TEOLOGIA EM FOCO

quinta-feira, 2 de junho de 2022

OS QUATRO ÚLTIMOS IMPÉRIOS MUNDIAIS - DANIEL CAPÍTULO 7

 


O sonho do profeta Daniel no capitulo sete, é a mesma profecia do capitulo dois que interpretou ao rei Nabucodonosor; esta profecia se deu 40 anos depois, já no reinado de Belsazar filho de Nabonido (Dn 7.1). No capítulo dois, ele descreve aparência exterior deste império; ao passo que, no capitulo sete, revela sua índole e caráter.

No capítulo 2 os impérios são representados por uma imagem de metais em quatro partes, no presente capítulo, estes mesmos impérios são representados por quatro animais.

A imagem de metais é descendente, começando com metal mais valioso (ouro) para o mais forte (ferro). De forma similar, a hierarquia dos animais move-se do mais honroso (leão, rei dos animais) ao poder mais esmagador (animal indescritível, mais feroz que qualquer um conhecido na natureza).

I.        O CURSO DOS TEMPOS DOS GENTIOS 

1. O paralelo entre os capítulos 2 e 7 de Daniel. Duas revelações paralelas no livro de Daniel nos dão a descrição completa deste período. No capítulo 2, por meio de Nabucodonosor, Deus revelou o lado político destes últimos impérios mundiais. No capítulo 7, por meio do profeta Daniel, Deus revelou o lado moral e espiritual através de quatro animais. A história política havia sido mostrada a Nabucodonosor, mas a história espiritual foi mostrada a Daniel. Notemos ainda o seguinte: No capitulo 2, as figuras representadas são tomadas da esfera inanimada, materiais como ouro, prata, bronze, ferro e barro. No capítulo 7, as figuras são representadas por seres animados, aqueles animais estranhos. Nos dois, aparecem quatro elementos, que obviamente seguem um ao outro cronologicamente, alcançando o clímax escatológico – o estabelecimento final do reino de Deus sobre a terra. 

2. O Mar agitado. Dn 7.2-3 “Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande. “E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar”.

A palavra “mar” na linguagem escatológica sempre representa as nações, povos e pessoas (Is 17.12,13). O mar agitado representa a humanidade inquieta (ref. Ap 17.15). Veja como o profeta Isaías também falou sobre isto: “Ah! O bramido das numerosas nações; bramam como o mar! Ah, o rugido dos povos; rugem como águas impetuosas!” (Is 17.12). Jesus também falou dizendo: “E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas.” (Lc 21.25). A inquietação e perplexidade das nações é uma característica do fim dos tempos, isto pelas crises mundiais cada vez maiores.

Os ventos representam os poderes do mal que incitam e afligem as nações. Note que os ventos vêm do céu, pois estão sujeitos ao Criador. Portanto, são agentes usados por Deus para agitar a humanidade nestes últimos dias. Estes ventos malignos são a consequência da pecaminosidade da humanidade na face da Terra. Veja que o apóstolo Paulo afirma que “A ira de Deus se revela do céu” (1.18). O Criador se revela na Palavra das Escrituras, mas o caráter e o poder de Deus se revelam pelas obras da criação (Rm 1.17-20). Este fato traz a responsabilidade sobre todos de buscar a Deus, e deixa os desobedientes sem desculpa. Certamente Deus tem todo direito em exercer a Sua ira judicial sobre a criação. Ele criou o homem para ser conhecedor e adorador da Natureza Divina. Porém, os homens rejeitaram o conhecimento de Deus e assim também recusaram lhe dar a adoração verdadeira. Rejeitar a verdade de Deus, portanto, tem trazido muitas consequências terríveis como resultado (Rm 1.21, 23, 25).

Os homens são “indesculpáveis” diante de Deus por haverem o desconhecido, desde que Ele claramente se manifestou por meio das coisas que ele criou (Rm 1.19-20).

Em seguida é revelado a Daniel quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar (Dn 7.3), isto é, saem do meio dos povos.

Então, quando o agir de Deus representado pelos quatro ventos do céu, agita as nações que são representadas pelo mar, quatro grandes reinos se levantam que são representados pelos quatro animais.

II.        OS QUATO ANIMAIS NA REVELAÇÃO DE DANIEL 

As nações usam imagens de animais como seus representantes, comunicando uma mensagem sobre como eles vêm a si mesmas. Algumas escolheram uma águia, outras um leão e ainda outras um urso.

Em Daniel 7 também encontramos vários animais. Entretanto, estes animais são indefiníveis ou misturas estranhas de bestas e todos eles são ferozes. Este capítulo nos leva para a parte escatológica do livro.

1. O Leão com asas de águia. “O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem” (Dn 7.4).

O primeiro animal era como leão...”. Corresponde à cabeça de ouro da estátua do capítulo 2.32, 37, 38, e representa o Império Babilônico que surgiu por volta de 626 a.C. até 539 a.C. O leão era o símbolo do deus Marduque, o deus patrono da cidade de Babilônia.

O leão é a cabeça de ouro, aponta para o orgulho, a vaidade e a fineza da Babilônia. Jeremias diz que a Babilônia era a “glória de toda terra” (Jr 51.41).

O leão com duas asas como de águia, nos diz a respeito à força e rapidez nas suas conquistas, como revela a história do nosso mundo. Mas, Daniel vê que suas asas foram arrancadas, ou seja, seu poder lhe seria retirado e isto aconteceu quando os Medos e Persas conquistaram o Império Babilônico.

Um leão é notável pela sua força, enquanto que a águia é famosa pelo poder e altitude de seu voo. O leão é considerado o rei dos animais (animal majestoso), e a águia, a rainha das aves. 

1.1. Breve história do Império Babilônico. O império Babilônico teve início no ano 626 a C.539 a.C.

A cidade era extravagante; luxuosa e pomposa além do que se possa imaginar; era sem rival na história do mundo. Isaías diz a respeito de Babilônia: “Babilônia, a joia dos reinos, glória e orgulho dos caldeus” (Is 13.19).

Os antigos historiadores declaram que seu muro alcançava 96 km de extensão (24 km de cada lado da cidade), 90 m de altura e 25 de espessura. O muro tinha ainda 250 torres e 100 portões de cobre. Sob o rio Eufrates, que dividia Babilônia ao meio, passava um túnel. Os diversos muros da cidade e do palácio e fortalezas eram tão espessos e altos, que para qualquer tipo de guerra da antiguidade, Babilônia era uma cidade simplesmente inconquistável. 

A. O orgulho pessoal e político do rei. “A grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder, e para glória da minha majestade” (Dn 4.30).

O homem mais orgulhoso da época se vã gloria pelos seus feitos; ao profeta Isaías diz o Senhor Deus: “E a minha glória não a darei a outro” (Is 48.11b). Devemos ter o cuidado, pois, com o costume de receber a glória que pertence só a Deus. 

B. As profecias referentes à Babilônia. Veremos a seguir algumas profecias bíblicas vaticinadas pelos profetas que se cumpriram em Babilônia. 

C. Nunca mais seria habitada. “E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou. Nunca mais será habitada nem reedificada de geração em geração: nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores ali farão os seus rebanhos. Mas as feras do deserto repousarão ali, e as suas casas se encherão de horríveis animais” (Is 13.19-21 – outras ref. Jr 50.13, 39; Jr 51.37, 58).

Aos olhos humanos era impossível a Babilônia ser conquistada, mas o que Deus falou por intermédio de Seus profetas cumpriu-se. Diz a história em confirmação com a Bíblia que o rio Eufrates que passava sob a Babilônia secou-se e os Medos e Persas a conquistaram.

D. “Cairá à seca sobre as suas águas, e secarão” (Jr 50.38). “Quem diz às profundezas: seca-te, e eu secarei os teus rios” (Is 44.27).

Jeremias profetizou 50 anos antes da queda do Império Babilônico e que seria dominado pelo rei da Média. “Alimpai as flechas, preparai perfeitamente os escudos: O Senhor despertou o espírito dos reis da Média: porque o seu intento contra Babilônia é para destruir” (Jr 51.11). Cinquenta anos após Jeremias ter profetizado, o profeta Daniel relata no capítulo 5, a tomada da grande Babilônia.

No ano 538 a.C. o rei Belsazar, filho de Nabonido e neto de Nabucodonosor, rei da Babilônia, estava num grande banquete juntamente com mil convidados, onde bebia muito vinho e davam louvores aos seus deuses. A Bíblia diz que bebiam vinho nas taças de ouro trazidas do templo de Jerusalém quando Nabucodonosor trouxe Israel para o cativeiro Babilônico. Na noite da festa, Belsazar teve uma visão, viu uns dedos de mão de homem que escreviam na parede do palácio real, que dizia: Mene, Mene, Tequel, Ufarsim. Como Daniel já era conhecido pelos seus feitos no palácio, foi comunicado por intermédio da rainha, e então trouxeram o profeta Daniel para fazer a leitura da escrita. No mesmo instante que Daniel viu a escrita a interpretou dizendo: Mene: “Contou Deus o teu reino e o acabou”. Tequel: “Pesado foste na balança, e foste achado em falta”. Peres: “Dividido foi o teu reino, e deu aos medos e aos persas” (Dn 5.26-28). E mais uma vez o profeta Daniel, com a sabedoria divina, trouxe conhecida o enigma divino.

Os Persas formaram uma colisão para derrotar a Babilônia. A Média sob o comando de Dário e a Pérsia sob Ciro. Na mesma noite em que Belsazar teve a visão, os Medos e os Persas invadiram a Babilônia, mataram Belsazar e tomaram o Palácio. Assim terminou o magnífico império babilônico, (a cabeça de ouro da estátua de Dn 2.32, o leão com duas asas de Dn 7.4).  

2. O Urso destruidor. “Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual levantou-se de um lado, tendo na boca três costelas entre seus dentes; e foi-lhe dito: levanta e come muita carne.” (Dn 7.5).

Depois do império babilônico viria um império que seria um pouco inferior, representado pela prata (Daniel 2.39).

O urso representa o segundo império mundial dos gentios, Medo-Persa. E corresponde ao peito e os braços da estátua (Dn 2.32-39). Este império teve início no ano de 539 a.C. 331 a.C.

As três costelas na boca do urso aludem à conquista da Babilônia, Lídia e Egito pelo império. 

3. O Leopardo altivo. “Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas: tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.” (Dn 7.6).

O leopardo representa o terceiro império: Império Grego, que surgiu no período de 331a168 a.C., tendo como Governante Alexandre o Grande. Este animal e corresponde ao ventre e as duas pernas de bronze da estátua do capítulo (2.39b). 

O leopardo tinha “quatro asas e quatro cabeças”. As quatro asas do leopardo, indicam mais rapidez nas conquistas do que Babilônia, pois era um exército relâmpago em suas conquistas na guerra. As quatro cabeças falam da divisão do Império Grego em 4 partes (quatro reinos). Após a morte de Alexandre, o império Grego foi dividido entre os quatro generais: Cassandro (Macedônia), Lisímaco (Trácia), Ptolomeu (Egito) e Seleuco (Síria) isto representa a divisão do império em quatro reis.

4. O animal terrível e espantoso. “Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres. Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência.” (Dn 7.7-8).

O quarto animal seria um rei ou um reino, como os demais animais. Esta besta representa o quarto império mundial o Império Romano, que surgiu no período entre 168 a.C. e 476 d.C., conquistou praticamente todo o mundo antigo conhecido. A história comprova que o Império Romano realmente arrasou a terra. Daniel não identifica o nome deste animal, mas classifica com uma besta que lhe causou espanto, por isso o chamou: espantoso, terrível e muito violento. Este animal tinha dentes de ferro, assim como as pernas de ferro e os pés, correspondem à visão de Nabucodonosor de que o quarto reino é forte como ferro, quebrando em pedaços e esmagando todos os outros (Dn 2.40,41), portanto o ferro representa dureza e maldade deste reino. Este reino seria forte, ou seja, um reino da força, da ferocidade, do esmagamento, como foi o Império Romano, diferente de todos os reinos.

O reino de ferro dominou o mundo numa amplitude que nenhum império dantes o fizera. Com seus dentes de ferro despedaçava e devorava suas vítimas. Esta besta também é descrita em Apocalipse 13. 


4.1. Os dez chifres da besta. “Então, tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro, e as suas unhas, de metal; que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobrava; E também das dez pontas que tinha na cabeça e da outra que subia, de diante da qual caíram três, daquela ponta, digo, que tinha olhos, e uma boca que falava grandiosamente, e cuja aparência era mais firme do que o das suas companheiras.” (v. 19- 20).

Daniel teve o desejo de conhecer esta besta porque era diferente dos demais. Este animal terrível possui dez chifres assim como os pés da estátua possuem dez dedos (Dn 2.33, 41).

Chifre na Bíblia representa poder, liderança e governo. Os dez chifres que saíam da cabeça do quarto animal que representa o Império Romano.

Veja que o anjo dá mais explicações sobre a profecia dos 10 chifres: pra Daniel: “O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. 24 E, quanto às dez pontas, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros e abaterá a três reis. 25 E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues nas suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.” (Dn 7.23-26).

A Bíblia relata que vai chegar o tempo em que o poder estará novamente nas mãos de um único reino e que tudo será centralizado num único líder. Portanto, dez nações irão ressurgir no governo do Anticristo na Grande Tribulação (Ap 17.12). 

4.2. Pequeno chifre (V. 8). Na visão de Daniel ele vê um pequeno chifre ou pequena ponta subir dentre os dez chifres existentes na cabeça do quarto animal (Dn 7.8), mas depois de destruir três dos dez, ele se torna maior que todos (Dn 7.20; Dn 7.21). Para entendermos este mistério precisamos nos reportar para o livro apocalíptico onde o anjo explica para o apóstolo João dizendo: “o mistério da mulher e da besta e tem sete cabeças e dez chifres.” (Ap 17.7); “E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.” (Ap 17.11). Observe que a besta que João vê também tem dez chifres.

Esta profecia tem duplo sentido, em partes se cumpriu no Império Romano passado, mas no final dos tempos este império irá ressurgi na pessoa do Anticristo, o chifre pequeno.

O cumprimento da segunda parte irá se cumprir no final dos dias. Observe que o outro chifre pequeno que surgiu entre os dez que já existiam, ocasionou a retirada de três chifres (Dn 7.8). Aqui está uma nova fase do quarto império. O pequeno chifre simboliza o aparecimento do Anticristo (2ª Ts 2.3-4,8). Também a simbologia usada sugere que esse chifre se refere a um indivíduo e não a um reino. Nesse chifre havia olhos como os de homem e uma boca que proferia palavras insolentes.

Observe que os atributos do quarto reino do capítulo 2 e 7 de Daniel, tem uma conexão profética neste último império. “O quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro, esmiúça e quebra tudo; como o ferro que quebra todas as coisas, assim ele esmiuçará e fará em pedaços (Dn 2.40). “...o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava...” (Dn 7.7).

Esta visão nos traz ao fim dos tempos dos gentios. Quando a quarta besta com dez chifres e o chifre pequeno, irão formar um governo mundial, isto está em pleno andamento, então chega ao fim.

“E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo...” (Ap 17.11). No tempo do apóstolo João a besta era, mas não existe mais, mas irá surgir novamente.

“é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.” (Ap 17.11b). A besta de apocalipse 17, tem sete cabeças, bem com dez chifre. Mas o oitavo vem em seguida:

Como os reinos mundiais anteriores tinham suas cabeças representativas, vejamos:

1º O primeiro império mundial na história, conforme a Bíblia foi o Egito, na época de José no Egito, e da fome generalizada sobre a terra; quando também os israelitas permaneceriam escravos no Egito por aproximados 400 anos. (Livro de Êxodos – Bíblia). E o Egito, nessa época chegava a ter sob seu comando mais de um milhão de escravos hebreus a servir-lhe.

2º Segundo império mundial na história conforme a história é a Assíria. No tempo dos reis de Israel e Judá. São exatamente os reis da Assíria que deportam os judeus (do norte em Israel) transportando-os a outras nações, destruindo Israel (reino do norte) em cumprimento ao castigo da lei de Moisés; e, ao mesmo tempo, os reis da Assíria levariam povos estrangeiros p/ habitarem Israel, em lugar dos hebreus (por toda a Galileia e Samaria). (Isaías e 2º Reis e 2º Crônicas).

3º Terceiro império mundial na história – Babilônia – Daniel 1 e 2.

4º Quarto império mundial – Medos e Persas – Daniel 6 – Esdras e Neemias.

5º Quinto império mundial – Grécia – Daniel 2.32c – Daniel 7.6 – Daniel 11 – Livro de Macabeus.

6º Sexto império mundial na história – Roma – Daniel 2.33a – Daniel 7.7 – os Evangelhos.

7º E o Sétimo e último império mundial. O sétimo reino (ONU), surgira com dez reis e entregarão o poder ao Anticristo no final dos tempos.

8º O oitavo império mundial. O governo único através do Anticristo.

Desde Antíoco Epífanes, o anticristo do terceiro reino em Daniel 8.1 e Daniel 8.27 era o inimigo pessoal de Deus; assim será o Anticristo final do quarto reino, seu antítipo.

“O Anticristo que já se manifestou na pessoa de Atíoco Epifânio (Dn 8.9,22), reaparecerá em forma ainda mais forte e global”. [Comentário Russel Shedd].

A Igreja sempre sofreu perseguições por vários anticristos no decorrer da história, porém, após seu arrebatamento da terra, levantar-se-á um que receberá poder de satanás no final dos tempos (Ap 13.2); será diferente dos outros reis (Dn 7.24); falará coisas espantosas (Dn 7.7); vai blasfemar contra Deus, caluniar Seu nome, (Dn 7.25; 11.36; Ap 13.5); irá perseguir o povo de Deus (Israel Ap 12.3), fará guerra contra os santos (Dn 7.21,25; Ap 13.6-7), irá oprimir os santos e será́ bem sucedido por 3 anos e meio (Dn 7.25; Ap 13.7). Ele Mudará os tempos e as leis. Ele vai tentar mudar o calendário, talvez para definir uma “nova era” Nova ordem mundial, relacionada a si mesmo (Dn 7.25).

Pr. Elias Ribas Dr. em Teologia

Assembleia de Deus

Blumenau - SC

terça-feira, 31 de maio de 2022

A HISTÓRIA MUNDIAL NO SONHO DE NABUCODOSSOR DANIEL CAPÍTULO 2


  

Daniel ainda muito jovem foi levado para Babilônia como cativo. Em terra estranha ele serviu fielmente a Deus. Levou uma vida imaculada em meio ao paganismo, idolatria e ocultismo da corte oriental babilônica. Ele foi levado para Babilônia na primeira leva de exilados de Judá, em 606 a.C., quando tinha 14 a 16 anos de idade. Aí viveu no palácio de Nabucodonosor, como estudante, estadista e profeta de Deus, atravessando o reino de todos os reis babilônicos, exceto o primeiro deles – Nabopolassar, pai de Nabucodonosor, fundador do neo-Império Babilônico. Chegou até o Império Persa sob Ciro em 536 a.C. (Dn 6.28; 10.1). Prestou cerca de setenta e dois anos de abnegados serviços a Deus e ao próximo.

Daniel foi selecionado como um dos jovens judeus mais especiais para ser treinado para servir na corte do rei Nabucodonosor. Deus abençoou Daniel com o dom de interpretar sonhos, e ele foi promovido a cargos de liderança nos governos Babilônico e Persa.

Daniel por duas vezes teve visões e revelações proféticas na Babilônia. São estas visões que nos trazem luz aos acontecimentos que dar-se-ão no tempo do fim. Através da interpretação destas visões, nos situamos profeticamente e historicamente, podemos assim sentir o peso da responsabilidade de estarmos preparados para quando o fim chegar.

Nestas visões está predito o futuro do mundo gentílico na era dos “últimos dias” (Dn 2.28). Isto alcança os tempos da vinda de Jesus e o estabelecimento do Milênio. A matéria profética deste assunto é tão importante que vem repetida no capítulo 7. Uma das diferenças é que no capítulo 2, a revelação divina veio por meio de um sonho profético ao rei Nabucodonosor, rei da Babilônia; e no capítulo 7, por meio de uma visão profética concedida a Daniel. 

I. O SONHO DO REI NABUCODOSOR - Daniel capítulo 2. 

O capítulo 2 do livro de Daniel, o rei Nabucodonosor tem um sonho que deixou muito preocupado. O problema que ele esqueceu o que sonhou. 

1. A crise provocada pelo sonho. Certa noite, o rei Nabucodonosor teve um sonho, uma grande revelação. Ao levantar-se pela manhã esqueceu o que havia sonhado, e seu espírito ficou grandemente perturbado. Então o rei mandou chamar os sábios do palácio: os magos, astrólogos, encantadores, e os caldeus, para revelar ao rei qual tinha sido o seu sonho. Mas, nenhum desses adivinhos e místicos puderam revelar (trazer conhecido) ao rei, o que ele havia sonhado. Eles diziam ao rei que isto era impossível. Jamais alguém poderia revelar sem ajuda dos deuses.

Porém, Nabucodonosor vendo que não podiam trazer conhecido o seu sonho, fez um decreto ordenando a morte de todos os magos, sábios e encantadores; buscaram Daniel e os seus companheiros, para que fossem mortos. Então, Daniel falou prudentemente a Arioque, capitão da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios de Babilônia, o qual o levou a presença do Rei. Então, Daniel pediu ao rei que lhe desse tempo, para que pudesse dar a interpretação. E em seguida foi para sua casa e comunicou o fato aos seus três amigos, que juntos em oração pediram misericórdia ao Senhor Deus. Sendo Jeová um Deus compassivo e misericordioso para com seus servos, revelou o sonho do rei ao profeta Daniel numa visão de noite. Após o Senhor Deus ter revelado o sonho do rei ao profeta Daniel, ele O louvou grandemente (Dn 2.20-22).

Os magos haviam dito anteriormente que somente os deuses poderiam revelar o futuro ao homem (11). Agora Daniel afirma que os sábios da Babilônia não podiam revelar (v. 27), associando-se com suas falsas divindades. Daniel era capaz de fazer porque há um Deus no céu que revela mistérios. 

2. Daniel na presença do rei (Dn 2.25-30). Posto na presença do rei, este jovem judeu declarou as visões que o rei havia tido em sua cama, exatamente como elas aconteceram. Esta primeira visão, embora não tenha sido dada primariamente a Daniel, foi interpretada exclusivamente por ele, e estão registrados em seu livro. Isto causou uma grande surpresa no coração do rei, pois era exatamente o que havia sonhado alguns dias anteriores a este encontro. 

II. DANIEL REVELOU E INTERPRETOU O SONHO 

Dn 2.31-33 “Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; essa estátua, que era grande, e cujo esplendor era excelente, estava em pé diante de ti; e a sua vista era terrível. 32 A cabeça daquela estátua era de ouro fino; o seu peito e os seus braços, de prata; o seu ventre e as suas coxas, de cobre; 33 as pernas, de ferro; os seus pés, em parte de ferro e em parte de barro.” 

A grande estátua do sonho do rei foi composta de quatro partes principais.

A cabeça da estátua – de ouro – a Babilônia.

O peito e os braços – de prata – Medos-Persas.

O ventre e as coxas – de cobre – a Grécia.

As pernas – de ferro – Roma.

Os pés – em parte de ferro e em parte de barro – um reino mundial dividido: império dividido.

Na enorme estátua do sonho do rei, está predita a história das nações dos “tempos dos gentios”, começando por Nabucodonosor até a vinda de Jesus em glória.

Esta visão revela, em caráter profético, como dar-se-ão os acontecimentos sociais e políticos concernentes aos grandes reinos, impérios e confederações de países no mundo contemporâneo a Daniel, no período posterior aquele e no futuro (nossos dias).

Prosseguindo, vemos Daniel descrevendo o relato da interpretação deste sonho. E a interpretação, que segundo ele é fiel, pois ela cumpre-se na íntegra na história da humanidade que são os quatro últimos impérios mundiais. 

1. Cabeça de ouro, o reino Babilônico (605 a.C a 539 a.C.). “Este é o sonho; também a interpretação dele diremos na presença do rei. 37 Tu, ó rei, és rei de reis, pois o Deus dos céus te tem dado o reino, e o poder, e a força, e a majestade. 38 E, onde quer que habitem filhos de homens, animais do campo e aves do céu, ele tos entregou na tua mão e fez que dominasses sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro” (Dn 2.36-38). 

Daniel disse claramente que Nabucodonosor o rei da Babilônia, era a cabeça de ouro da estátua. O Império Babilônico representa o começo, o início dos tempos dos gentios. Sobre a expressão “tempos dos gentios” (Lc 21.24).

Depois da morte de Nabucodonosor, encontramos entre os seus sucessores o rei Nabonido (556-538 a.C.). Belsazar, seu filho, estava como co-regente na cidade da Babilônia, quando o Império Caldeu ruiu derrotado por Ciro, rei da Pérsia. 

2. O peito e os braços de prata, o reino Medo-Persa. (539 a.C. a 531 a.C.). “E depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu” (2.32-39).

A segunda parte da estátua, o peito e os braços de prata, representam o Império Medo-Persa, o segundo Império mundial liderado por Ciro (Isaías 45.1). Em 539 a.C. O grande imperador Ciro, general Persa, derrotou o império babilônico e estabeleceu a Segunda potência Universal. Os dois braços de prata representam as duas nações da Média e da Pérsia. 

3. O ventre e as coxas de cobre, o reino Grego (631 a.C. a 168 a.C.). “...e um terceiro reino, de metal, o qual terá domínio sobre toda a terra. (2.39).

O terceiro reino, após a Medo-Pérsia, foi a Grécia (Dn 8.20-21) de Alexandre, o Grande (331 a.C. a 168 a.C.). Este império está representado na estátua pelo ventre e quadris de bronze.

Duzentos anos mais tarde, em aproximadamente em 331 a.C. o império Medo-Pérsia se desmoronava diante das forças da Grécia, comandadas pelo então imperador Alexandre, o Grande. 

4. As duas pernas de ferro, o reino Romano (168 a.C. a 477 d.C.). “E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro esmiúça e quebra tudo, como o ferro quebra todas as coisas, ele esmiuçará e quebrantará” (Dn 2.40).

As pernas de ferro representam o Império Romano. As pernas são a parte mais longa do corpo, o que indica a extensão do domínio romano. As duas pernas correspondem a divisão do Império Romano em Ocidental e Oriental, ocorrido em 395 d.C. O reino de ferro teve início em 63 a.C., o general romano, Pompeu, conquista a Judéia. O mais forte dos quatro reinos seria o quatro, dominou o mundo numa amplitude que nenhum império dantes o fizera. Mas a mistura de barro mostra um reino dividido, com um lado frágil. Este reino seria esmiuçado pela grande pedra. 

4.1. Os pés, em parte é ferro, em parte de barro. (Dn 2.33, 41-43). Ferro e barro não se misturam. Isto revela que neste tempo do fim não haverá “nações unidas” de fato. A divulgada união das nações nestes últimos dias através da ONU é uma proforma; está previsto nesta profecia. O ferro é o governo ditatorial, totalitário que hoje cada vez aumenta em todos os continentes (v. 40). O barro é o governo do povo, democrático, republicano. O barro é formado de partículas soltas, o que indica governo do povo, como apresenta-se o regime democrático. Já o ferro é formado de blocos compactos, indicando poder centralizado. Temos hoje no mundo estas duas formas de governo. Vemos assim pela Palavra de Deus que a última forma de governo na terra será o governo do Anticristo. 

4.2. Os dez dedos dos pés na imagem (2.41-42). São dez reinos, como forma de expressão final do Império Romano, que aparecerá no governo do Anticristo e do falso profeta, no fim dos dias da presente dispensação, como se vê no versículo 44: “Mas, nos dias destes reis...”. Trata-se de um poder político que existiu, e que no presente momento não existe, mas que voltará a existir segundo a palavra profética (“era e não é e está para emergir” - Ap 17.8). 

4.4. A crescente inferioridade dos metais na estátua profética (2.32,33). A escala decrescente dos valores dos metais na estátua profética (2.32-33). Ouro, prata, bronze, ferro com barro, mostra a degradação da raça humana, na área moral, social e política, basta vermos as notícias mundiais para comprovarmos a imoralidade, corrupção e injustiças que fazem parte da humanidade sem Deus. É o que nos assegura esta profecia.

A imagem de Nabucodonosor é uma descrição bíblica da degeneração da raça humana alienada de Deus. Os dez dedos dos pés são dez reinos que nos últimos dias entregarão o governo mundial ao Anticristo o oitavo reino.

Pr. Elias Ribas

Assembleia de Deus

Blumenau SC

segunda-feira, 30 de maio de 2022

O TEMPOS DOS GENTIOS

 


Lucas 21.24 “Cairão a fio de espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles!”

A frase “os tempos dos gentios” refere-se a um período durante o qual nações gentílicas dominariam Jerusalém.

Quando começou a era chamada de tempos dos gentios? Este período começou quando Israel foi levada para o cativeiro na Babilônia em 586 a.C. (2º Cr 36.1-21; Dn 1.1,2) e só terminará quando Cristo voltar para governar sobre todo o mundo, e assumir o trono de Davi (Lc 1.31,32).

Jesus menciona que os “tempo dos gentios” durarão enquanto Jerusalém for “pisada por eles”. A referência em Lucas é ao domínio político de Jerusalém pelos gentios que começou com a queda de Jerusalém na época do cativeiro e continua até́ hoje.

Os impérios gentílicos que dominaram Israel foram profetizados por Daniel no capítulo 2. Quando ele interpreta o sonho de Nabucodonosor rei da Babilônia. Foi revelado a Daniel toda a sequência dos impérios gentílicos que dominariam Israel.

Analisando as palavras proféticas de Jesus Ele diz: “Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória. E ele enviará seus anjos com grande clamor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.” (Mt 24.29-31).

Nas palavras de Jesus a Grande Tribulação viria primeiro, depois o escurecimento do sol e da lua (Mt 24.29-31), que viriam “antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor” (At 2.20), portanto, a expressão tempos dos gentios tem a ver com a dominação gentílica sobre os judeus, essa dominação deve durar até a segunda vinda de Cristo.

Em Apocalipse 11.2, João indica que Jerusalém estará sob o domínio dos gentios, embora o templo tenha sido restaurado. Os exércitos da Besta são destruídos pelo Senhor em Apocalipse 19.17-19, pouco antes do início do reinado milenar de Cristo.

Uma frase semelhante é encontrada em Romanos 11.25, que diz: “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.”

Quando o povo judeu rejeitou a Cristo, ele foi temporariamente privado das bênçãos de um relacionamento com Deus. Como resultado, o evangelho foi dado aos gentios, e eles o receberam de bom grado. Este endurecimento parcial do coração por parte de Israel não impede que judeus individuais sejam salvos, mas que a nação aceite a Cristo como Messias até que Seus planos sejam concluídos.

O “mistério” é que a restauração de Israel se segue à salvação dos gentios no tempo do fim. O fim não poderá ocorrer enquanto isso não acontecer. Paulo diz “até que a plenitude dos gentios haja entrado”, isto é, até que Deus tenha completado, nesse mundo, os planos para a propagação das boas novas e cumprir-se-ão os seus propósitos entre as nações. O Senhor Jesus nos diz em Mateus 24.14 que o evangelho do reino deve primeiro ser pregado e, então, o reino dos céus virá, para que então Cristo implante seu reinado com Sua Igreja. Quando chegar a hora certa, Deus restaurará toda a nação e os judeus terão fé n’Ele mais uma vez, encerrando “os tempos dos gentios” (Is 17.7; 62.11–12; Rm 11.26).

Pr. Elias Ribas - Dr. em teologia

Assembleia de Deus

Blumenau - SC



sexta-feira, 27 de maio de 2022

APOCALIPSE

 


Para compreendermos melhor a Escatologia Bíblica (doutrina das últimas coisas), é necessário fazermos uma introdução apocalíptica, assim entenderemos melhor os acontecimentos a respeito do fim dos tempos.

O termo apocalipse do grego “apokalypsis”; no latim é “Revelatio”, que significa ação de tirar para fora, revelar o que está oculto. (De “Apo”, longe de, e “Kalyptõ”, ocultar).

A Bíblia é um livro cuja interpretação é considerada difícil. Muitos estudiosos a utilizam para edificação; outros, porém, para apresentar teses contraditórias. Esta confusão deve-se em grande parte, ao fato de não se levarem em conta os gêneros literários existentes no Livro Sagrado e também sabermos que ela foi revelada a seres humanos que embora iluminados pelo Espírito Santo, utilizavam os meios de expressão de sua época e de suas regiões. É necessário, portanto, para o interprete contemporâneo retroceder no tempo e procurar ambientar-se com as circunstancias nas quais os autores bíblicos receberam a revelação, ao comporem seus escritos.

O Apocalipse traz a “revelação de Jesus Cristos” para os últimos dias. Portanto Seu verdadeiro autor é o Filho de Deus. Ele é o testemunho apocalíptico. As palavras proféticas (1.3) deste livro (22.7, 18, 19) contêm o testemunho de Jesus, que o “pneuma” (espírito) da profecia (19.10).

Deus é o Senhor de todo espírito de profecia (22.6); sendo assim, Cristo é o possuidor dos sete espíritos de Deus (3.1). Diante deste testemunho do Apocalipse, podemos observar que o instrumento escolhido por Deus para receber a revelação foi o seu servo João, que obteve o testemunho através de anjos (1.1), quando estava na prisão na Ilha de Patmos (1.9).

O Apocalipse, por sua natureza histórico-profética, é dos mais fascinantes livros até hoje divulgados. O fato de tratar-se de uma “revelação de Jesus Cristo” indica que com todos os fatos e acontecimentos ali expostos estão na pessoa de Cristo, como motivo central do livro. Portanto, faz-se necessário o estudo sistemático a fim de conhecerem a linguagem simbólica e as predições de uma catástrofe que alcançará os pecadores, nestes últimos dias, ao mesmo tempo em que descobrirão no plano sobrenatural para os fiéis seguidores de Cristo.

Observemos ainda que cada grupo de sete é precedido por uma introdução. As perícopes do autor (ex. 8.3) devem ser consideradas pelo leitor com trechos intermediários. Notemos ainda que os grupos de sete são homogêneos; somente dois são interrompidos em seu desenvolvimento: precisamente a visão dos selos, num só caso (Ap 7.1-17) e a visão das trombetas duas vezes (8.13; 10.1-11).

O algarismo sete representa o número da perfeição, deparamos ainda com outros registros de sete, como: sete espíritos de Deus, isto é, sete lâmpadas que ardiam diante do trono, representando o Espírito Santo em Sua operação sétuplo (4.5), sete cabeças da besta que o autor viu subir do mar e que representam os sete montes, os sete personagens e os sete reis (13.1; 17.9-10); e ainda as sete bem-aventuranças, a primeira das quais está no primeiro capítulo (1.3) e a última no capítulo (22.14). O simples registro do uso do número sete demonstra que Deus tem um plano para cada figura e para cada símbolo que aparece nas páginas do livro de Apocalipse.

Pr. Elias Ribas

Assembleia de Deus

Blumenau - SC



terça-feira, 24 de maio de 2022

INTRODUÇÃO DO LIVRO DO PROFETA DANIEL

 

1. Significado do Nome Daniel. Daniel no hebraico דָּנִיֵּאל Daniyyel e significa “o Senhor é meu juiz”, “Deus é meu juiz”. O nome Daniel é formado pela junção dos elementos dan, que significa literalmente “aquele que julga, juiz”, e El, que quer dizer “Senhor, Deus”.

2. A autoria do livro de Daniel. Historicamente, tanto o judaísmo como o cristianismo, reconhecem o livro de Daniel no cânon bíblico Indiscutivelmente, foi o próprio Daniel quem escreveu o livro entre os anos 606 e 536 a.C. Ele iniciou sua obra  escrevendo na Babilônia e, posteriormente, encerrou-a no palácio de Susã (Dn 8.2). O livro contém doze capítulos, majoritariamente escrito em hebraico, excetuando a seção 2.4 até 7.28, que foi escrita em dialeto aramaico.

O livro de Daniel é uma riqueza para a igreja cristã, e tem como objetivo revelar o futuro do mundo gentílico e da nação israelita. Além de histórico, o livro de Daniel contém revelações proféticas cumpridas e outras que ainda vão se cumprir no futuro. São revelações concernentes ao povo de Israel e aos gentios. Deus revelou a Daniel o futuro das nações através da linguagem alegórica. Portanto, pode-se classificar o livro de Daniel como gênero apocalíptico porque desvenda o futuro do mundo trazendo esperança para o povo de Deus, pois ali, Israel é o ponto convergente dos fatos futuros.

3. A vida de Daniel. Daniel ainda muito jovem foi levado para Babilônia como cativo. Em terra estranha ele serviu fielmente a Deus. Levou uma vida imaculada em meio ao paganismo, idolatria e ocultismo da corte oriental babilônica. Ele foi levado para Babilônia na primeira leva de exilados de Judá, em 606 a.C., quando tinha 14 a 16 anos de idade. Aí viveu no palácio de Nabucodonosor, como estudante, estadista e profeta de Deus, atravessando o reino de todos os reis babilônicos, exceto o primeiro deles – Nabopolassar, pai de Nabucodonosor, fundador do neo-Império Babilônico. Chegou até o Império Persa sob Ciro em 536 a.C. (Dn 6.28; 10.1). Prestou cerca de setenta e dois anos de abnegados serviços a Deus e ao próximo.

4. As profecias de Daniel. Em duas ocasiões distintas, o Senhor revela ao profeta Daniel, tipologicamente as figuras dos quatro últimos impérios mundiais; no capítulo 2 e capítulo 7.

Sob as ordens de Nabucodosor, jovens judeus, da linhagem real e dos nobres, deveriam ser escolhidos para estar na presença deste rei. Eles deveriam servi-lo com aconselhamentos e interpretações, possuir boa aparência, ser instruídos em toda a sabedoria, sábios em ciência e entendidos no conhecimento. Deveriam também possuir habilidades para viver no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus (Dn 1.4). Entre estes jovens sobressaem-se quatro jovens judeus. Destes quatro jovens destacamos Daniel, que posteriormente teve seu nome mudado para Beltessazar, que quer dizer “príncipe de Bel”, onde Bel era o nome de um deus babilônico equivalente a Baal e a Marduque, deuses da época.

Daniel por duas vezes teve visões e revelações proféticas na Babilônia. São estas visões que nos trazem luz aos acontecimentos que dar-se-ão no tempo do fim. Através da interpretação destas visões, nos situamos profeticamente e historicamente, podemos assim sentir o peso da responsabilidade de estarmos preparados para quando o fim chegar.

Nestas visões está predito o futuro do mundo gentílico na era dos “últimos dias” (Dn 2.28). Isto alcança os tempos da vinda de Jesus e o estabelecimento do Milênio. A matéria profética deste assunto é tão importante que vem repetida no capítulo 7. Uma das diferenças é que no capítulo 2, a revelação divina veio por meio de um sonho profético ao rei Nabucodonosor, rei da Babilônia; e no capítulo 7, por meio de uma visão profética concedida a Daniel.

Pr. Elias Ribas
Dr. Em Teologia
Assembleia de Deus Blumenau - SC

quarta-feira, 18 de maio de 2022

TRÊS COISAS QUE NÃO VOLTAM MAIS

 

Hb 9.27 “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois a juízo”. 

INTRODUÇÃO.

A Bíblia afirma que está ordenado ao homem morrer uma só vez, ou seja, e depois segue a um julgamento, ou seja, não podemos voltar mais a esta vida. Para onde nós vamos não tem retorno.

Com base no versículo acima desejo elucidar sobre o tema: Três coisas que não voltam mais para cada ser humano: “A vida, o tempo e a oportunidade”. 

I. VIDA 

1.O que é a vida. A vida é a existência, modo de viver é o tempo decorrido entre o nascimento e a morte. 

Todos temos o nosso próprio tempo. O tempo é unidade de medida de vida igual para todos os seres humanos, sabemos quando começou e não sabemos quando ele vai terminar para nós. 

2. Qual a duração da nossa vida. Sl 90.10 “A duração da nossa vida é de setenta anos; se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos”. 

3. O que é nossa vida segundo a Bíblia.

3.1. Tiago diz que a nossa vida é como um vapor. Tg 4.14 “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã”. Porque, que é nossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desaparece”. 

3.2. A nossa vida é como o vento. Jó 7.7 “Lembra-te de que a minha vida é como o vento”. 

3.3. A nossa vida é veloz - Jó 9.25 “E os meus dias são mais velozes que um correio”. 

3.4. Jó diz que a nossa vida é como a sombra.

Jó 8.9 “Porque nós somos de ontem, e nada sabemos, porquanto nossos dias sobre a terra são com a sombra”. 

3.5. A nossa vida é nada - Sl 39.5 “Eis que fizestes os meus dias como palmas, o tempo da minha vida é como nada diante de ti, na verdade todo o homem, por mais forme que esteja, é totalmente vaidade”. 

4. Na caminha da vida precisamos pedir a Deus corações sábios.

Precisamos orar como o salmista no 90.12 “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio”. 

No decorrer de nossa vida precisamos aprender crescer em graça e conhecimento para que tenhamos corações sábios e maturidade espiritual. 

A nossa vida neste mundo é penas uma passagem – depois segue a eternidade. 

5. Qual o maior sentido da vida. Gl 2.20 “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim”. 

Mateus 10.39 “Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.”

II. O TEMPO 

Duração calculável dos seres e das coisas é sucessão de dias, horas, momentos, período. 

1. O tempo revelará cada um de nós. Ec 3.1-8 “Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu; a tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar; tempo de arrancar o que se plantou; tempo de derrubar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear; tempo de soltar; tempo de espalhar pedra; tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, tempo de afastar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar; tempo de deitar; tempo de estar calado; tempo de falar; tempo de guerra; tempo de paz”. 

2. Qual o propósito do nosso tempo. Ec 9.8 “Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e jamais falte o óleo sobre tua cabeça”. 

2.1. Alvas. Simboliza branca, limpa, representa a justiça de Cristo, fidelidade a Deus, irrepreensível, homem que pratica a verdade. 

2.2. Óleo. Simboliza o Espírito Santo. O óleo representa a unção do Espírito Santo. 

A. Como receber este óleo em nossa vida.

1. Se formos fiéis a Deus.

2. Se buscar a sua face.

3. Se formos santo, separado do mundo.

4. Se tivermos uma vida de oração e consagração a Deus.

5. Se não tivermos uma vida dedicada e comprometida com Deus. 

B. Sem o Espírito Santo a nossa vida o nosso tempo está sem propósito.

Sem o precioso óleo do Espírito Santo somos comparadas as 10 virgens. 5 prudentes e 5 Loucas (Mt 25.13), que iram bater na porta, mas ele já estará fechada. 

3. Como devemos usar nosso tempo. Ec 9.10 “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faça-o conforme tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”. 

4. Hoje o Tempo é o da Graça. 2ª Co 6.2 “Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação”. 

- Hoje é o tempo aceitável, é o tempo da tua decisão, é o tempo oportuno.

- Hoje é o tempo da graça. Graça é um favor imerecido. Pois saiba de Jesus já pagou a tua salvação.

Tempo da graça: Refere-se ao período entre a morte de Cristo e sua vinda em julgamento. 

Is 55.6 “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto”. 

Oséias 10.12 “Semeai para vós em justiça, ceifai segundo a misericórdia; lavrai o campo de lavoura; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que venha e chova a justiça sobre vós.” 

Devemos aproveitar o tempo. Efésios 5.14-16 “Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são maus.” 

III. OPORTUNIDADE 

1. O que é oportunidade. É uma coisa própria, ensejo, é o momento imediato. Oportunidade é uma porta que se abre para todos. 

2. Muitos homens da Bíblia perderam a oportunidade:

2.1. Judas um dos discípulos de Jesus perdeu a grande oportunidade da salvação, traindo o seu mestre e suicidando-se.

2.2. Pilatos também perdeu a oportunidade de salvação quando estava na presença de Jesus.

2.3. O governador Félix dispersou a oportunidade (At 24.24-25).

2.4. Um mancebo rico perdeu para sempre a oportunidade de ser salvo (Mt 19.16-22).

2.5. O Rei Acabe desperdiçou sua oportunidade diante do profeta Elias.

2.6. O ladrão da cruz aproveitou a oportunidade, o outro não. 

Conclusão. Desejo dizer uma grande verdade. A vida, o tempo e a oportunidade não voltam mais: “está ordenado (decretado) aos homens, morrerem uma vez, vindo depois a juízo”. Não tem mais volta não tem uma segunda chance e, nós não sabemos o dia de amanhã, portanto não perca tua vida, o teu tempo e a tua oportunidade de ser salvar. 

1. Existe apenas dois caminhos. 

1.1. Um caminho estreito e um caminho largo. Mt 7.13-14 “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela”. 

1.2. Um caminho da vida e o caminho da morte. Jr 21.8 “E a este povo dirás: Assim diz o Senhor: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte”.

A Bíblia afirma que há um caminho de morte e condenação eterna, e um caminho de vida eterna.

São apenas dois caminhos “vida” ou “morte”. Um vai para o céu e outro para a condenação eterna. Cabe a cada um fazer a sua escolha. Portanto Deus não tem prazer na condenação do homem, por isso Ele enviou Seu Filho Unigênito para a nossa salvação: 

Jesus diz que o caminho largo é espaçoso, de forma fácil, ou seja, é o caminho que conduz aos deleites da vida, aonde estão aqueles que não se preocupam em caminhar na vontade de Deus, quantos não estão entrando nessa porta, o próprio Jesus nos diz que: “muitos entram por ela”, e mesmo assim não percebem. O caminho atrativo e pecaminoso, que como um Leão com fome tem tragado diversas pessoas. O grande sábio Salomão já nos diz algo relacionado: 

Pv 14.12Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”.

Jesus vai concluir sua fala sobre os caminhos indo mais a fundo no caminho estreito; no verso 13, Ele nos fala um pouco, mas no vers. 14 ele explica abrangendo-o: 

Mt 6.14 “E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.”

2. Existe somente um salvador.

2.1. Salvação significa que recebemos vida eterna se tivermos uma relação pessoal com Deus.

No evangelho de João a Bíblia afirma: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste.” (João 17.3). 

2.2. O plano de Deus é salvar todas as pessoas, mas infelizmente nem todos aceitarão ser salvos. 

Jo 3.16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. 

Tito 2.11-12 “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente.” 

2.3. Jesus é o caminho. Jo 14. 6 “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. 

2.4. O único nome nos céus e na terra. Atos 4.12 “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”. 

2.5. Abrir o seu coração e receber Jesus na tua vida. Ap 3.20 “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”. 

3. O que preciso fazer para herdar a salvação?

1. Arrepender de nossos pecados. Quando aceitamos o evangelho, recebemos a salvação e arrependemo-nos dos nossos pecados.

Atos 3.19 “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor”.

Atos 2.38 “E disse-lhe Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.” 

Arrepender-se é mudança de mentalidade que gera mudança de comportamento. É condição para entrar no Reino e para servir no Reino. É mensagem que deve ser levada a todos os corações.

Mateus 4.17 “Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.” 

“A primeira frase de Jesus é: metanoia. Que muitas vezes é traduzido por: Convertei-vos. Como uma tradução da palavra hebraica teshuvá, que significa voltar para si mesmo, voltar para sua terra. 

Os antigos diziam que a conversão é voltar daquilo que é contrário a nossa natureza para aquilo que lhe é próprio. Reencontrar em nós essa natureza do Cristo. Essa natureza que é ao mesmo tempo luz e compaixão. 

4. Mas qual decisão tomar?

4.1. Crer em Jesus de todo seu coração.

Mc 16.16 “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado”.

At 8.37 “Filipe respondeu ao eunuco: “É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus”.

At 16.31 “Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa”. 

4.2. Receber Jesus no seu coração. Apocalipse 3.20 “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” 

4.3. Confessar que Jesus é o Senhor.

Receber a salvação é simples, direto, pessoal e público.

Rm 10.8-10 “Mas que diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé, que pregamos. Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação”. 

4.4. Jesus é o único Mediador entre Deus e o homem.

1ª Tm 2.5Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”. 

4.5. Jesus é o único Advogado perante o Supremo Juiz.

1ª Jo 2.1 “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”. 

4.5. Somente crer. João 3.36 “Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele”. 

João 6.40 “Porque a vontade de meu Pai é que todo o que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”. 

4.7. A salvação é de graça. Efésios 2.8 “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” 

Eu te convido a aceitar o caminho da vida que é Jesus fora dele não há salvação.

Isaías 55.6 “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.”

Pr. Elias Ribas

Dr. em Teologia

Assembleia de Deus

Blumenau - SC