I. HISTÓRICO
O espiritismo é, sem
dúvida, o mais antigo engano religioso já surgido. Porém, sua forma moderna
como hoje é conhecido, o seu surgimento se deve a duas jovens “Margaret e Kate
Fox” de Hydeville, Estado de Nova York, em 1847.
Na França a figura
principal dos espiritistas é Alan Kardec. Leon Hippolyte Rivail, nascido em
Lion em 1804, filho de um advogado, tomou o pseudônino de Alan Kardec por
acreditar ser ele a reencarnação de um poeta celta com esse nome. Disse ele ter
recebido a missão de pregar uma nova religião o que começou a fazer em 30 de
abril de 1856. Publicou o “Livro dos Espíritos” que ajudou muito na propagação
do espiritismo, e também foi o fundador da revista espírita.
Homem dotado de
inteligência e inigualável sagacidade, dotado de características físicas
mentais de grande resistência, Allan Kardec, foi o apóstolo das novas idéias
que haveriam de influir na organização do Espiritismo.
II. A DIVISÃO DO
ESPIRITISMO
Embora consideramos o
Espiritismo igual em toda a sua maneira de ser, os próprios espíritas preferem
admitir diferentes formas de Espiritismo. Assim, sendo para efeito de estudo,
vamos dividir o Espiritismo da seguinte maneira:
1. Espiritismo
Comum.
a) Quiromancia
(Adivinhação pelo exame das linhas da mão)
b) Cartomancia
(adivinhação pela decifração de cartas de jogar);
c) Grafologia
(análise da escrita da pessoa);
d) Hidromancia
(tentativa de adivinhar por meio da água);
e) Astrologia
(previsão do futuro através da análise da posição dos astros no firmamento)
2. Baixo
espiritismo.
a) Vodú
(culto dos negros antilhanos e que se valem do ritual católico)
b) Candomblé
(religião dos negros iorubá, na Bahia);
c) Umbanda
(cultos afro-brasileiros)
d) Quimbanda
(ritual de macumba que se confunde com umbanda)
e)
Macumba (derivado do Candomblé com elementos de várias
religiões indígenas, africanas e do catolicismo).
3. Espiritismo
científico.
a)
Ecletismo (sistema filosófico que não segue sistema
algum, e que escolhe de cada parte aquela que lhe parece mais próxima da
verdade)Z
b)
Esoterismo (atitude de espírito que preconiza que o
ensinamento da vedasse deve reservar-se a um número restrito de iniciados);
c) Teosofismo
(conjunto de doutrinas religiosas-filosóficas iniciadas por Helena Petrovna,
fanática adepta do Budismo e do Lamaísmo).
4. Espiritismo
Kardecista.
O espiritismo Kardecista é
a classe de espiritismo usada no Brasil, e tem como principais teses, entre
muitas outras, as seguintes:
b) Possibilidade de
comunicação com espíritos desencarnados.
c) Crença na
reencarnação.
d) Crença de que
ninguém pode impedir o homem de sofrer as conseqüências dos seus atos.
e) A Crença na
pluralidade dos mundos habitados.
f) A caridade como
virtude única, aplicada tanto aos vivos como aos mortos.
g) Deus, embora
exista, é um ser impessoal habitando um mundo longínquo.
h) Mais perto dos
homens estão os espíritos “Guias”.
i) Jesus foi um
médium e reformador judeu, nada mais que isto.
É preciso entender, que
embora possuem linha de pensamentos e vínculos parecidos, suas formas, práticas
e ritos são diferenciados. Mas atrás deste pensamento Espírita, está “um
mentor” que age de muitas formas para atrair os incautos na sua sagacidade. E
este “mentor se chama a “antiga serpente”. “E foi expulso o grande dragão, a
antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim,
foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos” (Ap 12.9).
III. A VISÃO
ESPÍRITA
Allan Kardec arroga ao
espiritismo a condição de ser a terceira revelação que veio completar a
revelação inicial dada a Moisés, com o Antigo Testamento, depois por meio de
Jesus Cristo, com o Novo Testamento. Para Kardec, o espiritismo é a terceira
revelação da lei de Deus, mas não tem a personificação, ou seja, não tem
nenhuma individualidade, porque é fruto do ensino dado, não por um homem, mas
pela consumação dos espíritos, que são vozes do céu, em todos os cantos da
terra. Acreditam que o espiritismo é a verdadeira doutrina ensinada pó Jesus
Cristo.
O espiritismo não é uma
religião cristã. Se fosse Jesus desceria lá. São contrários aos ensinos
bíblicos e aos ensinos de Jesus. Por isso eles são podem ser considerados
cristãos.
Se o espiritismo ensina a
mesma doutrina que o cristianismo, é de se esperar que os seus ensinos
concordem com as palavras de Jesus Cristo e dos apóstolos. A melhor maneira de
verificar esta afirmação é conferir o ensino do espiritismo com a Bíblia. Como
Allan Kardec expressou que o espiritismo é uma revelação que procede de Deus,
então essa revelação deve confirmar o que fora revelado pelas anteriores.
Para Kardec, a Bíblia não
poderia ser considerada a Palavra de Deus, nem uma revelação sobrenatural. Com
esta declaração do próprio codificador do espiritismo a respeito da Bíblia,
verifica-se que o espiritismo ensina o oposto do cristianismo.
“Toda a Escritura é
inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção,
para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2ª Tm 3.16-17).
Os espíritas, quando
querem se passar cristãos, usam a Bíblia, citando-as como lhes convém para
apoiar suas teorias espíritas. A Bíblia, então, não deixa de ser apenas obra de
consulta. Para os espíritas, não faz diferença se ela é ou não a Palavra de
Deus, desde que possam usá-la como desejam.
É incrível. Ao mesmo tempo
em que alegam ser cristão, o espiritismo nega a Palavra de Deus. E a confusão
vai mais longe ainda: ora os expositores e defensores do espiritismo apelam
para a Bíblia em busca de apoio, ora negam firmemente que ela tenha valor de
fé.
O Senhor Jesus e os
apóstolos Pedro e Paulo afirmam repetida e veemente a inspiração divina das
Escrituras, reconhecendo-as como a Palavra de Deus para a salvação da
humanidade, infalível em seu conteúdo.
IV. ENSINAMENTOS
SOBRE DEUS
A doutrina espírita sobre
Deus é ambígua, ora assumindo aspecto de deísta, ora aspecto de panteísta, ora
confundindo-se com o cristianismo.
No livro dos espíritos, Allan
Kardec, explica o que é Deus dizendo: “Deus é a inteligência suprema, causa
primaria de todas as coisas. Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial,
único, todo poderoso, soberanamente justo e bom”. Este conceito acerca de Deus
e seus atributos, Kardec concorda com o cristianismo. Mas o fato de uma
determinada religião ou seita ter pontos em comum com o cristianismo bíblico
não é suficiente para que lhe seja conferido o título de cristã.
V. DOUTRINAS
ESPÍRITAS
1.
A caridade como meio da salvação.
Creem na salvação pelos
méritos pessoais. A Bíblia proclama que isso não é possível. Somos salvos pela
graça, por causa das misericórdias divinas. “Pois pela graça de Deus vocês são
salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus”
(Ef 2.8-9). A salvação não é o resultado dos esforços de vocês; portanto,
ninguém pode se orgulhar de tê-la” (NTLH); em Tito 3.3-5: “Pois nós também,
outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de
paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos
outros. Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o
seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas
segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e
renovador do Espírito Santo,” - RA; em Isaías 41.24: “ Eis que sois menos do
que nada, e a vossa obra é menos do que nada; abominação é quem vos escolhe.” -
RC; e em Isaías 64.6: “Todos nós nos tornamos impuros, todas as nossas boas
ações são como trapos sujos. Somos como folhas secas; e os nossos pecados, como
uma ventania, nos carregam para longe” (NTLH) Jesus é o único meio de salvação.
Veja em Atos 4.12: “A salvação só pode ser conseguida por meio dele. Pois não
há no mundo inteiro nenhum outro que Deus tenha dado aos seres humanos, por
meio do qual possamos ser salvos” (NTLH).
2.
Reencarnação.
A reencarnação é a
doutrina central do espiritismo. Destruída esta teoria, o Espiritismo não
poderá sobreviver.
A palavra reencarnação é
formada do prefixo re (repetir) e do verbo encarnar (tomar o corpo). “O sentido
etimológico é tornar a tomar o corpo”.
Reencarnação: o
espiritismo acredita na transmigração dos espíritos das pessoas que já morreram
para outros que vão nascendo, em um ciclo constante de aperfeiçoamento.
Reencarnação segundo a
afirmação de Allan Kardec, é um dogma. “A reencarnação fazia parte dos dogmas
judaicos sob o nome de ressurreição” (Evangelho segundo o espiritismo – pg.
24). “A reencarnação é a volta da alma, ou espírito, à vida corporal, mas em
outro corpo novamente formado para ele, nada tem de comum com o antigo”.
(Evangelho segundo o espiritismo – pg. 25).
3.
Carma.
Paralelamente à doutrina
da reencarnação, segue-se a doutrina do carma. Allan Kardec explica essa
doutrina dizendo que toda a falta cometida, todo o mal praticado, é uma dívida
contraída que deverá ser paga pelo próprio homem mediante o arrependimento,
expiação (que é o sofrimento) e reparação (que são as boas obras).
Quanto ao arrependimento,
a Bíblia afirma que o ladrão na cruz se arrependeu e ouviu Jesus a promessa de
que aquele dia estaria com Ele no Paraíso: “E acrescentou: Jesus, lembra-te de
mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que
hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.42-43). Nas palavras de Jesus Ele
declrara: “Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos
igualmente perecereis” (Lc 13.3).
4.
Expiação.
De acordo com os ensinos
de Kardec, esta vida é uma expiação. Todo o sofrimento que o ser humano passa
aqui nesta terra é justo, pois merecemos sofrer, ainda que seja por conta de
outras encarnações.
Quando o homem pratica
toda a sorte a maldade, causando dano ao seu semelhante, quer seja, furtar,
roubar, matar, etc, são intrometos de justiça divina. Assim quando matamos,
furtamos, estupramos, ou torturamos o nosso próximo, não fazemos nada de mal.
Estamos a penas dando o que merece! Segundo os espíritas, Deus não pode
permitir injustiça e nem desigualdade no mundo. Se permite é por merecem.
Então, não há mal nenhum em fazer qualquer tipo de maldade para o nosso
próximo. O furto é uma boa obra. De acordo com este ensino, quem faz outras
pessoas sofrerem está fazendo um bem, e não um mal. E quem sofre o mal cometido
por outra pessoa, merecia por conta de sua encarnação anterior.
Logo, pelas suas doutrinas
espíritas, podemos e devemos praticar o mal. Quanto pior o mal que praticamos
contra o nosso semelhante, maior será o benefício que eles hão de receber.
Pelos ensinos da Bíblia,
quando praticamos o mal a uma pessoa, estamos fazendo um inocente sofrer. Mas
pela doutrina espírita, a pessoa a quem pratica o mal contra merece todo o
sofrimento.
Com respeito a esta
doutrina, o espiritismo adotou a seguinte frase: “Fora da caridade não há
salvação”.
As boas obras nunca salvam
e nunca ajudarão a salvar. Paulo afirma em Efésios 2.8-10: 8 “Porque pela graça
sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras,
para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para
boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”.
Somos criados para as boas
obras, e não pelas boas obras. E é por meio da fé em Cristo. Na carta
aos Coríntios Paulo diz: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura;
as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2ª Co 5.17).
As boas obras devem ser
apenas a manifestação externa do amor que temos por Deus.
No evangelho segundo
Mateus, a Bíblia relata uma doutrina concernente ao amor. Quando um fariseu
intérprete da Lei, para experimentar Jesus, lhe pergunta: Mestre, qual é o
grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de
todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o
grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu
próximo como a ti mesmo (Mt 22. 36-39).
A base do evangelho de
Cristo é o amor, primeiro lugar a Deus e segundo lugar ao nosso próximo.
Devemos amar a Deus acima de tudo e o nosso semelhante como a nós mesmo.
Se Jesus ensinou a amar,
então porque os espíritas incentivam a maldade e o ódio contra seu semelhante?
Seria esta a verdadeira religião?
Sobre a doutrina do amor
vejamos o que Jesus diz?
“Novo mandamento vos dou:
que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns
aos outros” (João 13.34). “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos
outros, assim como eu vos amei” (João 15.12).
Já imaginamos se todos os
seres.
O
QUE OS ESCRITORES DA BÍBLIA DIZEM SOBRE ENCARNAÇÃO
A Bíblia jamais fez qualquer
referência à palavra “reencarnação”, e, tampouco, confunde-a com a palavra
“ressurreição”. Segundo o dicionário escolar da língua portuguesa, de Francisco
da Silveira Bueno, “reencarnação” é o ato ou efeito de reencarnar, pluralidade
de existência com um só espírito; enquanto que a palavra “ressurreição”, no
grego, é “anástasis”, ou seja: levantar, erguer, surgir, sair de local ou de
uma situação para outra.
Ressurreição do latim,
“resurrectio”, que é o ato de ressurgir, voltar à vida, reanimar-se. Biblicamente,
entende-se o termo “ressurreição” como o mesmo que ressurgir dos mortos. É a
união do espírito e alma com o corpo ressurreto na vinda de Jesus Cristo (1ª Ts
4.16-17).
Quando Kardec define a
volta da alma a outro corpo, com isso, difere da palavra ressurreição, que
significa a volta da alma e do espírito ao próprio corpo. Ressurreição é uma
doutrinabíblica ensinada por Jesus, e os evangelhos apresentam vários exemplos
de pessoas ressuscitadas por Cristo, cujo o espírito retornou ao próprio corpo.
“Entretanto, ele,
tomando-a pela mão, disse-lhe, em voz alta: Menina, levanta-te! Voltou-lhe o
espírito, ela imediatamente se levantou, e ele mandou que lhe dessem de comer”
(Lc 8.54-55).
A reencarnação é uma
doutrina antibíblica, ensinada pelo hinduísmo, posteriormente, por Kardec, com
pequenas diferenças. Enquanto Kardec admite o retorno da alma a outro corpo,
que pode ser de sexo diferente, o hinduísmo, ensina o retorno do espírito aos
irracionais.
Segundo a reencarnação a
graça de Deus que restaura nos salvos a imagem de Deus é inútil, pois faz do
homem seu próprio salvador, invalidando a obra redentora de Jesus.
A Bíblia diz que ao homem
está ordenado morrer apenas uma vez, vindo depois disso o juízo (Hebreus 9.27):
“Cada pessoa tem de morrer uma vez só e depois ser julgada por Deus” (NTLH). O
texto não fala em morte indefinida de vezes, mas uma só vez.
E em Lucas 16.30-31: “Mas
ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles,
arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos
Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os
morto.”. “E disse ele: Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia:
Quem sabe se o SENHOR se compadecerá de mim, e viva a criança? Porém, agora que
é morta, por que jejuaria eu agora? Poderei eu fazê-la mais voltar? Eu irei a
ela, porém ela não voltará para mim.” (2º Samuel 12.22-23 RC). Deus criou o
homem para morrer uma só vez e depois o julgamento.
È evidente que a teoria
ensinada por Alann Kardec não pode prevalecer, pois se baseia em conceitos de
homens e não na Bíblia Sagrada que declara a ressurreição dos mortos.
Em toda a Bíblia são
encontrados oito casos de ressurreição, sendo sete casos de restauração de
vidas (isto é, ressurreição para tornar a morrer), e um de ressurreição no
sentido pleno, final, o de Jesus. Esse foi diferente, porque foi uma
ressurreição para nunca mais morrer, não somente pelo fato dEle ser Jesus o
Filho de Deus, mas porque ao ressurgir Ele tornou-se o primeiro da real
ressurreição (1ª Co 15.20-23).
Vamos citar apenas dois
casos de pessoas que foram levantados dentre os mortos após quatro dias e três
dias de sepultura: Lazaro e Jesus.
COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS DOS MORTOS
1. Invocação dos mortos. Reencarnação e invocação de mortos são as
duas doutrinas centrais do espiritismo e de toda fraude espírita. Se ambas
puderem serem removidas, o espiritismo ruirá irremediavelmente.
Aos hebreus
que saíram do Egito e se aproximavam de Canaã, por intermédio de Moisés, disse
o Senhor Deus:
“Quando
entrares na terra que o SENHOR, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer
conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar
pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem
agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem
consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR;
e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito
serás para com o SENHOR, teu Deus. Porque estas nações que hás de possuir ouvem
os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR, teu Deus, não
permitiu tal coisa” (Dt 18.9-14).
Com base
nestas palavras de Moisés, no seu livro O Céu e o Inferno, aduz Allan Kardec:
“... Moisés devia, pois, por política, inspirar nos hebreus aversão a todos os
costumes que pudessem ter semelhança e pontos de contato com o inimigo”.
2. Deus Condena a Invocação de
Mortos. Alegar que Moisés se opunha aos costumes pagãos dos cananeus,
simplesmente por razões políticas, como afirma Allan Kardec, é demonstração de
ignorância quanto às Escrituras Sagradas.
A proibição divina de se
consultar os mortos não prova que havia comunicação com eles. Prova apenas que
havia consulta aos mortos, o que não significa comunicação real com eles. Era
apenas uma tentativa de comunicação. Na prática de tais consultas aos mortos,
sempre houve embuste, mistificação, mentira, farsa e manifestação de demônios.
É o que acontece nas sessões espíritas, onde espíritos identificando-se com os
nomes de pessoas amadas que faleceram. Alguns desses espíritos têm aparecido,
identificando-se com os nomes de grandes homens, ministrando ensinos e até
apresentando projetos éticos e humanitários, que terminam sempre em destroços. São
espíritos que se prestam ao serviço do pai da mentira, Satanás.
O povo de Deus, porém
possui a inigualável revelação de Deus pela Sua Palavra que orienta e
disciplina a sua vida:
“Quando vos disserem:
Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não
consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À
lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Is 8.19-29). “Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos;
não os procureis para serdes contaminados por eles. Eu sou o SENHOR, vosso
Deus” (Lv 19.31).
“Qualquer homem ou mulher
que invocar os espíritos dos mortos ou praticar feitiçarias deverá ser morto a
pedradas. Essa pessoa será responsável pela sua própria morte” (Lv 20:27).
O testemunho geral das
Escrituras é que os mortos, devido ao estado em que se encontram, não têm parte
em nada do que se faz e acontece na terra. Vejas por exemplo o que disseram os
grandes sapienses do Antigo Testamento, sobre o assunto.
Salomão: “Porque os vivos
sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco
terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja
para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que
se faz debaixo do sol” (Ec 9.5-6).
Davi: “Mostrarás tu
prodígios aos mortos ou os finados se levantarão para te louvar?” (Sl 88.10).
Ezequias: “A sepultura não
te pode louvar, nem a morte glorificar-te; não esperam em tua fidelidade os que
descem à cova. Os vivos, somente os vivos, esses te louvam como hoje eu o faço;
o pai fará notória aos filhos a tua fidelidade” (Is 38.18-19).
Jó: “Tal como a nuvem se
desfaz e passa, aquele que desce à sepultura jamais tornará a subir. Nunca mais
tornará à sua casa, nem o lugar onde habita o conhecerá jamais” (Jó 7.9-10).
Nenhum dos textos bíblicos
citados até aqui contradiz com a doutrina da ressurreição dos mortos. “Muitos
dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros
para vergonha e horror eterno” (Daniel 12.2). Os citados textos mostram, sim
que o homem após a morte, na sepultura, jamais poderá voltar a viver a vida de
antes, e que na sepultura nada poderá fazer por si mesmo e muito menos pelos
vivos.
A Bíblia sendo a Palavra
do Criador jamais se contradiz: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de
homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou,
tendo falado, não o cumprirá?” (Números 23:19). A Palavra é fiel e verdadeira e
nela não engano, basta termos maturidade espiritual para entende-la.
A Bíblia nega a
comunicação com os mortos, afirmando que é impossível que os mortos se
comuniquem com os vivos. O que se passa na realidade é uma manifestação de
demônios que personificam os mortos (Veja em Eclesiastes 9.4,5: “Mas, enquanto
se vive neste mundo, existe alguma esperança; porque é melhor ser um cão vivo
do que um leão morto. Sim, os vivos sabem que vão morrer, mas os mortos não
sabem nada. Eles não vão receber mais nada e estão completamente esquecidos.” -
NTLH; e em Isaías 8.19,20: “Algumas pessoas vão pedir que vocês consultem os
adivinhos e os médiuns, que cochicham e falam baixinho. Essas pessoas dirão:
“Precisamos receber mensagens dos espíritos, precisamos consultar os mortos em
favor dos vivos!” Mas vocês respondam assim: “O que devemos fazer é consultar a
lei e os ensinamentos de Deus. O que os médiuns dizem não tem nenhum valor.”” -
NTLH. Veja também em Levítico 19.31: “Não procurem a ajuda dos que invocam os
espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro. Isso é pecado e fará com que
vocês fiquem impuros. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês.” - NTLH; e em Levítico
20.6: “Se alguém procurar a ajuda dos que invocam os espíritos dos mortos e dos
que adivinham o futuro, eu ficarei contra essa pessoa por causa desse pecado e
a expulsarei do meio do povo” - NTLH).
Pr. Elias Ribas
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- acesso 03/04/2009.
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11. ELINALDO
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MUNDIAIS, Seminário Teológico AMID, Cascavel, PR - e-mail: se.amid@hotmail.com
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APOLOGÉTICA, ICP, Volomes I ao VI, Instituto Cristã de Pesquisa, Site, www.icp.com.br
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E HERESIAS, SEAMID, Cascavel – PR, se.amid@hotmail.com