TEXTO BÁSICO
Gênesis
3.1-7
“Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR
Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis
de toda a árvore do jardim? 2 - E disse a mulher à serpente: Do fruto das
árvores do jardim comeremos, 3 - Mas do fruto da árvore que está no meio do
jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
4 - Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. 5 - Porque Deus
sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como
Deus, sabendo o bem e o mal. 6 - E viu a mulher que aquela árvore era boa para
se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento;
tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. 7
- Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e
coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.”
INTRODUÇÃO. Ao pecar contra Deus, o homem perdeu o completo domínio sobre a criação e tornou-se vulnerável à morte, em Cristo, porém, temos o Reino e a vida eterna.
I. O LIVRE-ARBÍTRIO DO SER HUMANO
1. O livre-arbítrio.
1.1. O livre-arbítrio é o poder que temos de escolher entre o bem e o mal (Dt 28.1; Js 24.15; 1ª Rs 18.21; Hb 4.7)
1.2. Com o livre-arbítrio somos:
- Seres autônomos.
- Seres conscientes da própria existência.
- Seres conscientes do nosso lugar no
Universo criado por Deus.
2. A soberania divina.
2.1. É o direito absoluto que Deus possui sobre toda a Sua criação (Êx 9.29; Dt 10.14; Sl 135.6).
- Deus age como lhe aprouver (Jr 18.6).
- Não nos cabe questionar a sabedoria do Todo-Poderoso (Rm 9.20).
. Todas as ações de Deus são fundamentadas em seu amor, justiça e sabedoria.
2.2. O que Ele fez agora só viremos a
compreender mais à frente (Jo 13.7).
2.3. Nós devemos descansar na vontade Divina.
3. A
responsabilidade humana.
3.1. Entre o livre-arbítrio e a soberania divina encontra-se a nossa responsabilidade (Jr 35.13).
3.2. Deus nos chamará, um dia, a prestar contas quanto às nossas escolhas (Ec 11.9; 12.14).
- Haverá o juízo final (Ap 20.11-15).
II. A QUEDA, UM EVENTO HISTÓRICO E LITERAL
1. A
possibilidade da queda.
1.1. Deus, no Éden, criou o homem livres para obedecê-lo ou não.
1.2. A ordem do Senhor concernente à
arvore da vida foi bem clara (Gn 2.16,17).
- Se ignorassem a ordem, arcariam com as consequências
2. A realidade da tentação.
2.1. Eva foi enganada pela serpente (Gn
3.1-6; 2ª Co 11.3).
2.2. No instante seguinte, Adão e Eva pecaram contra Deus (1ª Tm 2.14).
2.3. Tendo em vista a representatividade
de Adão, foi ele responsabilizado pela entrada do pecado no mundo (Rm 5.12).
3. A historicidade da queda.
3.1. A narrativa da queda do ser humano
tem de ser acolhida como um relato histórico confiável, (2ª Co 11.3; Rm 15.4).
3.2. A Bíblia Sagrada é - a inspirada, inerente, infalível e completa Palavra de Deus.
III.
AS CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA DE ADÃO
1. A consciência do pecado.
1.1. Nossos pais herdaram uma consciência
pecaminosa geradora de obras mortas (Gn 3.1-6; Tt 1.15; Hb 9.14).
- O pecado leva-nos a perder o brilho do rosto e o vigor físico (Sl 31.10; Sl 32.3).
1.2. Eis porque o homem precisa nascer da água e do Espírito (Jo 3.5).
2. A
perda da comunhão com Deus.
2.1. No Éden conversavam com Deus, diariamente (Gn 3.8).
2.2. Em consequência de seu pecado, Adão e
Eva foram expulsos da presença de Deus (Gn 3.23,24).
2.3. Agora, o homem para reatar a comunhão com Deus, tem de aproximar-se dele pela fé (Hb 11.6).
- Jesus é o nosso mediador (Rm 5.1).
3. A
transmissão do pecado à espécie humana.
3.1. O pecado de Adão acabou por alcançar a todos os homens (Rm 3.23; 5.12).
- Até mesmo o recém-nascido já traz
consigo essa semente (Sl 51.5).
- Muitas crianças são recolhidas por Deus, na fase de inocência, apesar da iniquidade dos pais (1º Rs 14.13; Mt 2.16).
3.2. Somente em Cristo podemos vencer tanto o pecado original como o experimental (1ª Jo 1.7).
4. A
enfermidade da Terra.
4.1. Por causa do pecado de Adão, até a própria Terra adoeceu. (Gn 3.17).
- A Terra geme (Rm 8.22).
4.2. Desde então o nosso planeta vem sofrendo com fomes, tremores de terra e inundações (Mt 24.7).
4.3. Após a Grande Tribulação, o planeta será curado de todas as suas enfermidades (Is 35).
5. A morte física.
5.1. A morte é a mais triste consequência do pecado (Rm 6.23).
5.2. A pior morte que alguém pode experimentar é a separação eterna de Deus; a segunda morte (Ap 2.11; 20.6).
5.3. Nós que temos a Cristo a morte não
terá efeito, pois Ele é a ressurreição e a vida (Jo 11.25).
CONCLUSÃO. Devido à sua rebelião contra o Senhor, a raça humana teve de arcar com pesados encargos: a consciência do pecado, a perda da comunhão com Deus, a transmissão do pecado às gerações subsequentes, a enfermidade da terra e, finalmente, a morte física. A fim de sanear o pecado do homem. Deus, em sua presciência, já havia separado o Imaculado Cordeiro, desde a fundação do mundo, para redimir-nos de todos os pecados (Ap 13.8).
Pr. Elias Ribas
Assembleia de Deus
Blumenau SC
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