A importância do louvor a
Deus no culto consiste essencialmente em três coisas fundamentais:
1º) QUEM LOUVA
2º) COMO LOUVA
3º) A QUEM LOUVA
Podemos afirmar com toda a
convicção que o louvor requer das pessoas condições que as diferenciam das
demais, pois conforme está escrito em 2º Cr 5.l2, “Todos os levitas que eram
cantores, Asafe, Hemã, Jedutum, e seus filhos, vestidos de linho puro...” ou seja;
se caracterizam através de sua santificação, uma vez que o linho puro significa
o símbolo de veste perfeita, santidade e coração puro conforme Ap 19.8 que diz
“O linho puro são os atos de justiça dos santos”.
Tiago nos escreve na sua
carta dizendo: “Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante
Louvores” (Tg 5.13).
Existem hinos de adoração,
ensino, inspiração, desafio, súplica e tantos outros; mas para cada finalidade
deve ser usado o cântico adequado. Por isso a música pode e deve ser planejada,
cabendo ao dirigente do culto a organização dos louvores.
1. Prelúdio. A
entrada das pessoas no local do culto tem muita importância no processo da
adoração. Os músicos devem usar (executar), músicas repousantes, tranquilas,
como prelúdio, a fim de que todas as pessoas se tornem uma unidade espiritual,
livre de preocupações, pressa ou excitações, preparadas para adorar ao Senhor.
A música para o prelúdio deve ser calma, introspectiva e confortadora.
2. Canto
congregacional. As pessoas que vêm cultuar a Deus devem cantar. O cântico
faz parte da integração pessoal e a participação de todos é essencial. O ouvir
a mensagem é uma parte definida do culto. Um hino é uma oportunidade para a
congregação declarar sua experiência e se regozijar coletivamente na doutrina
cristã.
Em algumas igrejas hoje
existem muitas apresentações e pouco louvor congregacional. A igreja quase não
participa da adoração, mas mera assistente dos apresentadores.
Por ocasião da reforma,
Lutero restabeleceu o uso do canto congregacional, por compreender a
importância da música no culto divino, com a participação dos fiéis nos
louvores ao Senhor.
3. Interlúdio. Os
hinos devem ser cuidadosamente selecionados, como a própria mensagem o é. O
dirigente do culto deve ter em mente todas as sequências do culto, para que
junto com o ministro do louvor, ambos sejam conscientes de seus deveres,
consultando-se mutuamente.
4. Ofertório. O
ofertório tem lugar antes da pregação, enquanto a congregação louva os
ofertantes contribuem para manutenção da obra de Deus. O louvor serve para
recolher a oferta e servir de preparatório para a pregação central do culto.
5. Apelo. A música
tem seu valor também no apelo. O hino de apelo é tão parte do culto como é o
próprio sermão. Cabe ao ministro de louvor executar um hino de acordo com a
mensagem.
Raramente convém mudar os
hinos durante o apelo. É bom começar com um hino e manter vívido o seu chamado
e sua mensagem.
O louvor deve ser usada no momento certo, de maneira certa e de conformidade
com a mensagem explanada.
6. Poslúdio. É uma música de encerramento executada
geralmente pela orquestra ou grupo de louvor.
As pessoas raramente ouvem
o poslúdio. Isso não significa que ele seja desnecessário; ele tem seu efeito
próprio.
O poslúdio propicia aos membros
da igreja a cumprimentar os demais membros, possibilitando, em fim um momento
salutar de confraternização.
A música ou o hino
utilizado no poslúdio deve ter efeito acolhedor, cordial e de harmonia entre os
crentes e demais visitantes.
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