TEOLOGIA EM FOCO

sexta-feira, 8 de março de 2013

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ - FALSAS DOUTRINAS DAS



NEGAM A IMORTALIDADE DA ALMA

Para eles a alam humana é semelhante a dos animais e quando morrem entram em sono profundo para serem ressuscitados no dia do Senhor.

Dizem eles, que se uma pessoa não aceitar a salvação nesta vida, e nem durante o milênio, essa pessoa será totalmente destruída.

Morrendo, sofrerá os tormentos de extinção até lá, após esse período, será para sempre morta e completamente inconsciente de qualquer acontecimento eterno.

A doutrina do fogo do inferno foi ensinada pelos pagãos, centenas de anos antes de Cristo. Pregam que a alma não é imortal e indestrutível. A Única declaração bíblica a respeito da imoralidade, está registrada no livro do Gênesis 3.4 e foi pregada pela Serpente, quando disse para Eva: “Certamente não morrereis”.

O próprio Diabo foi organizar a mentira, a imoralidade, convencendo Eva, cujo resultado foi desastrado. O Diabo ainda continua a enganar o povo. Qualquer estudante da Bíblia sabe que, a vida preciosa do homem colocada no Jardim, perdeu os seus encantos e privilégios. Uma vida pura e perfeita foi totalmente perdida. A salvação procede do ato, na mente viva.

Dizem: “quando morre o homem, nada resta. Entre a morte e a revificação do homem, ele não existe”.

A alma é imortal, invisível e foi criada pelo próprio Deus. É consciente e através dela o homem expressa seus sentimentos. A Bíblia mostra a sua existência desde o início da criação: “Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente” (Gn 2.7). O homem é um ser racional com idéias, sentimentos, vontade, emoções, fala, é dotado de moral, algo que os seres irracionais não possuem.

O ensino de Jesus aqui revela a plena existência consciente do ser humano após a morte (Lc 16.19.31; 23.43).

Jesus Também declara que os que agora morrem estão vivos. “Ora, Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos; porque para ele todos vivem” (Lc 20.38).

A Bíblia declara em Lucas 9.30; 16.31, que, Moisés, Elias e Abraão, milênios depois de falecidos, aparecem vivos, plenamente conscientes.

O salvo após morrer vai estar com Jesus no céu “Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2ª Co 5.8; Fp 1.23).

Apocalipse mostra as almas daqueles que foram mortos por causa da Palavra de Deus: “Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam”.

A união da alma e do corpo não é indissolúvel: chega um dia em que ela se rompe. Sabemos o que acontece com o corpo. Mas que acontecerá com à alma? As Sagradas Escrituras respondem o que acontecerá tanto para a alma como ao espírito humano após a morte.

A imortalidade é uma propriedade em virtude da qual um ser não pode morrer. Tal é a imortalidade da alma humana.

Na imortalidade da alma existem três condições, a saber:

a) Que a alma existe, e continua a existir após a dissolução do composto humano.

b) E nesta sobrevivência, a alma conserva sua individualidade e permanece, por conseguinte, consciente de si mesma e de sua identidade e superego.

c) A Bíblia também a firma que, após a morte, a alma humana continuará a existir, e acima de tudo, consciente de sua individualidade (Lc 16.10-31; Ap 6.9).

Com base nestas referências, a Bíblia a firma que nossa alma é de fato imortal.

A imortalidade seria uma palavra vã se a alma, na sua sobrevivência, não conservasse a consciência de si mesma, de sua identidade.

A prova da metafísica supõe, com efeito, que a alma, permanecendo no seu ser, continua a exercer as funções inerentes a ela, tais como: oração (Ap 6.9-11), louvor (Ap 7.9).

Na vida após-morte a alma possui conhecimento de si mesma e de sua identidade durante a sua vida terrena. Segundo o ensino dado por Jesus, nosso Senhor, em passagem tal como Lucas onde lemos:

“Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos” (Lc 16.20-31).

Na passagem do rico e do Lazaro, Jesus nos mostra a realidade da vida após a morte. Céu ou inferno. O rico, por desprezar os necessitados e desfrutar as riquezas injustas que o mundo oferece, encontrava-se num lugar de tormento aguardando o juízo final. O Lázaro foi levado pelos anjos para o paraíso (lugar de descanso). Nesta passagem de Lucas Jesus ressalta o sofrimento do rico (vs. 23-24) e a memória de sua vida passada (vs. 27-28). O rico lembrando de seus cinco irmãos pede que Abraão ressuscite um dos mortos e advirta-os para que também não venha para este sofrimento. E Abraão com plena consciência diz: “Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos” (v.29).

A sabedoria do Criador exige que Ele não destrua sua obra; o arquiteto não constrói para demolir, e Deus não deu à alma a forma limitada da vida, a não ser, numa condição de rebeldia dela contra Deus, e, mesmo assim, “perecer” no contexto de Mateus 10.28 não significa “aniquilar” e, sim uma existência sem Deus.

Ora, apenas aquele que cria pode aniquilar. Então somente Deus poderia lançar a alma para o “nada”, de onde retirou pelo supremo poder da palavra. Mas a Bíblia nos prova que Ele não o fará. Segundo a revelação de Deus, procuramos provar que a alma humana continuará a existir no mundo espiritual, mas esta existência, tanto pode ser com Deus (no céu) ou sem Deus (no inferno), dependendo do caminho percorrido por ela aqui na terra.

A alma é imortal, e de uma imortalidade sem fim. Sua vida espiritual de comunhão com Deus pode terminar, mas isso não significa aniquilamento. Sem Deus a alma humana não terá aquela vida que o santo terá na eternidade, mas evidentemente, terá “existência” numa dimensão triste e inativa!

A ALMA E O SANGUE

Mulher morre durante parto por recusar transfusão.

Uma mulher britânica morreu depois de dar à luz gêmeos porque sua religião a impedia de aceitar uma transfusão sangüínea. Emma Gough, 22 anos, de Telford, Shropshire, deu entrada no Hospital Royal Shrewsbury no dia 25 de outubro. Horas mais tarde ela teve complicações, mas sua religião, Testemunha de Jeová, não permitiu que os médicos realizassem uma transfusão para salvá-la, segundo a BBC.

“Nós partilhamos a dor da família”, disse Terry Lovejoy, porta-voz das Testemunhas de Jeová em Telford.

As crianças passam bem e estão sendo cuidadas pelo pai, Anthony Gough, 24 anos.

As Testemunhas de Jeová recusam as transfusões de sangue porque acreditam que Deus a impediu, segundo a Bíblia. Para eles, aceitar uma transfusão é um pecado.

Para o chefe da Associação Médica Britânica de Ciência e Ética, Vivienne Nathanson, “se alguém acredita que vai ser excomungado de sua religião se fizer uma transfusão sangüínea, então ele dirá não, e aceitará o risco de morte”. [Postado segunda feira 5 de Novembro de 2007 - http://www.noticiascristas.com/search/label/Seitas acesso dia 21/05/2009].

A alma é imortal, as Testemunhas de Jeová alegam que a alma está no sangue. Usam alguns versículos isolados para embasar essa doutrina.

No conceito geral das Escrituras, a ordem divina é: “Estatuto perpétuo será durante as vossas gerações, em todas as vossas moradas; gordura nenhuma nem sangue jamais comereis” (Lv 3.17).

No presente texto está a ordem divina de não comer “sangue”. Um estatuto perpétuo para os filhos de Deus. “Portanto, tenho dito aos filhos de Israel: nenhuma alma de entre vós comerá sangue, nem o estrangeiro que peregrina entre vós o comerá” (Lv 17.12)

Não apenas segundo se depreende como prescrição higiênica, mas altamente religiosa, pois pretender aumentar a própria vitalidade comendo sangue dalgum animal lesa o direito de Deus, único dispensador da vida.

Todo o animal beneficiado deve ser sangrado e seu sangue recoberto com pó (Lv 17.13). Esta interdição divina, segundo é entendido, entrou em regra para os cristãos gentios de Antioquia (At 15.19-21), embora apenas consideração aos cristãos judeus, pois Cristo foi feito de já Senhor dos vivos e dos mortos (Rm 14.1-9).

Quando se alude ao sentido da proibição do sangue como sendo a vida, devemos ter em mente o termo usual hebraico “nephesh” = shamah em Isaías 57.16 que significa: respiração, fôlego.

“Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida” (Lv 17.11).

Conforme gênesis 2.7 deixa claro, seu significado primário é “possuidora da vida”. Por esse motivo é aplicado freqüentemente aos animais como seu equivalente. Mas isso não quer dizer que a alma dos animais seja da mesma substância da que foi feita a alma humana.

Quando nos referimos a “que a alma é o sangue ou sangue é a alma”, uma frase pela outra nos referimos a uma “alma psychê” (a substância espiritual racional do homem), e sim, a “nefphesh” (o princípio da vida limitada – vida sensitiva).

Algumas vezes a alma é identificada com o sangue como essencial à existência física (Gn 9.4; Lv 17.10). Num contexto geral, até certo ponto, o sangue é a vida (vida limitada que termina com a morte), mas a vida não é o sangue (vida ilimitada da alma que continua além-túmulo). O sangue é que anima a carne, assim a Bíblia usa certas expressões similares dentro do assunto em foco, tais como “a alma de toda a carne é o seu sangue” (Lv 17.14). Por causa desse pensamento são capazes de deixar que uma pessoa morra, por acreditarem não poder ser feita uma transfusão sanguínea, com essa atitude, mostram ser pessoas desprovidas de amor fraternal e legalista.

Os Tjs proíbem a transfusão de sangue por acreditarem que o sangue é a alma. A Bíblia porém, se refere à alma como um ser, isto é, uma pessoa (vontade, emoção, mente, etc.) o que o Antigo Testamento fala sobre o sangue é para não ingeri-lo e não sobre “transfusão”.

Porque eu não poderia doar meu próprio sangue para salvar alguém que foi criado a imagem de Deus? Somente pela falta de amor e ignorância religiosa.

Note o que Jesus diz: “E o segundo mandamento é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. (Mt 22.39). “Jesus doou seu sangue para nos salvar da morte” (1ªCo 11.25).

Certas pessoas entendem que a alma é o sangue. Mas dentro de um contexto bíblico podemos concluir que não. Deus é espírito (Jo 4.24), mas também possui uma alma que são os Seus sentimentos: “a minha alma se aborrecerá de vós” (Lv 26.30). “Porei o meu tabernáculo no meio de vós, e a minha alma não vos aborrecerá” (Lv 26.11). Aqui Deus está falando num sentido literário e não figurado “e a minha alma não vos aborrecerá”. Sendo Deus Espírito e como já vimos possui também uma alma, então a alma não é o sangue. Conforme Paulo ensina o homem possui corpo, alma e espírito (1ª Ts 5.23), mas o corpo e o sangue não herdarão o reino de Deus (1ª Co 15.50).

Se para alguns a alma está no sangue, como pode Deus ter uma alma? Como já vimos a alma e o espírito são imateriais e sendo assim somos a semelhança de Deus.

Se a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus e se alma é o sangue, como pode Deus ser contrário a Sua própria Palavra? Deus não tem sangue, mas tem alma:

“Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios” (Is 42.1).

“Ao meu servo”, A revelação da Santíssima Trindade no AT. Deus Pai dá para Seu Filho Jesus Cristo, o Espírito Santo. Aqui Deus diz “...em quem a minha alma se compraz...”. Com base neste versículo e outros, podemos afirmar que a alma não tem sangue. E como já dissemos o sangue não está na alma. Mas o sangue é a vida limitada que termina com a morte.

O apóstolo Paulo em vários de seus elementos doutrinários emprega o termo psychê (parte imortal) por doze vezes nas suas epístolas. No Novo Testamento, o vocábulo “psychê” ocorre de onze vezes com sentido especial. Sendo que em alguns casos denota a existência “além-túmulo”.

No Antigo Testamento, especialmente em Levítico (17.11), faz-se distinção entre a alma dos animais (o sangue) e a alma dos homens (psychê).

“Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida”.

O sangue é a vida limitada pela morte. Tanto o animal como um ser humano ao morrer o seu coração para de bater. A vida para os animais acaba ali na sua morte. Mas para o homem é diferente, ou seja, a vida continua após a morte. Pois a morte não faz cessar a existência da alma humana.

É evidente que, quando as Escrituras aludem que o sangue é a “vida” ou vice-versa, significa: vida limitada ou vida sensitiva e não vida racional. O sangue, portanto, é a vida para que seja vivida através do corpo enquanto que a vida natural da alma é a vida para ser vivida aqui e na eternidade.

NEGAM A REALIDADE DO INFERNO E DO CASTIGO ETERNO

Os russelitas não aceitam a doutrina bíblica da condenação eterna, o inferno para eles a morte física e a sepultura são o único inferno. “Quando uma pessoa morre, permanece morta, inconsciente, sem conhecimento de nada”. Acreditam que essa doutrina não é bíblica, totalmente fora de questão, porque Deus é um Deus de amor. Essa doutrina no entender deles é diabólica e faz com que o homem passe a odiar a Deus. Para os Ts. J. essa doutrina não é verdadeira por quatro razões: “é totalmente contrária as Escrituras, é irracional, uma afronta ao amor de Deus, é incompatível com a justiça”.

As Testemunhas de Jeová não examinam textos que falam sobre o inferno., o próprio Jesus fala dele nos Seus ensinos:

Lc 16.22,23 ... O corpo do rico falecido foi sepultado, mas sua alma apareceu no Hades imediatamente.

Mt 10.28 À morte, a alma separa-se do corpo. O final do versículo mostra que o ímpio sofrerá no inferno, tendo alma e corpo.

Mt 18.9 “Fogo do inferno” é literalmente “fogo da Geena”. Geena era um local onde havia fogo contínuo para queimar o lixo da cidade, e corpos de animais e criminosos que eram ali lançados. O inferno é pois um lugar, tão real como aquele fora da cidade de Jerusalém.

Mt 25.41 “Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”.

Ap 20.10,14 “O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos. 14 Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo”.

Até mesmo o destino dos anjos caídos é o inferno e o castigo eterno. Note que no verso 14 o inferno foi lançado no lago de fogo. Isto prova que aqueles que hoje estão no inferno, após o juízo do trono branco serão lançados no lago de fogo que é a segunda morte, ou seja, a separação eterna de Deus sem retorno.

A ALMA E A ETERNIDADE

“E não temais os que matam o corpo, e não matam a alma; temeis antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (Mt 10.28).

Baseados nesta passagem e em outras similares da Bíblia, muitos interpretes acham que, na destruição eterna imposta por Deus mediante a pena merecida para os ímpios, somente a “alma e o corpo” serão conduzidos para a destruição. O espírito humano, segundo este conceito, tanto do justo como do ímpio “...voltará pra Deus, que o deu” (Ec 12.7).

O ponto principal para tal argumentação prende-se ao fato de que o espírito humano foi constituído “de uma parte” do sopro de Deus (Gn 2.7) e como tal jamais seria levado (no caso do ímpio) à destruição eterna. Ora, com efeito, o fato de que o espírito humano seja parte do sopro do Criador não afasta a possibilidade de que a alma humana tenha sido criada da mesma substância. A palavra o original da palavra “vida” em “fôlego de vida” é chay e está no plural. Isto indica que o sopro de Deus produziu uma vida dupla: a vida da alma e a vida do espírito. Nesse caso, tanto um como o outro são sopro de Deus.

A expressão “volta para Deus, que o deu” (Ec 12.7), não define, necessariamente, a sorte de quem partiu; com efeito, ele o (espírito) pode voltar para Deus, a fim de que Deus lhe determine seu destino: céu ou inferno – dependendo do caminho por ele escolhido (Mt 10.28; Lc 12.4-5). “Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as gentes que se esqueceram de Deus” (Sl 9.17).

A Bíblia diz em Apocalipse 19.20, que o anticristo e o falso profeta serão lançados vivos no ardente lago de fogo. A Bíblia não diz que será apenas “uma parte” (alma e corpo), dos tais que será lançado ali; mas nas forças das evidências dizem que serão lançados no seu todo. No caso dos ímpios, a sentença deve obedecer às mesmas regras. Portanto o homem pecou no seu todo (2ª Co 7.1), alma (Êx 18.4) e espírito (2ª Co 7.1); seu todo deve ser salvo (1ª Ts 5.23). Se ele se perde – perde-se no seu todo.

Os anjos são parte do Criador e com efeito são seres espirituais. Mas alguns deles pecaram e foram, segundo está escrito nas passagens de 2ª Pedro 2.4 e Judas v. 6, encerrados no inferno: “Deus não perdoou os anjos”. Outra parte deles, estão nas regiões celestiais (Ef. 6.12). Evidentemente, estes seres espirituais, sendo espíritos, receberão de Deus a vida, mas a perderam na má escolha que fizeram.

“E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão, e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia” (Judas v. 6).

Baseado nesta passagem, os anjos que são espíritos estão encarcerados no inferno aguardando “o grande dia”. Se os anjos sendo espíritos estão no inferno com certeza os homens ímpios após o julgamento final também serão lançados no inferno (Mt 25.31-46; Mt 25.41; Mt 13.41-42; 1ª Co 6.9-10), com corpo alma e espírito.

A destruição efetuada por Deus pode ser uma justa retribuição das obras de cada um (Ap 20.13); especialmente para aqueles que se esquecem de Deus (Sl 9.17). Portanto, a justiça de Deus é determina a vida do homem após morte. Isto pertence somente a Deus soberano e Criador.

As testemunhas de Jeová não podem se esquecer que o inferno é uma extensão do amor de Deus, pois aí será aplicada a justiça divina para todos aqueles que se esquecem de Deus.

“Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno” (Daniel 12.2). “Os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (Jo 5.29).

Com base nestes textos podemos então afirmar, que haverá duas ressurreições; “uma para a vida eterna e outra para a condenação eterna”. Segundo o ensino de Jesus “os que tiverem feito o bem”, ressuscitarão para a vida eterna, (1ª Ts 4.16-17). Mas “os que tiverem feito o mal” para, “para a condenação eterna” (Ap 20.11-15). A ressurreição é para os justos e injustos, uns para a alegria eterna e outros para o castigo eterno. Os justos ressuscitarão em um corpo glorificado, espírito alma e corpo (1ª Ts 5.23). Mas os injustos? Eu creio que no mesmo corpo, pois enquanto que no céu há alegrei para espírito alma e corpo dos justos, no inferno vale a mesma regra há sofrimento para espírito, alma e corpo.

São muitas as referências bíblicas sobre o inferno e o castigo eterno, como podem as Testemunhas de Jeová negá-las? Provavelmente numa tentativa inútil de aplacar a própria consciência, Charles T. Russel tinha medo da condenação pelos seus maus atos praticados e por isso criou uma doutrina contrária à verdade. As Testemunhas de Jeová em sua versão bíblica Tradução do Novo Mundo da Escrituras, mudaram totalmente o sentido do texto, dizem que os ímpios serão totalmente destruídos ao invés de perecerem no inferno? Os seguidores destas heresias devem saber que a versão Novo Mundo Bíblia dos Testemunhas de Jeová, não está conforme o original grego, por isso podemos chamar de heréticos.

ENSINAM QUE APÓS HAVERÁ UMA SEGUNDA OPORTUNIDADE DE SALVAÇÃO

Dizem eles que no milênio os mortos reviverão e terão uma segunda oportunidade de salvação. Os ímpios ressuscitarão, sim, para julgamento. Quem não se salvar nesta vida, não escapará da condenação. Seus ensinos são contrário a Bíblia Sagrada, pois a epístola aos Hebreus prescreve dizendo: 27 E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo (Hb 9.27). “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram” (Hb 2.3).

Jesus voltará, não para salvar, mas para executar julgamento “Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades, para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele” (Jd vv. 14,15).

Dizem que nem todas as pessoas que vivem e morrem na Terra, desde o início dos séculos, despertarão para o juízo. Nos ensinos de Jesus Ele diz: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo. (Jo 5.24,28,29).

Que Deus preserva a todos que ama e exterminará todos os perversos. Que não sairão do túmulo para o juízo, os que morreram iníquos, longe da reforma ou correção, e longe da redenção de Cristo. Quem poderia providenciar o resgate necessário? A vida perfeita que Jesus depositou na morte, e o sacrifício na morte é o sacrifício valioso que efetua o resgate daquilo que Adão e sua descendência perderam.

A vida de Jesus perdida na Cruz, o seu precioso sangue voluntariamente derramado, é o resgate. Resta, pois ao homem, esforçar-se para entrar no reino de Deus. Cada um de nós tem oportunidade de salvação agora no presente, mas não como eles ensinam, que se alguém perdê-la no presente, poderá alcançar uma segunda, durante o milênio.

A FALSA DOUTRINA DA “ORGANIZAÇÃO DE SATANÁS”

Essa organização consta de três coisas, a saber: (1) A Igreja organizada; (2) O estado com seu governo civil; e (3) O comércio e o dinheiro. Quem quiser ser salvo, tem de sair dessa organização e unir-se ao Reino Teocrático, isto é, ao movimento russelita. Jesus nunca afirmou que o homem só se salvaria ingressando num grupo religioso qualquer, mas sim pela experiência do novo nascimento (Jo 3.5). Também Jesus nunca ensinou, orientando o povo para ingressar numa seita, e, sim que fosse a Ele (Mt 11.28).

A Bíblia é clara quando o escritor aos hebreus diz: “A meus irmãos declararei o teu nome, cantar-te-ei louvores no meio da congregação” (Hb 2.12). Congregação ou igreja, é o local onde os irmãos se reúnem para prestar culto ao Deus Altíssimo. E a igreja verdadeira é aquela que esta edificada no Filho de Deus: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16.18), que é a pedra angular: “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra angular” (Ef 2.20), a pedra espiritual: “E beberam todos da Pedra espiritual que os seguia e a Pedra era Cristo” (1ª Co 10.4); a pedra viva: “E chegando-vos para Ele pedra Viva, reprovada na Verdade pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa. Pois na Escritura se diz: Vede, ponho em Sião uma Pedra Angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido” (1ª Pe 2.4, 6): Jesus mesmo confirma dizendo: “Nunca leste nas Escrituras; A pedra que os edificadores rejeitaram, essa se tornou a Pedra Angular; o Senhor fez isto, e é maravilhoso aos nossos olhos” (Mt 21.42).

Se Deus tivesse uma Igreja peculiar e única para redimir os homens, não teria enviado o Seu Filho ao mundo para nos salvar. No convite a salvação Jesus diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Ele não está convidando para ser membro de uma igreja, mas para ser membro do Seu corpo (1ª Co 12.27).

Jesus é o único caminho: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6); o único mediador: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1ª Tm 2.5).

Ao contrário dos Ts. J. que ensinam que a única religião que salva é o salão do Reino de Deus onde os Testemunhas de Jeová se reúnem. Mas para que? Se eles estão fora da verdade! Com todos esses versículos que lemos será que podemos concordar com essa baboseira?

ENSINAM QUE NÃO SE DEVEM RESPEITAR OS SÍMBOLOS NACIONAIS

Negam-se a saudar a Bandeira Nacional de qualquer país. Eles passam por muitas tribulações nos países onde residem. Recusam-se a saudá-las tomando como base bíblica à passagem de 1ª Co 10.14.

Ensinam que quem prestar saudação à bandeira, está colocando a salvação em dependência de tal saudação. Como as bandeiras são símbolos soberanos de cada pátria, eles entendem que não podem atribuir a soberania senão a Jeová, os únicos soberanos são: Deus e seu Filho Jesus Cristo.

Saudar as bandeiras estaria sendo idolatria, segundo 1ª João 5.21.

Eles consideram-se os embaixadores e administradores de Cristo, e essas coisas são males e inimigos.

O próprio Jesus ensinou a obediência e a submissão às autoridades, tanto que foi preso pelas acusações do judeus, julgado e morto sob autoridade do governo romano. Ensinou aos Seus discípulos a obedecerem também: “Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja ao rei, como soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos malfeitores como para louvor dos que praticam o bem” (1ª Pe 2.13-14).

Na carta a Timóteo Paulo mostra como tratar os governantes: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador” (1ª Tm 2.1-3).

Jesus quando viveu na terra foi sujeito às leis do Seu tempo, pagou tributo e deu exemplo a seus discípulos para fazerem o mesmo: “Disse-lhes, então, Jesus: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. E muito se admiraram dele” ( Mc 12.17).

Paulo é bem claro aos seus ensinamentos sob submissão às autoridades porque foram ordenadas pelo Senhor para o bem estar do próprio homem. (Rm 13.1-7).

A Bíblia mostra com clareza a postura que o povo de Deus deve ter perante a autoridade humana, uma vez que ela foi instituída pelo Senhor, como seus filhos, devemos obedecer-lhe, mas as Testemunhas de Jeová confundem textos, alegando que não devemos nos dobrar perante o governo, porque não somos deste mundo usando as palavras de Jesus que diz: “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (Jo 15.19). Quando Jesus fala do mundo, Ele se refere ao mundo espiritual da maldade e seus seguidores e não das autoridades instituídas por Deus.

Isso nos mostra quanto devemos ser cautelosos com interpretações feitas a partir da vontade humana.

Procuramos embasar cada doutrina bíblica para que o leitor possa examinar atentamente o que é ensinado por eles.

Suas doutrinas são confusa pelos homens da sociedade Torre de Vigia e que infelizmente têm encontrado lugar no coração de muitas pessoas.

Além do conhecimento que devemos ter das Testemunhas de Jeová, necessitamos de profundo conhecimento bíblico e vivência com o Senhor para que quando nos deparamos com um adepto das Testemunhas de Jeová em nossa porta, saibamos falar da fé que habita em nós como nos dias do apóstolo Pedro:.”Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1ª Pe 3.15).

Precisamos de toda a sabedoria do Espírito Santo de Deus para não nos tornarmos simplesmente críticos de outras doutrinas, mas sim termos ousadia para falar-lhes do amor de Jesus pelos perdidos em cumprimento ao mandamento do Senhor Jesus em Marcos 16.15: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”.

SOBRE A TERRA

Afirmam eles que esta Terra permanecerá para sempre. A Bíblia diz ao contrário Deus criará nova terra que será uma nova condição de vida.

• A Terra afetada por este mundo pernicioso passará (Is 24.19-20; 51.6; Mt 24.35; Ap 21.1).
• A Terra será destruída (2ª Pe 3.7, 10, 12).
• A nova Terra será o céu (Ap 22.1-5).


Pr. Elias Ribas

FONTE DE PESQUISA

1. ANTÔNIO GILBERTO, lições bíblicas, 4º trimestre, 1992, CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
2. ANTÔNIO GILBERTO, lições bíblicas, 1º trimestre, 1997, CPAD, Rio de janeiro, RJ.
3. BÍBLIA EXPLICADA, S.E.McNair, 4ª Edição, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
4. BÍBLIA PENTECOSTAL, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, Edição 1995, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
5. BÍBLIA SHEDD, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil – 2ª Edição, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
6. BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, 1995, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
7. CLAUDIONOR CORRÊA DE ANDRADE, Dicionário Teológico, p. 286, 8ª Edição, Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
8. CLAUDIONOR CORRÊA DE ANDRADE, Lições Bíblicas, 2ª trimestre de 2008, Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
9. CLOVIS SANTOS, o Lado culto das Testemunhas de Jeová, http://blog-palavradevida.blogspot.com/2009/01/o-lado-oculto-das-testemunhas-de-jeova.html acesso dia 03/04/2009.
10. DELVACYR BASTOS, seitas e heresias, Escola Teológica Filadélfia, Cascavel PR - Email- prdelvacyr@hotmail.com.
11. DONG YU LAN, a graça vem com Cristo, 1ª edição janeiro de 1998, editora vida, São Paulo SP, e-mail: editora@eavida.com.br
12. ELIENAL CABRAL, lições bíblicas, 1º trimestre 2007, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
13. ELINALDO RENOVATO DE LIMA, lições bíblicas, 3º trimestre 2004, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
14. ELINALDO RENOVATO DE LIMA, lições bíblicas, 4º trimestre 1991, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
15. ELIEZER LIRA, lições bíblicas, 1º trimestre de 2006, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
16. EZEQUIAS SOARES SILVA, lições bíblicas, 2º trimestre de 1997, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
17. EZEQUIAS SOARES, lições bíblicas, 2ª trimestre de 2006, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
18. ICP, INSTITUTO CRISTÃ DE PESQUISA, Série Apologética, Volomes I - VI, Site, www.icp.com.br
19. JOSÉ ELIAS CROCE, Lições bíblicas, 1º trimestre 2000, Ed. Betel.
20. JOHN LANDERS, Religiões mundiais, Juerp, Rio de Janeiro, 3ª Edição, 1994.
21. JOHN STOTT, Romanos, 1ª Edição, 2000, Ed. ABU, SC.
22. JÜRGEN BECKER, Apóstolo Paulo, Edição 2007, Editora Academia Cristã.
23. JOSÉ PIO DA PAZ, O que é o Adventismo, 2ª Edição 1984, CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
24. NOTICIAS CRISTÃS, Líder De Seita Que Prega Poligamia Pode Pegar Prisão Perpétua, http://www.noticiascristas.com/search/label/Seitas - acesso dia 19/05/2009.
25. NOTICIAS CRISTÃS Mulher morre durante parto por recusar transfusão, Postado segunda feira 5 de Novembro de 2007, http://www.noticiascristas.com/search/label/Seitas acesso dia 21/05/2009.
26. PEDRO SEVERINO DA SILVA, O homem: corpo, alma e espírito, CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
27. RAIMUNDO OLIVEIRA, Heresiologia – 2ª Edição – EETAD, São Paulo SP.
28. RAIMUNDO OLIVEIRA, Lições Bíblicas, 1º Trimestre de 1986, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
29. RELIGIÕES MUNDIAIS, Seminário Teológico AMID, Cascavel, PR - e-mail: se.amid@hotmail.com
30. ROBERT BOWMAN, tradução, Elvis Brassaroto Aleixo, As Testemunhas-de-Jeová.
31. SEITAS E HERESIAS, Escola de educação teológica Elohim, São Paulo, SP.
32. SEITAS E HERESIAS, SEAMID, Cascavel – PR, se.amid@hotmail.com
33. SMEETON, DONAL D., História da Igreja, Ed. Global University, 1ª Edição no Brasil 2003. FAETAD, Campinas SP.
34. VERA LÚCIA LAUER, Conhecendo as Testemunhas de Jeová, 2ª Edição Agosto de 1996, A.D. Santos editora LMTA, Curitiba PR.

Pr. Elias Ribas
Assembleia de Deus
Blumenau - SC

OS NOMES DE DEUS - E AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ




Dizem que a maioria das pessoas das igrejas conhece o Criador como Deus, Senhor, o todo poderoso ou outra designação parecida. Consideram as pessoas que assim estão acostumadas como vítimas de fraude religiosa. Para as testemunhas-de-jeová, os líderes religiosos estão escondendo o nome verdadeiro de Deus.

Resposta Apologética:

Mas como sempre acontece com os TJs, contradizem abertamente a afirmativa acima:

“O nome Deus quer dizer Altíssimo, o Criador de todas as coisas. O nome Jeová significa os propósitos Eternos para com suas criaturas. O nome Deus Todo-poderoso quer dizer que o seu poder é ilimitado. O nome Altíssimo dá a entender que Ele é o Supremo e que além dele não existe nenhum outro. E o nome do Pai quer dizer que Ele é o Doador da vida” [Riquezas, TTV, p. 134].

Os TJs afirmam que ninguém hoje pode afirmar com certeza como era pronunciado originalmente o nome de Deus em hebraico.

Dizem mais:

“Não se sabe exatamente como era pronunciado, embora alguns eruditos achem que Javé (Yahwéh) seja a forma correta. No entanto, a forma Jeová já está em uso por muitos séculos e é mais conhecida”.

Como podemos ver, as TJs adotaram o nome Jeová não porque fosse o mais correto, mas porque já está em uso por muitos séculos. Seguem a tradição, e não a correção.

Resposta Apologética.

Na verdade, não há possibilidade de sabermos como pronunciar o nome de Deus. Vejamos os eruditos sobre o nome de Deus:

Jeová: Palavra mal pronunciada do hebraico YHWH do tetragrama surge o nome de Deus que é pronunciada pelos hebreus de Jeová. Este nome também adotado pelos TJs.

1. Jeová o nome correto de Deus.

Vejamos o que afirma a respeito: “O nome Jeová é a forma de um verso hebraico que significa ‘vir a ser’ ou tornar-se’. Portanto, o nome de Deus significa ‘Ele causa que venha ser’” [Conhecimento que conduz á vida eterna, p. 25-7].

As TJs reconhecem que não há possibilidade de pronunciarmos corretamente o nome de Deus.

Perguntam: “Qual é a forma correta do nome divino - Jeová-Yahwéh ou Javé? Ninguém hoje pode saber com certeza como era pronunciado originalmente em hebraico”.

Dizem mais:

“Não se sabe exatamente como era pronunciado, embora alguns eruditos achem que Java (Iahwah) seja a forma correta. No entanto,, a forma Jeová já está em uso por muitos séculos e é mais conhecido” [Poderá viver para sempre no paraíso na Terra, p. 43].

Como podemos ver, as TJs adotaram o nome Jeová não porque fosse o mais correto, mas porque já está em uso por muitos séculos, seguem a tradição, e não a correção.

Na verdade os israelitas com temor de pronunciar o nome o Senhor Deus em vão, passaram a escrever nas Escrituras o tetragrama YHWWH. Essa pronuncia é graticalmente impossível. Jeová é uma forma adotada pelos hebreus no Velho Testamento. E no Antigo Testamento, aparece o tetragrama YHWWH, 6.823 vezes para designar o nome de Deus.

2. Vários nomes de Deus.

Se quisermos conhecer melhor a Deus precisamos conhecer alguns dos nomes de Deus. Acreditamos que o fato de Deus ter se revelado a nós através de diversos nomes, foi para nos possibilitar um melhor conhecimento d´Ele, uma vez que os Nomes de Deus têm cada um o seu próprio significado, e revelam qualidades, características e até mesmo atributos de Deus.

A primeira frase que uma criança judia aprende é o shemá Israel que se encontra em Dt 6.3. Elas aprendem a dizer "Shemá Israel , Hashem Elohenú, hashem Ehad" (Escuta ó Israel, o Eterno é nosso Deus, o Eterno é um) . A primeira frase das crianças será pronunciar o Nome de Deus e esta também é a última frase dita por um judeu antes de morrer.

3. Vamos examinar alguns desses nomes.

ELOHIM:

Aquele que tem o poder de criar do nada! Que traz à existência as cousas que não são! É o primeiro nome de Deus encontrado na Bíblia: “No princípio criou Deus (Eloihm) os céus e a Terra” (Gn 1.1).

A tradução hebraica do nome Deus é “El”, ou “Elohim”.

“El” aparece mais de duas mil e quinhentas vezes na Bíblia!

“El” é a palavra raiz de Elohim, e descreve a grandeza e a glória de Deus.

Elohim” amplia o significado da raiz “El”, acrescentado uma nova dimensão ao Deus de poder: Ele se torna o Deus que cria!

Duas características divinas formam esta palavra:

a) Poder total, poderio e plena soberania;

b) Absoluta capacidade criadora.

“Elohim” é plural de “El”... Evidencia a Trindade divina:- Pai, Filho e Espírito Santo:

“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (“Gn 1.26).

O registro do nome “Elohim” em Gn 1.1 declara o poder tremendo e inimaginável envolvido na força criadora de Deus. “Elohim” com seu transcendental poder e capacidade criadora, trouxe o vasto universo à existência:

"JEOVÁ” - O Deus que se revela.

YHWWH, derivada do termo hebraico “Chavah”, que significa “viver”. Na versão bíblica King James está registrada como Senhor, e significa “ser” ou “existência”.

Conhecemos antes o Deus “Elohim”, o Deus Criador, e agora estamos conhecendo-o na qualidade de “Jeová”, o Deus que se revela... Deus se revela como um Deus pessoal e íntimo!

“Jeová” também denota a imutabilidade de Deus: “...em quem não pode existir variação, ou sombra de mudança” (Tiago 1.17).

“Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus.” (Êxodo 3.6). Ele está dizendo a Moisés que Ele não mudou, Ele é o mesmo... “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente” (Hebreus 13.8).

“ADONAI” - Senhor.

Aparece mais de 300 vezes no Antigo Testamento e significa literalmente “Dono, Possuidor ou Senhor”.

Esse nome transmite a ideia de “posse” e de nossa responsabilidade em relação ao Senhor, pois, temos Deus como nosso Possuidor.

Ao revelar-se como Adonai, o Senhor está nos convidando a um compromisso mais profundo com Ele!

Tem uma similaridade com “Elohim”: é também plural! Somos propriedades de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.

Adonai é o Deus que possui o seu povo de forma total. Ele o protege, lhe provê as necessidades e o dirige. Por quê? Porque ama o seu povo!

“EL-SHADAI” - Senhor Deus todo poderoso.

Aparece pela primeira vez em Gênesis

“Quando atingiu Abrão a idade de noventa e nove anos, apareceu-lhe o Senhor e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso: anda na minha presença e sê perfeito. Farei uma aliança entre mim e ti, e te multiplicarei extraordinariamente” (17.1-2).

Basicamente esse nome se deriva da palavra “campo”, que encerra a ideia de abundância. Também é traduzido por “seio – aquele que tem muitos seios” (como na expressão “seio de Abraão” encontrada em Lucas 16.22), significando alimentação e produtividade. Deus é o Deus mais que suficiente, é aquele que nos basta totalmente!

Quando você vir o nome “El-Shadai” é como se Deus estivesse lhe dizendo: “Eu sou mais do que suficiente para satisfazer todas as suas necessidades, em toda e qualquer situação!”.

As alianças do Senhor com Abraão, e as bênçãos prometidas a ele, são também para nós!

“JEOVÁ-JIRÉ” - Deus provedor.

Esse nome expande, em beleza, o significado do nome de Jeová. Aparece pela primeira vez em Gênesis 22.8, quando Abraão responde ao filho Isaque: “Deus proverá para si o cordeiro...”, como de fato proveu, conforme versos 13 e 14 do mesmo capítulo. Deus é eterno e imutável! Da mesma forma que Jeová-Jiré supriu todas as necessidades de Abraão, Ele suprirá também todas as nossas necessidades. “Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus” (Fl 4.19).

“JEOVÁ-NISSI" - Jeová, meu Estandarte.

O nome aparece pela primeira vez em Êxodo 17.15. Os israelitas se defrontaram com um inimigo muito perigoso, chamado Amaleque, neto de Esaú (Gn 36.12 ). Eles descendiam diretamente de Isaque, mas acabaram se tornando inimigos de Israel. Eles foram a primeira nação a combater contra o povo israelita, ameaçando-os com grande número de combatentes e forte disposição para a luta. Recorriam a recursos mesquinhos e covardes – evitavam atacar o pelotão da frente de combate, preferindo os que estavam atrás:- fracos, cansados, idosos... Havia no espírito deles alto grau de malignidade. Deus se irou contra eles: “...apagarás a memória de Amaleque de debaixo do céu ...” (Dt 25.19).

Josué, cujo nome significa: “Jeová é nossa ajuda ou salvação”, foi convocado por Moisés para comandar o exército de Israel contra os amalequitas. Enquanto ele foi à luta, Moisés, Arão e Hur foram para o cume do monte e ficaram em oração. “Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque....” (Êxodo 17:11-13). Arão e Hur ajudaram sustentando as mãos de Moisés para o alto, e Deus deu a vitória a Israel. Nas mãos de Moisés estava a vara milagrosa de Deus… (Êxodo 17.9).

A palavra estandarte sugere a forma de uma bandeira. Mas naquela época não era assim: ele era um simples bastão, em cuja extremidade ficava um ornamento brilhante, que reluzia ao sol, quando levantado no ar. E a palavra estandarte significa “fazer reluzir um bastão, uma insígnia, uma bandeira ou um milagre”. O estandarte ou insígnia representava a luta em nome de Deus. Então, aquela vara nas mãos de Moisés era o “estandarte de Deus”, um símbolo poderoso de libertação e salvação. E aquele estandarte representava a presença de Deus entre eles.

Está claro que esta vitória de Israel foi operada por Deus, e conquistada através da oração e não da luta armada propriamente. Enquanto Josué lutava para proporcionar a salvação de Jeová a seu povo, a vara de Elohim estava firme nas mãos de Moisés. Com o estandarte do Senhor desfraldado, a vitória era certa! Moisés reconheceu que aquela era mais uma vitória do Senhor, então erigiu um altar e lhe nomeou: “Jeová-Nissi” - “O Senhor é a minha bandeira”!

"JEOVÁ-RAFÁ" - Senhor cura.

“Então Moisés clamou ao Senhor, e o Senhor lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou. E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu sou o SENHOR, que te sara. (Êx 15.25,26).

“EU SOU O SENHOR QUE TE SARA”

Deus realizou o milagre da transformação das águas amargas de Mara em águas doces, mas houve a participação da fé. Moisés jogou uma árvore na água! A fé deve se fazer acompanhar de atos! Deve ser colocada em prática.

Na realidade o “sarar” aqui oferecido por Deus é um estado de permanente saúde! É melhor usufruir saúde do que ser curado! É preferível não ficar doente, ou seja, Deus quer que seu povo desfrute permanente saúde.

Quando estamos sãos, sem nenhuma enfermidade, devemos reconhecer que é o Senhor quem nos sara, por isso estamos saudáveis!

“JEOVÁ-SHALOM” - O Senhor é Paz.

A primeira revelação de Jeová-Shalom aparece em Juízes 6, e se refere a Gideão, que estava vivendo dias de muito pouca paz. Israel estava sendo dominado pelos midianitas. Eles ocupavam suas terras e queimavam as suas plantações. Por quê isto estava ocorrendo? Porque os Israelitas haviam se afastado do Deus da Paz.

Deus convocou Gideão para ser o líder para a libertação do seu povo desse jugo. Gideão não se achava preparado para tão difícil missão, mas o Senhor lhe disse: “Certamente estarei contigo, e tu esmagarás os midianitas de uma só vez”.

Gideão se espantou ao ver o “Anjo do Senhor” (É a teofania o próprio Jesus) e o fogo divino consumindo o sacrifício (Jz 6.21-22 ), e exclamou que iria morrer. “Porém o Senhor lhe disse: Paz seja contigo! Não temas! Não morrerás! Então Gideão edificou ali um altar ao Senhor, e lhe chamou O SENHOR É PAZ” (Jz 6.23-24).

Deus deu paz ao espírito de Gideão, antes da batalha. Ele iria precisar muito dessa paz para encarar a luta que iria travar...

“JEOVÁ-SHAMMAH” - O Senhor está presente ou o Senhor está ali.

A palavra foi usada pela primeira vez em Ezequiel 48.35, e faz referência a uma cidade:

“...e o nome da cidade desde a que dia será: O SENHOR ESTÁ ALÍ”.

Correlaciona-se com o texto de Apocalipse 21.3 que diz:

“Então ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus e Deus mesmo estará com eles”.

É promessa, é compromisso de Deus. Ele afirma ao seu povo que sempre estará com eles.

O texto de Ezequiel provavelmente foi escrito durante o cativeiro babilônico. Israel tinha sido invadido e dominado, e o templo destruído! O Senhor levou Ezequiel a profetizar a respeito de um novo templo, diferente de todos os demais. E afirmou que a presença do Senhor estaria ali.

Os israelitas em cativeiro viviam tristes, penduraram suas harpas nos salgueiros, e declararam: “Como poderemos cantar a canção de Jeová, numa terra estranha? No Salmo 137.5-6 eles demonstram o amor que sentiam por Jerusalém:

“Se eu de ti mês esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita, apegue-se-me a língua ao paladar, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria”.

A palavra profética dada pelo Senhor a Ezequiel proporcionou grande esperança aos israelitas quanto à restauração de Jerusalém, e foi trouxe consolo aos seus corações.

O Senhor também falando sobre o tempo da Igreja afirmou: “e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” (Mt 28.20). E também afirmou sobre a eternidade que a habitação celeste será o tabernáculo de Deus com o seu povo, e que ele estará conosco pelos séculos dos séculos.

Nomes simples:

1) Javé (Yahweh, ou: YHWH): nome de Deus tem sido traduzido como Senhor.

2) Elohim: Criador.

3) Adonai: Senhor.

4) Eliom: Altíssimo.

5) Kadosh: Santo.

6) Gibbor: Poderoso.

7) Maor - Criador da Luz.

8) Shaphatar – Juiz.

9) Yohanan - Yohanan ou Yehohanan (João) que se decompõe em Yeh, Yo, Yaho (abreviações de Yahweh, Javé, Deus) e hanan (compadecer-se), com o sentido de Deus teve misericórdia, se compadeceu.

10) Eloi - Senhor de todas as coisas.

11) Palet – Libertador.

12) Margen – Protetor.

13) Aará - Meu Pastor.

14) Jehoshua – Javé é a Salvação.

15) Yeshua - Jesus.

16) Nikadiskim – Que nos santifica.


Nomes Compostos do A.T.

1. El Elyon - traduzido por Altíssimo (Is 14.13-14).

2. El Roi - O Forte que Vê (Gn 16.13).

3. El Shaddai - Deus Todo-Poderoso (Gn 17.1-20).

4. El Olam - O Eterno Deus (Is 40.28).

5. El Elhôhê Israel – Deus de Israel.

6. El roi - Deus que vê.

7. El raí – O Deus que tudo vê.

8. El caná – O Deus zeloso.

9. El deot – O Deus da sabedoria.


2) Com “Javé”:

1. Javé Jireh - O Senhor Proverá (Gn 22.13-14).

2. Javé Nissi - O senhor é minha bandeira (Êx 17.15).

3. Javé Shalom - O Senhor é paz (Jz 6.24).

4. Javé Sabbaoth - O Senhor dos Exércitos (1º Sm 1.3).

5. Javé Maccadeshkem - O Senhor que te santifica (Êx 31.13).

6. Javé Raah - O Senhor é o meu Pastor (Sl 23.1).

7. Javé Tsidkenu - O Senhor justiça nossa (Jr 23.6).

8. Javé El Gmolah - O Senhor Deus da recompensa (Jr 51.56).

9. Javé Nakeh - O Senhor que fere (Ez 7.9).

10. Javé Shammah - O Senhor que está presente (Ez 48.35).


Outros nomes compostos:

1. Attiq yômin – Antigo de Dias ou Ancião de Dias.
2. Jeová jiré – Deus Provedor.
3. Jeová nissi – O Senhor é a minha bandeira.
4. Jeová shalom – O Senhor é paz.
5. Jeová tsidikenu – O Senhor é a nossa justiça.
6. Jeová shammah – O Senhor está presente.
7. Jeová sebhãôh – Senhor dos Exércitos.
8. Kadosh israel – Santo de Israel.
9. Adon hakavod – Rei da Glória.
10. Yaveh tiçavaot – Senhor das Hostes Celestiais.
11. Yaveh El Elion norah – O Senhor Deus Altíssimo é Tremendo.
12. Jeová jaser – O Senhor é reto.
13. Jeová hosseu – O Senhor que nos criou.
14. Jeová eloheka – O Senhor teu Deus.
15. Malah brit – O Anjo da Aliança.
16. Jeová rafá – O Deus que Cura.

4. O nome de Jesus.

O nome Jesus vem do hebraico (Yehoshua) = "Josué", que significa "Iavé é salvação".

Josué era chamado de Oshea ben Num "Oséias, filho de Num" (Números.13.8). Moisés mudou seu nome para Yehoshua bem Num (Números. 13.16).

A Septuaginta (tradução grega do V.T.) usou o nome Iesus para Yehoshua; Portanto, Iesus é a forma grega do nome Yehoshua.

Depois do cativeiro de Babilônia, o nome Yehoshua era conhecido por Yeshua. Em Neemias 8.17 Josué era chamado Yeshua ben Num.

Yeshua é o nome hebraico para Jesus, até hoje em Israel. Isso pode ser comprovado em qualquer exemplar do Novo Testamento hebraico.

É verdade que nome não se traduz, mas se translitera conforme a índole de cada língua.

Pr. Elias Ribas

FONTE DE PESQUISA

1. ANTÔNIO GILBERTO, lições bíblicas, 4º trimestre, 1992, CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
2. ANTÔNIO GILBERTO, lições bíblicas, 1º trimestre, 1997, CPAD, Rio de janeiro, RJ.
3. BÍBLIA EXPLICADA, S.E.McNair, 4ª Edição, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
4. BÍBLIA PENTECOSTAL, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, Edição 1995, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
5. BÍBLIA SHEDD, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil – 2ª Edição, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
6. BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, 1995, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
7. CLAUDIONOR CORRÊA DE ANDRADE, Dicionário Teológico, p. 286, 8ª Edição, Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
8. CLAUDIONOR CORRÊA DE ANDRADE, Lições Bíblicas, 2ª trimestre de 2008, Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
9. CLOVIS SANTOS, o Lado culto das Testemunhas de Jeová, http://blog-palavradevida.blogspot.com/2009/01/o-lado-oculto-das-testemunhas-de-jeova.html acesso dia 03/04/2009.
10. DELVACYR BASTOS, seitas e heresias, Escola Teológica Filadélfia, Cascavel PR - Email- prdelvacyr@hotmail.com.
11. DONG YU LAN, a graça vem com Cristo, 1ª edição janeiro de 1998, editora vida, São Paulo SP, e-mail: editora@eavida.com.br
12. ELIENAL CABRAL, lições bíblicas, 1º trimestre 2007, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
13. ELINALDO RENOVATO DE LIMA, lições bíblicas, 3º trimestre 2004, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
14. ELINALDO RENOVATO DE LIMA, lições bíblicas, 4º trimestre 1991, Ed. CPAD, Rio de Janeiro RJ.
15. ELIEZER LIRA, lições bíblicas, 1º trimestre de 2006, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
16. EZEQUIAS SOARES SILVA, lições bíblicas, 2º trimestre de 1997, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
17. EZEQUIAS SOARES, lições bíblicas, 2ª trimestre de 2006, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
18. ICP, INSTITUTO CRISTÃ DE PESQUISA, Série Apologética, Volomes I - VI, Site, www.icp.com.br
19. JOSÉ ELIAS CROCE, Lições bíblicas, 1º trimestre 2000, Ed. Betel.
20. JOHN LANDERS, Religiões mundiais, Juerp, Rio de Janeiro, 3ª Edição, 1994.
21. JOHN STOTT, Romanos, 1ª Edição, 2000, Ed. ABU, SC.
22. JÜRGEN BECKER, Apóstolo Paulo, Edição 2007, Editora Academia Cristã.
23. JOSÉ PIO DA PAZ, O que é o Adventismo, 2ª Edição 1984, CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
24. NOTICIAS CRISTÃS, Líder De Seita Que Prega Poligamia Pode Pegar Prisão Perpétua, http://www.noticiascristas.com/search/label/Seitas - acesso dia 19/05/2009.
25. PEDRO SEVERINO DA SILVA, O homem: corpo, alma e espírito, CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
26. RAIMUNDO OLIVEIRA, Heresiologia – 2ª Edição – EETAD, São Paulo SP.
27. RAIMUNDO OLIVEIRA, Lições Bíblicas, 1º Trimestre de 1986, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
28. RELIGIÕES MUNDIAIS, Seminário Teológico AMID, Cascavel, PR - e-mail: se.amid@hotmail.com
29. ROBERT BOWMAN, tradução, Elvis Brassaroto Aleixo, As Testemunhas-de-Jeová.
30. SEITAS E HERESIAS, Escola de educação teológica Elohim, São Paulo, SP.
31. SEITAS E HERESIAS, SEAMID, Cascavel – PR, se.amid@hotmail.com
32. SMEETON, DONAL D., História da Igreja, Ed. Global University, 1ª Edição no Brasil 2003. FAETAD, Campinas SP.
33. VERA LÚCIA LAUER, Conhecendo as Testemunhas de Jeová, 2ª Edição Agosto de 1996, A.D. Santos editora LMTA, Curitiba PR.









segunda-feira, 4 de março de 2013

O LADO OCULTO DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ


Segredos de pedofilia numa religião americana – Testemunhas de Jeová em crise é o título de um polêmico CD lançado nos Estados Unidos que mostra casos de abuso sexual praticado contra crianças por adeptos e dirigentes da Sociedade Torre de Vigia. O álbum, organizado por Barbara Anderson, reúne cerca de 5 mil páginas de denúncias contra integrantes do movimento Testemunhas de Jeová (TJ).

O CD mostra como os crimes são acobertadas pelo Corpo Dirigente da Sociedade Torre de Vigia a fim de evitar que os pedófilos sejam punidos pela lei. Em muitos casos, os autores dos abusos continuam nos seus cargos de liderança, como anciãos ou servos ministeriais, ou no máximo recebem uma punição interna, como a perda do posto durante algum tempo.

Barbara Anderson apresenta 12 casos que tramitaram na Justiça americana desde 1999, mas revela que muitos acordos extrajudiciais foram feitos em décadas anteriores. De acordo com o conteúdo do CD, os acordos entre as vítimas e a Sociedade Torre de Vigia são propostos pelos advogados dos TJ como forma de abafar os casos e impedir a exposição negativa da organização religiosa perante a sociedade.

O trabalho relata minuciosamente nove casos em que foram feitos acordos no início de 2007, envolvendo 16 vítimas e oito molestadores. Esses processos foram abertos entre 2003 e 2006 por um escritório de advocacia em Fort Worth, Texas. Os réus principais são uma congregação TJ do Oregon, outra do Texas, sete da Califórnia e a própria Sociedade Torre de Vigia de Nova Iorque, a sede mundial da denominação.

Os casos fazem lembrar o escândalo dos padres americanos pedófilos, que veio à tona em 2002. A diferença é que, ao contrário dos clérigos católicos, os dirigentes TJ envolvidos em crimes sexuais preferiram fazer secretamente acordos individuais. Todos os casos foram encerrados sem direito a apelação. “Usualmente, esse tipo de acordo indica aporte financeiro por parte dos réus”, avalia Barbara Anderson. Segundo o CD, as crianças molestadas haviam sido abrigadas ou recebiam ajuda material dos TJ, o que facilitou o contato com os abusadores. [Fonte: Cristianismo Hoje - Via: Folha Gospel].

Pr. Elias Ribas

FONTE DE PESQUISA

 CLOVIS SANTOS, o Lado culto das Testemunhas de Jeová, http://blog-palavradevida.blogspot.com/2009/01/o-lado-oculto-das-testemunhas-de-jeova.html acesso dia 03/04/2009.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

AS FALSAS RELIGIÕES


Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme” (2ª Pedro 2.1-3).

Por causa do vazio que sentem em suas almas, as pessoas continuam à procura de Deus. Procuram-no nas religiões, nas igrejas, nas seitas e nas chamadas “ciências” ocultas.

As pessoas têm o direito de professar a religião de sua escolha. A tolerância religiosa é extensiva a todos. Isso não significa, porém que todas as religiões são boas. Nos dias de Jesus, dois grupos de religiosos se destacavam, entre outros: os saduceus (At 5.7) e os fariseus (At 15.5). Embora tivessem posições religiosas distintas (At 23.8), Jesus, porém, não os poupou, chamando-os de hipócritas, filhos do inferno, serpentes, raça de víboras (Mt 23.23-15, 33). O mestre deixou claro que não aceitava a idéia de que todos os caminhos levam a Deus e ensinou que apenas dois caminhos: o estreito, que conduz á vida eterna, e o largo espaçoso, que leva à destruição (Mt 7.13-14).

I. COMO IDENTIFICAR UMA SEITA?

Por aquilo que ela prega com respeito à:

- Bíblia Sagrada;
- A Pessoa de Deus;
- A queda do homem e o pecado;
- A pessoa e a obra de Cristo;
- A salvação e o porvir.

As razões de surgirem às seitas é ação diabólica contra a Palavra de Deus (Mt 13.19) e a falsa hermenêutica (2ª Pe 3.16).

A religião tem sido uma das organizações mais poderosas da História. Nunca houve um povo que não possuísse alguma forma de religião.

Atualmente, no mundo existem doze grandes grupos de religiões. Cada uma delas, inclusive vários grupos ou seitas, praticam sua fé, de diferentes maneiras. No entanto, todas têm suas crenças, tradições e filosofias básicas.

As maiores religiões do mundo, em número de doze são: Budismo, Confucionismo, Hinduísmo, Islamismo, Judaísmo, Cristianismo, Shinyoísmo, Zoroastrianismo, Taoísmo, Judaísmo e Espiritismo.

II. O QUE É RELIGIÃO?

Religião é “o conjunto de crenças, práticas e princípios que regem as relações entre o homem e a divindade”.

O Novo Dicionário da Bíblia (Editora Vida Nova) afirma que “a palavra religião chegou à língua portuguesa, através da Vulgata, onde religio é usada para traduzir o vocábulo grego thrskeia. Um dos seus primeiros usosregistrados é uma paráfrase do século 13 d.C, a respeito de Tiago 1.26 e seguinte. À parte de seu uso nessa passagem, o vocábulo ocorre somente em At 26.5, onde tem em vista o judaísmo (Gl 1.13 e seguintes). Tanto aqui como nos apócrifos, thrskeia se refere a uma expressão externa de crença, e não significa (conforme nosso emprego da palavra “religião”, em frases tais como “a religião cristã contrastada com o budismo”) o conteúdo da crença. A hesitação de nossos dias no uso da palavra religião, quer a respeito do conteúdo da fé cristã quer a respeito de sua expressão em adoração e serviço, se deve à convicção que o cristianismo difere de todas as demais religiões e que seu conteúdo foi revelado por Deus, sendo uma expressão externa, por parte dos crentes, não na tentativa de obterem a salvação, mas antes, para através dela expressarem seu profundo agradeciemnto.

O cristianismo é a maior das religiões, com mais de um bilhão de adeptos. Baseia suas crenças na Bíblia Sagrada, moldados nos ensinos de Jesus Cristo, registrados no Novo Testamento.

As suas divisões principais são:
- Catolicismo Romano 650.000.000
- Protestantismo 350.000.000
- Ortodoxismo Grego 122.000.000

Dentro do protestantismo há mais de 300 diferentes grupos, denominações e seitas. As principais denominações protestantes são: Batista, Evangélica Livre, Presbiteriana, Igreja Cristã, Assembléia de Deus, Episcopal, Congregação, Igreja de Cristo, Irmãos Unidos, Exército da Salvação, Metodista, Luterana, Igreja de Deus, Unitário e Universalista, Mórmons, Adventistas e Nazarenos.

As principais denominações ortodoxas são: Grega, Russa, Albanesas, Ucraniana, Romana, Bulgária e Serbe.

Há muitas outras denominações em menor escala, não muito conhecida, porém todas as religiões se resumem em duas linhas paralelas, cristãs e não-cristãs.

As religiões NÃO CRISTÃS são assim chamadas, porque não identificam com Cristo e seus ensinamentos, várias delas foram fundadas antes de Cristo. Muitas possuem Livro-Guia próprio. Algumas passam de simples filosofias, ensinam mais sobre a vida social do homem do que o seu relacionamento espiritual com Deus.

Algumas religiões ensinam boas regras de conduta, mas há outras que colocam no coração dos seus seguidores o temor comum, não servem ao Deus vivo e não transformam vidas. Procuram apenas reformá-las! Muitas se denominam religiões, porém desconhecem o caminho certo que está em Cristo.

Os grupos religiosos NÃO CRISTÃOS em maior escala são:

1. Sikhismo 6.000.000
2. Judaísmo 13.000.000
3. Taoísmo 30.000.000
4. Shintoísmo 80.000.000
5. Budismo 400.000.000
6. Hinduísmo 530.000.000
7. Confucionismo 600.000.000
8. Muçulmanos (islamismo) 800.000.000

O Janaísmo tem mais ou menos um milhão de adeptos, enquanto o Zoroastrismo tem somente uns 100 mil. Todas as religiões têm suas crenças e regras que as governam, quer sejam elas escritas, ou seguidas por meras tradições e práticas daquela fé.

As religiões chamadas Cristãs devem ser cuidadosamente examinadas, para saber se realmente merecem essa confiança do título de Cristãs. Devemos comparar suas normas e métodos de trabalho, verificando se estão de conformidade com as normas originais do Cristianismo. Para que se possa fazer uma avaliação justa, é bom estabelecer-se um ponto de referência, evitando assim, um erro de julgamento precipitado.

O ponto de referência original é a Bíblia Sagrada. Além da natureza incomparável da Bíblia, possuí Ela os ensinamentos fixos e imutáveis.

De quando em quando as religiões mudam suas doutrinas acrescentam ou eliminam preceitos que tenham perdido o significado de validade social ou ambiental do homem. Ora, pois, o padrão do Cristianismo permanece íntegro durante mais de vinte séculos.

A Bíblia é o livro-guia do Cristianismo e nela está contido o modelo padrão para tudo o que for verdadeiro.

A Bíblia na necessidade de provar qualquer pessoa que se chama cristã (1ª Jo 4.1-6). Notemos que nem todos os que se dizem cristãos estão realmente qualificados como tal. Uma pessoa poderá ser muito boa e caritativa, contudo sua qualidade não significa que haja se tornado cristão verdadeiro.

III. SÍNDROME DA RELIGIÃO FALSA

Os que estão na carne, não podem agradar a Deus. São antagônicos para com Deus e identificados com o seu adversário (o diabo). “Por isso o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à Lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Rm 8.7, 8).

Organizam religiões segundo o curso do mundo, dirigido no espírito do príncipe das trevas.

“Nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Ef 2.2).

Uma Igreja Pura se identifica com Cristo.

As Escrituras se referem a uma grande transformação operada em todos aqueles que se tornam crentes. Essa transformação é inseparável do arrependimento para com Deus e da fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. Organizar religiões com corpos debilitados pelo pecado é o mesmo que organizar com corpos condenados à morte.

“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2ª Co 4.7).

Vemos que a excelência do “tesouro” pertence a Deus, não a nós. Quando pertence ao homem, logo todo o corpo da organização fica sujeito a conseqüência física do homem.

A execução da sentença da morte física teve início com o começo do pecado humano e terá prosseguimento enquanto não estiver completa a obra redentora de Cristo.

Líderes aviltados em seu caráter e conduta.

Organizam e criam escravos de toda a sorte de paixões e prazeres.

“Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, ESCRAVOS de toda a sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros” (Tt 3.3).

Por meio do pecado, o homem tomou-se o recipiente de uma natureza depravada; e a expressão inevitável da depravação de caráter e conduta.

Parece que o pecado permeou todo o universo, incluindo cada reino na criação e afetando cada raça e espécie entre as criaturas, com resultados funestos.

IV. SEITAS POLÍTICO-RELIGIOSAS NO TEMPO DE JESUS

Escribas. Existiram no AT, porém no NT apareceram formando uma classe religiosa. Quando voltaram da Babilônia, Esdras e Neemias tornaram-se grandes escribas. Quando apareceram os fariseus e saduceus, os escribas ficaram com os primeiros. Nos dias de Jesus eram chamados "doutores da lei". Os que se ocupavam do ensino eram chamados Rabi ou Rabinos.

Fariseus. A palavra significa "separados". Observavam rigidamente os preceitos da Lei de Moisés, tanto a oral como a escrita. Nos dias de Jesus gozavam de grande prestígio entre o povo. Eram considerados grandes mestres e homens piedosos. No seu zelo fanático pela lei das purificações e as regras que a tradição lhes acrescentara, evitam todo contato com os "pecadores", pessoas que, segundo eles, violavam a Lei.
Jesus denunciou os pecados dessa seita e responsabilizou-a por tantos crimes e injustiças, bem como pela hipocrisia nos seus dias. Acreditavam na ressurreição e na imortalidade da alma.

Saduceus. A seita dos saduceus era pequena, porém muito conceituada, pois os membros que a integravam eram ricos e influentes. Eram mais políticos que religiosos e tinham bastante conceito entre os romanos. Eram os céticos, os materialistas, os livres pensadores dos dias de Jesus. Não acreditavam na ressurreição, na imortalidade da alma, nos anjos, na providência divina; rejeitavam a tradição oral e interpretava a lei e os profetas diferentemente dos outros. Fariseus e Saduceus, pela política e credo religioso, eram irreconciliáveis. O apóstolo Paulo tirou partido dessas divergências quando estava sendo julgado no Sinédrio (Atos 23.1-10).

Essênios. Depois dos Fariseus, os Essênios eram os mais numerosos entre os judeus. Eram separatistas e formavam uma verdadeira congregação distinta do judaísmo como de outras seitas existentes. Não é mencionado no Novo Testamento; habitavam a região ocidental do Mar Morto e eram ascetas e místicos. Em doutrinas eram parecidos com os fariseus e odiavam os saduceus. Viviam em comunidade separada.

Herodianos. Formavam um partido mais político do que religioso. Uma espécie de fraternidade em honra a Herodes, começada com a morte de Herodes, O Grande. Pregavam incondicional fidelidade a Herodes quanto ao pagamento dos tributos. Julgavam que a Lei de Moisés podia ser violada quando os imperadores desejassem porque os mesmos eram divinos. Aliaram-se aos fariseus contra Jesus que preveniu seus discípulos contra o "fermento de Herodes" e o fermento dos fariseus (Mc 8,15).

Zelotes. Descendem de Judas de Gâmala, que incitou os judeus a uma revolta contra Roma em 6 AD. Eram chamados Zelotes pelo zelo excessivo da Lei de Moisés, o que faziam à custa de espada. Tinham também o nome de Sicários, que deriva de sica, arma romana que usavam na defesa da lei. Não pagavam tributo aos romanos. Foram se degenerando até se tornarem, um grupo de bandidos e salteadores (At 5.37).

Publicanos. Era uma classe imposta pelos dominadores romanos com a missão de lhes coletarem os impostos. Como funcionários romanos eram odiados e escorraçados. Muitos judeus eram publicanos devido à rentabilidade da profissão. O chefe dos publicanos em Roma impunha uma taxa; os chefes dos publicanos dos países dobravam essa taxa e distribuía aos seus subordinados que por sua vez quadruplicavam as taxas e assim sucessivamente. Daí a razão de serem conhecidos como ladrões e exploradores (Lc 3.12,13). A atitude de Zaqueu está ligada a essa prática (Lc 19.8).

Samaritanos. Era a classe mais odiada pelos judeus. Sargão, rei da Assíria levou cativos os judeus do Norte e para Samaria levou povo estrangeiro (2º Rs 17.24,41). Esse povo era pagão e idólatra. Nos tempos de Jesus a rivalidade era maior em virtude da construção de um templo rival em Samaria, no monte Gerizim. Para ilustrar o amor ao próximo aos orgulhosos judeus, Jesus usou a figura do samaritano (Lc 10.25, 37 e Lc 17.16). O monte a que se referia a samaritana era o Gerizim (Jo 4.20).

Pr. Elias Ribas


FONTE DE PESQUISA

1. BÍBLIA PENTECOSTAL, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, Edição 1995, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
2. BÍBLIA SHEDD, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil – 2ª Edição, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
3. BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE, Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida, 1995, Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri, SP.
4. CLAUDIONOR CORRÊA DE ANDRADE, Dicionário Teológico, p. 286, 8ª Edição, Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
5. DELVACYR BASTOS, seitas e heresias, Escola Teológica Filadélfia, Cascavel PR. Email - prdelvacyr@hotmail.com.
6. ELIENAI CABRAL, Como indentificar seitas e heresias, Mensageiro da Paz, ano 73, nº 1.424, Janeiro de 2004, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
7. ELIENAI CABRAL. Como as igrejas se previnem das heresias, Mensageiro da Paz, ano 73, nº 1.425, fevereiro de 2004, Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
8. ELIENAI CABRAL, Lições Bíblicas, 1º trimestres de 1997, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
9. ELIENAI CABRAL. Como as igrejas se previnem de uma heresias. Mensageiro da Paz, ano 73, nº 1.425, fevereiro de 2004. Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.
10. ELVIS BRASSAROTO ALEIXO, Cuidado, a serpente ainda fala: www.icp.com.br/40materia2.asp, acesso dia 05/01/2009.
11. ELVIS BRASSAROTO ALEIXO, cuidado com a bíblia na boca do diabo www.icp.com.br/54materia1.asp, - acesso dia 05/01/2009
12. ESCOLA DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA ELOHIM, Seitas e Heresias, São Paulo, SP.
13. FRANCISCO DA SILVEIRA BUENO, Dicionário Escolar da Língua Portuguesa, 11 ª Edição, FAE, Rio de Janeiro RJ.
14. IBADEP, Religiões e seitas, 1ª Edição, 2003, Site, www.ibadep.com
15. ICP, Instituto Cristã de Pesquisa, Série Apologética, Volomes I ao VI, Site, www.icp.com.br
16. LAWRENCE OLSON – O Plano Divino Através dos Séculos - 23ª Edição 2000, CPAD, Rio de janeiro, RJ.
17. RAIMUNDO OLIVEIRA, Heresiologia – 2ª Edição – EETAD, São Paulo SP.
18. RAIMUNDO OLIVEIRA, Lições Bíblicas, 1º Trimestre de 1986, Ed. CPAD, Rio de Janeiro, RJ.
19. SEMINÁRIO TEOLÓGICO AMID, Religiões Mundiais, Cascavel, PR - e-mail: se.amid@hotmail.com
20. SEAMID, Seitas e Heresias, Cascavel – PR, e-mail - se.amid@hotmail.com
21. S.E. Mc NAIR, A Bíblia explicada, 4ª edição, 1985, CPAD, Rio de Janeiro RJ.
22. WAGNER TADEU GABI, Religiões e Seitas, Revista Obreiro, ano 22, nº 11, DPAD, Rio de Janeiro RJ.