TEOLOGIA EM FOCO

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

AS DUAS DIVISÕES DA ADORAÇÃO


“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.19-23-24).

A partir desta declaração de Jesus, a adoração pode ser dividida em duas partes: Espírito – Verdade.

I.         O QUE É ADORAR ERSPIRITUALMENTE?

O maior problema da falta de adoração na igreja não é a falta de instrumentistas, cantores ou compositores bons; é a falta de santificação e reverencia e fé no Espírito Santo. Para criar um ambiente propício de adoração tudo o que é necessário é agir de acordo com a Palavra, em vez de agir segundo a justiça humana, porque a Palavra de Deus, que é Espírito, é o que nos orienta pelo Espírito. Somente desta forma é possível adorar, porque fazemos o tempo todo a vontade do Pai, como Jesus faria, e criamos o ambiente que o Espírito precisa para agir em nosso lugar.

Os verdadeiros adoradores são aqueles que adoram em espírito e em verdade. Eles se aproximam de Deus para adorá-Lo espiritualmente! Mas o que é adorar espiritualmente?

Primeiramente é preciso que fique bem entendido que Jesus não estava falando sobre espiritismo nem espiritualismo. Espiritismo é a crença de que os espíritos – isto é, espíritos de pessoas que já morreram – podem ter contato com as pessoas que ainda estão vivas na Terra. Isto é condenado na Bíblia. (Dt 18.0-13).

Em segundo lugar, a adoração espiritual não é simplesmente uma adoração animada e espirituosa. Talvez nem seja necessário dizer, que a verdadeira adoração emana de um coração fervoroso e cheio de devoção por Deus, e, portanto normalmente manifesta fervor em vez de indiferença – mas, ao mesmo tempo, entusiasmo e disposição jovial em si mesmo não constituem adoração espiritual.

Em terceiro lugar, a adoração espiritual deve fluir do meu espírito para Deus. O desejo do Espírito Santo é encher todo o crente de Sua plenitude e que adore a Deus em espírito e em verdade.

II.      ADORARAÇÃO EM ESPÍRITO

Em 1ª Tessalonicense 5.23, as escrituras referem-se ao homem como um ser tridimensional. É composto de espírito, alma e corpo.

O corpo do homem refere-se ao mundo pelos seus cinco sentidos (consciência do mundo); A alma do homem é sua própria consciência; O espírito do homem é a consciência de Deus.

Deus é espírito e os que o adoram devem adorar em espírito e em verdade. A única forma de adorar é através do espírito. Isto é não é a alma ou corpo que adoram, mas o espírito.

Adorar o Pai “em espírito” ocorre quando o espírito do homem fica em comunhão íntima com Deus através do Espírito Santo. O problema neste ponto – segundo o que afirmou Watchman Nee – é que muitos crentes ignoram a existência e modo de agir do espírito humano. Alguns acham que o espírito deles é igual à mente ou emoções. Achamos que não!

Adorar a Deus “em espírito” significa a adoração que nasce da operação do Espírito Santo dentro da nova criação. É a adoração que o Espírito Divino inspira dentro do espírito humano regenerado.

O apóstolo Paulo declarou que a verdadeira adoração é aquela que se oferece a Deus pelo Espírito, não confiando na carne, mas gloriando-se em Jesus (Fl 3.3).

[...] Adorar “em espírito” significa aquilo que é interior, mental e espiritual. Deus não tem corpo visível nem partes físicas. Se Ele fosse assim talvez se esperasse que O adorássemos com coisas materiais – mas sendo Deus puramente espírito, Ele deve ser adorado em espírito. Charles Spurgeon disse: “Não é adorando a Deus com hinos e orações, ou se sentado em certo lugar, ou cobrindo o rosto em certos momentos que nossa adoração se torna aceitável a Ele. A adoração verdadeira está no coração que O reverencia, na alma que O obedece e na natureza interior que chega à conformidade de Sua própria natureza, pela obra do Seu Espírito em sua alma” [O Púlpito Metropolitano, volume 12, página 333].

[...] “Religião não é limitar-se a formas e cerimônias exteriores. Para O servirmos devidamente, é mister nascermos do divino Espírito. Esse é o verdadeiro culto. É o fruto da operação do Espírito Santo. É pelo Espírito que toda prece sincera é ditada, e tal prece é aceitável a Deus. Onde quer que a alma se dilate em busca de Deus, aí é manifesta a obra do Espírito, e Deus Se revelará a essa alma. A tais adoradores Ele busca. Espera recebê-los, e torná-los Seus filhos e filhas” (D.T.N., 189)

A adoração espiritual não exige nenhum cenário físico nem condições em particular.

Jesus fez o contraste da verdadeira adoração com o culto judaico, envolvendo sacrifícios e ritos tradicionais.

Certa vez, os fariseus e escribas acusaram os discípulos de Jesus de não cumprirem a tradição dos anciões, e tiveram como resposta a citação de Isaías 29.13: “E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mc 7.6-7).

Deus não está procurando a adoração limitada ou legalista, mas espontânea. Esta adoração provém do espírito (coração), e não das cordas vocais.

O Espírito de Deus não habita em formas legalistas ou ritualistas. Uma forma legalista é algo que fazemos por causa da obrigação ou da tradição religiosa.

Então, a fim de adorar de maneira certa, temos que reconhecer a insuficiência total de todas as coisas físicas e a incapacidade total da carne. Repetimos: “A carne para nada aproveita” (Jo 6.63). Só uma pessoa na qual habita o Espírito Santo – um crente verdadeiro – tem acesso por esse Espírito ao Pai (Ef 2.18). No poder e sob a direção do Espírito Santo podemos chegar com confiança ao Pai, através de Cristo.

O objetivo fundamental de um culto é tornar Deus pessoal. A maneira como uma igreja adora reflete a teologia da comunidade, isto é, do povo da igreja. Quando o culto concentra-se no homem, em vez de Deus, parece que Deus é um mero espectador que acompanha as atividades dos cultuantes.

III.   ADORARAÇÃO EM VERDADE

Ás vezes, mesmo quando entendemos o que é adorá-lo em espírito, não sabemos o que significa adorá-lo em verdade. Outra coisa que notamos no texto bíblico é que a adoração que Deus procura é a que é “em verdade”. E isto fica de mãos dadas com o adorar em espírito. Porque o Espírito Santo testifica com nosso espírito como “o espírito da verdade”. (Jo 14.16-17; 15.26; 16.13). Isto descreve a natureza do Espírito Santo – e enfatiza ainda mais a obra principal do Espírito Santo na aplicação da verdade. É através do Espírito divino que os crentes experimentam o poder da verdade revelada em seus corações.

1. O que é esta verdade revelada? A Bíblia. A Palavra de Deus é a verdade (Jo 17.17). A fim de adorar a Deus em verdade temos que adorar em harmonia com as Escrituras. O Espírito da verdade nunca guiará na direção oposta à Palavra da verdade, e nos desviamos de Deus cada vez que nos afastamos das Escrituras (Mt 22.29). Adoramos de acordo com as Escrituras da verdade pelo poder do Espírito da verdade. Todas as outras formas de “adoração” devem ser rejeitadas. O próprio Deus não as levará em consideração.

2. A Bíblia também revela Jesus como “a Verdade” (Jo 14.6). A verdade não é encontrada num sistema filosófico, mas numa Pessoa! Adorar “em verdade” é adorar o Pai através do Filho. Isto é difícil para algumas pessoas aceitarem – tais pessoas acreditam na mentira de que todos os chamados “evangelhos” são igualmente bons e que todas as religiões são igualmente válidas. Por isso dizem que nós, os crentes, somos severos porque ensinamos que Cristo Jesus é o único caminho ao Pai. Elas não seguem o caminho de Deus nem creem na verdade de Deus. O Apóstolo Paulo disse que não recebem “o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação de erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade” (2ª Ts 2.10-11).

Multidões de pessoas religiosas, no mundo inteiro, tentam todos os dias adorar a Deus, mas é em vão – elas se aproximam com os lábios, mas o coração está longe Dele (Mt 15.8-9).
Qualquer ensinamento religioso que tenta depreciar a verdadeira adoração espiritual e que tenta tornar a cristandade em mero culto formal e cerimônia externa não é aceito por Deus e é indigno aos santos. Só em espírito e em verdade é que podemos nos aproximar do Pai através do Filho – não numa mera formalidade, ou aceitação mental ou fingimento hipócrita, mas numa realidade espiritual. E o Pai fica satisfeito com isso. Só assim Ele encontra o que procura.

Aprendemos com Davi que, se amamos o Senhor de todo o coração, devemos andar na verdade. Ele quer ser adorado em verdade, e que esta verdade seja depositada em meu coração. “Sei que desejas a verdade no íntimo e no coração me ensinas a sabedoria” (Sl 51.6).

3. Deus deseja verdade em meu interior, em meu coração. Deus é a verdade, e a verdadeira adoração fará com que meu coração caminhe nesta verdade. Falarei com honestidade, sinceridade e verdadeira santidade.

“Ensina-me, SENHOR, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe-me o coração para só temer o teu nome” (Sl 86.11).

O adorador em verdade é alguém cujo coração é integro. A verdade unirá meu coração na adoração para que minhas emoções, a minha mente e a minha vontade estejam focados Nele. Minha vontade não estará na adoração enquanto minha mente estiver no jogo de futebol. Cada parte do meu ser é fervorosamente unidade quando todo o meu ser for a Ele.

4. É importante ter o espírito e a verdade no ato da adoração. Se você adorar em verdade, conhecerá a Palavra de Deus. Entretanto, adorar em espírito permitirá que você conheça o Deus da Palavra. As duas práticas devem caminhar juntas na adoração. Uma sem a outra é incompleta e pode levar ao fanatismo religioso. Se a adoração em espírito não se verifica com a Palavra de Deus, as pessoas tendem a ser fanáticas. A adoração em espírito sem verdade não tem poder. A adoração em verdade sem o espírito torna-se sem vida, desanimada e morna.

Deus se move em nossa vida de forma diferente a cada dia. Uma parte da adoração em espírito é dar a Ele liberdade de tocar-nos da forma como deseja, e não da forma como achamos que deve ser. Nosso alvo deve ser deixar nosso ser interior, nosso espírito, comunicar-se com Ele sem que nossa carne interrompa essa comunhão.

Às vezes, as melhores oportunidades de adorar são os momentos que nos parecem os menos prováveis. Deus sempre está à nossa procura. Ele deseja que permaneçamos n’Ele para que nosso espírito seja cheio de Seu Espírito, e nosso coração exemplifique Sua verdade.
A hora de adorar a Deus é agora, não ontem ou amanhã. Não devemos esperar o SÁBADO OU DOMINGO para adorar. Não precisamos esperar até chegar na igreja. Deus está disponível para nós todo o tempo.

5. É muito difícil descrever o que adoração realmente é. É mais fácil descrever o que o adorador faz. Adorador pode se prostrar, ajoelhar, declinar seu rosto em adoração, mas não é se prostrar ou ajoelhar que faz um verdadeiro adorador.

Adoração é uma resposta a um relacionamento com Deus, mas um relacionamento muito intimo é muito difícil de ser descrito. Isto envolve:

Companheirismo; revelação pessoal de Deus para o indivíduo; mas é basicamente um rendimento interior aos pensamentos de Deus frequentemente acompanhados pelas emoções e ações expressivas do corpo. Devemos lembrar que é quase impossível descrever em palavras o sentimento interior e sentimentos que envolvem um relacionamento.

Os adoradores somos nós, mas a adoração é como vivemos! Se vivermos uma vida de adoração verdadeira, teremos mais motivos para cantar, tocar e até compor canções, porque a adoração será sincera e verdadeira!

6. O que é necessário para adorar a Deus em espírito e em verdade
É necessário ser gerado de Deus, pois somente os nascidos do Espírito são espirituais e verdadeiros “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (Jo 3.6); “E nisto conhecemos que somos da verdade, e diante dele asseguraremos nossos corações” ( 1ª Jo 3.19 ).

Para adorar a Deus é necessário ao homem ser espiritual, e para ser espiritual é necessário ser nascido de Deus. Todo aquele que crê no Filho de Deus alcança a filiação divina (Jo 1.12 ), pois aos que creem é concedido poder para serem feitos filhos de Deus: verdadeiros e espirituais (Ef 4.24 ).

Todos os que creem no Unigênito Filho de Deus que foi enviado ao mundo nascem de novo (Jo 3.16; Jo 3.5), pois Cristo é Espírito vivificante, o último Adão (1ª Co 15.45), e todos que dele são gerados, são tal qual Ele é neste mundo “O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o SENHOR, é do céu. Qual o terreno, tais são também os terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais” (1ª Co 15.48 -49; 1ªJo 4.17 ).

Somente os filhos de Deus, aqueles que são gerados segundo o último Adão, podem adorar a Deus em espírito e em verdade, pois somente os filhos de Deus são espirituais e estão naquele que é verdadeiro (1ª Jo 5.20 ). Diante desta verdade o apóstolo Paulo escreveu aos cristãos em Éfeso demonstrando que eles foram criados segundo Deus em verdadeira justiça e santidade “E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.24 ).

Todos que são criados segundo Deus são novas criaturas, pois estão assentados nas regiões celestiais em Cristo. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2ª Co 5.17; Ef 1.3).

Deus é Espírito; assim, Ele não pode estar preso ou vinculado fisicamente a lugar algum. Deus está em todo lugar, e se Ele está em todo lugar, então Ele pode ser adorado em todo lugar. Minha vida deve ser então um culto diário.

O dever de todo homem adorar a Deus em espírito, tanto quanto é o dever do homem temê-Lo (Jo 4.24; Ec 12.13). Adoração verdadeira nada mais é do que atribuir a Deus a honra que Ele merece. Não se engane, sendo levado a crer que as cerimônias, movimentos ou posições do corpo superam ou igualam à adoração espiritual. Lembre-se que Deus olha no coração (1º Samuel 16.7, “Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração.”; (ver Salmos 147.10-11; 1ª Pedro 3.3-4).


Adoração é simplesmente expressar a Deus Seus méritos, Sua excelência por isso precisamos adorar a Deus em todos os momentos; no carro, no trabalho, em casa, na rua, na igreja, - em qualquer lugar onde pudesse ter momentos silenciosos. Sem dúvida, Deus vai tocar tocando as profundezas de nossos corações com Sua Santa Presença.

Pr. Elias Ribas

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

QUAL É O LOCAL PARA UMA VERDADEIRA ADORAÇÃO


“Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é Jerusalém o lugar onde se deve adorar” (Jo 4.20).

1. Contexto histórico. Em Israel havia uma rivalidade entre os samaritanos e judeus. Os samaritanos adoravam a Deus no monte Gerizim, diziam que era o monte da benção (Dt 11.29; 27.12), onde os samaritanos instalavam um templo rival e culto alheio aos de Jerusalém. Os judeus adoravam a Deus em Jerusalém.

Por sete séculos os judeus e os samaritanos haviam discutido sobre o lugar apropriado de adoração. Enquanto passava por Samaria, Jesus encontrou uma mulher ao lado de um poço.

2. O local da adoração. Existe o lugar certo da adoração ou para se adorar a Deus? Estaria Deus tão preocupado com o local da adoração ou com a atitude do adorador? Estaremos agora analisando este assunto tão importante para todos nós.

2.1. Em Jerusalém ou no monte Gerezim? Para grande surpresa da mulher samaritana, Ele começou a conversar com ela sobre o profundo desejo e anelo em seu coração para com Deus. Na conversa entre eles, ela levantou a antiquíssima questão sobre o lugar de adoração correto. A mulher samaritana deseja saber onde se deve adorar a Deus. Se é em Jerusalém ou no monte Gerizim.

A pergunta da mulher samaritana para Jesus nos remete, antes, à realidade histórica dos samaritanos. Samaria era capital do Reino do Norte, que mesmo estando dividido, enviava sua população para Jerusalém a fim de adorar. Os anciãos e sacerdotes de Samaria construíram um novo “local de adoração” no Monte Gerizim, em Samaria, e o povo do Reino do Norte deixou de ir a Jerusalém.

Jesus, então, se dirige a ela, com todo carinho e ensina que o importante não é o local, mas sim, a sinceridade do adorador. Suas palavras a ela são: “...os verdadeiros adoradores adorarão o pai em espírito e em verdade”.

Então o mestre Jesus explica que o tempo e a forma nova de adoração não se referiam a locais físicos, mas a uma atitude específica: em ESPÍRITO e em VERDADE, por causa da natureza de Deus.


Jesus ensina nestes versículos, que a verdadeira adoração deve ser prestada de conformidade com a Verdade do Pai que se revela no Filho e se recebe mediante o Espírito Santo. Deus é Espírito, por isso nós não enxergamos, mas sentimo-lo e sabemos que Ele existe mediante a nossa fé.

sábado, 13 de janeiro de 2018

O CRISTÃO E ADORAÇÃO


Santificado seja teu nome (Mt 6.9). Esta frase faz parte da oração dominical de Jesus. Mas, afinal, como contribuiríamos para a santificação do nome de Deus? A resposta é santificarmos o nome do Senhor através da nossa santificação; e, por meio dela, do nosso testemunho cristão, estende-la aos nossos semelhantes. Esta, sim é a melhor forma de adoração: engrandecer a Deus de todo nosso ser (Sl 103.1-2).

I.         CONHECENDO O VALOR DA ADORAÇÃO

1. Deus é o centro da adoração. Para termos o conhecimento de alguém ou de alguma coisa é preciso, em primeiro lugar, se interessar por aquilo ou aquela pessoa. No caso da adoração precisamos entender com clareza por que estamos adorando o Criador: “Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus” (Jo 4.22).

Deus é adorado por Sua santidade, majestade, pelo Seu poder e Sua bondade. A estrada da adoração é entendida como uma via dupla, ela é inspirada por Deus e o homem corresponde com o Seu louvor. Quando se procura a beleza suprema, logo se encontra o núcleo da adoração verdadeira (Sl 96.9).

2. Cristo é digno de louvor. O Novo Testamento atesta a dignidade de Cristo em receber louvor e a adoração como Unigênito. Quando Jesus nasceu em Belém, da Judéia, os anjos adoraram. Os magos que eram estudiosos dos astros, quando viram o sinal nos céus procuraram saber onde nascera o Salvador para adorá-Lo (Mt 2.1-2). Renomados teólogos afirmam que o nome de Jeová está manifestado em Cristo cerca de 6.4000 vezes na Bíblia, só isso lhe faz digno de toda adoração (Ap 5.12).

3. Despertando nosso íntimo para adorar. Um despertamento íntimo é o primeiro degrau na escala da adoração. Essa renovação interior vai provocar interesse no indivíduo para um contato mais íntimo com seu Criador. O relacionamento estreito entre o homem e o Seu Deus promoveu a dinâmica da adoração (Sl 95.6). Nessa relação deve existir a oração, louvor, ação, de graça, meditação da Palavra de Deus e a submissão. Isso, por certo, agrada a Deus.

I.       ADORANDO A DEUS EM COMUNHÃO

1. A adoração é um ato de proximidade. Temos que estar bem próximo do Senhor. Isso só pode acontecer através da comunhão do homem com seu Salvador. Em todo o relacionamento entre Deus e o homem a iniciativa sempre está em Deus, mas a comunhão se mantém com um certo esforço humano. É preciso renunciar as coisas mundanas: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo” (Gl 6.14).

2. Um acordo com Deus. O acordo leva-nos a sentir Jesus bem perto. A palavra acordo deriva-se do vocábulo “coração” e tem o sentido de coração para coração. Se o nosso coração estiver unido com o coração de Cristo, torna-se fácil adora-Lo: “Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele pastoreia entre os lírios” (Ct 6.3).

3. Oferecendo sacrifício de louvor Os sacrifícios oferecidos pelos patriarcas hebreus tinham por finalidade adorar a Deus em conhecimento ao Seu poderio. Abraão recebeu uma ordenação de Deus para sacrificar em Seu louvor e teria que passar esta ordem para seus familiares: “Disse mais Deus a Abraão: Guardarás a minha aliança, tu e a tua descendência no decurso das suas gerações” (Gn 17.9). Mais tarde o ato sacrificial em louvor a Deus tomou dimensões nacionais em Israel, mas na qualidade de família de Abraão (Gl 3.6-14).

Na Nova Aliança também somos conclamados a oferecer sacrifícios a Deus: “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hb13.15).

Na nova Aliança nós temos uma mudança, embora pequena. Aqui novamente a adoração é uma resposta a Deus pelo que Ele já tem feito. Quando estávamos separados de Deus, Ele nos alcançou e nos resgatou. A nossa adoração é uma resposta a esses acontecimentos. Existe uma diferença na redenção dos hebreus que era coletiva, pois no Antigo Testamento as pessoas escolhiam relembrar o pacto do povo por meio da adoração (que incluía obediência). A redenção do Novo Testamento é individual; a pessoa escolhe se aceita a redenção que Deus oferece. Mas a responsabilidade em ser obediente continua a mesma.


No Antigo Testamento havia a obediência à lei, enquanto no Novo Testamento existe a obediência a Jesus, isto é, a confissão de que Jesus é o Senhor. Houve uma pequena alteração no sacrifício na nova Aliança, pois Deus mesmo já ofereceu o sacrifício de sangue. Isso aconteceu no passado, e nós apenas contemplamos esse acontecimento com o sacrifício vivo dos nossos corpos (Rm 12) e com ações de graça.

Pr. Elias Ribas

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

A QUEM ESTAMOS ADORANDO


“Os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Ap 4.10-11).

Muito tem se falado de adoração nos nossos dias, e creio que é tempo de adorarmos ao Senhor de todo nosso coração e alma. Agora, precisamos entender o que é realmente adoração verdadeira, a verdadeira adoração.
- Aqui nesta passagem nós vemos 24 pessoas entregando algo para aquele que estava assentado no trono.
- Bom quem está assentado no trono é Jesus, então adoração é para Ele, e não para homens, imagens etc.
- Eu tenho que me preocupar em adorar Jesus, agradar Jesus e não a homens. Hoje muitas pessoas estão preocupadas em agradar a homens e se preocupam com aquilo que eles estão pensando. Dançam, cantam, tocam, fazem coreografias e tantas outras coisas para homens e dizem que estão adorando a Deus.

“Ora, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso, aproximou-se dele uma mulher, trazendo um vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo, que lhe derramou sobre a cabeça, estando ele à mesa. Vendo isto, indignaram-se os discípulos e disseram: Para que este desperdício? Pois este perfume podia ser vendido por muito dinheiro e dar-se aos pobres. Mas Jesus, sabendo disto, disse-lhes: Por que molestais esta mulher? Ela praticou boa ação para comigo. Porque os pobres, sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes; pois, derramando este perfume sobre o meu corpo, ela o fez para o meu sepultamento” (Mt 26.6-13).

Essa mulher que estava na casa de Simão, não pensou em agradar a homens, não ligou para os seus pensamentos (atitude dela era reprovável para a época, acharam um desperdício o que ela estava fazendo), porque ela tinha um alvo e esse alvo era adorar a Jesus. Eles achavam que era um desperdício derramar aquele óleo em Jesus, então o que estavam querendo dizer é que: Adorar Jesus é um desperdício, é perca de tempo e infelizmente é o pensamento de muitos hoje em dia.

Adoração tem um alvo e esse alvo é Cristo o Yeshua Hamashia, aleluia!
Podemos ver que essa mulher entregou algo que lhe custou muito (um ano de salário).
Era o bem maior que ela tinha, era o que ela tinha para entregar a Jesus, mas o bem maior estava na atitude do seu coração e isso é que agradou o Mestre, o nosso Raboni querido.
Ela demonstra o seu amor, o seu carinho e respeito por Jesus, ela tinha um coração grato a Ele.

Os vinte e quatro anciãos entregam as suas coroas, algo que era precioso, honroso para eles. Era o bem maior que tinham, mas entregam em adoração, renunciam ao bem precioso que tinham.

Porque para eles o bem mais precioso estava assentado no trono, era Jesus, para Maria também o que valia mais para ela estava assentado naquela sala na casa de Simão.

Então vemos que adoração é renunciar o bem que achamos ser precioso para nós, entregar esse bem para Jesus em adoração.

Isso indica que Jesus é o principal na minha vida e que estou pronto a largar o que para mim é um bem precioso por amor a Ele. Isso é adoração, é renunciar aquilo que é honroso para nós, largar um bem precioso é algo que vai nos custar alguma coisa.

Os vinte e quatro anciãos ganharam aquela coroa, era algo importante para eles, mas entregaram em adoração.

Muitos dos que se dizem adoradores hoje e dançam, cantam, tocam, fazem alguma coisa dentro das igrejas, não estão renunciando e nem largando algo que para eles é um bem precioso. Certo que existem aqueles que estão com as suas vidas no altar e morreram para o mundo. Mas, será que você está pronto para renunciar, largar o seu bem precioso em adoração ao Senhor? Cantar, dançar, tocar, levantar as mãos, falar palavras de amor, ou de agradecimento ao Senhor fazem parte da adoração; é como a fumaça que sobe, mas é necessário ter algo de concreto no altar queimando para produzir a fumaça. Essa coisa concreta é você que tem que estar queimando no altar, aleluia! Isso é a verdadeira adoração, você está preparado (a) realmente para adorar a Deus?
Talvez você diga.
- Há Senhor eu não tenho nada de valor! E Jesus vai dizer:
- Tem sim meu servo.
- Tens a tua vida. Apresenta a mim!

“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.1-2).

Deus quer que você apresente a Ele um louvor que tenha “um sacrifício vivo” (você), santo (separado do pecado e do mundo) e que agrada o coração de Deus (agradável), que é o vosso culto racional. Amem!


Uma das diferenças básicas entre Davi e Saul é que este não demonstrava muita preocupação com o culto ao Senhor e com os ministros do culto, enquanto que Davi comprovava um zelo especial pela adoração a Deus (2ª Samuel capitulo 6 e 7). Não se pode governar, reinar ou fazer qualquer outra coisa com êxito se há negligência no culto a Deus. Quando Saul lembrou-se de levantar um altar a Deus, já estava todo complicado por causa de suas transgressões às ordens do Senhor. Não esqueçamos esse fato, pois o Eterno considera primeiramente, e antes de qualquer coisa, a obediência (1º Sm 15.22).

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

O QUE NÃO DEVEMOS ADORAR


Quando uma pessoa se encontra no momento de tristeza de dor e de grande tribulação, costuma a se dizer que ele se apega a qualquer “santo”, ou seja, entra em qualquer caminho, mesmo que o fim seja um caminho de morte. Para que você não venha ter um final triste, e pôr fim a condenação eterna então ensinaremos o que não se deve adorar.

i. não devemos adorar o firmamento
1. Não devemos adorar o sol. “Guarda-te não levantes os olhos para os céus e, vendo o sol, a lua e as estrelas, a saber, todo o exército dos céus, seja seduzido a inclinar-te perante eles e dês cultos aqueles, coisas que o Senhor, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus” (Dt 4.19).

Já no tempo de Abraão se erguiam grandiosos templos à lua, na cidade de Ur. No Egito, prestava-se culto ao sol. Este tipo de adoração proibida pelo Senhor.

Ez 8.16-17: “Levou-me para o átrio de dentro da Casa do Senhor, e eis que estava à entrada do templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de vinte e cinco homens, de costas para o templo do Senhor e com o rosto para o oriente; adoravam o sol, virados para o oriente. 17 Então, me disse: Vês, filho do homem? Acaso, é coisa de pouca monta a casa de Judá o fazerem eles as abominações que fazem aqui, para que ainda encha de violência a terra e tornem a irritar-me? Ei-los a chegar o ramo ao seu nariz”.

2. Não devemos adorar a lua.
Dt 4.19 “Guarda-te não levantes os olhos para os céus e, vendo o sol, a lua e as estrelas, a saber, todo o exército dos céus, seja seduzido a inclinaste-te perante eles e dês culto aqueles, coisas que o Senhor, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus”.

3. Não devemos adorar as estrelas.
Dt 4.19; Dt 17.3 “Que vá, e sirva a outros deuses, e os adore, ou o sol, ou à lua, ou a todo o exército do céu, o que eu não ordenei”.

O exército do céu refere-se à adoração dos planetas e das estrelas. A lua o sol e as estrelas não são divindades, e sim objetos que obedecem aos propósitos divinos. Em Jr 19.13 diz o Senhor: “As casa de Jerusalém e as casa dos reis de Judá serão imundas como o lugar de Tofete; também todas as casas sobre cujos terraços queimaram incenso a todo o exército dos céus e oferecem libações a outros deuses”.

ii. Não deveMOS adorar os animais

2º Rs 17.16: “Desprezaram todos os mandamentos do Senhor, Seu Deus, e fizeram para si imagens de fundição, dois bezerros; fizeram um poste-ídolo, e adoraram o exército do céu, e serviram a baal”.
Êx 32.8 - “E, depressa se desviou do caminho que lhe havia eu ordenado; fez para si um bezerro fundido, e o adorou, e lhe sacrificou, e diz: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito?”.

Dt 9.16 - “Olhei, e eis que havíeis pecado contra o Senhor, vosso Deus; tínheis feito para vós outros um bezerro fundido; cedo vos desviastes do caminho que o Senhor vos ordenara”.

2º Rs 10.29 - “Porém não se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel, a saber, dos bezerros de ouro que estavam em Betel e em Dã”. Outras referências (2º Cr 13.8; Ne 9.18; Os 10.5).

Ainda hoje existem países que se adoram a vaca, ratos e tantos outros animais, desprezam o Criador pela criatura. A ignorância do ser humano é tal, que adora um animal como fosse uma divindade. Como se aquilo fosse resolver o seu problema. Esquece que existe um criador tal que pode parar o sol e fazer maravilhas.

iii. Não deveMOS adorar imageNS de esculturaS

Êx 20.3-5: “Não terás outros deuses diante de mim. 4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5 Não as adorarás, nem lhes dará culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem”.

Deus não aceita colocar outro deus em nossa vida, pois Ele é o único e Criador de tudo. “Não terás outros deuses e não farás para ti imagem de escultura”. Quando Deus fala em Semelhança refere-se aos animais das águas, da terra; aos anjos e aos seres humanos.

O Senhor Deus proíbe o homem de adorar e cultuar qualquer tipo de imagem de escultura, que tenha a semelhança das coisas do céu, da terra e das águas. No livro de Deuteronômio Deus faz está repetições para os filhos de Israel que estavam entrando na terra prometida: “Pra que não vos corrompais e vos façais imagem esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem ou de mulher, semelhança de algum animal que há na terra, semelhança de algum volátil que voa pelos céus” (Dt 4.16-17).

Habaque 2.18-19: “Que aproveita o ídolo, visto que seu artífice o esculpiu? E a imagem de fundição, que ensina a mentira, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos? 19 Ai daquele que diz à madeira: Acorda! E à pedra muda: Desperta! Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas no seu interior, não há fôlego nenhum”.

O ai contra a idolatria, pois eles foram insensatos em adorarem e servirem os deuses mudo esculpido pelo homem, e sem vida, que o Senhor Deus condenará.

Lv 26.1: “Não fareis para vós outros ídolos, nem vos levantarei imagem de escultura nem coluna, nem poreis pedra com figuras na vossa terra, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o Senhor, vosso Deus”.

Inclinardes: Perante a imagem, curvando-se na sua direção; isto era um ato de culto reservado unicamente a Jeová o Deus dos exércitos e a ninguém mais (Êx 20.4-8).

1. A Bíblia fala sobre quatro abominações ao Senhor:
1.1. Ídolos, heb Elilim: “coisas de nada” deuses de barro ou de outros materiais.
1.2. Imagem de escultura: heb Pesel, um ídolo esculpido na pedra.
1.3. Coluna, heb maççebhâh lit: “alguma coisa de pé”, no caso uma pedra memorial ou coluna, usada para propósitos idolátricos.
1.4. Pedra com figura, heb maskith: uma pedra esculpida ou pintada com uma figura ou imagem.

iv. Não deveMOS adorar Demônios

Lv 17.7 “Nunca mais oferecerão os seus sacrifícios aos demônios, com os quais eles se prostituem; isto lhes será por estatuto perpétuo nas suas gerações”. A nação hebraica era simbolicamente casada com Jeová, tanto no Monte Sinai (Dt 4.23), como nas planícies de Moabe. A prostituição simboliza a apostasia, a falta de fidelidade a Deus e, naquelas épocas, se relacionava, mormente com a idolatria com seus ritos perversos.

Dt 32.17 - “Sacrifícios oferecem aos demônios, não a Deus; a deuses que não conhecem, novos deuses que vieram a pouco, dos quais não se estremeceram seus pais”.

A palavra demônio no heb. Shedhim, uma palavra derivada do assírio, que empregavam no sentido de espírito protetor”, que significa, para os hebreus, “um demônio dos pagãos”. Tudo aquilo que não é de Deus, mesmo sendo sobrenatural, ou usando como objeto de devoção, pertence ao maligno. Confiar num “espírito protetor” dos pagãos é abandonar a adoração a Deus, e cair em idolatria, em uma adoração falsa, inspirada por poderes do inferno.

Sl 106.36-37: “Serviram aos seus ídolos, que vieram a ser-lhes um laço; sacrificam seus filhos e suas filhas aos demônios,”

Tanto Moisés, quanto o salmista associam os falsos deuses com demônios. Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o dos demônios, os quais tem muito poder sobre o mundo e os que são deles. É por este motivo que Deus não tolera nenhuma forma de idolatria, Ele advertia frequentemente contra ela, por exemplo: Nos dez mandamentos, os dois mandamentos são contrários à proibição de servir outros deuses, havia a ordem de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de Canaã. Deus muito se irou com o Seu povo por não destruir todos os ídolos na terra prometida. Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses, daí, Deus castigou os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre eles e muitas vezes fossem levados como cativos. Muitos hoje são castigados por estar vivendo na pratica da idolatria.

O ser humano que adora um deus de ouro, prata, cobre, pedra, pau, ou de gesso, quer seja, o sol a lua, as estrelas, um animal, ou um ser humano, está adorando um demônio.


1ª Co 10.20 “Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônio que sacrificam e não há Deus; Não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios”. Participar da idolatria é estar em comunhão com os demônios; Atrás de uma imagem de escultura está um demônio operando seus falsos milagres. Amigo leitor saibas que Satanás é um enganador, um falso deus e também opera falsos milagres para enganar a humanidade. Somente pela Palavra de Deus a Bíblia sagrada você pode conhecer o certo do errado; É com este propósito que montamos este maravilhoso estudo para você conhecer a verdade que liberta, e encontrar salvação para tua alma.

Pr. Elias