TEOLOGIA EM FOCO

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

A SEXUALIDADE HUMANA



INTRODUÇÃO
 DEUS formou o homem e a mulher e constituiu o sexo para que ambos pudessem desfrutá-lo. Algumas questões ficam claras na criação original de DEUS. Em primeiro lugar, o sexo foi criado para ser desfrutado entre um homem e uma mulher, pois os dois formam “um encaixe perfeito”. É uma obviedade presente em Gênesis. Logo, qualquer relação humana que subverta essa obviedade defronta-se contra a originalidade divina. Em segundo, o sexo tem o objetivo biológico para a procriação, ou seja, a perpetuação da espécie humana; o objetivo recreativo entre homem e mulher no matrimônio; e, como em tudo em nossa vida, deve glorificar a DEUS por ser o criador de tão belo presente. Nesta lição, esses pontos devem ser bem ressaltados e trabalhados a fim de que nossos irmãos e irmãs tenham uma vida abundante nessa importante área da vida. A sexualidade humana tem por objetivo a união do homem e da mulher.

I. DEFINIÇÃO DAS PALAVRAS “SEXUALIDADE” E “SEXO”

O dicionarista Antônio Houaiss (2001, p. 2563) define a palavra “sexualidade” como: “qualidade do que é sexual. O conjunto dos fenômenos da vida sexual externos ou internos, determinados pelo sexo do indivíduo”. A expressão “sexo” por sua vez, é usada como referência aos órgãos sexuais ou à prática de atividades sexuais.

O sexo pode ser definido, de acordo com o Dicionário Houaiss, como a “conformação física, orgânica, celular, particular que permite distinguir o homem e a mulher, atribuindo-lhes um papel específico na reprodução”.

II. OBJETIVOS DA SEXUALIDADE HUMANA

O sexo foi criado por Deus tendo em vista a procriação da espécie humana, a união conjugal e a glória de Deus.

O Sexo no Homem, conformação física, orgânica, celular, particular que permite distinguir o homem e a mulher, atribuindo-lhes um papel específico na reprodução.

Nos animais, conjunto das características corporais que diferenciam, numa espécie, os machos e as fêmeas e que lhes permitem reproduzir-se.

Nos vegetais, conjunto de características que distinguem os órgãos reprodutores femininos e masculinos.

O sexo entre o casal deve sempre ser visando o prazer sexual um do outro. A esposa visa o prazer sexual do esposo e o esposo visa o prazer sexual da esposa (1ª Co 7.3-5 NVI).

III. O QUE DETERMINA O SEXO DE UMA PESSOA

Biblicamente (e cientificamente), a orientação e o desejo sexual estão direta e intrinsecamente relacionados às características físicas do sexo (masculino e feminino), de acordo com as Escrituras e a ciência, existem apenas dois tipos de gêneros: o masculino e o feminino. Vejamos:

1. O sexo foi criado por DEUS. O sexo foi criado por DEUS, tendo em vista três objetivos: a procriação da espécie humana, a união conjugal e a glória divina.

O sexo e’ algo transitório. Chegara o momento em que a humanidade não mais necessitará procriar-se (Lc 20.34-36). Tanto os que forem para o Céu, como os que forem para o lago de fogo não mais propagarão a espécie; estará findada a nossa atividade sexual, porque o ser humano, agora, não será mais carne e sangue (1ª Co 15.50).

O sexo entre o casal deve sempre ser visando o prazer sexual um do outro. A esposa visa o prazer sexual do esposo e o esposo visa o prazer sexual da esposa.

Do ponto de vista bíblico, a sexualidade de uma pessoa é determinada por uma ação criadora do próprio Deus de maneira bem definida: “E criou Deus […] homem e mulher os criou” (Gn 1.27); “Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea” (Mc 10.6 ver Mt 19.4); “[…] e Isabel tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome João” (Lc 1.13); “[…] A Noemi nasceu um filho, e chamaram ao menino Obede […]” (Rt 4.17). Até com os animais a Bíblia mostra a diferença entre os sexos (Gn 6.19; 7.2,3,9,16). A ideologia de gênero está fora de sincronia com esta criação e é contrária à ordem natural estabelecida pelo Criador (Rm 1.24-27 ver Lv 18.1-23; Is 28.15).

2. A genética. Os hormônios sexuais são encarregados de conceder a uma pessoa as características físicas de seu sexo genético. Estes cromossomos contêm as chaves que desencadeiam a regulação dos hormônios sexuais nos homens e mulheres. Essas instruções estão localizadas em segmentos do DNA chamados “genes” que definirão o sexo da pessoa […] (TAY, 2015, p. 90).

Os cromossomos sexuais são um tipo de plasma encontrado no núcleo das células e que determina o sexo dos seres vivos. As fêmeas normalmente possuem o mesmo tipo de cromossomos sexuais “XX”, e por isso chamado de sexo homogamético. Os machos são o sexo heterogamético, contendo dois tipos distintos de cromossomos sexuais, um “X” e outro cromossomo “Y” (TAY, 2015, p. 92). Então, alterar o fenótipo (aparência) não consiste em alterar o genótipo (genes).

3. A fisiologia. Fisiologia é uma área de estudo da biologia responsável em analisar o funcionamento físico, orgânico, mecânico e bioquímico dos seres vivos. O termo fisiologia se originou a partir da junção do grego “physis”, que significa “funcionamento” ou “natureza”, com a palavra “logia”, que quer dizer “estudo” ou “conhecimento (TAY, 2015, p. 92). Deus criou dois sexos anatomicamente distintos (Gn 1.27). Portanto, o órgão genital e as características físicas de nascimento de um ser humano, também determinam sua sexualidade.

IV. PROPÓSITOS DO SEXO SEGUNDO AS ESCRITURAS

Além da Bíblia ensinar que o ato conjugal deve ser praticado única e exclusivamente dentro do casamento, ela também mostra quais os propósitos pelos quais Deus criou o sexo. Vejamos as principais:

1. Procriação. Sem dúvida alguma, o primeiro propósito do ato sexual é a reprodução humana (Gn 1.28; 9.1; Sl 127.3). A procriação é o ato criador de Deus, através do homem. Para tanto, o Senhor dotou o homem de capacidade reprodutiva, instituindo o matrimônio e a família (Gn 2.21-24). No AT, a “lua de mel” para o soldado durava um ano, com o fim de proporcionar ao casal a possibilidade da procriação (Dt 24.5). Quando os fez macho e fêmea, Deus tinha o propósito de tornar possível a reprodução do gênero humano (Gn 1.28-a), visto que dois iguais não se reproduzem, por isso a prática homossexual é vista na Bíblia como uma abominação (Lv 18.22); e, algo antinatural (Rm 1.26,27). Portanto, “o princípio da heterossexualidade estabelecido na criação, continua a ser parte integrante do plano de Deus para o casamento”.

2. Satisfação. O ato conjugal também foi criado para proporcionar prazer ao casal. A Bíblia diz: “Bebe água da tua fonte, e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam as tuas fontes por fora, e pelas ruas os ribeiros de águas? Sejam para ti só, e não para os estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5.15-18). O sábio exorta os cônjuges a desfrutarem do sexo, sem ao menos mencionar os filhos. Neste capítulo, o homem é incentivado a valorizar a união conjugal honesta e santa, exaltando a monogamia, a fidelidade e o prazer (Ec 9.9; Ct 4.1-12; 7.1-9).

V. DISTORÇÕES DA SEXUALIDADE

Já vimos que o sexo foi criado por Deus com propósitos elevados, saudáveis e benéficos para o ser humano. No entanto, desde a Queda, o sexo e a sexualidade têm sido deturpados de modo irresponsável (Rm 1.24-27). Abaixo elencaremos algumas práticas sexuais reprovadas pelas Escrituras.

O SEXO, quando praticado antes, ou fora do casamento, gera iniquidades e abominações (1ª Co 5.1; 6.9).

1. Padrões de moralidade sexual.
“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros DEUS os julgará”. (Hb 13.4).

O crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro (cf. 2ª Co 11.2; Tt 2.5; 1ª Pe 3.2). A palavra “puro” (gr. hagnos ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se à abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de DEUS. Isso abrange o controle do corpo “em santificação e honra” (1ª Ts 4.4) e não em “concupiscência” (4.5). Este ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados. No tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:

1.1. A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por DEUS (Gn 2.24; Ct 2.7; 4.12). Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de DEUS. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por DEUS e por Ele honrados.

1.2. Adultério. Relação sexual de um homem casado com uma mulher que não é a sua esposa, ou vice-versa. Prática condenada pela Bíblia Sagrada (Êx 20.14; Dt 5.18; Mt 5.27; Rm 13.9). A Escritura fala da união Monossomática (mono = um) + (soma = corpo). Este é mais um mistério da união sexual dentro do casamento: “serão ambos uma carne” (Gn 2.24). A expressão em destaque diz respeito a um nível de relacionamento tão íntimo entre um casal, ao ponto de fazerem com que o marido e a esposa tornem-se uma só pessoa, de tal forma que beneficiando ou afetando um, logo se atingirá o outro (Ef 5.28b).

1.3. Homossexualidade. Atração erótica entre pessoas do mesmo sexo. Considerada pela Bíblia uma das perversões mais chocantes. Por isso, é por ela condenada (Lv 18.22; 20.13; Jz 19.22-25; Rm 1.25-27; 1ª Co 6.9; 1ª Tm 1.9,10). A Bíblia apresenta a união heterossexual (heteros = diferente) + (sexual = sexo). O relacionamento conjugal só é possível entre um homem e uma mulher, ou seja, entre um macho e uma fêmea (Gn 1.27). Qualquer união sexual fora desse padrão se constitui violência ao plano original divino (Lv 18.22; Dt 23.17).

O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de DEUS por serem transgressões da lei do amor (Êx 20.14) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras (Pv 5.3) e colocam o culpado fora do reino de DEUS (Rm 1.24-32; 1ª Co 6.9,10; Gl 5.19-21).

A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de DEUS e o padrão bíblico da pureza. DEUS proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6).

O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Justificar intimidade premarital em nome de CRISTO, simplesmente com base num “compromisso” real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões santos de DEUS. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do ESPÍRITO, no crente, a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade de DEUS, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio próprio: “temperança” (Gl 5.22-24).

1.4. Ideologia de Gênero. Quanto à sexualidade, a ideologia ensina que o gênero e a orientação do desejo sexual não são determinados pela constituição anatômica do corpo humano (BAPTISTA, 2018, pp. 17,18). A ideologia de gênero está exatamente no contrário do que Deus ordenou (Rm 1.24-27; Is 28.15). Ao instituir o casamento, Deus ordenou: “o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne” (Gn 2.24). Isso significa que a união monogâmica (um homem e uma mulher) e heterossexual (um macho e uma fêmea) sempre fez parte da criação original de Deus. A diferenciação dos sexos visa à complementaridade mútua na união conjugal: “nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão” (1ª Co 11.11 ver Gn 1.27; 1ª Co 6.10; Ef 5.22-25).

2. Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão desse mal:

2.1. Fornicação (gr. porneia). Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, prémaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de DEUS para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12, 17, 19-21; 1ª Co 6.18; 1ª Ts 4.3).

2.2. A lascívia (gr. aselgeia). Denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa (1ª Tm 2.9). Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1ª Pe 2.2,18).

2.3. Enganar, aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la (gr. pleonekteo 1ª Ts 4.6). Esta palavra significa privá-la da pureza moral que DEUS pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se dela (1ª Ts 4.6; Ef 4.19).

2.4. A lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia). É um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1ª Pe 4.3; 2ª Pe 2.18; Mt 5.28).

3. Pornografia e masturbação. Caro leitor, eu entendo seu problema. É um grande problema e tem atingido milhões de homens e mulheres atualmente.

O inimigo de nossas almas tem agido fortemente nessa área e o mundo também tem favorecido que esse tipo de vício aconteça e se mantenha. Mas é possível sim vencer o vício em pornografia e masturbação, pois é o que a palavra de Deus nos ensina: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar” (1ª Co 10.13). Para tanto, vou compartilhar dez segredos que vão te ajudar a não ser mais um viciado em pornografia e masturbação e, assim, conseguir ter a capacidade e a força necessárias para domar a força do vício quando ele aparecer.

3.1. Conheça como funciona seu vício. Todos os vícios têm um funcionamento bem parecido em nosso corpo e mente e é importante que o viciado conheça isso para que saiba lidar com as dificuldades que o vício provoca. Dentro de nosso cérebro existe um mecanismo de recompensa. O que significa isso? Por exemplo, quando comemos um chocolate ou fazemos algum exercício, substâncias são liberadas em nosso corpo que nos dão a sensação de prazer.

Essa é a “recompensa” por fazermos aquela determinada coisa. Os vícios, em geral, agem nessa área do cérebro. A nossa área sexual nos dá muito prazer e, quando a estimulamos, esses mecanismos de recompensa provocam sensações deliciosas. Por isso, se masturbar é algo tão gostoso.

3.2. Coloque a sua comunhão com Deus em dia. Um dia um sábio disse que dentro de cada um de nós existe um lobo bom e um lobo mau. Um dos discípulos lhe perguntou qual deles era o mais forte. O sábio respondeu que era aquele que era mais bem alimentado. Alimente-se com “vitamina” pura vinda de Deus. É assim que você fica fortalecido para lutar e vencer.

Comunhão com Deus ajudará e muito a vencer o vício em pornografia e masturbação, pois trará Deus para a “briga”. Deus vai te ajudar e, então, você será mais forte do que qualquer inimigo! Ore, leia a Bíblia, jejue, sirva o próximo, pratique a palavra de Deus. Mantenha sua vida espiritual nutrida.

3.3. Cuidado com os seus olhos. Hoje não precisamos de muito esforço para estar diante de pornografia. Às vezes, até saindo as ruas acabamos nos deparando com ela. Homens e mulheres muitas vezes usam vestimentas tão curtas que são bem semelhantes ao que se vê nas peças pornográficas. Por isso, cuidado com os olhos. Seja prudente. Paulo nos orienta algo interessante: “fugi da impureza” (1ª Co 6.18). Não olhe duas vezes para a mesma coisa que lhe faz pecar.

Normalmente fugir de algo parece coisa de covarde, mas não quando enfrentamos as tentações. Nesse caso, fugir significa se preservar. Se um leão viesse em sua direção e você tivesse como fugir dele não o faria? E tenho certeza que ninguém te chamaria de covarde por fugir de um leão. A mesma coisa contra o vício em pornografia e masturbação. É um leão que quer te devorar, então, treine seus olhos a fugir de tudo aquilo que te leva de volta ao vício. Fuja quando perceber que está sendo tentado e quando a vontade do vício aparecer. Fugi de toda aparência do mal (1ª Ts 5.22).

3.4. Se não estiver conseguindo procure ajuda. O que é melhor, ficar destruído por causa de um vício ou admitir que não está conseguindo e pedir ajuda e vencer? Aquele que é sábio certamente vai escolher a segunda opção, pois é a saída para a vitória.

Se você já tentou de tudo, mas sem sucesso, gostaria de deixar um versículo e um conselho a você. Primeiro o versículo: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tg 5.16).

A ajuda é muito importante. Agora quero deixar a você um conselho: “Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta” Hb 12.1).

Pense na multidão de anjos com vergonha por você estar fazendo isto, envergonhando o nome de DEUS perante todo reino espiritual de multidão de demônios olhando e sorrindo, enquanto o acusam de dia e de noite.

VI. AS MOTIVAÇÕES QUE DEVEM CONDUZIR O CASAL AO SEXO

1. O amor. Ao contrário do modo de vida das pessoas que não conhecem a Palavra de Deus e praticam o sexo por mero prazer, o cristão é orientado a praticar o ato conjugal motivado pelo amor: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido” (1ª Co 7.3). Benevolência e amor andam juntos, pois “o amor é benigno” (1ª Co 13.4).

2. Respeito. O ato sexual entre cristãos deve ser feito com respeito, pois o amor: “não se porta com indecência” (1ª Co 13.5). O marido deve honrar o corpo da esposa, e a esposa o corpo do marido, como nos ensina o apóstolo Pedro (1ª Pe 3.7). Portanto, o cônjuge não pode ser forçado a fazer sexo quando não pode, principalmente a mulher, em casos específicos, entre outros: período de menstruação (Lv 18.19,20), período pós-parto, como também em casos de doenças.

3. Alegria. O ato conjugal não deve ser praticado com tristeza ou insatisfação; mas, com alegria, pois é um momento de prazer mútuo entre os cônjuges. A recomendação do sábio é clara: “alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5.18). Uma vez seguindo as orientações bíblicas, virá sobre a vida íntima do casal a proteção contra quaisquer tipos de pecados e ações de satanás (1ª Co 7.1-3).

CONCLUSÃO. Como pudemos ver, o sexo foi criado por Deus. Mas, o propósito de Deus é que o sexo seja praticado dentro do casamento, entre marido e mulher. Toda prática sexual fora do casamento é uma transgressão à lei divina, assim como as perversões sexuais, tais como: adultério, homossexualismo, prostituição, etc., que são terminantemente proibidas na Palavra de Deus, como também a ideologia de gênero. Por isso, os cônjuges devem desfrutar dessa bênção dada por Deus, que é o ato conjugal, desde que esteja dentro dos princípios bíblicos.

Aprendemos que as motivações que devem conduzir o casal ao sexo, deve ser o AMOR, pois ao contrário do modo de vida das pessoas que não conhecem a Palavra de Deus e praticam o sexo por mero prazer, o cristão é orientado a praticar o ato conjugal motivado pelo amor: “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido” (1ª Co 7.3). Benevolência e amor andam juntos, pois “o amor é benigno” (1Co 13.4).

Também o RESPEITO, pois o amor: “não se porta com indecência” (1ª Co 13.5). O marido deve honrar o corpo da esposa, e a esposa o corpo do marido, como nos ensina o apóstolo Pedro (1ª Pe 3.7). Portanto, o cônjuge não pode ser forçado a fazer sexo quando não pode, principalmente a mulher, em casos específicos, entre outros: período de menstruação (Lv 18.19,20), período pós-parto, como também em casos de doenças.

Por último a ALEGRIA. O ato conjugal não deve ser praticado com tristeza ou insatisfação; mas, com alegria, pois é um momento de prazer mútuo entre os cônjuges. A recomendação do sábio é clara: “alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5.18). Uma vez seguindo as orientações bíblicas, virá sobre a vida íntima do casal a proteção contra quaisquer tipos de pecados e ações de satanás. Como pudemos ver, o sexo foi criado por Deus. Mas, o propósito de Deus é que o sexo seja praticado dentro do casamento, entre marido e mulher. Toda prática sexual fora do casamento é uma transgressão à Lei divina, assim como as perversões sexuais, que são terminantemente proibidas na Palavra de Deus (Hb 13.4).

FONTE DE PESQUISA

1. ARÉVALO, Waldir Moreno. O sexo que Deus criou. MPT.
2. BAPTISTA, Douglas. Valores cristãos. CPAD.
3. ANDRADE Claudionor Correa de. A RAÇA HUMANA: origem, queda e redenção, Lições bíblicas primeiro trimestre de 2020, CPAD.
4.GEISLER, N. L. B, Peter. Fundamentos inabaláveis. Vida
5.STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
6. TAY, Dr. John S.H Nascido Gay? Central Gospel.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

A UNIDADE DA RAÇA HUMANA



INTRODUÇÃO
Nosso estudo desta lição é sobre unidade racial, linguística e divina do ser humano. Todos viemos de um único homem - Este foi criado por DEUS. Somos descendentes de um único casal, Adão e Eva, todos, neste sentido, somos irmãos.

De Adão até Ninrode e sua construção, todos falavam um único idioma. A unidade genética da humanidade traz uma implicação doutrinária muito importante. No primeiro Adão, todos pecamos e fomos destituídos da glória divina. Todavia, em JESUS CRISTO, o homem perfeito e Último Adão, todos, sem exceção, podem ser salvos e reconciliados com DEUS. Oremos para que o ESPÍRITO SANTO nos ensine a maravilhosa Palavra de DEUS.

Dizem que Darwin era um homem religioso (e não ateu, como se costuma pensar), mas certamente sua religiosidade não estava inteiramente afinada com a revelação bíblica nem com a interpretação correta das Escrituras, pois doutro modo jamais teria proposto essa antibíblica teoria, que lança desprezo sobre a literalidade do relato do Gênesis, sobre os ensinos de Cristo e sobre a doutrina dos apóstolos.

Nunca fomos parentes dos macacos, nem jamais fomos uma ameba habitando oceanos primitivos; desde o primeiro dia de nossa existência na terra, fomos seres humanos, dotados de intelecto, liberdade e vontade. Somos feitura das mãos de Deus! (Sl 119.73; Ef 2.10). E não importa quantos cientistas, filósofos e até teólogos evolucionistas do nosso tempo afirmem o contrário, pois “seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso” (Rm 3.4).

I. A UNIDADE RACIAL DO SER HUMANO

Existem hoje mais de 7 bilhões de pessoas no mundo, habitando em aproximadamente 200 países, oriundas de distintas etnias, vivendo em diferentes culturas e sob condições sociais diversificadas; todos, porém, descendem de um único casal humano: Adão e Eva. Não à toa, Eva é chamada de “a mãe de todos os viventes” (Gn 3.20), e de Adão é dito que todos os seres humanos foram formados a partir dele (At 17.26).

1. A origem divina do ser humano.
Quem criou Adão a sua imagem e semelhança foi DEUS - E disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. Gênesis” (Gn 1.26-27).

“Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez” (Gn 5.1).

A Teoria da Evolução, como o nome mesmo diz, é uma teoria que nunca foi comprovada pela ciência.

O QUE É A TEORIA DA EVOLUÇÃO?

- Costuma-se chamar de “teoria da evolução” à crença de que toda a vida na Terra descende de um ancestral comum, chamado de LUCA, sigla para a expressão em língua inglesa “Last Universal Common Ancestor”, que significa “Último Antepassado Comum Universal”.

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO. A evolução é o ponto de vista predominante, proposto pela comunidade científica e educacional do mundo atual, em se tratando da origem da vida e do universo. Quem crê, de fato, na Bíblia deve atentar para estas quatro observações a respeito da evolução

(1) A evolução é uma tentativa naturalista para explicar a origem e o desenvolvimento do universo. Tal intento começa com a pressuposição de que não existe nenhum Criador pessoal e divino que criou e formou o mundo; pelo contrário, tudo veio a existir mediante uma série de acontecimentos que decorreram por acaso, ao longo de bilhões de anos. Os postulantes da evolução alegam possuir dados científicos que apoiam a sua hipótese.

(2) O ensino evolucionista não é realmente científico. Segundo o método científico, toda conclusão deve basear-se em evidências incontestáveis, oriundas de experiências que podem ser reproduzidas em qualquer laboratório. No entanto, nenhuma experiência foi idealizada, nem poderá sê-lo, para testar e comprovar teorias em torno da origem da matéria a partir de um hipotético “grande estrondo”, ou do desenvolvimento gradual dos seres vivos, a partir das formas mais simples às mais complexas. Por conseguinte, a evolução é uma hipótese sem “evidência” científica, e somente quem crê em teorias humanas é que pode aceitá-la. A fé do povo de DEUS, pelo contrário, firma-se no Senhor e na sua revelação inspirada, a qual declara que Ele é quem criou do nada todas as coisas (Hb 11.3).

(3). É inegável que alterações e melhoramentos ocorrem em várias espécies de seres viventes. Por exemplo: algumas variedades dentro de várias espécies estão se extinguindo; por outro lado, ocasionalmente vemos novas raças surgindo dentre algumas das espécies. Não há, porém, nenhuma evidência, nem sequer no registro geológico, a apoiar a teoria de que um tipo de ser vivente já evoluiu doutro tipo. Pelo contrário, as evidências existentes apóiam a declaração da Bíblia, que DEUS criou cada criatura vivente “conforme a sua espécie” (1.21,24,25).

(4). Os crentes na Bíblia devem, também, rejeitar a teoria da chamada evolução teísta. Essa teoria aceita a maioria das conclusões da evolução naturalista; apenas acrescenta que DEUS deu início ao processo evolutivo. Essa teoria nega a revelação bíblica que atribui a DEUS um papel ativo em todos os aspectos da criação. Por exemplo, todos os verbos principais em Gênesis 1 têm DEUS como seu sujeito, a não ser em 1.12 (que cumpre o mandamento de DEUS no v. 11) e a frase repetida “E foi a tarde e a manhã”. DEUS não é um supervisor indiferente, de um processo evolutivo; pelo contrário, é o Criador ativo de todas as coisas (Cl 1.16).

O tempo passou e, mais de cem anos após a publicação do livro de Darwin, mais precisamente em 1974, David B. Kitts, conhecido paleontólogo evolucionista deu o seu parecer a esse respeito em seu artigo “Paleontology and Evolutionary Theory”, publicado pela revista Evolution, edição (28) 1974, p. 466, registrando que: “A despeito da brilhante promessa de que a Paleontologia proporciona meios de se 'ver' a evolução, ela tem apresentado algumas desagradáveis dificuldades para os evolucionistas, a mais notória das quais é a presença de lacunas no registro fóssil. A evolução requer formas intermediárias entre as espécies, e a Paleontologia não as proporciona.”

2. A unidade racial do ser humano.
Todos os seres humanos descendem de Adão, até mesmo Eva. A partir deste primeiro casal é que vieram a existirem todas as outras pessoas que povoaram o mundo até hoje. De toda raça humana só JESUS não era e nem é descendente de Adão. Somente dois homens nasceram na terra sem a semente do homem, sem o espermatozoide. O primeiro Adão e o segundo Adão (JESUS).

Ao contrário do que narram as mitologias pagãs, a Bíblia Sagrada afirma que todos os homens, apesar de sua diversidade racial e linguística, provêm de um único tronco genético: Adão e Eva (At 17.26). Logo, existe apenas uma única raça humana (Ml 2.10). O racismo, por conseguinte, é uma distorção maligna do ensino bíblico quanto à unidade genética do ser humano.

MUITA GENTE ESTRANHANDO O TERMO “RAÇA HUMANA” USADA PELO COMENTARISTA, MAS ESTÁ CORRETA A DESIGNAÇÃO Mateus 3.7 E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? (Strong Português)

Raça - γεννημα gennema - Raça aqui é a prole, descendentes de uma mesma pessoa. 1) aquilo que nasceu ou procriou-se

1a) a prole ou a progênie de homens ou animais

Doutrina bíblica segundo a qual todos os homens, independentemente de sua cor, nacionalidade ou proveniência, são filhos de um mesmo pai e de uma mesma mãe - Adão e Eva (Gn 1.26; Ml 2.2; Ats 17.26).

Este ensino é conhecido também como o monogenismo.

At 17.26 e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação, Raça (Strong Português) εθνος ethnos

1) multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto

1a) companhia, tropa, multidão

2) multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero

2a) a família humana

3) tribo, nação, grupo de pessoas

4) no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis 5) Paulo usa o termo para cristãos gentis

Geno. Gene (em latim: genus; em grego: γένος; transl.: génos, lit. “raça, estoque, parentes”; plural: γένη - genē), na Grécia Antiga, era um tipo de organização social na qual alguns indivíduos alegavam descendência comum, referindo-se por um nome único (ver sânscrito “Ganá”).

3. A unidade psicológica do ser humano.

- Homens e mulheres de todos os lugares do mundo possuem as mesmas características psicológicas, o que somente reforça a doutrina bíblica quanto à unidade da raça humana. O teólogo assembleiano Raimundo de Oliveira escreveu sobre este ponto:

“ (…) a psicologia revela claramente o fato de que as almas dos homens, sem distinção de tribo e nação a que pertencem, são essencialmente as mesmas. Possuem em comum os mesmos apetites, instintos e paixões; as mesmas tendências e, sobretudo, as mesmas qualidades, as mesmas características que só existem no ser humano”.

- As reações podem ser diversas, dependendo da educação e da cultura de cada povo, mas as bases psicológicas são comuns.

Interessante que a maneira de pecar era e é a mesma em toda parte do planeta. Não importa a cultura, a religião, a formação acadêmica, o país, a linguagem; o homem é tentado pelo mesmo Satanás e seus demônios e o pecado passou a todos igualmente. “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.” (Tg 1.14,15).

“Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” (1ª Jo 2.16).

II. A UNIDADE LINGUÍSTICA ORIGINAL DA HUMANIDADE

Gênesis 11.1-9 “E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala. 2 - E aconteceu que, partindo eles do Oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali. 3 - E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume, por cal. 4 - E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. 5 - Então, desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam; 6 - e o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. 7 - Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro. 8 - Assim, o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. 9 - Por isso, se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra.”

1. A língua original da humanidade.
Um dos fatores que levaram a primeira civilização humana à depravação total foi o monolinguismo. Entre os filhos imediatos de Adão e Eva, inexistiam fronteiras idiomáticas, culturais e geográficas. Eis por que os exemplos de Caim e Lameque se alastraram logo por toda a terra.
Na lição de hoje, encontraremos a família noética correndo o mesmo perigo. Temendo um novo dilúvio, e recusando-se a povoar a terra, puseram-se os descendentes de Noé a construir uma torre, cujo topo, segundo imaginavam, tocaria os céus.

A fim de impedir a degeneração da segunda civilização, o Senhor confunde-lhes a língua, levando a linhagem de Sem, Cam e Jafé a espalhar-se pelos mais longínquos continentes.

Deste episódio, surge a multiplicidade linguística e cultural da humanidade.

2. A confusão linguística em Babel.

A TORRE DE BABEL

Não sabemos quanto tempo se havia passado desde que Noé saiu da arca até a construção da torre de Babel. De qualquer forma, seus filhos, Sem e Jafé, não puderam impedir seus descendentes de cair na apostasia de Cam.

O monolinguismo. Naquele tempo, a humanidade ainda era monolíngue; todos falavam uma só língua (Gn 11.1). Sobre o idioma original da humanidade, há muita especulação.

Alguns sugerem o hebraico. Nada mais ilógico. Abraão, ao deixar a sua terra natal, falava o arameu (Dt 26.5) que, nos lábios de seus descendentes, sofreria sucessivas mudanças até transformar-se na belíssima língua hebreia. O interessante é que depois do cativeiro babilônico, os israelitas voltariam a usar o aramaico, inclusive Jesus (Mc 15.34).

Uma nova apostasia. Se por um lado o monolinguismo facultava a rápida disseminação do conhecimento, por outro, propagava com a mesma rapidez as apostasias da nova civilização. A diversidade de línguas no mundo originou-se de um julgamento divino sobre os homens soberbos – o que nos leva a crer que esta não era a vontade original de Deus, que existissem essas barreiras linguísticas distanciando o homem do seu semelhante. “As variedades de língua, cultura, valores e clãs começaram neste ponto [em Sinar, onde foi construída a torre de Babel, que quer dizer confusão]. Se não fosse pela arrogância dos homens, essa divisão não seria necessária”.

A confusão das línguas em Sinar deu origem a vários idiomas que, por sua vez, originaram outros idiomas (o Português, por exemplo, não surgiu ali, mas veio a desenvolver-se milhares de anos depois, derivando-se do Latim, que é considerada uma língua morta, por já não haver mais um povo que a utilize naturalmente).

III. EM CRISTO, TODOS SOMOS UM

1. As consequências universais do pecado de Adão.

Enquanto estiverem em Adão, toda a humanidade está fadada à condenação eterna do lago de fogo e enxofre.

Só há um jeito de escaparem desta horrível situação.
- Nascendo de Novo da Pregação da Palavra de DEUS e da ação de convencimento pelo ESPÍRITO SANTO, do pecado, da justiça e do juízo.

“Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” (Is 59.2).

2. No passado, o que éramos devido ao pecado vindo de Adão?

Antes de aceitarmos a cristo, como éramos? Esse é o nosso passado. Tanto para quem nasceu num lar evangélico, como para quem nunca ouviu falar do evangelho, não importa, “... todos pecaram e destituídos estavam da glória de DEUS” (Rm 3.23).

“...estávamos mortos em ofensas e em pecados” (v.1)

Morte=separação de DEUS

Início da morte na terra = Adão (ver gn 3 = o pecado e Gn 5 filho de Adão, Sete = imagem de Adão.)

Daí em diante as mortes se manifestam = morte espiritual (espírito separado de DEUS = morto para DEUS), moral (alma = Tendente a aprender e fazer o que é contrário a DEUS) e física (corpo = Tendente a fazer o que lhe dá prazer = comer, beber, dormir e sexo, tudo em pecado - Glutonaria, Vício, Preguiça, Adultério e Prostituição).

- A Bíblia dá indubitável prova da unidade da raça humana quando trata da extensão do pecado e da corrupção espiritual do ser humano. Talvez nenhum autor bíblico foi tão claro quanto a solidariedade da raça humana no pecado de Adão quanto o apóstolo Paulo, que escreveu:

“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Rm 5.12).

Paulo reconhece que nem todos pecaram à semelhança da transgressão de Adão (ou seja, não cometemos pecado na mesma circunstância que o primeiro homem – Rm 5.14), mas afirma que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23).

O apóstolo João afirma que aquele que diz que não tem pecado está se fazendo mentiroso e também fazendo Deus mentiroso (1ª Jo 1.8,10), isto porque no fundo a nossa consciência nos diz que todos estamos em falta para com Deus e porque a Bíblia o afirma claramente que todos estão nivelados sob a desobediência (Rm 11.32).

A salvação do salário merecido se dá pela graça de DEUS que é favor imerecido: Como uma mãe que vai visitar seu filho num presídio, filho que andava drogado, filho que lhe xingava e espancava, filho assassino e ladrão.

Essa mãe chega e abraça seu filho e lhe oferece o presente, mas o filho, surpreso e sem reação lhe diz: Mãe, como pode a senhora vir me visitar, me abraçar, me beijar e ainda me dar um presente, se eu a xingava e espancava, eu não mereço isso.

A mãe, porém, lhe diz: Não é pelo merecimento, meu filho, mas é pelo meu amor por você.

Aconteceu o mesmo entre o rei Davi e Mefibosete, filho de Jonatas, Davi lhe disse que o estava tratando bem e lhe dando uma herança, não por que ele merecesse, mas era pela aliança que tinha com seu pai, era por amor a seu pai.

Assim, DEUS, por meio de CRISTO faz aliança conosco, não por nossos méritos, mas pelo seu infinito amor e somente por causa do sacrifício de CRISTO em nosso lugar. DEUS nos enviou o salvador para, por meio Dele, de seu sacrifício, pudéssemos ser livres dos nossos pecados e reconciliados com DEUS.

3. O dom é o presente dado sem merecimento.

1ª Tm 1.15 “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.”

Rm 5.10 “Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.”

Rm 6.23 “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.”

A Escritura em inúmeras passagens atribui a salvação a uma ação e iniciativa completamente divina: DEUS elege, predestina e chama (Ef 1.4,5, 18; 2.8-10; Rm 8. 28-30; Fp 2.15,16; 2ª Ts 1.11; Hb 3.1; 2ª Pe 1.10). No entanto, é necessário que o homem responda positivamente a vocação celeste: recebendo-o (Jo 1.12), crendo (Jo 3.16), indo ao encontro dEle (Jo 6.37), invocando-o (Rm 10.13), entre outros. A obra inicial do ESPÍRITO SANTO, a fim de que o pecador seja salvo, é convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11). Portanto, há um completo envolvimento da deidade e do homem na salvação.

4. A necessidade da regeneração. Para se entrar no céu (Jo 3.3); para se resistir ao pecado (1ª Jo 3.9); para se ter uma vida de retidão (1ª Jo 2.29).

O termo “regeneração”, como o temos em Tito 3.5 refere-se à renovação espiritual do indivíduo. Significa ser gerado novamente; receber nova vida, reconstruir, restaurar, reviver.

É a ação poderosa, criativa, decisiva e instantânea do Espírito Santo, mediante a qual Ele recria a natureza interior do pecador arrependido.

Existem várias expressões bíblicas que esclarecem o sentido de regeneração.

- A necessidade universal da salvação. Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores (1ª Tm 1.15), ou seja, por todas as pessoas, visto que todos são pecadores (Rm 3.23; 5.12); “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego” (Rm 1.16); a expiação é universal (ilimitada): “[...] Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29); a graça é universal: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11); o amor é universal: “Porque Deus amou o mundo [...]” (Jo 3.16); e, o evangelho é universal: “[...] Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15); “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.19).

- A salvação é para toda raça humana. Como todos somos descendentes de Adão e o pecado entrou no mundo por ele (Rm 5.12) assim todos pecaram. Da mesma forma o Apóstolo Paulo demonstra que a graça salvífica veio para todos: “[...] assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida” (Rm 5.18). A salvação é oferecida a todos os homens indistintamente, Deus não faz acepção de pessoas como afirmou o apóstolo Pedro: “E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas” (At 10.34; ver Rm 2.11; Ef 6.9; 1Pd 1.17). Sua graça alcança os judeus e os gentios (Rm 3.29; 9.24,30; Gl 3.14; Ef 3.6), não é limitado a um grupo seleto de pessoas, pois as Escrituras afirmam que Jesus se deu como resgate por todos (1Tm 2.6); e, que provou a morte por todos: “[...] Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos” (Hb 2.9) (ver Jo 7.37; 1ª Tm 4.10; 2ª Pd 3.9; 1ª Jo 1.9 – 2.2; 4.14).

CONCLUSÃO
Que a compreensão quanto à unidade da raça humana sirva para promover em nós a virtude da filantropia, isto é, o amor pela humanidade. Afinal de contas, independente de nossas diferenças sociais e culturais, somos todos seres humanos, criados por Deus e necessitados da salvação. O pecado de Adão foi universal, pois atingiu a todos (Rm 3.23; 5.12). Como consequência universal do pecado de Adão todos os seres humanos, menos JESUS, estavam em condenação e morte. Em JESUS CRISTO, o segundo Adão, todos, sem exceção podemos ser salvos.

FONTE DE PESQUISA

A UNIDADE DA RAÇA HUMANA
https://adalagoas.com.br/ad-alagoas/licoes-biblicas/14764/licao-5-a-unidade-da-raca-humana ACESSO DIA 03/02/2020

OS ATRIBUTOS DO SER HUMANO



LEITURA BÍBLICA
Romanos 12.1-10
1- Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. 2- E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. 3- Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um. 4- Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, 5- assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. 6- De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; 7- se é ministério, seja em ministrasse é ensinar, haja dedicação ao ensino; 8- ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria. 9- O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. 10- Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.

INTRODUÇÃO
Na aula de hoje, estudaremos os principais atributos do ser humano: espiritualidade, racionalidade, sociabilidade, liberdade e criatividade. Veremos que o homem, apesar da queda, continua a executar a missão que Deus lhe entregou no Éden. A desobediência humana não frustrou os planos divinos.

Se Deus assim nos dotou, usemos cada um de nossos atributos para glorificá-lo. No aperfeiçoamento destes, leiamos a Bíblia, oremos, vigiemos noite e dia, evangelizemos e exerçamos o amor cristão. Em suma, portemo-nos de tal forma, para que o Pai Celeste seja exaltado, eternamente, através de nossas qualidades espirituais, psicológicas e físicas.

Que o Espírito Santo nos abra o entendimento e leve-nos a conhecer as demandas e as reivindicações da Palavra de Deus.

I. A ESPIRITUALIDADE HUMANA

Neste tópico, aprenderemos que o homem é, também, um ser espiritual. Vejamos, pois, a origem de nosso espírito, seu anseio natural por Deus e como ele pode ser revivificado.

1. A origem divina de nosso espírito.
Após formar Adão do pó da terra, o Senhor Deus soprou-lhe nas narinas o fôlego de vida (Gn 2.7). A partir daquele momento, o homem passou a ser alma vivente.

2. O anseio natural do espírito humano.
Sendo proveniente de Deus, o espírito humano anseia pelo Pai Celeste, conforme Paulo muito bem acentuou aos atenienses (At 17.21,22). Já o salmista confessou que a sua alma suspirava por Deus (Sl 42.1). Infelizmente, não são poucos os que, devido a uma vida ímpia e blasfema, sufocam o seu anseio pelo Criador.

3 A revivificação do espirito humano.
Através de sua morte redentora, Jesus Cristo vivifica o homem que jaz morto espiritualmente (Ef 2.1; Cl 2.13). Só Ele é a ressurreição e a vida (Jo 11.25).

II. A RACIONALIDADE HUMANA
Tenhamos em mente esta proposição: Deus é um ser racional. Logo, há perfeita harmonia entre a genuína razão e a fé bíblica. Por isso mesmo, Ele requer, de cada um de nós, um culto racional.

1. Deus é um ser racional.
Certa vez, o Senhor desafiou o povo de Judá, que caíra na apostasia, a argumentar acerca do verdadeiro caminho (Is 1.18-20). Portanto, Ele requer de seus servos uma postura racional, porquanto dotou-nos de razão. Não temos uma natureza animal e bruta, mas racional e inteligente (Sl 32.9).

2. A harmonia entre racionalidade e espiritualidade.
A verdadeira espiritualidade manifesta-se de maneira racional, pois o nosso Deus é um ser racional. Ele não é de confusão (1ª Co 14.33). Para que o agrademos, o Espírito Santo nos desenvolve a inteligência espiritual (Cl 1.9).

3. O culto racional agrada a Deus.
Posto que Deus é um ser racional, devemos cultuá-lo racionalmente (Rm 12.1). Isso significa, antes de tudo, que a nossa adoração a Deus tem de ser perfeitamente entendida, explicada e praticada (Êx 12.26; 1ª Pe 3.15). Doutra forma, não terá valor algum (Jo 4.22). Aliás, o culto cristão é o mais racional de todos, apesar de parecer, para os incrédulos, escândalo e loucura (1ª Co 1.18,24).

III. A SOCIABILIDADE HUMANA
Deus nos criou sociáveis; a solidão é contrária à nossa natureza. Por isso, Deus instituiu a família e, só depois, o Estado.

1. A solidão é nociva ao ser humano.
No período da criação, a única coisa que Deus afirmou não ser boa foi a solidão (Gn 2.18). Por esse motivo, Deus fez a mulher para que o homem tivesse uma companhia idônea e sábia (Gn 2.21-25). Somente os que se insurgem contra a verdadeira sabedoria buscam viver isolada e solitariamente (Pv 18.1).

2. A família é a origem da sociedade humana.
A família é mais importante que a sociedade e mais imprescindível que o Estado, pois ambos dependem do lar doméstico. Salomão, um dos maiores estadistas de todos os tempos, escreveu dois salmos (127 e 128), exaltando o papel fundamental da família na sociedade e no Estado.

3. A Igreja de Cristo, a sociedade perfeita.
No Novo Testamento, a Igreja de Cristo é apresentada como a sociedade perfeita, porque nela todos formamos um único corpo (1ª Co 12.13). Essa união, impensável em termos sociológicos, é denominada o mistério de Deus pelo apóstolo Paulo (Ef 3.1-12).

IV. A LIBERDADE HUMANA
Deus concedeu-nos o livre-arbítrio, para que escolhêssemos entre o bem e o mal. Se, por um lado, temos a liberdade de agir, por outro, não podemos esquecer-nos da soberania divina.

1. O livre-arbítrio.
O livre-arbítrio pode ser definido como a capacidade humana de tomar livremente uma decisão. Tal atributo é observado em diversas passagens das Escrituras (Gn 13.9; Js 24.15; Hb 4.7).

2. O ato de decidir.
Segundo a Bíblia, o ato de decidir entre o bem e o mal, entre Deus e os ídolos e entre aceitar Jesus e recusá-lo, é um direito que o Todo-Poderoso nos concedeu (Gn 2.9; 1º Rs 18.21; Mc 16.15,16).

3. A soberania divina.
Já que Deus concedeu-nos o direito de escolha, ajamos com responsabilidade e discernimento, porque todos seremos responsabilizados por nossas escolhas (Ec 11.9; Rm 14.12). Portanto, o livre-arbítrio humano e a soberania divina não são excludentes; são perfeitamente harmônicos.

V. A CRIATIVIDADE HUMANA E O TRABALHO
O trabalho não é consequência do pecado, mas uma bênção na vida do homem. Neste tópico, veremos que, através do trabalho, o ser humano transforma e preserva a terra.

1. A dignidade do trabalho.
Deus criou o homem para trabalhar a terra, ará-la e transformá-la, a fim de torná-la habitável (Gn 1.26; 2.15). Por conseguinte, o trabalho não é um castigo devido ao pecado de Adão, mas uma bênção a todos os seus descendentes. A queda apenas tornou as atividades laborais mais árduas e estressantes (Gn 3.17-19).

2. A criatividade humana.
Os descendentes de Adão, trabalhando metodicamente, desenvolveram em pouco tempo as mais variadas técnicas (Gn 4.2,3,20-22). Rapidamente, evoluíram. Na terceira geração, já dominavam a agricultura, a pecuária, a metalurgia e a arte musical.

A partir da torre de Babel, o homem já dava mostras de ter condições de dominar todo o planeta, em virtude de sua criatividade (Gn 11.6). Todavia, jamais poderemos ultrapassar os limites que o Senhor nos estabeleceu.

CONCLUSÃO
Em seu discurso em Atenas, Paulo reconhece todos os atributos que o Criador concedeu ao ser humano. Apesar da queda, a humanidade vem evoluindo continuamente. Mas, em termos espirituais, o homem regride rumo ao abismo. Somente o Evangelho de Cristo é capaz de restaurar-nos plenamente. Por isso, o Senhor Jesus é o nosso Salvador pessoal. Sem Ele, a vida humana perde todo o sentido e o encanto.