TEOLOGIA EM FOCO: A IGREJA - NOSSA CIDADE DE REFÚGIO

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

A IGREJA - NOSSA CIDADE DE REFÚGIO

 

Josué 20.1-5Falou mais o SENHOR a Josué, dizendo:2 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Apartai para vós as cidades de refúgio, de que vos falei pelo ministério de Moisés, 3 Para que fuja para ali o homicida, que matar alguma pessoa por engano, e não com intenção; para que vos sirvam de refúgio contra o vingador do sangue. 4 E fugindo para alguma daquelas cidades, pôr-se-á à porta dela e exporá a sua causa aos ouvidos dos anciãos da tal cidade; então o tomarão consigo na cidade; e lhe darão lugar, para que habite com eles. 5 E se o vingador do sangue o seguir, não entregarão na sua mão o homicida, porquanto não feriu a seu próximo com intenção, e não o odiou antes”. 

INTRODUÇÃO: A cidade de refúgio não era um lugar para acolher criminosos, mas para homicidas involuntários. 

A Igreja não é um lugar para pervertidos, mas para pessoas que cometeram pecados e estão arrependidas. 

O que uma cidade refúgio oferecia ao refugiado? O que a igreja oferece hoje? 

I. OFERECE PROTEÇÃO 

1. Dentro da cidade refúgio havia proteção.

1.1. O vingador de sangue não podia entrar nela.

1.2. Os moradores protegiam o refugiado. 

2. A Igreja oferece perdão. 

2.1. Contra Satanás.

·         Libertação da possessão e opressão.

·         As falsas seitas são desmascaradas e combatidas.

·         Sobre a Igreja repousa a bênção protetora de Deus. 

2.2. Contra a carnalidade desenfreada.

·         Através do ensino.

·         Através da disciplina bíblica. 1. Exortação. 2. Correção. 

II. OFERECE AMIZADE 

1. Na cidade refúgio o homicida encontrava novos amigos. 

2. A Igreja deve oferecer amizade. 

2.1. Compreensão.

·           Não há críticas ferinas e maldosas.

·           Não deve haver intrigas e fofocas.

·           Deve-se procurar entender os problemas alheios.

·           Dar apoio ao necessitado ou faltoso. 

2.2. Comunhão.

·           Buscar conhecer verdadeiramente o próximo.

·           Compartilhar. 

2.3. Alegrias e tristezas. 

2.4. Abundância ou necessidade. 

2.5. Problemas ou vitórias. 

3. Auxílio não interesseiro. 

3.1. O refugiado não trazia nada consigo, mas recebia.

·         Casa.

·         Comida.

·         Trabalho. 

3.2. Não deve haver egoísmo na igreja.

·         Só ajuda se for ajudado.

·         Querer levar vantagem em tudo. 

4. Intercessão. 

III. OFERECE ORIENTAÇÃO PARA O FUTURO 

1. O refugiado tinha.

1.1. Tempo para repensar e recomeçar a vida. 

2.2. Novas perspectivas. 

2. A Igreja orienta.

1.1.  Dando-nos esperança.

1.2.  Dando-nos uma nova visão da vida.

1.3.  Levando-nos a buscar uma vida melhor.

1.4.  Despertando vocações e ministérios. 

IV. OFERECE LIBERDADE DENTRO DE SEUS LIMITES 

1. Dentro dos muros da cidade o refugiado era livre.

1.1. Podia fazer o que quisesse. 

1.2. Podia ir aonde quisesse. 

2. A Igreja nos oferece liberdade.

2.1. Fomos libertos do diabo, dos vícios e do pecado.

2.2. Liberdade em Cristo Jesus. Jo 10.9 “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.”

2.2. Nós desenvolvemos espiritualmente. 

3. Esta liberdade possui limites. 1ª Co 10.23, 31Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. 31 Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus”. 

Rm 14.14-15Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda. 15 Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu”. 

Rm 14.20-21. “Não destruas por causa da comida a obra de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo. Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça”. 

4. Saindo fora da Igreja podemos perecer.

4.1. Ficamos vulneráveis ao inimigo.

4.2. Voltamos à escravidão.

4.3. Caímos em condenação. 

CONCLUSÃO. Assim como existiam as cidades refúgio na antiguidade, existe a igreja hoje, que desenvolve a mesma função, e ainda mais, nos leva ao desenvolvimento espiritual e a proclamação do reino de Deus. 

Não desprezemos a igreja, não a abandonemos, mas valorizemo-la.

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