TEOLOGIA EM FOCO: O VASO NAS MÃOS DO OLEIRO

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

O VASO NAS MÃOS DO OLEIRO

 

Jeremias 18.1-6 “A palavra que veio do Senhor a Jeremias, dizendo: 2- Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras. 3- Desci, pois, à casa do oleiro, e eis que ele estava ocupado com a sua obra sobre as rodas. 4- Como o vaso, que ele fazia de barro, se estragou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme pareceu bem aos seus olhos fazer. 5- Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: 6- Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o Senhor. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.”

 

INTRODUÇÃO:

Essa profecia foi feita em torno do ano 605 AC, provavelmente no quarto ano do reinado de Jeoaquim e o grande objetivo de Deus ao enviá-la era para impressionar o povo de Judá, para dizer que ainda era possível reverter a situação. Deus tinha poder para mudá-los. O cativeiro não era obrigatório. Era apenas uma opção. 

Somos vasos feitos pelo oleiro (Deus). Ainda que a nossa vida tenha sido quebrada por desilusões, frustrações, temores e aflições, Deus está disposto a nos restaurar e fazer de cada um de nós um vaso novo. 

I. QUEM ERA JEREMIAS

 

Jeremias nasceu na cidade de Anatote, cerca de 5 Km a nordeste de Jerusalém.

 

Seu pai, Hilquias, era “um dos sacerdotes que estavam em Anatote, na terra de Benjamim”. (Jr 1.1)

 

A chamada do profeta Jeremias.

Quando Jeremias era ainda jovem, o Senhor o chamou para ser Seu profeta: “A todos a quem eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar, falarás” (Jr 1.7).

 

Jeremias a princípio ofereceu resistência à confiança do Senhor nele:

 

“Não sei falar; porque ainda sou um menino”. (Jr 1.6) Mas o Senhor tinha ciência do potencial de Jeremias: “Antes que te formasse no ventre te conheci, (…) e às nações te dei por profeta” (Jr 1.5).

 

O ministério de Jeremias durou mais de 40 anos em Jerusalém, o Senhor o instruiu a visitar a casa do oleiro. 


II. O CAMINHO DE JEREMIAS ATÉ O OLEIRO 

1. A distância da casa de Jeremias até o Oleiro.

Jeremias teria que de sair da sua casa. 

2. Qual a idade de Jeremias? 

III. AS DUAS ORDENS DE DEUS PARA A JEREMIAS 

A palavra de Deus vem à Jeremias com duas ordens aparentemente contraditória:

Levanta-te e Desce a casa do oleiro! 

Deus queria falar com Jeremias, mas ele só iria falar depois que Jeremias tomasse estas duas atitudes: levantar e descer. 

1. A primeira ordem é para Levantar. Essa expressão “levanta-te”, fala de posicionamento. 

Levantar-se é tomar uma atitude, posicionamento, é se dispor, é sair de um estado de acomodação, é colocar-se na posição que Deus quer para fazer a sua vontade. 

1.1. Deus quer que estejamos de pé, posicionados espiritualmente. 

1.2. Quando Deus chamou o profeta Ezequiel Ele disse:

Ez 1.1 “Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo.” 

2. A segunda ordem é para descer. 

... e desce à casa do oleiro...”. 

Em toda a história da humanidade, o homem sempre quis:

·         Se destacar;

·         Se elevar acima dos outros;

·         As pessoas sempre querem subir;

·         Ter fama, reconhecimento, dinheiro, status… 

Aqui vemos um paradoxo (ou seja, uma contradição). Deus manda se levantar e depois manda descer. 

O “levantar” nós vimos que fala de posicionamento, já o “descer” fala de humilhação. 

Espiritualmente falando descer é mais difícil do que subir, mas para o crente subir, primeiro ele tem que descer. 

É na humilhação que está a tua vitória! Mateus 23.12, “Pois, todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.” 

O Senhor humilha os exaltados, mas exalta os humilhados! 

Mateus 11.28,29 “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. 29- Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.” 

Pois existem coisas que Deus só vai nos revelar, na medida em que nós formos descendo essa escada da humildade. 

Descer significa: se humilhar diante do Senhor, reconhecer que nada somos e que Deus é tudo, é estar sensível a voz de Deus. 

IV. AS SETE FASE DO BARRO

 

V. 3Desci, pois, à casa do oleiro, e eis que ele estava ocupado com a sua obra sobre as rodas.”

 

Antes do Oleiro criar o vaso, nós precisamos entender que esse barro passou por alguns estágios, por algumas fases de preparação que possibilitava ser moldado.

 

1ª A fase da escolha do barro. Deus escolhe o barro que quer usar. Existem cerca de 200 tipos de barros conhecidos, entretanto apenas 8 servem para fazer vaso.

 

Sabe o que isso significa? Se você foi escolhido por Deus, você é feito de um barro especial, próprio para ser moldado e trabalhado. Você é feito de um bom barro. Sabe o que isso significa? Dentre tantos você creu em Deus; Deus te escolheu (você e barro bom). Não importa se na escalada social você está em baixo ou em cima; Deus vai trabalhar em você!

 

2ª A fase do curtimento. Essa fase é uma das mais importantes, pois o vaso tem que ficar no “curtimento”: maior curtimento, maior liga, quanto maior o vaso, maior o tempo de curtimento. Quanto maior a Obra que Deus quer que você realize, maior será o tempo que estará a só, meditando e avaliando sua vida diante d’Ele. Mesmo que se sinta só, o Oleiro estará a observar seu “curtimento”, ou autorreflexão.

 

3ª A fase do pisamento. É quando o barro é tirado do curtimento, talvez depois de muito tempo, e colocado em um local próprio para literalmente ser pisado, pois se faz necessário que todo o ar existente no barro seja retirado. Deus permite que você seja humilhado, pisado, para que perca todo o orgulho, vaidade, autoconfiança, etc... Nessa fase, parece que todos falam mal de você, ninguém lhe entende, julgam suas atitudes.

 

4ª A fase dos acréscimos. Ao barro agora, se faz necessário acrescentar palha fina, pedra triturada e resto de cerâmica, pois sem essa mistura o vaso se tornará fraco e fácil de quebrar. Para a Sua Obra, Deus não quer vasos fracos, que não suportem serem cheios pela Sua graça e unção. Sem humildade, compromisso, submissão, disposição, o vaso ficará fraco; Ele quer um vaso resistente para uso diário, e não um de porcelana para ser usado esporadicamente.

 

5ª A fase do molde. Finalmente chegou a hora do barro tomar a forma definitiva de vaso! Depois de todo esse processo, o Oleiro leva o vaso para a “roda” a fim de moldá-lo: o barro está prestes a se tornar um vaso segundo o coração do Oleiro. O servo, então, moldará o caráter de seu servo conforme a Sua santa vontade e segundo os seus propósitos, pois cada um tem uma tarefa a cumprir, e precisa de treinamento especial.

 

O barro em seu estado seco, não serve para ser manipulado pelo oleiro. Existe todo um processo de recolhimento até a mistura com água e ser pisado, até sair todas as bolhas de ar, para não enfraquecer na fora de ir ao forno. Após passar por todo este processo, o barro enfim, se torna mais resistente, estando pronto para ser modelado e pintado.

Depois que o vaso fica pronto ele é colocado em uma espécie de cabide na sombra e no vento até que ele se enxugue e fique resistente ao último estágio.

 

6ª Fase. A fornalha de fogo. O vaso precisa passar vinte e quatro horas dentro do forno, que é aquecido com uma temperatura de 200 a 900ºC. E quanto mais o fogo aquece, mais o vaso fica belo e resistente, é nessa hora que ele é purificado de toda impureza interna não aparente e do mau cheiro, além disso ele é transformado para ser sempre um vaso útil. Quem o fez entende de vasos e sabe quanto um vaso pode suportar o calor do forno sem trincar.

 

1ª Pe 1.7 “Para que a prova da vossa fé, mais preciosa do que o ouro que perece, embora provado pelo fogo, redunde para louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo.”

 

As tribulações, que parecem devastadoras e ameaçam nos consumir, ajudam no refinamento do nosso caráter. As lutas da vida nos ensinam lições que, de outro modo, não aprenderíamos.

 

7ª Fase. A pintura do vaso. O esmalte pode ser composto de elementos minerais e químicos.

Essa fase e muito importante, pois trará a beleza essencial ao então vaso de barro.

 

Filipenses 1.6 “Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.”

 

A aplicação do esmalte ocorre de 03 modos.

1. Por imersão (segurando o vaso com uma pinça ou com a própria mão e imergindo-a em um recipiente contendo esmalte);

2. Derramando o esmalte sobre o vaso;

3. Por pulverização (aplicando o esmalte com uma pistola de pintura acionada por um compressor de ar).

 

1ª Pedro 4.10 “Deus trabalha em suas múltiplas formas.” 

V. QUATRO LIÇÕES QUE APRENDEMOS NA CASA DO OLEIRO 

1° Lição que aprendemos na casa do oleiro – somos barro e o barro não tem valor. 

1. Quem é o Oleiro? Is 64.8 “Mas tu, ó Senhor Deus, és o nosso Pai; nós somos o barro, tu és o oleiro, todos nós fomos feitos por ti”. 

Nessa analogia, de acordo com a interpretação bíblica, o oleiro representa a figura do próprio Deus, dotado de misericórdia e paciência e responsável por moldar as imperfeições das pessoas. 

2. Quem é o barro? V. 6 “Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o Senhor. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” 

2.1. O que é barro. Quando falamos em barro normalmente nos lembramos de um sedimento formado de terra e água. 

2.2. O barro é matéria prima do oleiro. Existem 200 tipos de barro. Mas só 8 tipos de barro que podem ser usados para fazer o vaso. 

2.3. Somos o barro. Gn 2.7 “Então formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou as narinas o fôlego de vida e o homem passou a ser alma vivente” 

Tem muita gente que acha que é melhor que os outros, mas nós não passamos de barro como diz a bíblia nos somos o pó da terra. 

Ei! Não se esqueça que somos Barro, somos pó da terra. 

2ª Co. 10.17-18 “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor. Porque não é aprovado aquele que recomenda-se a si mesmo.” 

Enquanto somos barro não temos nenhum valor. O barro é igual ao pó que é pisado e o vento o leva de lá pra cá. 

A 2ª Lição - somos barro e o barro é frágil. 

1. O barro é diferente de outras matérias. Diferente do ferro, aço, bronze, o barro se espatifa à toa. 

1.1. Somos o barro, e como barro quando enfrentamos pressões. V. 4 “como o vaso que o oleiro estava formando estragou-se em sua mão…”. 

Isto prova que o vaso é frágil, mas veja a continuação do versículo … o oleiro tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos. 

1.2. Deus não desiste de nós. 

Quando decidimos deixar Deus trabalhar à Sua maneira, Ele pega o barro e molda e faz um vaso de acordo com a sua vontade, pelo que já sabemos do barro e do oleiro, podemos concluir que quem faz o barro se tornar importante é exatamente o oleiro. 

1.3. Deus conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó. Sl 103.14 “Pois ele sabe do que somos formados; lembra-se de que somos pó. 

1.4. Fomos criados para glorifica a Deus. 2ª Coríntios 4.7 “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós”. 

1.5. Não se esqueça que somos Barro, somos pó da terra. 2ª Co 10.17-18 “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor. Porque não é aprovado aquele que recomenda-se a si mesmo.” 

O Deus Bara (Criador), conhecedor da estrutura de sua criação, formando de algo aparentemente sem valor para algo útil para sua glória. 

A 3ª Lição - o barro não tem de querer. 

1. O barro não tem vontade própria. Is 45.9 “Porventura dirá o barro ao que o formou; que fazes? ”

1.1. Como barro, nós estamos entregues nas mãos do oleiro para que Ele faça o que quiser de nós. 

1.2. Assim como o oleiro é livre para fazer com o barro o que bem desejar, assim também é o Senhor nosso Deus 

1.3. Ele é livre, totalmente livre, para fazer de nós o que parecer bem aos Seus olhos fazer. 

1.4. E o oleiro não tem que dar explicações ao barro sobre a razão de estar agindo desta ou daquela maneira. 

1.5. Se Deus está amassando o barro? Se Deus está nos provando, porque questionamos? Por que reclamamos? Porque murmuramos? … DEUS sabe o que é melhor para nós. 

A 4ª Lição - o barro é a matéria prima do artista. 

1. O artista é o único que consegue pegar o barro tão insignificante e transformá-lo em um objeto de apreciação. 

Is 64.8 “Senhor, tu és o nosso Pai, nós somos o barro; Tu és o oleiro, todos nós somos obras de tuas mãos.” 

2. Quando somos moldados pelo artista.2.1. Deixamos de ser um simples barro. 

2.2. Tornamo-nos objeto de grande valor. 

2.3. Somos abençoados e abençoamos a outros. 

2.4. Temos segurança (objeto de valor tem segurança). 

2.5. Temos garantia (em caso de rachadura, é reconstituído). 

2.6. Nossa vida passa ter significado: “Como barro nas mãos do oleiro, assim sois vós em minhas mãos.” 

2.7. As promessas do Senhor se cumprem: “As mãos do Senhor não estão encolhidas para que não possa abençoar.” 

Deixe que o oleiro te molde à sua maneira ele vai fazer de você uma peça de grande valor. 

VI. TRÊS COISAS QUE ACONTECEM COM O VASO NA MÃO DO OLEIRO 

1. O vaso na mão do Oleiro foi consertado.

V. 4 “Como o vaso, que ele fazia de barro, se estragou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme pareceu bem aos seus olhos fazer.” 

O vaso que ele estava fazendo de barro quebrou-se nas mãos do oleiro. 

Observe que o barro seco, frágil é quebradiço. Isso lembra a fragilidade humana diante do pecado. 

2. O vaso na mão do Oleiro é transformado.

Rm 12.1-2 “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. 2 E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. 

O vaso se quebrou, então ele fez um vaso novo.

2ª Co 5.17 “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” 

Este é um retrato perfeito das nossas vidas. Não aparentemos não ter um valor para Deus em nossa condição natural. 

Ele nos desenterra, seca nos limpa e nos lava. 

3. O vaso na mão do Oleiro é destinado à vontade do Oleiro. “...tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer.” 

Deus é O oleiro, nós somos apenas o barro. 

Naamã mergulhando no Jordão (2º Rs 5.1). Ele queria que a cura fosse feita à sua maneira. Quando ele se submeteu a Deus, ele foi curado. 

E assim como o oleiro exerce sua vontade sobre o pedaço de barro, DEUS deseja exercer Sua vontade sobre nós. 

Pv 16.9 “O coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos.” 

O nosso Oleiro é aquele não encontra limites. 1º Reis 8.27 “Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado.” 

Jr 23.24 “Porventura sou eu Deus de perto, diz o Senhor, e não também Deus de longe?” 

4. O Oleiro centraliza. O primeiro passo é quando o Oleiro centraliza o barro. Podemos entender com isso que se quisermos ser usados e “moldados” por Deus, devemos estar no centro de Sua vontade. 

Dificilmente alguém poderá ser usado e fazer a vontade de Deus se Cristo não for o centro. O Oleiro precisa centralizar o barro se não pode espirrar para fora todo o molde. Muitas vezes por não estarmos centrados em Deus acabamos saindo pra fora daquilo que Deus quer formar em nós. Quando são os exemplos na Bíblia de pessoas que foram espirradas, por não quererem estar no centro da vontade de Deus. 

5. O Oleiro tira excessos e molda. Muitas vezes temos excessos em nossas vidas que não agrada a Deus, tais como mentira, vaidade, orgulho e soberba. Não adiante em nada o Senhor formar um lindo vaso por fora, se dentro existe toda sorte de excessos. 

Muitos não querem “descer” a casa do Oleiro e serem trabalhados por Deus. Muitos querem “subir” e estar diante do trono, mas poucos estão dispostos a “descer” a casa do Oleiro, para ser moldados. 

Vemos que o Oleiro coloca a mão para dentro do vaso para o molde. Deus não quer apenas nos mudar naquilo que é externo, mas naquilo que é interno, que está dentro, que vem do coração. O Oleiro sabe que é mais fácil moldar naquilo que é interno, pois mudando isso o vaso estará “quase pronto”. Mudando e moldando aquilo que é interno, o externo será apenas uma questão de retoque. O Senhor sabe que mudando o coração de uma pessoa, Ele pode transformar o resto, seu modo de pensar, de falar, de agir e etc… Mas ainda falta o processo final, o do fogo. 

6. O Oleiro passa o vaso pelo fogo. Depois do molde interno o vaso está “quase pronto”, mas falta ainda um último processo, o do fogo. O último processo do vaso é o do fogo. O fogo é o que tira o mau cheiro no vaso que são nossos pecados incrustados e serve para purificar e fazer resistente o vaso. 

Jr 23.29 “Não é a minha palavra como fogo diz o Senhor, e como martelo que esmiúça a penha? 

“Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3.11 – Lc 3.16). 

Sua Palavra sem o Espírito Santo é pura letra e religiosidade. 

O Espírito Santo sem sua Palavra é puro barulho e heresia. 

É por isso que temos em nossas igrejas, muitas pessoas debilitadas em crer em Deus. Falta a palavra e Seu Espírito. Falta conhecimento da palavra de Deus. Falta também o Espírito de Deus para trazer “entendimento” dessa Palavra. A transformação real só virá através disso. O fogo representa também o juízo de Deus na obra do Espírito Santo. Muitos acham que este fogo é apenas os dons e o poder de Deus dados pelo Espírito Santo. 

O verdadeiro cristão passará pelo fogo da Palavra de Deus. Muitas têm rachado nesse processo, pois acabam vivendo uma vida de religiosidade (como um vaso bonito externamente), que acaba não resistindo ao tempo. Não se engane no fogo todas as coisas serão manifestas. 

Nosso Deus é justo juiz, é fogo consumidor (Hb 12.29), que não tolera o pecado, a iniquidade e apostasia da Sua Palavra. Mas que preza pela santidade, um dos seus atributos. E deseja que sejamos como Ele é, ou seja, SANTO. 

VII. OS DOIS TIPOS DE VASOS 

2ª Tm 2.20-21 “Numa grande casa há vasos não apenas de ouro e prata, mas também de madeira e barro; alguns para fins honrosos, outros para fins desonrosos. 21- Se alguém se purificar dessas coisas, será vaso para honra, santificado, útil para o Senhor e preparado para toda boa obra.” 

1. Somos vaso para ser usado nas mãos do leiro. 2ª Co 4.7 “Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós.” 

A Paulo é confiado este tesouro do evangelho, “a iluminação do conhecimento da glória de Deus”. Mas ele se considera como um vaso de barro comum e frágil. A alusão pode ser a um jarro de barro onde frequentemente se escondem tesouros preciosos ou a um lampião de barro, pequeno e barato. 

2. O vaso de honra é santo. 1ª Ts 4.1-5 “Pois vocês conhecem os mandamentos que lhes demos pela autoridade do Senhor Jesus. 3 A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual. 4 Cada um saiba controlar o próprio corpo de maneira santa e honrosa, 5 não com a paixão de desejo desenfreado, como os pagãos que desconhecem a Deus.” 

Portadores destes tesouros, que é sua palavra, mas sabendo que a excelência sempre será do Senhor e não de nós. 

3. O Oleiro passa o vaso pelo fogo. Como havia dito, depois do molde interno o vaso está “quase pronto”, mas falta ainda um último processo, o do fogo. O último processo do vaso é o do fogo. O fogo é o que tira o mau cheiro no vaso que são nossos pecados incrustados e serve para purificar e fazer resistente o vaso. 

Jr 23.29 “Não é a minha palavra como fogo diz o Senhor, e como martelo que esmiúça a penha? 

“Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mt 3.11 – Lc 3.16). 

Sua palavra sem o Espírito Santo é pura letra e religiosidade. 

O Espírito Santo sem sua palavra é puro barulho e heresia. 

É por isso que temos em nossas igrejas, muitas pessoas debilitadas em crer em Deus. Falta a palavra e Seu Espírito. Falta conhecimento da palavra de Deus. Falta também o Espírito de Deus para trazer “entendimento” dessa Palavra. A transformação real só virá através disso. O fogo representa também o juízo de Deus na obra do Espírito Santo. Muitos acham que este fogo é apenas os dons e o poder de Deus dados pelo Espírito Santo. 

O verdadeiro cristão passará pelo fogo da Palavra de Deus. Muitas têm rachado nesse processo, pois acabam vivendo uma vida de religiosidade (como um vaso bonito externamente), que acaba não resistindo ao tempo. Não se engane no fogo todas as coisas serão manifestas. 

Pr. Elias Ribas

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