INTRODUÇÃO
Nosso estudo desta lição é sobre unidade
racial, linguística e divina do ser humano. Todos viemos de um único homem -
Este foi criado por DEUS. Somos descendentes de um único casal, Adão e Eva,
todos, neste sentido, somos irmãos.
De Adão até Ninrode e sua construção,
todos falavam um único idioma. A unidade genética da humanidade traz uma
implicação doutrinária muito importante. No primeiro Adão, todos pecamos e
fomos destituídos da glória divina. Todavia, em JESUS CRISTO, o homem perfeito
e Último Adão, todos, sem exceção, podem ser salvos e reconciliados com DEUS.
Oremos para que o ESPÍRITO SANTO nos ensine a maravilhosa Palavra de DEUS.
Dizem que Darwin era um homem religioso (e
não ateu, como se costuma pensar), mas certamente sua religiosidade não estava
inteiramente afinada com a revelação bíblica nem com a interpretação correta
das Escrituras, pois doutro modo jamais teria proposto essa antibíblica teoria,
que lança desprezo sobre a literalidade do relato do Gênesis, sobre os ensinos
de Cristo e sobre a doutrina dos apóstolos.
Nunca fomos parentes dos macacos, nem
jamais fomos uma ameba habitando oceanos primitivos; desde o primeiro dia de
nossa existência na terra, fomos seres humanos, dotados de intelecto, liberdade
e vontade. Somos feitura das mãos de Deus! (Sl 119.73; Ef 2.10). E não importa
quantos cientistas, filósofos e até teólogos evolucionistas do nosso tempo
afirmem o contrário, pois “seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso” (Rm
3.4).
I. A
UNIDADE RACIAL DO SER HUMANO
Existem hoje mais de 7 bilhões de pessoas
no mundo, habitando em aproximadamente 200 países, oriundas de distintas
etnias, vivendo em diferentes culturas e sob condições sociais diversificadas;
todos, porém, descendem de um único casal humano: Adão e Eva. Não à toa, Eva é
chamada de “a mãe de todos os viventes” (Gn 3.20), e de Adão é dito que todos
os seres humanos foram formados a partir dele (At 17.26).
1. A
origem divina do ser humano.
Quem criou Adão a sua imagem e semelhança
foi DEUS - E disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre
o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. E
criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os
criou. Gênesis” (Gn 1.26-27).
“Este é o livro das gerações de Adão. No
dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez” (Gn 5.1).
A Teoria da Evolução, como o nome mesmo
diz, é uma teoria que nunca foi comprovada pela ciência.
O
QUE É A TEORIA DA EVOLUÇÃO?
- Costuma-se chamar de “teoria da
evolução” à crença de que toda a vida na Terra descende de um ancestral comum,
chamado de LUCA, sigla para a expressão em língua inglesa “Last Universal
Common Ancestor”, que significa “Último Antepassado Comum Universal”.
CRIAÇÃO
E EVOLUÇÃO.
A evolução é o ponto de vista predominante, proposto pela comunidade científica
e educacional do mundo atual, em se tratando da origem da vida e do universo.
Quem crê, de fato, na Bíblia deve atentar para estas quatro observações a
respeito da evolução
(1) A evolução é uma tentativa naturalista
para explicar a origem e o desenvolvimento do universo. Tal intento começa com
a pressuposição de que não existe nenhum Criador pessoal e divino que criou e
formou o mundo; pelo contrário, tudo veio a existir mediante uma série de
acontecimentos que decorreram por acaso, ao longo de bilhões de anos. Os
postulantes da evolução alegam possuir dados científicos que apoiam a sua
hipótese.
(2) O ensino evolucionista não é realmente
científico. Segundo o método científico, toda conclusão deve basear-se em
evidências incontestáveis, oriundas de experiências que podem ser reproduzidas
em qualquer laboratório. No entanto, nenhuma experiência foi idealizada, nem
poderá sê-lo, para testar e comprovar teorias em torno da origem da matéria a
partir de um hipotético “grande estrondo”, ou do desenvolvimento gradual dos
seres vivos, a partir das formas mais simples às mais complexas. Por
conseguinte, a evolução é uma hipótese sem “evidência” científica, e somente
quem crê em teorias humanas é que pode aceitá-la. A fé do povo de DEUS, pelo
contrário, firma-se no Senhor e na sua revelação inspirada, a qual declara que
Ele é quem criou do nada todas as coisas (Hb 11.3).
(3). É inegável que alterações e
melhoramentos ocorrem em várias espécies de seres viventes. Por exemplo:
algumas variedades dentro de várias espécies estão se extinguindo; por outro
lado, ocasionalmente vemos novas raças surgindo dentre algumas das espécies.
Não há, porém, nenhuma evidência, nem sequer no registro geológico, a apoiar a
teoria de que um tipo de ser vivente já evoluiu doutro tipo. Pelo contrário, as
evidências existentes apóiam a declaração da Bíblia, que DEUS criou cada
criatura vivente “conforme a sua espécie” (1.21,24,25).
(4). Os crentes na Bíblia devem, também,
rejeitar a teoria da chamada evolução teísta. Essa teoria aceita a maioria das
conclusões da evolução naturalista; apenas acrescenta que DEUS deu início ao
processo evolutivo. Essa teoria nega a revelação bíblica que atribui a DEUS um
papel ativo em todos os aspectos da criação. Por exemplo, todos os verbos
principais em Gênesis 1 têm DEUS como seu sujeito, a não ser em 1.12 (que
cumpre o mandamento de DEUS no v. 11) e a frase repetida “E foi a tarde e a
manhã”. DEUS não é um supervisor indiferente, de um processo evolutivo; pelo
contrário, é o Criador ativo de todas as coisas (Cl 1.16).
O tempo passou e, mais de cem anos após a
publicação do livro de Darwin, mais precisamente em 1974, David B. Kitts,
conhecido paleontólogo evolucionista deu o seu parecer a esse respeito em seu
artigo “Paleontology and Evolutionary Theory”, publicado pela revista
Evolution, edição (28) 1974, p. 466, registrando que: “A despeito da brilhante
promessa de que a Paleontologia proporciona meios de se 'ver' a evolução, ela
tem apresentado algumas desagradáveis dificuldades para os evolucionistas, a
mais notória das quais é a presença de lacunas no registro fóssil. A evolução
requer formas intermediárias entre as espécies, e a Paleontologia não as
proporciona.”
2. A
unidade racial do ser humano.
Todos os seres humanos descendem de Adão,
até mesmo Eva. A partir deste primeiro casal é que vieram a existirem todas as
outras pessoas que povoaram o mundo até hoje. De toda raça humana só JESUS não
era e nem é descendente de Adão. Somente dois homens nasceram na terra sem a
semente do homem, sem o espermatozoide. O primeiro Adão e o segundo Adão
(JESUS).
Ao contrário do que narram as mitologias
pagãs, a Bíblia Sagrada afirma que todos os homens, apesar de sua diversidade
racial e linguística, provêm de um único tronco genético: Adão e Eva (At
17.26). Logo, existe apenas uma única raça humana (Ml 2.10). O racismo, por
conseguinte, é uma distorção maligna do ensino bíblico quanto à unidade
genética do ser humano.
MUITA GENTE ESTRANHANDO O TERMO “RAÇA
HUMANA” USADA PELO COMENTARISTA, MAS ESTÁ CORRETA A DESIGNAÇÃO Mateus 3.7 E,
vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo,
dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? (Strong
Português)
Raça - γεννημα gennema - Raça aqui é a
prole, descendentes de uma mesma pessoa. 1) aquilo que nasceu ou procriou-se
1a) a prole ou a progênie de homens ou
animais
Doutrina bíblica segundo a qual todos os
homens, independentemente de sua cor, nacionalidade ou proveniência, são filhos
de um mesmo pai e de uma mesma mãe - Adão e Eva (Gn 1.26; Ml 2.2; Ats 17.26).
Este ensino é conhecido também como o
monogenismo.
At 17.26 e de um só fez toda a geração dos
homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já
dantes ordenados e os limites da sua habitação, Raça (Strong Português) εθνος
ethnos
1) multidão (seja de homens ou de animais)
associados ou vivendo em conjunto
1a) companhia, tropa, multidão
2) multidão de indivíduos da mesma
natureza ou gênero
2a) a família humana
3) tribo, nação, grupo de pessoas
4) no AT, nações estrangeiras que não
adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis 5) Paulo usa o termo para cristãos
gentis
Geno. Gene (em latim: genus; em grego:
γένος; transl.: génos, lit. “raça, estoque, parentes”; plural: γένη - genē),
na Grécia Antiga, era um tipo de organização social na qual alguns indivíduos
alegavam descendência comum, referindo-se por um nome único (ver sânscrito “Ganá”).
3. A
unidade psicológica do ser humano.
- Homens e mulheres de todos os lugares do
mundo possuem as mesmas características psicológicas, o que somente reforça a
doutrina bíblica quanto à unidade da raça humana. O teólogo assembleiano
Raimundo de Oliveira escreveu sobre este ponto:
“ (…) a psicologia revela claramente o
fato de que as almas dos homens, sem distinção de tribo e nação a que
pertencem, são essencialmente as mesmas. Possuem em comum os mesmos apetites,
instintos e paixões; as mesmas tendências e, sobretudo, as mesmas qualidades,
as mesmas características que só existem no ser humano”.
- As reações podem ser diversas,
dependendo da educação e da cultura de cada povo, mas as bases psicológicas são
comuns.
Interessante que a maneira de pecar era e
é a mesma em toda parte do planeta. Não importa a cultura, a religião, a
formação acadêmica, o país, a linguagem; o homem é tentado pelo mesmo Satanás e
seus demônios e o pecado passou a todos igualmente. “Mas cada um é tentado,
quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a
concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera
a morte.” (Tg 1.14,15).
“Porque tudo o que há no mundo, a
concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é
do Pai, mas do mundo.” (1ª Jo 2.16).
II. A
UNIDADE LINGUÍSTICA ORIGINAL DA HUMANIDADE
Gênesis
11.1-9
“E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala. 2 - E aconteceu que,
partindo eles do Oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali. 3
- E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E
foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume, por cal. 4 - E disseram: Eia,
edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus e façamo-nos um
nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. 5 - Então,
desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens
edificavam; 6 - e o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma
língua; e isto é o que começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para
tudo o que eles intentarem fazer. 7 - Eia, desçamos e confundamos ali a sua
língua, para que não entenda um a língua do outro. 8 - Assim, o Senhor os
espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. 9 -
Por isso, se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua
de toda a terra e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra.”
1. A
língua original da humanidade.
Um dos fatores que levaram a primeira
civilização humana à depravação total foi o monolinguismo. Entre os filhos
imediatos de Adão e Eva, inexistiam fronteiras idiomáticas, culturais e
geográficas. Eis por que os exemplos de Caim e Lameque se alastraram logo por
toda a terra.
Na lição de hoje, encontraremos a família
noética correndo o mesmo perigo. Temendo um novo dilúvio, e recusando-se a
povoar a terra, puseram-se os descendentes de Noé a construir uma torre, cujo
topo, segundo imaginavam, tocaria os céus.
A fim de impedir a degeneração da segunda
civilização, o Senhor confunde-lhes a língua, levando a linhagem de Sem, Cam e
Jafé a espalhar-se pelos mais longínquos continentes.
Deste episódio, surge a multiplicidade
linguística e cultural da humanidade.
2. A
confusão linguística em Babel.
A
TORRE DE BABEL
Não sabemos quanto tempo se havia passado
desde que Noé saiu da arca até a construção da torre de Babel. De qualquer
forma, seus filhos, Sem e Jafé, não puderam impedir seus descendentes de cair
na apostasia de Cam.
O monolinguismo. Naquele tempo, a humanidade
ainda era monolíngue; todos falavam uma só língua (Gn 11.1). Sobre o idioma
original da humanidade, há muita especulação.
Alguns sugerem o hebraico. Nada mais
ilógico. Abraão, ao deixar a sua terra natal, falava o arameu (Dt 26.5) que,
nos lábios de seus descendentes, sofreria sucessivas mudanças até
transformar-se na belíssima língua hebreia. O interessante é que depois do
cativeiro babilônico, os israelitas voltariam a usar o aramaico, inclusive
Jesus (Mc 15.34).
Uma nova apostasia. Se por um lado o
monolinguismo facultava a rápida disseminação do conhecimento, por outro,
propagava com a mesma rapidez as apostasias da nova civilização. A diversidade
de línguas no mundo originou-se de um julgamento divino sobre os homens
soberbos – o que nos leva a crer que esta não era a vontade original de Deus,
que existissem essas barreiras linguísticas distanciando o homem do seu
semelhante. “As variedades de língua, cultura, valores e clãs começaram neste
ponto [em Sinar, onde foi construída a torre de Babel, que quer dizer
confusão]. Se não fosse pela arrogância dos homens, essa divisão não seria
necessária”.
A confusão das línguas em Sinar deu origem
a vários idiomas que, por sua vez, originaram outros idiomas (o Português, por
exemplo, não surgiu ali, mas veio a desenvolver-se milhares de anos depois,
derivando-se do Latim, que é considerada uma língua morta, por já não haver
mais um povo que a utilize naturalmente).
III.
EM CRISTO, TODOS SOMOS UM
1. As
consequências universais do pecado de Adão.
Enquanto estiverem em Adão, toda a
humanidade está fadada à condenação eterna do lago de fogo e enxofre.
Só há um jeito de escaparem desta horrível
situação.
- Nascendo de Novo da Pregação da Palavra
de DEUS e da ação de convencimento pelo ESPÍRITO SANTO, do pecado, da justiça e
do juízo.
“Mas as vossas iniquidades fazem divisão
entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para
que vos não ouça.” (Is 59.2).
2. No
passado, o que éramos devido ao pecado vindo de Adão?
Antes de aceitarmos a cristo, como éramos?
Esse é o nosso passado. Tanto para quem nasceu num lar evangélico, como para
quem nunca ouviu falar do evangelho, não importa, “... todos pecaram e
destituídos estavam da glória de DEUS” (Rm 3.23).
“...estávamos mortos em ofensas e em
pecados” (v.1)
Morte=separação de DEUS
Início da morte na terra = Adão (ver gn 3
= o pecado e Gn 5 filho de Adão, Sete = imagem de Adão.)
Daí em diante as mortes se manifestam =
morte espiritual (espírito separado de DEUS = morto para DEUS), moral (alma =
Tendente a aprender e fazer o que é contrário a DEUS) e física (corpo =
Tendente a fazer o que lhe dá prazer = comer, beber, dormir e sexo, tudo em
pecado - Glutonaria, Vício, Preguiça, Adultério e Prostituição).
- A Bíblia dá indubitável prova da unidade
da raça humana quando trata da extensão do pecado e da corrupção espiritual do
ser humano. Talvez nenhum autor bíblico foi tão claro quanto a solidariedade da
raça humana no pecado de Adão quanto o apóstolo Paulo, que escreveu:
“Portanto, como por um homem entrou o
pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os
homens por isso que todos pecaram” (Rm 5.12).
Paulo reconhece que nem todos pecaram à
semelhança da transgressão de Adão (ou seja, não cometemos pecado na mesma
circunstância que o primeiro homem – Rm 5.14), mas afirma que “todos pecaram e
estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23).
O apóstolo João afirma que aquele que diz
que não tem pecado está se fazendo mentiroso e também fazendo Deus mentiroso (1ª
Jo 1.8,10), isto porque no fundo a nossa consciência nos diz que todos estamos
em falta para com Deus e porque a Bíblia o afirma claramente que todos estão
nivelados sob a desobediência (Rm 11.32).
A salvação do salário merecido se dá pela
graça de DEUS que é favor imerecido: Como uma mãe que vai visitar seu filho num
presídio, filho que andava drogado, filho que lhe xingava e espancava, filho
assassino e ladrão.
Essa mãe chega e abraça seu filho e lhe
oferece o presente, mas o filho, surpreso e sem reação lhe diz: Mãe, como pode
a senhora vir me visitar, me abraçar, me beijar e ainda me dar um presente, se
eu a xingava e espancava, eu não mereço isso.
A mãe, porém, lhe diz: Não é pelo
merecimento, meu filho, mas é pelo meu amor por você.
Aconteceu o mesmo entre o rei Davi e
Mefibosete, filho de Jonatas, Davi lhe disse que o estava tratando bem e lhe
dando uma herança, não por que ele merecesse, mas era pela aliança que tinha
com seu pai, era por amor a seu pai.
Assim, DEUS, por meio de CRISTO faz
aliança conosco, não por nossos méritos, mas pelo seu infinito amor e somente
por causa do sacrifício de CRISTO em nosso lugar. DEUS nos enviou o salvador
para, por meio Dele, de seu sacrifício, pudéssemos ser livres dos nossos
pecados e reconciliados com DEUS.
3. O
dom é o presente dado sem merecimento.
1ª Tm 1.15 “Esta é uma palavra fiel, e
digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os
pecadores, dos quais eu sou o principal.”
Rm 5.10 “Porque se nós, sendo inimigos,
fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já
reconciliados, seremos salvos pela sua vida.”
Rm 6.23 “Porque o salário do pecado é a
morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso
Senhor.”
A Escritura em inúmeras passagens atribui
a salvação a uma ação e iniciativa completamente divina: DEUS elege, predestina
e chama (Ef 1.4,5, 18; 2.8-10; Rm 8. 28-30; Fp 2.15,16; 2ª Ts 1.11; Hb 3.1; 2ª
Pe 1.10). No entanto, é necessário que o homem responda positivamente a vocação
celeste: recebendo-o (Jo 1.12), crendo (Jo 3.16), indo ao encontro dEle (Jo
6.37), invocando-o (Rm 10.13), entre outros. A obra inicial do ESPÍRITO SANTO,
a fim de que o pecador seja salvo, é convencer o homem do pecado, da justiça e
do juízo (Jo 16.8-11). Portanto, há um completo envolvimento da deidade e do
homem na salvação.
4. A
necessidade da regeneração. Para se entrar no céu (Jo 3.3); para se resistir ao
pecado (1ª Jo 3.9); para se ter uma vida de retidão (1ª Jo 2.29).
O termo “regeneração”, como o temos em
Tito 3.5 refere-se à renovação espiritual do indivíduo. Significa ser gerado
novamente; receber nova vida, reconstruir, restaurar, reviver.
É a ação poderosa, criativa, decisiva e
instantânea do Espírito Santo, mediante a qual Ele recria a natureza interior
do pecador arrependido.
Existem várias expressões bíblicas que
esclarecem o sentido de regeneração.
- A
necessidade universal da salvação. Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os
pecadores (1ª Tm 1.15), ou seja, por todas as pessoas, visto que todos são
pecadores (Rm 3.23; 5.12); “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo,
pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu,
e também do grego” (Rm 1.16); a expiação é universal (ilimitada): “[...] Eis o
Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29); a graça é universal:
“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”
(Tt 2.11); o amor é universal: “Porque Deus amou o mundo [...]” (Jo 3.16); e, o
evangelho é universal: “[...] Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda
criatura” (Mc 16.15); “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações” (Mt
28.19).
- A
salvação é para toda raça humana. Como todos somos descendentes de Adão e o
pecado entrou no mundo por ele (Rm 5.12) assim todos pecaram. Da mesma forma o
Apóstolo Paulo demonstra que a graça salvífica veio para todos: “[...] assim
também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para
justificação de vida” (Rm 5.18). A salvação é oferecida a todos os homens
indistintamente, Deus não faz acepção de pessoas como afirmou o apóstolo Pedro:
“E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço, por verdade, que Deus não faz
acepção de pessoas” (At 10.34; ver Rm 2.11; Ef 6.9; 1Pd 1.17). Sua graça
alcança os judeus e os gentios (Rm 3.29; 9.24,30; Gl 3.14; Ef 3.6), não é
limitado a um grupo seleto de pessoas, pois as Escrituras afirmam que Jesus se
deu como resgate por todos (1Tm 2.6); e, que provou a morte por todos: “[...]
Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da
morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos” (Hb 2.9) (ver
Jo 7.37; 1ª Tm 4.10; 2ª Pd 3.9; 1ª Jo 1.9 – 2.2; 4.14).
CONCLUSÃO
Que a compreensão
quanto à unidade da raça humana sirva para promover em nós a virtude da
filantropia, isto é, o amor pela humanidade. Afinal de contas, independente de
nossas diferenças sociais e culturais, somos todos seres humanos, criados por
Deus e necessitados da salvação. O pecado de Adão foi universal, pois atingiu a
todos (Rm 3.23; 5.12). Como consequência universal do pecado de Adão todos os
seres humanos, menos JESUS, estavam em condenação e morte. Em JESUS CRISTO, o
segundo Adão, todos, sem exceção podemos ser salvos.FONTE DE PESQUISA
A UNIDADE DA RAÇA HUMANA
https://adalagoas.com.br/ad-alagoas/licoes-biblicas/14764/licao-5-a-unidade-da-raca-humana ACESSO DIA 03/02/2020
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