TEOLOGIA EM FOCO

quinta-feira, 13 de junho de 2013

SISTEMA SABÁTICO




I.  INTRODUÇÃO

Ao estudar o assunto de acordo com o Pentateuco e os profetas observa-se que o sábado era um sistema composto de várias facetas conforme Levítico 23.32: “Duma tarde a outra celebrais o vosso sábado”. Examinaremos a guarda deste mandamento à luz da evidência lógica e racional em duplo aspecto:

O sábado pode ser considerado preceito cerimonial também. Leviticos 23.2 e 3 informa que o sábado do sétimo dia é uma “solenidade”, considerada como “santa convocação” entre as festas fixas do SENHOR, no mesmo nível dos outros preceitos também cerimoniais, mas que os sabatistas não observam.

Diz o texto: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: As solenidades do SENHOR, que convocareis, serão santas convocações; estas são as minhas solenidades: Seis dias trabalho se fará, mas o sétimo dia será o sábado do descanso, santa convocação; nenhum trabalho fareis; sábado do SENHOR é em todas as vossas habitações.

O que é mais importante na Lei: Guardar o sábado ou ser santo por que Deus é Santo? (Lv 19.2).
Antes que torçam o sentido da pergunta acima, a “santidade” advém porque Deus é santo, não porque eu guardo o sábado e isto me tornaria santo. A parte mais importante da lei, no entanto, não é o decálogo, ao qual os sabatistas chamam lei moral.

Nenhum dos dois mandamentos de Mateus 22.35-40 proferidos por Jesus se acha no decálogo.
O primeiro está em Deuteronômio 6.5 e o segundo, em Levítico 19.18.
Jesus afirmou que toda a lei dependia desses dois mandamentos!
Não há outro mandamento maior do que estes (Marcos 12.31).

1.  Aspecto cerimonial.
Lei cerimonial é aquela que impõe e disciplina as cerimônias e rituais do culto judaico, como a circuncisão, a páscoa, o pentecoste, as primícias, as luas novas e o sábado de descanso.

Os sabatistas afirmam que a lei que Cristo aboliu e cravou na cruz, deixou de existir ou perdeu seu valor, foi a lei por eles denominada “cerimonial”, inclusa entre as leis constantes de Levítico, o manual de santidade do ritual judaico. Esse livro que regulamenta todo o cerimonialismo do culto judaico dos tempos da vigência da lei.

A celebração do sábado semanal deve ser efetuada duma tarde até a outra tarde, os judeus começam a celebrar o sábado às 18 horas da sexta-feira e encerram a celebração às 18 horas de sábado, e este ritual é obedecido até hoje pelos sabatistas. Não podemos condená-los porque estão dentro do figurino judaico conforme Levítico 23.32.

2.    Aspecto temporal.

À respeito do início e encerramento da celebração do sábado semanal observamos o seguinte:
Todo o território do reino de Israel na época das doze tribos sob o governo de Davi, era de apenas 29.250 Km².

A guarda do sábado semanal era de fato aplicável e lógica a Israel porque além de ser um sinal eterno entre Israel e Deus (Êx 31.16-17), era cem por cento aplicável à sua vida nacional de acordo com o mandamento regulamentador de Levítico 23.32, devido a esse pequeno território ter apenas um fuso horário.

Mas hoje, à semelhança do Brasil, em que, legalmente, há três fusos horários, embora, a rigor, haja mais que isso como é possível, observar a guarda do sábado semanal de acordo com Levítico 23.32, a saber, das 18 horas de sexta-feira às 18 horas de sábado, para que todos a celebram ao mesmo tempo.

II. AS FESTAS SOLENES DO SENHOR

Ao estudar o assunto de acordo com o Pentateuco e os profetas, observa-se, que o sábado era um sistema composto de várias facetas e não apenas um dia de 24 horas, e que encerrava um o cerimonial relativo ao culto hebraico.

Cada um respeitará a sua mãe e o seu pai e guardará os meus sábados. Eu sou o SENHOR, vosso Deus” (Levítico 19.3).

“Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica (Êxodo 31.13).

“Guardareis os meus sábados e reverenciareis o meu santuário. Eu sou o SENHOR” (Levítico 19.30).

“Porque assim diz o SENHOR: Aos eunucos que guardam os meus sábados, escolhem aquilo que me agrada e abraçam a minha aliança, Isaías” (56.4).

“Cada um respeitará a sua mãe e pai e guardará os meus sábados” (Lv 19.3, 31). “Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: As festas fixas do SENHOR, que proclamareis, serão santas convocações; são estas as minhas festas” (Lv 23.2).

Ao observarmos os cuidados de Deus com Israel, notamos que essas solenidades se encontram discriminadas em Levítico capítulo 23 e 25.

Aqui temos a realidade do sistema sabático, que consiste do pleno sinal entre Deus e Israel (Êx 31.18), pois, segundo a lei, tal sinal não consistia apenas do sétimo dia da semana como acima estudado e sim de vários outros sábados que figuravam como elos duma corrente, com seu fechamento conclusivo, e como tais são referidos no plural, nada menos de 17 vezes na lei e nos profetas. Devemos notar que estão no plural “Os Meus sábados”.

Dias como Yom Kippur e Rosh HaShanna são um shabat no qual Deus ordena que o povo israelita cesse de todo o trabalho e se reúna para esperar Nele e adorá-lo. Até mesmo os primeiros dias da semana da Páscoa e Tabernáculo são os sábados cerimoniais. As festas do Shabat é a convocação santa mais falada no Velho Testamento. Até os dias de hoje, os judeus consideram o Yom Kippur, o dia mais santo do ano para o povo judeu, o shabat de todos os shabats.

1.      O Sábado com sentido cerimonial.

São vários os tipos de sábados legais no sistema mosaico, e estão vinculados ao sistema cerimonial do culto judaico; era sempre um dia especial destinado ao repouso do povo ou da terra, para que se dedicassem plenamente ao culto do sistema sacrificial judaico. Todo o sistema sabático, e não apenas o sétimo dia da semana, constituía um sinal entre Deus e Israel, porque não fora outorgado senão unicamente ao povo descendente de Abraão (Gn 17.9-14) e de todas as promessas feitas por Deus a ele (Êx 12.43-48; 31.12-18).

O sábado era um sinal, como o foi a circuncisão, entre Deus e os filhos de Israel, assim como o arco era um sinal do pacto com Noé. Vejam a similitude que há nessas ordenanças:

Arco: “Este é o sinal da aliança que ponho entre mim e vós, e entre toda a alma vivente, que está convosco, por gerações eternas... será por sinal entre mim e a terra” (Gn 9.12-13).

Circuncisão: “Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência depois de ti... e circundareis a carne do vosso prepúcio, e isto será por sinal da aliança entre mim e vós. E o homem incircunciso... será extirpado do seu povo” (Gn 17.10, 11, 13).

Sábado: “Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações, para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica. Portanto, guardareis o sábado... aquele que o profanar, certamente morrerá” (Êx 31.13-14).

A instituição do sábado está associada à lembrança da libertação da escravidão egípcia (Dt 5.15; Ez 20.10-20).

Com essas características, guardar o sábado seria até um mandamento inferior porque, infringindo qualquer um dos outros, a consciência do infrator ficava ferida, devido ao valor moral que todos encerram em si. Enquanto, que, infringindo a guarda do sábado (o 4º mandamento), perturbava apenas a mente do judeu que estava sujeito à sua observância, por constar esse preceito do concerto mosaico que lhe fora imposto. Se o leitor consciente quer fazer uma experiência pessoal daquilo que afirmamos, tente adorar um ídolo, profanar o nome de Deus, adulterar, ou jurar falso, caluniar, roubar, matar, insurgir-se contra seu pai e sua mãe e verá como lhe sobrevirão de imediato sérios problemas de consciência, que perdurarão até que você, arrependido, repare o erro que cometeu, confesse o pecado a Deus, e abandone a prática má. Só então receberá o perdão de Deus (Pv 28.13). Mas se você não guardar o sábado nem qualquer outro reservado para o repouso, quando muito, depois de passar algum tempo, sentirá cansaço físico e indisposição orgânica; nunca, porém, a consciência a condenará, porque ela jamais ficará ferida por você não guardar o sétimo dia. No entanto, você poderá repor-se fisicamente qualquer dia da semana, sem nenhum prejuízo de consciência, porque para tal repouso qualquer dia serve, bem como para adoração a Deus. Você será sempre aceito do mesmo modo como era o judeu ao guardar o sábado semanal de acordo com a lei, pois na atualidade, Deus quer e deve ser adorado em espírito e em verdade. Portanto, lhe é agradável aquele que em qualquer nação e lugar assim o adore (Jo 4.23-24).

Deus estabeleceu exatamente 7 Festas para serem comemoradas anualmente por Israel: 3 no primeiro mês (= Páscoa, Pães Asmos e Primícias); 3 no 7.º mês (=Trombetas, Dia da Expiação e Tabernáculos) e uma no meio (= Pentecostes).

A.    O SÁBADO DO SENHOR

Em Lv 23 encontro o sábado semanal incluído entre as solenidades do Senhor: “estas são as MINHAS solenidades” (v. 2).

“Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do SENHOR em todas as vossas moradas” (Lv 23.3).

A cada 7.º dia, os judeus guardavam um dia de descanso o Sábado. O Sábado que é a plenitude da semana de trabalho que o homem israelita fazia de sol a sol; esse descanso servia para repousar e dar ao corpo a oportunidade de se refazer do cansaço, e era usado com dupla finalidade:
a) Para o repouso semanal físico.
b) Para a celebração do complexo sistema sacrificial judaico.

Ao contrário do judeu, que tem o dever contratual de guardar o sétimo dia da semana, os gentios, podem guardar qualquer dia da semana com o mesmo proveito!

É notável a inclusão do sábado semanal (v. 3) entre as solenidades cerimoniais. Solenidades sombras e figuras da Verdadeira Realidade. E entre as sombras e figuras, já na instituição das solenidades, o sábado é incluído como pré-figurativo.

Estas solenidades todas, inclusive o sábado semanal, nos vv. 3 e 37 são chamadas de “solenidades do Senhor”.

No v. 2 Deus designa todas as solenidades: o sábado semanal e as festas anuais com o pronome possessivo na primeira pessoa “MINHAS solenidades”.

Os sábados pré-figurativos (as festas anuais) foram também cognominadas por Deus de propriedade d’Ele, valendo-se da primeira pessoa no possessivo.

Se as festas anuais são pré-figurativas e, portanto, cerimoniais, o sábado semanal também o é. Por conseguinte também ele é cerimonial e sujeito à caducidade, à abolição como sombra dentre as outras sombras ritualística judaica.

A guarda do sábado era o quarto mandamento do decálogo. Das festas solenes que constituía, o sábado era mencionado em primeiro lugar para as festas mensais e anuais, servindo assim de introdução à enumeração das festas em geral. O sétimo dia ocupava o primeiro lugar entre estas ordenanças de Deus.

B.     O SÁBADO PASCAL SEGUIDO À FESTA DOS PÃES ASMOS

“São estas as festas do Senhor, as santas convocações, que proclameis no seu tempo determinado. No mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é páscoa do Senhor.” (Lv 23.4-5).

Este sábado era o primeiro da série e consistia do cerimonial descrito em Êxodo 12, que era uma ordenança permanente para Israel, enquanto se mantivesse sob o regime da lei. A Páscoa era celebrada no dia 14 do mês Nisã.

A festa do sábado pascal durava sete dias. Os hebreus cultuavam o Senhor e ofereciam ofertas queimadas, e ao sétimo dia haveria a santa convocação para todos os israelitas.

Ao cumprir o ritual estabelecido por Deus, na lei dos sábados, apenas o dia de repouso e não cumprir a lei sabatina, que diz serem sete dias, falha no comprimento da lei do Senhor.

Mas, nada temos a ver com o sábado-pascal, atualmente celebrados também pelos católicos romanos, quando comem apenas cereais, ao invés de celebrarem com carne de cordeiro assado, como determina a lei, evidenciando, com isso, a falsidade do sistema adotado; mas alguns fariseus dos dias atuais fazem pior; esquecem voluntariamente a determinação da lei sobre o sábado-pascal, limitando-se falsamente ao sábado semanal.

As duas primeiras festas (= Páscoa junto com os Pães Asmos) duravam 7 dias e a última (= dos Tabernáculos), também durava 7 dias.

E aos quinze dias deste mês é festa dos pães asmos do Senhor: sete dias comemorareis pães asmos. No sétimo dia tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis. Mas sete dias oferecereis oferta queimada ao Senhor; ao sétimo dia, haverá santa convocação” (Lv 23.6-8).

Esta festa guardava-se separada da Páscoa, apesar de estas festas terem intima conexão uma com a outra. A festa dos pães asmos era comemorada no dia 15 do mês Nisã, e continuava durante sete dias. Juntas formavam uma festividade dupla. Nos dias de Jesus, as festas da páscoa e dos pães Asmos já eram comemoradas como uma só (Mc 14.1, 12; Lc 22.1).

C.    O SÁBADO DAS PRIMÍCIAS

“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrares na terra, que vos dou, e segares a sua messe, então, trareis um molho das primícias da vossa messe ao sacerdote; Este moverá o molho perante o Senhor, para que sejais aceitos. No dia imediato ao sábado, o sacerdote o moverá. No dia em que moverdes o molho oferecereis um cordeiro sem defeito, de um ano, em holocausto ao Senhor” (Lv 23.10-12).

Os israelitas sempre que faziam à colheita traziam um molho para ofertar ao Senhor, no dia de sábado, e no dia seguinte ou imediato como diz o verso doze, traziam um cordeiro sem defeito para oferecer ao Senhor Deus. Que acontece a quem cumpre parte das cerimônias guardando apenas o sábado? O apóstolo São Tiago 2.10 diz em sua carta: “Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos”.

D.    O SÁBADO DO PENTECOSTES

7 semanas após a festa da Páscoa, havia a festa de Pentecostes (= ou festa das semanas), e mais um descanso. A palavra “Pentecostes” significa “QUINQUAGÉSIMO”, ou 50.º.

Pentecoste, que é a palavra grega usada no N.T., e que significa justamente “cinqüenta dias”, ou seja, sete semanas após a festa da páscoa e das primícias, era o dia do oferecimento dos molhos das primícias dos frutos da colheita israelita. Este sábado festivo era aquele que caía, pelo calendário judaico, sete semanas depois da comemoração do sábado-pascal (Levítico 23.15-25).

E.     O SÁBADO DA EXPIAÇÃO - A FESTA DOS TABERNÁCULOS - Lv 23.27-44.

Expiação:
“Mas, aos dez deste mês sétimo, será o dia da expiação; tereis santa convocação e afligireis a vossa alma; trareis oferta queimada ao Senhor. Toda alma que, nesse dia, se não afligir será eliminada do seu povo. Sábado de descanso solene vos será; então, afligireis a vossa alma; aos nove do mês, de uma tarde a outra, celebrareis o vosso sábado” (Lv 23.27-32).

Aqui há um resumo da descrição do Dia da Expiação, que agora completava a lista de festas de “descanso solene” (v. 3, cf 16.1-10). A festa da Expiação e a festa dos Tabernáculos também eram comemoradas juntas.

Consistia do dia da expiação nacional judaica, celebrado no décimo dia do sétimo mês do ano. “Aos dez dias deste mês sétimo é o dia da expiação”.

O Dia Expiação era mais propriamente um dia de jejum do que uma festa e assim é chamado no Novo Testamento (At 27.9).

Muito do simbolismo do Dia da Expiação é aplicado a Cristo pela epístola aos Hebreus. Muitas das funções do sacerdócio de Jesus são descritas nos termos do ritual do Antigo Testamento.

Tabernáculo:
“Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo, será a Festa dos Tabernáculos ao Senhor, por sete dias. Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; ao dia oitavo, tereis santa convocação e oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; é reunião solene, nenhuma obra servil fareis. Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo, será a Festa dos Tabernáculos ao SENHOR, por sete dias. Ao primeiro dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil fareis. Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; ao dia oitavo, tereis santa convocação e oferecereis” (Lv 23.34, 36).

Nos tempos do AT, DEUS ordenou que, cada sétimo ano, na festa dos Tabernáculos, todos os israelitas se reunissem para a leitura pública da lei de Moisés (Dt 31.9-13). O exemplo mais patente desse elemento do culto no AT, surgiu no tempo de Esdras e Neemias (8.1-12). A leitura das Escrituras passou a ser uma parte regular do culto da sinagoga no sábado (ver Lc 4.16-19; At 13.15). Semelhantemente, quando os crentes do NT reuniam-se para o culto, também ouviam a leitura da Palavra de DEUS (1ª Tm 4.13; cf. Cl 4.16; 1ª Ts 5.27) juntamente com ensinamento, pregação e exortação baseados nela (1ª Tm 4.13; 2ª Tm 4.2; cf. At 19.8-10; 20.7).

Comemorava a jornada dos israelitas pelo deserto depois da saída do Egito. Exigia-se que os israelitas viessem por sete dias em cabanas a festa das colheitas, uma vez que vinham no final da sega.

Na Festa dos Tabernáculos os judeus se reuniam no sétimo mês para participar desta festa, pois eram sete dias de oferendas ao Senhor, sem fazer trabalho algum. A Festa dos Tabernáculos era um estatuto perpétuo, conforme v. 41, que diz: “Celebrareis esta festa ao Senhor, por sete dias cada ano; é estatuto perpétuo pelas vossas gerações; no mês sétimo, a celebrareis”.

O que chama atenção, é que o Senhor Deus outorgou para os hebreus, um estatuto perpétuo; e os observadores do sábado devem também seguir este mandamento, que também é perpétuo!

Observe o que diz o versículo 38: “Além dos sábados do Senhor” O Senhor Deus está falando no plural além “dos sábados”; isto mostra que havia mais de um sábado. Mas, guardar só o sábado do descanso e esquecer-se dos outros, estamos pecando perante o Senhor? Note que no verso 29 o Senhor diz; “... que a alma que não afligir, ou seja, que não fizer conforme seu mandamento será eliminado. E no versículo 30 diz: “a esse destruirei do meio do Meu povo”.

Se alguém guarda apenas o sábado de descanso, pois também deve guardar todo o cerimonial sabático ou estará pecando contra a “lei judaica”. E se este pecar diz o Senhor: “a esse destruirei”.

F.     O SÁBADO ANUAL

“Seis anos semearás o teu campo, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os teus seus frutos. Porém, no sétimo ano, haverá sábado de descanso solene para a terra, um sábado ao Senhor; não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha” (Lv 25.1-7).

A cada 7 anos, havia o ano sabático, quando a terra ficava de descanso. Nenhuma semeadura, nem colheita ou poda de vinhedos. Deus prometia dar bastante no 6.º ano, que sobrava para o 7.º, e todos descansavam durante um ano.

Este sábado tinha, além do descanso físico e das funções religiosas, também a prática do descanso dado a Terra. Todo o agricultor que é cumpridor do sábado deve cumprir também esta lei, se não fizer assim estará infringindo a lei do Senhor, ou seja, segundo seus ensinamentos, estará pecando contra o Senhor.

G.    POR FIM HAVIA O ANO SABÁTICO DO JUBILEU LV 25.8-13.

A cada 49 anos (7 x 7), havia o ano do Jubileu, após o 7.º ano sabático. Isto significava dois anos seguidos de descanso.

Pois, também fazia parte das festas solenes dos judeus. Com este ano, culminava o sistema sabático legal, pois nele, além das comemorações litúrgicas segundo a lei, também havia outras coisas notáveis.

1        O escravo era alforriado (Lv 25.25).
2        O antigo dono voltava possuir a propriedade que vendera e não pudera resgatar (Lv 25.13-18).
3        A terra tinha mais um repouso (Lv 25.19-22).
4        A nação como um todo também repousava (Lv 25.8-34).

III. O NÚMERO DO SÁBADO ENVOLVIA, COMO SISTEMA, TODA A VIDA RELIGIOSA E SOCIAL DO POVO JUDEU

1        Na consagração sacerdotal, o sangue era aspergido sete vezes (Lv 8.10-11).

2        O sacerdote consagrado era obrigado a permanecer sete dias completos no santuário (Lv 8.33-35).

3        A mulher que dava à luz a um filho ficava sete dias separada (Lv 12).

4        O judeu suspeito de lepra era encerrado pelo sacerdote sete dias (Lv 13.4, 21, 31, 33, 34).

5        Para a purificação da lepra era necessário a aspersão de água lustral sete vezes, e, depois, o ex-leproso ainda ficava sete dias fora da própria tenda (Lv 14.5-9).

6        A purificação do sumo sacerdote implicava na aspersão do sangue sete vezes diante do propiciatório (Lv 16.1-14), etc.

7        Nas duas primeiras festas eram sacrificados 14 cordeiros (7 + 7) diariamente; no Pentecostes 7 cordeiros eram sacrificados; na 7.ª festa (= dos Tabernáculos), eram sacrificados 98 cordeiros (7 + 7 x 7), 70 novilhos (10 x 7), 14 carneiros (7 + 7) e 7 bodes. Observe que tudo segue o padrão 7.

De todas as festas, a dos Tabernáculos mais se destacava, pelo fato de ser a festa do descanso sabático. Observem bem: Essa festa era a 7.ª, durava 7 dias e acontecia no 7.º mês. Nos próximos capítulos estudaremos detalhadamente a profecia oculta nessas 7 festas.


Esses exemplos são mais que suficientes para evidenciar serem os sabatistas os maiores transgressores da lei, em todos os tempos, desde que existem, pois se dizem guardadores do Decálogo e, especialmente, o 4º mandamento, ou seja, do sétimo dia da semana, mas desprezam todo o sistema sabático legal que foi dado como sinal eterno entre Deus e Israel, sendo, portanto, obrigatório a todo aquele que se submete à guarda da lei, inclusive, assim, aos sabatistas. Dizendo-se guardadores da lei e do sábado, por considerá-lo o sinal entre Deus e Israel, e desprezando nada menos de noventa e nove por cento do sistema sabático a que Israel, por dever, se submete ainda hoje, os sabatistas se tornaram perturbadores do Evangelho de Cristo e da graça já caíram (Gl 1.6).

Pr. Elias Ribas

Assembleia de Deus

Blumenau - SC

INSTITUIÇÃO DO SISTEMA SABÁTICO


Os sabatistas ensinam que os homens guardavam o sábado desde os dias de Adão, mas isso contradiz o registro da própria Bíblia.

Embora seja verdade que o sábado se originou no final dos seis dias da criação (Gn 2.1-3), ele foi o descanso de Deus, não do homem. Não há registro em Gênesis de que Deus deu o sábado ao homem. Os santos em Gênesis construíram altares, oravam, ofereciam sacrifícios, e dizimavam, mas a Escritura mantém-se silenciosa em relação à guarda do sábado.

Neemias 9.13-14 diz claramente que o sábado foi dado pela primeira vez a Israel no deserto:

“E sobre o monte Sinai desceste, e dos céus falaste com eles, e deste-lhe juízos retos e leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons. E o teu sábado lhes fizeste conhecer; e preceitos, estatutos e lei lhes mandaste pelo ministério de Moises, teu servo” (ACF).

Se Abraão, Isaque e Jacó guardavam o sábado, seus filhos estariam familiarizados com a prática, mas Neemias nos diz que este não foi o caso.

Antes do concerto do Sinai o Criador não instituiu o sábado como dia do Senhor. A única Lei dada pelo Criador ao homem a princípio foi a que está inserida em Gênesis 2.16-17: “E ordenou o Criador ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.

Quando o Criador chamou Abraão e lhe anunciou o Evangelho da salvação, o qual viria a ser revelado de maneira mais ampla e clara com a vinda de Jesus, nada lhe comunicou quanto à necessidade de guardar o Sábado, ou a “Lei de Moisés”, como algo necessário para obter a salvação, conforme Paulo escreveu aos Gálatas:
“Ora, tendo a Escritura previsto que o Criador havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti” (Gl 3.8).

 O SÁBADO ERA UM PACTO ENTRE O CRIADOR E OS ISRAELITAS

O livro de Êxodo, diz claramente que o sábado foi um sinal especial entre Deus e Israel. Se o sábado tivesse sido dado a humanidade em geral após a criação, ele não poderia ter sido um sinal exclusivo para Israel. O fato é que o sábado pertence à nação de Israel e não a qualquer outro povo. Também é importante notar que o sábado será uma eterna possessão de Israel.

“Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica. Portanto, guardareis o sábado, porque é santo para vós outros; aquele que o profanar morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado do meio do seu povo. Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do repouso solene, santo ao SENHOR; qualquer que no dia do sábado fizer alguma obra morrerá. Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou, e tomou alento” (Êx 31.13-17).

O texto diz claramente que o sábado foi um sinal especial entre Deus e Israel. Se o sábado tivesse sido dado a humanidade em geral após a criação, ele não poderia ter sido um sinal exclusivo para Israel. O fato é que o sábado pertence à nação de Israel e não a qualquer outro povo. Também é importante notar que o sábado será uma eterna possessão de Israel (v. 16).

Lembra que Deus é Senhor, criador de todas as coisas; lembra a sua soberania sobre a criação.

Qualquer pessoa despida de preconceito, ao examinar o conteúdo de Êxodo 19.1-6, 20-1.17; Dt 5.1-21; 14.1-7 e de outros textos paralelos em todo o Velho Testamento, observará, que a lei jamais foi outorgada às nações do mundo, e sim, a Israel, mas com vigência limitada: Até que viesse o descendente a quem se fizera a promessa conforme Gl 3.19. Neste sentido, afirma Paulo enfaticamente: “Ora, as promessas foram a Abraão e seu descendente” (Gl 3.16).

O fato de o sábado ser um sinal da aliança entre Deus e o povo judeu, não significa que ele deva ser guardado apenas estes. O texto inclui a nação israelita em um concerto com Deus, e não os gentios. A inclusão direta de apenas os judeus nessa específica aliança é determinada pelo fato de que os israelitas teriam uma função específica, a função de nação sacerdotal.


“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro” (Êx 20.8-10).

O significado da palavra sábado no grego sabbaton, sétimo dia de cada semana era uma festa sagrada, na qual os israelitas deviam abster-se de todo trabalho.

A palavra “santificar”, como usada na Bíblia, significa principalmente separar algo para um uso especial. (T. P. Simmons, pg. 360). Ou seja, tornar algo santo. E tornar algo santo significa deixar Deus participar.

Nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas

O sábado era parte deste sistema. Quem quisesse ficar bem com Deus devia guardar o sábado. Quem não o guardasse seria punido (Ez 18.4, etc.).

A guarda do sábado é sem dúvida o principal ponto de controvérsia da doutrina do sabatistas.

“Também o SENHOR me ordenou, ao mesmo tempo, que vos ensinasse estatutos e juízos, para que os cumprísseis na terra a qual passais a possuir” (Dt 4.14).

“Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro das tuas portas para dentro, para que o teu servo e a tua serva descansem como tu; porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o SENHOR, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado” (Dt 5.14-15).

O texto diz que o Senhor Deus tirou Israel do Egito, deu-lhe uma terra da promessa feita a Abraão.
Antes deu condições, criou o ambiente propício, até o estrangeiro que entrasse para este território seria bem aventurado guardando o sábado.
  
FUNÇÃO SACERDOTAL DO POVO HEBREU

“Agora, se me obedecerem e cumprirem minha aliança vocês serão o meu povo. O mundo inteiro é meu, mas vocês serão o meu povo, escolhido por mim. Vocês serão um povo separado somente para mim e me servirão como sacerdotes” (Êx 19.5-6).

Os judeus seriam para o Eterno uma nação de sacerdotes, assim como hoje a Igreja é no tempo da graça (1ª Pe 2.9-10). O Senhor escolhe Abraão e fez-lhe e uma promessa: “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3).

O texto fala de uma benção espiritual que viria através de um descendente de Abraão. Paulo declara que esta benção se refere ao evangelho de Cristo oferecido a todas as nações (Gl 3.8, 14, 16).

ABRANGÊNCIA DO DECÁLOGO

1.   No aspecto restrito.

[...] Dos dez mandamentos, nove são reinstituídos no Novo Testamento. Seis estão listados por Jesus. Quando perguntado sobre a porta de entrada na vida eterna, ele recomendou a obediência aos Dez Mandamentos, enunciando seis deles: “Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe” e “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 19.17-19. cf. Rm 13.9).
A adoração a Deus inclui os três primeiros mandamentos. O único mandamento que não é reinstituído no Novo Testamento é precisamente o quarto. Jesus se apresentou como Senhor do sábado (Mt 12.8). [AZEVEDO Israel Belo. Prazer da Palavra. http://www.prazerdapalavra.com.br/component/content/article/148-capitulo-20/371-odo-208-11-sbado-para-que.html Acessado dia 04/09/2012].
Os dez mandamentos, sob o ponto de vista escrito, contém normas relacionadas entre o povo de Israel e o seu Deus e entre os indivíduos e seu próximo. O decálogo proíbe matar (6º mandamento). Cristo, doutrinando sobre o assunto, disse que era pecado não só matar, mas, até, encolerizar-se, sem motivo, contra o seu irmão (Mt 5.22). Nesse aspecto estrito, tem-se, por exemplo, a guarda literal do sábado como sétimo dia da semana somente para os judeus foi isso determinado (Êx 31.12-18; Ez 20.12-13, 20; Cl 2.16-17) e não para todos os povos.

2.   No aspecto amplo.
O decálogo contém normas que servem para todos os povos, respeitando sua aplicação, de acordo com o entendimento abrangente dos propósitos nele incluso. Enquanto para os judeus, o sábado deveria ser observado estritamente, no seu aspecto moral e cerimonial, para outro povo serve a recomendação quanto a observar um dia de descanso na semana, para restauração das energias físicas e espirituais, os demais mandamentos são em essência, o desejável para todos os povos e nações.

3. Os 20 preceitos “morais” que não fazem parte do decálogo.

Os defensores do decálogo cometem um grande erro ao pensarem que A LEI MORAL SO SE REFERE AOS DEZ MANDAMENTOS. O decálogo não é o veículo exclusivo da vontade de Deus.

Descreverei abaixo “20 preceitos morais” retirados do que eles chamam de LEI DE MOISÉS, a qual atribuem valor inferior a que eles chamam de lei moral de Deus.

1. Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é (Lv 18.22).
2. Nem te deitarás com um animal, para te contaminares com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; confusão é (Lv 18.23).
3. Santos sereis, porque eu, o SENHOR vosso Deus, sou santo (Lv 19.2).
4. Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do diarista não ficará contigo até pela manhã (Lv 19.13).
5. Não amaldiçoarás ao surdo, nem porás tropeço diante do cego; mas temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR (Lv 19.14).
6. Não farás injustiça no juízo; não respeitarás o pobre, nem honrarás o poderoso; com justiça julgarás o teu próximo (Lv 19.15).
7. Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR (Lv 19.18).
8. Como um natural entre vós será o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-ás como a ti mesmo, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus (Lv 19.34).
9. Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do ancião; e temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR (Lv 19.32).
10. Não lhe darás teu dinheiro com usura, nem darás do teu alimento por interesse (Lv 25.37); (Falando sobre o sustento do irmão empobrecido).
11. Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças (Dt 6.5).
12. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas (Dt 6.6-9). (Aqui trata do mandamento de fazer o que os judeus chamam de tefilim e gravar a lei nos umbrais da casa).
13. Não seguireis outros deuses, os deuses dos povos que houver ao redor de vós (Dt 6.14).
14. Quando entre ti houver algum pobre, de teus irmãos, em alguma das tuas portas, na terra que o SENHOR teu Deus te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás a tua mão a teu irmão que for pobre (Dt 15.7).
15. Quando emprestares alguma coisa ao teu próximo, não entrarás em sua casa, para lhe tirar o penhor (Dt 24.10).
16. Não perverterás o direito do estrangeiro e do órfão; nem tomarás em penhor a roupa da viúva (Dt 24.17).
17. Não torcerás o juízo, não farás acepção de pessoas, nem receberás peitas; porquanto a peita cega os olhos dos sábios, e perverte as palavras dos justos (Dt 16.19).
18. Perfeito serás, como o SENHOR teu Deus (Dt 18.13).
19. Não seguirás a multidão para fazeres o mal; nem numa demanda falarás, tomando parte com a maioria para torcer o direito (Êx 23.2).

20. Também suborno não tomarás; porque o suborno cega os que têm vista, e perverte as palavras dos justos (Êx 23.8).

Pr. Elias Ribas

ORIGEM DA DOUTRINA SABÁTICA


Dos três grupos que se juntaram para formar o adventismo, o primeiro era liderado por Joseph Bates, e observava o sábado como dia semanal de descanso. Contudo, a observância do sábado como dia de repouso, tomou força quando a senhora Ellen White teve uma “revelação”, após o fracasso das profecias falsas do senhor Guilherme Miller, quando ela se arvorou em salvadora do sistema fracassado do adventismo. Afirma ela ter sido levada por um “anjo ao Céu” na qual diz que Jesus descobriu a arca do concerto e ela pôde ver dentro as tábuas da lei. Para sua surpresa, o quarto mandamento estava no centro, rodeado de uma auréola de luz. Diz ter visto no lugar santíssimo, a arca cujo alto e lados eram do mais puro ouro havendo em cada extremo, um querubim e, entre eles, um incensário de ouro.

Diz ela: “Outra vez deve o anjo o anjo destruidor passar pela Terra. Deve haver um sinal sobre o povo de Deus, e esse sinal é a observância de Seu santo Sábado” (Testemunhos Seletos, vol. II, p. 183).

Imagine o leitor que a senhora White coloca o sábado semanal judaico em plano superior ao próprio Deus! Porque os três primeiros mandamentos da lei dizem respeito aos deveres do homem para com Deus são morais, de natureza transcendental a todos os demais, ou outros falam das relações do homem para com seus semelhantes. Observe que os três primeiros mandamentos prendem o homem ao dever de adorar exclusivamente a Deus, cujo nome não deve ser profanado nem igualado a outro nome de qualquer ser existente no Universo, visto que, Ele é o único Deus, o único ser que merece adoração e louvor. (Is 42.8). Para essa visionária sabatista, porém, o quarto mandamento semanal que trata da guarda do sábado semanal judaico, e que diz respeito ao repouso físico para dar tempo ao israelita de exercer o pomposo ritualismo do seu culto, está em posição superior aqueles que dizem respeito ao próprio Deus e ao dever que temos de só a Deus adorar. O que podemos concluir desta pseudo-revelação é: que a senhora Helen White e por extensão o adventismo, tornaram o sábado num ídolo, ao proclamá-lo superior aos deveres do homem para com Deus. A verdade é que a senhora White, querendo salvar o falso sistema adventista idealizado por Guilherme Miller e, não encontrando apoio em qualquer texto do Novo e nem do Velho Testamento, caiu na insensatez de julgar que a única solução estava em introduzir no seu sistema a guarda da lei de Moisés e, mais particularmente, a observância do repouso sabático israelita, e daí a sua visão da vigência da lei, nos dias da graça.

E, como os seguidores de Miller e ele próprio já vivessem dominados pelas “visões” da senhora White, foi fácil aceitar mais esta, que ainda hoje encontra mentes surdas à revelação do Espírito da graça, que aceitam, sem confrontação à luz do contexto bíblico.

Diz Helen White: “Santificar o Sábado ao SENHOR importa em salvação eterna” (Testemunhos Seletos,vol. III, p. 23).

Os sabatistas ensinam que os cristãos devem observar o sábado como dia de repouso e não o domingo. Crê que guardando o domingo aceitam a “marca da besta” sob o governo do anticristo. Ellen White ensina que a observância do sábado é o selo de Deus; enquanto, que o domingo será o selo do anticristo.

[...] A interpretação sabatista do evangelho de Cristo é mais comprometedora do que possa parecer à primeira vista: ela se choca violentamente com a doutrina da salvação pela graça, tão magistralmente exposta nas páginas da Bíblia. É importante saber que os sábados são ordenanças da lei e não da graça [Abraão de Almeida. Revista Obreiro P. 30].


Nenhum ser humano, seja gentio ou judeu, uma vez convertido a Jesus, tem qualquer obrigatoriedade com a guarda do Sábado, visto ser ele um preceito da lei de Moisés, a qual consistia em um concerto entre o Criador e Israel somente. Todavia, como Jesus colocou o Velho Concerto de lado ao cumpri-lo totalmente, e ao estabelecer um Novo Concerto, hoje, nem mesmo o judeu tem qualquer compromisso com a guarda do Sábado, uma vez estando em Jesus.

Pr. Elias Ribas

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O SÁBADO FOI PRIMEIRAMENTE DADO A ISRAEL, E É O SINAL DE DEUS PARA ISRAEL


Os Sabatistas ensinam que os homens guardavam o sábado desde os dias de Adão, mas isso contradiz o registro da própria Bíblia.

Embora seja verdade que o sábado se originou no final dos seis dias da criação (Gênesis 2.1-3), ele foi o descanso de Deus, não do homem. Não há registro em Gênesis de que Deus deu o sábado ao homem. Os santos em Gênesis construíram altares, oravam, ofereciam sacrifícios, e dizimavam, mas a Escritura mantém-se silenciosa em relação à guarda do sábado.

Neemias 9.13-14 diz claramente que o sábado foi dado pela primeira vez a Israel no deserto:

"E sobre o monte Sinai desceste, e dos céus falaste com eles, e deste-lhe juízos retos e leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons. E o teu sábado lhes fizeste conhecer; e preceitos, estatutos e lei lhes mandaste pelo ministério de Moisés, teu servo" (ACF).


Se Abraão, Isaque e Jacó guardavam o sábado, seus filhos estariam familiarizados com a prática, mas Neemias nos diz que este não foi o caso.

Êxodo 31.12-18 diz claramente que o sábado foi um sinal especial entre Deus e Israel. Se o sábado tivesse sido dado a humanidade em geral após a criação, ele não poderia ter sido um sinal exclusivo para Israel. O fato é que o sábado pertence à nação de Israel e não a qualquer outro povo. Também é importante notar que o sábado será uma eterna possessão de Israel (Êx 31.16). 
Este sinal nunca vai ser anulado ou transferido para outro povo. Isso explica por que os profetas anunciam que Israel guardará o sábado, mesmo após o reino de Cristo ter sido estabelecido na terra (Is 66.23). Isso também explica por que Jesus Cristo mencionou o sábado em sua profecias a respeito da tribulação (Mt 24.20). Judeus, ainda hoje, guardam o sábado e não há restrições para sua observância na terra de Israel. As linhas aéreas El Al não possui vôos aos sábados, por exemplo.
O SÁBADO E OS SANTOS DO NOVO TESTAMENTO

Em seus escritos para as igrejas, os apóstolos só mencionaram o sábado três vezes:

1. O sábado é um símbolo de descanso na salvação em Cristo (Hb 4). Assim como os judeus não trabalham no sábado, assim o crente é salvo pela graça de Deus sem as obras.

2. O crente do Novo Testamento não é obrigado a guardar o sábado (Cl 2.16). Quando Paulo fala de "dias de sábado", no plural, ele está se referindo a todos os dias de descanso que Deus deu a Israel, incluindo aqueles associados com as festas. Por exemplo, o Pentecostes sempre caia no primeiro dia da semana, mas era um sábado especial em que o trabalho não era realizado (Lv 23.16-21). Os
sabatistas do sétimo dia e afirmam que Colossenses 2.16 não se refere ao sábado semanal regular, mas não há evidências de que seja este o caso.2
3. O crente do Novo Testamento tem a liberdade na questão dos dias santos (Rm 14.4-6).
Aqueles que afirmam que o sábado é imposto ao cristão, estão ensinando uma doutrina contrária a dos apóstolos.
"O sábado se relaciona com a velha criação e foi dado exclusivamente a Israel; o Dia do Senhor refere-se à nova criação, e pertence especialmente à Igreja. O sábado fala da lei, seis dias de trabalho que são seguidos do repouso, mas o Dia do Senhor fala da Graça, pois começamos a semana com o repouso, que é seguido então pelas obras" (Wiersbe do Antigo Testamento Outlines).
Por que, então, Jesus guardou o sábado? Ele guardou o sábado pela mesma razão pela qual Ele guardou todas as outras leis de Moisés. (Ele também observou as festas.) Jesus fez estas coisas, porque Ele nasceu judeu, nascido sob a lei, para que pudesse cumpri-las perfeitamente e resgatar seu povo de sua penalidade e escravidão (Gl 4.4, Rm 9.5).
EVIDÊNCIA BÍBLICA DE QUE OS CRISTÃOS PRIMITIVOS ADORAVAM NO DOMINGO

1. Jesus ressuscitou dos mortos no primeiro dia (Mc 16.9).
2. Jesus apareceu aos seus discípulos no primeiro dia (Mc 16.9).
3. Jesus várias vezes se encontrou com os discípulos após a ressurreição, em locais diferentes, no
primeiro dia (Mc 16.9-11; Mt 28.8-10; Lc 24.34;. Mc 16.12-13; Jo 20.19-23).
4. Jesus abençoou os discípulos no primeiro dia (Jo 20.19).
5. Jesus deu aos discípulos o dom do Espírito Santo no primeiro dia (Jo 20.22).
6. No primeiro dia, Jesus comissionou os discípulos a pregarem o evangelho a todo o mundo (Jo 20.21; com Mc 16.9-15).
7. No primeiro dia, Jesus subiu ao Céu, assentou-se à destra do Pai e foi feito a Cabeça de todos (Jo 20.17; Ef 1.20).
8. No primeiro dia, muitos dos santos mortos ressuscitaram e saíram dos túmulos (Mt 27.52-53).
9. O primeiro dia se tornou o dia de alegria e de regozijo para os discípulos (Jo 20.20; Lc 24.41).
 10. No primeiro dia, o evangelho de Cristo ressuscitado, foi primeiramente pregado (Lc 24.34).
11. No primeiro dia, Jesus explicava as Escrituras para os discípulos (Lc 24.27, 45).
12. No primeiro dia o pagamento da nossa redenção foi completado (Rm 4.25).

13. No primeiro dia o Espírito Santo desceu (At 2.1). O Pentecostes acontecia no  500 dia após o sábado seguinte a oferta de jubileu (Lv. 23.15-16). Assim, o Pentecostes era sempre realizado em um domingo.

14. Os cristãos reuniam-se para adorar no primeiro dia (At 20.6-7; 1ª Cr 16.02)
Desde aqueles dias, a grande maioria dos cristãos tem sempre se reunido para o culto no dia do Senhor. Eles fazem isso em honra a ressurreição do Salvador. Cristo estava no túmulo, durante o sábado, e levantou-se como o primogênito dentre os mortos no primeiro dia. O sábado significa o ultimo dia da velha criação (Gn 2:2). O Domingo é o primeiro dia da nova criação.

EVIDÊNCIA HISTÓRICA DE QUE CRISTÃOS PRIMITIVOS ADORAVAM NO DOMINGO
A Epístola de Barnabé (cerca de 100 dC) - "Portanto, também nós mantemos o oitavo dia com alegria, o dia também em que Jesus ressuscitou dos mortos".
A Epístola de Inácio (cerca de 107 dC) - "Não vos enganeis com estranhas doutrinas, nem com as fábulas antigas, que não são proveitosas. Porque, se nós ainda vivemos segundo a Lei Judaica, nós reconhecemos que não temos recebido Graça... Portanto, aqueles que foram educados na antiga ordem das coisas vieram à posse de uma nova esperança, não mais observando o sábado, mas vivendo na observância da do Senhor Dia, em que também a nossa vida surgiu novamente por Ele e por Sua morte".
Justino Mártir (cerca de 140 dC) - "E no dia chamado domingo todos os que vivem nas cidades ou no país se reúnem em um só lugar, e as memórias dos apóstolos ou os escritos dos profetas são lidos. ... Mas o Domingo é o dia em que todos têm uma assembleia em comum, porque é Primeiro dia da semana em que Deus ... fez o mundo; e Jesus Cristo, nosso Salvador no mesmo dia ressuscitou dos mortos ."
Bardesanes, Edessa (180 dC) - "No primeiro da semana, nós nos reunimos juntos, em assembleia".
Clemente de Alexandria (194 dC) - "Ele, em cumprimento do preceito, segundo o evangelho, mantém o Dia do Senhor ... glorificando ao Senhor pela Sua ressurreição".
Tertuliano (200 dC) - "Nós tornamos solene o dia depois do sábado, em contradição com aqueles que chamam este dia o seu sábado".
Irineu (cerca 155-202 dC) - "O Mistério da Ressurreição do Senhor não pode ser comemorado em qualquer dia senão no Dia do Senhor, e somente nele devemos observar o descanso da Festa de Páscoa".
Cipriano (250 dC) - "O oitavo dia, isto é, o primeiro dia após o sábado, é o Dia do Senhor".
Anatólio (AD 270) - "Nossa preocupação com a ressurreição do Senhor, que teve lugar no Dia do Senhor nos levará a celebrá-lo".

Pedro, Bispo de Alexandria (306 dC) - "Mas o Dia do Senhor, nos celebramos como um dia de alegria, porque nele, ele se levantou outra vez".

1.      A palavra hebraica sabath significa cessar. DEUS descansou não por que estava cansado, humanamente falando, mas por ter descansado (cessado) da obra da criação.
2.      Para uma excelente explicação a respeito de Col 2.16-17 (e Oseias 2.11), ler o capitulo A EXTINÇÃO DO SÁBADO  do livro A GUARDA DO SÁBADO  do Dr Aníbal Reis (publicado pela Edições Caminhos de Damasco e recentemente republicado pelas Edições Cristas). O Dr Aníbal de forma conclusiva identifica os dias de festas (cerimônias ANUAIS), as luas novas (cerimônias MENSAIS) e os sábados (cerimônias SEMANAIS), com as atividades cerimoniais exclusivamente judaicas, demonstrando que desde o Antigo Testamento DEUS já havia prometido fazê-las cessar.

Pr David Cloud



sexta-feira, 7 de junho de 2013

ENTREVISTA COM O APÓSTOLO PAULO A UM JUDAIZANTE, LEGALISTA



Caros irmãos, imaginemos um Sabatista/Legalista/Judaizante entrevistando o Apóstolo Paulo a respeito dos ensinos que procuram justificar o homem pelas obras, baseando as respostas no que o Apóstolo Paulo escreveu inspirado pelo Espírito Santo na Epístola aos Gálatas.

Entrevistador Sabatista/Judaizante/Legalista (empolgado): Amado Apóstolo Paulo, qual a sua opinião sobre as maravilhosas revelações dos profetas e visionários que surgiram no século XIX (Ellen White, Iran Edson, Guilherme Miller, etc)?

Apóstolo Paulo: Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho (Gl 1.6).

Entrevistador S/J/L: Mas o senhor não acredita que todos eles oferecem uma "luz menor" que guia à "luz maior" que é a Bíblia?

Apóstolo Paulo: Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. (Gl 1.8).

Entrevistador S/J/L (com um sorriso amarelo): Mas o senhor não acredita que eles apenas estão ensinando detalhes que não são revelados na própria Bíblia?

Apóstolo Paulo: Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. (Gl 1.9).

Entrevistador S/J/L: mas o senhor não acredita que milhões de pessoas estão sendo "abençoadas" com os ensinamentos destes nossos profetas, além de todas as obras sociais e de ensino e ajuda humanitária? Não seria pecado questionar tudo isso?

Apóstolo Paulo: Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo. (Gl 1.10).

Entrevistador S/J/L: Mas apóstolo, o senhor vai me desculpar, nós temos a revelação que o homem precisa, para servir a Deus, guardar o Sábado, abster-se de alimentos impuros, conforme a Lei.

Apóstolo Paulo: Todos aqueles, pois, que são da obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. (Gl 3.10).

[Obs: Os Sabatistas/Legalistas/Judaizantes se abstêm de guardar todo o conteúdo da lei, guardando apenas partes da lei. Alguns poucos exemplos são (não acender fogo no sábado, não guardar a páscoa e outros rituais e principalmente não aplicar as medidas punitivas que são descritas na lei concernente ao adultério, quebra do sábado e outros, que envolviam até morte por apedrejamento). Ora, se é pra guardar a lei, ou se guarda TODA ela ou não, incluindo as consequências descritas na mesma para quem é desobediente].
Entrevistador S/J/L: Mas apóstolo, Deus não julgará todos aqueles que são obedientes e que, portanto serão aprovados por Jesus para que mereçam a salvação sendo justificados por obedecer aos preceitos da lei?
Apóstolo Paulo: ...é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus... (Gl 3.11).
Entrevistador S/J/L: Mas como? Por quê?
Apóstolo Paulo: ...porque o justo viverá da fé. (Gl 3.11).
Entrevistador S/J/L: Mas apóstolo, o senhor está afirmando que Jesus não quer que guardemos os preceitos da Lei?
Apóstolo Paulo: Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro. (Gl 3.13).
Entrevistador S/J/L: Mas apóstolo, dessa forma o senhor não está destruindo um fundamento de salvação, isto é, a justificação pela lei, para todos aqueles que creem no sacrifício de Cristo e na graça desta redenção?
Apóstolo Paulo: Não aniquilo a graça de Deus, porque se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde. (Gl 2.21).
Entrevistador S/J/L: Mas, pra que então foi mostrada a Lei?
Apóstolo Paulo: ...para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita... (Gl 3.19).
Entrevistador S/J/L: Mas se é assim a lei, não vai de encontro ao que Deus falou e prometeu?
Apóstolo Paulo: Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se fosse dada um a lei que pudesse vivificar a justiça na verdade, teria sido pela lei. (Gl 3.21)
Entrevistador S/J/L: Mas o que fez a escritura ao mostrar a lei, então?
Apóstolo Paulo: A Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. (Gl 3.22).
Entrevistador S/J/L: Mas apóstolo, então, pra que serve a lei?
Apóstolo Paulo: ... A lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fossemos justificados pela fé. (Gl 3.24).
Entrevistador S/J/L: Apóstolo, mas o que o senhor diria aos que guardam a lei? Não estão sendo sinceros para com Deus servindo-o melhor?
Apóstolo Paulo: Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei. Da Graça tendes caído. (Gal 5.4).

Entrevistador S/J/L: Mas estas pessoas não estão sendo o remanescente fiel e verdadeiro?
Apóstolo Paulo: Ó insensatos... Quem vos fascinou para não obedecestes à verdade... (Gl 3.1).
Entrevistador S/J/L: Como então cumpriremos a lei?
Apóstolo Paulo: ...toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo com a ti mesmo (Gl 5.14).
Entrevistador S/J/L: O senhor está sendo muito duro.
Apóstolo Paulo: Fiz-me acaso vosso inimigo, dizendo a verdade? (Gl 4.16).
Amigo, você que é Sabatista/Legalista/Judaizante, leia a Palavra de Deus e verá que o Senhor Jesus não morreu em vão. Converta-se dos seus caminhos de arrogância e de tentar obedecer aos "rudimentos fracos e pobres" (Gl 4.9). Por mais que você tente ser obediente, responda-me com sinceridade: Se você morresse hoje qual seria o seu destino? Você tem certeza da salvação? Aceite então o Senhor Jesus como Único e Suficiente Salvador, e seja salvo.

"Porque pela graça sois salvos, por mediante a fé, e isto não vem de vós, é Dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2.8 e 9).