No período da grande tribulação o anticristo irá assumir o comando do mundo de forma total. Em Apocalipse 6.1-2, surgirá um cavalo branco, cujo cavaleiro será o anticristo.
Ele apresentar-se-á às nações como
sendo o messias redentor da humanidade, já esperado por muitos, inclusive os
judeus (2ª Ts 2.4-9; Ap 13.10).
O Anticristo surgirá como um líder
do reino do mal completamente personificado por Satanás (1ª João 2.18).
Durante os tempos do fim, a besta parece ressuscitar de um abismo: “A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, ainda que é.” (Ap 17.8).
I. O QUE SIGNIFICA O ESPÍRITO DO ANTICRISTO
“Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o Anticristo, também, agora muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora” (1ª Jo 2.18).
João deixa claro que já é a última hora, ou seja, a vinda de
Cristo dar-se-á em breve. João é o único escritor do Novo Testamento a utilizar
a palavra anticristo, e isto por cinco vezes. E de acordo com João, o espírito
do anticristo já está no mundo (1ª Jo 4.3).
Embora o Anticristo não haja manifestado ainda plenamente, o
seu espírito já está transformando igrejas e torcendo as Sagradas Escrituras,
alterando a configuração política das nações e apoderando-se dos organismos
internacionais, objetivando a instauração de seu império numa rebelião aberta
contra Deus.
Quando o apóstolo João afirmou que o mundo jaz no maligno, queria ele deixar bem claro que todo o recurso quer humanos, materiais, acham-se bem aparelhados para receber o homem do pecado.
II. O QUE SIGNIFICA O TERMO ANTICRISTO
“Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que
Jesus é o Cristo? Este é o Anticristo, o que nega o Pai e o Filho” (1ª Jo 2.22).
O Anticristo no grego “anti” quer dizer: “Contra e em lugar de”. O anticristo
é aquele que se coloca no lugar de Cristo e contra o verdadeiro Cristo
levantar-se-á tudo o que é contra Cristo (2ª Jo 1.7); mas em particular, o líder da
grande tribulação (2ª Ts 2.1-4).
Este termo só é encontrado nas epístolas de João (1ª Jo
2.18, 22; 4.3; 2 Jo 7) e pode significar “alguém que toma o lugar de Cristo”,
neste caso, “anti” é entendido no
sentido de “em lugar de”; ou “alguém que, embora assumindo a aparência de
Cristo, opõe-se a Ele”; neste caso, “anti”
é empregado no sentido de “contra”. Lendo a primeira epístola de João, devemos
entender a diferença entre “anticristos” e “anticristo”. Quando o apóstolo usa
o termo no plural “anticristos” (1ª Jo 2.18), fala acerca dos falsos mestres
que negavam a divindade de Cristo; e, quando usa o termo no singular “anticristo”,
refere-se acerca do líder mundial, que virá, no fim dos tempos, para governar o
mundo e liderar uma grande rebelião contra a fé cristã (Ap 13.1,8, 18; 19.20;
20.10). Podemos dizer, então, que o espírito do anticristo já estava em ação
nos dias de João; mas, só no fim dos tempos é que o Anticristo exercerá seu
domínio sobre a humanidade.
III. QUEM É O ANTICRISTO?
No sermão profético de Jesus começando com 24.15 Ele diz: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda.”
JESUS trata de sinais especiais que ocorrerão durante a
grande tribulação (as expressões “grande aflição”, de 24.21, e “grande
tribulação”, de Ap 7.14, são idênticas no grego). Tais sinais indicam que o fim
dos tempos está muito próximo (24.15-29). São sinais conducentes à, e
indicadores da volta de CRISTO à terra, depois da tribulação (Mt 24.30,31; cf.
Ap 19.11–20.4).
A profecia mais longa e mais precisa da Bíblia, Daniel 11,
registrou com antecedência o que iria acontecer com os impérios e nações que
disputam o controle da Terra Santa nos séculos vindouros. Ela descreve, em
detalhes surpreendentes, os governantes e outros povos que viveram muito tempo
depois da profecia de Daniel e vários séculos antes de Cristo.
Na maior parte da profecia estes reinos foram a Síria ao
norte, governada pelos descendentes de Seleuco, um dos generais de Alexandre, o
Grande, e o Egito no sul, governado pelos descendentes de outro general de
Alexandre, Ptolomeu.
1. Abominável da desolação. Na sua profecia sobre a destruição de Jerusalém (Marcos 13.14), deu Jesus aos Seus discípulos um sinal pelo qual eles saberiam quando estaria iminente o acontecimento, devendo então fugir, enquanto havia tempo. “Quando, pois, virdes o abominável da desolação situado onde não deve estar… os que estiverem na Judéia fujam para os montes.” Mateus 24.15 diz: “Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo…’ No livro do profeta Daniel (9.27–11.31–12.11) acham-se frases semelhantes.”
Precisamos entender na história da humanidade, que vários
anticristos já apareceram, porém, o pior está por vir, o Anticristo de
apocalipse 13; a Bíblia registra que ele surgira das nações, e será um homem
encarnado por Satanás.
Vejamos o que o Comentário Bíblico diz: Sobre Daniel 11.31
referindo a rei grego Antíoco.
A profecia de Daniel alertou sobre Antíoco: “E sairão a ele
uns braços, que profanarão o santuário e a fortaleza, e tirarão o contínuo
sacrifício, estabelecendo a abominação desoladora” (Dn 11.31). “E se
engrandeceu até contra o príncipe do exército; e por ele foi tirado o
sacrifício contínuo, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra.” (Dn
8.11).
O príncipe do exército
(Dn 8.11), isto é, o próprio Deus, o Senhor dos Sabaoth, as hostes no céu e na terra, estrelas, anjos e ministros
terrestres. Então, Dn 8.25, “ele se levantará contra o Príncipe dos príncipes”;
“Contra o Deus dos deuses” (Dn 11.36; compare Dn 7.8). Ele não apenas se opõe
ao povo antigo de Deus, mas também ao próprio Deus.
Abominação da
desolação. No dia quinze do mês de Casleu do ano cento e quarenta e cinco,
que corresponde a 168-167 a.C., “Antíoco profanou o santuário em Jerusalém
levantando sobre o altar dos holocaustos a abominação da desolação”. Este
parece ter sido um altar pagão, provavelmente com uma imagem representando o
principal deus grego, Zeus, como 2º Macabeus 6.2 nos diz que Antíoco profanou o
templo judeu e dedicou-o “a Júpiter Olímpico”. Afinal, para o pensamento grego
o Deus dos hebreus simplesmente equiparava-se ao deus-chefe do panteão grego.
O Sacrifício diário.
Oferecido de manhã e à noite (Êx 29.38-39), foi tirado por Antíoco (1º Macabeus 1.20-50).
O santuário…derrubado.
Embora roubado de seus tesouros, não foi estritamente “derrubado” por Antíoco.
Para que uma realização mais completa seja futura. Antíoco tirou o sacrifício
diário por alguns anos. Porém, os romanos, tiraram o sacrifico por muitas eras,
e “derrubaram” o templo; mas, o Anticristo, na grande tribulação, fará isso
novamente depois que os judeus em sua própria terra, ainda incrédulos, tiverem
reconstruído o templo e restaurado o ritual Mosaico: Deus os entregou a ele
“por motivo de transgressão”. (Dn 8.12), isto é, não possuir o culto tão
prestado; e então a oposição do chifre à “verdade” é especialmente mencionada.
Deve-se observar também que a referência explícita de Jesus
à obra do “abominável da desolação”, como ainda no futuro naquela época, torna
claro que Antíoco Epifânio não cumpre essa profecia.
Muito embora tenha dito palavras arrogantes, oprimido o povo
de Deus e profanado o templo, durante um breve período, e se possam alegar
alguns outros pontos parcialmente verdadeiros quanto às suas atividades, é
óbvio que não se encontra em Antíoco um cumprimento adequado de muitas
especificações da profecia.
Ao falar da iminente destruição de Jerusalém, que ocorreu em
70 d.C., Jesus identificou os exércitos romanos que cercariam a cidade como o
“abominável da desolação de que falou o profeta Daniel” (Mt 24.15; Lc 21.20).
Tendo em vista o fato de Daniel 9.27 fazer parte da
explicação do anjo sobre o conteúdo de 8.11 a 13, a conclusão natural é que
Daniel 8.11 a 13 é uma profecia dupla (similar à de Mateus 24) que se aplica
tanto ao sacrifício diário tirado por Antíoco, como à destruição do templo e de
Jerusalém pelo General Tito romanos.
2. O posterior cumprimento profético.
Agora, com todo esse relato histórico, considere a
advertência de Cristo sobre a abominação desoladora. Quando Ele a entregou,
essa parte da profecia de Daniel não tinha sido cumprida há quase duzentos
anos, como vimos? Certamente. Portanto, a profecia de Daniel, de acordo com
Jesus, deve ter um cumprimento dual.
Jesus revelou-nos o tempo do cumprimento final desta
profecia em Mateus 24 quando explicou o que aconteceria imediatamente em
seguida: “Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio
do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles
dias sido abreviados, ninguém seria salvo [vivo]; mas, por causa dos
escolhidos, tais dias serão abreviados” (versículos 21-22, ARA).
Isto lembra uma outra parte da profecia de Daniel, que diz
que no tempo do fim “haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que
houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, livrar-se-á o teu povo... E
muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão...” (Dn 12.1-2). Portanto,
este período terrível de tribulação ocorre no final dessa presente era, pouco
antes do retorno de Cristo, quando Ele ressuscitará Seus fiéis seguidores (1ª
Ts 4.15-16). Na verdade, Daniel disse que “desde o tempo em que o contínuo
sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora”, mil duzentos e noventa
dias, pouco mais de três anos e meio, iriam transcorrer até que, de fato, a
ressurreição de Daniel e o resto dos santos aconteceria (Dn 12.11, 13).
2.1. O maior desses sinais é “a abominação da desolação” (Mt 24.15), um fato específico e visível, que adverte os fiéis vivos durante a grande tribulação de que a vinda de Cristo à terra está prestes a ocorrer. Esse sinal-evento, visível, relaciona-se primeiramente com a profanação do templo judaico daqueles dias em Jerusalém, pelo Anticristo (ver Dn 9.27; 1ª Jo 2.18). O Anticristo, também chamado o homem do pecado, colocará uma imagem dele mesmo no templo de Deus, declarando ser ele mesmo Deus (2ª Ts 2.3,4; Ap 13.14,15). Seguem-se fatos salientes a respeito desse evento crítico.
Ao começar o Dia do Senhor, o Anticristo aparecerá neste
mundo como um governante mundial. Ele será um “cristo” para todas as religiões
um imitador de Jesus. Um inimigo de
Deus e de Cristo. O anticristo será a mais completa personificação de
Satanás e o seu mais autêntico representante.
2.2. Coisas
precedentes deveriam acontecer antes do dia do Senhor. Essas coisas era
manifestação da apostasia e do homem da iniquidade.
Apostasia é rebelião contra Deus. O homem da iniquidade pode
ser também o anticristo, como descrito em 1ª João 2.18.
2.3. O homem do
pecado que ser como Deus e ser adorado. 1ª Ts 2.4 “O qual se opõe, e se
levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se
assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.”
É o contraposto de Jesus, que se tornou servo, se humilhou e
morreu numa cruz em nosso lugar para nossa salvação. Paulo alerta que o homem
da iniquidade quer desviar muitos da verdade do evangelho e da adoração para
somente a Deus.
3. O Anticristo surgirá na grande tribulação.
A “abominação da desolação” marcará o início da etapa final
da tribulação, que culmina com a volta de Cristo à terra e o julgamento dos
ímpios em Armagedom (24.21,29,30; ver Dn 9.27; Ap 19.11-21).
Se os santos da tribulação atentarem para o fator tempo
desse evento (“Quando, pois, virdes”, 24.15), poderão saber com bastante
aproximação quando terminará a tribulação, época em que Cristo voltará à terra
(ver 24.33 *). O decurso de tempo entre esse evento e o fim dos tempos é
mencionado quatro vezes nas Escrituras como sendo três anos e meio ou 1260 dias
(ver Dn 9.25-27; Ap 11.1,2; 12.6; 13.5-7). Por causa da grande expectativa da
volta de CRISTO (24.33), os santos daqueles dias devem acautelar-se quanto a
informes afirmando que CRISTO já voltou. Tais informes serão falsos (24.23-26).
A “vinda do Filho do homem” depois da tribulação será visível e conhecida de
todos os que viverem no mundo (24.27-30; Ap 1.7). Outro sinal que ocorrerá,
então, será o dos falsos profetas que, a serviço de Satanás, farão “grandes
sinais e prodígios” (24.24).
(1) JESUS admoesta a todos os crentes a
estarem especialmente alerta para discernir esses profetas, mestres e
pregadores, que se declaram cristãos sendo falsos, porém apesar disso, operam
milagres, curas, sinais e maravilhas e que demonstram ter grande sucesso nos
seus ministérios. Ao mesmo tempo, torcerão e rejeitarão a verdade da Palavra de
DEUS (ver 7.22; Gl 1.9).
É revelado à Igreja, através da Bíblia, como o
anticristo será e como governará, durante seu império, que será manifestado
durante a Grande Tribulação. Esta pessoa que representará Satanás, na terra,
será ao mesmo tempo o arqui-inimigo de DEUS e seu CRISTO, o representante maior
do Diabo e é conhecido pela Bíblia como “A Besta”.
Segundo mostram os textos
bíblicos, o anticristo, ainda que pareça sobrenatural, será um ser humano como
outro qualquer (Ap 13.1-12), a Besta que subiu do mar; Ele será um homem
personificando, o diabo, porém, apresentando-se como se fosse Deus (Dn 11.36); ele será usado
por Satanás (Ap 13.1-2); ele terá apoio religioso (Ap 13.11-12); ele será um
líder mundial (Ap 13.8); será
um gênio em oratória (Dn 11.36); na política, no comércio e na
economia (Ap 17-11, 12, 13 e 17). Será um gênio intelectual (2ª Ts 2.9-10); um gênio militar (Ap 19.19); um gênio religioso (2ª Ts
2.4). Sua sabedoria e capacidade serão sobrenaturais, pois, além da ação
diabólica em seu apoio, outros fatores contribuirão para a implantação de seu
governo, tais como: poder político (Dn 7.8,25) e comercial (Dn 8.25; Ap
13.16,17). Não fará caso ao amor das
mulheres (Dn 11.37); ele perseguirá
os santos (Ap 13.7). Por enquanto, algo detém a sua manifestação (2ª Ts
2.6-10). O quê? O mandado de Deus.
A Bíblia diz que toda a terra maravilhar-se-á após a Besta
(Ap 13.3), que será recebido, ao aparecer, com a solução dos problemas e crises
sociais e políticas que fustigam o mundo inteiro, para as quais os líderes
mundiais não encontram solução. Devemos evitar toda e qualquer especulação
sobre o nome deste personagem, pois, não sabemos se o mesmo já está, ou não no
mundo.
A besta, o Anticristo, será o último império mundial, é um
dos sete, ou seja, sete impérios mundiais passados na história, que são: Egito,
Assíria, Babilônia, Medo-Persa Grécia e Império Romano. Isto pode ser o oitavo,
que significa que o anticristo pertença ao mesmo sistema mundano, que os sete
primeiros impérios pertenceram também.
Será nesta época que a doutrina terrível da Nova Ordem
Mundial, vai atuar na terra assustadoramente, quando o casamento deixará de
existir, quando as mulheres tiverem tantos parceiros e a criança pertencerá ao
estado, por não saberá dizer quem é o pai. Estará bem claro que a prostituição
passou a ser como se fosse uma religião.
Terá todo poder
maligno: “A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o
poder, e sinais e prodígios de mentira” (2ª Ts 2.9; Ap 13.2). O anticristo, ainda que se pareça
sobrenatural, será um ser humano como outro qualquer (Ap 13.12). Entretanto um
representante do próprio Lúcifer na Terra.
IV. OS NOMES DO ANTICRISTO
1. Diversos nomes e títulos são dados ao Anticristo nas Escrituras.
·
Anticristo (1ª João 2.18);
·
Iníquo (2ª
Ts 2.8);
·
Injusto,
cruel, perverso e mal; a besta (Ap 11.7; 13.1);
·
Filho da perdição (2ª Ts 2.3);
·
Homem do pecado (2ª Ts 2.3);
·
Aquele que
assentar-se-á no templo de Deus (2ª Ts 2.4);
·
O líder de muitas nações (Sl 111.6);
·
O pequeno chifre (Dn 7.8);
·
O príncipe que há de vir (Dn 9.26);
·
O homem vil (Dn 11.21);
·
O rei que fará segundo a sua vontade (Dn 11.36);
·
O pastor inútil (Zc 11.16,17).
·
Aquele que vem em seu próprio nome (Jo 5.43);
·
O rei feroz (Dn 8.23);
·
O abominável da desolação (Mt 24.15);
·
O assolador (Dn 9.27);
Assim, é possível ver quão extensa a revelação deste
indivíduo. Não é de admirar, já que esta é a obra-prima de Satanás na sua
tentativa de imitar o plano de Deus.
2. Receberão os reis da terra todos os reinos. “Porque Deus tem posto em seu coração que se cumpra o seu intento, e tenham uma mesma ideia, e que deem à besta o seu reino até que se cumpram as palavras de Deus” (Ap 17.17).
3. Será o Senhor da terra. “E deu-se lhe poder sobre toda a tribo, e língua e nação” (Ap 13.7b).
4. Quais são as atividades pessoais do Anticristo? Fazer a vontade de Satanás, como Judas (Ap 13.2). Opor-se sistematicamente contra Deus (Dn 7.25). Promover a expansão da apostasia e da impiedade no mundo (Dn 11.36). Atuará como um ditador tirano e cruel (Dn 7.23; 2ª Ts 2.9).
III. COMO SURGIRÁ O ANTICRISTO
Aparecerá no início da Grande Tribulação (1ª Ts 2.1-9). No início do seu reinado, o Anticristo, fará uma aliança com Israel que vai durar um período de três anos e meio. Nesta época os israelitas estarão confusos e olharão para o anticristo como o messias prometido.
Terá um auxiliar (o falso profeta), que fará o povo adorá-lo através de prodígios (Ap 13.11-17), e Satanás entregar-lhe-á todo o poder que tem, será considerado o senhor da terra (Ap 13.7; Dn 11.36; Ap 13.14 -15).
IV. O MUNDO JÁ ESPERA O ANTICRISTO
Praticamente todas as grandes religiões do mundo têm uma figura messiânica, que virá para combater o mal e a injustiça, restaurando o paraíso sobre a Terra. A palavra “Messias” deriva do termo hebraico mashiah, que significava originalmente “ungido”, indicando alguém marcado na testa com óleo sagrado para realizar cerimônias religiosas. Com o passar do tempo, seu sentido passou a descrever uma figura semidivina que deveria vir à Terra para resgatar seu povo – um salvador.
Todas as maiores
religiões possuem figuras equivalentes ao Messias e esperam pela sua volta.
·
Os
cristãos esperam a volta de Jesus;
·
Os
judeus esperam pelo Emanuel;
·
Os
muçulmanos esperam Mahdi;
·
Os
budistas esperam Maitrea;
·
Os
hindus esperam por Maha Avatara.
A O.N.U. (Organização das Nações Unidas) é uma organização mundial de estados criada para manter a paz e a segurança no mundo. Esta organização com mais 50 anos de existência, está apavorada com a situação dos povos em todo o mundo. Um dos seus mais eminentes líderes, declarou: “A única coisa que pode resolver o caos político e económico atual, em nível mundial, é o aparecimento de um homem especial, super talentoso, inteligentíssimo, que una a economia (globalização econômica) de todas as nações, e estabeleça um sistema financeiro mundial. Precisamos deste homem. Estamos esperando. Ele tem que aparecer, venha de Deus ou do Diabo, nós o aceitamos”.
A Bíblia nos ensina que os rei da terra entregarão os reinos deste
mundo ao anticristo: “E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não
receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a
besta. 13 Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à
besta.” (Ap 17.12-13).
V. QUANDO APARECERÁ O ANTICRISTO
“Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição como vem as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1ª Ts 5.3).
Quando Paulo escreveu 1ª Tessalonicenses, os cristãos
corriam o risco de perder a esperança na segunda vinda. Nessa carta, o apóstolo
estava corrigindo algo totalmente oposto - que Jesus já havia vindo. Paulo
restaura o equilíbrio na Igreja ao descrever alguns dos principais eventos que
precederiam o Dia do Senhor (1ª Ts 5.1-11), em particular a apostasia e a
manifestação do homem do pecado. Segundo o que Paulo declara, a apostasia deve
acontecer primeiro.
Na segunda epístola aos tessalonicenses, os falsos mestres
estavam ensinando que o Dia do Senhor (Dia de Cristo) já havia começado, e que
a ira final de Deus (grande tribulação) já estava sendo derramada sobre a terra
e por isto Paulo diz: “A que não vos demovais da vossa mente, com facilidade,
nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola,
como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor” (2ª Ts 2.2).
O falso ensino era de que o Dia do Senhor, chamado de o Dia
de Cristo aqui, (compare com 1ª Ts 5.2-4) já havia chegado, trazendo com ele as
tribulações pelas quais eles estavam passando. Portanto, alguns cristãos
tessalonicenses acreditavam que a vinda de Cristo já havia passado. Paulo
afirma que eles não deveriam acreditar nesse ensino, quer por espírito, quer
por palavra, quer por epístola, como se ele o tivesse dado.
Os tessalolinensses estavam perturbados por causa do ensino
dos falsos mestres sobre o Dia do Senhor. Paulo lhes responde dizendo que o dia
da ira de Deus ainda não havia chegado. Duas coisas assinalaram esta chegada: “Ninguém,
de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a
apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição” (2ª Ts
2.3).
Aqui, Paulo declara que dois eventos serão necessários para
o início do “Dia do Senhor”, que são:
1. Haverá uma apostasia geral. “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição”. (2ª Ts 2.3).
Mas, nas Escrituras, a palavra é usada para se referir à
rebelião contra Deus. Portanto, alguns interpretam esse versículo como uma
referência a um abandono geral da verdade. Essa apostasia rebelde prepararia o
caminho para o Anticristo.
O homem do pecado levará o mundo à rebelião contra Deus (v.
10), realizará milagres por meio do poder de Satanás deus para ser adorado (v.
4).
A apostasia chega ao auge, na rebelião total contra Deus e
Sua Palavra; Deus envia uma influência enganadora sobre aqueles que não amam a
verdade (2ª Ts 2.9-11). 2. E a manifestação do “o homem da iniquidade”.
A sequência dos eventos será assim: no decurso de toda a
época da igreja, “um ministério da injustiça” está em ação, o que nos faz
lembrar que o fim está chegando; a maldade e a imoralidade tornar-se-á cada vez
mais desenfreada à medida que a história chega ao fim.
O detentor, o que resiste o “ministério da injustiça”, e
então será tirado do meio: “E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja
revelado somente em ocasião própria. Com efeito, o mistério da iniquidade já
opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém” (2ª Ts
2.6-7).
“...o que detém”. O anticristo escatológico ainda não se manifestou porque sua aparição está sendo impedida por ALGO (2ª Ts 2.6) e por alguém (2ª Ts 2.7).
Algo está detendo “o homem do pecado”. Quando aquele que o detém
for tirado do meio, começa o Dia do Senhor.
Este poder que detém não é identificado. Esta passagem é de
difícil interpretação, e não convém fazer especulações sobre o que não está
revelado claramente. Talvez seja a ordem civil estabelecida por Deus para
conter o poder do mal (Rm 13.1-7). Uma vez que o versículo 7 se refere ao poder
que detém como sendo uma pessoa, talvez seja o imperador romano, a
personificação da lei romana. Outros acreditam que Paulo tem em vista a soma
total do poder moral que existe na Igreja por meio da pessoa do Espírito Santo.
Seja qual for o caso, Deus está no controle. O homem do pecado não poderá
aparecer até que Deus o permita.
Convém observar que, em 2ª Tessalonicenses 2.6, Paulo
refere-se ao repressor de modo neutro (“o que o detém”), enquanto em 2ª
Tessalonicenses 2.7, usa o gênero masculino (“aquele que agora o detém”).
A palavra grega kairós,
traduzida por “ocasião oportuna”, revela-nos que o anticristo só aparecerá no
momento certo, ou seja, no momento determinado por Deus. Warren Wiersbe diz que
assim como houve uma “plenitude do tempo” para a vinda de Cristo (Gl 4.4),
também haverá uma “plenitude do tempo” para o surgimento do anticristo e nada
acontecerá fora do cronograma divino.
O que é esse ALGO? Quem é esse ALGUÉM? Agostinho era da
opinião que é impossível definir esses elementos restringidores. Outros
escritores pensam que Paulo está se referindo aqui ao Espírito Santo, uma vez
que Ele pode ser descrito tanto no gênero masculino quanto no neutro (Jo
14.16,17; 16.13) e também Ele é apontado como Aquele que restringia as forças
do mal no A.T. O estudioso Howard Marshall, por sua vez, é da opinião que Deus
é quem está por trás da ação adiadora da manifestação do homem da iniquidade.
A maioria dos estudiosos, entende que o ALGO é a lei e que o ALGUÉM é aquele que faz a lei se
cumprir. É por isso que o anticristo vai surgir no período de grande apostasia,
ou seja, da grande rebelião, quando os homens não suportarão leis, normas nem
absolutos. Então, eles facilmente se entregarão ao homem da ilegalidade, o
filho da perdição.
3. “O ministério da iniquidade já opera”. O ministério da injustiça é uma atividade secreta dos poderes malignos no decurso da história da humanidade, preparando o caminho para apostasia e o “homem da iniquidade”.
Qual o significado de
iniquidade? A palavra “iniquidade” vem do latim iniquitas ou iniquitate e
foi utilizada na Vulgata (versão da Bíblia em latim). No Antigo Testamento ela
traduz principalmente os termos hebraicos awen,
awel e awon. No Novo Testamento a palavra iniquidade traduz os termos
gregos anomia, adikia, adikema e hamartia.
De forma geral, em seu sentido mais amplo, iniquidade
significa “perversidade”, “depravação”, “ilegalidade”, “injustiça”, “ação
contrária à justiça”, “justiça negativa”, “o que é torto” e “fazer mal”.
Todavia, a palavra “iniquidade” é utilizada para traduzir vários termos
diferentes.
Qual a diferença
entre pecado e iniquidade? O apóstolo João escreve que “quem comete pecado,
também comete iniquidade; porque o pecado é iniquidade” (1ª Jo 3.4). Nesse
texto a palavra iniquidade significa “rebeldia”. O apóstolo fala da
transgressão da Lei de Deus, que reflete toda a perversidade presente na mente
do homem.
É um processo enganoso, que ilude os incrédulos, e induzirá
a muitos a se desviarem da verdadeira fé e aceitar a mentira personificada na
igreja apóstata. É um espírito ou movimento contra a verdadeira fé bíblica e a
lei divina, levando as pessoas a acreditarem no espírito do erro: “E com todo engano
de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem
salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para
darem crédito à mentira” (2ª Ts 2.10-11).
Embora estas tendências malignas já operassem nos dias de
Paulo, ela será comum e geral no mundo, perto do fim da presente era (Mt 24.11;
2ª Tm 4.3-4).
Quem se opõe a Cristo e à Sua Igreja e procura enganar os
outros para que adorem falsos deuses é contra Cristo e, nesse caso, é um
anticristo.
2.5. Não vos
lembrais. Paulo faz os tessalonicenses se lembrarem de seu ensino anterior
sobre a segunda vinda de Jesus, confirmado em sua primeira carta para eles (1ª
Ts 4.13-5.11). Ele lhes havia ensinado que não passariam pela noite do juízo
que viria sobre o mundo no dia do Senhor nem seriam objetos da ira de Deus (1ª
Ts 5.9).
A Sua missão será de implantar o domínio de Satanás em todo o mundo, a fim de que esteja transformado no Reino das Trevas. Eis suas missões:
1. Criar uma nova religião. “A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentiras” (2ª Ts 2.9).
Esta religião será montada para que Lúcifer seja adorado por
todos os que desprezam a verdade, e apegam-se a mentira. Hoje ela já existe em
forma de sincretismo religioso (Nova Era), satanista. Porém será implantada
totalmente após o arrebatamento da Igreja e terá uma duração de sete anos.
O anticristo não vai atuar enquanto Aquele que detém
permitir (2ª Ts 2.7), o Espírito
Santo está formando a grande barreira contra a plena manifestação do
Anticristo.
1.1. A Nova Era. A Nova Era é a religião do anticristo, mascarada na Nova Ordem Mundial, com o propósito de desconstruir a imagem de Deus e Jesus Cristo na terra para criação de um governo único. Ela já vem sendo implantada por várias décadas.
A palavra “era” significa “época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas”. A razão porque se tem ouvido tanto sobre Nova Era fundamenta-se na crença de que os ciclos evolutivos são desenvolvidos através de diferentes eras astrológicas, cada uma com sua característica distinta.
A Nova Era é uma mistura de ideias extraídas de seitas orientais, judaísmo, cristianismo e ocultismo. Uma de suas principais finalidades é confundir a mente das pessoas para que se aproxime do Deus da Bíblia. Através de elementos místicos, tais como tarôs, pirâmides, cartas, búzios, e da crença em bruxas, duendes, fadas, e outros seres inventados pela mente humana (mundo secularizado), procurando confundir os homens quanto ao conhecimento do Verdadeiro Deus.
Nova Era é um movimento de âmbito mundial que procura criar um novo estado de coisas, visando uma unificação política, econômica e religiosa.
É a substituição da Era de Peixes (Cristianismo) pela Era de Aquário (Nova Era). A promessa do movimento é a paz e a segurança que redunde na felicidade para o homem.
A Nova Era é um movimento religioso, filosófico e político mundial. Tem este nome atraente para induzir os ignaros e incautos. As opressões por que passa a humanidade, decorrentes da corrupção, violência urbana, guerras, tragédias, injustiças sociais, desemprego, desarmonia crueldade, desmoronamento da família e decadência moral, leva todo o mundo a suspirar por uma nova era, um novo mundo melhor onde tais coisas não existiam.
A Nova Era garante que será o canal para a realização desse sonho universal. Não há dúvida que o movimento Nova Era, infiltrado como está nas religiões, na política, na imprensa, nas escolas, nos divertimentos, nos meios de comunicações de massa, na ciência, na literatura, na indústria, no esporte, na música, etc., é uma plataforma de ascensão do anticristo, que desde mundo exercera o domínio, como preposto de Satanás quando a Igreja daqui sair.
“Podemos perceber
que existe uma falsa paz, uma Nova Ordem Mundial e um governo ou religião
mundial sob idolatria espiritual. Existe um ressurgimento das crenças e
práticas da Babilônia, hoje. E isso foi predito no livro de Daniel e Apocalipse
há milhares de anos. Jesus advertiu especificamente sobre isso”, escreveu
Steven.
1.3. O que caracteriza a Nova Era. Uma busca de algo novo. Mesmo baseado em práticas ocultas e misteriosas antigas, o movimento Nova Era surgiu como algo novo e atraente. Num tempo em que as estruturas velhas, crenças tradicionais e diversos sistemas atuais são rejeitados, a Nova Era surge como uma nova possibilidade de um mundo melhor, uma nova era para toda a humanidade. O passado não interessa, todos querem um futuro melhor.
Mesmo baseado em práticas ocultas e misteriosas antigas, o movimento Nova Era surgiu como algo novo e atraente. Num tempo em que as estruturas velhas, crenças tradicionais e diversos sistemas atuais são rejeitados, a Nova Era surge como uma nova possibilidade de um mundo melhor, uma nova era para toda a humanidade. O passado não interessa, todos querem um futuro melhor.
A Nova Era ensina que o signo de Peixes tem caracterizado o mundo durante os últimos dois milênios o que corresponde com o tempo do Cristianismo no mundo. Agora a humanidade está passando para uma nova era, ou seja, neste milênio o sol nasceu no signo de Aquário. Este fato é interpretado como o fim do cristianismo - simbolizado por um peixe (a palavra grega peixe, ICHTYS, foi interpretada pelos primeiros cristãos como Jesus Cristo Filho de Deus, Salvador).
O signo de aquário, representado por uma figura que despeja água, é interpretado como um novo “derramamento de espírito”, uma fonte de nova luz para a humanidade. O aquário inicia algo completamente novo - uma era de iluminação, desenvolvimento espiritual e harmonia.
A Nova Era, principalmente no seu aspecto político, tem um salvador do mundo chamado Lord Maitréia, que não é outro senão o Anticristo de que nos previnem as Santas Escrituras. Ele fará com que o movimento religioso e filosófico dos dias atuais, enganosamente se preparem e conduza o mundo sem Deus para um governo central e unificado.
Um quadro desse falso messias agindo secretamente está em 2ª Ts 2.3-9 e 1ª Jo 4.3. Sua manifestação aberta aqui no mundo é vista em Apocalipse 13.1-8. Um estudo abalizado de todas as passagens bíblicas que tratam do assunto mostra que a manifestação desse Maitréia de Satanás terá lugar após a retirada sobrenatural dos salvos da terra, isto é, o arrebatamento da igreja.
2. Colocar-se no lugar de Deus. 2ª Ts 2.4. “O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.”
Concretizar o que, desde que fora expulso do paraíso, o Diabo intenta fazer. O diabo colocar-se-á no lugar de Deus, a fim de que ele receba uma adoração que exclusiva do Todo poderoso. A resposta de Deus para todas estas maquinações do maligno está no Salmo 2; 2ª Ts 2.8; Ap 19.19-20.
O homem do pecado irá declarar-se divino e sentar-se no templo de Deus, agindo como se fosse um deus. Muitos líderes na história se consideraram deuses, e o Anticristo é a declaração final dessa blasfêmia. Ele não tolerará que ninguém, a não ser ele mesmo, seja adorado (Ap 13.6-8). Observe os contrastes entre o verdadeiro Deus e o Anticristo.
Embora muitos quisessem ser considerados deuses, o verdadeiro ser divino se fez homem, humilhou-se e nos redimiu por meio do derramamento de Seu próprio sangue (At 20.28; Fp 2.6-8). Aquele que merece toda adoração e louvor não ordena adoração, mas, em vez disso, veio a este mundo como servo. Em contrapartida, aquele que merece apenas desprezo se apresenta como deus.
O homem do pecado provavelmente permanecerá em um templo físico em Jerusalém para se declarar deus, o cumprimento final da abominação desoladora mencionada por Daniel (Dn 7.23; 9.26,27; 11.31,36,37; 12.11) e por Jesus (Mt 24.15; Mc 13.14). E possível que essas profecias já tenham parcialmente se cumprido quando Antíoco Epífanes ergueu um templo pagão a Zeus no templo em Jerusalém, em 167 a.C. (175— 164 a.C.), e quando Tito destruiu o templo em 70 d.C. Outros interpretam a referência de Paulo ao templo de Deus como uma referência à Igreja. Em outras palavras, o homem do pecado tentará desviar a verdadeira adoração da Igreja para si mesmo.
3. Oferecer uma economia fortemente centralizada. Através da qual forçará os habitantes da terra a aceitarem o sinal da besta (Ap 13.16-18).
Para o Anticristo ter um total controle econômico, obrigará
a todos colocar o sinal, ou no nome da besta ou o número do homem, para que
possam comprar e vender. Quem recusar aceitar será procurado e morto (Ap 13.5; Dn 11.44).
4. Destruir as bases da religião divina. Para que todos venham a crer nas suas mentiras. Este rei será grande: “E esse rei fará conforme sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus” (Dn 11.36).
5. Destruir os que se hão de se converter durante a Grande Tribulação: O Objetivo do Anticristo será de destruir da terra quaisquer testemunhos concernentes ao Deus Único e Verdadeiro e ao Seu Unigênito Filho (Ap 7.9-17; Ap 11.7-9).
VII. O ANTICRISTO NO TEMPLO DE DEUS
Já que a besta e o falso profeta atuarão como anti-Deus, o
reinado de Satanás haverá de funcionar como anti-reino de Deus. Portanto, o
momento de maior triunfo de Satanás será introduzir o seu representante no
Santo Templo de Jerusalém.
1. Os judeus aceitam o anticristo como seu messias. “Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis” (Jo 5.43).
Fingindo ser o seu messias predito pelos profetas, numa
tentativa de destruir e de frustrar os planos de Deus com respeito aos seus
estabelecimentos definitivo e pleno dos filhos de Abraão na formosa terra.
3. Sejam suspensos os sacrifícios a Deus. “E ele
firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará
cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa da abominação virá o
assolador, e isto até à consumação; e o que está determinado será derramado
sobre o assolador” (Dn 9.27; outra ref. Ap
12.12-17).
O estabelecimento do concerto entre o príncipe e Israel
marca o início da septuagésima semana, os últimos sete anos da presente era
conforme já mencionado anteriormente.
O anticristo certamente fará um tratado de paz com Israel no
tocante à disputa territorial. E Israel aceitará o anticristo como o verdadeiro
messias, para se cumprir à profecia de Jesus (Jo 5.43). Mas na metade dos sete
anos, (após três anos e meio), o príncipe romperá seu concerto com Israel,
declarar-se-á Deus, apoderar-se-á do templo em Jerusalém, proibirá a adoração
ao Senhor e fará cessar os sacrifícios e a oferta de manjares no templo dos
judeus: “O qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se
adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer
Deus” (2ª Ts 2.4).
O anticristo blasfemará contra Deus, (o “Ancião de Dias” - Dn
7.13) e solicitará ser adorado como se fosse Deus, e perseguirá aqueles que não
se encurvarem em sua adoração (Ap 13.5-6). Opor-se-á ao Altíssimo e assentar-se-á como um Deus. “Proferirá palavras
contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos
e a lei; e os santos ser-lhe-ão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e
metade de um tempo” (Dn 7.25).
Como se fora ele o messias que haveria de trazer a
libertação a Israel e a salvação a toda a humanidade. Quando os judeus
perceberem que o anticristo não é de fato o seu cristo, mas um impostor tentará
ele destruir os descendentes de Abraão (Dn
9.27). Irá perseguir os santos (Israel) durante um período de três anos
e meio.
Cristo referiu-se à visão de Daniel quando disse: “Quando,
pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar
santo (quem lê entenda)” (Mt 24.15).
Aqui Jesus refere-se a futura destruição do templo de
Jerusalém pelo Anticristo (2ª Ts 2.3-4; Ap 13.14-15), no segundo período da
Grande Tribulação.
Quando isto acontecer, será deflagrada toda a ira do
Cordeiro tanto sobre o Anticristo como sobre os seus adoradores. Mostrará Deus,
uma vez mais, que não dividirá a sua glória com ninguém.
Depois que Satanás e o anticristo realizarem sua obra de engano e maldade (2ª Ts 2.9-10), o anticristo será destruído pela Palavra de Deus (2ª Ts 2.7-8), na vinda de Jesus em glória. No Apocalipse, assim está narrado o seu fim: “E a besta foi presa e com ela o falso profeta, que diante dela, fizeram os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre” (Ap 19.20).
É interessante observar que quase todas as passagens que
mencionam as atividades do anticristo também incluam uma advertência quanto à
sua destruição final, pois este acontecimento ocupa um lugar de destaque no
plano de Deus. As Escrituras afirmam que após sete anos de governo mundial, o
governo do anticristo será eliminado por um juízo direto de Deus (Ez 28.6; Dn
7.22,26; 8.25; 9.27; 11.45; Ap 19.19,20). Este juízo acontecerá quando ele
estiver ocupado em uma campanha militar na Palestina (Ez 28.8,9; Ap 19.19), e
ele será lançado no lago de fogo (Ap 19.20; Ez 28.10). Este juízo acontecerá na
vinda de Cristo em Glória (2ª Ts 2.8; Dn 7.22) e constituirá uma manifestação
da Sua autoridade messiânica (Ap 11.15). E, o reino sobre o qual o Anticristo
governou, passará para a autoridade do Messias e tornar-se-á o reino dos santos
(Dn 2.34,35, 44,45; 7.27).
O Senhor Jesus Cristo mostrará a todos que o seu poder é irresistível. Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. O Senhor Jesus, não nos deixa ser seduzidos pelo engano nem pelas mentiras do adversário. Ele deixou Sua Palavra para orientar-nos o caminho certo. Ele é um Pai bondoso e maravilhoso que outro não existe igual. Ele revelou todas as coisas aos seus filhos através de Sua Palavra, para que soubéssemos os acontecimentos das últimas coisas. Porém, Lúcifer não deixou nem uma orientação com respeito aos últimos dias para os seus adeptos, todavia, ele não tem nada para dar no porvir, mas, apenas nesta vida. O que ele pode trazer para seus seguidores nesta vida? Apenas a mentira e engano, pois ele veio para matar roubar e destruir, mas Jesus veio para que tenham vida e vida com abundância (Jo 10.10).
IX. VAMOS ESTUDAR SOBRE O CONTRASTE QUE EXISTE ENTRE O SENHOR JESUS, E O ANTICRISTO
|
cristo |
ref. |
Anticristo
|
ref. |
A.
|
A imagem de Deus |
Hb 1.3 |
É imagem de Satanás |
2ª Ts 2.9 |
B.
|
Segunda Pessoa da Trindade Divina |
Mt 28.19 |
Segunda pessoa da trindade satânica |
Ap 16.13 |
C.
|
Desceu do céu |
Jo 6.38 |
Subirá do mar |
Ap 13.1 |
D.
|
É o Cordeiro |
Ap 5.12 |
É a Besta |
Ap 13.1 |
E.
|
É o filho de Deus |
Jo 1.49 |
É o filho da perdição |
2ª Ts 2.3 |
F.
|
É o Santo |
At 3.14 |
É o iníquo, cruel |
2ª Ts 2.8 |
G.
|
É o mistério de Deus |
Jo 1.18 |
É o mistério da iniquidade |
2ª Ts. 27 |
H.
|
Veio em nome do Pai |
Jo 5.43 |
Virá em seu próprio nome |
Jo 5.43 |
I.
|
Subiu ao céu |
Mc 16.19 |
Irá para o lago de fogo |
Ap 19.20 |
J.
|
Recebe louvor dos santos |
Fp 2.10-11 |
Receberá
adoração dos iníquos |
Ap 13.3-8 |
K.
|
Número
simbólico é o 7 |
Ap 5.6 |
Seu número
simbólico é o 6 |
Ap 13.18 |
L.
|
Tem uma
noiva – a Igreja |
Ef 5.22-23 |
Suma mulher
– prostituta |
Ap 17.16-17 |
M.
|
É a verdade |
Jo 14.6 |
É a mentira |
2ª Ts 2.9-11 |
N.
|
É a luz |
Jo 12.46 |
É a treva |
Ap 16.10 |
O.
|
Seus
seguidores andam na luz |
Jo 8.12 |
Seus
seguidores andarão nas trevas |
Ap. 16:10 |
P.
|
Seu reino é
Eterno |
Ap 1.8 |
Seu reino é
de apenas 7 anos |
Dn 9.27 |
Pr. Elias Ribas
Bacharel em Teologia Seminário Gilgal – Cruz Alta RS.
Mestrado em Teologia – SEAMID
– Cascavel PR.
Dr. Em Teologia - SEAMID –
Cascavel PR.
Especialização em Apologética
– ICP - São Paulo.
Grego e Hebraico - Faculdade
Batista Pioneira – Ijuí RS.
Exegese Grego do Novo Testamento - Faculdade Batista Pioneira – Ijuí RS.
Excelente!
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