar para suas fileiras os que
puderem convencer, utilizando todos os artifícios que podem, com aquela
superficialidade de palavras, ostentando muitas vezes linguajar e postura
semelhante às dos verdadeiros crentes em JESUS CRISTO.
Em segundo lugar,
o sábado cerimonial judaico hebdomadário está apenas na superfície. A guarda do sábado não é a doutrina mais importante e nem
o âmago do adventismo. Ela não é a doutrina mais importante a
ser investigada, embora seja de certa relevância. Há muito mais no porão do
adventismo. E o que lá se encontra é tanto tenebroso quanto anticristão.
A pregação da
guarda do sábado, pelo movimento, é apenas consequência da sua Soterologia
arminiana, semi-pelagiana. O sábado está na tona, mas se cavarmos mais fundo,
logo encontraremos a Doutrina do Juízo Investigativo (ou Investigador), onde um
pouco mais abaixo, bem nos alicerces da seita, nas escavações sérias de um
diligente e sério pesquisador bíblico, encontraremos a Doutrina do Santuário.
Tudo é na verdade
derivado da ideia de que DEUS deu aos “Milleritas”
(seguidores de Miller do século XIX), um esclarecimento revelador que não
puderam entender de imediato. O adventismo não se arrependeu de tentar datar a
volta de Cristo à terra em Outubro de 1844. Orgulha-se disso, na verdade, o
adventismo!
Mas de fato seu
orgulhoso e pecaminoso passado “profético” foi não somente herético, mas
totalmente desastroso. O adventismo foi então levado a encontrar outra
explicação para este evidente fracasso “profético”. No adventismo se cumpre a
profecia em forma de Parábola que CRISTO proferiu, pois sua doutrina foi
semeada pelo diabo no mundo, como joio que atrapalha a verdadeira evangelização
Bíblica e a verdadeira pregação da salvação pela Graça em CRISTO JESUS. Logo
que embasou seu suposto desapontamento numa nova e milaborante teoria de que
Cristo deveria complementar a salvação dos fiéis em um santuário celestial,
todos os seus ensinos foram alavancados para o buraco profundo onde se meteu.
Em terceiro lugar, para que DEUS tenha
tempo de realizar o Juízo Investigativo, fez-se necessário a Doutrina do Sono
da Alma, o que os levou à concepção holística para sua explicação da existência
humana. Desprezam a doutrina bíblica da tricotomia. Logo não há inferno ou céu,
sequer arrebatamento ou mesmo sofrimento eterno. O adventismo assume um
alegorismo estranho à Teologia Cristã. Nesse ponto nasce o aniquilamento dos
ímpios, a posição de Satanás como o bode Azazel como sendo ele, o próprio
Lúcifer, a carregar os pecados dos homens no fim dos dias. Satanás é para o
adventismo dessa maneira uma espécie de co-salvador.
E, finalmente, se atualmente está
ocorrendo um juízo investigativo da parte de DEUS, que avalia a obediência dos
homens decididos a serem salvos, tal investigação deve estar embasada no que é
mosaico, já que a Lei define um padrão de conduta e, se DEUS há de investigar
condutas, logo se inclui o proceder moral da Lei, incluso o sábado hebdomadário
e as leis de alimentação, mas estranhamente deixando ausente a circuncisão.
Isto é pregar a salvação pelas obras! Por mais que afirme salvação pela graça o
adventismo é contrário às Sagradas Escrituras!
Repito, o adventismo
tem seu prédio estruturado em torno de seu começo desastroso e das previsões
sem fundamento e falsas do advento de Cristo em 1843 e 1844, por Miller, Bates,
Edson, e finalmente a Sra. White. Lembremos que a Sra. White profetizou
continuamente a volta de Cristo para cada ano seguinte ao que viveu, até sua
morte. Eles já tiveram muitos nomes e antes até se reuniam no domingo para os
cultos. Suas reuniões iniciais eram semelhantes às dos pentecostais modernos,
com muitas ênfases em sonhos e visões. Não eram diferentes, pois, dos
neopentecostais modernos em geral.
Portanto, não se deixe seduzir com o discurso do adventismo de que o sábado é selo de obediência servil para os “salvos” potenciais (que podem perder a salvação). Trata-se de um engodo! O sábado, para o adventismo, na verdade tem papel coadjuvante, uma tábua de salvação por mérito próprio, entrando em voga como um diferencial dos fiéis adventistas que serão submetidos ao suposto Juízo Investigativo de DEUS, embassando assim um evangelho mesclado de salvação pelas obras e falsas profecias. Para o adventismo, somente os que estão dentro do movimento, dentro das fileiras da “Igreja Remanescente” será salvo. Isso se forem fiéis. Os demais estão perdidos por rejeitarem os ensinos de Ellen White. È realmente isso Bíblico? Isso é realmente condizente com o Evangelho da Graça de CRISTO? Eis nosso sonoro NÃO!
O selo de DEUS
para os verdadeiros crentes, entretanto é, segundo
a PALAVRA DE DEUS o ESPIRITO SANTO de DEUS! Dado aos salvos
no momento da conversão, do novo nascimento!
““Em quem também vós
estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa
salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo
da promessa” (Efésios 1.13).
“E não
entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o
dia da redenção” (Efésios 4.30).
Quanto
mais próximos pretende o adventismo ficar da salvação pelas obras, mais fiel
deve ser à reforma sabática e de saúde. Arminiano no seu âmago o adventismo crê
também na perda da salvação e na necessidade de um complemento para o
sacrifício de CRISTO através do auxílio pessoal de cada crente para a
perseverança final ser efetiva.
Com isso em
mente, poderemos ver quão distantes da Bíblia estão as afirmações da Sra.
White, do começo ao fim da sua desastrosa interpretação profética e revelações
recebidas pelo “anjo escrivão”. E é
baseado em um amontoado de supostas visões da Sra. White, que o adventismo
prossegue sem certeza para seus fiéis entrarão ou não no céu, tendo todas as
suas esperanças em poderem ser aprovados no juízo investigador de DEUS. E, como
veremos, misturam um “mingau” de fantasias antibíblicas, à beira do ocultismo
pagão, tão longe estão da realidade da Palavra de DEUS.
Autor: Pr Miguel Ângelo L Maciel
(ex-adventista, salvo pela graça de DEUS – Ef 2.8-9)
Gostei muito amigo das suas explicações, antes de nois falarmos de algo, devemos saber do que falamos... bem isso ajudou muito.
ResponderExcluirFique na PAZ do SENHOR.