Lc 21.29-31 “E disse-lhes uma parábola:
Olhai para a figueira, e para todas as árvores; 30 Quando já têm rebentado, vós
sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão. 31 Assim também
vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está
perto.
INTRODUÇÃO. Jesus usou está parábola para ensinar Seus discípulos a olharem para o tempo, assim saberem se o dia da sua volta está próximo. A figueira e as demais árvores foram empregadas para ilustrar a parábola da escatologia. Hoje nós somos convidados por Jesus a ver os sinais que se descortinam no nosso tempo e época e a reconhecer nestes sinais a aproximação do Reino de Deus.
A vinda do Senhor tem sido motivo de
expectativa no meio cristão. A mensagem sobre esse evento porvindouro foi
ensinada pelo próprio Jesus Cristo (Mc 13.3-13; Mt 24.1-25; Lc 21.5-24). A
segunda vinda de Cristo se dará em duas etapas, primeiro para a Igreja e depois
para Israel, mas antes haverá uma sequência de eventos até essa ocorrência (Mt
24.4,5; 24.6,7; 24.9; 24.10,11; Mt 13.30,40-43; 24.12,13; 24.7; 24.14). Jesus
enfatizou a vigilância, para que os cristãos não fossem apanhados
inesperadamente, embora em nossos dias esses alertas tenham sido deixados de
ser ensinados em muitas igrejas cristãs, dando lugar a outras mensagens e
muitas delas induzindo as pessoas a enfocarem mais o que é material do que
espiritual principalmente atinente a segunda volta de Cristo para o
arrebatamento da Igreja.
I. PARA QUEM JESUS CONTOU ESSA PARÁBOLA?
Você não encontra a Igreja nas
profecias do Antigo Testamento, e ela só aparece nos Evangelhos duas vezes, em
Mateus 16.18 e 18.17. Por isso é inútil buscar nas profecias coisas
relacionadas à Igreja. É de Israel e do mundo que elas falam. Mesmo assim,
quando vemos sinais de que as profecias para Israel podem se cumprir a qualquer
momento ficamos alegres, pois seu cumprimento só poderá acontecer após a Igreja
sair daqui. E hoje vemos “a figueira e todas as árvores” brotando (Lc 21.29).
Jerusalém tinha se tornado o objeto do
julgamento divino por causa de sua infidelidade. Jesus avisou a respeito dessa
consequência ao longo de Seu ministério (Lc 13.9,34,35; 19.41-44). A premissa
para tal julgamento remete às maldições da aliança mosaica e aos avisos dos
profetas do Antigo Testamento acerca do julgamento vindouro (Dt 28.49-57;
32.35; Jr 6.1-8; 26.1-9; Os 9.7).
Jesus relaciona diretamente a destruição
da cidade com a Sua rejeição, destruição esta que também abrangeria o
santuário, como deixa claro o Senhor quando indagado por Seus discípulos a
respeito do templo, naquela mesma semana em que haveria de ser crucificado,
tendo sido esta a declaração que deu o início ao Seu sermão escatológico (Mt 24.1,2;
Mc 13.1,2; Lc 21.5,6).
Os discípulos não pedem sinais para a
destruição de Jerusalém por exemplo, eles pedem sinais para sua volta e para o
fim dos tempos. Deste modo poderíamos colocar todos os sinais como resposta a
essas duas questões sem grandes problemas com o texto, pois foi essa a pergunta
e poderia bem ser esta a resposta. Também possível a existência nesse texto de
profecias de duplo cumprimento, um cumprimento “típico” apontando para o
cumprimento final, isso é bem característico no verso 15, onde o abominável da
desolação pode muito bem ser identificado anteriormente como Antíoco IV, e
agora novamente poderá ser identificado como Tito e o poderá futuramente ser
identificado no próprio anticristo, que seria o cumprimento último da profecia,
para onde os “tipos” apontavam.
Este templo não era tão grande e glorioso
quanto o de Salomão, mas com muito ouro, prata, mármore. Herodes, o Grande, era
idumeu, e não havia comprovação genealógica de que descendesse dos judeus,
então, para ser agradável aos judeus, tomou algumas medidas populares como a
construção do templo, porque isto trazia ganhos políticos.
Jesus usou a forte construção negativa
dupla dos gregos duas vezes neste versículo a fim de negar que ficaria pedra
sobre pedra. Era positivamente certo que o Templo seria completamente
destruído, um fato confirmado pela história quando em 70 A. D. O Templo e a
cidade foram deixados em ruínas, sob o comando de Tito. O Arco de Tito,
comemorando a sua vitória, ainda existe em Roma. Bíblia de Genebra.
Os discípulos na certa não queriam
acreditar que o Templo de Deus seria destruído e arrasado outra vez eles
estavam impressionados com a arquitetura do templo e sua grandeza, mas Jesus
não está nem um pouco impressionado com sua imponência e profetiza sua destruição
em termos fortes (Mc 13.2).
No ano 70, seis anos depois de sua reforma,
o templo foi destruído por uma rebelião de soldados romanos que se revoltaram
contra os judeus que não assimilaram a fé que defendiam.
Mesmo dividindo o sermão da forma
apresentada acima, existem referências à destruição de Jerusalém e do Templo em
outras seções, principalmente em profecias de duplo cumprimento, ou seja, Jesus
também usa a destruição de Jerusalém para tipificar os momentos associados à
Sua Segunda Vinda. De forma resumida podemos pontuar esse evento da seguinte
forma:
5.4. Dispersão. Os sobreviventes desse momento terrível seriam espalhados pelo mundo todo e ficariam dispersos.
III. ISRAEL – A FIGUEIRA
1. O símbolo da figueira. Lc 21.29-33 “E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores. 30- Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão. 31- Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto. 32- Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça. 33- Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar.
A figueira e as demais árvores foram
empregadas para ilustrar a parábola da escatologia. Vendo-as frutificar, é
possível afirmar, sem perigo de engano, que o verão se aproxima.
Israel é simbolizado na Bíblia a
três plantas: videira, oliveira e figueira (cf. Joel 1.7; Oseias 9.10). Não é
sem razão que a figueira aparece nos primórdios da Bíblia (Gn 3.7). Duas
parábolas de Jesus ocupam-se dela (Lc 13.6; 21.29), e mais o incidente da
maldição da figueira perto de Betânia (Mc 11.12-21).
Esta parábola da figueira encerra o
“discurso escatológico” que encontramos nos três Evangelhos sinóticos,
seguindo-se as advertências sobre a necessidade de vigiar e orar. Depois da
descrição da violência característica dos poderes deste mundo, é confirmada a presença
do Reino de Deus entre nós, como escatologia já realizada.
A mensagem de Jesus nada tem a ver
com os apocalipses da época, reservados a um grupo restrito de iniciados. Jesus
ensina publicamente, sem a preocupação de selecionar seus ouvintes. Embora só
os discípulos o compreendam, Sua doutrina deve ser anunciada a todos os povos.
Basta abrir-se para Ele, para entender o conteúdo de seus ensinamentos.
Na parábola da figueira em estudo,
Jesus prediz a certeza da restauração da nação judaica após o rigoroso
“inverno” de desterro, sofrimento e dificuldade de toda espécie através dos
séculos, desde o ano 70 a.C. quando os romanos ocuparam Jerusalém.
Tanto à figueira como o seu fruto são casos especiais em toda a botânica. Durante todo o inverno (outubro a março), a figueira fica sem folhas. Ao chegar o estio, os frutos surgem primeiro; depois as folhas. Esses primeiros figos que amadurecerem são chamados “temporãos” (Jr 24.2). São mais saborosos e por isso, mais apreciados. Há também os figos “de verão”, colhidos por volta de agosto. Surgindo as folhas e rebentos na árvore, o verão está para começar.
2. O
renascimento de Israel como nação soberana. A figueira de Israel está agora
mesmo brotando e cumprimento à Palavra de Deus.
A figueira que representa Israel,
brotou quando foi reconhecida como nação, e recebeu de volta a sua terra, no
dia 14 de maio de 1948 cumprindo com a profecia de Isaías: “Quem jamais ouviu
tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia nascer uma terra em um só
dia? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos” (Is 66.8).
O próprio Messias antecipou a restauração de Israel, ao evocar o renascimento da figueira. Cimo já vimos no ano 70 Jerusalém foi destruída pelo General Tito, e desde aquele dia os judeus permaneceram um período de, aproximadamente 19 séculos longe de sua pátria. Mas, no final da 2ª Guerra Mundial, a ONU resolve estabelecer o patrimônio regional de cada nação destruída pela guerra. No dia 14 de maio de 1948, Israel foi contado como nação livre, dando o direito de cada judeu espalhado pelas nações de voltarem como sendo o último dos sinais da volta do Senhor Jesus, profetizado por Ezequiel 3-33 -36; Ezequiel 37-21-22.
3. A retomada de Jerusalém como
capital de Israel. O fato mais extraordinário ocorrido durante a guerra dos
seis dias, em junho de 1967, não foi a derrota infligida pelo exército de
Israel as nações árabes. E, sim, a reconquista de Jerusalém que, desde que fora
destruída por Nabucodonosor, em
O tempo dos gentios (calendário
profético para as nações), que teve início em 568 a.C, o Filho do Homem livrará
os fiéis do julgamento com o Império Babilônico, começa a chegar ao fim.
O Império Babilônico representa o começo, o início dos tempos dos gentios (ver Dn 2 e 7). Sobre
a expressão “tempos dos gentios” (ler Lc 21.24).
Na enorme estátua do sonho do rei, está predita a história das nações dos “tempos dos gentios”, começando por Nabucodonosor até a vinda de Jesus em glória.
4. A reconstrução do Templo de
Salomão. Há fortes evidências proféticas de que, em breve, o Santo Templo
será reconstruído na Cidade Santa (Dn
9.27; Mt 24.15; 2ª Ts 2.1-4). Isso pode ocorrer antes ou depois, do
arrebatamento da Igreja. De uma coisa temos certeza: o templo de Salomão será reconstruído
em Jerusalém. Essa possibilidade, por si própria, já se constitui num grande
alerta aqueles que guardam a volta de Cristo.
Diante destes acontecimentos proféticos, só nos resta esperar o grande Rei voltar nas nuvens dos céus com grande poder para arrebatar a Sua Igreja (Jr 16.14-15).
O mundo caminha para o fim. O
homem está destruindo as coisas perfeitas que Deus criou inclusive a sua vida.
Mas, Deus não fará nada para mudar esta situação, pois por enquanto este mundo
está sob a responsabilidade do próprio homem administrar, e Deus deixará que o
desastre chegue ao ponto máximo, e no momento exato, Ele enviará o Senhor Jesus
Cristo para mudar tudo, isto é, reparar todo mal que o homem causou.
Tanto o Antigo como o Novo Testamento falam de uma futura conversão de Israel (Zc 12.10; 13.1; Rm 11.25-29). Considera-se um verdadeiro milagre a sobrevivência do povo judeu durante todos estes séculos.
IV. O SIGNIFICADO DA PARÁBOLA DA FIGUEIRA
1. “Olhai para a figueira, e para
todas as árvores” (V. 29). A figueira como já vimos representa Israel, mas
as outras árvores quem são? As outras árvores é uma referência as outras nações
do globo. No v. 28 vê-se a distinção entre Israel e as demais nações do globo
no panorama profético dos últimos dias que precedem a volta de Jesus. Isto é, o
que ocorre em, e, a Israel afeta o mundo todo. Como povo eleito de Deus, Israel
é destacado das demais nações do globo (Êx 4.22; 33.16; Nm 23.4).
Há ao mesmo tempo um despertar constante das nações do antigo Oriente Médio e contorno Mediterrâneo, bem como as do mundo ocidental, destacando-se as do chamado Terceiro Mundo. Todas deviam saber que estes fatos estão relacionados com Israel, nos eventos proféticos dos últimos dias.
2.
“Perto está o verão” (v. 30). Nesta parábola da figueira Jesus afirma a
certeza da Sua vinda associando-se à precisão das leis da natureza, que são
fixas, precisas e imutáveis.
Estas leis estão escritas nos céus. Jó, no remoto passado já perguntava: “sabes tu as ordenanças dos céus?” (Jó 38.33). O verão é principalmente a estação dos frutos maduros (2º Sm 16.1; Jr 40.10; 48.32). Época da colheita. É de fato apropriado neste contexto escatológico a menção do verão por Jesus.
3.
“Quando virdes acontecer estas coisas” (v. 31). Lucas 21.27,28 “E então
verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando
estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas
cabeças, porque a vossa redenção está próxima.”
O reino dos céus não se iniciará
numa época de paz aqui na terra, mas de convulsões não apenas sociais, mas
também naturais (Lc 21.20-27).
O Filho do Homem numa nuvem, faz-se
referência aqui ao altivo retorno de Jesus. A alusão à nuvem e a ilustração vêm
de Daniel 7.13,14, com a sua descrição daquele que recebe autoridade do Ancião
de Dias. Jesus visualizou este texto em termos de libertação apocalíptica. A
imagem da nuvem é importante, visto que Deus é representado em nuvens no Antigo
Testamento (Êx 34.5; Sl 104.3).
Com poder e grande glória. O Filho do Homem possui autoridade divina para julgar o mundo.
4. Não passará esta geração, o
que significa? “Em verdade vos digo que não passará esta geração até que
tudo aconteça.” (Lucas 21.32).
Geração vem da palavra grega “genea”,
e significa “raça”; “povo”, nação”. E o “tudo isto” (v. 34), refere-se a “acontecer
estas coisas”, do v. 33, que devem ser distinguidas da consumação propriamente
dita. Elas são o princípio das dores e as sinas que levam e apontam para o
retomo final de Cristo, incluindo a grande tribulação, o domínio e a queda de
Jerusalém.
O sermão escatológico de Jesus, começa com os sinais de Sua vinda e termina com Seu retor em glória. Portanto, podemos entender que os Judeus virão parte do sermão se cumprir, quando o general Tito destruiu Jerusalém no ano 70, mas parte ainda vai se cumprir. O fato claro é que os sinais já começaram a ocorrer e estão sendo administrados por Deus em toda a Sua soberania. Como a própria Escritura afirma, nenhuma das promessas de Deus deixará de acontecer (Mt 5.18), mesmo que não compreendamos exatamente os pormenores delas.
4.1. Esta geração (raça) judaica sobreviveria para ver todos esses acontecimentos. Nessa interpretação usa-se a palavra grega “genea” com significado de raça. Jesus estaria dizendo aqui que os judeus daquela geração começariam a ver os sinais e que Deus preservaria a raça judaica até que todos os sinais ocorressem por completo (até Sua segunda vinda). Ou seja, o povo judeu não seria destruído, mas preservado por Deus até o fim. Alguns pensam que essa interpretação deu esperanças às gerações que viveram após os apóstolos para permanecerem na esperança dos acontecimentos mesmo após a morte dos principais líderes da igreja.
4.2. Jesus
estaria indicando que aquela geração começaria a ver os primeiros sinais.
Alguns entendem que “tudo isto” se refere a tudo àquilo que Jesus acabou de dizer, todos esses sinais e acontecimentos citados em todo o capítulo 24 de Mateus e Lucas 21, seria uma menção de Jesus ao começo dos sinais e “geração” seria as pessoas que estavam vivas naquela época. Nesse pensamento Jesus teria em mente que aqueles que o ouviam veriam o princípio das dores começar já em seu tempo de vida. Sabemos que isso ocorreu, pois as perseguições e a destruição de Jerusalém foram vividas e presenciadas por muitos que ainda estavam vivos. Isso aconteceu no ano 70 depois de Cristo.
“Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Sl 90.10).
Infelizmente temos um texto difícil diante de nós. Todas as interpretações têm seus pontos fortes e pontos que levantam questionamentos. Diante disso cabe a nós elevarmos a nossa fé acima daquilo que não podemos entender plenamente.
Muitos
afirmam que “esta geração” se aplica a geração dos Seus discípulos, todavia, a
profecias começou a se cumprir no ano 70, porém se completa aqui apenas 40
anos.
Do ponto de vista profético, muita gente afirma que uma geração tem quarenta anos. Mas, devido aos dados analisados acima, devemos ter a cautela e considerar o numeral setenta como um número apenas simbólico do ponto de vista profético.
5.1. A segunda reunião de Israel.
Em 1948, Israel já estava bem instalado na Palestina e a sua proclamação pela
ONU como Estado foi o clímax da efetivação da promessa divina quanto ao seu
retorno. Esta reunião acontecerá no futuro próximo por ocasião da “angústia de
Jacó”, conhecida como a Grande Tribulação (Ap 16.12-21). Esse evento
escatológico será terrível e indescritível para o povo de Israel. Ele estará
mobilizado para a grande batalha do Armagedom. Os reis da terra, isto é, os
governantes do mundo todo estarão reunidos com seus exércitos e armas
destrutivas para o maior combate já registrado na história mundial. Talvez seja
esta a terceira guerra mundial. Será no clímax dessa batalha que Jesus, o
Messias, anteriormente rejeitado pelos israelitas, virá e destruirá os inimigos
do seu povo, e implantará o Seu reino milenial (Ap 19.11-21).
A segunda vinda de Cristo é tão
certa quanto à primeira. A Bíblia fala cerca de 845 vezes sobre o retorno de
Jesus à Terra. No Novo Testamento temos 318 predições sobre a volta de Cristo
para buscar o Seu povo.
A segunda vinda será mais gloriosa
no aspecto metafísico que a primeira. Na primeira vinda Ele veio redimir a alma
(Ef 1.7; Cl 1.14), na segunda Ele virá restaurar o corpo (Rm 8.23). Na primeira
vinda Ele veio numa manjedoura (Lc 2.7), na segunda, virá em trono (Ap 20.11).
Na primeira vinda Ele veio como criança (Is 9.6; Mt 2.8, 13), na segunda, virá
como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16). Na primeira vinda Ele veio
em carne (Jo 1.14; 1ª Jo 4.2), na segunda, virá em glória (Ap 19.11). Na
primeira vinda Ele entrou em Jerusalém montado num jumentinho (Mt 21.7), na
segunda, virá montado num cavalo branco (Ap 19.11). Na primeira vinda Ele veio
instituir a Igreja (Mt 16.18), na segunda Ele virá buscar a Igreja (Jo 14.3; Ap
22.7).
Considerando as distintas
manifestações de Jesus na sua primeira e segunda vinda, podemos dizer que:
1. Em Belém, Ele veio como o Messias
Salvador do mundo.
2. Nos ares, Ele virá como o Noivo para
a sua Igreja.
3. No monte das Oliveiras, Ele virá como
Juiz e Rei, para julgar as nações e estabelecer o seu reino milenar.
Para todo o cristão convertido a
Cristo o momento mais esperado de todos os dias de Sua vida, é que sem dúvida o
dia do arrebatamento da Igreja, neste dia todo aquele que recebeu a Jesus Cristo
como Salvador de sua alma irá encontrar-se com o Senhor nas nuvens, estando
liberto para sempre de qualquer tipo de provação, dor, angústia, lágrimas,
tristezas, problemas etc.
7. Jesus confirmou que voltaria. João 14.2,3 “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vê-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. 3- E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.”
É evidente que aqui refere-se ao
arrebatamento dos salvos, que será repentino (1ª Co 15.52), para livrar Israel
e julgar as nações da terra. Isso ocorrerá algum tempo depois, de modo lento,
como deixa claro Mateus 24.30, 31; 25.31; Zacarias 14.1-4; Apocalipse 1.7.
Os anjos afirmaram que o Senhor voltaria (At 1-10-11). A ceia do Senhor é uma confirmação da volta
de Cristo (1ª Co 11.23). Os
sinais que ora se cumprem, segundo as profecias da Bíblia, atestam que Jesus
virá (Mt 24.3).
Lucas 21.36 “Vigiai, pois, em todo o
tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas
que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem.”
Vigiai... orando. Jesus encorajou os
Seus discípulos a perseverarem na oração e na fé, aguardando o dia em que o
Filho do Homem livrará os fiéis do julgamento, para que eles possam estar em pé
diante dele (1ª Jo 2.28).
“...o Filho do Homem livrará os
fiéis do julgamento...” Jesus fala dos fiéis que serão poupados dos sofrimentos
preditos neste mesmo capítulo da parábola da figueira. É a Igreja fiel, uma vez
que Israel passará por essas provações. Enquanto Israel estará passando por
Grande Tribulação, a igreja será guardada em um lugar secreto onde tem
reservado no tempo da tribulação (Ap 12.6, 14).
Pelos sinais que estão sendo
cumpridos, podemos afirmar que estamos nos últimos dias nesta terra. Cristo
está voltando para buscar Sua Igreja mesmo que alguns tenham por tardia (2ª Pe 3.9). Que todos tenham esperança
e esperem com paciência o Senhor que breve virá. Amem!
Igreja Assembleia de Deus
Blumenau SC