O sonho do profeta
Daniel no capitulo sete, é a mesma profecia do capitulo dois que interpretou ao
rei Nabucodonosor; esta profecia se deu 40 anos depois, já no reinado de
Belsazar filho de Nabonido (Dn 7.1). No capítulo dois, ele descreve aparência
exterior deste império; ao passo que, no capitulo sete, revela sua índole e
caráter.
No capítulo 2 os
impérios são representados por uma imagem de metais em quatro partes, no
presente capítulo, estes mesmos impérios são representados por quatro animais.
A imagem de metais é descendente, começando com metal mais valioso (ouro) para o mais forte (ferro). De forma similar, a hierarquia dos animais move-se do mais honroso (leão, rei dos animais) ao poder mais esmagador (animal indescritível, mais feroz que qualquer um conhecido na natureza).
I. O CURSO DOS TEMPOS DOS GENTIOS
1. O paralelo entre os capítulos 2 e 7 de Daniel. Duas revelações paralelas no livro de Daniel nos dão a descrição completa deste período. No capítulo 2, por meio de Nabucodonosor, Deus revelou o lado político destes últimos impérios mundiais. No capítulo 7, por meio do profeta Daniel, Deus revelou o lado moral e espiritual através de quatro animais. A história política havia sido mostrada a Nabucodonosor, mas a história espiritual foi mostrada a Daniel. Notemos ainda o seguinte: No capitulo 2, as figuras representadas são tomadas da esfera inanimada, materiais como ouro, prata, bronze, ferro e barro. No capítulo 7, as figuras são representadas por seres animados, aqueles animais estranhos. Nos dois, aparecem quatro elementos, que obviamente seguem um ao outro cronologicamente, alcançando o clímax escatológico – o estabelecimento final do reino de Deus sobre a terra.
2. O Mar agitado. Dn 7.2-3 “Falou
Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro
ventos do céu agitavam o mar grande. “E quatro animais grandes, diferentes uns
dos outros, subiam do mar”.
A palavra “mar” na
linguagem escatológica sempre representa as nações, povos e pessoas (Is
17.12,13). O mar agitado representa a humanidade inquieta (ref. Ap 17.15). Veja
como o profeta Isaías também falou sobre isto: “Ah! O bramido das numerosas
nações; bramam como o mar! Ah, o rugido dos povos; rugem como águas
impetuosas!” (Is 17.12). Jesus também falou dizendo: “E haverá sinais no sol e
na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo
bramido do mar e das ondas.” (Lc 21.25). A inquietação e perplexidade das
nações é uma característica do fim dos tempos, isto pelas crises mundiais cada
vez maiores.
Os ventos representam
os poderes do mal que incitam e afligem as nações. Note que os ventos vêm do
céu, pois estão sujeitos ao Criador. Portanto, são agentes usados por Deus para
agitar a humanidade nestes últimos dias. Estes ventos malignos são a
consequência da pecaminosidade da humanidade na face da Terra. Veja que o
apóstolo Paulo afirma que “A ira de Deus se revela do céu” (1.18). O Criador se
revela na Palavra das Escrituras, mas o caráter e o poder de Deus se revelam
pelas obras da criação (Rm 1.17-20). Este fato traz a responsabilidade sobre
todos de buscar a Deus, e deixa os desobedientes sem desculpa. Certamente Deus
tem todo direito em exercer a Sua ira judicial sobre a criação. Ele criou o
homem para ser conhecedor e adorador da Natureza Divina. Porém, os homens
rejeitaram o conhecimento de Deus e assim também recusaram lhe dar a adoração
verdadeira. Rejeitar a verdade de Deus, portanto, tem trazido muitas
consequências terríveis como resultado (Rm 1.21, 23, 25).
Os homens são
“indesculpáveis” diante de Deus por haverem o desconhecido, desde que Ele
claramente se manifestou por meio das coisas que ele criou (Rm 1.19-20).
Em seguida é
revelado a Daniel quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do
mar (Dn 7.3), isto é, saem do meio dos povos.
Então, quando o agir de Deus representado pelos quatro ventos do céu, agita as nações que são representadas pelo mar, quatro grandes reinos se levantam que são representados pelos quatro animais.
II. OS QUATO ANIMAIS NA REVELAÇÃO DE DANIEL
As nações usam imagens
de animais como seus representantes, comunicando uma mensagem sobre como eles
vêm a si mesmas. Algumas escolheram uma águia, outras um leão e ainda outras um
urso.
Em Daniel 7 também encontramos vários animais. Entretanto, estes animais são indefiníveis ou misturas estranhas de bestas e todos eles são ferozes. Este capítulo nos leva para a parte escatológica do livro.
1. O Leão com asas
de águia.
“O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe
arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e
foi-lhe dado um coração de homem” (Dn 7.4).
O primeiro animal
era como leão...”. Corresponde à cabeça de ouro da estátua do capítulo 2.32,
37, 38, e representa o Império Babilônico que surgiu por volta de 626 a.C. até
539 a.C. O leão era o símbolo do deus Marduque, o deus patrono da cidade de
Babilônia.
O leão é a cabeça
de ouro, aponta para o orgulho, a vaidade e a fineza da Babilônia. Jeremias diz
que a Babilônia era a “glória de toda terra” (Jr 51.41).
O leão com duas
asas como de águia, nos diz a respeito à força e rapidez nas suas conquistas,
como revela a história do nosso mundo. Mas, Daniel vê que suas asas foram
arrancadas, ou seja, seu poder lhe seria retirado e isto aconteceu quando os
Medos e Persas conquistaram o Império Babilônico.
Um leão é notável pela sua força, enquanto que a águia é famosa pelo poder e altitude de seu voo. O leão é considerado o rei dos animais (animal majestoso), e a águia, a rainha das aves.
1.1. Breve história
do Império Babilônico. O império Babilônico teve início no ano 626 a C.539
a.C.
A cidade era
extravagante; luxuosa e pomposa além do que se possa imaginar; era sem rival na
história do mundo. Isaías diz a respeito de Babilônia: “Babilônia, a joia dos
reinos, glória e orgulho dos caldeus” (Is 13.19).
Os antigos historiadores declaram que seu muro alcançava 96 km de extensão (24 km de cada lado da cidade), 90 m de altura e 25 de espessura. O muro tinha ainda 250 torres e 100 portões de cobre. Sob o rio Eufrates, que dividia Babilônia ao meio, passava um túnel. Os diversos muros da cidade e do palácio e fortalezas eram tão espessos e altos, que para qualquer tipo de guerra da antiguidade, Babilônia era uma cidade simplesmente inconquistável.
A. O orgulho
pessoal e político do rei. “A grande Babilônia que eu edifiquei para a casa
real, com o meu grandioso poder, e para glória da minha majestade” (Dn 4.30).
O homem mais orgulhoso da época se vã gloria pelos seus feitos; ao profeta Isaías diz o Senhor Deus: “E a minha glória não a darei a outro” (Is 48.11b). Devemos ter o cuidado, pois, com o costume de receber a glória que pertence só a Deus.
B. As profecias referentes à Babilônia. Veremos a seguir algumas profecias bíblicas vaticinadas pelos profetas que se cumpriram em Babilônia.
C. Nunca mais
seria habitada.
“E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será
como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou. Nunca mais será habitada nem
reedificada de geração em geração: nem o árabe armará ali a sua tenda, nem
tampouco os pastores ali farão os seus rebanhos. Mas as feras do deserto
repousarão ali, e as suas casas se encherão de horríveis animais” (Is 13.19-21
– outras ref. Jr 50.13, 39; Jr 51.37, 58).
Aos olhos humanos
era impossível a Babilônia ser conquistada, mas o que Deus falou por intermédio
de Seus profetas cumpriu-se. Diz a história em confirmação com a Bíblia que o
rio Eufrates que passava sob a Babilônia secou-se e os Medos e Persas a
conquistaram.
D. “Cairá à seca
sobre as suas águas, e secarão” (Jr 50.38). “Quem diz às profundezas: seca-te,
e eu secarei os teus rios” (Is 44.27).
Jeremias profetizou 50 anos antes da queda do Império Babilônico e que seria dominado pelo rei da Média. “Alimpai as flechas, preparai perfeitamente os escudos: O Senhor despertou o espírito dos reis da Média: porque o seu intento contra Babilônia é para destruir” (Jr 51.11). Cinquenta anos após Jeremias ter profetizado, o profeta Daniel relata no capítulo 5, a tomada da grande Babilônia.
1.4. O Leão com
asas de águia.
“O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe
arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e
foi-lhe dado um coração de homem” (Dn 7.4).
O primeiro animal
era como leão...”. Corresponde à cabeça de ouro da estátua do capítulo 2.32,
37, 38, e representa o Império Babilônico que surgiu por volta de 626 a.C. até
539 a.C. O leão era o símbolo do deus Marduque, o deus patrono da cidade de
Babilônia.
O leão é a cabeça
de ouro, aponta para o orgulho, a vaidade e a fineza da Babilônia. Jeremias diz
que a Babilônia era a “glória de toda terra” (Jr 51.41).
O leão com duas
asas como de águia, nos diz a respeito à força e rapidez nas suas conquistas,
como revela a história do nosso mundo. Mas, Daniel vê que suas asas foram
arrancadas, ou seja, seu poder lhe seria retirado e isto aconteceu quando os
Medos e Persas conquistaram o Império Babilônico.
Um leão é notável pela sua força, enquanto que a águia é famosa pelo poder e altitude de seu voo. O leão é considerado o rei dos animais (animal majestoso), e a águia, a rainha das aves.
1. Breve história
do Império Babilônico. O império Babilônico teve início no ano 626 a C.539
a.C.
A cidade era
extravagante; luxuosa e pomposa além do que se possa imaginar; era sem rival na
história do mundo. Isaías diz a respeito de Babilônia: “Babilônia, a joia dos
reinos, glória e orgulho dos caldeus” (Is 13.19).
Os antigos historiadores declaram que seu muro alcançava 96 km de extensão (24 km de cada lado da cidade), 90 m de altura e 25 de espessura. O muro tinha ainda 250 torres e 100 portões de cobre. Sob o rio Eufrates, que dividia Babilônia ao meio, passava um túnel. Os diversos muros da cidade e do palácio e fortalezas eram tão espessos e altos, que para qualquer tipo de guerra da antiguidade, Babilônia era uma cidade simplesmente inconquistável.
A. O orgulho
pessoal e político do rei. “A grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real,
com o meu grandioso poder, e para glória da minha majestade” (Dn 4.30).
O homem mais orgulhoso da época se vã gloria pelos seus feitos; ao profeta Isaías diz o Senhor Deus: “E a minha glória não a darei a outro” (Is 48.11b). Devemos ter o cuidado, pois, com o costume de receber a glória que pertence só a Deus.
B. As profecias referentes à Babilônia. Veremos a seguir algumas profecias bíblicas vaticinadas pelos profetas que se cumpriram em Babilônia.
C. Nunca mais
seria habitada.
“E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será
como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou. Nunca mais será habitada nem
reedificada de geração em geração: nem o árabe armará ali a sua tenda, nem
tampouco os pastores ali farão os seus rebanhos. Mas as feras do deserto
repousarão ali, e as suas casas se encherão de horríveis animais” (Is 13.19-21
– outras ref. Jr 50.13, 39; Jr 51.37, 58).
Aos olhos humanos era impossível a Babilônia ser conquistada, mas o que Deus falou por intermédio de Seus profetas cumpriu-se. Diz a história em confirmação com a Bíblia que o rio Eufrates que passava sob a Babilônia secou-se e os Medos e Persas a conquistaram.
D. “Cairá à seca
sobre as suas águas, e secarão” (Jr 50.38). “Quem diz às profundezas: seca-te,
e eu secarei os teus rios” (Is 44.27).
Jeremias
profetizou 50 anos antes da queda do Império Babilônico e que seria dominado
pelo rei da Média. “Alimpai as flechas, preparai perfeitamente os escudos: O
Senhor despertou o espírito dos reis da Média: porque o seu intento contra
Babilônia é para destruir” (Jr 51.11). Cinquenta anos após Jeremias ter
profetizado, o profeta Daniel relata no capítulo 5, a tomada da grande
Babilônia.
No ano 539 a.C. o
rei Belsazar, filho de Nabonido e neto de Nabucodonosor, rei da Babilônia,
estava num grande banquete juntamente com mil convidados, onde bebia muito
vinho e davam louvores aos seus deuses. A Bíblia diz que bebiam vinho nas taças
de ouro trazidas do templo de Jerusalém quando Nabucodonosor trouxe Israel para
o cativeiro Babilônico. Na noite da festa, Belsazar teve uma visão, viu uns
dedos de mão de homem que escreviam na parede do palácio real, que dizia: Mene,
Mene, Tequel, Ufarsim. Como Daniel já era conhecido pelos seus feitos no
palácio, foi comunicado por intermédio da rainha, e então trouxeram o profeta
Daniel para fazer a leitura da escrita. No mesmo instante que Daniel viu a
escrita a interpretou dizendo: Mene: “Contou Deus o teu reino e o acabou”.
Tequel: “Pesado foste na balança, e foste achado em falta”. Peres: “Dividido
foi o teu reino, e deu aos medos e aos persas” (Dn 5.26-28). E mais uma vez o
profeta Daniel, com a sabedoria divina, trouxe conhecida o enigma divino.
No ano 539 a.C. o
rei Belsazar, filho de Nabonido e neto de Nabucodonosor, rei da Babilônia,
estava num grande banquete juntamente com mil convidados, onde bebia muito
vinho e davam louvores aos seus deuses. A Bíblia diz que bebiam vinho nas taças
de ouro trazidas do templo de Jerusalém quando Nabucodonosor trouxe Israel para
o cativeiro Babilônico. Na noite da festa, Belsazar teve uma visão, viu uns
dedos de mão de homem que escreviam na parede do palácio real, que dizia: Mene,
Mene, Tequel, Ufarsim. Como Daniel já era conhecido pelos seus feitos no
palácio, foi comunicado por intermédio da rainha, e então trouxeram o profeta
Daniel para fazer a leitura da escrita. No mesmo instante que Daniel viu a
escrita a interpretou dizendo: Mene: “Contou Deus o teu reino e o acabou”.
Tequel: “Pesado foste na balança, e foste achado em falta”. Peres: “Dividido
foi o teu reino, e deu aos medos e aos persas” (Dn 5.26-28). E mais uma vez o
profeta Daniel, com a sabedoria divina, trouxe conhecida o enigma divino.
Os Persas formaram uma colisão para derrotar a Babilônia. A Média sob o comando de Dário e a Pérsia sob Ciro. Na mesma noite em que Belsazar teve a visão, os Medos e os Persas invadiram a Babilônia, mataram Belsazar e tomaram o Palácio. Assim terminou o magnífico império babilônico, (a cabeça de ouro da estátua de Dn 2.32, o leão com duas asas de Dn 7.4).
2. O Urso
destruidor.
“Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual
levantou-se de um lado, tendo na boca três costelas entre seus dentes; e
foi-lhe dito: levanta e come muita carne.” (Dn 7.5).
Depois do império
babilônico viria um império que seria um pouco inferior, representado pela
prata (Daniel 2.39).
O urso representa
o segundo império mundial dos gentios, Medo-Persa. E corresponde ao peito e os
braços da estátua (Dn 2.32-39). Este império teve início no ano de 539 a.C. 331
a.C.
As três costelas na boca do urso aludem à conquista da Babilônia, Lídia e Egito pelo império.
3. O Leopardo
altivo.
“Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um
leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas: tinha também este animal
quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.” (Dn 7.6).
O leopardo
representa o terceiro império: Império Grego, que surgiu no período de 331a168
a.C., tendo como Governante Alexandre o Grande. Este animal e corresponde ao
ventre e as duas pernas de bronze da estátua do capítulo (2.39b).
O leopardo tinha “quatro asas e quatro cabeças”. As quatro asas do leopardo, indicam mais rapidez nas conquistas do que Babilônia, pois era um exército relâmpago em suas conquistas na guerra. As quatro cabeças falam da divisão do Império Grego em 4 partes (quatro reinos). Após a morte de Alexandre, o império Grego foi dividido entre os quatro generais: Cassandro (Macedônia), Lisímaco (Trácia), Ptolomeu (Egito) e Seleuco (Síria) isto representa a divisão do império em quatro reis.
4. O animal
terrível e espantoso.
“Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto
animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de
ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era
diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres.
Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno,
diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre
havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência.” (Dn 7.7).
O quarto animal
seria um rei ou um reino, como os demais animais. Esta besta representa o
quarto império mundial o Império Romano, que surgiu no período entre 168 a.C. e
476 d.C., conquistou praticamente todo o mundo antigo conhecido. A história
comprova que o Império Romano realmente arrasou a terra. Daniel não identifica
o nome deste animal, mas classifica com uma besta que lhe causou espanto, por
isso o chamou: espantoso, terrível e muito violento. Este animal tinha dentes
de ferro, assim como as pernas de ferro e os pés, correspondem à visão de
Nabucodonosor de que o quarto reino é forte como ferro, quebrando em pedaços e
esmagando todos os outros (Dn 2.40,41), portanto o ferro representa dureza e
maldade deste reino. Este reino seria forte, ou seja, um reino da força, da
ferocidade, do esmagamento, como foi o império romano, diferente de todos os
reinos.
O reino de ferro dominou o mundo numa amplitude que nenhum império dantes o fizera. Com seus dentes de ferro despedaçava e devorava suas vítimas. Esta besta também é descrita em Apocalipse 13.
4.1. Os dez
chifres da besta.
“Então, tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era
diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro, e as
suas unhas, de metal; que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que
sobrava; E também das dez pontas que tinha na cabeça e da outra que subia, de
diante da qual caíram três, daquela ponta, digo, que tinha olhos, e uma boca
que falava grandiosamente, e cuja aparência era mais firme do que o das suas
companheiras.” (v. 19- 20).
Daniel teve o desejo
de conhecer esta besta porque era diferente dos demais. Este animal terrível
possui dez chifres assim como os pés da estátua possuem dez dedos (Dn 2.33,
41).
Chifre na Bíblia
representa poder, liderança e governo. Os dez chifres que saíam da cabeça do
quarto animal que representa o Império Romano.
Veja que o anjo dá
mais explicações sobre a profecia dos 10 chifres: pra Daniel: “O quarto animal
será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e
devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. 24 E, quanto às
dez pontas, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se
levantará outro, o qual será diferente dos primeiros e abaterá a três reis. 25
E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e
cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues nas suas mãos por um
tempo, e tempos, e metade de um tempo.” (Dn 7.23-26).
A Bíblia relata que vai chegar o tempo em que o poder estará novamente nas mãos de um único reino e que tudo será centralizado num único líder. Portanto, dez nações irão ressurgir no governo do Anticristo na Grande Tribulação (Ap 17.12).
4.2. Pequeno
chifre (V. 8).
Na visão de Daniel ele vê um pequeno chifre ou pequena ponta subir dentre os
dez chifres existentes na cabeça do quarto animal (Dn 7.8), mas depois de
destruir três dos dez, ele se torna maior que todos (Dn 7.20; Dn 7.21). Para
entendermos este mistério precisamos nos reportar para o livro apocalíptico
onde o anjo explica para o apóstolo João dizendo: “o mistério da mulher e da
besta e tem sete cabeças e dez chifres.” (Ap 17.7); “E a besta, que era e já
não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.” (Ap 17.11).
Observe que a besta que João vê também tem dez chifres.
Esta profecia tem
duplo sentido, em partes se cumpriu no Império Romano passado, mas no final dos
tempos este império irá ressurgi na pessoa do Anticristo, o chifre pequeno.
O cumprimento da
segunda parte irá se cumprir no final dos dias. Observe que o outro chifre pequeno
que surgiu entre os dez que já existiam, ocasionou a retirada de três chifres
(Dn 7.8). Aqui está uma nova fase do quarto império. O pequeno chifre simboliza
o aparecimento do Anticristo (2ª Ts 2.3-4,8). Também a simbologia usada sugere
que esse chifre se refere a um indivíduo e não a um reino. Nesse chifre havia
olhos como os de homem e uma boca que proferia palavras insolentes.
Observe que os
atributos do quarto reino do capítulo 2 e 7 de Daniel, tem uma conexão
profética neste último império. “O quarto reino será forte como ferro; pois,
como o ferro, esmiúça e quebra tudo; como o ferro que quebra todas as coisas,
assim ele esmiuçará e fará em pedaços (Dn 2.40). “...o quarto animal, terrível
e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava
e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava...” (Dn 7.7).
Esta visão nos
traz ao fim dos tempos dos gentios. Quando a quarta besta com dez chifres e o
chifre pequeno, irão formar um governo mundial, isto está em pleno andamento,
então chega ao fim.
“E a besta, que
era e já não é, é ela também o oitavo...” (Ap 17.11).
No tempo do
apóstolo João a besta era, mas não existe mais, mas irá surgir novamente.
“é ela também o
oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.” (Ap 17.11b). A besta de apocalipse 17,
tem sete cabeças, bem com dez chifre. Mas o oitavo vem em seguida:
Como os reinos
mundiais anteriores tinham suas cabeças representativas, vejamos:
1º O primeiro
império mundial na história, conforme a Bíblia foi o Egito, na época de José no
Egito, e da fome generalizada sobre a terra; quando também os israelitas
permaneceriam escravos no Egito por aproximados 400 anos. (Livro de Êxodos –
Bíblia). E o Egito, nessa época chegava a ter sob seu comando mais de um milhão
de escravos hebreus a servir-lhe.
2º Segundo império
mundial na história conforme a história é a Assíria. No tempo dos reis de
Israel e Judá. São exatamente os reis da Assíria que deportam os judeus (do
norte em Israel) transportando-os a outras nações, destruindo Israel (reino do
norte) em cumprimento ao castigo da lei de Moisés; e, ao mesmo tempo, os reis
da Assíria levariam povos estrangeiros p/ habitarem Israel, em lugar dos
hebreus (por toda a Galileia e Samaria). (Isaías e 2º Reis e 2º Crônicas).
3º Terceiro
império mundial na história – Babilônia – Daniel 1 e 2.
4º Quarto império
mundial – Medos e Persas – Daniel 6 – Esdras e Neemias.
5º Quinto império
mundial – Grécia – Daniel 2.32c – Daniel 7.6 – Daniel 11 – Livro de Macabeus.
6º Sexto império
mundial na história – Roma – Daniel 2.33a – Daniel 7.7 – os Evangelhos.
7º E o Sétimo e
último império mundial. O sétimo reino (ONU), surgira com dez reis e entregarão
o poder ao Anticristo no final dos tempos.
8º O oitavo império mundial. O governo único através do Anticristo.
Desde Antíoco
Epífanes, o anticristo do terceiro reino em Daniel 8.1 e Daniel 8.27 era o
inimigo pessoal de Deus; assim será o Anticristo final do quarto reino, seu
antítipo.
“O Anticristo que
já se manifestou na pessoa de Atíoco Epifânio (Dn 8.9,22), reaparecerá em forma
ainda mais forte e global”. [Comentário Russel Shedd].
A Igreja sempre sofreu perseguições por vários anticristos no decorrer da história, porém, após seu arrebatamento da terra, levantar-se-á um que receberá poder de satanás no final dos tempos (Ap 13.2); será diferente dos outros reis (Dn 7.24); falará coisas espantosas (Dn 7.7); vai blasfemar contra Deus, caluniar Seu nome, (Dn 7.25; 11.36; Ap 13.5); irá perseguir o povo de Deus (Israel Ap 12.3), fará guerra contra os santos (Dn 7.21,25; Ap 13.6-7), irá oprimir os santos e será́ bem sucedido por 3 anos e meio (Dn 7.25; Ap 13.7). Ele Mudará os tempos e as leis. Ele vai tentar mudar o calendário, talvez para definir uma “nova era” Nova ordem mundial, relacionada a si mesmo (Dn 7.25).
É, Amado Pr Elias Ribas. As profecias, batem perfeitamente. A vinda de Jesus está mais perto do que imaginamos.
ResponderExcluirVou add o seu blog a minha lista de recomendações. Se quiseres podes add o meu também.
Blog: (((Diácono Irmão José))
diaconoirmaojose.blogspot.com.br