A FUNÇÃO SOCIAL DOS SACERDOTES
TEXTO
ÁUREO
“E [Jesus] ordenou-lhe que a ninguém o
dissesse. Mas disse-lhe: Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua
purificação, o que Moisés determinou, para que lhes sirva de testemunho.” (Lc
5.14).
VERDADE
PRÁTICA
As funções do sacerdote iam além da
liturgia; sua principal obrigação era zelar pela santidade e pureza do povo de
Deus.
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE
Levítico
13.1-6:
“Falou mais o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo: 2 O homem, quando na pele da
sua carne houver inchação, ou pústula, ou empola branca, que estiver na pele de
sua carne como praga de lepra, então, será levado a Arão, o sacerdote, ou a um
de seus filhos, os sacerdotes. 3 E o sacerdote examinará a praga na pele da
carne; se o pelo na praga se tornou branco, e a praga parecer mais profunda do
que a pele da sua carne, praga da lepra é; o sacerdote, vendo-o, o declarará
imundo. 4 Mas, se a empola na pele de sua carne for branca, e não parecer mais
profunda do que a pele, e o pelo não se tornou branco, então, o sacerdote
encerrará o que tem a praga por sete dias. 5 E, ao sétimo dia, o sacerdote o
examinará; e eis que, se a praga, ao seu parecer, parou, e a praga na pele se não
estendeu, então, o sacerdote o encerrará por outros sete dias. 6 E o sacerdote,
ao sétimo dia, o examinará outra vez; e eis que, se a praga se recolheu, e a
praga na pele se não estendeu, então, o sacerdote o declarará limpo: apostema
é; e lavará as suas vestes e será limpo.”
OBJETIVO
GERAL
Refletir a respeito das funções sociais
do sacerdote.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Apresentar as funções clínicas dos
sacerdotes.
II. Explicar a função sanitarista do
sacerdote.
III. Elencar as funções jurídicas do
sacerdote.
INTRODUÇÃO. As funções dos
sacerdotes.
A presente lição falará sobre o
sacerdote, uma importante figura do AT; pontuaremos detalhadamente suas
múltiplas tarefas; veremos que o sacerdote levítico é uma figura do ministério
pastoral na função de liderança e das atribuições que lhe foram dadas por Deus.
1. Homens escolhidos e separados pelo
Senhor para o serviço no Tabernáculo.
2. Ser sacerdote era ser honrado pelo
Senhor mediante uma nobre missão, pois servir a Deus é um grande privilégio.
3. Mas além da honra e do privilégio, havia
as responsabilidades e as muitas exigências.
4. O sacerdócio exigia sacrifícios, pois
a função mais importante era conduzir o povo segundo a Lei, em santidade e
justiça. Essa era uma tarefa das mais difíceis, pois por diversas vezes os
hebreus apostataram da fé.
5. Contudo, os sacerdotes também
exerciam outras funções, que exigia discernimento e muita sabedoria.
6. Ele tinha que ter consciência do que
era puro e impuro, certo ou errado, santo e profano, pois deveriam ser o mais
alto referencial da nação no que tange a Palavra de Deus, à instrução e à
administração da justiça (Ml 2.4-7).
7. Na Nova Aliança, não é diferente,
pois o Senhor continua a exigir de nós, sacerdotes Seus, que tenhamos um padrão
de santidade e justiça.
No Sermão do Monte, o código de
ética do Reino de Deus, Jesus nos adverte quanto a sermos “sal” e “luz” desse
mundo (Mt 5.13,14).
I.
QUEM ERA O SACERDOTE
1. Em português, “sacerdote” vem do
latim sacer, “sagrado”, “consagrado” (CHAMPLIN, 2004, p. 13).
2. Eram os descendentes diretos de Arão
que, normalmente, desempenhavam o ofício superior do sacerdócio.
3. Os sacerdotes eram ordenados a seu
ofício e às suas funções mediante um elaborado ritual (Êx 29; Lv 8).
4. Era preciso ser homem sem defeito
físico (Lv 21.16-21).
5. Devia casar-se com uma mulher de
caráter exemplar (Lv 21.7).
6. Não devia contaminar-se com costumes
pagãos nem tocar coisas imundas (Lv 21.1; 22.5).
7. Eles usavam vestimentas especiais, em
sinal de seu ofício, e cada peça de seu vestuário ao que se presume, tinha
significados simbólicos (Êx 29; Lv 8).
8. Eram sustentados mediante dízimos,
primícias do campo, primogênito dos animais e porções de vários sacrifícios (Nm
18).
II.
AS MÚLTIPLAS TAREFAS DO SACERDOTE LEVÍTICO
O
sacerdote levítico tinha diversas funções. Vejamos algumas:
1.
Função clínica em relação à lepra. Os procedimentos clínicos:
1.1. Se o sacerdote diagnostica
prontamente que o caso é lepra, o indivíduo é de imediato declarado imundo (3).
1.2. Se o sacerdote tem dúvidas, ele
ordena o isolamento do enfermo por sete dias (4).
1.3. Se a praga não se espalhou nos sete
dias, ele determinava a manutenção do isolamento por mais sete dias (5).
1.4. Se a doença não se espalhou, o
sacerdote o declarará limpo. O homem lavará as suas vestes e será limpo (6).
1.5. Se a mancha na pele se espalhar, o
sacerdote o declarará leproso (7, 8).
1.6. Se houver na pele um tumor branco,
e os pelos do lugar estiverem brancos também, e houver uma ferida aberta no lugar,
então era um caso crônico de doença contagiosa (10,11).
1.7. Tornando a carne viva e mudando-se
em branca, ou se a ferida se tornou branca, será declarado limpo (16,17).
2.
O leproso era isolado (Lv 13.46).
Ele devia rasgar as roupas, cobrir o
lábio superior (“bigode”), gritar “Imundo, imundo!” sempre que alguém se
aproximasse dele e permanecer fora do acampamento até que morresse ou fosse
curado.
Deus feriu o rei Azarias (Uzias) com
lepra, e ele teve de habitar "numa casa separada", literalmente, uma
"casa desocupada" isolada de todo o resto do povo (2º Rs 15.5). Foi
lançado aos mortos!
3.
A gravidade da lepra.
A verdadeira lepra (“hanseníase”) afeta
a pele e as terminações nervosas. À medida que se espalha, produz nódulos e
úlceras. Em seguida, o tecido se contrai e os membros ficam deformados. O que
começa com uma ferida espalha-se e transforma todo o corpo numa massa de
decomposição e de feiura.
2.1.
Sintomas.
Os sinais e sintomas mais frequentes da
hanseníase são:
- Manchas esbranquiçadas, avermelhadas
ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de
sensibilidade térmica (ao calor e frio), tátil (ao tato) e à dor, que podem
estar principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas,
no tronco, nas nádegas e nas pernas.
- Área de pele seca e com falta de
suor, com queda de pelos, especialmente nas sobrancelhas; sensação de
formigamento.
- Dor e sensação de choque,
fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de
mãos e pés; diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à
inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos.
- Úlceras de pernas e pés; caroços
(nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos; febre, edemas e
dor nas juntas; entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz;
ressecamento nos olhos.
2.2.
Os israelitas não conheciam a cura para a lepra. Assim, se a
vítima era curada, tratava-se de uma dádiva da graça e misericórdia de Deus. “Havia
muitos leprosos em Israel nos dias do profeta Eliseu”, disse Jesus, “e nenhum
deles foi purificado, senão Naamã, o sírio” (Lc 4.27). “Ao Senhor pertence a
salvação!” (Jn 2.9). Se não somos salvos pela graça de Deus, então não temos
salvação, pois ninguém merece ser salvo.
3.
Fluxos anormais e normais (Lv 15.1-15, ARC).
A palavra-chave do capítulo 15 de
Levítico é “fluxo” e aparece vinte e três vezes. Significa, simplesmente, a
eliminação de um líquido, quer seja da água na natureza ou de um fluido do
corpo humano.
3.1.
Fluxos masculinos anormais (vv. 1-15).
Podia ser qualquer coisa, desde diarreia
até doenças venéreas, como gonorreia. Qualquer coisa que o homem acometido
desse mal tocasse ou sobre a qual cuspisse seria imunda. Além do mais, aqueles
que fossem contaminados ao tocar nele deviam lavar a si mesmos e suas roupas e
eram considerados imundos até o pôr-do-sol. Os vasos de barro que tocasse deviam
ser quebrados, e os de madeira, lavados. A possibilidade de infecção era levada
extremamente a sério.
IV.
FUNÇÕES E DEVERES DOS SACERDOTES
Função
cerimonial.
As várias responsabilidades do sacerdócio dividiam-se em duas categorias
básicas:
1.
Em relação ao culto.
1.1. Os sacerdotes deviam oficiar em
sacrifícios e ofertas.
1.2. Examinavam todos os animais
sacrificiais para verificar se eram saudáveis e sem defeitos (Lv 22.17-21).
1.3.Eles supervisionavam o cuidado do
Tabernáculo e, mais tarde, do Templo (Nm 3.4).
1.4. Eles estabeleciam o valor de todas
as mercadorias que eram dedicadas a Deus (Lv 27).
1.5. Eles anunciavam o início de todas
as festas religiosas (Lv 25.9).
2.
O serviço no templo.
2.1. Eles queimavam o incenso sobre o
altar de ouro, no lugar santo, o que era mesmo um símbolo das funções
sacerdotais.
2.2. Arrumavam os pães da proposição a
cada sábado (Êx 27.21; 30.7,8; Lv 24.5-8).
2.3. Cuidavam das lâmpadas, acendendo-as
a cada novo começo de noite
2.4. Aprontar o pão e as ofertas
sacrificiais (Nm 3.5-9).
2.5. - Eles mantinham a chama sempre
acesa no altar dos holocaustos (Lv 6.9,12).
2.6. Limpavam as cinzas desse altar (Lv
6.10,11).
2.7. Ofereciam sacrifícios matinais e
vespertinos (Êx 29.38-44).
2.8. Abençoavam o povo após os
sacrifícios diários (Lv 9.22; Nm 6.23-27).
2.9. Aspergiam o sangue e depositavam
sobre o altar as várias porções da vítima sacrificial.
2.10. Sopravam as trombetas de prata e o
chifre do jubileu, por ocasião de festividades especiais (Lv 25.9).
3.
Em relação à santidade.
Eles deviam distinguir entre o santo e o
profano (Lv 10.10).
4.
Em relação ao ensino.
4.1. Tinham o dever de atuar como
mestres da lei (Lv 10.10,11).
4.2. Os sacerdotes deviam ensinar o povo
e lembrá-lo dos mandamentos do Senhor.
4.3. Usavam o Urim e Tumim para
transmitir a resposta de Deus a questões expostas pelos líderes da nação (Nm
27.21).
5.
Em relação às enfermidades.
5.1. Os sacerdotes deviam diagnosticar
males que tornavam adoradores cerimonialmente impuros.
5.2. Oferecer ritual de purificação para
aqueles que fossem recuperados.
6.
Em relação à área militar
Acompanhavam o exército, para exortar a
confiança em Deus (Dt 20.1-4).
O principal foco da vida sacerdotal era
lidar com as enfermidades morais do povo e trazê-lo, mediante os sacrifícios
determinados, a uma experiência de aceitação diante de Deus (Lv 1.3), por meio
da expiação (Lv 1.4) e do perdão (Lv 4.31).
V.
FUNÇÕES JURÍDICAS
1.
Proteção a família.
Administravam o juramento que uma mulher
deveria fazer quando acusada de adultério (Nm 5.15-31). A questão aqui não se
tratava de adultério comprovado, pois leis concernentes a esta condição eram
claras e prescreviam a pena de morte (Lv 20.10). Este regulamento
relacionava-se com situações em que não se podia comprovar a infidelidade (Nm
5.13,29) ou em que a conduta da esposa despertava suspeitas (Nm 5.14). O
sacerdote não poderia julgar precipitadamente, mas orientado por Deus procurar
a solução para este problema (Nm 5.16).
2.
Função penal.
O sacerdote agia como juiz, uma consequência de suas respostas a questões
legais (Êx 33.7-11). Agiam como juízes quanto às queixas do povo, tomando
decisões válidas quanto aos casos apresentados (Dt 17.8-12; 19.17). Os
sacerdotes eram reconhecidos como os principais servidores judiciais: “Então se
achegarão os sacerdotes, filhos de Levi; pois o SENHOR teu Deus os escolheu
para o servirem, e para abençoarem em nome do SENHOR; e pela sua palavra se
decidirá toda a demanda e todo o ferimento” (Dt 21.5).
3.
Função mediadora. O
sacerdote tinha como função principal representar o homem diante de Deus, com
dons e sacrifícios (Êx 28.38; 30.8; Hb 5.1; 8;3). Isto ele fazia continuamente
por meio dos sacrifícios matinais e vespertinos (Êx 29.38-44), e no Dia da
Expiação (Lv 16.1-34; Nm 29.7-11). Ele também representava Deus diante do povo,
quando este queria consultar ao Senhor, deveriam ir ao sacerdote que usando
Urim e Tumim lhes fazia saber a vontade divina (Nm 27.21; Dt 33.8). Esses
objetos eram pequenos seixos, guardados no peitoral das vestes sumo sacerdotais
de Israel. Um deles indicava “sim”, e o outro, “não”. Ao que se presume, o sumo
sacerdote metia a mão no peitoral, e tirava uma das pedras. Isso determinava o
“sim”, e outro, “não” a qualquer pergunta importante que se fizesse (Js 7.14;
14.2; 18.6; 1º Sm 14.42; 1º Cr 6.54; 1º Cr 35.7,8; 26.13) (CHAMPLIN, 2004, p.
271).
4.
Função docente.
A função original de um sacerdote era dar instruções por inspiração divina (Ne
8.1-8; Ez 44.23). Ele devia ensinar com a Lei: “A lei da verdade esteve na sua
boca”; com a sua própria vida: “e a iniquidade não se achou nos seus lábios;
andou comigo em paz e em retidão”; e, conduzir o povo no caminho do Senhor: “e
da iniquidade converteu a muitos” (Ml 2.6). As pessoas deveriam buscar o
conhecimento da Lei, pela boca do sacerdote “porque ele é o mensageiro do
SENHOR dos Exércitos” (Ml 2.7). Em seus dias, o rei Josafá, restituiu aos
sacerdotes e levitas a função docente de ensinar ao povo a Lei do Senhor (2º Cr
17.8-9).
III.
O SACERDOTE LEVÍTICO UMA FIGURA DO MINISTÉRIO PASTORAL
No hebraico, “raah”, palavra que figura por setenta e sete vezes, tem o sentido
de pastor (Gn 49.24; Êx 2.17,19; Nm 27.17; 1º Sm 17.40; Sl 23.1; Is 13.20; Jr
6.3; 23.4; 25.34-36; 31.10; Ez 34.2-10,12,23; Am 1.2; 3.1; Zc 10.2,3;
11.3,5,8,15,16; 13.7) (CHAMPLIN, 2004, p. 104). Muitas passagens, no AT, se
referem aos líderes do povo de Deus como pastores que agem sob a supervisão de
Deus (Nm 27.17; 1º Rs 22.17). No NT, o pastor é o responsável pela direção e
pelo apascentamento do rebanho. Assim como o sacerdote é “o anjo do Senhor” (Ml
2.7) para Israel; o pastor é “o anjo da igreja” (Ap 2.1). Cabe ao pastor velar
pelas ovelhas, como quem tem de dar conta delas (Hb 13.17).
1.
A necessidade de um pastor para a igreja. Assim como era necessário na
Antiga Aliança um sacerdote sobre o povo de Israel, o pastor é essencial ao
propósito de Deus para sua igreja (At 20.28). O NT nos ensina que embora a
igreja seja chamada de “sacerdócio real”, dentre o povo, Deus escolheu pessoas
e lhes deu dons de liderança: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros
para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores”
(Ef 4.11). A igreja que deixar de ter pastores piedosos e fiéis não será
pastoreada segundo a mente do Espírito (1ª Tm 3.1-7). Será uma igreja
vulnerável às forças destrutivas de Satanás e do mundo (At 20.28-31). Haverá
distorção da Palavra de Deus, e os padrões do evangelho serão abandonados (2ª
Tm 1.13,14). Membros da igreja e seus familiares não serão doutrinados conforme
o propósito de Deus (1ª Tm 4.6,14-16; 6.20,21). Muitos se desviarão da verdade
e se voltarão às fábulas (2ª Tm 4.4). Se, por outro lado, os pastores forem
piedosos, os crentes serão nutridos com as palavras da fé e da sã doutrina, e
também disciplinados segundo o propósito da piedade (1ª Tm 4.6,7).
2.
O pastor e as suas muitas atribuições. Sua missão é múltipla e polivalente. Um
pastor de verdade tem que agir como ensinador (2ª Tm 4.2), conselheiro (2ª Co
8.10), pregador (1 Co 2.2), evangelizador (Mt 28.19), missionário (At 15.35),
profeta (1ª Tm 4.1), juiz de causas complexas (At 15.1-31), fazer às vezes de
psicólogo, conciliador (Fp 4.2; Fl 1.10-19), administrador eclesiástico dos
bens espirituais e de recursos humanos sob seus cuidados, na igreja local (1ª
Co 4.1; Tt 1.3; Tt 1.5); é administrador de bens materiais ou patrimoniais;
gestor de finanças e recursos monetários, da igreja local (1ª Co 16.1-7; 2ª Co
9.1-14). Algumas outras atribuições do pastor são:
2.1. Cuidar da sã doutrina e refutar a
heresia (Tt 1.9-11).
2.2. Ensinar a Palavra de Deus e exercer
a direção da igreja local (1ª Ts 5.12; 1ª Tm 3.1-5).
2.3. Ser um exemplo da pureza e da sã
doutrina (Tt 2.7,8).
3.4. Esforçar-se no sentido de que todos
os crentes permaneçam na graça divina (Hb 12.15; 13.17; 1Pe 5.2). Sua tarefa é
assim descrita em At 20.28-31: salvaguardar a verdade apostólica e o rebanho de
Deus contra as falsas doutrinas e os falsos mestres que surgem dentro da
igreja. Pastores são ministros que cuidam do rebanho, tendo como modelo Jesus,
o Bom Pastor (Jo 10.11-16; 1ª Pe 2.25; 5.2-4).
3
Os pastores mestres.
O ensino, acompanhado do evangelismo, faz parte da original Grande Comissão de
Cristo à sua igreja (Mt 28.20). Tanto os apóstolos como os profetas eram
mestres, e nenhum pastor pode ser um verdadeiro pastor se não for apto para
ensinar (1ª Tm 3.2,11). É interessante destacar que a frase “pastores e
mestres” em Efésios 4.11 no original grego não consta o artigo “e”, razão pela
qual alguns supõem que isso salienta uma única “categoria” - pastores e mestres
seriam aspectos da mesma função. Inferimos que o pastor também deve ser mestre,
pois boa parte do seu trabalho é o ensino (CHAMPLIN, 2005, p. 601 – grifo
nosso).
CONCLUSÃO
Deus separou a tribo de Levi para as
tarefas no templo. E, dessa tribo separou a família de Arão para exercer o
sacerdócio, função esta que tinha diversas atribuições e que prefigura o
ministério pastoral no NT. Deus, por meio de Cristo, providenciou pastores a
fim de liderar, instruir e edificar a Sua igreja aqui na terra.
FONTE
DE PESQUISA
1. ANDRADE CLAUDIONOR CORREA DE.
Trimestre/2018. Lição 4. CPAD
2. CHAMPLIN, R. N. O Antigo Testamento Interpretado
– Gênesis a Números. HAGNOS.
3. ELISSEN, Stanley. Conheça melhor o
Antigo Testamento. VIDA.
4. HOFF, Paul. O Pentateuco. VIDA.
5. HOWARD, R.E, et al. Comentário
Bíblico Beacon. CPAD.
6. RENOVATO, Elinaldo. Dons espirituais
e ministeriais: servindo a Deus e aos homens com o poder extraordinário. CPAD.
7. STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo
Pentecostal. CPAD.
Pr. Elias Ribas
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