TEXTO ÁUREO
“Vigiai, estai
firmes na fé, portai-vos varonilmente e fortalecei-vos.” (1ª Co 16.13)
VERDADE PRÁTICA
A vigilância na
fé cristã significa permanecer acordado quanto à vinda de Cristo, atento no
zelo de não se afastar de Jesus e perseverar na cautela contra os falsos
profetas.
Mateus 26.36-41
36. Então,
chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos:
Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. 37. E, levando consigo Pedro e os
dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. 38.
Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até à morte; ficai aqui
e vigiai comigo. 39. E, indo um pouco adiante, prostrou-se sobre o seu rosto,
orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia,
não seja como eu quero, mas como tu queres. 40. E, voltando para os seus
discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudeste
vigiar comigo? 41. Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade,
o espírito está pronto, mas a carne é fraca.”
INTRODUÇÃO. Nesta lição
veremos a definição da palavra “vigilância”; pontuaremos algumas causas da
necessidade da vigilância na batalha espiritual; elencaremos como devemos
vigiar na batalha contra as hostes do maligno; e por fim, analisaremos a importância
da vigilância espiritual para vencermos Satanás e seus anjos.
A exortação à
vigilância na presente lição abrange dois aspectos da vida cristã. O primeiro
diz respeito às palavras de Jesus na agonia em Getsêmani, na noite em que Ele
foi preso. O outro aspecto refere-se ao contexto escatológico no sermão
profético registrado nos Evangelhos Sinóticos. A presente lição mostra os
aspectos da vigilância na fé cristã.
I. DEFINIÇÃO DA PALAVRA VIGILÂNCIA
1. Definição exegética. O verbo “vigiar” traduz pelo menos cinco palavras hebraicas no AT e
outras cinco palavras gregas no NT. O lexicógrafo Houaiss explica que o verbo
“vigiar” quer dizer: “observar com atenção; estar atento a; velar; espiar,
espreitar atentamente” (2001, p. 2860). No hebraico o principal verbo é “shamar” que significa: “vigiar, guardar”.
No grego o
termo “gregoreo” significa
literalmente “vigiar” e é encontrado em 22 lugares no NT. Já o verbo “agrypneo” significa: “manter-se
acordado, vigiar, guardar, cuidar”. Pode-se ainda citar o verbo “eknepho” que só aparece uma vez no NT (1ª
Co 15.34). Na Bíblia a palavra “vigiar” é aplicada em diferentes contextos e, é
usado acerca de:
(a) “manter-se
acordado” (Mt 24.43; 26.38.40.41).
(b) “vigilância
espiritual” (At 20.31; 1ª Co 16.13; Cl 4.2; 1ª Ts 5.6.10; 1ª Pd 5.8; Ap 3.2.3;
16.15) (VINE, 2002, p. 323).
1. Vigiar, estar alerta.
A palavra que
mais aparece no Novo Testamento grego para “vigiar” é o verbo gregoréo, “vigiar, estar alerta, ser vigilante”,
que aparece 22 vezes. A ideia principal dessa vigilância é escatológica (Mt
24.42,43; 25.13), e isso se mostra nas passagens paralelas de Marcos e Lucas.
Mas, quando Jesus disse a Pedro, Tiago e João: “ficai aqui e vigiai comigo”
(v.38), isso significa que Ele queria que seus discípulos ficassem acordados e
continuassem a orar ou, talvez, se protegessem de alguma intromissão enquanto
oravam. Mas gregoréo é usado para
denotar uma vigilância mais geral (1ª Co 16.13; Cl 4.2; 1ª Pe 5.8).
2. Vigiar, guardar, cuidar.
É o verbo grego agrypnéo, “manter-se acordado, vigiar,
guardar, cuidar”, e só aparece quatro vezes no Novo Testamento, duas delas no
sentido escatológico no sermão profético (Mc 1333; Lc 2136). O vocábulo é usado
para indicar a vigilância nas orações e súplicas (Ef 6.18) e apresenta ainda a
ideia de cuidar ou velar: “Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles;
porque velam por vossa alma” (Hb 13.17).
3. Vigiar, ser sóbrio.
É o verbo nepho, literalmente “ser sóbrio”, mas
que aparece no sentido figurado de vigilância combinado com gregoréo (1ª Ts 5.6; 1ª Pe 5.8). Seu uso no sentido próprio pode
ser visto em outras partes do Novo Testamento (1ª Ts 5.8; 2ª Tm 4.5; 1ª Pe
1.13). Existe ainda o verbo eknepho,
que só aparece uma vez no Novo Testamento (1ª Co 15.34), traduzido por “vigiar”,
na ARC; por “tornar à sobriedade”, na ARA e na Nova Almeida Atualizada; e por “despertar”
na TB.
II. CAUSAS DA EXORTAÇÃO A VIGILÂNCIA NA BATALHA
ESPIRITUAL
O apóstolo
Paulo fala da importância da armadura de Deus, do poder de Deus, da oração e
também da vigilância para vencermos as astutas ciladas do inimigo: “orando em
todo tempo com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda
perseverança e súplica...” (Ef 6.18).
A vigilância é
o ato de estarmos atentos em todos os aspectos da vida cristã.
1. A fraqueza humana. Sabendo da fragilidade humana, Jesus exortou os apóstolos a estarem
vigilantes, para vencerem as tentações (Mt 26.41; Mc 14.38). Fomos perdoados e
libertos dos nossos pecados (1ª Jo 2.12; Rm 6.22), todavia, ainda não estamos
livres da presença do pecado na nossa natureza humana. Isto somente se dará
quando nosso corpo for glorificado, por ocasião do arrebatamento da Igreja (1ª Co
15.51-54). Precisamos viver vigilantes, a fim de não sermos vencidos pelo pecado
(Rm 6.11,12; 1ª Co 15.34).
2. A astúcia do Diabo. Além da fragilidade humana, o crente precisa vigiar também porque “...o
diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem
possa tragar” (1ª Pd 5.8). Toda tentação é proveniente da própria natureza
humana (1ª Co 10.13; Tg 1.13-15), todavia, o principal agente da tentação é
Satanás (Mt 4.3; Lc 4.2; 1ª Ts 3.5; Tg 4.7). Precisamos estar vigilantes e
fortalecermo-nos no Senhor a fim de vencer as batalhas espirituais, que somos
submetidos (Ef 6.10-18). Jesus exortou os crentes de Esmirna a serem fiéis até
a morte, mesmo diante das tentações do diabo (Ap 2.10). Da mesma forma, falou
aos crentes de Filadélfia, dizendo: “Eis que venho sem demora; guarda o que
tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11).
3. A repentina vinda do Senhor. A necessidade da vigilância espiritual se dá também pelo fato de ser o
retorno de Cristo um evento repentino. Diversas vezes, Jesus exortou os seus
discípulos sobre isso (Mt 24.36,42,44; 25.13; Mc 13.33; Lc 12.46).
Infelizmente, não são poucos aqueles que têm a promessa do Senhor como tardia,
ao ponto de desacreditarem dela (2ª Pe 3.4). Todavia, Jesus nos assegurou que
viria “sem demora” (Ap 3.11; 22.12,20). A Bíblia nos exorta a estarmos vigilantes
para não sermos pegos de surpresa e sermos achados dormindo naquele dia (Mc
13.36; Lc 21.34).
III. COMO DEVEMOS VIGIAR NA BATALHA ESPIRITUAL
Notemos quais
atitudes devemos ter para vencermos as batalhas espirituais:
1. Vigiando em oração. Jesus associou o verbo vigiar com o verbo orar: “Vigiai e orai, para
que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é
fraca” Mt 26.41), são duas atividades que se misturam e se completam. Não basta
orar: é preciso vigiar cuidadosamente. A Bíblia nos exorta a aguardarmos o
Senhor vigiando em oração (1ª Pd 4.7). É por meio desta prática constante:
“Orai sem cessar” (1ª Ts 5.17) que o cristão mantém contato com Deus (Jr 33.3;
Tg 4.8). Ela expressa uma atitude de sujeição e inteira dependência da Sua
graça, ou seja, quem ora reconhece que precisa da ajuda divina para vencer as
batalhas espirituais e as dificuldades da vida (Is 38.1-5; 2º Cr 20.3,4). Faz-se
necessário entender que, os últimos dias da Igreja de Cristo aqui na terra,
serão dias de esfriamento espiritual na vida de alguns cristãos (Mt 24.12; Ap
3.15,16). Portanto, devemos ter cuidado para não sermos cristãos superficiais,
mas de profunda comunhão com Deus.
2. Vigiando em santidade. A ausência de vigilância é terreno propício para que a tentação
encontre brechas e nos conduza à derrota espiritual (Hb 12.1,2). Jesus anunciou
que antecipadamente que os dias que antecedem a sua vinda, serão de extrema
corrupção moral, comparando com o período antediluviano e geração de Sodoma e
Gomorra (Mt 24.37; Lc 17.28). Os apóstolos também fizeram: a mesma afirmação (2ª
Tm 3.1-5; 2ª Pd 3.3). Sabedores disto, nós cristãos, devemos no meio desta
geração pervertida, vigiar em santidade, a fim de não contaminarmos com o
pecado (Fp 2.15). A santidade é tipificada na Bíblia como vestes (Ap 19.8,14).
Por sua vez, a falta de santidade pode ser retratada como vestes sujas ou a nudez
(Zc 3.3,4; Ap 3.18; 16.15). A exortação bíblica é que devemos estar vestidos e
com vestes limpas em todo tempo (Ec 9.8; Ap 3.4), e só assim, venceremos as
batalhas espirituais.
3. Vigiando em todo tempo. O ensino sobre a vigilância é constante no ministério de Jesus (Mt
26.41 ver Ef 6.18). Já vimos que a palavra “vigiar” significa: “estar atento”.
O contrário da palavra “vigiar” é justamente “dormir” (Mc 14.37; Ef 5.14; Rm
13.11). Do ponto de vista bíblico, o sono espiritual, tem conotação negativa,
pois leva o homem a um estado de invigilância. Jesus falou disto quando disse:
“Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à
meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, para que, vindo de improviso,
não vos ache dormindo” (Mc 13.35,36). Foi quando as dez virgens cochilaram que
chegou o esposo “E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram” (Mt
25.5). A “demora” da volta de Cristo se constitui num teste de resistência e
fidelidade para aqueles que professam segui-lo. Por isso, somos exortados a
perseverança (Mt 24.13; Lc 8.15; Rm 2.7; 1ª Tm 4.16; Ap 3.10-11). Devemos
também exorta-nos uns aos outros (Hb 10.25).
IV. A IMPORTÂNCIA DA VIGILÂNCIA ESPIRITUAL
A vigilância é
o ato ou efeito de vigiar, o estado de quem permanece alerta, de quem procede
com precaução nas várias áreas da vida, principalmente na vida espiritual. A
atitude de vigiar na vida espiritual implica em algumas atitudes.
1. Vigiar implica ficar de atalaia. O atalaia exercia um papel bastante importante na segurança da cidade e
se aquele atalaia falhasse na sua função, colocaria a cidade em risco (2ª Cr
20.2-10). Para proteger o gado, a lavoura e os centros urbanos, os judeus
construíam as chamadas torres de vigia nos pastos (Mq 4.8; Mt 21.33), nas
vinhas (Is 5.2) e nas cidades (Sl 127.1). A vigilância era de dia e de noite e
os guardas ansiavam pelo romper da manhã (Sl 130.6). No NT Jesus também insiste
muito na prática da vigilância e o imperativo vigiai aparece três vezes na
parábola da figueira (Mc 13.33, 35, 37), uma vez na parábola das dez virgens
(Mt 25.13) e duas vezes na cena do Getsêmani (Mc 14.34,38).
O texto de Marcos
13.37 é muito enfático: “O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai”. A ordem
para vigiar não está apenas no ensino de Jesus. Encontra-se também em Paulo,
tanto no discurso dirigido aos presbíteros de Éfeso (At 20.31) como nas cartas
endereçadas aos Coríntios (1ª Co 16.13) e aos Tessalonicenses (1ª Ts 5.6). Aos
cristãos judeus expulsos de Jerusalém e espalhados pelo Ponto, pela Galácia, Capadócia,
Ásia e Bitínia, Pedro escreve: “Sede sóbrios e vigilantes” (1ª Pe 5.8) A igreja
em Sardes recebe a mesma exortação (Ap 3.2). Depois de glorificado Jesus
declarou que é: “bem-aventurado aquele que vigia...” (Ap 16.15). É exigido
daquele que vigia atitude de alerta permanente (1ª Ts 5.6; Rm 13.11).
2. Vigiar implica ficar acordado. A vigilância na fé cristã pode ser entendida o ato de permanecer
acordado (Lc 12.36- 38; 1ª Ts 5.6). Estar alerta e acordado tem como objetivo
evitar o comportamento negligente ou indolente que pode levar alguém a cair em
alguma cilada ou ceder a alguma tentação que acaba enfraquecendo sua fé em
Cristo (Mt 24.42; 25.13; 26.41; 1ª Co 16.13; 1ª Ts 5.6; 1ª Pd 5.8; Ap 3.2;
16.15). Todos nós precisamos de vigilância espiritual, e são inúmeras as recomendações
bíblicas acerca da importância da vigilância constante para o crente.
Diariamente somos submetidos a diversas tentações, e diante disso o conselho
Jesus é: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação” (Mt 26.41).
3. Vigiar implica ter consciência das realidades
espirituais. Ter consciência dos perigos espirituais contidos
no reino oposto de Satanás, e resiste-lhes ativamente. Tal batalha trava-se no
reino espiritual das nossas vidas, pois nós não lutamos contra carne e sangue, mas
sim contra um poder espiritual hostil e seus malévolos princípios (Ef 6.12).
Quanto mais nos lembrarmos da realidade desse outro mundo invisível, mais
vigilantes devemos estar. Acerca disso Paulo diz: “Porque não ignoramos os seus
ardis” (2ª Co 2.11). Pedro também afirmou que: “o diabo […] anda em derredor,
bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1ª Pd 5.8). Quanto mais
inclinados estivermos para o mundo secular, menos vamos considerar as
realidades espirituais, desprezando assim ordenar as nossas vidas de harmonia
com elas. Estar vigilante no sentido bíblico, requer que os nossos olhos
estejam abertos a certas realidades e que tal conhecimento determine as nossas decisões
e ações.
V. JESUS NO GETSÊMANI
Depois que
Jesus instituiu a Ceia do Senhor, Ele seguiu com os seus discípulos para o
jardim de Getsêmani. Em oração, o Senhor Jesus rogou ao Pai, três vezes, para
que passasse dEle “esse cálice”.
1. Getsêmani.
O lugar é assim
identificado em Mateus (v.36) e Marcos (14.32). Lucas se refere ao local como “àquele
lugar” (22.40) e João registrou: “o outro lado do ribeiro Cedrom, onde havia um
jardim” (18.1, Nova Almeida Atualizada). O nome “Getsêmani” vem de um termo aramaico que parece significar “prensa
de azeite”. Era uma área localizada no sopé do monte das Oliveiras, onde o
Senhor Jesus costumava se reunir com os discípulos e para onde se retirou na
noite em que foi preso (Lc 22.39; Jo 18.2).
2. A angústia de Jesus. O Senhor Jesus, durante todo o tempo do seu ministério, encarava a sua
morte de maneira serena (Mt 16.21; 17.22,23; 20.17-19; 26.1,2 e passagens
paralelas em Marcos e Lucas). Alguns estudiosos do Novo Testamento se perguntam
por que só agora “começou a entristecer-se e a angustiar-se muito” (v. 37) a
ponto de dizer: “A minha alma está cheia de tristeza até à morte” (v.38)? O seu
pavor não era a morte, mas o ser separado do Pai ao assumir os pecados de toda
a humanidade na cruz (2ª Co 5.21), pois Ele já estava decidido quanto a isso
(Mc 10.33,34) e tinha consciência de que a sua morte era a vontade do Pai (Jo
12.27). Esse era o momento mais crucial para a humanidade, pois estava em jogo
a salvação dos pecadores.
3. O cálice. A
expressão usada por Jesus: “Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice”
(v.39), deve ser entendida à luz do Antigo Testamento. O cálice ou copo aparece
com frequência na Bíblia e mui especialmente na sua aplicação metafórica. É
usada para indicar uma situação miserável (Sl 11.6) e também de felicidade (Sl
16.5; 23.5). Da mesma forma, indica a manifestação da ira de Deus (Sl 75.8; Is
51.17). Essa linguagem aparece no Novo Testamento (Ap 14.10; 1ª Co 10.16). O
Senhor Jesus se referia ao cálice da ira de Deus como castigo da separação do
Pai no momento da cruz (Mt 27.46; Mc 15.34). Estava chegando a hora de ser
submerso na maldição, por nós, pecadores (Gl 3.13).
CONCLUSÃO. Aprendemos que
o ensino bíblico sobre a vigilância envolve precaução, cuidado, perseverança,
fé e obediência, considerando esta verdade sigamos o ensino de Jesus: “Vigiai e
orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto,
mas a carne é fraca” (Mt 26.41).
FONTE DE PESQUISA
1. ANDRADE,
Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. RJ: CPAD, 2006.
2. HOWARD, R.E,
et al. Comentário Bíblico Beacon. RJ: CPAD 2010.
3. HOUAISS,
Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. RJ: OBJETIVA, 2001.
4. STAMPS,
Donald C (Trad. Gordon Chown). Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 1995.
5. SOARES Esequias.
Lições bíblicas 1º Trimestre de 2019. CPAD
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et al (Trad. Luís Aron). Dicionário Vine. RJ: CPAD, 2002