Israel é o mais forte e claro prenúncio do eminente retorno
de Cristo. Os três momentos escatológicos mais importantes na vida do povo
escolhido são:
1. O renascimento de Israel como nação soberana.
I. A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM
Lc 19.41,44 “E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou
sobre ela.42- Dizendo: Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o
que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. 43-
Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras,
e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados. 44- E te derrubarão, a ti e
aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre
pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.”
A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, poucos dias antes
da páscoa judaica. Naquele dia, Jesus entrou em Jerusalém montado em um
jumentinho emprestado, um que nunca tinha sido montado antes. Os discípulos
colocaram as suas vestes sobre o jumento para que Jesus pudesse montá-lo, e as
multidões saíram para recebê-lo, colocando diante dele os seus mantos e os
ramos de palmeiras. Em meio a toda a alegria e a todas as aclamações da
multidão, para receber Jesus, o coração do Redentor do mundo foi desviado dos
sinais de regozijo para as misérias que viriam sobre um povo culpado.
Chorou sobre ela. Jesus sentiu profunda tristeza por sua resistência à Palavra de Deus ao prever o desastre que em breve enfrentaria.
2. O tempo da destruição. Jesus sabia que tantas
pessoas de Israel o tinham rejeitado que a nação sofreria um julgamento, na
forma da terrível destruição que se abateria sobre Jerusalém no ano 70 d.C. A destruição
esta que também abrangeria o santuário, como deixa claro o Senhor quando
indagado por Seus discípulos a respeito do templo, naquela mesma semana em que
haveria de ser crucificado, tendo sido esta a declaração que deu o início ao
Seu sermão escatológico (Mt 24.1,2; Mc 13.1,2; Lc 21.5,6).
Assim, por causa da rejeição de Cristo por Israel, a cidade de Jerusalém e o templo foram destruídos, o que ocorreu em 70 d.C., quando o general Tito, filho do imperador Vespasiano e ele próprio sucessor de seu pai, invadiu Jerusalém e destruiu totalmente a cidade e o templo, como é descrito com riqueza de detalhes pelo historiador judeu Flávio Josefo, testemunha ocular deste evento.
3. Jerusalém no século XX. Os otomanos dominaram
Jerusalém durante 400 anos, e esse domínio só teve fim com a Primeira Guerra
Mundial. Durante esse conflito, os otomanos estiveram presentes na Tríplice
Aliança e lutaram ao lado da Alemanha. O conflito estendeu-se de 1914 a 1918 e
foi encerrado com a derrota da Tríplice Aliança.
Com a derrota otomana, seu império foi dissolvido, e a
Palestina foi ocupada pelos britânicos entre 1917 e 1920. A partir de 1920, a
ocupação dos britânicos oficializou-se como domínio, então, surgiu a Palestina
Britânica. O atual conflito entre palestinos (árabes) e israelenses surgiu
nesse momento.
O conflito iniciou-se porque os britânicos prometeram tanto
a judeus quanto aos palestinos que um Estado nacional seria criado naquela
região. Esse compromisso tornou-se um problema, uma vez que ambos queriam
formar um Estado nacional no mesmo local e não aceitavam negociação.
Com isso, os judeus começaram a organizar-se em defesa da criação de seu Estado na Palestina. Além disso, milhares de judeus começaram a mudar-se para a Palestina e a estabelecer-se em cidades da região. Com isso, a população judia em Jerusalém saltou de 6 mil pessoas, em 1850, para mais de 34 mil, em 1923.
II. ISRAEL – A FIGUEIRA
1. O símbolo da figueira. “Ainda lhes propôs uma parábola, dizendo: Vede a figueira e todas as árvores. Quando começarem a brotar, vendo-o sabeis, por vós mesmos, que o verão está próximo. Assim também vós, quando virdes acontecer essas coisas, sabei que o Reino de Deus está perto. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.” (Mt 24.32-34).Jesus usou está parábola para ensinar Seus discípulos a
olharem para o tempo, assim saberem se o dia da sua volta está próximo.
A figueira e as demais árvores foram empregadas para
ilustrar a parábola da escatologia. Vendo-as frutificar, é possível afirmar,
sem perigo de engano, que o verão se aproxima.
Israel é simbolizado na Bíblia a três plantas: videira,
oliveira e figueira (cf. Joel 1.7; Oseias 9.10). Não é sem razão que a figueira
aparece nos primórdios da Bíblia (Gn 3.7). Duas parábolas de Jesus ocupam-se
dela (Lc 13.6; 21.29), e mais o incidente da maldição da figueira perto de
Betânia (Mc 11.12-21).
Esta parábola da figueira encerra o “discurso escatológico” que encontramos nos três Evangelhos sinóticos, seguindo-se as advertências sobre a necessidade de vigiar e orar. Depois da descrição da violência característica dos poderes deste mundo, é confirmada a presença do Reino de Deus entre nós, como escatologia já realizada.
2. O renascimento de Israel como nação soberana. Jesus usou está parábola para ensinar Seus discípulos a
olharem para o tempo, assim saberem se o dia da sua volta está próximo.
A figueira que
representa Israel, brotou quando foi reconhecida como nação, e recebeu de volta
a sua terra, no dia 14 de maio de 1948 cumprindo com a profecia de Isaías:
“Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia nascer
uma terra em um só dia? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos” (Is 66.8).
A história nos
conta que no ano 70 o General Tito, comandou uma legião de soldados romanos, os
quais destruíram a cidade de Jerusalém, colocando os judeus para fugirem de
suas terras. Desde aquele dia os judeus permaneceram um período de,
aproximadamente 19 séculos longe de sua pátria. Mas, no final da 2ª Guerra
Mundial, a ONU resolve estabelecer o patrimônio regional de cada nação
destruída pela guerra. Em 1947, o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha inaugurou
a Assembleia Geral da ONU e teve papel determinante na condução do Comitê̂
Especial que discutiu a divisão da Palestina. Ao final da Assembleia, 33 países,
inclusive o Brasil, votaram a favor da partilha da Palestina em dois territórios:
um para os judeus, com 53% do total, outro para os árabes, com 47%. E, no dia
14 de maio de 1948, Israel foi contado como nação livre, dando o direito de
cada judeu espalhado pelas nações de voltarem como sendo o último dos sinais da
volta do Senhor Jesus.
À volta dos judeus à terra de seus ancestrais foi um
dos maiores milagres de todos os tempos.
Ezequiel 36.24 “E vos tomarei dentre as nações, e
vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra.”
Após 19 séculos, com a criação do moderno Estado de Israel, milhares de judeus dispersos pelo mundo, saíram de 120 nações para formar o seu país e assim cumprir o que está escrito na Bíblia.
3. A retomada de Jerusalém como capital de Israel. O
fato mais extraordinário ocorrido durante a guerra dos seis dias, em junho de
1967, não foi a derrota infligida pelo exército de Israel as nações árabes. E,
sim, a reconquista de Jerusalém que, desde que fora destruída pelo General
Tito, 70 d.C, vinha sendo pisoteada pelos gentios. Cumprindo-se a profecia de
Jesus: “E cairão a fio da espada e para todas as nações serão levados cativos;
e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se
completem” (Lc 21.24).
O tempo dos gentios (calendário profético para as nações), que teve início em 568 a.C., começa chegar ao fim.
4. “Vede a figueira e todas as árvores” (Lc 21.29). A figueira como já vimos representa Israel, mas as outras árvores quem são? As outras árvores são os países árabes que também foram reconhecidos como nação nestes últimos anos. O único país que ainda falta ser reconhecido como nação para cumprir esta profecia de Jesus são os palestinos, que aguardam que a ONU o reconheça como nação e lhes de um território.
5. A última geração. “...que não passará esta geração
sem que todas estas coisas aconteçam.” (V. 34).
A palavra geração no grego é genea que significa
“raça”. Portanto, é imperativo ver “esta geração” como se referindo à geração
com a qual os eventos do retorno de Jesus (parusia) ocorrerão. Então
essencialmente o que Jesus está dizendo é que, quando os eventos do fim dos
tempos começarem, eles vão acontecer rapidamente, no prazo máximo de uma
geração.
Em 1948, a figueira começou a brota, mas, em 1967, na guerra
dos 6 dias, Israel reconquista de Jerusalém que e após quase 2000 mil anos
tendo sido “pisada pelos gentios”, JERUSALÉM volta às mãos dos judeus,
tornando-se a capital eterna, e indivisível.
Agora que estes sinais foram cumpridos, Israel voltou à sua
terra, Jerusalém voltou à soberania de Israel, que sinal indicará em que horas
proféticas estamos?
Tomando por base o Salmos 90.10, “Os dias da nossa vida
chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o
orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando.”
Dentro deste contexto histórico faço uma teoria, comparando
uma geração conforme o salmista é de 70 anos e por sua força poderá chagar aos
80 anos!
Contado o tempo de 1948 até os 2018, conclui que a soma é de
70 anos, “e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos...”, isto é,
pomos entender que a soma de mais 10 anos é igual a 2028.
Não estou marcando data, pois já disse que apenas uma
teoria. Pelos sinais em evidência, podemos afirmar que estamos nos últimos dias
nesta terra. Não sabemos o dia e a hora, Jesus mesmo declarou que: “Mas daquele
dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.” (Mateus
24.24).
O versículo diz, “Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe”, o que significa que a hora e o dia do retorno do Senhor são desconhecidos. Em outras palavras, a hora específica do retorno do Senhor não é conhecida por ninguém, mas os sinais nos revelam que Ele está voltado.
II. A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO DE SALOMÃO
Há fortes evidências proféticas de que, em breve, o Santo Templo será reconstruído na Cidade Santa (Dn 9.27; Mt 24.15; 2ª Ts 2.1-4). Isso pode ocorrer antes ou depois, do arrebatamento da Igreja. De uma coisa temos certeza: a Casa de Deus será reconstruída em Jerusalém. Essa possibilidade, por si própria, já se constitui num grande alerta aqueles que guardam a volta de Cristo.Diante destes acontecimentos proféticos, só nos resta
esperar o grande Rei voltar nas nuvens dos céus com grande poder para arrebatar
a Sua Igreja (Jr 16.14-15).
O mundo caminha para o fim. O homem está destruindo as
coisas perfeitas que Deus criou inclusive a sua vida. Mas, Deus não fará nada
para mudar esta situação, pois por enquanto este mundo está sob a
responsabilidade do próprio homem administrar, e Deus deixará que o desastre
chegue ao ponto máximo, e no momento exato, Ele enviará o Senhor Jesus Cristo
para mudar tudo, isto é, reparar todo mal que o homem causou.
Pr. Elias Ribas
Assembleia de Deus
Blumenau- SC
ÓTIMO ESTUDO PASTOR. QUE O NOSSO GRANDE MESTRE CONTINUE LHE CAPACITANDO NA SUA OBRA !!
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