Uma espécie de túnica usada sobre a camisola que no homem ia
até o tornozelo, e na mulher, até os pés, com um largo cinto sobre a cintura,
era a roupa comum do povo. As vestes femininas tinham diferenças nos enfeites e
nos tipos de fazenda (Deuteronômio 22.5), ceroulas compridas eram usadas por
baixo da camisola. As crianças pobres andavam nuas até a puberdade. As mulheres
e as moças protegiam a cabeça com véus coloridos. O povo andava descalço a
maior parte do tempo. Apenas nas viagens longas usavam uma sandália de couro
com finas tiras de pele que iam até os tornozelos.
Dada à poeira das estradas, era comum entre os judeus o
lava-pés. As famílias mais abastadas tinham até um servo para esse trabalho
(ref. Mc 6.11; Jo 11.2; 13.5; 1ª Tm 5.10).
O texto de Marcos 1.16 indica que as roupas de João Batista,
tecidas com pêlos de camelos, eram baratas e próprias de um personagem como
ele, proveniente da seita dos essênios.
As roupas sacerdotais.
As roupas sacerdotais.
Os sacerdotes daqueles dias vestiam-se de modo
muito distinto aos dos padres e pastores de hoje. As vestes sacerdotais eram
detalhadamente descritas por Deus. As vestimentas consistiam em: calções curto
desde os rins até as coxas; uma camisa estreita, tecido de alto a baixo e sem
costura, descendo até os artelhos e apertada na cinta por um cíngulo bordado,
simbolicamente ornamentada; As túnicas que revestiam mantas eram adornadas com
bordados, multicoloridas e de uma simbologia riquíssima; o linho representava a
pureza; as cores, a multiforme graça de Deus; o ouro, a realeza; as pedras
preciosas, as diversas tribos de Israel (Êx 28.4, 5; 40-42). Os sacerdotes eram
obrigados a usar barba não podiam sequer contornar (Lv 19.27).
Os sacerdotes também se penteavam com muito cuidado. Além de
inúmeros adereços e ornamentos nas roupas, colocavam tiaras de linho na cabeça
(Êx 35. 9; 39.27-28). “Tiaras de linho lhes estarão sobre a cabeça, e calções
de linho sobre as coxas; não se cingirão a ponto de lhes vir suor” (Ez 44.18).
O suor simboliza trabalho penoso e talvez fosse necessário
evitar qualquer sugestão de que o culto a Deus fosse algo penoso. Jeremias
pronuncia-se contra os que consideravam a mensagem de Deus como uma “sentença
pesada” (Jr 23.33-37), e foram justamente estes que foram destruídos na queda
de Jerusalém. E por eista razão Jesus nos oferece seu fardo dizendo: “Porque o
meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt 11.28-30).
Deus mandou os sacerdotes que se vestissem de forma
meticulosa e bonita, pois as vestes sacerdotais representariam um sinal da
benção do Senhor. Os artesãos convocados para elaborá-las esmeravam-se nos detalhes
e na riqueza de sua confecção (Êx 39.1-31).
As mulheres não tinham ofício sacerdotalem
Israel. Os sacerdotes eram proibidos de raspar suas cabeças
ou barbas, dilacerar seus corpos ou arrancar suas vestes (Lv 21.5-6; 10.11), um
sinal de luto.
As mulheres não tinham ofício sacerdotal
Mas hoje como podemos nos vestir? É notório ao leitor que as
roupas sacerdotais do V.T., eram descritas por Deus. Mas, no tempo da graça
Deus não estipulou um critério de roupas para pregadores ministrar o Seu
evangelho. Conforme a nossa cultura vai evoluindo também devemos evoluir e por
seguinte cada ministro deve se vestir e andar dentro da cultura da sua geração.
Nos dias de Jesus e dos apóstolos eles usavam vestidões e roupas compridas. Mas
hoje como tomar como modelo?
[....] William Joseph Seymour foi um pastor dos EUA, iniciador do movimento
religioso denominado de Pentecostalismo.
Filho de escravos libertos, Seymour resgatou a crença em glossolalia (mais conhecido como dom de línguas) como provas do batismo com o Espírito Santo, uma referência à manifestação do batismo com o Espírito Santo que ocorreu pela primeira vez no dia de Pentecostes (Atos cap. 2). Como consequência de sua experiência, foi expulso da paróquia de Los Angeles onde havia se tornado pastor. Na procura de um lugar para continuar seu trabalho, ele fundou sua igreja no ano de 1906em
Los Angeles , localizada na Azusa Street (Rua Azusa) nº
312, e incluiu suas crenças doutrinárias ali. (Atos cap. 2). [pt.wikipedia.org/wiki/William_Seymour - 21k pesquisa
dia 28/11/2008]
Filho de escravos libertos, Seymour resgatou a crença em glossolalia (mais conhecido como dom de línguas) como provas do batismo com o Espírito Santo, uma referência à manifestação do batismo com o Espírito Santo que ocorreu pela primeira vez no dia de Pentecostes (Atos cap. 2). Como consequência de sua experiência, foi expulso da paróquia de Los Angeles onde havia se tornado pastor. Na procura de um lugar para continuar seu trabalho, ele fundou sua igreja no ano de 1906
[...] O avivamento da Rua Azusa durou apenas três anos, mas
foi instrumental na criação do movimento Pentecostal, que é o maior segmento da
igreja evangélica hoje. William H. Durham recebeu seu batismo no Espírito Santo
em Azusa, formando missionários na sua igreja em Chicago, como E. N. Bell
(fundador da Assembléia de Deus dos EUA), Daniel Berg e (fundador da Assembléia
de Deus no Brasil) e Luigi Francescon (fundador da Congregação Cristã no
Brasil).[ Azusa Street & Beyond por Grant McClung].
Do avivamento da rua azusa, em primeiro
de Janeiro de 1910 rumo ao Brasil o italiano Loius Franscesco, sua esposa e
amigos fundaram duas igrejas pentecostais da américa latina, Assembléia Cristã
na Argentina e a Congregação Cristã no Brasil.
Também da rua azusa para o Brasil os
missionários batistas os suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren, que fundaram no
ano de 1911 a
Assembléia de Deus, hoje o maior movimento pentecostal do mundo.
Em 2011 a Congregação Cristã e
a Igreja Assembléia de Deus completaram 100 anos no Brasil.
Da rua azusa, os três missionários
fundaram juntos as primeiras igrejas pentecostais da América do sul.
Disponível: [http://www.youtube.com/watch?v=4Gh-
xoPXvu4&eurl=http%3A%2F%2Fvideo%2Egoogle%2Ecom%2Fvideosearch%3Fhl%3Dpt%2DBR%26q%3DDaniel%2BBerg%2Be%2BGunnar%2BVingren%26um%3D1%26ie%3DUTF%2D8%26ei%3D6%2DUaS&feature=player_embedded].
As roupas do pastor William Seymour sofreram pequenas modificações
comparadas aos nossos dias. O tecido hoje é um dos melhores, veio também o uso
da gravata que é apenas um acessório.
As barreiras, discriminações raciais que o pastor Seymour enfrentou para iniciar o movimento pentecostal,
foram derrubadas, porém, outras barreiras foram aparecendo no meio do caminho
evangélico.
Na igreja primitiva o diabo usou
as torturas e arenas para os cristãos desistirem da fé. Na idade média ele usou
as heresias e desvio doutrinário através do catolicismo romano. Nos dias
Seymour ele usou o racismo e também homens que o tacharam de herético. Embora o
diabo seja o propagador das heresias em todo o nosso planeta, aqui no Brasil
ele dissemina um evangelho desprovido da graça de
Deus através dos usos e costumes radicais, ou
seja, ele usa as tradições humanas como meio de salvação transformando o
evangelho de Cristo num evangelho barato e hipócrita.
Concernente a usos e costumes,
jamais poderá criar um modelo bíblico no tempo da graça, pois nem Jesus fez
isso. Sempre vai existir controvérsia, pois o ministro que fixa seus olhares
para aparência e o manequim das pessoas acaba perdendo o brilho do verdadeiro
evangelho.
Se Jesus ou um dos apóstolos
entrasse em uma das nossas igrejas será que deixaríamos ocupar um lugar no
púlpito? Ou William J. Seymour por ser negro e com toda aquela barba teria um
lugar distinto em nossas igrejas? Muitos iriam recriminar dizendo:- Olha só o
nosso pastor deixou esse barbudo subir no púlpito e ainda deu uma oportunidade
para dar uma palavra. A mensagem muito boa, mas a barba desse pregador despregou
tudo o que ele ensinou!
Muitos confundem santidade com exterioridade. Se um pastor
estiver com barba, cavanhaque ou bigode é para muitos um falso pastor. Deus não
nos julga pela exterioridade ou pelo figurino. Para Samuel disse o Senhor Deus:
Tu vês o exterior, mas eu vejo o coração.
[...] Devido certos costumes habituais inserido na igreja, muitos não podem cultuar ao Senhor. Não conseguem abrir o entendimento e compreender que Deus está muito mais com o homem interior do que com barba!
Alguém poderia citar uma passagem bíblica que proíbe o uso da barba ou de bigode para homens? Certo costume que deveriam ser restritos, opcional, passa ser uma lei. E isso gera divisões no meio cristão.
No Brasil, existe diversidade de costumes, mas infelizmente quando inserido no seio da igreja como doutrina, traz divisão. As pessoas, em vez de abrirem mão daquilo que não é essencial, que não faz parte da doutrina bíblica, passam a defender seus costumes e tradições, como se fosse padrão de santidade como padrão de espiritualidade.
O Espírito de Deus não se deixa limitar por costumes. Ele age no mundo inteiro e quer nos usar. Precisamos ter a visão do reino e os padrões do reino que são: “amor, santidade, justiça”. Muitos pregadores estão com seus ministérios infrutíferos porque ainda não adquiriram a visão do reino. As pessoas passam a exigir que os outros tenham o mesmo comportamento, os mesmos costumes. E isso nós denominamos como Normose - uma doença, um câncer que coroe. Muitos crentes que adquiriram esta doença na sua caminha de fé precisam de um tratamento, e somente um estudo correto das Escrituras poderá curá-los, ou morreram raquíticos [LINHARES. Usos e costumes. P. 51-52].
[...] Devido certos costumes habituais inserido na igreja, muitos não podem cultuar ao Senhor. Não conseguem abrir o entendimento e compreender que Deus está muito mais com o homem interior do que com barba!
Alguém poderia citar uma passagem bíblica que proíbe o uso da barba ou de bigode para homens? Certo costume que deveriam ser restritos, opcional, passa ser uma lei. E isso gera divisões no meio cristão.
No Brasil, existe diversidade de costumes, mas infelizmente quando inserido no seio da igreja como doutrina, traz divisão. As pessoas, em vez de abrirem mão daquilo que não é essencial, que não faz parte da doutrina bíblica, passam a defender seus costumes e tradições, como se fosse padrão de santidade como padrão de espiritualidade.
O Espírito de Deus não se deixa limitar por costumes. Ele age no mundo inteiro e quer nos usar. Precisamos ter a visão do reino e os padrões do reino que são: “amor, santidade, justiça”. Muitos pregadores estão com seus ministérios infrutíferos porque ainda não adquiriram a visão do reino. As pessoas passam a exigir que os outros tenham o mesmo comportamento, os mesmos costumes. E isso nós denominamos como Normose - uma doença, um câncer que coroe. Muitos crentes que adquiriram esta doença na sua caminha de fé precisam de um tratamento, e somente um estudo correto das Escrituras poderá curá-los, ou morreram raquíticos [LINHARES. Usos e costumes. P. 51-52].
Pr. Elias Ribas
Igreja Ev. Assembléia de Deus
Blumenau - SC
Igreja Ev. Assembléia de Deus
Blumenau - SC
Muito bem Pastor, é isso mesmo. Por ensinamentos que são baseados mais nos interesses pessoais, o povo de Deus está se perdendo. Deus o abençoe.
ResponderExcluirque deus te abencoe tambem
ExcluirParabéns Pastor por este estudo, que o Senhor Jesus continue te abençoando. E que a Graça do Senhor Jesus esteja sobre todos nós.
ResponderExcluirGostei, principalmente vindo de um pastor das assembléia de Deus, porque às assembléia a maioria não respeitam a unção dos pastores de outras denominações tanto é que eles não chamam para o púlpito quando o pastor é de outro ministério
ExcluirMuito bom pr.
ResponderExcluirRsrs' Pastor nao pare de postar pois muitos dos seus ensinamentos baseados nas palavras Biblicas precisam ganhar um espaço maior... Pastor sou nova em fé, nova entre aspas pois nao tao nova assim, por que a fé vem por meio da Palavra, sendo assim devemos praticar e viver, continue postando e mostrando para as pessoas como devemos agir e pensar.
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