“Então Jesus falou à multidão e aos seus discípulos dizendo:
Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus. Observai, pois,
e praticai tudo o que vos disserem; mas não procedais em conformidade com as
suas obras, porque dizem e não praticam. Pois atam fardos pesados e difíceis de
suportar, e os põem sobre os ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo
querem movê-los. (Mt 23.1-4).
Vamos examinar estes
versículos detalhadamente para vermos a profundidade deste ensino. Note que
Jesus ensinava o povo observar a lei, mas não imitar as obras dos fariseus. Por
quê? Porque não praticavam o que cumpria; dificultavam a pratica da lei para
mostrar santidade; fazem tudo para produzir falsas aparências; buscavam a
primazia nas sinagogas; fazem questão de ser lisonjeados; procuram honra e
glória para si; alongavam seus vestidos.
Embora Israel
sofresse sob o domínio do Império Romano, os sacerdotes judeus ganharam
certa autonomia que lhes permitia dominar de forma ditatorial sobre o povo
judeu. Ademais, o cidadão comum simplesmente não compreendia que os líderes
religiosos tinham imposto sobre eles um sistema que os colocava sob um jugo de
servidão, ao mesmo tempo em que elevava os líderes a posições de grande poder e
de riqueza. A ignorância era tão grande que o que o povo hebreu admirava e
honrava aqueles líderes religiosos que o oprimiam.
Os intérpretes da lei
conheciam a verdade simples que Deus tinha criado para as pessoas serem
salvas por toda a eternidade e para desenvolver o amor a Ele. Entretanto, eles
escondiam essa verdade simples do povo, impondo o sufocante sistema de regras
para a vida diária que Jesus tanto criticou. Esses fariseus estavam
deliberadamente enviando populações inteiras de judeus para o inferno, pois tinham
escondido a verdade deles. É por isso que Jesus os criticou com tanta
severidade. Os fariseus convencidos por Satanás criam que todo judeu iria para
o céu de qualquer forma, simplesmente por serem judeus; portanto, eles
acreditavam que não fazia muita diferença para a vida eterna aquilo em que eles
criam. Os fariseus mantinham o poder terreal e o prestígio mais firmemente em
suas mãos por meio desse engano espiritual.
Devemos entender que
o pecado é toda a contrariedade contra
à lei de Deus, ou seja, descumprir os mandamentos contidos nas Santas
Escrituras. Homem algum tem autoridade de formular listas extras do que sejam
“outros pecados” de acordo com seus entendimentos e costumes. Os fariseus eram
assim. Rigorosos nas suas tradições, mas a fé daqueles homens tão conservadores
não produzia qualquer milagre. São líderes rigorosos, seguidores dos ditames
formais e legais que criam. São guardiões de costumes regionais e religiosos.
O Senhor Deus prefere
ser compassivo em lugar do cumprimento meticuloso da lei. Não precisamos
fazer sacrifício de tolo para herdar a salvação. Além da honra que buscavam
para si, sobrecarregavam o povo de ordenanças. Os escribas e fariseus, os
mentores profissionais da religião dos dias de Jesus, intentavam desenvolver o
caráter por meio de regulamento e preceitos humanos. Cristo apareceu no meio
dum povo para quem a religião consistia na aceitação dum elaborado código de
regras, de épocas fixas e de maneiras de cultuar. Tais regras ocupavam
minuciosamente quase todos os setores da vida e sobrecarregavam por demais o
povo. A lei consistia em 613 ordenanças, mas os fariseus haviam acrescentado, cerca
de 40 regras sobre o insignificante assunto, como era permitido dar um nó no
dia de sábado. A vida moral e religiosa era quase intolerável sobre tal
sistema. Jesus bem conhecia a futilidade daquelas práticas exteriores e por
isso buscou libertar o povo duma virtual escravidão a elas. Foi também por isso
que ele clamou contra aquele estado de coisas dizendo:
“Ai de vós escribas e fariseu, hipócritas! Que sois como as
sepulturas invisíveis, e os homens que sobre elas andam não o sabem. Ai de vós
também, doutores da lei! Porque sobrecarregais os homens com fardos superiores
às suas forças, mas vós mesmos nem ainda com os vossos dedos tocais” (Lc
11.44-45-46).
O “Ai” de Jesus é uma
exclamação profunda, penetrante e enérgica, que parte do coração do Mestre
contra a hipocrisia dos fariseus e escribas. Neste versículo, o ai de Jesus é
contra a penitência dos fariseus, o zelo cego, radicalismo dos fariseus e
aparência exterior ostentada.
Jesus
denunciou cabalmente este seu glorioso objetivo. Ele denunciou
corajosamente os fariseus que viviam a religião de modo exterior e que
intimamente não passavam de hipócritas.
Muitas igrejas bem intencionadas impõem práticas legalistas aos
seus membros. Por incrível que pareça, as igrejas que tem as regras mais
rígidas, muitas vezes, são as que maior dificuldade para tratar com o pecado
das pessoas. As falsas religiões utilizam-se de regras e mais regras para
escravizar seus adeptos. O cristão, no entanto foi liberto do mundo invisível
por nosso Senhor Jesus Cristo.
Quando uma igreja
contra ataca o pecado impondo mais lei, só está buscando mais maldições. Ou
seja, estas novas leis de proibições só aumentam as possibilidades de mais
desobediência e conseqüentemente mais maldições. Quanto mais pecado acontece
mais leis humanas se impõe. Quanto mais lei se impõe, mais regras existem para
quebrar-se. Vira um ciclo vicioso que produz uma igreja derrotada, sem vida e
imponente para interagir sabiamente com os princípios implícitos no sangue de
Jesus.
A Igreja é regida por
princípios doutrinários (doutrinas de Deus), mas a religião é regida por
regras e preceitos de homens. O princípio esta acima da regra, ou seja, a regra
não pode estar acima do princípio. Por exemplo:
Em Mateus capítulo 4
verso 6, o diabo citou o salmo 91verso 11, para tentar Jesus no deserto: “Se
és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará
a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não
tropeçares nalguma pedra”.
O diabo citou a
Bíblia para Jesus “está escrito”, mas acrescentou o versículo criando uma
regra (atira-te abaixo), a mesma
invalida o mandamento de Deus. Por isso Jesus também respondeu citando a Bíblia:
“Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus”.
E isto acontece em
muitas igrejas, pois certos “líderes espirituais” usando as regras acima
dos princípios divinos. E usar regra como meio de salvação banaliza a graça de
Cristo, que é um favor imerecido. São líderes que estão dentro de um mundo de
religiosidade, acham que só a sua denominação e a sua maneira de pensar está
correta. Rejeitam as verdades bíblicas e fazem-se “donos” da verdade, julgam
segundo seu raciocínio e seu ponto de vista. Não conhecem á misericórdia; é
como eles pensam e pronto. São líderes de corações duros, radicais, fanáticos e
críticos que fecham o reino dos céus.
Ao profeta Samuel o
Senhor diz: “Tem, porventura, o Senhor, tanto prazer em holocaustos e
sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que obedecer é melhor
do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros. Porque
a rebelião é como pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e
culto aos ídolos do lar. Visto que rejeitasse a palavra do Senhor, e também te
rejeitou a ti, para que não sejas rei” (2ª Sm 15.22-23).
Deus olha para seus
filhos e quer ver frutos, caráter, fidelidade e não sacrifícios que não
trazem nenhuma santidade. “Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o
conhecimento de Deus, mais do que holocaustos” (Oséias 6.6).
Quando nos falta o
conhecimento devido, estamos propícios a errar o caminho. Por isso é
necessário usar a Palavra do Senhor Deus para lutar contra as forças que dominam
o entendimento das pessoas que sofrem. A Palavra de Deus é, acima de tudo, um
instrumento da fé, e não da razão, como muitos pensam.
Notamos o que Jesus
diz quando vê o Seu povo levando um fardo pesado (as exigências da lei, os
costumes e as tradições do judaísmo, para serem salvos), faz-lhes o seguinte
convite: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos
aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim que sou manso e
humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mt
11.28-29).
[...] Santidade
exibida de um pedestal normativo é um pesado fardo. A vida cristã é
fundamentalmente livre, e só um forte relacionamento pessoal com o Deus vivo,
pode impedir que tal compromisso se torne opressivo e legalista. João, o
apóstolo do amor, escreve que os mandamentos de Deus não são pesados. A vida
piedosa não é cansativa, pois a pessoa piedosa é, antes de tudo, devotada a
Deus” [JERRY BRIDGES. Exercita-te na Piedade – Ed Vida, p. 16].
Talvez você diga:
eu leio a Bíblia vou a igreja, mas nunca recebi o alívio. E se este for o caso,
posso lhe fazer uma pergunta delicada, porém refletida? Não teria você buscado
a religião ao invés de Deus? Não teria ido a igreja sem conseguir ver a Cristo?
Somente Jesus pode te dar um jugo suave e um fardo leve. Se você não encontra o
alívio e descanso para tua alma certamente você está na porta errada. É fácil
entrar na porta errada Jesus afirma que Ele é a solução para o cansaço da alma.
E se você não tem encontrado o verdadeiro descanso vá a te Ele. Peça seu
auxilio e descanso para tua alma. Jesus mesmo diz: “Todo aquele que o Pai me
dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37).
Os fariseus priorizam
as regras. Há cerca de quinhentos anos atrás, muitos líderes eclesiástico
viram a igreja numa desesperada necessidade de mudança. As indulgências (um
conceito de que a igreja poderia vender e os devotos poderiam comprar favores
de Deus) estavam sendo vendidas em toda a Europa para se angariar dinheiro para
a construção da Catedral de São Pedro em Roma.
A flagelação
(a prática de surras e açoites infringidos por uma pessoa em seu próprio corpo)
era prática por milhões de “cristãos”. Os flagelistas tentavam obter uma
posição de retidão diante de Deus através destas práticas pagãs. As pessoas
andavam de joelhos kilômetros para orarem diante de uma estátua, achando que
assim poderiam obter o perdão e a absolvição dos seus pecados. Estavam buscando
a salvação através de méritos destas fraudes religiosas e de outras ainda muito
piores.
A corrupção
era muito comum na igreja. Os papas subjugavam os reis da Europa e os
ameaçavam com a perdição eterna caso não obedecessem aos decretos papais. Os
reis cristãos eram forçados entrarem em guerra contra os rivais políticos do
papa. Foi de fato a “Eras das Trevas”, em que a luz do evangelho esteve muito
perto de ser extinta.
Enquanto o
teólogo e pregador João Calvino e o reformador Martinho Lutero lutavam
contra estas práticas anti-bílicas, eles começaram a ver as poderosas verdades
ensinadas pelo Apóstolo Paulo em sua Epístola aos Romanos. “Eis que o justo viverá
pela fé” (Hc 2.4). “A justiça de Deus é revelada de fé em fé; como está
escrito: o justo viverá pela fé” (Romanos 1.17).
Não foi por
acaso que Paulo escreveu esta carta à Igreja de Roma. O Espírito Santo
sabia que nos séculos futuros a Igreja necessitaria desesperadamente
compreender o que Paulo tinha a dizer.
Cinco
grandes verdades doutrinárias fundamentais que sustentavam o movimento de
Martinho Lutero: 1. As Escrituras somente. 2. A fé somente. 3. A graça somente. 4. A soberania de Deus. 5. O
sacerdócio de todos os crentes.
Quando Lutero
descobriu o sentido real das doutrinas bíblicas como, por exemplo, a do
“arrependimento” “mudança de mente” em vez de fazer penitência, mudou todo o
ponto de vista concernente à religião, e foi um dos fatores principais em
introduzir a Reforma.
Hoje não só
os Católicos estão desviados da Palavra de Deus, mas muitos cristãos evangélicos
caíram do Evangelho da graça e estão seguindo as tradições dos homens (Gl 1.6;
Mt 15.1-3).
Os ensinos
dos fariseus de hoje não chegam afetar os pontos salientes da fé cristã,
mas, seus ensinos e práticas não são necessariamente heresias, mas aberrações
doutrinárias que levam os crentes para outro evangelho. O efeito destrutivo
pode ser pior do que os movimentos externos, pois Satanás se utiliza, muitas
vezes, da ignorância dos mentores dessas tradições para causar divisões nas
igrejas.
Paulo foi o
apóstolo escolhido por Jesus, para precaver e advertir as igrejas para as
verdades do Evangelho:
Nos tempos de Paulo,
as tradições judaicas e os ensinos gnósticos estavam sendo inseridos nas novas
igrejas cristãs. Alguns dos fariseus convertidos sentiam que as festas da
antiguidade, e os feriados e hábitos alimentares, conforme as leis do Antigo
Testamento tinham que ser devidamente observados. Daí Paulo explica que estas
regras eram somente sombras ou símbolos das coisas vindouras. Agora, com a
vinda de Cristo o evento cumprido, as leis antigas não tinham mais propósitos
para o crente, a não ser ensinar sobre Cristo.
Na igreja de
Colossos os falsos pregadores, estavam disseminando ensinos humanistas. E infelizmente
ainda existem estes tais ministros que se transfiguram em ministros de justiças
ensinando um evangelho de proibições como “não faça isso, não faça aquilo”.
Muitos líderes usam o púlpito só para pregar aberrações. Como: “Não use
perfume porque é do diabo, tomar banho com sabonete perfumado também é pecado,
não use calça jeans, bermuda, tênis, óculos de sol, prendedor de gravata, para
alguns usar bigode é pecado, Comer carne é pecado, coca-cola, café etc...”.
Para as mulheres as regras de proibições são ainda mais severas: proíbem-nas de
cuidarem de seus cabelos ou até usar um prendedor de cabelo, botas, calçados de
salto, roupas de seda meia-calça, camisetas sem manga depilação, etc. Que
evangelho é esse... Podemos chamar o evangelho do “Talibã”.
São doutrinas de homens, que ensinam auto-salvação por meio de regras. Embora,
muitos se convertem a Cristo, mas seguem outro evangelho, ou seja, caíram da
graça. Esquecemos o que o Senhor Jeová disse ao profeta Isaías: “Mas todos nós
somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos
nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos
arrebatam” (Isaías 64.6).
Adão e Eva cederam à tentação e pecaram. Logo,
viram que estavam nus e fizeram aventais de com folhas de figueira para se
cobrirem. Na verdade eles estavam lançando mão de um artifício humano e de suas
justiças para cobrir o pecado.
As folhas de figueira representam os recursos que o
homem usa para tentar cobrir.
Diante de Deus tudo está patente, não há quem possa
enganá-lo (Hb 4.13).
Boas obras, religiosidade, educação, filosofia de
vida, tradições, são meios usados pelo homem para tentar melhorar seu caráter.
Apaziguar a consciência esconder seus erros através
de suas justiças ou produzir uma aparência de bondade são atitudes humanas para
tentar aliviar a culpa.
Deus fez vestes de pele para Adão e Eva (Gn 3.21).
Porque somente Ele poderia cobrir is pecados (Sl 32.1-5).
Deus fez a expiação definitiva dos pecados através
do sacrifício de Jesus na cruz do Calvário.
Muitas vezes ouço
este tipo de “ministro” alienado à mentira, dizer que são conservadores e
que devemos ter uma igreja pura. Em primeiro lugar deveriam ser conservadores
das doutrinas e não das tradições dos homens. Ensinam mentiras em vez da
verdade. Procuram cobrir seus pecados com folhas de figueira e esquecem que o
sacrifício de Jesus foi completo.
Se usar perfume fosse
pecado Jesus teria condenado a mulher pecadora quando esta foi ungi-lo com
um vaso de alabastro, que é um precioso perfume de nardo puro. E esta quebrando
o vaso derramou-o sobre Ele. Mas o fariseu Simão condenou Jesus dizendo no seu
pensamento: “Se este fosse profeta saberia quem é esta mulher” (João 12.1-8).
Certa vez
estava em uma cidade cultuando ao Senhor Jesus, onde vi o líder daquela
igreja dizer em público que as irmãs que estivessem usando meia calça não
poderiam mais cantar no coral. E em sua repreensão severa disse: “Não admito
este tipo de vaidade na “minha”
igreja”.
É o homem
querendo assentar-se no trono de Deus, e isto ocorre dentro das igrejas. Um
estilo egocêntrico, ou seja, o homem é o centro no topo de todas as coisas. O
eu ocupa o lugar em todos os espaços e em todos os lugares. Deus, com certeza,
neste ambiente não está presente.
O evangelho que Jesus
ensinou não é um jugo pesado que estamos vendo dentro de certas igrejas que
dizem ser cristãs. Se Jesus combateu regras e tradições (Mt 15.1-8; 23.1-3),
porque contrariarmos o nosso mestre? Para os tais santidade é um conjunto de
regras humanas. Jesus pregou um evangelho puro despido de pecado, de dogmas,
tradições e proibições. O Evangelho é pacifico, é amor. O amor é a base do seu
evangelho. Para os fariseus Jesus disse: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o
teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e
primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como
a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt
22.37-40).
Igrejas que dizem:
DEUS É AMOR, mas se alguém descumprir as regras adotadas pela denominação é
logo fulminado e excluído. Isto é amor? Muitos que trilham o caminho cristão
não aprenderam andar nele. Intitulam-se cristãos, mas não conhecem Cristo e Seu
amor. São comparados a um tripulante de avião que assume aeronave, mas não sabe
pilotá-la e se perde no espaço
Dizia um dos pais da
igreja, Cipriano de Cartago, exortando seus contemporâneos no primeiro
século: “Uma antiga tradição pode ser simplesmente um antigo erro”.
Sabemos que muitos
evangélicos têm adotado tradições humanas como meio de justificação. É por
isso que Paulo diz em 1ª Co 7.23 “Foste comprados por bom preço, não vos façais
servos dos homens”. E nós fomos libertos por Cristo da escravidão do pecado e
da lei (Rm 7.6; 8.2). Somos submissos a Palavra de Deus e aos ministros que
realmente são de Deus, mas não escravos de tradições humanas.
Certo dia ouvindo um
programa radiofônico, e o pregador dizia em sua homilia: “no dia do juízo
Deus vai ter com os líderes que usavam paletó com uma abertura atrás”. Fiquei a
meditar: “será que Deus está preocupado se usamos camisa e gravata com paletó
ou sem paletó? Ou um paletó com abertura ou sem abertura?” É um absurdo deixar
de falar do amor de Jesus num programa evangélico radiofônico e falar de paletó
e ainda acusando os outros. Devemos saber que tudo que temos e usamos é para o Senhor; porque todas as coisas são para
Ele. É necessário o bom senso entre os obreiros e fazer tudo de maneira
que não comprometa a pregação da Palavra e em harmonia e paz, para que a graça
do Senhor abunde entre os irmãos. Isso sim faz a diferença!
O nosso país é muito
grande e possui um clima variável. Por exemplo. Nos estados do Centro
Oeste, Norte, Nordeste, a maioria não usa paletó por causa do calor excessivo,
mas em algumas igrejas é regra usar o paletó mesmo com calor de 40º. O paletó
que usamos nos púlpitos é o mesmo que muitos corruptos usam em nosso Distrito
Federal. Mas alguns o têm como roupa de santo.
A raiz do pecado não
está nas práticas externas de proibições humanas, mas no amor próprio que
brota no lugar da devoção a Deus. O Senhor Deus procura levar o homem a Sua
santa vontade. Os heréticos levam-nos para a doutrina dos homens e até podem
granjear admiração de alguns, mas não de Deus. Por melhor que seja, toda
observância de regras cria satisfação e chama glória para si, em vez de
oferecê-la a Deus. Os tais apresentam boas obras (Gl 1.14), porém, nada é
reconhecido pelo Santo Juiz, para Ele toda a boa ação é comparável a trapos
imundos (cf. Is 64.6).
O que fere a
santidade e separa o homem do amor de Deus, não é descumprimento de um
costume imposto e criado pelos homens, mas a concupiscência carnal que
entristece o Espírito Santo e leva o homem a condenação eterna. Devemos
crucificar nossa carne para que Cristo viva
Pr. Elias Ribas
Blumenau -SC
Sou um Espírita Kardecista e concordo com todas as falas do Pastor Elias, quanto aos caminhos que está sendo dado à maioria das religiões por pastores descomprometidos com DEUS e com o desígnio DELE que é a redenção coletiva da humanidade. Porém, não se preocupe pastor pois, o que espera estes falsos líderes e enganadores de consciência está vaticinado por Paulo apóstolo. É só aguardar o desencarne de cada um deles
ResponderExcluirGraça e Paz, nobre Elias!
ResponderExcluirPelo fato deste site ser de foco teológico a matéria é oportuna para o presente momento que vivemos.Ela serve, (assim como outras que o nobre irmão tem escrito) para chamar nossa atenção para o certo e o errado que vem sendo difundido no meio cristão.Ficamos preocupados é claro mas precisamos tomar cuidado para que o evangelho e sua genuína pregação não venha ser deixada de lado devido a demasiada atenção aos pontos apenas negativos visualizados.Como cristãos estamos enfrentando temas difíceis no mundo e em nosso país, tais como aborto,o avanço das seitas, Uniões abomináveis,Cerceamento e perseguição aos evangélicos etc.Acreditamos que alguns cristãos, perdidos na empolgação das ofertas que lhe são entregues diariamente, terminam inclinando-se e descambando para o ridículo sem se dar conta das consequências futuras.Todos os nossos colegas que são ou estão envolvidos com a causa precisam ser exortados diretamente por nós.Precisam ser chamados ao conserto, no sentido de não envergonhar o Santo Evangelho.Sim,Jesus criticou muito os Escribas, os Fariseus e muitos outros grupos de seu tempo,inclusive os que invocavam os mortos ou faziam adivinhação, os quais apesar de terem aparência de piedade não tinham bom testemunho condizente com aquilo que apregoavam.No presente momento, onde a comunidade cristã-evangélica encontra-se em ebulição,muitos dos que professam uma fé diferente da nossa aproveita-se para,como se fossem delegados da fé criticar inescrupulosamente.Infelizmente, todos sofrem em detrimento de uns que por vacilos pessoais terminam prejudicando o mundo teológico.Sem dúvida, precisamos zelar pelo bom testemunho e evitarmos todo tipo de enganação ou charlatanismo. Mas é preciso saber que por mais comportadinhos que sejamos, sempre haverá grupos, pessoas e instituições má intencionadas(aquelas que detestam por prazer e por natureza os cristãos)dispostas a criar emboscadas para os ministros.Parabéns pela matéria, colega.Deus te abençoe.
Sempre á sua disposição:
Rev. Renilson Ornelas
Mestre em Teologia e Cientista Religioso
Seriedade e Responsabilidade no Oficio de Pastorear
Acesse e divulgue: www.pastorfamilia.blogspot.com
ou: Restaurando sua Familia e o seu Casamento
Pr. Ornelas, quero neste comentario pedir ao Pr. pra orar por mim, pois faço parte de uma dessas igrejas com costumes rígidos e sofro muito mas é dificil sair, pois há muitas pessoas da minha familia lá e seria grande a represalia comigo. Eu já perdi a muito tempo o desejo de buscar a Deus, ir na Igreja, enfim to desfalecendo na fé. A oração de um justo tem efeitos, te agradeço pois muitas vezes nem tenho força pra orar.
ExcluirPr. Elias minhas palavras são poucas poque em sua pregação já disseste tudo concorda com todas estas palavra que Deus usou lhe para prosta neste face,porque religião não salva ninguem roupa confome foi dito não convem com a palavra do nosso Deus vá enfrente sempre nesta pregação para aqueles falsos profetas que andam porai pregando eresias aprenda a vivenciar a palavra certa que eles vivam mais espiritualmente e deixar o espirito Santo falar não eles ,
ResponderExcluirvai nessa tua força Pr. Elias porque Deus é contigo na verdade.
DEUS TE ABENÇOE TU E A TUA FAMILIA
Pr. Elias, quero neste comentario pedir ao Pr. pra orar por mim, pois faço parte de uma dessas igrejas com costumes rígidos e sofro muito mas é dificil sair, pois há muitas pessoas da minha familia lá e seria grande a represalia comigo. Eu já perdi a muito tempo o desejo de buscar a Deus, ir na Igreja, enfim to desfalecendo na fé. A oração de um justo tem efeitos, te agradeço pois muitas vezes nem tenho força pra orar.
ResponderExcluirQue palavras maravilhosas, verdades que liberta, hoje eu sou feliz sai das garra dos fariseus e vivo a perfeita vontade de Cristo na terra.
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