I.
SALVAÇÃO
A palavra salvação no grego soxo, significa salvação, libertação
e cura. Jesus veio a este mundo para nos salvar, libertar e curar as almas
necessitadas.
O que o apóstolo João viu testificou e
escreveu na sua carta: “E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu
Filho para Salvador do mundo” (1ª Jo
4.14). Jesus veio ao mundo com este propósito de salvar o homem,
e livrá-lo de uma condenação eterna. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira
que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que n’Ele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que
condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele” (Jo 3.16-17). Paulo declara: “Que
Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores dos quais eu sou o
principal” (1ª Tm 1.15) No evangelho
segundo Lucas Jesus diz: “Pois o Filho do homem veio buscar e salvar que
se havia perdido” (Lc 19.10).
“E como Moisés
levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja
levantado” (Jo 3.14).
No versículo
acima Jesus faz uma antítipo (figura representada por outra; personagem
tipificada no Novo Testamento), onde Ele compara-se a serpente levantada por
Moisés no deserto.
No livro de
Números capítulo 21, a
Bíblia descreve o motivo porque Moises levantou no a serpente de bronze em uma
haste. O tempo em que
Israel peregrinou no deserto o povo murmurou contra Deus e
Moises dizendo: “Por que nos fizestes subir do Egito, para que morramos neste
deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil”
(v.5).
A consequência
desta atitude repreensível e descontentamento, Deus enviou serpentes que mordiam
o povo; e morreram muitos do povo de Israel. Após a repreensão de Deus, eles
reconheceram o seu pecado e pediram misericórdia a Moisés dizendo: “Havemos
pecado, porque temos falado contra o SENHOR e contra ti; ora ao SENHOR que tire
de nós as serpentes. Então, Moisés orou pelo povo” (v.7). Após a intercessão de
Moisés, disse o Senhor: “Faze uma serpente abrasadora, põe-na sobre uma haste,
e será que todo mordido que a mirar viverá” (v.8). E procedeu Moisés como Deus
lhe mandará: “Fez Moisés uma serpente de bronze e a pôs sobre uma haste; sendo
alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava” (v.9).
Adão e Eva ao
serem atingidos pelo veneno da serpente no jardim do Éden, ficaram infetados
pelo vírus chamado pecado, e assim toda a raça humana ficou contaminada.
A passagem
acima, então tipifica Jesus sendo levantado em uma cruz; e aqueles que fossem
contaminados pelo veneno da serpente (o pecado), olhando para Cristo fossem
salvos e curados e livres da maldição.
A serpente é
símbolo de maldição. Cristo Jesus ao ser pendura na cruz tornou-se maldito por
nós, para que fossemos ricos em glória com Ele. “Cristo nos resgatou da
maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está
escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)” (Gl 3.13).
Era necessário
que o Filho de Deus fosse morto numa cruz para cumprir os desígnios do Pai e
também para cumprir o que fora dito pelo profeta Isaías “Mas Ele foi ferido
pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades...” (Is 53.5).
Cristo não
tendo pecado se fez pecado por nós. A cruz que seria para o pecador ele mesmo
levou. Por amor Jesus Cristo se doou por nós.
1.
O
recebimento da salvação.
1.1. A salvação é um dom de Deus (Ef 2.8).
1.2. O Espírito Santo (Jo 16.8-9), e a
Palavra de Deus (Rm 10.8; 14.17), operam no interior do homem.
1.3. Para receber a salvação o homem precisa
crer em Jesus (Jo 1.12-13; At 2.21).
1.4. Com a boca se confessa para a salvação
(Rm 10.9-10; Sl 51.12).
II.
RESSURREIÇÃO
1.
O que significa a palavra ressureição.
A palavra ressuscitar tem origem no termo grego anistemi,
do latim resuscitare, que por sua vez derivou da palavra resurgere,
que literalmente significava “levantar-se dentre os mortos; erguer-se outra
vez; retornar a vida.
A doutrina da
ressurreição tem sua base essencialmente sobre o fato da ressurreição de
Cristo. Segundo
a Bíblia, Jesus ressuscitou várias pessoas e foi o primeiro a ressuscitar entre
os mortos.
Verdadeiramente, quando Cristo morreu e
ressurgiu dentre os mortos, raiou um novo dia, teve início a uma nova era. Esse
novo dia é o “dia da salvação” (2ª Co 6.12), e as bênçãos “de grande salvação”
(Hb 2.3) as tão ricamente diversas que não podemos defini-las adequadamente.
Sem a ressurreição, a cruz teria feito de
Cristo o maior mártir do mundo. Mas a cruz, com a ressurreição, fez d’Ele o
único Salvador do mundo.
A morte vicária de Cristo removeu todos os
obstáculos legais para o recebimento da vida espiritual, mas somente o poder da
ressurreição poderia levar os homens para alcançar esta nova vida.
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus
Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva
esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (1ª Pe
1.3).
Paulo reconhecia a importância tanto da cruz
como do túmulo vazio. Declarou que seu velho “eu” pecador fora morto mediante a
identificação com o Salvador crucificado e que lhe fora concedida vida nova
mediante a comunhão com o Salvador vivo.
“Porque eu, mediante a própria lei, morri para
a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou
eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne,
vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”
(Gl 2.19-20).
A ressurreição de Cristo é muito mais que um
mero evento histórico. A ressurreição é a prova de que Cristo vive para elevar
aqueles que n’Ele creem, de um estado de morte espiritual para uma vida
espiritual.
“Estando nós mortos em nossos delitos, nos
deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, e, juntamente com
ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo
Jesus” (Ef 2.5-6).
O poder de Cristo que nos ressuscita da morte
espiritual, nos dá a esperança da vida eterna. É uma força sobrenatural que nos
capacita a viver abundantemente em Cristo cada dia. Este poder aumenta cada
vez, à medida que conhecemos a Cristo profundamente. À medida que temos mais
intimidade com Ele, ficamos cada vez mais conformado a uma vida de santidade.
“Para o conhecer, e o poder da sua
ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua
morte” (Fl 3.10).
A Bíblia não promete que os crentes serão
poupados da morte física. O que a Bíblia promete é a nossa vitória sobre a morte.
“O último inimigo a ser destruído é a morte.
Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O
aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que
nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1ª Co 15.26,
55-57).
A ressurreição de Cristo é a garantia da
vitória sobre a morte. Cristo foi o primeiro a ressuscitar dentre os mortos,
para nunca mais morrer, e todos os salvos seguirão o Seu exemplo.
“Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os
mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1ª Co 15.20).
Como
ressuscitou e está vivo, ele pode absolver a todos os que, verdadeiramente
arrependidos, creem e o recebem como Senhor e Salvador de suas vidas (Jo 1.11 e
12; Ap 3.20).
III. SUBSTITUIÇÃO
Um dos pontos mais importantes da doutrina da Salvação
é a substituição. Pelo simples motivo Deus condenou o pecado com a morte (Rm 6.23).
Em Ez 18:4 Deus usou o seu servo e decretou “A alma que pecar morrera” E foi
confirmada Ez 18:20, dizendo que cada um seria responsável pelo seu próprio
pecado. Caso não fosse aceito Cristo como nosso substituto todos estaríamos
mortos. Mas através de Cristo podemos estar vivos (Ef 2.1).
Satanás foi taxativo quando disse para Eva Gn 3.4
“Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis” Eva pensava em um
tipo de morte, Satanás falava de outro, ou seja entendia o que Deus havia
determinado. Muitas pessoas estão vivendo vegetalmente. Estando o homem no
pecado ele não poderia livrar-se do castigo por isso foi necessário a
substituição.
1. O Homem Como
Réu.
Quando Deus reuniu as partes Satanás, Adão, Eva, e a
Serpente foi determinado para cada um uma sentença Gn 3.11-16. Para o homem
Deus determinou o trabalho etc. Gn 3:17-18. Não precisava mais Deus falar que
Adão estava morto pois já era uma evidencia objetiva tinha pecado estava morto
Gn 2.17. Preste atenção essa ordem foi dada antes da criação da mulher.
Provavelmente foi Adão quem contou para Eva.
É importante relembrar novamente as causas do pecado
pois sem este ponto de partida seria impossível compreender o porquê da substituição.
Com o pecado o homem estava literalmente arrasado, é como o sub título “O Homem
Como Réu” no tribunal falam os advogados, os promotores, as testemunhas o juiz,
de uma só pessoa o réu, mesmo todos falando dele mesmo assim ele continua
calado.
2. O Deus da condenação.
Sendo Deus justo Is 45.21. Deus determinou uma ordem
“Não comeras” se o homem comeu Deus sendo justo tinha que julgar o erro do
homem. Foi julgado considerado culpado veio a punição (Rm 2.6-8). Naquele
momento o homem estava prestando contas a Deus pelo seu erro (Tg 1.15). O
Senhor Deus não poderia naquele momento tomar outra iniciativa (Is 59.2).
Deus tomava uma posição de justiça, quem condena o
homem não é Deus mas os nossos pecados, pecado quer dizer transgressão. A
palavra de Deus está a disposição de todos para examinar, obedecer, ter como
regra de fé, mas a humanidade não Deus ouvido, e tudo isso está diante de Deus,
quando comparecerem perante o Senhor será essa iniquidade quem vai condenar o
homem ímpio.
3. O Deus da
Salvação.
Deus é justo e justificador, por causa disso Ele
providenciou a Salvação para o homem Gn 3.15. Naquela época seria impossível
entender. Deus deu dois parâmetros para essa palavra “feriras o calcanhar” 1) coletivo
a raça humana esmagaria o Diabo. 2) No singular o nascimento de Jesus (1º Jo 3.8).
Deus lançou o homem fora do Jardim Gn 3.23. Mas a promessa de restabelecer ao homem
foi dado para Abraão (Gn 12.1-2).
Deus é um ser inigualável, no mesmo momento que Ele
estava condenado, o próprio Deus arruma uma atenuante para o homem sair da
enrascada que ele havia entrado, isso chama-se graça de Deus (Tt 2.11). O
apóstolo aos Romanos 5.15 diz que pelo pecado morreram muitos mas por Jesus a
graça abundou.
Movido pela
perfeição do Seu santo amor, Deus enviou Seu Filho Jesus para substitui-se por
nós, pecadores. Jesus nos leva agora a nos voltarmos aos acontecimentos
realizados na Cruz e para as consequências que ela alcançou em nosso favor.
O pecado
colocou o homem num dilema horrível. Sendo incapaz de viver uma vida perfeita,
seu pecado o condena à morte; contudo há uma solução para esta situação crítica:
a substituição vicária de Cristo em seu lugar, que satisfaz a penalidade da lei
mediante Sua morte, a qual cumpriu a existência divina da retidão humana
através da sua vida de obediência.
O resultado da
substituição que Cristo, em obediência e amor, realizou por nós, é o seguinte:
Se um carregou a maldição por todos, satisfazendo assim a justiça e a santidade
de Deus, então os outros foram libertos da maldição por meio d’Ele, legalmente
resgatados por meio do preciosos sangue de Cristo, reconciliados através da
morte do Filho de Deus. Tão perfeito quanto foi a intervenção de Jesus em favor
dos homens, tão suficiente e completa, válida para todos os tempos e para todos
os homens foi também a expiação. No Gólgota toda a dívida da humanidade foi
paga, e a manhã do primeiro dia da semana deu testemunho de que “o escrito de dívida,
que era contra nós” fora cancelado (Cl 2.14; cf. Rm 4.25).
O que Deus fez
em Cristo por meio da cruz é salvar-nos, revelar-se a si mesmo e vencer o mal.
Quem recebeu a reconciliação por meio de Cristo tem a certeza que está reconciliado
e justificado através de seu sangue, não precisa temer nenhum juízo
condenatório (Rm 5.5ss; 8.1). “Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu,
ou antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede
por nós” (Rm 8.34).
4. A penalidade pela culpa do homem.
O homem não
somente está excluído do céu por causa do seu pecado, mas além disto, está
sentenciado à morte (Ez 18.4). Deus não pode mentir, Ele proferiu esta
sentença, portanto, terá que julgá-lo.
Deus sendo
santo não poderia contemplar o pecado na vida do homem. Mesmo o homem estando
separado de Seu Criador pelo pecado, Ele O amava e queria que todos os homens
tivessem uma oportunidade de salvação. Por isso Ele enviou Seu Filho Unigênito,
que morreria vicariamente no lugar de todos os homens, promovendo assim, a
salvação para todos aqueles que escolhessem aceitar pela fé esta obra
redentora. Na cruz do Calvário Jesus Cristo apagou os nossos delitos e pagou
nossa dívida. Nenhum favor da graça divina poderia ter lugar até que a dívida
de toda a transgressão do pecado fosse paga totalmente.
A Bíblia
diz que: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que,
nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2ª Co 5.21). Não quero dizer que Cristo
tornou-se pecador, mas, sim explicar que Ele tomou sobre si a plena
responsabilidade pelos nossos pecados.
5.
A
insuficiência do homem para salvar-se.
A morte vicária de Cristo satisfez as
exigências da lei quanto a morte pelo pecado. Há porém, uma segunda exigência
que precisa ser cumprida para levar o homem ao céu. A obediência perfeita a
Santa Palavra de Deus (Rm 10.5; Gl 3.12).
Jesus pagou nossa dívida com Sua morte na
cruz do Gólgota, e com Sua morte Ele abriu o Caminho para o céu. Agora todos
são chamados para entrar por este caminho (Mt 11.28). Esse Caminho é Jesus: “Eu
sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo
14.6). Ele é o novo Caminho: “Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou
pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hb 10.20).
IV.
REDENÇÃO
Redenção do verbo “Redimir” quer dizer
“comprar de volta”. Há três palavras
gregas que são traduzidas por redenção. A primeira é “agorazo”, que significa comprar no mercado de escravo. Esta
palavra é sempre usada para destacar o preço pago pela nossa salvação (Ap 5.9).
A segunda palavra “exagorazo”,
é semelhante, mas acrescenta a ideia de retirar a pessoa do mercado de escravo
após a transação. Esta palavra é usada para destacar a libertação do crente das
reivindicações jurídicas que a lei tem contra ele (Gl 3.13; 4.5). A terceira
palavra é “lutroo”, que
significa comprar o escravo e dar-lhe plena liberdade. Esta palavra é usada
para descrever a redenção como a liberdade da escravidão ao pecado (Tt 2.14; 1ª
Pe 1.18). Entretanto, criado com tanto carinho, o homem continuou sendo
alvo do amor divino. Condenado à morte e ao inferno, o homem não possuía meios
de salvar-se, embora Deus quisesse a sua salvação (Rm 6.23; Sl 49.7,8). Assim
Jesus veio ao mundo enviado pelo Pai a fim de ser o nosso Redentor (Lc 19.10;
Mc 10.45).
Ao desobedecer
a Deus, o homem entrou num processo de flagelação e debilidade. Por sua própria
força era impossível erguer a cabeça e recuperar-se. Humanamente não havia
alternativa: o homem está debaixo da maldição do pecado (Gl 3.10-13; Rm 7.10).
O homem escravizou-se ao pecado (Is 52.3; Rm 6.20; 7.14-15). Algo teria de vir
da parte de quem retém todo o poder – O Deus misericordioso.
Toda a
humanidade se encontra “vendida à escravidão do pecado” (Rm 7.14), e precisa de um redentor que
possa resgatá-la. O preço elevado de tal redenção é a morte. Foi por isso que
para nos resgatar, Jesus morreu em nosso lugar. A quem é devido o preço da
redenção? Evidentemente não é Satanás. Ele simplesmente escraviza aqueles que
escolhem uma vida de pecado. O preço do resgate é devido à santidade de Deus; e
foi Deus, não Satanás quem aceitou o “pagamento” mediante o vicário sacrifício
de Cristo. O resultado disso a derrota eterna de Satanás.
A redenção
significa um grande negócio efetuado pelo Filho de Deus. Significa que temos
sido transferidos de propriedade. Antes pertencíamos ao pecado e a Satanás,
agora pertencemos a Deus. O preço pago foi o sangue do Cordeiro de Deus, que
tira o pecado do mundo (Jo 1.29).
Entregando-se
à crucificação (Jo 10.17,18), Jesus submeteu-se a maldição da cruz (Gl 3.13),
sofreu o vexame (Hb 12.2) e as dores que o pecador merece (Is 53.4) suportando
a separação do Pai (Mt 27.46) que deveríamos curtir eternamente. Assim, o
Senhor Jesus tomou o nosso lugar, sendo castigado em substituição a nós,
pagando, desta forma, o nosso resgate, redimindo-nos da culpa e da condenação
(1ªPe 2.22-24).
Jesus se
declarou Redentor da humanidade quando disse que Sua missão era a de “... dar a
Sua vida em resgate por muitos” (Mt
20.28). Fomos comprados com Seu
sangue:
“Em quem temos
a redenção pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo as riquezas de sua
graça” (Ef 1.7). Pelo precioso
sangue de Jesus somos resgatados, tirados duma condenação, livres para uma vida
abundante e cheia de benção.
Na carta do
apóstolo Pedro ele fala do preço da nossa redenção. “Sabendo que não foi
mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados... mas
pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de
Cristo” (1ª Pe 1.18-19). Só um
ser imaculado (sem mancha) poderia redimir (resgatar) outro indivíduo pecador.
Por morrer a mais desprezível morte segundo a lei judaica (Dt 21.22-23), morte de cruz. Cristo pode redimir todo o ser humano, até o mais
pecaminoso que vier a crer n’Ele.
A redenção sempre envolve a libertação de
algum tipo de escravidão. A primeira escravidão que subjuga o homem pecaminoso
é a escravidão do poder da culpa. O cristão deve regozijar-se no fato de que
Deus não somente livrou-o da penalidade do seu crime, mas também pagou o preço
da sua penalidade. Visto que foi pago preço dos seus pecados, o crente não
precisa sentir culpado, nem condenar-se.
Eterna
redenção pelo sangue: “Não por meio de
sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos
Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Portanto, se o sangue
de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os
contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue
de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus,
purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo”
(Hb 9.12-14).
Isto é semelhante ao propósito da
substituição e da reconciliação. Cada aspecto, no entanto, dá uma perspectiva
diferente da morte de Cristo. A substituição vê o sacrifício do ponto de vista
da lei, a reconciliação o vê do ponto de vista de Deus, e a redenção vê a cruz
do ponto de vista do homem que agora está livre da lei e da culpa pessoal (Gl
3.13).
Sem o poder redentor da morte de Cristo não
haveria esperança alguma para a humanidade; estaríamos totalmente escravizados
pelo poder das trevas. Porém, mediante a provisão de Cristo, todo o homem pode
ser libertado do poder das trevas.
“Ele nos libertou do império das trevas e nos
transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a
remissão dos pecados” (Cl 1.13-14).
Em Cristo já não estamos escravizados ao
poder de Satanás. Este fato, porém não anula a necessidade de constante cautela
e perseverança para resistir aos ataques do maligno. A melhor defesa contra Satanás
é o uso constante das armaduras espirituais descrita em Efésios 6.11-17.
A redenção operada por Cristo não somente nos
redime da culpa do pecado, como também do poder do pecado.
“O qual a si mesmo se deu por nós, a fim de
remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente
seu, zeloso de boas obras” (Tt 2:14).
A morte de Cristo dotou o homem do poder de
servir a Deus fielmente. É possível haver crentes fracos, mas é impossível
haver crentes sem poder quando se habilitam a usar o poder do céu que está a
sua disposição na luta contra o pecado.
A redenção se completará quando, na volta do
Senhor, os que estiverem vivos forem transformados, e os mortos em Cristo
ressuscitarem (1ª Co 15; 1ª Ts 4.13-18).
V.
EXPIAÇÃO
A palavra “expiação” vem do termo hebraico cofer. Trata-se de um substantivo do verbo caufar, cobrir. O cofer ou a cobertura era
o nome da tampa ou cobertura da arca da aliança e constituía o que era chamado
propiciatório. A palavra grega traduzida por expiação é katallage. Isso significa reconciliação com o favor
ou, mais estritamente, os meios ou condições para que haja reconciliação com o
favor; de katallasso, “mudar
ou trocar”. O significado estrito do termo é substituição. Um exame dessas
palavras originais, no contexto em que se apresentam, mostrará que a expiação é
a substituição governamental da punição dos pecadores pelos sofrimentos de
Cristo. São os sofrimentos de Cristo cobrindo os pecados dos homens.
A palavra é
empregada 77 vezes no Antigo Testamento, sendo usada pela primeira vez em Êxodo 29.33 por Moisés. A palavra
propiciação é o sinônimo de expiação que no hebraico tem o mesmo significado.
Expiação implica cobrir as culpas, mediante um sacrifício exigido, cobrir,
purificar, fazer expiação, fazer reconciliação. No verbo (Piel) encobrir,
pacificar, propiciar, expiar pelo pecado e por pessoas através de ritos legais.
No Novo
Testamento a palavra expiação do grego “hilasterion”, embora tenha o mesmo
significado com o sacrifício do Antigo Testamento, porém no N.T., trata-se do
sacrifício vicário de Cristo em expiação pelos nossos pecados.
“Hilasterion”
é aquilo que se relaciona com uma conciliação ou expiação, obter aplacamento ou
poder expiador, expiatório; forma de conciliação ou expiação, propiciação,
aspergida com o sangue da vítima expiatória no dia anual de expiação (este rito
significava que a vida do povo, a perda merecida por causa de seus pecados, era
oferecida a Deus através do sangue da vítima (sangue simbolizava vida), e que
Deus por esta cerimônia estava apaziguado e os pecados do povo expiados; um
sacrifício expiatório; uma vítima expiatória. Por isso o escritor aos Hebreus
explica dizendo que: “Quase
todas as coisas, segundo a lei, se purificaram com sangue; e sem derramamento
de sangue não há remissão” (Hebreus
9.22).
VI.
PROPRIAÇÃO
A palavra grega (hilasmos) traduzida “propiciação” significa a remoção da ira mediante a oferta de algum presente. Era
um ato presente na política internacional no Oriente antigo, quando um rei de
alguma nação, para se manter seguro, enviava presente a outro rei, de uma nação
mais forte. Era um gesto destinado a cultivar boas relações. O verbo hebraico
que traz a ideia de propiciação é kipper, com a ideia de fazer
amizade, de juntar partes opostas e até mesmo em conflito. No Novo Testamento,
a ideia mais próxima é “reconciliação”. A ideia do Novo Testamento se entende
bem em 2ª Coríntios 5.21. O sentido do texto é que Deus ofereceu Cristo como
presente ao mundo para fazer as pazes com o mundo. É um conceito que nos parece
estranho, mas mostra que, no Novo Testamento, Deus toma a iniciativa, em Jesus,
de propor as pazes ao homem.
Propiciação é alguma coisa que leva alguém a perdoar uma ofensa
recebida, ou a proceder misericordiosamente para com o ofensor. Duas vezes é
Jesus chamado por João (1ª Jo 2.2 e 4.10) ‘a propiciação pelos nossos pecados’
– e Paulo fala da ‘redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs,... como
propiciação’ (Rm 3.24-25). Deste modo, a propiciação requerida pela justiça de
Deus é manifestada em Cristo Jesus pela misericórdia de Deus. A palavra usada
em Rm 3.25 significa ‘lugar ou instrumento de propiciação’, e em Hb 9.5 é
traduzida por ‘propiciatório’. Na versão Septuaginta geralmente
se usa esse termo a respeito da cobertura de ouro por cima da arca.
“Propiciar”
alguém significa apaziguar ou pacificar a sua ira. Devemos realmente crer que
Jesus, mediante Sua morte, propiciou a ira do Pai, induzindo-o a abrir mão
dela, e olhar para nós com favor em vez ira.
Já o profeta Isaías vaticina que toda a iniquidade cairia
sobre Jesus; “...mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós
todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a sua boca; como cordeiro
foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante seus tosquiadores, Ele não
abriu a sua boca” (Isaías 53.6). E
no vv. 10 deste mesmo capítulo o
Senhor diz: “Quando der Ele a Sua alma como oferta pelo pecado”. Por isso o percussor João Batista O
chama: “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).
Aquele que não
conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós, para que n’Ele fôssemos feitos
justiça de Deus” (2ª Co 5.21). Isto
nos diz que Cristo, o perfeito Filho de Deus, que nunca cometeu pecado, de
acordo com a vontade do Pai, tomou sobre si toda a nossa culpa para que nós
pudéssemos receber por intermédio d’Ele a justiça de Deus, como se essa fosse a
nossa própria justiça. Este ato de reconciliação agradou em tudo o Pai.
Cristo
tornou-se sacrifício numa só pessoa. Ele se deu a si próprio como sacrifício,
em plena obediência à vontade do Pai (Hb 7.27; 9.28; 10.7), e isso não ao pelo
fato de toda sua vida ter sido um sacrifício de amor pelos homens (Mt 8.17;
17.17; 20.28). Na verdade Jesus veio e viveu para morrer por ele. Desde seu
aparecimento em público, encontramos em Jesus não somente uma clara consciência
da necessidade de seu sofrimento e morte, mas também um claro testemunho do
valor salvício de sua futura morte (Jo 3.14; 6.51; 10.12, 17; Mt 16.21; 17.12;
20.18, 28; Lc 24.46). Sua morte não casualidade, triste destino, morte de
mártir, mas sim, morte expiatória. Mártires podem morrer em alegre fé, Cristo
morreu sob severas tentações e sofrimentos íntimos (Lc 22.44; Mt 27.46). Deus
teve que levar a sério a condenação do pecado e Jesus levou a sério a
obediência. Deus teve que suportar o pecado dos homens por milhares de anos,
agora o tempo havia se cumprido, o Mediador aparecera, e o ajuste de contas com
o pecado da humanidade deveria, finalmente acontecer, na própria pessoa desse
mediador. Esse era o santo plano do Pai, e essa era a livre e espontânea
vontade do Filho. Ao identificar-se, em obediência e amor, com a humanidade
culpada, Jesus passou a ser, ao mesmo tempo, objeto tanto do agrado quanto do
castigo de Deus. Objeto do agrado divino por causa de sua obediência, pois
“...se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus em aroma
suave” (Ef 5.2). Objeto do castigo
divino por causa de seu papel como substituto da humanidade; pois o juízo caía
agora, não sobre os milhões de pecadores, mas sobre aquele que se colocava no lugar
deles.
Jesus como
nossa “propiciação” significa que Ele tomou sobre si o castigo dos nossos
pecados e satisfez o justo juízo de Deus contra o pecado. O perdão agora é
oferecido a todos, no mundo inteiro, e é recebido pelos que voem a Cristo, com
arrependimento e fé (4.9, 14; Jo 1.29; 3.16; 5.24).
VII. RECONCILIAÇÃO
Reconciliação do latim reconciliatio, significa reatamento
de relações entre partes litigantes. O Senhor Jesus com a sua morte vicária,
reconciliou-nos com Deus de maneira definitiva, clara e eficiente: “E
reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo
por ela a inimizade” (Ef 2.16). “E
que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse
consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus” (Cl 1.20).
No grego “reconciliasse” do verbo aoristo apokatallasso, tem o significado
de: reconciliar completamente, reconciliar outra vez, trazer de volta um estado
de harmonia anterior.
Reconciliação no gr. “hilascomai” significa propiciação. Esta Palavra significa:
reconciliar, aplacar, meios de tranquilizar propiciar, conciliação.
A palavra expiação no Velho Testamento está
ligada ao cobrir dos pecados. Propiciação é uma palavra do Novo Testamento
referente a obra de Cristo.
A. Propiciação no hebraico kaphar, significa: cobrir, expiar
pelo pecado; purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, apaziguar ou
pacificar a sua ira. No grego hilaskomai, significa: entregar-se, sujeitar-se, conciliar
consigo mesmo; ser propício, ser gracioso, ser misericordioso; tornar-se
propício, ser apaziguado ou tranquilizado.
No Antigo Testamento, Deus “cobriu” os
pecados dos crentes, até o tempo em que a morte de Cristo os cancelasse.
“A quem Deus propôs, no seu sangue,
como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus,
na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos” (Rm
3.25).
Ato realizado
para aplacar a ira de Deus, de modo a ser satisfeita a sua santidade e a sua
justiça, tendo como resultado o perdão do pecado e a restauração do pecador à
comunhão com Deus.
No Antigo
testamento, a propiciação era realizada por meio dos SACRIFÍCIOS, os quais se
tornaram desnecessários com a vinda de Cristo, que se ofereceu como sacrifício
em lugar dos pecadores (Êx 32.30; Rm 3.25; 1ª Jo 2.2).
Propiciar é
aquele que oferece sacrifício em nosso favor. Cristo foi dado pelo Pai como
propiciação pelos pecados daqueles que tivessem fé no seu sangue derramado.
“Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante redenção que há em
Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a
fé, manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixando impune
os pecados anteriormente cometidos, tendo em vista a manifestação da sua
justiça no tempo presente, para Ele mesmo ser justo e o justificador daquele
que tem fé em Jesus” (Rm 3.24-26).
A propiciação relembra a morte de Cristo
solucionando o problema do pecado (Rm 3.23; 1ª Jo 2.2). A morte de Cristo
providenciou a reconciliação entre o homem e Deus. Na Cruz Cristo carregou a
responsabilidade pelos pecados da humanidade. No momento da Sua morte, Cristo
exclamou triunfante: “Está consumado”. No grego Tetelestai (João 19.30). Foi uma das últimas palavra
falada por Jesus antes da sua morte (Lc 23.46).
Tetelestai é uma
exclamação de que a obra de reconciliação entre Deus e o homem estava completa.
Cristo tinha realizado a provisão da salvação, e assim destruiria para sempre a
separação entre Deus e o homem (Is 59.2).
A reconciliação fala da comunhão restaurada
com Deus, para o pecador que d’Ele se aproxima através do sacrifício
reconciliador de Seu Filho. Isto também não significa que todos os homens
estejam bem com Deus. Este processo de reconciliação não depende exclusivamente
da obra do Mediador, mas depende da disposição da parte alienada de se
reconciliar com o outro. Portanto depende do homem aceitar e crer no sacrifício
de Jesus.
“Tudo provém
de Deus que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo, e nos deu o
ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava com Cristo, reconciliando
consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou
a palavra de reconciliação. De sorte que somos embaixadores de Cristo, como se
Deus exportasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que nos
reconcilieis com Deus” (2ª Co 5.18-21).
Cristo não constrangeu o Pai a nos amar mais:
pelo contrário, Ele promoveu o meio pelo qual o obstáculo entre Deus e o homem
(o pecado), fosse removido.
Pelo pecado o
homem estava desligado do Seu Criador, mas Cristo veio com este objetivo de
reconciliar, ou seja, harmonizar as relações interrompidas entre duas pessoas,
promovendo o mútuo entendimento e restaurando a comunicação entre ambos. “E pela cruz reconciliou ambos com
Deus em um corpo, matando com ela as inimizades” (Ef 2.16). Na cruz do Calvário Jesus reconciliou o homem com Deus,
restabeleceu a amizade que outrora fora perdida; é por isso que em João 15.15, Jesus nos chama de amigos.
Jesus veio reconciliar com Deus não os justos, mas os pecadores e necessitados.
“Mas Deus prova o Seu próprio amor para
conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo Seu sangue, seremos por Ele
salvos da ira. Porque se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus
mediante a morte do Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados seremos
salvos pela Sua vida; e não isto apenas, mas também nos gloriamos em Deus por
nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem acabamos agora de receber a
reconciliação!” (Rm 5.8-11).
Antes de aceitarmos a Cristo como
nosso Redentor, éramos chamados inimigos de Deus, mas ao aceitamos a Cristo
como nosso Salvador somos reconciliados o Pai celeste, e tornamos filhos de
Deus por adoção, (conforme Jo 1.12).
A expiação
através da morte de Cristo, e a reconciliação como seu fruto e consequência,
são colocados de forma especial clara nas passagens de Hebreus 9.11ss e
13.11ss, através da comparação com o sacrifício pelo pecado no grande dia da
expiação (Lv 16). “A partir das prefigurações que encontramos na lei, podemos
conhecer da melhor maneira o poder e a eficácia da morte de Cristo” (Calvino).
No Antigo
Testamento tudo era incompleto, devendo, por isso, ser repetido os sacrifícios
de novo (Hb 9.25). O que Cristo fez, no entanto, vale de uma vez por todas. Na
expiação por ele realizada nada há de defeituosos, nada de incompleto; não
resta nenhuma lacuna a ser preenchida por nós, nenhum resto de pecado a expiar.
Pelo contrário, pela morte de Cristo não só é anulada a morte como consequência
da queda, como também se manifesta ainda da parte de Cristo uma grande sombra
de vida (cf. As três vezes repetido “muito mais” no trecho de Romanos 5.15-21,
onde Paulo compara a significância de Cristo à de Adão).
VIII.
PURIFICAÇÃO
A palavra
purificação no grego é katharizo, e significa: tornar
limpo, remover pela limpeza, limpar, livrar da contaminação do pecado e das
culpas, num sentido moral, consagrar pela limpeza ou purificação.
“Mas se
andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o
sangue de Jesus purifica de todo o pecado” (1ª Jo 1.7).
O pecado é uma
transgressão ao nosso Deus, que torna impura a nossa alma ao praticá-lo. O
único meio de purificação é o sangue de Jesus mediante nossa confissão de fé. O
sangue de Jesus vertido na Cruz, purifica a nossa alma manchada pelo pecado.
Por isso João diz: “E da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o
Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, e,
pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados” (Ap 1.5).
O homem ao
pecar ficou contaminado pelo pecado. O único meio de purificação exigido pelo
Pai, seria o sangue de Seu Filho Jesus derramado na cruz em favor da
humanidade. Este sangue precioso purifica e liberta o homem da culpa do pecado.
Assim o homem que aceita esta oferta expiatória é declarado limpo perante Deus.
Pr. Elias Ribas