“Acautelai-vos, porém, porém dos falsos profetas, que vêm até vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores...”. (Mateus 7.13-21).“Acautelai-vos que ninguém vos engane. Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos” (Mt 24.4-5). “E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mt 24.11, 24).
Essa advertência de Jesus sobre os falsos profetas,
utilizando-se das figuras das [mãshal] ovelhas e dos lobos, não nos dá
absolutamente autoridade para julgar a subjetividade de quem quer que seja, mas
por outro lado, tira aquela visão simples e ingênua de quem acredita em tudo e
em todos, sem o mínimo de discernimento. Se de um lado somos advertidos pelo
Mestre da Galiléia a não emitir juízos temerário e definitivos sobre a
individualidade de ninguém, somos informados de que o que é falso, dá noite
para o dia fica exposto, não podendo esconder-se como se fosse verdadeiro.
[...] Temo, profundamente, por aqueles que andam
confundindo o bem com o mal, o verdadeiro com o falso, por causa do nível de
semelhança que às vezes, há entre um e outro. Mas temo também por aqueles que
julgam as coisas só pela aparência, através de uma visão preconceituosa [PAULO
CÉZAR LIMA. Separando o Verdadeiro do Falso, Obreiro, ano 22, nº 11, p. 85 a 90. Edtora, CPAD, Rio de
Janeiro – RJ].
Na parábola do joio Jesus diz: “Enquanto os homens dormiam”
No descuido dos trabalhadores o diabo veio e semeou o joio. O joio no (gr. Zizanion), é uma espécie de ervilha
brava, é uma gramínea venenosa e quase não se distingue do trigo, enquanto
ambas são ainda novas, mas, depois de crescidas, não se confundem mais. Quando
Jesus fala do joio, refere-se aos fariseus da época, pela qual, faziam o povo
errar pelas suas tradições. E ao discorrer esta parábola Ele nos mostra que o
joio sempre irá existir no meio do trigo (Mt 13. 28-29). O trigo e o joio
crescem juntos, mas só na colheita serão separados e tirados do meio do trigo.
Jesus, não fez questão de tirar esta planta
maléfica do meio do trigo. Mas mostrou-nos que a igreja teria crentes
verdadeiros e crentes falsos. Peixes bons e peixes ruins (Mt 13.47-50). Estão
misturados e é difícil separá-los (Mt 13.28-30). Portanto, não devemos olhar
para a aparência dos outro, mas para a nossa própria fidelidade (Gl 6.4; Fp
2.12).
Desde a fundação da Igreja, há homens hipócritas no meio
dela: “Ora, numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de
prata; há também de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para
desonra. Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será
utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado
para toda boa obra”. (2ª Tm 2.20-21). Enquanto a igreja estiver neste
mundo, existirão no seu meio vaso para honra e vaso para desonra. Os vasos para
honra são os crentes cujo propósito é servir ao Senhor de todo o coração,
humildade santidade e fidelidade. Enquanto que os vasos para desonra se
voltarão para seguir o inimigo. Os homens poderão perguntar: “porque não
lançamos fora todos os vasos maus, e mantemos somente os melhores?” Mas Jesus
enfatiza em Mateus 13.24-30, que devemos deixar os dois juntos até o tempo da
colheita, para que não arranquemos e percamos alguns que crerão mais tarde. A
ênfase neste versículo não está no aperfeiçoamento pessoal, mas no valor para o
Mestre e para seu uso no reino de Deus.
O vaso de desonra ou o joio, são aqueles que estão dentro
de um contexto cristão e até conhecem a Deus, porém pregam o “outro evangelho”
(Gl 1.8).
O vaso de honra está dentro igreja para satisfazer,
honrar e servir o Seu Senhor, pois, são santificados para o Senhor, é útil para
o Senhor, são preparados para a boa obra e combater as heresias. Cabe agora
fazer uma pergunta: Que tipo de vaso você tem sido na casa de Deus? Trigo ou
joio? Vaso de honra ou de desonra? Uns, serão porta de benção e outros uma
muralha de tropeço.
Deus conhece os que são Seus, pois Ele é Onisciente e sabe
quem é trigo e quem é joio. Aqueles que são de Deus têm o selo do Espírito, e o
poder humano não tem condições de derrubar aqueles que estão selados. Os
selados são aqueles que praticam a justiça, que falam segundo a verdade, são
separados para Deus, fieis à doutrina Bíblica. Este selo em primeiro lugar é
secreto é na alma e é invisível. Em segundo lugar deve ser visto publicamente;
pelos seus atos, frutos, vida santa, pura sem mácula e sem ruga (mistura com o
pecado ou coisas vãs).
Os falsos mestres vêm disfarçando-se entre os filhos de Deus
para disseminar suas heresias. Jesus disse que os mestres do erro apresentam-se
“vestido como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores”. Ele exortou
seus discípulos dizendo que muitos viriam em Seu nome e se levantariam falsos
profetas, “ministros enganadores” para corromper
o Seu evangelho e enganar a humanidade. Estes estão a serviço de Satanás e,
muitas vezes, dentro das igrejas cristãs. Mas com o estudo correto da Palavra
de Deus podemos discernir o certo do errado.
Corromper quer dizer, adulterar, mudar, perverter. Os falsos
profetas destingem-se pelas falsas doutrinas, que tão ardorosamente ensinam (Cl
2.8). As falsas doutrinas vão contra as verdades bíblicas (Jd 4) e escarnecem
da Palavra de Deus (Jd 17,18), pois são oriundas de supostas revelações das
mentes de seus fundadores ou líderes, mas nós temos a mente de Cristo para
rejeitá-las (1ª Co 2.15-16).
No Velho Testamento existia os falsos profetas que faziam o
povo desviar-se dos caminhos do Senhor. Nos dias de Jesus, Ele caracteriza os
fariseus e os saduceus, como falsos profetas que disfarçados de ovelhas
entraram no meio do rebanho.
Nos dias de Jesus, eram os fariseus e saduceus que agiam com
astúcia, mas nos tempos apostólicos havia duas classes de opositores para
desviar os crentes da verdade e ambos estavam disseminando suas idéias
extra-bíblica. Embora não existe mais a seita dos fariseus no dias atuais, mas
os seus ensinos ainda continuam no meio cristão para desmerecer o sacrifício de
Cristo no Calvário.
[....] As aberrações, as discrepâncias, os absurdos que vêm
proliferando no contexto cristão, sem que ninguém tome providência, têm se
constituído em afronta àqueles que lutam e se esforçam pelo cumprimento da
verdade, da coerência e do bom senso bíblico.
É certo que não devemos ser juízes de ninguém, por outro
lado, não devemos ser tolos facilmente enganados. O nosso posicionamento aqui
não é dirigido a nenhuma pessoa, mas combatemos idéias que tentam manipular a
fé ingênua do povo, levando-o as práticas cristãs a catástrofes.
O mestre Jesus nos ensina os meios de reduzirem-se os riscos
de engano. a níveis bem menores do que aqueles com os quais geralmente
trabalhamos para estabelecer a diferença entre o falso e o verdadeiro. A Bíblia
não nos deixa entregues às oscilações dos mares, nem entregues a um tipo de
relativismo irreversível.
Nisso, o ensinador bíblico exerce papel extremamente preponderante. É ele quem analisa, no exercício de sua função de homem de Deus e estudioso da Palavra, todos os objetos que são alvos da fé cristã, uma vez que aceitamos como sendo de Deus muita coisa herética e sem nenhum apoio bíblico. Por isso o papel do ensinador comprometido com Deus e com Sua Palavra é extremamente importante, pois é o discernimento bíblico que lança luz sobre assuntos eminentes duvidosos. O critério de julgamento do ensinador bíblico coerente e justo não deve ser subjetivo. A Bíblia deve ser rigorosamente o seu parâmetro. Por isso, e mesmo por razões de descargo de consciência, é que exponho ao leitor alguns princípios que servirão de parâmetros, dos quais não podemos nos afastar se queremos fazer interpretação bíblica com fundamento [PAULO CÉZAR LIMA. Separando o Verdadeiro do Falso, Obreiro, ano 22, nº 11, p. 86. Edtora, CPAD, Rio de Janeiro – RJ.
Nisso, o ensinador bíblico exerce papel extremamente preponderante. É ele quem analisa, no exercício de sua função de homem de Deus e estudioso da Palavra, todos os objetos que são alvos da fé cristã, uma vez que aceitamos como sendo de Deus muita coisa herética e sem nenhum apoio bíblico. Por isso o papel do ensinador comprometido com Deus e com Sua Palavra é extremamente importante, pois é o discernimento bíblico que lança luz sobre assuntos eminentes duvidosos. O critério de julgamento do ensinador bíblico coerente e justo não deve ser subjetivo. A Bíblia deve ser rigorosamente o seu parâmetro. Por isso, e mesmo por razões de descargo de consciência, é que exponho ao leitor alguns princípios que servirão de parâmetros, dos quais não podemos nos afastar se queremos fazer interpretação bíblica com fundamento [PAULO CÉZAR LIMA. Separando o Verdadeiro do Falso, Obreiro, ano 22, nº 11, p. 86. Edtora, CPAD, Rio de Janeiro – RJ.
Cristo é a Pedra principal da Igreja e foi Ele que deu Sua
vida por ela, por isso não temos o direito de apossarmos de uma coisa que não é
nossa. A igreja é soberana e não os líderes espirituais.
Pr. Elias Ribas
Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Paz amado,muito bom esse estudo,por favor mande mais....Gnd abraço,,,
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