TEOLOGIA EM FOCO

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

O ARREBATAMENTO DA IGREJA


  TEXTO BASÍCO

1ª Tessalonicenses 4.14-17 “Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele. 15- Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. 16- Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17- Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.”

Quando usamos o termo “a vinda de Cristo”, estamos nos referindo à segunda aparição pessoal de Cristo. No livro de Atos, quando Jesus ascendeu ao céu, nos disse:

“Estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles apareceram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que ficais aí olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi elevado para o céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir (Atos 1.10-11).

A segunda vinda do Senhor é então, o evento ao qual nós crentes em Cristo, esperamos com grande desejo, tal como faziam Paulo e Pedro, os demais apóstolos e os crentes da igreja primitiva. Neste dia seremos ressuscitados, transformados e vivificados.

A segunda vinda de Cristo é tão certa quanto à primeira. A Bíblia fala cerca de 845 vezes sobre o retorno de Jesus à terra. No Novo Testamento temos 318 predições sobre a volta de Cristo para buscar o Seu povo.

A segunda vinda será mais gloriosa no aspecto metafísico que a primeira. Na primeira vinda Ele veio redimir a alma (Ef 1.7; Cl 1.14), na segunda Ele virá restaurar o corpo (Rm 8.23). Na primeira vinda Ele veio numa manjedoura (Lc 2.7), na segunda, virá em trono (Ap 20.11). Na primeira vinda Ele veio como criança (Is 9.6; Mt 2.8, 13), na segunda, virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16). Na primeira vinda Ele veio em carne (Jo 1.14; 1ª Jo 4.2), na segunda, virá em glória (Ap 19.11). Na primeira vinda Ele entrou em Jerusalém montado num jumentinho (Mt 21.7), na segunda, virá montado num cavalo branco (Ap 19.11). Na primeira vinda Ele veio instituir a Igreja (Mt 16.18), na segunda Ele virá buscar a Igreja (Jo 14.3; Ap 22.7).

Para todo o cristão convertido a Cristo o momento mais esperado de todos os dias de Sua vida, é que sem dúvida o dia do arrebatamento da Igreja, neste dia todo aquele que recebeu a Jesus Cristo como Salvador de sua alma irá encontrar-se com o Senhor nas nuvens, estando liberto para sempre de qualquer tipo de provação, dor, angústia, lágrimas, tristezas, problemas etc.

I. A CONFIRMAÇÃO BÍBLICA DA VOLTA DE CRISTO

Já tivemos muitos eventos importantes na terra: a destruição dos seres humanos com o dilúvio, a destruição de duas cidades pecaminosas chamadas Sodoma e Gomorra e a redenção efetuada por Jesus no alto do Calvário. Todos esses eventos marcaram tremendamente a humanidade, porém, aguardamos agora um dos maiores eventos que irá abalar o mundo inteiro; a vinda do Senhor Jesus para buscar a Sua Igreja.

O Senhor Jesus confirmou o Arrebatamento (Jo 14.2-3; Mt 24-27; 1ª Co 15.23; Tt 2.13). O Senhor afirmou que voltaria com a Igreja para reinar no milênio (Mt 24.30; Ap 1.7; Mt 16.27). Os apóstolos afirmaram que Jesus voltaria (1ª Co 15.23; 1ª Co 1.7; 1ª Ts 4.16-18; 1ª Jo 2.28; Tg 5-7). Judas o Apóstolo também afirmou a vinda de Jesus (Judas v. 14). Os profetas do Antigo Testamento falaram da vinda do Senhor (Ml 3.1-5; Sl 24.7-10; Zc 14.4). Os anjos afirmaram que o Senhor voltaria (At 1-10-11). A ceia do Senhor é uma confirmação da volta de Cristo (1ª Co 11.23). Os sinais que ora se cumprem, segundo as profecias da Bíblia, atestam que Jesus virá (Mt 24.3).

Se as profecias da Bíblia não estivessem cumprindo-se em nossos dias, a nossa fé seria vã e sem esperança. Mas, damos graças Deus porque Ele é justo e fiel. Nada Ele faz sem primeiro comunicar aos seus servos. Porquanto temos a convicção de Sua volta e os que creem na sua vinda e obedecem a Sua Palavra não ficarão envergonhados. Amem!

I.             PARA QUEM JESUS VIRÁ

Jesus virá para:

1.      Virá só para a Igreja (Mt 25.6).
2.      Levar Sua Igreja para Si (Jo 14.31ª Ts 1.10).
3.      Consumar a Salvação dos Seus (Rm 13.11).
4.      Glorificar os Seus (Ef 5.27; Rm 8.17).
5.      Reconhecer publicamente os Seus (1ª Co 4.5).
6.      Recompensar a todos os fiéis (Mt 16.27).
7.      Ser glorificado nos Seus (2ª Ts 1.10a.).
8.      Ser admirado pelos Seus (2ª Ts 1.10b.)
9.       Revelar mistérios que ora tanto nos intrigam (1ª Co 4.5).

 II.             O QUE É ARREBATAMENTO

A palavra arrebatamento, no contexto da escatologia cristã, é procedente do verbo grego harpazõ, e significa: Arrancar, levar, tirar por força ou violência; tirar algo com rapidez e de forma inesperada, urgência que Cristo irá tirar a Sua Igreja da terra.

O arrebatamento, por conseguinte, é retirada brusca, inesperada e sobrenatural da Igreja deste mundo, a fim de que seja transportada às regiões celestes, onde unir-se-á, eterna e plenamente, com o Senhor Jesus.

O arrebatamento da Igreja marca o início do chamado “O Dia de Cristo” (1ª Co 1.8; 2ª Co 1.14; Fp 1.6; 2ª Tm 4.8).

Esse “dia” é relacionado com a Igreja, e vai do arrebatamento à revelação de Cristo em glória. Este dia tem a ver com os galardões e bênçãos a serem recebidas pela Igreja por ocasião da Sua vinda. “O Dia do Senhor” ao contrário, associa-se com o julgamento das nações. O dia do Senhor não é para a Igreja, mas para os pecadores, incrédulos e judeus e começará após o arrebatamento da Igreja.

Em 2ª Tessalonicenses 2.2, a tradução correta é “dia do Senhor” (Senhor em maiúsculas), indicando “Jeová”, conforme o estabelecido internacionalmente pelos editores da Bíblia: Senhor = Jeová; Senhor = Adonai. A expressão “dia do SENHOR” abrange o mesmo período da vinda de Jesus com relação às nações gentílicas e Israel. Tem a ver com julgamento.

A Igreja será arrebatada ao encontro do Senhor, antes da grande tribulação, que é também denominada na Bíblia de “ira do Cordeiro” (Ap 6.16,17).

 III.              PORQUE O ARREBATAMENTO

1.      Para fazer diferença entre o justo e o injusto (Pv 11.8).

2.      Para recompensar os justos por todo trabalho feito a Deus (Ap 22.12).

3.      Para premiar os vitoriosos (p 3.5).

4.      Para não deixar a Igreja na grande tribulação (1ª Ts 1.10; 5.9; Ap 6.16-17).

5.      Para vencer a morte (1ª Co 15.51-54).

IV.             A EXTENSÃO DO ARREBATAMENTO

No sentido pleno, a vinda de Jesus abrange um período de 7 anos, compreendendo os três grupos de povos em que Deus mesmo divide a raça humana: Judeus, gentios, Igreja de Cristo (1ª Co 10.32).

            1.      Para a Igreja. Jesus virá como o Seu noivo celestial, a fim de levá-la para Sua glória.

2.      Para Israel. Jesus virá como Seu Messias, Salvador e libertador para introduzi-la no Milênio, o reino que sempre lhe prometeu (2º Sm 7.16; Mt 25.34).

3.      Para os Gentios. Jesus virá como Juiz e Senhor dos senhores, para julgá-los. Será então a Sua poderosa manifestação como Deus Forte, da profecia de Isaías 9.6.

V.             QUANDO SERÁ O ARREBATAMENTO

Por desconhecer a Palavra, muitos líderes espirituais marcaram a volta de Jesus. Hoje serve de advertência: não devemos especular com as coisas que Deus, em Sua inquestionável soberania reservou apenas para si. Jesus é claro na Sua Palavra quando diz:

Mt 24.36, 42, 43, 44: “Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu nem o Filho, mas unicamente meu Pai. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que sua casa fosse arrombada. Por isso, estai vós apercebidos também, por que o Filho do Homem há de vir à hora que não pensais.”

Ninguém sabe o dia e a hora em que Jesus voltará. Só Deus é quem sabe o dia, a hora, o ano e os minutos que dar-se-á o grande dia de alegria para os salvos.

Ao transcrever o sermão profético de Nosso Senhor, o evangelista Marcos registra uma ênfase que todos deveríamos levar em consideração “Olhai, vigiai e orai”.

Mc 13.35-37: “Estai de sobreaviso! Vigiai e orai! Não sabeis quando será o tempo. Portanto, não sabeis quando virá o Senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã cedo. Se Ele vier inesperadamente, não vos encontre dormindo. O que vos digo, digo a todos: vigiai!”

Jesus respondendo aos Seus discípulos quando estavam interrogando a respeito do futuro: “Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade” (At 1.7).

Devemos, portanto, estar cônscios em afirmar: “O dia nem a hora ninguém sabe”, mas uma coisa é certa: Jesus vem em breve!

 VI.             COMO SERÁ A VINDA DE JESUS

1. Será uma descida do céu (Mt 24.30; At 1.11; 1ª Ts 4.16). Todos os textos afirmam que Jesus virá do céu, porque quando ressuscitou foi para o céu (Lc 24.51; Hb 4.14) e hoje está à direita do Pai (Rm 8.34) e é de lá que voltará.

2. Num abrir e fechar de olhos (1ª Co 15.52). Num momento (no gr. átomos), unidade indivisível do tempo.

3. Será repentinamente. Mt 24.27, Jesus disse: “Pois assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do Filho do Homem.” Embora o povo esteja prevenido e até esperando o temporal, o relâmpago, contudo vem causando um espanto, uma surpresa. Assim também a vinda de Jesus. Embora os sinais estejam falando disto, Ele virá num momento quando ninguém pensa (Mt 24.44) ou espera (Mt 24.50) ou sabe (Mt 24.42).

O relâmpago aparece com uma velocidade inexplicável. A velocidade de um relâmpago é 70 milésimos de um segundo. Assim também Jesus na Sua vinda. Vira “num abrir e fechar de olhos” (1ª Co 15.52). Jesus vem num só instante, e quer encontrar o Seu povo preparado.

4. Será o mesmo horário no planeta (Lc 17.34-36). Em alguns lugares será:

              Noite: Vv. 34 “Digo-vos que naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado, e o outro será deixado”.

De madrugada: Vv. 35 “Duas estarão juntas, moendo; uma será tomada, e a outra será deixada”.

De dia: Vv. 36 “Dois estarão no campo; um será tomado, e o outro será deixado”.

Se forem 14 horas no Brasil, no Japão serão 2 horas da madrugada, em São Francisco, nos EUA, serão 9 horas da manhã. Em Londres 17 horas e em Moscou serão 19 horas.

O horário profético de Deus irá assinalar a meia noite, a hora de maior escuridão e trevas sobre a terra. Quando a vida torna-se insuportável neste mundo, o pecado estiver morando diante de sua porta, os valores morais deixarem de existir, quando o mundo estiver mergulhado na falência política, econômica, social e espiritual, quando não se tiverem condições de viver mais no mundo, aí então dar-se-á o arrebatamento e o Senhor virá buscar o seu povo, vamos esperar esse dia com muita oração e vigilância.

VII.             COMO VIRÁ JESUS

“Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite” (1ª Ts 5.2).

1. Jesus virá como ladrão. As ilustrações que a Bíblia traz a esse respeito são: como se fora um ladrão que te assalta (1ª Ts 5.2). O povo será tomado de surpresa. Acontecerá de forma e em momentos inesperados.

Ap 3.3: “Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti.”

A expressão ‘virei como um ladrão de noite’ (Ap 3.3) e ‘virá como um ladrão de noite’ (2ª Pe 3.10) e as demais citações que contém esta expressão não significam que Jesus virá escondido sem que ninguém perceba. O ladrão não avisa a hora da noite em que vai arrombar a nossa porta e roubar a nossa casa, do mesmo modo Jesus não avisará a hora em que virá buscar Seu povo. Então, Ele pede que vigiemos para não sermos pegos de surpresa, porque será uma destruição total naquele dia. “Vigiemos, pois, para que este dia não nos surpreenda”.

Uma das bem-aventuranças, do apocalipse é endereçada, justamente, àqueles que se acham vigilantes: “Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não vejas as suas vergonhas” (Ap 16.15).

O Senhor Jesus virá inesperadamente, e surpreenderá a muitos que, ao invés de estarem vigiando, encontrar-se-ão com os cuidados desta vida e nos prazeres deste mundo.

2. O ladrão virá sem que seja observado. Assim virá Jesus. Ele desce até as nuvens, e ali encontrará com Sua Igreja (1ª Ts 4.16-17). Quando, porém está escrito em Apocalipse 1.7: “Eis quem vem com as nuvens, e todo olho o verá...”, não há contradição alguma, pois nesta palavra refere-se ao momento quando Jesus, depois da grande aflição, vier com a Sua Igreja e porá os pés no monte das Oliveiras (Zc 14.4).

3. O ladrão sempre leva algo de valor. O ladrão não vem para levar o lixo de sua casa. Não, ele vem levar os tesouros, as joias, etc. Assim também acontecerá na vinda de Jesus. Ele levará então as coisas de maior valor da terra. Deus falou dos Seus servos que O temem, que serão para Ele o “seu particular tesouro (Mt 3.16-17). Então se vê, onde estão os verdadeiros valores do mundo. O mundo verá que aqueles crentes que oravam e cantavam louvores a Jesus, foram raptados porque eram na verdade as pessoas de maior valor para Deus.

4. O ladrão leva somente o que não lhe pertence. Mas Jesus, quando vier, somente virá “como ladrão”, mas Ele não é ladrão, pois só levará os que pertencem a Ele (1ª Co 15.23), os que por Ele foram comprados por um bom preço (1ª Co 6.19-20), os que resgatou com o Seu próprio sangue (At 20.28). Como é bom ter a certeza que pertencemos a Jesus (Rm 8.16).

VIII.             NO ARREBATAMENTO HAVERÁ OS SEGUINTES EVENTOS

De acordo com a primeira Epístola de Paulo aos Tessalonicenses, o arrebatamento da Igreja de Cristo dar-se-á da seguinte forma:

1ª Ts 4.16-17: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.”

1. O próprio Senhor Jesus Cristo. “Porque o mesmo Senhor… descerá do céu” (v. 16). O apostolo Paulo dá ênfase ao senhorio de Jesus conquistado no Calvário quando diz: “o mesmo Senhor”. Os vivos em Cristo e os mortos salvos receberão a ordem de comando do próprio Senhor Jesus Cristo.

2. Voz do arcanjo. Ressoada a trombeta de Deus, descerá o Senhor Jesus dos céus com alarido e com voz de arcanjo (1ª Ts 4.16), Ele vem com Seu eficaz poder (Fl 3.20-21).

A tradução do texto diverge na forma, mas não anula o fato conforme está escrito: “à voz do arcanjo” ou “com voz de arcanjo” (v. 16). Este alarido é acompanhado com a voz de um arcanjo, uma referência ao próprio Jesus (Jo 5.28, “Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz”).

3. Os mortos em Cristo. Naquele dia, quando o Senhor voltar para o arrebatamento, os mortos em Cristo ouvirão a voz de Seu chamamento.

“...e ressoada a trombeta de Deus...” As trombetas eram usadas para chamar Israel para reunir nas ocasiões solenes (Lv 25.9; Nm 10.2). A voz de Deus era distinguida como trombeta (Êx 19.16; Ap 1.10). A trombeta é mencionada acompanhando o alarido e a voz de arcanjo. Podemos concluir que essa ocasião é solene e marcada com a manifestação do poder divino de Jesus.

4. Transformação dos vivos. Os que estivermos vivos seremos transformados, arrebatados e levados todos ao encontro do Senhor “nos ares” (v. 17), “num abrir e fechar de olhos” (1ª Co 15.51-52) estarão na presença do Senhor, com corpos glorificados. A palavra “mortos” diz respeito aos santos que ressuscitarão com corpos transformados em corpo espiritual (soma - pneumatikon), enquanto que, os corpos dos ímpios permanecerão em suas sepulturas até o dia do Juízo Final (Ap 20.12). Assim como Cristo ressuscitou corporalmente, também, os crentes salvos ressuscitarão corporalmente (Lc 24.39; At 7.55,56).

Este poder abrange “duma extremidade a outra”. Onde estiver um crente seja no sepulcro ou vivo, até ali chegará o poder de Deus, para arrebatá-los.

5. O encontro com o Senhor nos ares. Nenhum escritor ou artista, por mais hábil, jamais poderá imaginar e avaliar a grandeza do cenário que envolverá o encontro da Igreja, a “noiva do Cordeiro”, Jesus Cristo nosso Salvador. A ideias do crente ser por Deus arrebatado não é nova (Ez 3.12, 14; Hb 11.15; At 8.39-40).

6. Num corpo incorruptível. A Igreja será transformada e revestidos da eternidade e arrebatados “E assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem celestial. A carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus. Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados. Pois a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Pois convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade” (1ª Co 15.49-53). Corpo como dos anjos (Mt 22.30). Semelhante ao do Cristo ressurreto (1ª Jo 3.26). Livres de limitações terrenas (Jo 20.19). Num corpo de glória (espiritual) não precisamos de portas para entrar, pode estar tudo fechado. Assim Jesus entrou, assim nós também seremos.

7. Será um dia como os outros. Muitos dos remidos do Senhor estarão envolvidos na Sua seara e em oração, outros trabalhando normalmente misturados com os ímpios, outros estarão nas igrejas, outros viajando, alguns andando pelas ruas, alguns dormindo por causa do fuso horário, enfim, será um dia que todos nós estaremos ocupados com alguma coisa e vai ser bem nesta hora que ninguém estiver esperando que seja dada à ordem do Senhor de tocar a trombeta do arrebatamento.

Esse encontro de ressuscitados e transformados nas nuvens, será um dos mais belos e alegres eventos. Será de maneira gloriosa com muito poder e alegria, pois veremos o Senhor que tanto amamos. A partir daí, pela ordem do Senhor, todos juntos, subirão ao encontro d’Ele nos ares, quando tomarão o seu destino que é o céu. Acabam-se sofrimento, angústia, tristeza, choro, hipocrisias, frio, calor, perigos etc. Agora estamos plenamente seguros nas mãos de Cristo. E quem nos arrebatará das Suas santas mãos?

O evento constituir-se-á num dos maiores milagres de todos os tempos, por abranger, de maneira simultaneamente, diversos fatos que ultrapassam todos os procedentes históricos do conhecimento humano.

IX.             A IGREJA NÃO SERÁ SURPREENDIDA

1. Deus revelara que Elias seria arrebatado. O Espírito de Deus revelara a Elias (2º Rs 2.3-9), a Eliseu (2º Rs 2.3-5) e aos profetas (2º Rs 2.3-5) que Elias seria arrebatado. Podiam dizer: “eu sei”. O aviso do Espírito Santo foi muito claro, pois um acontecimento como este, não era conhecido antes, mas todos entenderam nitidamente o que estava por acontecer.

Elias sabia que seria arrebatado, mas nem para Eliseu ele podia avisar a hora exata, mas somente que ficasse na expectativa (2º Rs 2.10). Porém ele estava esperando, preparado para qualquer momento subir. Assim também será absolutamente impossível sondar ou descobrir o dia em que Jesus há de voltar nas nuvens (Mc 13.32).

Elias vivia sempre preparado e não carecia de um tempo para um especial preparo, pois para ele o serviço a Deus era a expressão de uma vida em íntima comunhão com Deus. Assim podemos nós também esperar Jesus trabalhando e cuidando dos nossos deveres. Jesus falou dos que serão levados na Sua vinda, que uns estarão no campo, outros estarão moendo e outros dormindo na cama (Lc 17.34-36). Ele disse também que devemos fazer as obras daquele que nos enviou enquanto é dia (Jo 9.4). Quando Ele ensinava através da parábola, a respeito do Senhor que dava minas para que os seus servos negociassem com elas, disse: “Negociai até que eu venha...” (Lc 19.13).

2. O arrebatamento de Elias. Enquanto Elias e Eliseu estavam “andando e falando”, veio um carro de fogo e cavalos de fogo (2º Rs 2.11) e os levou. O Senhor tem muitos carros (Sl 68.17), que são seres espirituais para arrebatarem o profeta Elias (ver também: Ez 1.1-28; 10.122).

3. Elias é um tipo da Igreja. Assim como o Espírito Santo fez Simeão chegar para o lugar onde Jesus estava, na Sua primeira vinda (Lc 2.25-29), assim também Ele nos fará subir para o encontro com Jesus na Sua segunda vinda. Seremos arrebatados (1ª Ts 4.16) para o encontro com Jesus (1ª Ts 4.17), assim como foi o profeta Elias. Teremos então alcançado o fim da nossa fé, a completude de nossa salvação (1ª Pe 1.9).

4. O arrebatamento não será surpreendido. Paulo prescreve a Igreja tessalônica dizendo: “Mas, irmãos, acerca dos tempos e das épocas, não necessitais de que se vos escreva. Pois vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite. Mas vós, irmãos, já não estais nas trevas, para que esse dia vos surpreenda como um ladrão. Todos vós sois filhos da luz, e filhos do dia. Nós não somos da noite, nem das trevas. Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios. Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação.” (1ª Ts 5.1-2; 4-6;8).

O dia do Senhor que Paulo refere-se aqui, é o “Dia do Senhor”, o dia da ira do Cordeiro que serão derramados sobre o mundo durante a grande tribulação.

“Pois vós...” (os crentes) os filhos da luz os quais não serão surpreendidos por este dia. No evangelho segundo João Jesus diz: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue nunca andará na escuridão, mas terá a luz da vida” (João 8.12). Quem estiver ligado a Ele não está em trevas, ou seja, estamos com Ele na luz aguardando a sua volta que nos livra da ira futura (1ª Ts 1.10).

5. O Espírito Santo é quem nos avisará. Mc 13.34 “É como se um homem, que, partindo para longe deixasse sua casa, desse autoridade aos seus servos, a cada um à sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse.”

Ao crente não é oferecida a capacidade de saber, de antemão, o dia da volta de Cristo, mas devemos estar prontos e vigilantes.

Esta parábola trata do homem que deixou sua casa para a qual retornaria a qualquer momento refere-se claramente a Jesus Cristo, “...que partindo para bem longe, para casa do Pai (Jo 14.1-4), Sua ascensão, separou-se dos Seus. E deu-lhes, porém, autoridade para que testemunhassem dele (Lc 24.46-47; At 1.8).

“... desse autoridade aos seus servos”. Os servos referem-se à Igreja comprada com Seu sangue, aqueles que receberam Jesus nos seus corações e O servem aqui nesta terra.

“...e ao porteiro Ele ordena que vigie”. Trata-se daquele que guarda uma porta ou uma portaria, controla a entrada e a saída, cuida da segurança de um determinado patrimônio. O Antigo Testamento fala de porteiros da cidade (2º Reis 7.9-11) que recebiam e repassavam notícias de perigos e boas novas para dentro da cidade. Mas no Novo Testamento, o porteiro é o Espírito Santo. Ele é a sentinela que vai anunciar a chegada do Noivo: “Mas, à meia-noite ouviu-se um grito: Aí vem o noivo, saí ao seu encontro” (Mt 25.6). Esse grande personagem que diz: “Aí vem o noivo, saí ao encontro”, é o Espírito Santo de Deus, é Ele quem convence homem do pecado e do juízo, é o nosso penhor e quem adorna a Noiva para Seu Noivo.

Mas a intenção de Jesus ao contar essa parábola era enfatizar a necessidade que todos nós temos de nos manter vigilantes. Somos ordenados a vigiar - nos mantermos atentos na esperança da volta de Jesus.

X.             QUEM SERÁ LEVADO NO DIA DO ARREBATAMENTO?

Deus não está preso em dominação. A Bíblia declara que: “Ele veio purificar para si um povo especial, zeloso e de boas obras” (Tt 2.14).

1. Os que nasceram de novo. “Em verdade em verdade te digo que quem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3).

O novo nascimento é uma transformação de vida e de mente (Rm 12.1-2). Só vai subir quem nasceu de novo, e vive uma vida de testemunho e luta pelo Reino de Deus na Terra.

Aqueles que nasceram de novo, arrependeram-se de seus pecados e esperam a volta de Cristo com certeza subiram ao encontro do Senhor Jesus.

2. Os que esperam Jesus. “Assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez, para levar os pecados de muitos, aparecerá a segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação” (Hb 9.28). Na parábola das 10 virgens Jesus diz: “Chegou o noivo. As virgens que estavam preparadas entravam com Ele para as bodas. E fechou-se a porta” (Mt 25.10).

3. Os que ouviram a Palavra do Senhor e creram. “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” (Jo 5.24).

Jo 5.24-29 “

4. Os que confessaram a fé em Jesus Cristo. “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. 10- Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. 11- Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido.” (Rm 10.9-11).

5. Os que guardam Seus mandamentos. “Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.” (Ap 22.14).

6. Os que amaram a vinda de Cristo. “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” (2ª Tm 4.8).

Pr. Elias Ribas 
Assembleia de Deus
Blumenau - SC

Bacharel em Teologia Seminário Gilgal – Cruz Alta RS.

Mestrado em Teologia – SEAMID – Cascavel PR.

Dr. Em Teologia - SEAMID – Cascavel PR.

Especialização em Apologética – ICP - São Paulo.

Grego e Hebraico - Faculdade Batista Pioneira – Ijuí RS.

Exegese Grego do Novo Testamento - Faculdade Batista Pioneira – Ijuí RS.

domingo, 17 de agosto de 2014

ACONTECIMENTOS APÓS 11 DE SETEMBRO DE 2001

1.     Abertura no mundo Muçulmano.

O ataque terrorista ás duas torres gêmeas e ao pentágono foi um duro golpe contra o ocidente, a destarte, os países seguidores da doutrina de Maomé, também assimilaram o peso daqueles covardes atos.

Entre os pesos que eles enfrentarão, estão: A discriminação, a repressão forte sobre os fundamentalistas e até eventuais guerras. A necessidade de apoio que os países árabes terão das nações desenvolvidas fará com que os muçulmanos procedam algumas aberturas, que facilitarão no futuro, o governo do Anticristo, que por sua vez, também tem caráter religioso (Ap 13).

2.      Reposicionamento político da Rússia.
As profecias de Ezequiel, falam de um tempo em que os russos e seus aliados invadirão Israel, na guerra de Gogue e Magogue. A situação financeira e política russa não são das mais favoráveis. Entre os motivos que a antiga expoente soviética, usará para arbitrariamente invadir a terra da promessa, serão os interesses financeiros.

Politicamente, era inimaginável, pensar nos russos atacando Israel, e ferindo a política de proteção americana, dispensada a nação eleita. Porém com a necessidade de apoio, que os EUA precisaram para atacar o Afeganistão, estes dois países se aproximaram mais. Dá para pensar nisto, russos e americanos juntos? O novo cenário mundial é exatamente este, a América desenvolvida buscou apoio do país do exército vermelho, que possui relevantes conhecimentos da complexa e quase inexpugnável geografia afegã.

Além do fato inequívoco de que Rússia tem influência sobre alguns países adjacentes ao antigo domínio dos talibãs, inclusive com bases militares.

Considerando os “favores” prestados pelos russos aos americanos e a diminuição da proteção a Israel, como forma de diminuir o ódio dos árabes, pelos Estados Unidos e seus aliados, reflito: quando Gogue e Magogue mirar as terras judaicas, para lhes fazer guerra, os EUA, vão se opor? Farão objeções?
3.      Estados Unidos e os povos árabes.
Desde o surgimento de Israel, os Estados Unidos, que têm a maior comunidade judaica fora da palestina, sempre tiveram como política no oriente médio a existência e manutenção de um estado judeu independente e seguro, tendo, inclusive, apoiado todas as iniciativas israelenses desde então, mesmo quando contrariaram as resoluções das nações unidas, como foi a invasão dos territórios da faixa de gaza e da Cisjordânia (onde hoje está o território governado pela autoridade nacional palestina sob a liderança de Yasser Arafat) na guerra dos seis dias em 1967.

No entanto, depois dos atentados, os Estados Unidos alteraram sua política e passaram, inclusive, a admitir a criação de um estado palestino, o que nunca haviam admitido antes, sem sequer se referir ao tormentoso problema da soberania sobre Jerusalém. Alguns dias atrás, o mundo assistiu estupefato a uma troca pública de acusações verbais entre os governos dos Estados Unidos e de Israel, o que nunca havia acontecido antes.

Os Estados Unidos assim estão agindo porque entenderam que a única forma de diminuir a fúria dos terroristas, em sua maior parte formada por radicais islâmicos, é distanciar-se de Israel e obrigar que haja um acordo de paz entre árabes e israelenses, o que, com certeza, representará a retirada da mão dos terroristas de uma bandeira política que tem sido das mais sedutoras no recrutamento de jovens para suas organizações.

Olhando para a figueira, portanto, os cristãos podem enxergar que está se formando, muito rapidamente, uma forte aliança mundial, sob a liderança dos Estados Unidos, que envolve, entre outros, união européia, Rússia e China, que, distanciando-se de Israel, acabará por forçá-lo a um acordo internacional, a admissão de uma coexistência com seus vizinhos árabes sob regras que não sejam, exatamente, as que estavam nos planos dos israelenses. Não é preciso sequer ser um profundo conhecedor das escrituras para perceber que este movimento de política internacional, que está bem acelerado, leva-nos à situação descrita em Dn 9.27, onde vemos “o príncipe que há de vir” selando um concerto com muitos por uma semana.

Ora, até antes dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, o cenário internacional nos mostrava uma forte aliança entre Estados Unidos e Israel, de forma que não havia porque se falar em uma força política distante dos interesses israelenses a ponto de ser necessário um concerto para que os interesses diversos convergissem e pudessem ser formalizados num acordo. Os Estados Unidos sempre endossavam a política de Israel, mesmo que, para isso, contrariassem decisões tomadas pelos outros países na organização das nações unidas que, aliás, diante do poder de veto dos norte-americanos, nunca tomava decisões efetivas contra Israel, como fez em relação a outros países, tais como África do Sul, Iraque ou Afeganistão.

Agora, o movimento político internacional caminha noutra direção, houve um deslocamento entre as posições de Estados Unidos e Israel, num vácuo que, tudo indica, veio para ficar e que prenuncia o cenário da política internacional que dará início a grande tribulação.

Neste movimento, aliás, está a grande vitória obtida pelos terroristas radicais islâmicos, que, assim, conseguiram iniciar um lento (se bem que não tão lento assim) isolamento de Israel frente às grandes potências internacionais.

Pr. Elias Ribas

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

A PARABOLA DA FIQUEIRA

 


Israel é o mais forte e claro prenúncio do eminente retorno de Cristo. Os três momentos escatológicos mais importantes na vida do povo escolhido são:

1. O renascimento de Israel como nação soberana.

2. A retomada de Jerusalém como capital única e indivisível de Israel.

3. A reconstrução do santo templo como lugar de adoração por excelência da nação judaica. 

I. A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM 


1. Senhor Jesus tenha “chorado sobre Jerusalém” e também aludido à destruição da cidade.

Lc 19.41,44 “E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela.42- Dizendo: Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. 43- Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados. 44- E te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.”

A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, poucos dias antes da páscoa judaica. Naquele dia, Jesus entrou em Jerusalém montado em um jumentinho emprestado, um que nunca tinha sido montado antes. Os discípulos colocaram as suas vestes sobre o jumento para que Jesus pudesse montá-lo, e as multidões saíram para recebê-lo, colocando diante dele os seus mantos e os ramos de palmeiras. Em meio a toda a alegria e a todas as aclamações da multidão, para receber Jesus, o coração do Redentor do mundo foi desviado dos sinais de regozijo para as misérias que viriam sobre um povo culpado.

Chorou sobre ela. Jesus sentiu profunda tristeza por sua resistência à Palavra de Deus ao prever o desastre que em breve enfrentaria. 

2. O tempo da destruição. Jesus sabia que tantas pessoas de Israel o tinham rejeitado que a nação sofreria um julgamento, na forma da terrível destruição que se abateria sobre Jerusalém no ano 70 d.C. A destruição esta que também abrangeria o santuário, como deixa claro o Senhor quando indagado por Seus discípulos a respeito do templo, naquela mesma semana em que haveria de ser crucificado, tendo sido esta a declaração que deu o início ao Seu sermão escatológico (Mt 24.1,2; Mc 13.1,2; Lc 21.5,6).

Assim, por causa da rejeição de Cristo por Israel, a cidade de Jerusalém e o templo foram destruídos, o que ocorreu em 70 d.C., quando o general Tito, filho do imperador Vespasiano e ele próprio sucessor de seu pai, invadiu Jerusalém e destruiu totalmente a cidade e o templo, como é descrito com riqueza de detalhes pelo historiador judeu Flávio Josefo, testemunha ocular deste evento. 

3. Jerusalém no século XX. Os otomanos dominaram Jerusalém durante 400 anos, e esse domínio só teve fim com a Primeira Guerra Mundial. Durante esse conflito, os otomanos estiveram presentes na Tríplice Aliança e lutaram ao lado da Alemanha. O conflito estendeu-se de 1914 a 1918 e foi encerrado com a derrota da Tríplice Aliança.

Com a derrota otomana, seu império foi dissolvido, e a Palestina foi ocupada pelos britânicos entre 1917 e 1920. A partir de 1920, a ocupação dos britânicos oficializou-se como domínio, então, surgiu a Palestina Britânica. O atual conflito entre palestinos (árabes) e israelenses surgiu nesse momento.

O conflito iniciou-se porque os britânicos prometeram tanto a judeus quanto aos palestinos que um Estado nacional seria criado naquela região. Esse compromisso tornou-se um problema, uma vez que ambos queriam formar um Estado nacional no mesmo local e não aceitavam negociação.

Com isso, os judeus começaram a organizar-se em defesa da criação de seu Estado na Palestina. Além disso, milhares de judeus começaram a mudar-se para a Palestina e a estabelecer-se em cidades da região. Com isso, a população judia em Jerusalém saltou de 6 mil pessoas, em 1850, para mais de 34 mil, em 1923. 

II. ISRAEL – A FIGUEIRA 

1. O símbolo da figueira.
“Ainda lhes propôs uma parábola, dizendo: Vede a figueira e todas as árvores. Quando começarem a brotar, vendo-o sabeis, por vós mesmos, que o verão está próximo. Assim também vós, quando virdes acontecer essas coisas, sabei que o Reino de Deus está perto. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.” (Mt 24.32-34).

Jesus usou está parábola para ensinar Seus discípulos a olharem para o tempo, assim saberem se o dia da sua volta está próximo.

A figueira e as demais árvores foram empregadas para ilustrar a parábola da escatologia. Vendo-as frutificar, é possível afirmar, sem perigo de engano, que o verão se aproxima.

Israel é simbolizado na Bíblia a três plantas: videira, oliveira e figueira (cf. Joel 1.7; Oseias 9.10). Não é sem razão que a figueira aparece nos primórdios da Bíblia (Gn 3.7). Duas parábolas de Jesus ocupam-se dela (Lc 13.6; 21.29), e mais o incidente da maldição da figueira perto de Betânia (Mc 11.12-21).

Esta parábola da figueira encerra o “discurso escatológico” que encontramos nos três Evangelhos sinóticos, seguindo-se as advertências sobre a necessidade de vigiar e orar. Depois da descrição da violência característica dos poderes deste mundo, é confirmada a presença do Reino de Deus entre nós, como escatologia já realizada. 

2. O renascimento de Israel como nação soberana. Jesus usou está parábola para ensinar Seus discípulos a olharem para o tempo, assim saberem se o dia da sua volta está próximo.

A figueira que representa Israel, brotou quando foi reconhecida como nação, e recebeu de volta a sua terra, no dia 14 de maio de 1948 cumprindo com a profecia de Isaías: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia nascer uma terra em um só dia? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos” (Is 66.8).

A história nos conta que no ano 70 o General Tito, comandou uma legião de soldados romanos, os quais destruíram a cidade de Jerusalém, colocando os judeus para fugirem de suas terras. Desde aquele dia os judeus permaneceram um período de, aproximadamente 19 séculos longe de sua pátria. Mas, no final da 2ª Guerra Mundial, a ONU resolve estabelecer o patrimônio regional de cada nação destruída pela guerra. Em 1947, o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha inaugurou a Assembleia Geral da ONU e teve papel determinante na condução do Comitê̂ Especial que discutiu a divisão da Palestina. Ao final da Assembleia, 33 países, inclusive o Brasil, votaram a favor da partilha da Palestina em dois territórios: um para os judeus, com 53% do total, outro para os árabes, com 47%. E, no dia 14 de maio de 1948, Israel foi contado como nação livre, dando o direito de cada judeu espalhado pelas nações de voltarem como sendo o último dos sinais da volta do Senhor Jesus.

À volta dos judeus à terra de seus ancestrais foi um dos maiores milagres de todos os tempos.

Ezequiel 36.24 “E vos tomarei dentre as nações, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra.”

Após 19 séculos, com a criação do moderno Estado de Israel, milhares de judeus dispersos pelo mundo, saíram de 120 nações para formar o seu país e assim cumprir o que está escrito na Bíblia. 

3. A retomada de Jerusalém como capital de Israel. O fato mais extraordinário ocorrido durante a guerra dos seis dias, em junho de 1967, não foi a derrota infligida pelo exército de Israel as nações árabes. E, sim, a reconquista de Jerusalém que, desde que fora destruída pelo General Tito, 70 d.C, vinha sendo pisoteada pelos gentios. Cumprindo-se a profecia de Jesus: “E cairão a fio da espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem” (Lc 21.24).

O tempo dos gentios (calendário profético para as nações), que teve início em 568 a.C., começa chegar ao fim. 

4. “Vede a figueira e todas as árvores” (Lc 21.29). A figueira como já vimos representa Israel, mas as outras árvores quem são? As outras árvores são os países árabes que também foram reconhecidos como nação nestes últimos anos. O único país que ainda falta ser reconhecido como nação para cumprir esta profecia de Jesus são os palestinos, que aguardam que a ONU o reconheça como nação e lhes de um território. 

5. A última geração. “...que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.” (V. 34).

A palavra geração no grego é genea que significa “raça”. Portanto, é imperativo ver “esta geração” como se referindo à geração com a qual os eventos do retorno de Jesus (parusia) ocorrerão. Então essencialmente o que Jesus está dizendo é que, quando os eventos do fim dos tempos começarem, eles vão acontecer rapidamente, no prazo máximo de uma geração.

O maior sinal da volta de Jesus a esse mundo, é saber que a figueira brotou. Israel é o relógio de Deus na terra. Essa expressão “relógio de Deus no mundo” é usada por muitos cristãos que vivem antenados no que acontece com o Estado Israelense. O renascimento da nação de e os constantes conflitos que ocorrem nesse território ganham visão escatológicos e são vistos como o cumprimento das profecias bíblicas acerca do fim dos tempos e o retorno de Cristo.

Em 1948, a figueira começou a brota, mas, em 1967, na guerra dos 6 dias, Israel reconquista de Jerusalém que e após quase 2000 mil anos tendo sido “pisada pelos gentios”, JERUSALÉM volta às mãos dos judeus, tornando-se a capital eterna, e indivisível.

Agora que estes sinais foram cumpridos, Israel voltou à sua terra, Jerusalém voltou à soberania de Israel, que sinal indicará em que horas proféticas estamos?

Tomando por base o Salmos 90.10, “Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando.”

Dentro deste contexto histórico faço uma teoria, comparando uma geração conforme o salmista é de 70 anos e por sua força poderá chagar aos 80 anos!

Contado o tempo de 1948 até os 2018, conclui que a soma é de 70 anos, “e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos...”, isto é, pomos entender que a soma de mais 10 anos é igual a 2028.

Não estou marcando data, pois já disse que apenas uma teoria. Pelos sinais em evidência, podemos afirmar que estamos nos últimos dias nesta terra. Não sabemos o dia e a hora, Jesus mesmo declarou que: “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.” (Mateus 24.24).

O versículo diz, “Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe”, o que significa que a hora e o dia do retorno do Senhor são desconhecidos. Em outras palavras, a hora específica do retorno do Senhor não é conhecida por ninguém, mas os sinais nos revelam que Ele está voltado. 

II. A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO DE SALOMÃO 

Há fortes evidências proféticas de que, em breve, o Santo Templo será reconstruído na Cidade Santa (Dn 9.27; Mt 24.15; 2ª Ts 2.1-4). Isso pode ocorrer antes ou depois, do arrebatamento da Igreja. De uma coisa temos certeza: a Casa de Deus será reconstruída em Jerusalém. Essa possibilidade, por si própria, já se constitui num grande alerta aqueles que guardam a volta de Cristo.

Diante destes acontecimentos proféticos, só nos resta esperar o grande Rei voltar nas nuvens dos céus com grande poder para arrebatar a Sua Igreja (Jr 16.14-15).

O mundo caminha para o fim. O homem está destruindo as coisas perfeitas que Deus criou inclusive a sua vida. Mas, Deus não fará nada para mudar esta situação, pois por enquanto este mundo está sob a responsabilidade do próprio homem administrar, e Deus deixará que o desastre chegue ao ponto máximo, e no momento exato, Ele enviará o Senhor Jesus Cristo para mudar tudo, isto é, reparar todo mal que o homem causou.

Pr. Elias Ribas

Assembleia de Deus

Blumenau- SC

sexta-feira, 25 de julho de 2014

SINAIS NA ÁREA DA NATUREZA



 
1. Terremotos. “... haverá... terremotos, em vários lugares” (Mt 24.7).
Os terremotos têm aumentado assustadoramente no século XX, como prova da vinda do nosso Senhor Jesus Cristo. O nosso século tem sido o mais castigado com diferentes tipos de terremotos e tremores de terra.

O Senhor diz que haveria terremotos em vários lugares. Isto é verdade? Vejamos a relação dos inúmeros terremotos, já acontecidos no mundo.

  1. Século 1º                       15 terremotos
  2. Século 2º                       11 terremotos
  3. Século 3º                       18 terremotos
  4. Século 4º                       14 terremotos
  5. Século 5º                       15 terremotos
  6. Século 6º                       13 terremotos
  7. Século 7º                       17 terremotos
  8. Século 8º                       35 terremotos
  9. Século 9º                       59 terremotos
  10. Século 10º                     32 terremotos
  11. Século 11º                     53 terremotos
  12. Século 12º                     84 terremotos
  13. Século 13º                     115 terremotos
  14. Século 14º                     137 terremotos
  15. Século 15º                     174 terremotos
  16. Século 16º                     253 terremotos
  17. Século 17º                     378 terremotos
  18. Século 18º                     640 terremotos
  19. Século 19º                     2.139 terremotos

Somente nesta última década, contando apenas os maiores, 8 lugares foram atingidos por este fenômeno natural incluindo o Haiti e Chile. No entanto nosso Senhor afirma que isto é o princípio das dores. Se é o princípio quer dizer que à medida que o tempo passa, a intensidade da dor aumenta, como o princípio das dores de parto de uma mulher.

Somente no século XX, no final de novembro de 1977, foram registrados 6.250 terremotos, que causaram prejuízos à humanidade. Sendo assim vale acrescentar que neste século já registraram mais terremotos que em todos os demais acima mencionados.

2.      Poluição crescente.
Essa poluição envolve as usinas petroquímicas, que com suas chaminés de fumaça química poluem o nosso oxigênio trazendo assim inúmeras doenças incuráveis, considerado pela medicina como peste do progresso. A poluição tem matado milhares de pessoas no mundo inteiro e não somente pessoas mas também animais.





3.       Efeito Estufa.
 

“Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora” (Rm 8.22).

Não é de hoje que os cientistas advertem que, se alguma coisa séria não for feita, o planeta Terra entrará num caos. O efeito estufa acontece porque a grande poluição dos carros, industrias, incêndios, etc, gera o acúmulo de gases que afetam a camada de ozônio causando seu desgaste. A camada de ozônio é responsável pela proteção do planeta pois funciona como um filtro dos raios solares, quando esta camada esta prejudicada faz com que aumente a temperatura média da terra, causando assim um calor insuportável, e com isso as geleiras dos Pólos Sul e Norte estão derretendo aos poucos, fazendo com que o nível do mar suba de maneira assustadora Os cientistas estão prevendo que nos próximos 40 anos as cidades situadas em nossos litorais, serão inundadas pelas águas do oceano, como é o caso de algumas cidades da Europa que já sofrem as consequências. Tudo isto que temos visto é um grito da natureza para que tomem providências antes que seja tarde.

A Revista Isto É de 10 de Outubro/2007 Nº 1980 – Ano 30, o jornalista Luis Pellegrinei publicou uma matéria com o seguinte título: “O fim do gelo no Ártico”, dizendo: “O gelo do Oceano Ártico está derretendo. Dito assim, parece titulo de ficção cientifica ou delírio de algum visionário do Apocalipse. Mas é pura realidade. A calota polar que recobre o extremo norte se liquefaz em ritmo acelerado, a olhos vistos. Isso pode ser comprovado por um grande número de efeitos, todos eles originados de uma mesma causa: “o aquecimento global”.
 
No dia 28 de Agosto de 2007, imagens de satélite analisadas pelo National Snow and Ice Data Center (Centro Nacional de Dados sobre o gelo e a neve), da Universidade do Colorado, revelaram que a calota polar do Ártico já é 10% menos do que o recorde mínimo anterior, registrado em Setembro de 2005. “Se esse não é o alarme vermelho, eu odiaria descobrir qual será”, diz Mark Serreze, pesquisador sênior do Centro. O aquecimento do Ártico virou um processo auto alimentado que pode fazer com que o oceano Ártico degele completamente nos verões a partir de 2040”.

Existem hoje na camada de ozônio buracos que crescem a cada ano e isto pode causar danos terríveis aos habitantes da terra e, além disso, grandes fenômenos estão abalando o mundo; enchentes, secas, queimadas por causa da seca, tempestades de chuvas e pedras, furacões, tornados, maremotos, vulcões, descontrole e variação da temperatura, fazendo com que o mar aumente ou diminua de temperatura.

O calor excessivo está causando doenças e morte tanto no ser humano, como nos animais e vidas vegetais que hoje são alimento para o homem. Esta situação de acordo com os cientistas não tem volta, e com isto nos próximos anos a vida no campo, os vegetais, minerais, segundo a Bíblia a terça parte dos animais irão morrer, doenças graves atacarão o ser humano. Estes sinais mostram o fim de uma era.

4.      Sinais no Sol.
“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas” (Lc 21.25).

O Sol foi o primeiro astro citado por Jesus. Ele disse que haveria sinais no sol, e realmente é o que estamos vendo hoje através de descobertas cientificas.

Sinais cósmicos precederão à vinda de Jesus e o mundo padecerá aflição sem igual.

“A luz da lua será como a do sol, e a do sol, sete vezes maior, como a luz de sete dias, no dia em que o SENHOR atar a ferida do seu povo e curar a chaga do golpe que ele deu” (Is 30.26).

Luz, nesta profecia refere-se ao calor, que será sete vezes maior que o atual, ou seja igual a soma do calor de sete dias consecutivos. O calor da lua será como o calor do sol.

Esta profecia cumprir-se-á na sua íntegra na Grande Tribulação, mas já podemos sentir o seu efeito em nossos dias. Nos últimos anos o verão tem sido maior que nos anos anteriores, passando dos 40º.
 
Estudos realizados nas últimas décadas têm demonstrado através de relatórios científicos que de alguma maneira a humanidade irá acabar. Estes analisaram o nosso sistema solar e concluíram que o planeta terra já atingiu 90% do tempo de vida útil para a humanidade.

Os cientistas também estudaram a vida da estrela regente da nossa galáxia e descobriram que o hidrogênio (gás fundamental para a vida do sol), está sendo consumido sem reposição. E com isto ele crescerá como nunca aconteceu antes, fazendo com que a temperatura do planeta terra aumente descontroladamente. Neste aspecto os cientistas concordam com a Bíblia que diz que a terra será queimada: “Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios” (2ª Pedro 3.7).

Os cientistas sabem que existe uma força gravitacional desconhecida que levará a nossa galáxia a chocar-se com outra galáxia, destruindo todo o nosso sistema solar e vida humana.

Os cientistas, os meteorologistas, os ambientalistas e profissionais interessados neste campo fazem simpósio, palestra, convenções, e dão até previsões otimistas a respeito. Eles fazem projetos, estudam recursos, e muitas outras medidas são adotadas para prevenir as catástrofes que podem atingir a nossa atmosfera, o nosso planeta e as pessoas, de uma maneira indireta.

Não que sejamos pessimistas ou até mesmo conformados, mas cremos que o que está predito nas Sagradas Escrituras realmente acontecerá, como já vem acontecendo há vários séculos e nunca pôde, nem poderá ser contido nem evitado pelo homem. Por mais que se desenvolva, por mais que seja o avanço científico, industrial e tecnológico.

5. Angústia das nações em perplexidade pelo Bramido do Mar e das ondas – Lucas 21.25.

A. Aumento das marés. Todas as cidades litorâneas do planeta têm sido constantemente ameaçadas pela invasão das águas do mar provocadas por aumento das marés.


Uma reportagem do Jornal do Estado de São Paulo, afirma que o nível do mar está aumentando rapidamente, e que por volta do ano 2040 o mar já terá engolido cidades inteiras em todo o globo terrestre, e para ter-se ideia da catástrofe, o Cristo Redentor no Rio de Janeiro só terá sua cabeça fora das águas do mar.



B. Chuvas torrenciais. chuvas monstruosas como nunca houve têm provocado inundações constantes em diversas partes de nosso país. O mesmo tem acontecido na China, na Europa.
 
C. Calor excessivo em regiões inesperadas: todos os anos, centenas de pessoas morrem na Europa em consequência de temperaturas superiores a 40 graus Celsius. Neste ano (2014) o Brasil sofreu com altas temperaturas que chegaram a quase 45º.

6.      Tsunami.

Os sinais da natureza mostram claramente que Jesus em breve voltará (Mt 16.1-3). Somente nos últimos anos presenciamos várias catástrofes seguidas com inúmeras vítimas.

No dia 26 de Dezembro de 2004, o mundo foi abalado por uma das maiores tragédias provocadas pelas forças da natureza. Doze países no sudoeste asiático foram atingidos por uma onda gigantesca de 12 metros, que varreu cidades, povoados e ilhas, não deixando vestígio de civilização. Cerca de 230.000 pessoas morreram, inclusive crianças. Pais desolados, segurando a mão de seus filhos mortos e mães desesperadas, com os olhos para os céus, perguntando: Por quê? O que fizemos de errado?
 
Dentre toda esta tragédia, vimos àqueles que querem julgar Deus, culpando-o pelos acontecimentos. Filósofos e ateus julgaram Deus imponente e injusto por não ter evitado o terremoto e aproveitam para dizer que Deus não existe. E outros só lembram de Deus quando acontecem cataclismos. Eles não lembram de Deus nas coisas boas e agradáveis.

O Tsunami é mais um sinal da eminência volta de Cristo para buscar os Seus escolhidos e julgar as nações pecadoras. No ano de 2005 o furacão Katrina devastou Nova Orleans (EUA).

7.      Tornados.
Os tornados parecem com cenas de filme. Pessoas, casas, carros e animais sendo arrastados por ventos de 500 quilômetros por hora. Esta tragédia nada teve, porém, de efeitos especiais: foi real e abalou os EUA no mês de Maio de 2007.

Os tornados têm cerca de 1 km de largura e atingem a velocidade de 500 km/h. Sua força é suficiente para arremessar um caminhão a 85 km de distância e é chamado de F5.
 
Segundo os meteorologistas americanos do Centro de Previsão Climática da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), neste mesmo dia, 75 tornados atingiram vários estados dos EUA. Fora do previsto, no entanto, é a quantidade e intensidade com que estes fenômenos vêm ocorrendo atualmente. “Com as mudanças climáticas, podemos esperar uma década inteira com regiões sendo devastadas por ventos que estarão cada vez mais fortes” (ISTO É – 16 de Maio/2007 –Nº 1959 – ano 30).

Nos EUA, entre os meses de Março a Setembro, podemos traçar uma linha bem no meio do continente norte-americano, partindo de norte a sul. Esta linha é batizada pelos americanos, como "corredor dos tornados", que desabriga e mata milhares de pessoas todos os anos. Existem furacões que chegam a produzir ventos de 300km/h, provocando a total destruição por onde passam. Até o Brasil, que jamais havia sido ameaçado por estas anomalias, agora sofre ataques de ciclones formados no Atlântico Sul.

As catástrofes (furacões, tsunami, aquecimento global, pestes, doenças) são sinais da vinda de Jesus. O que estamos vendo em nosso mundo atual são apenas as dores de parto, o pior está para acontecer na “Grande Tribulação”.

Isto já está lá no Apocalipse. O homem natural, aquele que crê em si mesmo e na natureza, como se a natureza existisse por si só, jamais quis dar ouvidos ao Apocalipse e sempre o teve por mentira, assim como toda a Bíblia.

Para os cristãos, no entanto, não são profecias de “terror” mas de advertência, pois é cumprimento das promessas do Senhor.

É exatamente como estamos vendo em nossos jornais televisivos. Notícias catastróficas previstas por cientistas globais, sobre problemas com clima, inundações, furacões, com previsões de doenças e mortes. E qual a visão do mundo? É procurar soluções próprias para “salvar” o planeta.

Fim do mundo? Sim, mas não para todos. Haverá novo céu e nova terra, já preparada, desde a fundação do mundo, para os que se salvam.

Pr. Elias Ribas
Assembleia de Deus
Blumenau - SC

quinta-feira, 17 de julho de 2014

SINAIS DA VOLTA DE JESUS - NA ÁREA MORAL

1. Drogas. 
A Organização Mundial da Saúde declarou que o mundo está sob os efeitos de uma epidemia de tabagismo, drogas e alcoolismo. No Brasil, o número de fumantes está aumentando 9% ao ano. O alcoolismo com seu efeito destruidor têm ceifado centenas de vidas; a droga então nem se fala, hoje você encontra até nos bares. O que será deste mundo?

Os governos no mundo inteiro não conseguem controlar o consumo de droga que cada dia vai aumentando assustadoramente. As drogas estão ceifando vidas jovens, alcançam adolescentes e penetram nas escolas: em 45% das escolas públicas do Brasil há tráfico de drogas. Pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas do Rio (Nepad) concluiu que 27 mil estudantes de escolas públicas do Rio usam drogas com frequência. “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem impuros... nem bêbados herdarão o reino de Deus” (1ª Co 6.9-10).

2. O amor livre.

Nunca o homem esteve tão perto de uma peste social como vemos hoje em nossos dias. Esta peste corrompe a moral e a disciplina, atributos colocados por Deus em nossas vidas. Com a imoralidade posta em nossas ruas, a pouca vergonha tem aumentado assustadoramente.

 
Em nossos dias, a promiscuidade sexual e a maldade dos homens alcançaram níveis insuportáveis. O sistema mundial está falido, e não podia ser de outra maneira porque “o mundo jaz no maligno” (1ª Jo 5.19). Satanás é o deus deste mundo, e na sua ação devastadora ele deseja “matar, roubar e destruir”. Satanás é o maior inimigo do homem porque o homem é a obra-prima de Deus. Quando os homens se rebelam contra Deus, ficam automaticamente sob o domínio do maligno e, nesta condição, os desejos carnais predominam: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, iras, pelejas, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias (Gl 5.19-21).

A Palavra de Deus relata a decadência moral em nossos dias. O apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos escreve dizendo: “Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram com os outros, homens com homens, cometendo torpeza (procedimento indigno), e recebendo em si mesmo a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, Ele os entregou a um sentimento pervertido, para fazerem coisas inconvenientes. Estão cheios de toda iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade, engano e malignidade” (Rm 1.26-29).

Evidentemente que o desvio do homem mundano começa com sua rejeição ao Criador e consequentemente a troca na adoração. O Deus que merece a total reverência do homem, é substituído pelas coisas criadas. Daí, este ser humano, incapaz de reconhecer os reais valores em sua busca de Deus, desce a um nível animalesco, com práticas devassas, espúrias, que nem mesmo entre os animais são encontradas.

Nestes últimos dias a humanidade tem abandonado Deus e se entregado a imoralidade. É por isso que Deus as entregou as paixões infames. A terrível verdade que os homens continuam a rejeitar a Deus, e Ele as abandona devido a ações cada vez mais imorais e autodestruidoras, e as recompensas destrutivas resultantes da promiscuidade, sejam físicas, emocionais e espirituais.

Quanto à imoralidade, parece não ter importância nenhuma, parece que a população já se acostumou a conviver com isto sem perceber o prejuízo que vem causando á humanidade.

Isto se chama incontinência. Esta é a doença que faz com que as pessoas não tenham domínio de si mesmas, isto é, não conseguem refrear seus impulsos naturais dominados pelo pecado. A Bíblia adverte enfaticamente acerca desta condição pecaminosa. A Palavra de Deus nos adverte a fazermos tudo em moderação (Gl 5.22; 2ª Tm 1.7). Porém, muitas vezes a incontinência leva as pessoas a rejeitarem a Deus, entregando-se à libertinagem, à prostituição e aos vícios infames.

O homossexualismo tem crescido assustadoramente em todo o mundo, superando mesmo as cidades de Sodoma e Gomorra. Os meios de comunicações, em grande número, estão sendo usados para cultuar a pornografia, a prostituição, o sexo livre e todo o tipo de imoralidades. As entidades educadoras não estão dando mais ênfase ao ensino religioso, mas ensinam os jovens de hoje a usar a camisinha. Infelizmente nossos governantes criam e aprovam leis que enfatizam a toda sorte de imoralidade.  Cremos que os dias que estamos vivendo são piores que os dias de Noé e de Ló.
 
E hoje já não há preconceitos na sociedade, tudo pode, ou seja, os homens já se acostumaram com o pecado. O homem justo já sente vergonha de si mesmo.

Uma jornalista americana, recentemente, descreveu o estado decadente do mundo com as seguintes palavras: “Uma geração que se afundou na pornografia, violência, profanação, abuso de sexo e drogas. Há uma tragédia que envolve milhares de adolescentes grávidas, pois as clínicas de aborto estão proliferando assustadoramente”.

Recentemente, devido a um escândalo ocorrido, a mídia publicou matérias referentes a uma seita que através de fotos de revistas pornográficas mostradas pelos líderes e dirigentes, incitando os devotos, na maioria menores de idade, a praticarem sexo explícito, com pretexto de ser relações com divindades. É necessário dizer que todos os que cometem torpeza ficarão fora do reino de Deus (1ª Co 6.9-10 Gl 5.19-21; Ap 21.8; Ap 22.15).

Na revista Isto É, de 16 de Novembro/2005 Nº 1883, traz uma reportagem dizendo que cerca de 1.700 padres e até bispos da igreja Católica estão envolvidos em crimes sexuais.

Segundo o Padre Alberto ele moveu uma ação contra o Bispo Antônio Sarto denunciando ao Vaticano que no dia em que o Bispo Antônio Sardo ordenou Alberto Mendes Pereira, a Padre, na mesma noite o levou ao seu quarto, trancou a porta e tentou agarrá-lo a força. E todos estes abusos são conhecidos do Vaticano, porém este clero ministerial é flexível a este tipo de imoralidade (Revista Isto É de 16 de Novembro /2005 Nº 1883).

A revista Isto é, publicou uma noticia dizendo que: “um homem (nome não revelado) morreu nos EUA num sítio frequentado exclusivamente por zoófilos (pessoas que fazem sexo com animais). Ele fez-se sodomizar por um cavalo! Diz a revista que o homem teve o cólon e alguns órgãos dilacerados e morreu de hemorragia interna. “Do médico legista aos investigadores, ninguém jamais viu algo semelhante”, disse o chefe de policia Erik Sortland. Além de cavalos, o sítio do zoófilos possui cabras, ovelhas e cães. Este sítio situa-se no Estados de Washington, onde a zoofilia não é proibida pelo Código Penal” [Revista Isto é, - 27/07/2005, Nº 1867].

Este tipo de procedimento ilícito depravado e promíscuo Deus proibiu para os que estavam caminhando em direção a terra prometida (Êx 22.19; Êx 18.23). Hoje não caminhamos para chegar a lugar terrestre, mas caminhamos para chegar a uma pátria celestial. Portanto, para chegarmos lá precisamos estar com nossas vidas puras e limpas diante do Criador.

A crise moral é a luta sem sucesso para manter o pudor. A sociedade sofre de imoralidade crônica. Uma gravidez fora do casamento, que era raro acontecer, hoje é comum e parece não ter importância nenhuma; crianças de doze e treze vendendo seu corpo e mais, muitas delas engravidam com esta idade.

A estatística hoje diz, que em cada família existe: um drogado ou um homossexual, ou um aidético. São as consequências do pecado imoral da humanidade, que cada vez distancie de Deus.

Nos ensinos de Paulo ele adverte-nos dizendo: “Fujam da imoralidade sexual! Qualquer outro pecado que alguém comete não afeta o corpo, mas a pessoa que comete imoralidade sexual peca contra o seu próprio corpo” (1ª Coríntios 6.18).

3. A perda do amor fraternal.

 

“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.12).

Os dias que antecederão a segunda vinda de Jesus serão marcados por sensível aumento da iniquidade sobre o mundo. As pessoas estarão, nesse tempo, mais propensas a certas enfermidades do espírito tais como egoísmo, perversão e crueldade.

Como grande parte do povo brasileiro acompanhou o caso da menina Isabela de 5 anos, que no dia 29 de Março 2008 foi brutalmente maltratada, espancada, sufocada por 3 minutos e por fim jogada no chão do sexto andar de um edifício no estado de São Paulo. Acreditamos que se tivéssemos um animalzinho de estimação e caso tivesse morrido em nossa casa ou apartamento, não faríamos o que fizeram com a menina Isabela. Isto é um crime bárbaro, maldoso, bestial que não se faz nem com um animalzinho irracional quanto mais com uma criança indefesa.
 
A iniquidade tem se multiplicado no mundo e a sociedade moderna já está conformando com este fato. Escândalos de toda a natureza têm aumentado. Ouvimos muito sobre corrupção e escândalos no âmbito político. A crise política é aquela que vemos os governantes num emaranhado sem saída, contrariando e contraindo mais dividas, gerando mais impostos, desemprego, miséria, fome e até em muitos lugares culminando em guerra civil.
 
Um aumento incrível da imoralidade, desrespeito e rebeldia contra Deus e abandono dos princípios morais caracterizará os últimos dias. A perversão sexual, a fornicação, o adultério, a pornografia, as drogas, músicas imorais, e as diversões sexuais e a imaginação através do pensamento do coração humano será má continuamente. Podemos ver que o homem se acostumou com a iniquidade.

Para perverter o sexo, assim como foi nos dias de Ló, quando o homossexualismo e todos os tipos de perversão sexual saturaram a sociedade. O Senhor Jesus nos diz em Sua Palavra que toda essa depravação fará minguar o verdadeiro AMOR.

4.  A maldade e imoralidade crescente.

Nos ensinos de Jesus, Ele mostra-nos que na Sua segunda vinda a este mundo estaríamos vivendo como os dias de Ló e de Noé:

“Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,  e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.38-39).

Os primeiros versos de Gênesis 6 descrevem a corrupção dos homens nos dias antediluvianos, dias quando os seus pensamentos eram maus continuamente. Vendo Deus que “a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente”, e que “a terra estava cheia de violência”, imoralidade e a injustiça entristeceu-se e resolveu destruir a raça humana, menos a família de Noé, com a qual perpetuaria o mundo. No meio de tão violento juízo, lembrou-se Deus da misericórdia oferecendo a Noé um meio de escape, a arca que o salvou.

A palavra “violência” no hebraico é chamac, que significa “injustiça, ser violento com, tratar violentamente”.

O dilúvio só aconteceu em virtude da depravação humana e da violência.

“A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra. Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra” (Gn 6.11-13).
 
A violência, a droga, assassinatos, roubos têm se multiplicado. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), morrem por ano em todo o mundo 1,6 milhões de pessoas, vítimas pela violência globalizada além de outras milhões de pessoas mutiladas por ataques.

A violência está em todo o lugar independente de raça posição social, religião, sexo e idade. O sequestro por exemplo, é uma das mais cruéis formas de violência, deixa sequelas psicoemocionais irreversíveis em indivíduos.

Nas sociedades globalizadas há violência doméstica envolvendo crianças e adolescentes, todavia o mais comum é contra a mulher: violência psicológica, assédio sexual, lesão corporal que é chamada de agressão física, cárcere privado, estupro. Os profetas Jó e Oséias proclamavam:

“A terra está entregue nas mãos dos perversos; e Deus ainda cobre o rosto dos juízes dela; se não é ele o causador disso, quem é, logo?” (Jó 9.24).

“O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios. Por isso, a terra está de luto, e todo o que mora nela desfalece, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar perecem” (Os 4.2-3).

[...] Os governos mundiais estão atônitos, numa sensação arrepiante de pavor pelo crescente aparecimento da crueldade e desprezo pela vida de outrem. O salmista Asafe relata este episódio: “..pois os lugares tenebrosos da terra estão cheios de moradas de violência” (Sl 74.20). [Leão Carlos. O rei Está Voltando. Pg. 11-15].

Nos dias de Noé e de Ló as pessoas estavam despreocupadas, envolvidas no materialismo, corrupção, imoralidade, orgias e escândalos. “...comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento...”.

O mundo da época estava cheio de iniquidade a ponto de zombarem de Deus. Haviam esquecidos que existe um Criador um Deus soberano. Esta situação levou Deus a destruir os habitantes da terra nos dias de Noé. Cento e vinte anos foram o prazo que DEUS deu a geração de Noé para o arrependimento, e embora Noé, o pregoeiro da justiça advertisse o povo da aproximação do dilúvio, sua advertência não foi ouvida. Pouca atenção deu-lhe à admoestação.

“O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar” (Lc l7.28-30).

[...] Conforme as Sagradas Escrituras, o motivo que levou Adonai a destruir as cidades de Sodoma e Gomorra vindo do céu fogo, foi a vida dissoluta de seus moradores. Homens abomináveis, ingratos, sem afeição natural, praticavam uma vida dissoluta, era blasfemos e sanguinários, muito apegados a bens materiais (cobiça), possuem olhares lascivos, além é claro, de serem grandes pecadores, sem limite de pecar, indivíduos devassos, nutriam desprezo ou versão às mulheres. Os moradores destas cidades, não somente praticavam sexo abominável (homens com homens, e mulheres com mulheres) como também eram perversos, sem piedade para com os bons. Ló vivia afligido pelo procedimento libertino destes habitantes. [Leão Carlos. O rei Está voltando. Pg. 53].

Assim como aconteceu uma destruição nos dias de Noé, onde Deus mandou chuvas quarenta dias e quarenta noites sobre a face da terra, e todos pereceram por causa do pecado, exceto Noé e sua família que obedeceram à voz do Senhor Deus, e também para Sodoma e Gomorra onde Deus mandou fogo e enxofre, salvando apenas a família de Ló, também haverá um grande juízo sobre a terra devido à multiplicação do pecado.

Nos dia de Noé Deus preparou uma arca para salvá-los; e para Ló e sua família Ele enviou dois anjos com a ordem de afastarem-se urgentemente da cidade. Porém, hoje Deus não vai construir uma barca e nem mandar Seus anjos para nos avisar, pois Ele já enviou o Seu Filho Jesus, para salvar todo aquele que Nele crê (Mc 16.16).

Deus avisou o povo antediluviano por intermédio de Noé que viria uma destruição em massa. Agora Ele adverte através de Sua Palavra. Os sinais que estão registrados nela nos mostram que Jesus está vindo buscar um povo Seu zeloso e de boas obras. Quem estiver preparado subirá em júbilo, mas os despreparados ficarão em grande agonia para o Anticristo.

Pr. Elias Ribas
Assembleia de Deus
Blumenau - SC