TEOLOGIA EM FOCO

quinta-feira, 13 de junho de 2013

ORIGEM DA DOUTRINA SABÁTICA


Dos três grupos que se juntaram para formar o adventismo, o primeiro era liderado por Joseph Bates, e observava o sábado como dia semanal de descanso. Contudo, a observância do sábado como dia de repouso, tomou força quando a senhora Ellen White teve uma “revelação”, após o fracasso das profecias falsas do senhor Guilherme Miller, quando ela se arvorou em salvadora do sistema fracassado do adventismo. Afirma ela ter sido levada por um “anjo ao Céu” na qual diz que Jesus descobriu a arca do concerto e ela pôde ver dentro as tábuas da lei. Para sua surpresa, o quarto mandamento estava no centro, rodeado de uma auréola de luz. Diz ter visto no lugar santíssimo, a arca cujo alto e lados eram do mais puro ouro havendo em cada extremo, um querubim e, entre eles, um incensário de ouro.

Diz ela: “Outra vez deve o anjo o anjo destruidor passar pela Terra. Deve haver um sinal sobre o povo de Deus, e esse sinal é a observância de Seu santo Sábado” (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 183).

Imagine o leitor que a senhora White coloca o sábado semanal judaico em plano superior ao próprio Deus! Porque os três primeiros mandamentos da lei dizem respeito aos deveres do homem para com Deus são morais, de natureza transcendental a todos os demais, ou outros falam das relações do homem para com seus semelhantes. Observe que os três primeiros mandamentos prendem o homem ao dever de adorar exclusivamente a Deus, cujo nome não deve ser profanado nem igualado a outro nome de qualquer ser existente no Universo, visto que, Ele é o único Deus, o único ser que merece adoração e louvor. (Is 42.8). Para essa visionária sabatista, porém, o quarto mandamento semanal que trata da guarda do sábado semanal judaico, e que diz respeito ao repouso físico para dar tempo ao israelita de exercer o pomposo ritualismo do seu culto, está em posição superior aqueles que dizem respeito ao próprio Deus e ao dever que temos de só a Deus adorar. O que podemos concluir desta pseudo-revelação é: que a senhora Helen White e por extensão o adventismo, tornaram o sábado num ídolo, ao proclamá-lo superior aos deveres do homem para com Deus. A verdade é que a senhora White, querendo salvar o falso sistema adventista idealizado por Guilherme Miller e, não encontrando apoio em qualquer texto do Novo e nem do Velho Testamento, caiu na insensatez de julgar que a única solução estava em introduzir no seu sistema a guarda da lei de Moisés e, mais particularmente, a observância do repouso sabático israelita, e daí a sua visão da vigência da lei, nos dias da graça.

E, como os seguidores de Miller e ele próprio já vivessem dominados pelas “visões” da senhora White, foi fácil aceitar mais esta, que ainda hoje encontra mentes surdas à revelação do Espírito da graça, que aceitam, sem confrontação à luz do contexto bíblico.

Diz Helen White: “Santificar o Sábado ao SENHOR importa em salvação eterna” (Testemunhos Seletos,vol. III, p. 23).

Os sabatistas ensinam que os cristãos devem observar o sábado como dia de repouso e não o domingo. Crê que guardando o domingo aceitam a “marca da besta” sob o governo do anticristo. Ellen White ensina que a observância do sábado é o selo de Deus; enquanto, que o domingo será o selo do anticristo.

[...] A interpretação sabatista do evangelho de Cristo é mais comprometedora do que possa parecer à primeira vista: ela se choca violentamente com a doutrina da salvação pela graça, tão magistralmente exposta nas páginas da Bíblia. É importante saber que os sábados são ordenanças da lei e não da graça [Abraão de Almeida. Revista Obreiro P. 30].


Nenhum ser humano, seja gentio ou judeu, uma vez convertido a Jesus, tem qualquer obrigatoriedade com a guarda do Sábado, visto ser ele um preceito da lei de Moisés, a qual consistia em um concerto entre o Criador e Israel somente. Todavia, como Jesus colocou o Velho Concerto de lado ao cumpri-lo totalmente, e ao estabelecer um Novo Concerto, hoje, nem mesmo o judeu tem qualquer compromisso com a guarda do Sábado, uma vez estando em Jesus.

Pr. Elias Ribas

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O SÁBADO FOI PRIMEIRAMENTE DADO A ISRAEL, E É O SINAL DE DEUS PARA ISRAEL


Os Sabatistas ensinam que os homens guardavam o sábado desde os dias de Adão, mas isso contradiz o registro da própria Bíblia.

Embora seja verdade que o sábado se originou no final dos seis dias da criação (Gênesis 2.1-3), ele foi o descanso de Deus, não do homem. Não há registro em Gênesis de que Deus deu o sábado ao homem. Os santos em Gênesis construíram altares, oravam, ofereciam sacrifícios, e dizimavam, mas a Escritura mantém-se silenciosa em relação à guarda do sábado.

Neemias 9.13-14 diz claramente que o sábado foi dado pela primeira vez a Israel no deserto:

"E sobre o monte Sinai desceste, e dos céus falaste com eles, e deste-lhe juízos retos e leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons. E o teu sábado lhes fizeste conhecer; e preceitos, estatutos e lei lhes mandaste pelo ministério de Moisés, teu servo" (ACF).


Se Abraão, Isaque e Jacó guardavam o sábado, seus filhos estariam familiarizados com a prática, mas Neemias nos diz que este não foi o caso.

Êxodo 31.12-18 diz claramente que o sábado foi um sinal especial entre Deus e Israel. Se o sábado tivesse sido dado a humanidade em geral após a criação, ele não poderia ter sido um sinal exclusivo para Israel. O fato é que o sábado pertence à nação de Israel e não a qualquer outro povo. Também é importante notar que o sábado será uma eterna possessão de Israel (Êx 31.16). 
Este sinal nunca vai ser anulado ou transferido para outro povo. Isso explica por que os profetas anunciam que Israel guardará o sábado, mesmo após o reino de Cristo ter sido estabelecido na terra (Is 66.23). Isso também explica por que Jesus Cristo mencionou o sábado em sua profecias a respeito da tribulação (Mt 24.20). Judeus, ainda hoje, guardam o sábado e não há restrições para sua observância na terra de Israel. As linhas aéreas El Al não possui vôos aos sábados, por exemplo.
O SÁBADO E OS SANTOS DO NOVO TESTAMENTO

Em seus escritos para as igrejas, os apóstolos só mencionaram o sábado três vezes:

1. O sábado é um símbolo de descanso na salvação em Cristo (Hb 4). Assim como os judeus não trabalham no sábado, assim o crente é salvo pela graça de Deus sem as obras.

2. O crente do Novo Testamento não é obrigado a guardar o sábado (Cl 2.16). Quando Paulo fala de "dias de sábado", no plural, ele está se referindo a todos os dias de descanso que Deus deu a Israel, incluindo aqueles associados com as festas. Por exemplo, o Pentecostes sempre caia no primeiro dia da semana, mas era um sábado especial em que o trabalho não era realizado (Lv 23.16-21). Os
sabatistas do sétimo dia e afirmam que Colossenses 2.16 não se refere ao sábado semanal regular, mas não há evidências de que seja este o caso.2
3. O crente do Novo Testamento tem a liberdade na questão dos dias santos (Rm 14.4-6).
Aqueles que afirmam que o sábado é imposto ao cristão, estão ensinando uma doutrina contrária a dos apóstolos.
"O sábado se relaciona com a velha criação e foi dado exclusivamente a Israel; o Dia do Senhor refere-se à nova criação, e pertence especialmente à Igreja. O sábado fala da lei, seis dias de trabalho que são seguidos do repouso, mas o Dia do Senhor fala da Graça, pois começamos a semana com o repouso, que é seguido então pelas obras" (Wiersbe do Antigo Testamento Outlines).
Por que, então, Jesus guardou o sábado? Ele guardou o sábado pela mesma razão pela qual Ele guardou todas as outras leis de Moisés. (Ele também observou as festas.) Jesus fez estas coisas, porque Ele nasceu judeu, nascido sob a lei, para que pudesse cumpri-las perfeitamente e resgatar seu povo de sua penalidade e escravidão (Gl 4.4, Rm 9.5).
EVIDÊNCIA BÍBLICA DE QUE OS CRISTÃOS PRIMITIVOS ADORAVAM NO DOMINGO

1. Jesus ressuscitou dos mortos no primeiro dia (Mc 16.9).
2. Jesus apareceu aos seus discípulos no primeiro dia (Mc 16.9).
3. Jesus várias vezes se encontrou com os discípulos após a ressurreição, em locais diferentes, no
primeiro dia (Mc 16.9-11; Mt 28.8-10; Lc 24.34;. Mc 16.12-13; Jo 20.19-23).
4. Jesus abençoou os discípulos no primeiro dia (Jo 20.19).
5. Jesus deu aos discípulos o dom do Espírito Santo no primeiro dia (Jo 20.22).
6. No primeiro dia, Jesus comissionou os discípulos a pregarem o evangelho a todo o mundo (Jo 20.21; com Mc 16.9-15).
7. No primeiro dia, Jesus subiu ao Céu, assentou-se à destra do Pai e foi feito a Cabeça de todos (Jo 20.17; Ef 1.20).
8. No primeiro dia, muitos dos santos mortos ressuscitaram e saíram dos túmulos (Mt 27.52-53).
9. O primeiro dia se tornou o dia de alegria e de regozijo para os discípulos (Jo 20.20; Lc 24.41).
 10. No primeiro dia, o evangelho de Cristo ressuscitado, foi primeiramente pregado (Lc 24.34).
11. No primeiro dia, Jesus explicava as Escrituras para os discípulos (Lc 24.27, 45).
12. No primeiro dia o pagamento da nossa redenção foi completado (Rm 4.25).

13. No primeiro dia o Espírito Santo desceu (At 2.1). O Pentecostes acontecia no  500 dia após o sábado seguinte a oferta de jubileu (Lv. 23.15-16). Assim, o Pentecostes era sempre realizado em um domingo.

14. Os cristãos reuniam-se para adorar no primeiro dia (At 20.6-7; 1ª Cr 16.02)
Desde aqueles dias, a grande maioria dos cristãos tem sempre se reunido para o culto no dia do Senhor. Eles fazem isso em honra a ressurreição do Salvador. Cristo estava no túmulo, durante o sábado, e levantou-se como o primogênito dentre os mortos no primeiro dia. O sábado significa o ultimo dia da velha criação (Gn 2:2). O Domingo é o primeiro dia da nova criação.

EVIDÊNCIA HISTÓRICA DE QUE CRISTÃOS PRIMITIVOS ADORAVAM NO DOMINGO
A Epístola de Barnabé (cerca de 100 dC) - "Portanto, também nós mantemos o oitavo dia com alegria, o dia também em que Jesus ressuscitou dos mortos".
A Epístola de Inácio (cerca de 107 dC) - "Não vos enganeis com estranhas doutrinas, nem com as fábulas antigas, que não são proveitosas. Porque, se nós ainda vivemos segundo a Lei Judaica, nós reconhecemos que não temos recebido Graça... Portanto, aqueles que foram educados na antiga ordem das coisas vieram à posse de uma nova esperança, não mais observando o sábado, mas vivendo na observância da do Senhor Dia, em que também a nossa vida surgiu novamente por Ele e por Sua morte".
Justino Mártir (cerca de 140 dC) - "E no dia chamado domingo todos os que vivem nas cidades ou no país se reúnem em um só lugar, e as memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas são lidos. ... Mas o Domingo é o dia em que todos têm uma assembleia em comum, porque é Primeiro dia da semana em que Deus ... fez o mundo; e Jesus Cristo, nosso Salvador no mesmo dia ressuscitou dos mortos ."
Bardesanes, Edessa (180 dC) - "No primeiro da semana, nós nos reunimos juntos, em assembleia".
Clemente de Alexandria (194 dC) - "Ele, em cumprimento do preceito, segundo o evangelho, mantém o Dia do Senhor ... glorificando ao Senhor pela Sua ressurreição".
Tertuliano (200 dC) - "Nós tornamos solene o dia depois do sábado, em contradição com aqueles que chamam este dia o seu sábado".
Irineu (cerca 155-202 dC) - "O Mistério da Ressurreição do Senhor não pode ser comemorado em qualquer dia senão no Dia do Senhor, e somente nele devemos observar o descanso da Festa de Páscoa".
Cipriano (250 dC) - "O oitavo dia, isto é, o primeiro dia após o sábado, é o Dia do Senhor".
Anatólio (AD 270) - "Nossa preocupação com a ressurreição do Senhor, que teve lugar no Dia do Senhor nos levará a celebrá-lo".

Pedro, Bispo de Alexandria (306 dC) - "Mas o Dia do Senhor, nos celebramos como um dia de alegria, porque nele, ele se levantou outra vez".

1.      A palavra hebraica sabath significa cessar. DEUS descansou não por que estava cansado, humanamente falando, mas por ter descansado (cessado) da obra da criação.
2.      Para uma excelente explicação a respeito de Col 2.16-17 (e Oseias 2.11), ler o capitulo A EXTINÇÃO DO SÁBADO  do livro A GUARDA DO SÁBADO  do Dr Aníbal Reis (publicado pela Edições Caminhos de Damasco e recentemente republicado pelas Edições Cristas). O Dr Aníbal de forma conclusiva identifica os dias de festas (cerimônias ANUAIS), as luas novas (cerimônias MENSAIS) e os sábados (cerimônias SEMANAIS), com as atividades cerimoniais exclusivamente judaicas, demonstrando que desde o Antigo Testamento DEUS já havia prometido fazê-las cessar.

Pr David Cloud



sexta-feira, 7 de junho de 2013

ENTREVISTA COM O APÓSTOLO PAULO A UM JUDAIZANTE, LEGALISTA



Caros irmãos, imaginemos um Sabatista/Legalista/Judaizante entrevistando o Apóstolo Paulo a respeito dos ensinos que procuram justificar o homem pelas obras, baseando as respostas no que o Apóstolo Paulo escreveu inspirado pelo Espírito Santo na Epístola aos Gálatas.

Entrevistador Sabatista/Judaizante/Legalista (empolgado): Amado Apóstolo Paulo, qual a sua opinião sobre as maravilhosas revelações dos profetas e visionários que surgiram no século XIX (Ellen White, Iran Edson, Guilherme Miller, etc)?

Apóstolo Paulo: Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho (Gl 1.6).

Entrevistador S/J/L: Mas o senhor não acredita que todos eles oferecem uma "luz menor" que guia à "luz maior" que é a Bíblia?

Apóstolo Paulo: Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. (Gl 1.8).

Entrevistador S/J/L (com um sorriso amarelo): Mas o senhor não acredita que eles apenas estão ensinando detalhes que não são revelados na própria Bíblia?

Apóstolo Paulo: Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. (Gl 1.9).

Entrevistador S/J/L: mas o senhor não acredita que milhões de pessoas estão sendo "abençoadas" com os ensinamentos destes nossos profetas, além de todas as obras sociais e de ensino e ajuda humanitária? Não seria pecado questionar tudo isso?

Apóstolo Paulo: Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo. (Gl 1.10).

Entrevistador S/J/L: Mas apóstolo, o senhor vai me desculpar, nós temos a revelação que o homem precisa, para servir a Deus, guardar o Sábado, abster-se de alimentos impuros, conforme a Lei.

Apóstolo Paulo: Todos aqueles, pois, que são da obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. (Gl 3.10).

[Obs: Os Sabatistas/Legalistas/Judaizantes se abstêm de guardar todo o conteúdo da lei, guardando apenas partes da lei. Alguns poucos exemplos são (não acender fogo no sábado, não guardar a páscoa e outros rituais e principalmente não aplicar as medidas punitivas que são descritas na lei concernente ao adultério, quebra do sábado e outros, que envolviam até morte por apedrejamento). Ora, se é pra guardar a lei, ou se guarda TODA ela ou não, incluindo as consequências descritas na mesma para quem é desobediente].
Entrevistador S/J/L: Mas apóstolo, Deus não julgará todos aqueles que são obedientes e que, portanto serão aprovados por Jesus para que mereçam a salvação sendo justificados por obedecer aos preceitos da lei?
Apóstolo Paulo: ...é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus... (Gl 3.11).
Entrevistador S/J/L: Mas como? Por quê?
Apóstolo Paulo: ...porque o justo viverá da fé. (Gl 3.11).
Entrevistador S/J/L: Mas apóstolo, o senhor está afirmando que Jesus não quer que guardemos os preceitos da Lei?
Apóstolo Paulo: Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro. (Gl 3.13).
Entrevistador S/J/L: Mas apóstolo, dessa forma o senhor não está destruindo um fundamento de salvação, isto é, a justificação pela lei, para todos aqueles que creem no sacrifício de Cristo e na graça desta redenção?
Apóstolo Paulo: Não aniquilo a graça de Deus, porque se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde. (Gl 2.21).
Entrevistador S/J/L: Mas, pra que então foi mostrada a Lei?
Apóstolo Paulo: ...para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita... (Gl 3.19).
Entrevistador S/J/L: Mas se é assim a lei, não vai de encontro ao que Deus falou e prometeu?
Apóstolo Paulo: Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se fosse dada um a lei que pudesse vivificar a justiça na verdade, teria sido pela lei. (Gl 3.21)
Entrevistador S/J/L: Mas o que fez a escritura ao mostrar a lei, então?
Apóstolo Paulo: A Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. (Gl 3.22).
Entrevistador S/J/L: Mas apóstolo, então, pra que serve a lei?
Apóstolo Paulo: ... A lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fossemos justificados pela fé. (Gl 3.24).
Entrevistador S/J/L: Apóstolo, mas o que o senhor diria aos que guardam a lei? Não estão sendo sinceros para com Deus servindo-o melhor?
Apóstolo Paulo: Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei. Da Graça tendes caído. (Gal 5.4).

Entrevistador S/J/L: Mas estas pessoas não estão sendo o remanescente fiel e verdadeiro?
Apóstolo Paulo: Ó insensatos... Quem vos fascinou para não obedecestes à verdade... (Gl 3.1).
Entrevistador S/J/L: Como então cumpriremos a lei?
Apóstolo Paulo: ...toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo com a ti mesmo (Gl 5.14).
Entrevistador S/J/L: O senhor está sendo muito duro.
Apóstolo Paulo: Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? (Gl 4.16).
Amigo, você que é Sabatista/Legalista/Judaizante, leia a Palavra de Deus e verá que o Senhor Jesus não morreu em vão. Converta-se dos seus caminhos de arrogância e de tentar obedecer aos "rudimentos fracos e pobres" (Gl 4.9). Por mais que você tente ser obediente, responda-me com sinceridade: Se você morresse hoje qual seria o seu destino? Você tem certeza da salvação? Aceite então o Senhor Jesus como Único e Suficiente Salvador, e seja salvo.

"Porque pela graça sois salvos, por mediante a fé, e isto não vem de vós, é Dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2.8 e 9).

quinta-feira, 6 de junho de 2013

JESUS NOSSO DESCANSO


O sábado em Jesus e na Nova Aliança não é relacionado ao legalismo. É relacionado com entrar no repouso e viver desfrutando da presença de Cristo, o Senhor do sábado. No contexto do sábado, Jesus que é o Senhor e Criador do sábado disse:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma” (Mt 11.28-29).

Os judeus estavam sobrecarregados pelo fardo dos fariseus, as exigências da lei e as tradições judaicas para serem salvos. O generoso convite de Jesus destina: “a todos os que estais cansado, aflitos e oprimido”.

Jesus é o Senhor do sábado, Ele, portanto, oferece o verdadeiro descanso e o verdadeiro repouso. Quem vem a Jesus e torna-se Seu servo e faz a sua vontade, Ele o alivia de suas insuportáveis aflições e lhe dará descanso, paz, e seu Espírito Santo como guia. Deste modo podemos suportar as provações e inquietações da vida, com o auxílio e a graça de Deus.

Jesus chamou a todos para virem diante d’Ele encontrar e terem verdadeira libertação do sábado e descanso Nele, o Senhor do Sábado.

Em Deus repousamos: “Nós, porém, que cremos, entramos no descanso...” (Hb 4.3). Este repouso existe porque Deus repousa em nós através de Seu Filho Jesus Cristo. Viver no descanso do Senhor, é encontrar aceitação, paz, conforto e plenitude nos braços de amor do nosso amado Jesus, o Senhor e Criador do sábado. Este descanso é viver continuamente na presença do Senhor.

A plenitude do descanso em Cristo, é através do seu sangue, é o cessar do nosso esforço para realizar obras, ritos e dias que paguem o preço por nossos pecados. É depender do sangue de Jesus para cobrir a divida que o nosso pecado tem feito, e nos justificar diante de Deus. A Divida foi paga, fomos lavados, limpos, purificados e novamente aceitos diante de Deus (Efésios 2.8-9).

A obra para assegurar a nossa permanência diante de Deus foi terminada através da obediência de Cristo, e Sua obra na Cruz. Por causa disso, nós temos o verdadeiro descanso. Devemos descansar somente em sua obra, através da fé, confiar apenas nela como meio de justificação, redenção, salvação e aceitação.

I.       O DESCANSO SEGUNDO HEBREUS

“Ora, quais os que, tendo ouvido, se rebelaram? Não foram, de fato, todos os que saíram do Egito por intermédio de Moisés? E contra quem se indignou por quarenta anos? Não foi contra os que pecaram, cujos cadáveres caíram no deserto? E contra quem jurou que não entrariam no seu descanso, senão contra os que foram desobedientes? Vemos, pois, que não puderam entrar por causa da incredulidade (Hb 3.16-18).

Os judeus israelitas “não puderam entrar” no descanso de Jeová porque a “incredulidade” deles impediu de usufruir da Terra Prometida de Canaã. O pecado de rebelião e incredulidade impediu a entrada no descanso de Deus. A possibilidade de o crente do Novo Testamento não entrar no repouso prometido por Deus é ilustrada pelos israelitas que deixaram de entrar na Terra Prometida após Moisés conduzi-los para fora do Egito (Nm 14.29; Dt 1.26). O escritor salienta duas coisas:

A.       Os israelitas experimentaram o poder redentor de Deus (v.16), viram a obras poderosas de Deus (Hb 3.9), porém se tornaram desobedientes (v.18) porque não queriam crer nas promessas de Deus, nem acatar as suas advertências (v.19). Por isso, morreram no deserto (v.17) e deixaram de entrar na Terra Prometida.
B. As experiências iniciais que os israelitas tiveram com Deus não garantiram sua chegada em paz a Canaã. Ao deixarem de perseverar, desprezaram sua única fonte de segurança: a graça, misericórdia e a presença do Deus vivo (v.12).

II.       REPOUSO DA FÉ, HEBREUS 4


“A palavra descanso” neste trecho é aplicada a três coisas, a saber:
a)      Ao descanso do sábado, instituído na criação (vv. 3-4).
b)      Ao descanso da Terra Prometida (v.5).
c)      Ao descanso que Davi previu: o descanso do Evangelho, que se encontra somente em Cristo (vv.7-8).

Destes três descansos aprendemos:
a)   Que o sábado é figurado (Cl 2.16-17), um tipo de descanso do coração que se acha em Cristo.
b)   Que o descanso na terra era também típico, pois Josué tivesse dado o descanso final que Deus propusera, Davi não teria falado de outro descanso (v. 8):

“Portanto, resta um repouso para o povo de Deus”. Que repouso é este? O repouso da criação resultou de uma obra consumada. O repouso na obra de Cristo, este glorioso descanso de Deus, resultou de “Esta consumado” e n’Ele entraram aqueles que repousam das suas obras (Hb 4.10).

“Temamos, portanto, que, sendo-nos deixada a promessa de entrar no descanso de Deus, suceda parecer que algum de vós tenha falhado” (Hb 4.1).

Se os antigos israelitas fracassaram em entrar no descanso, todos devem tomar cuidado para que também não falhem na entrada da benção. A exortação “temamos”, enfaticamente adverte os leitores a não serem complacentes. A geração de israelitas, para as quais o descanso estava prometido, o perdeu. Devemos prestar atenção a fim de não cometermos o mesmo engano e perdermos o prêmio eterno.

“Porque também a nós foram anunciadas as boas-novas, como se deu com eles; mas a palavra que ouviram não lhes aproveitou, visto não ter sido acompanhada pela fé naqueles que a ouviram” (Hb 4.2).
Deixar de perseverar na fé e na obediência a Jesus, resulta em deixar de alcançar o prometido repouso eterno no céu (cf. 11.16; 12.22-24). A expressão “parece que algum de vós” é falado à luz dessa possibilidade terrível e do juízo de Deus. A perseverança na fé exige que continuemos a nos aproximar de Deus, por meio de Cristo (o nosso descanso), com sinceridade resolução (v.16; 7.25).

“Nós, porém, que cremos, entramos no descanso, conforme Deus tem dito: Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso. Embora, certamente, as obras estivessem concluídas desde a fundação do mundo” (Hb 4.3).

Somente nós, que temos crido na mensagem salvadora de Cristo, entraremos no repouso espiritual de Deus. Isso é, Cristo carrega nossos fardos e nossos pecados, e nos dá o “repouso” do Seu perdão, da sua salvação e do Espírito Santo (Mt 11.28). Mesmo assim, nesta vida, o nosso repouso é apenas parcial, (Mq 2.10) porque somos peregrinos que caminhamos com dificuldade na penosa estrada deste mundo. Ao morrermos no Senhor, entraremos no Seu repouso perfeito no céu.

“Porque, em certo lugar, assim disse, no tocante ao sétimo dia: E descansou Deus, no sétimo dia, de todas as obras que fizera” (Hb 4.4).

No sentido etimológico a palavra “descansou Deus” que significa: cessou sua obra; parou; terminou a obra da Sua criação.

No Velho Testamento, o Senhor Jeová santificou o sétimo dia e deu como Aliança perpetua a Israel (Êx 20.8) e reservou este dia para que os israelitas cultuassem e adorasse ao Senhor Deus (Êx 16.27; 31.12-17). Porém a Igreja primitiva recebeu o descanso em Cristo e passou a cultuar o Senhor no primeiro dia da semana “O Dia Do Senhor” (Ap 1.10).

O sábado, que era sombra dos bens futuros em Cristo, foi abolido com a chegada do Novo Testamento (Hb 8.7-13; Os 2.11). Portanto, é Jesus quem nos propicia o verdadeiro repouso: “Portanto, resta um repouso para o povo de Deus” (Hb 4.9). O repouso prometido por Deus não é somente o terrestre, mas também o celestial (vv. 7-8; cf 13.14). Para os crentes, resta ainda o repouso eterno no céu (Jo 14.1-3; cf. Hb 11.10, 16). Entrar nesse repouso final significa cessar o labor, dos sofrimentos e da perseguição, tão comuns em nossa vida nesta terra (Ap 14.13); significa participar do repouso do próprio Deus e experimentar eterna alegria, deleite, amor comunhão com Deus e com os santos redimidos. Será um descanso sem fim (Ap 21.22).

“Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas” (v.10).

O autor aos hebreus definiu a entrada no descanso de Deus para o crente como “descanso de suas obras, exatamente como Deus fez”. Em certo sentido, receber salvação significa parar de se basear nas próprias obras e descansar no que Cristo fez (Ef 2.8-9). Também, em outro sentido, as obras realizadas no Senhor incorporam a plenitude e o cumprimento que provém somente da entrada no descanso em Deus. A perícope deste contexto não é a guarda do sábado ou e algum mandamento neste sentido, mas trata-se da plenitude do verdadeiro descanso em Cristo Jesus.


Pr. Elias Ribas

terça-feira, 4 de junho de 2013

O FILHO DO HOMEM...SENHOR DO SABATH



“Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo...Porque o Filho do homem até do sábado é Senhor” (Mateus 12.6 e 8 (ACF).

OBJETIVO

Mostrar que CRISTO é DEUS, através do estudo da Sua afirmação de que ELE era maior que o templo e também possuía autoridade de dispensar os discípulos da observância do sabath judaico, pois somente DEUS pôde ordenar no passado a Lei e somente DEUS teve e tem autoridade para modificá-la.

1. A Centralidade de CRISTO (Alfa e Omega)

O assunto central das Sagradas Escritura não é o homem, nem o atendimento divino de suas necessidades. O assunto central das Sagradas Escrituras é o SENHOR JESUS CRISTO. ELE é o Alfa e o Omega (Ap 1.8).

A Centralidade de Cristo é vista claramente:
A. Na Criação (Gn 1.1, Jo 1.1-3).
B. Na promessa da redenção (Gn 3.15).
C. No preparo da nação que receberá o Messias (Gn 12.1-3; Gn. 28.14; Zc 9.9; Gl 3.8).
D. Na plenitude dos tempos (Gl 4.4; Hb 1.1).
E. Na glória que a ELE e só a ELE é devida e a ELE será concedida (Is 45.23; Rm 8.29, 11.36, 14.11; Cl 1:15-18; Hb 1.6; Ap 1.5).

Nada na Bíblia retira esta centralidade (e nada fora dela, mesmo o diabo e seus servos, poderá fazer isso). CRISTO é seu assunto principal de capa a capa.

2. Tentativas de se retirar a centralidade de CRISTO constituem apostasia.

Todos aqueles que buscam retirar a centralidade de CRISTO da adoração que LHE é devida, de forma consciente ou não, cometem um erro grosseiro. Quem assim procede não somente comete idolatria, mas a si mesmo se constitui apostata (desertor).

A. Foi o que levou Israel a rejeitá-lO: o amor dos judeus era maior pela nação e pela tradição, mesmo diante de todas as evidências de que Jesus era o Messias, o Cristo, o Filho de DEUS vivo. O ápice dessa rejeição foi creditar ao diabo, Satanás [Baal Zebube, ou Belzebu], os milagres que eram obras do Espírito Santo (Mt 22.24), o que constituiu o pecado imperdoável (Mt 12:31-32).

B. Foi o que levou ao disfarce pagão romanista se estabelecer com religião oficializada se institucionalizar-se: seu amor pelos ídolos, pela política secular e pela filosofia helênica.

C. É o erro grosseiro de todas as seitas religiosas modernas, que retiram Cristo da centralidade da adoração e dispõe outro(s) alvo(s) de adoração, como por exemplo: Maria, a própria Igreja ou Denominação, os Ritos Litúrgicos, as Obras humanas, a Subserviência à Lei, o culto do próprio homem, o desejo dos milagres, o próprio Misticismo. [Exemplo: o espírito nos cultos que não os leva a glorificarem a CRISTO (Jo 16.14), mas a si mesmo, ou aos próprios homens e suas concupiscências. Portanto, é este um claro e evidente sinal de que tal espírito não é o Espírito Santo de DEUS ao qual eles seguem e ao qual se entregam (1ª Tm 4.1).

E mesmo sob uma máscara de piedade, os que procedem assim não poderão herdar o reino de DEUS, pois prevaricaram e rejeitaram a CRISTO (Hb 10.29; 2ª Jo 9-11).

3. Retirar a Centralidade de CRISTO da adoração leva o pecador a adorar a ordem acima d’AQUELE que estabeleceu a ordenação.

Israel institucionalizou de tal forma seus ritos, não compreendendo que o que foi estabelecido por DEUS eram sombras dos eventos futuros, que o ato se tornou mais importante que o fato, ou seja a ordem mais importante do que QUEM ordenou e estabeleceu a ordenação.

Os judeus entenderam e reivindicação do SENHOR JESUS. ELE se colocou diante dos Fariseus no lugar que só poderia ser ocupado pelo DEUS ETERNO, que Legislou no Velho Testamento sobre o povo de Israel.

Os judeus entenderam que o SENHOR JESUS se colocou em posição de adoração, de ser adorado como DEUS. O SENHOR JESUS não está reivindicando honra e glória para o sabath judaico (sábado hebdomadário)! O Senhor Jesus Cristo está reivindicando honra e glória para Si mesmo como DEUS Todo-poderoso em carne!

O SENHOR JESUS CRISTO está afirmando diante dos judeus que ELE é o Todo Poderoso Legislador! E que, além disso, somente ELE pode ter autoridade acima de todos para agir como DEUS.

Portanto, a compreensão dos líderes judeus ficou clara. Se o SENHOR JESUS pode abolir o cumprimento da ordenança do sabath, ELE é o Legislador, ELE é o Juiz e é ELE que Executará juízo, portanto ELE é DEUS! Eles tinham de aceitar ou de rejeitar tal reivindicação, mas não podiam ignora-la.

É CRISTO Quem está sendo exaltado no texto, em revelar-Se a Si mesmo, em definir-se como DEUS e Soberano Senhor. ELE mesmo é o ETERNO SENHOR que deu a Lei ao povo de Israel e, diversas vezes permitiu sua profanação (como no caso de David e dos sacerdotes que ELE mesmo menciona em Mateus 12.3-5).

O SENHOR JESUS CRISTO então lhes ensina que mais vale adorar a DEUS do que a tradição. Os judeus deveriam abandonar sua tosca visão da própria religião. Eles haviam perdido o foco e o fio da meada. Não adoravam a DEUS, mas as suas próprias conclusões sobre as regras de conduta. Eram condutores cegos, sem discernimento, realizando rituais que não passavam de tradições humanas (Mt 15.3-6, 14; 23.16 e 24).

Sua religiosidade era humana, falsa, hipócrita, superficial e inútil. Essa religiosidade não pode salvar ninguém e é ledo engodo do diabo! Todos os que assim procedem cometem o mesmo erro, caem no mesmo buraco do sacrifício ritualístico como sendo mais importante que o alvo da adoração. Tornam-se idolatras do que observam, negando-se a adorarem somente AQUELE que é digno de adoração.

4. Assim com DEUS tem poder para criar e alterar Sua própria criação, ELE possui poder para determinar suas ordens e aboli-las.

CRISTO é aqui exaltado. CRISTO é muito maior que Sua Lei e não é inferior a ela, pois foi ELE quem a criou.

Não é CRISTO quem aponta para a Lei, mas a Lei aponta para CRISTO, a necessidade que o homem (incapaz de guardar a Lei moral) tem de um Salvador que o substitua, seja perfeito por ele e no lugar dele.
CRISTO é maior e mais importante que o Templo! Pois foi ELE quem ordenou o Templo!

ELE é maior e mais importante que a Lei, pois esta somente serve para demonstrar o pecado do homem e não para conceder-lhe a salvação (Rm 3.20). O ritual, a cerimônia, é sombra e não o motivo da salvação (Cl 2.16-17).

John Gill, o grande teólogo batista, em seus comentários bíblicos nos dá uma excelente exegese desta passagem:

“Pela expressão ‘o Filho do Homem’ deve ser aqui entendido, não por qualquer homem, como alguns tem pensado; pois nenhum mero homem mortal é senhor de qualquer lei, seja ela moral ou ritual, natural ou positiva; ou possui o poder de dispor-se a fazer-se (a si mesmo) senhor delas; este é um entendimento constante nos textos do Novo Testamento e é uma característica do Messias no Velho Testamento (Daniel 7.13) que, assim como somente DEUS foi instituidor da lei do sabath entre os judeus (que se tornou um ritual, e uma mera instituição positivistas - para justificação própria), somente o próprio DEUS poderia dispensar os homens de observá-la. E este mesmo DEUS tem poder e autoridade de ab-rogá-la e aboli-la a seu próprio prazer e vontade”.

Os judeus concordavam com isso, que os mandamentos da lei do sabath poderiam receber dispensa - apenas de DEUS. Eles ainda ensinam que: “o dia em que Jericó foi tomada foi um dia de sabath; eles (os israelitas) a invadiram e queimaram a cidade em um dia de sabath” e “somente Aquele que determinou e comandou o povo à observação do sabath podia comandar sua profanação” [R. David Kimchi in Josh. vi. 11.].

“E desde que CRISTO é maior que o templo, e tem todas as perfeições da natureza divina n’ELE, é igual a DEUS o PAI em Poder e Glória; e mesmo como Mediador, tem todo poder nos céus e na terra dadas a ELE; então ELE é o SENHOR de todas as coisas. ELE é SENHOR do sabath, e tem o poder (e autoridade) de dispensá-lo e mesmo de aboli-lo; veja Cl 2.16 - e desde que ELE é o SENHOR do sabath e tem o poder de dispensa-lo e faz uso de exemplos já ocorridos no passado, como o caso de David e seus homens, e dos sacerdotes do templo que são formalmente dispensados por DEUS; os Fariseus não deveriam pensar que isto era estranho, que o Filho do Homem, que é o SENHOR do sabath, poderia dispensar dele agora os seus discípulos”. [John Gill's Exposition of the Entire Bible]

Por isso não encontramos no Novo Testamento nenhuma ordenança à observância do sabath para os povos gentílicos salvos por CRISTO pela graça e membros das igrejas locais. O SENHOR JESUS CRISTO, sendo DEUS Todo Poderoso, com sua autoridade dispensou os povos gentílicos de observarem o sabath judaico, dando-nos o Dia do Senhor (At 20.7; 1 Co 16.2; Ap 1.10).

Por isso o apóstolo Paulo, movido pelo Espírito Santo de DEUS nos ensina:
“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo. Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão” (Colossenses 2.16).

As celebrações judaicas de descanso e cessação (sabath) eram anuais (festas), mensais (luas novas) e semanais (os sábados). Pôr-se debaixo desse julgo é ser dominado ao bel prazer dos judaizantes, inchados em compreensão não espirituais (carnais).

Por isso, quando os apóstolos se reúnem em Jerusalém para determinar se os gentios convertidos devem ou não se submeter à observância da circuncisão e das ordenanças do sabath e dos alimentos levíticos, chegam à conclusão que eles foram dispensados por DEUS, salvos pela Graça (At 15.1-31). Por isso o apóstolo Paulo, movido pelo Espírito Santo de DEUS, escreveu suas exortações aos irmãos da igreja local da Galácia, a Epístola aos Gálatas.

Os que negam que JESUS CRISTO tenha autoridade para abolir o sabath (como o fez no caso dos gentios convertidos da atual Dispensação) não O honram como DEUS e não o receberam como SENHOR, portanto não foram salvos por ELE, estando em trevas e em perdição de uma religião ritualística humana e carnal, crendo que podem se salvar por mérito próprio, mesmo que seja apenas pela guarda do sabath cerimonial judaico (embora a Lei tenha centenas de exigências às que desprezam abertamente, inclusive com relação ao próprio sabath).

Não foi o poder do império romano que procedeu tão dispensa. Os sabatistas estão errados ao usarem este sofisma, pois pecam por não conseguirem honrar ao SENHOR mais do que o dia. ELES se tornam assim até mesmo piores que os próprios Fariseus, pois em sanha idolátrica não admitem nem que DEUS mesmo possa dispensar seu povo de suas ordenanças sabáticas. Seria este o DEUS da Bíblia? Seria o Jesus que pretendem adorar o DEUS Todo Poderoso, ou um outro Jesus?

O DEUS da Bíblia não está subordinado à Sua Lei, mas a Sua Lei é que está subordinada à ELE. Senão ELE não seria DEUS!

Maior que o sabath, é o CRIADOR e SENHOR do sabath, que tem todo poder e autoridade sobre suas ordenanças. Adorar ao sabath é idolatria e não pode salvar o homem (Não existe embasamento bíblico para a expressão idólatra “Feliz sábado!”, que é um mantra religioso de salvação pelas obras da instituição).
Adorar o SENHOR do sabath e recebê-lO como Único e Suficiente Salvador, arrependendo-se de seus pecados, rendendo-se a ELE é dom de DEUS e é a único meio pelo qual DEUS concede perdão e salvação a todo pecador arrependido, dando-lhe vida eterna (Jo 3.16; 10.27-28; Ef 2.8-9).

Não é o sabath aqui o assunto principal. Nunca foi! Pensar assim é cometer um erro grosseiro, idolatria.
O assunto principal aqui, como em toda a Bíblia, é o SENHOR JESUS CRISTO.

Instar com os judaizantes-sabatistas para que olhem para CRISTO como Salvador ao invés do sabath, clamando para que se arrependam do pecado de incredulidade e arrogância de crerem estar sendo cumpridores da Lei e assim sendo merecedores da salvação (potencial e condicionada e observância sabática) é um ato de amor, mesmo que eles afirmem e creiam em contrário.

Exaltando a si mesmos como Remanescente Fiel e Verdadeiro (devem confessar que creem assim, antes do batismo, estando definido assim em seus certificados batismais) agem como os Fariseus que, ignorando o SENHOR do sabath, se tornaram desertores e rejeitaram o tão aguardado MESSIAS que deviam receber (Jo 1.9-12), honrar e glorificar.

Esta será a mais importante decisão que deverão tomar: deixar o sabath e receberem a CRISTO como Único e Suficiente meio de salvação (Jo 14.6).

Ao SENHOR JESUS CRISTO e só a ELE, portanto, seja dada toda Honra, Glória e Louvor.
Pelos séculos dos séculos, amém.

Autor: Pr Miguel Ângelo L Maciel(ex adventista, salvo pela Graça de DEUS – Ef 2.8-9)