1.
Chamado e enviado por Deus.
2.
Ungido por Deus.
3.
Aprovado por Deus.
I. CHAMADO
E ENVIADO POR DEUS
Lc 10.1-2: “Depois disto, o Senhor designou
outros setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em cada
cidade e lugar aonde ele estava para ir. 2 E lhes fez a seguinte advertência: A
seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da
seara que mande trabalhadores para a sua seara”.
Hb 5.4: “Ninguém,
pois, toma esta honra para si mesmo, senão quando chamado por Deus, como
aconteceu com Arão”.
Ninguém pode ser obreiro sem que primeiramente seja chamado e enviado por Deus. Por isto, é necessário que a Igreja também ore, suplique ao Senhor da seara, porque Ele é o que outorga os obreiros.
Ninguém pode ser obreiro sem que primeiramente seja chamado e enviado por Deus. Por isto, é necessário que a Igreja também ore, suplique ao Senhor da seara, porque Ele é o que outorga os obreiros.
Jr 3.15: “Dar-vos-ei
pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com
inteligência”.
Ef 4.11-12: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para
profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, 12 com
vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a
edificação do corpo de Cristo”.
1. Moisés orou e Deus deu o
novo obreiro para Israel (Nm 11.16-17; 27.15-20; Dt 31-14; Js 1.1-2).
2. Jesus orou antes de
escolher os apóstolos (Lc 6.12-13; Comparar com Jo 17.11).
3. Os apóstolos oraram a Deus
para que desse um substituto, no lugar de Judas (At 1.24-25).
4. A igreja orou e o Espírito
Santo chamou missionários (At 13.2). Ser obreiro, ministro, etc., não é ser
fabricado em um
Instituto Teológico (podemos cursar bons institutos), porém,
para ser obreiro, tem que ser chamado por Deus.
5. Ser obreiro ou ministro,
não é uma profissão ou um emprego social como, por exemplo, o caso de Juízes
17.7-10. Tampouco é um legado de família (Lv 10.1-2), mas unicamente uma
chamada divina.
II. UNGIDO POR DEUS (1º Sm
16.13; Sl 89-20).
O óleo é necessário às
máquinas, bem como em uma fechadura para que a mesma não enferruje. Existem
obreiros enferrujados e secos, por falta de óleo divino.
As Igrejas que não funcionam
é por falta do toque do óleo celestial. Exemplo: Um carro pode ter tudo o que é
bom, inclusive todos acessórios, até mesmo uma bonita buzina, porém, se não tem
óleo no motor, não pode andar, se o fizer, o motor fundirá. Assim existem
obreiros e também Igrejas, ficam assoviando, porém, não resolvem nada porque
lhes falta unção.
Depois do óleo, o carro
precisa de gasolina, a energia que o faz andar. O óleo divino é o Espírito
Santo: unge, suaviza, lubrifica e dá poder na obra de Deus. Então, o obreiro
tem que estar na estação de serviço em Jerusalém (Lc 24.49; 10.19. Is 10.27b).
O veículo precisa também
trocar o óleo, depois de certa quilometragem, porque às vezes, o óleo já está
gasto. (Sl 92-10; At 4-31; Ef
5.18).
1. Classes de
pessoas que eram ungidas oficialmente no Antigo Testamento:
1.
Sacerdotes (Lv
8.30)
2.
Reis (1º
Rs 19.16)
3.
Profetas (Sl
105.15)
Jesus, sendo o
Filho de Deus, não iniciou seu ministério sem antes receber primeiro a unção do
Espírito Santo (Jo 1.32; Lc 4.18; Sl 45.7).
Os apóstolos e
a Igreja receberam também a unção divina (At 2.4; 6.10; 1ª Jo. 2.20-27).
Jesus foi
sacerdote, profeta e rei e nós também o somos; por isso, temos que ser ungidos.
III.
APROVADO POR DEUS (1ª Tm 2.15)
O Senhor Deus
nos chama, nos unge e nos prova. Não basta ser chamado e ungido, senão também
que é preciso ser aprovado.
Aprovado
significa admitido, habilitado, alguém que passou pela prova. Se aplica aos
alunos que são aprovados nos estudos. Nesse caso, o aluno, para ser aprovado,
tem que esforçar-se nos estudos, pesquisando muitas vezes, até altas horas da
noite.
O obreiro
também, ainda que chamado e ungido, tem que esforçar-se, dedicar-se
de corpo e alma às coisas espirituais; não pode parar. Para manejar bem a
Palavra, é preciso fazer exercícios. Se o obreiro é inteligente, Deus
não aprova seu trabalho, e se Deus não aprovar, não adianta enfurecer-se,
dar pulos ou saltar no púlpito.
O aluno, no
final do ano, é aprovado ou reprovado. O obreiro também, ao final de sua
carreira, será aprovado ou reprovado (1ª Co 3.9-15; 9.27; Mt 25.19-23; 2ª Tm
4.7).
Equivalências:
OURO: Justiça
Divina.
PRATA: Redenção
de Cristo.
PEDRA PRECIOSA: Testemunho
sólido.
MADEIRA: Orgulho
humano.
FENO: Interesse
humano.
FOLHAGEM (conjunto de folhas): Vanglória.
Mas aquele obreiro que construído seu edifício com madeira, feno e
palha, o qual será queimado, ou seja desvendado no tribunal de Cristo. Disse o
apóstolo Paulo:
“Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse
mesmo será salvo...” (1ª Co 3.15).
Todavia, fomos
chamados para uma boa obra, mas não esqueçamos que precisamos da unção do
Espírito e da aprovação divina.
Pr. Elias Ribas
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