INTRODUÇÃO. O estudo sobre a
humanidade de Cristo seria incompleto se não nos dirigíssemos à questão
fundamental: “Porque Ele se fez homem”?
Cristo se fez homem para tornar-se o
sacrifício perfeito para remissão do pecado humano.
I. JESUS RECONHECEU SUA MISSÃO
Mc 10.45 “O próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”.
João
Batista diz: Jo 1.29
“Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Cristo foi a realização, o antípodo, dos
sacrifícios transitórios do AT. Estes se repetiam constantemente, mas o
sacrifício de Cristo no Calvário satisfez uma vez para sempre a justiça de Deus
com relação aos que iriam crer n’Ele.
Hb
7.27 “Que
não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios,
primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto
fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo”.
II. PARA SER NOSSO MEDIADOR
1ª Tm 2.5 “Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus Homem”. Cristo se fez homem para ser o perfeito mediador entre Deus e os homens. Nós temos tal mediador, digno de se aproximar de Deus e de se compadecer de nossa aflição! Sendo Deus, Ele pode interceder junto ao Pai; sendo homem, Ele pode sentir nossas fraquezas e enfermidades. Vejo que muitas pessoas estão sofrendo porque estão pedindo para o mediador errado, somente Jesus é que pode nos ajudar.
III. PARA DESTRUIR A MORTE
Hb 2.14-15 “Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também Ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse a todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida”.
1. Cristo se fez homem para vencer a morte.
1.1.
A morte é consequência do pecado- Rm 6.23 “Porque o salário do pecado é a
morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso
Senhor”. A morte é a sentença decretada para toda a humanidade.
1.2. Só Cristo passou por esta vida sem pecar, por isso a morte não exerceu domínio permanente sobre o Seu corpo.
Hebreus
4.14-15
“Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si
mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas,
para servirdes ao Deus vivo? Porque não temos um sumo sacerdote que não possa
compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi
tentado, mas sem pecado”.
1ª
Pedro 2.22
“O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.”
Hebreus
7.26
“Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado
dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus”.
1ª
João 3.5
“E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há
pecado”.
1ª
Pedro 1.19
“Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e
incontaminado”.
1ª
Co 15.15
“Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”.
1.3. Para o crente em Jesus, morrer é dormir em Cristo. 1ª Ts 4.13-14 “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não tem esperança. Pois se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará justamente em sua companhia os que dormem”.
Já que Cristo venceu a morte em nosso
lugar, não devemos lamentar a morte dos crentes como fazem os incrédulos, que
não têm esperança na vida eterna. Por haver Jesus vindo a este mundo como homem,
vencendo a morte no calvário e por meio da sua ressurreição, sabemos que nós
também ressuscitaremos e seremos congregados com nossos entes queridos que
dormiram em Cristo.
CONCLUSÃO
Jesus sendo Deus (Is 9.6), se fez homem
(Jo 1.1-3), para cumprir os desígnios do Pai (Jo 3.16), para ser nosso mediador
(1ª Tm 2.5), para destruir a morte, perdoar nossos pecados e nos ligar em
comunhão com o Pai celeste.
Pr. Elias Ribas
Assembleia de Deus
Blumenau - SC
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