TEOLOGIA EM FOCO

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

A VINDA DE JESUS E O ANTICRISTO

 


2ª Tessalonicenses 2.1 “Ora, irmãos, rogamos-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e pela nossa reunião com ele.” 

INTRODUÇÃO

Pouco depois de escrever sua primeira epístola aos santos tessalonicenses, Paulo escreveu-lhes uma segunda epístola, para corrigiu ideias errôneas que parte dos membros da Igreja tinham quanto a certos aspectos da Segunda Vinda de Jesus Cristo e deu conselhos a esses membros. Ele ensinou-lhes que o Salvador só voltaria depois que houvesse uma apostasia. Depois, condenou a indolência e aconselhou os santos a não se cansarem de fazer o bem (2ª Ts 3.13). 

I. QUANDO E ONDE FOI ESCRITO? 

“Paulo escreveu de Corinto as Epístolas aos Tessalonicenses, durante a sua segunda viagem missionária”, por volta dos anos 50 a 51 d.C. (Guia para Estudo das Escrituras, “Epístolas Paulinas”, scriptures.LDS.org). 

II. PARA QUEM E POR QUE ESSA EPÍSTOLA FOI ESCRITA? 

“No breve período entre as duas epístolas, a Igreja enfrentara perseguições (2ª Ts 1.4) e a ideia da volta imediata do Senhor causara uma agitação prejudicial (2.2)” (Bible Dictionary na Bíblia SUD em inglês, “Pauline Epistles”). Paulo escreveu 2 Tessalonicenses com o objetivo de fortalecer a fé desses membros e corrigir mal-entendidos quanto à doutrina. 

III. PORQUE PAULO ESCREVEU ESSA CARTA? 

Paulo escreveu 2ª carta aos Tessalonicenses, para esclarece ideias com interpretação errôneas sobre a vinda de Jesus Cristo e pede para os irmãos não cair em falácias sobre o dia da vinda de Cristo. Mas para atentar sobre a manifestação do anticristo, que se opõe a tudo relacionado a obra de Deus.

Himeneu, Alexandre e Fileto foram três homens que aparecem na narrativa bíblica do Novo Testamento, citados pelo apóstolo Paulo na sua carta a Timóteo (1ª Tm 1.19,20; 2ª Tm 2.17). Eles viveram no período apostólico da Igreja Primitiva e são citados por Paulo como sendo pessoas que causaram danos à pregação do Evangelho. Pela forma com que são mencionados na Bíblia, é possível que Himeneu, Alexandre e Fileto tenham exercido algum papel de liderança na comunidade cristã da época. 

IV. A VINDA DO SENHOR JESUS CRISTO 

2ª Tessalonicenses 2.1-5 “Ora, irmãos, rogamos-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e pela nossa reunião com ele, 2- que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o Dia de Cristo estivesse já perto. 3- Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, 4- o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.

1. A vinda do Senhor e os falsos mestres. Existiam na igreja falsos mestres tentando enganar os irmãos falando mentiras sobre a volta de Cristo. E o apóstolo Paulo escreve a segunda carta aos tessalonicenses para alerta-los e exorta-los para que não caiam nessas ciladas e tomem cuidados com o homem da iniquidade. 

V. 1 “...pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo...”. Os irmãos da igreja em Tessalônica, ouviram um ensinamento errado de que o Senhor já tivesse voltado e que haviam sido esquecidas no arrebatamento, já que não estavam com Jesus conforme a promessa. Paulo os consola, lembrando-os que, de fato, haverá uma reunião dos irmãos com o Senhor.

Na primeira epistola aos tessalonicenses, Paulo garantiu que todos os crentes verdadeiros serão arrebatados para encontrar o Senhor nos ares e assim ficarão para sempre com Ele (1ª Ts 4.13-18). Esse evento os livraria da ira futura de Deus sobre a terra (1ª Ts 1.10; 5.9,10). Agora, porém, na segunda epístola aos tessalonicenses, Paulo advertiu os irmãos de Tessalônica que estavam confusos e perturbados por causa dos falsos mestres que estavam ensinando que o Dia do Senhor (Dia de Cristo) já havia começado, e que a ira final de Deus estava sendo derramada sobre a Terra. Paulo lhes responde dizendo que o dia da ira de Deus ainda não havia chegado. Sendo assim, Paulo escreveu a segunda carta aos tessalonicenses para esclarecer o assunto. 

V. 2. “...que não vos movais facilmente do vosso entendimento...”. Os crentes de tessalonicenses estavam perturbados por causa do ensino dos falsos mestres na igreja. Paulo lhes diz para não se abalar, porque o dia da ira de Deus ainda não era chegado. 

Os crentes em Tessalônica poderiam ter sidos enganados de três formas.

Por espírito. Alguns alegaram pronunciamento profético (mas foram desonestos).

Por palavra. Alguns ensinaram erroneamente coisas que não eram corretas.

Por carta. Alguns escreveram para eles e afirmaram ser Paulo (mas mentiram). 

V. TRÊS COISAS ASSINALAM A CHEGADA DO ANTICRISTO

1. Haverá uma apostasia geral. (V. 3). O termo apostasia do grego apostásis, significa afastamento, abandono consciente e público da fé, e abandono da verdade. O Espírito Santo fala abertamente que nos últimos dias muitos vão apostatar, isto é, negar a fé, negar as doutrinas do cristianismo (1ª Tm 4.1-2). Será uma era de tempos trabalhosos (2ª Tm 3.1-9). Nessa época a sã doutrina não será suportada e haverá entre o povo de Deus heresias destruidoras.

A palavra traduzida como “afastar-se” é de caráter tão geral que pode ser aplicada a qualquer partida da fé que foi recebida.

“O ministério da iniquidade” é uma atividade secreta dos poderes malignos no decurso da história da humanidade, preparando o caminho para apostasia e o “homem da iniquidade”.

É um processo enganoso, que ilude os incrédulos, e induzirá a muitos a se desviarem da verdadeira fé e aceitar a mentira personificada na igreja apóstata. É um espírito ou movimento contra a verdadeira fé bíblica, levando as pessoas a acreditarem no espírito do erro. 

2. O homem da iniquidade. (V. 3). Outro evento que deve ocorrer antes que ocorram os julgamentos do Dia do Senhor é a revelação do “homem da iniquidade”. Isto é, o homem cuja característica distintiva é o pecado. No decurso de toda a época da igreja, “um ministério da injustiça” está em ação, o que nos faz lembrar que o fim está chegando (1ª Jo 2.18). Ele também é descrito como “o filho da perdição. Isto é, aquele que levará a humanidade a destruição à qual ele está destinado e a perdição eterna. O mal é uma ação contrária ao padrão divino, é uma inversão de valores, por exemplo: A legalização das drogas, aborto, homossexualidade, pedofilia etc. Porém, quando o “homem do pecado” assumir o governo do mundo, promoverá o genocídio dos que não lhe aceitarem o sinal, e não haverá ninguém para levantar a voz contra esse crime (Ap 20.4).

Paulo considera o homem do pecado como a contraparte de Cristo; como Cristo foi revelado pelo Pai, assim será revelado o homem do pecado que terá por pai Satanás. O filho da perdição; cujo pecado necessariamente conduz à sua perdição e de seus seguidores. O mesmo nome que foi aplicado por nosso Senhor a Judas Iscariotes (Jo 17.12).

A Bíblia descreve também esse homem como a besta que sai do mar (Ap 13.10), a besta de escarlata (Ap 17.3, 8). 

Os títulos dados a este homem servem como descrições adequadas de sua natureza:

A. “homem da iniquidade...” (v. 3). Ele moverá uma completa oposição à Lei de Deus.

(Veja Dn 8.25).

B. “o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus...” (v. 4). Ele será um

adversário de Deus e de Seus planos (Dn 7.25).

C. “...filho da perdição” (v. 3). Ele está destinado à completa destruição (Dn 8.25). 

3. Objeto de culto. O Anticristo irá substituir adoração a qualquer Deus ou que se chama Deus, pelo culto de si mesmo, ou seja, ele irá exigir que o mundo o adore como um deus.

Nos primeiros três anos e meio, o anticristo irá fazer uma aliança com Israel e os judeus, o aceitarão como o Messias e todo o mundo gentílico que negará a Jesus (apostasia) e o terão como substituto, outro Cristo.

O profeta Daniel profetizou a seu respeito dizendo: “E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” (Daniel 9.27).

Quando terminar a primeira parte da Grande Tribulação (1260 dias), o homem da iniquidade irá entrar no terceiro templo dos Judeus em Jerusalém e exigirá para si adoração como deus (2ª Ts 2.4).

Ap 13.8 “E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.”

Nesse momento Israel irá romper a aliança com ele, então será revelado o Anticristo.

O Senhor Jesus Cristo afirma que o Anticristo tomará para si a posição que pertence ao Filho do homem, e o chama de a “abominação da desolação”, fazendo referência ao Profeta Daniel:

Mateus 24.15 “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda.”

Daniel 12.11 “E, desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias.”

Mas quando o Anticristo reivindicar essa adoração de si mesmo, se assentando no templo de Deus, os judeus o rejeitarão e pregarão o Evangelho do Reino (nós gentios pregamos o Evangelho da Graça).

Mateus 24.14 “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.”

4. A retirada daquele que resiste. 2ª Ts 2.5-7 “Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco? 6- E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. 7- Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado.” 

4.1. Não vos lembrais. Paulo faz os tessalonicenses se lembrarem de seu ensino anterior sobre a segunda vinda de Jesus, confirmado em sua primeira carta para eles (1ª Ts 4.13; 5.11). Ele lhes havia ensinado que não passariam pela noite do juízo que viria sobre o mundo no dia do Senhor nem seriam objetos da ira de Deus (1ª Ts 5.9). 

4.2. O que está impedindo o aparecimento do Anticristo. A verdade é que o mistério da iniquidade já está em ação (1ª Jo 2.18), a grande apostasia já está a caminho e o “homem do pecado” poderá se manifestar a qualquer hora. Alguém ou algo está impedindo que ele apareça. Parte do propósito dessa restrição é impedir que o homem do pecado seja revelado antes do tempo determinado. Quando aquele que o detém for tirado do meio, começa o julgamento e justiça divina sobre a Terra. 

Este poder que detém não é identificado. Estes versículos afirmam que, este que resiste está detendo o poder da injustiça e assim o fará até o tempo da manifestação do Anticristo, momento em que ele se retirará. (A Bíblia no grego diz que ele retira a si mesmo, e não que ele é tirado.) [Epístolas Paulina II, EETAD. Pg. 108].

Alguns interprete entendem que fosse o império romano, mas o poder de Roma já não mais existe, e o Anticristo ainda não se manifestou. Mas, quando aquele que o detém for tirado do meio, começará o Dia do Senhor.

Convém observar que o verso 6, Paulo refere-se ao repressor de modo neutro (“o que o detém”), enquanto que o verso 7, usa o gênero masculino (“aquele que agora o detém”).

Paulo está se referindo aqui ao Espírito Santo, uma vez que Ele pode ser descrito tanto no gênero masculino quanto no neutro (Jo 14.16,17; 16.13) e também Ele é apontado como Aquele que modera as forças do mal, ou seja, Deus é quem está por trás restringindo a manifestação do homem da iniquidade. 

Enquanto o Espírito Santo não levar a Igreja a encontrar com do Senhor nos ares, o homem do pecado, o Anticristo não aparecerá. O que o detém é o Espírito Santo. Ele não retira a Sua onipresença, nem sua presença na terra durante a Grande Tribulação, mas encerra sua tarefa de reprimir o poder da injustiça. Quando aquele que o detém for tirado do meio, começará o Dia do Senhor. Satanás e o Anticristo terão liberdade para levar o mundo ao caos. É por isso que o Anticristo vai surgir no período de grande apostasia, ou seja, da grande rebelião, quando os homens não suportarão leis, normas nem absolutos. Então, eles facilmente se entregarão ao homem da ilegalidade, o filho da perdição. 

Claro que o Espírito Santo ainda estará presente na terra, mas será tirado do meio no sentido de que Seu ministério único de restrição do pecado (convencer o mundo do pecado, e da justiça, e do juízo” (Jo 16.8)), cessará. Deus tem restringido o pecado no mundo por meio do poder do Espírito Santo. O Espírito trabalha diretamente por meio da Palavra, e os cristãos fazem avançar o Reino de Deus e deter o mal. Mas, quando Ele for tirado, o mundo sem Deus blasfemará contra Ele (Ap 16.11) e uma grande apostasia surgirá com a manifestação do homem do pecado juntamente com o falso profeta (Ap 13.11-18). Portanto, a única revelação que temos, descrita pelo próprio apóstolo Paulo é que o povo de Deus será tirado da terra, no aparecimento de Jesus Cristo (Tt 2.13,14; 1ª Ts 4.17). Todavia, depois disso será revelado o Anticristo, então estamos diante de mais uma prova de que a Igreja não passará pela Grande Tribulação. 

5. O Anticristo será um representante de Satanás na Terra. 2ª Ts 2.8-12 “E, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; 9- a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,10- e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. 11- E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira, 12- para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade.” 

O Anticristo será o representante do pai da mentira (Jo 8.44), e terá por objetivo apagar toda a verdade que Deus imprimiu na Sua Santa Escritura, na consciência humana e na história. Somente assim, conseguirá aprisionar a humanidade (2ª Ts 2.11).

O mundo apostatado mergulhará no pecado. Esse homem virá para realizar o trabalho de Satanás, com poder, sinais e falsas maravilhas, e com todo tipo de mentira perversa para enganar os que estão caminhando para a destruição, pois se recusam a amar e a aceitar a verdade que os salvaria. Portanto, Deus fará que sejam enganados, e eles crerão nessas mentiras. Então serão condenados por ter prazer no mal em vez de crer na verdade.

O Anticristo assumirá o controle dessa Terra por um período de sete anos, logo após o arrebatamento da Igreja. Mas no final da Grande Tribulação, quando Jesus aparecer em glória com Seus santos (Ap 19.11-21), irá paralisar a obra do Anticristo na Terra. O sopro de Jesus glorificado matará o iníquo, então ele será morto e sua obra reduzido a nada. 

CONCLUSÃO

Aqueles que não creram no evangelho de Cristo, e não foram arrebatados a encontrar o Senhor nos ares (1ª Ts 4.16-17), serão salvos?

Sim, serão salvos, mas terão que enfrentar o Anticristos que perseguira a todos levando a morte.

Ap 20.4 “E vi tronos; e assentaram-se sobre eles aqueles a quem foi dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.”

Aqueles que ficarem na Grande Tribulação:

- Terão de crer como Abraão creu;

- Continuar fiel a Jesus e Sua Palavra.

- Não receber o sinal da besta (um pacto de fidelidade a ela);

- Não adorar a besta.

Portanto, sofrerão o martírio de um cristão verdadeiro. Assim terrão o direito de entrar no reinado de Cristo por mil anos. (Ap 7.9-17). 

Pr. Elias Ribas - Dr. Em teologia

Assembleia de Deus

Blumenau - SC

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

TRÊS TEORIAS CONCERNENTE A VOLTA DE JESUS A ESTA TERRA

 


A algum tempo tem despertado a minha atenção para as profecias bíblicas relacionadas com o fim dos tempos.

O renascimento da nação de Israel tem a ver com datas, previsões e cumprimentos. Sei que há quem ache que datas e números não têm qualquer relevância bíblica, mas o estudo aprofundado das Sagradas Escrituras conduzirá facilmente a uma opinião diferente.

Não sou numerólogo e nem cabalista, longe disso, apenas um servo do Deus vivo, mas algumas datas me deixam curioso com relação do fim. Especular sobre datas pode ser perigoso, contudo, isso não nos impede de estarmos atentos aos sinais, pois acredito que estamos a caminho dos momentos finais da história humana, ou pelo menos desta presente dispensação, ou época.

Devo deixar claro que são teorias e não doutrinas bíblicas. 

1ª Teoria. Comparando o tempo decorrido de Adão e Eva até os dias atuais. 

Deus criou o homem e todas as coisas na Terra em 6 seis dias.

1º dia - A luz.

2º dia - O céu.

3º dia - Terra seca e vegetação.

4º dia - Corpos celestes (sol, lua, estrelas).

5º dia - Animais aquáticos e aves.

6º dia - Animais terrestres e o ser humano.

7º dia Deus descansou. Deus abençoou o sétimo dia e o instituiu como dia de descanso (Gênesis 2.2-3). 

1. O segredo do número sete. O número sete é um número bíblico. Deus usa alguns padrões para revelar Sua vontade. Algumas vezes Ele os faz de maneira explícitas. Mas algumas vezes Ele se vale figuras, de tipos e de segredos que nós precisamos estudar e nos aprofundar para compreendermos. Uma das maneiras que Deus revela é que há um padrão no ciclo de sete. Sete na Bíblia é o número de Deus. 

2. As sete dispensações.

Há uma doutrina histórica chamada dispensação, onde os teólogos dividem em sete, ou seja, as sete dispensações.

1. A dispensação da inocência – antes do pecado.

2. A dispensação da consciência – após a consumação do pecado por Adão e Eva.

3. A dispensação do governo humano – após o dilúvio.

4. A dispensação patriarcal - A partir de Abraão.

5. A dispensação da Lei - A partir de Moisés.

6. A dispensação da graça - a partir de Cristo.

7. A dispensação do milênio - O reinado de Cristo por mil anos. 

3. A cronologia da Terra. É interessante observar a contagem do tempo na Bíblia:

·         De Adão até Abraão, podemos contar aproximadamente 2 mil anos.

·         De Abraão até a morte de Jesus (com aproximadamente 33 anos de idade), mais 2 mil anos.

·         De Jesus Cristo até os dias de hoje, quase 2 mil anos. Isso já somam 6 mil anos.

A ideia de que o mundo atual duraria 6 mil anos, e no sétimo é do Senhor; o ano em que Ele vai reinar por mil anos sobre a Terra e é um tema presente por alguns estudiosos da Bíblia.

Muitos acreditam que isto não é uma coincidência. Teólogos que defendem esse posicionamento argumentavam que, da mesma forma que tudo foi criado em 6 dias, de acordo com o relato de Gn 1, assim também a criação, em seu estado atual, deve existir durante 6 mil anos, com um dia significando um período de mil anos, tomando como base os textos de Salmos 90.4 e 2ª Pedro 3.8, onde a Bíblia diz que 1 dia é como 1000 anos e 10000 anos como um dia para o Senhor. Passados seis mil anos, de acordo com eles, ocorreria a Segunda Vinda de Cristo, que marcaria o término do mundo tal como nós o conhecemos e o início de uma nova era.

Comparando aos dias da criação, onde Deus trabalhou seis dias e descanso no sétimo, entende-se que ao completar sexto milênio haverá um descanso na Terra, isto é, o reinado milenar de Cristo nessa Terra (Ap 20).

Nos três primeiros versículos de Ap 20, vemos Satanás sendo acorrentado e mantido preso por mil anos. Mas nos versículos 4 a 6 desse capítulo, mostram os fiéis participando da “primeira ressurreição” e reinando com Cristo por mil anos.

Com base nessa teoria estamos as portas dos acontecimentos apocalípticos. Os sinais do fim nos mostram que tudo está se cumprindo, faltando agora o aparecimento dos Anticristo (2ª Ts 2.3-12; Ap 6.1 e 2).

Para muitos rabinos nós estamos chegando no final dos seis mil anos (2ª Pe 3.8-10). Se nós interpretarmos na ótica de Pedro que diz: “mil anos é como um dia e um dia como mil anos” nós estamos no fim dos 6 mil anos e o sétimo é o governo de Messias. E após o reinado de Cristo virá o Grande Trono Branco e a destruição da Terra.

Depois da destruição desta Terra no final do sétimo milênio o Senhor fará tudo novo: “Novo Céus e Nova Terra. 

2ª Teoria. A parábola da figueira. Mt 24.32-34 “Ainda lhes propôs uma parábola, dizendo: Vede a figueira e todas as árvores. Quando começarem a brotar, vendo-o sabeis, por vós mesmos, que o verão está próximo. 32- Assim também vós, quando virdes acontecer essas coisas, sabei que o Reino de Deus está perto. 34- Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.” 

Jesus usou está parábola para ensinar Seus discípulos a olharem para o tempo, assim saberem se o dia da Sua volta está próximo.

A figueira que representa Israel, brotou quando foi reconhecida como nação, e recebeu de volta a sua terra, no dia 14 de maio de 1948 cumprindo com a profecia de Isaías: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia nascer uma terra em um só dia? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos” (Is 66.8).

A história nos conta que no ano 70 o General Tito, comandou uma legião de soldados romanos, os quais destruíram a cidade de Jerusalém, colocando os judeus para fugirem de suas terras. Desde aquele dia os judeus permaneceram um período de, aproximadamente 19 séculos longe de sua pátria. Mas, no final da 2ª Guerra Mundial, a ONU resolve estabelecer o patrimônio regional de cada nação destruída pela guerra. Em 1947, o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha inaugurou a Assembleia Geral da ONU e teve papel determinante na condução do Comitê̂ Especial que discutiu a divisão da Palestina. Ao final da Assembleia, 33 países, inclusive o Brasil, votaram a favor da partilha da Palestina em dois territórios: um para os judeus, com 53% do total, outro para os árabes, com 47%. E, no dia 14 de maio de 1948, Israel foi contado como nação livre, dando o direito de cada judeu espalhado pelas nações de voltarem como sendo o último dos sinais da volta do Senhor Jesus. 

Comparando a idade de uma geração. “...e não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.”

O maior sinal da volta de Jesus a esse mundo, é saber que a figueira brotou. Israel é o relógio de Deus na Terra. Essa expressão “relógio de Deus no mundo” é usada por muitos cristãos que vivem antenados no que acontece com o Estado Israelense. O renascimento da nação de e os constantes conflitos que ocorrem nesse território ganham visão escatológicos e são vistos como o cumprimento das profecias bíblicas acerca do fim dos tempos e o retorno de Cristo.

Nas Escrituras Sagradas, uma geração varia de 40 a 100 anos (Gn 15.13; Nm 32.13; Sl 90.10; Mt 1.17; At 7.6).

Tomando por base o Salmos 90.10, “Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando.”

Talvez a linguagem fosse melhor traduzida: “Os dias de nossos anos! Neles estão setenta anos;” ou, eles somam setenta anos. Assim, o salmista é representado refletindo sobre a vida humana nos dias que constituem os anos de vida; fixando seu pensamento naqueles dias e anos, e tomando a soma deles.

A expressão idiomática “os dias de nossa vida” refere-se a nossa idade, isto é, a uma geração, isto é, 70 anos.

Em 14/05/2018, Israel completou 70 anos depois da criação do seu estado (o tempo de uma geração bíblica conforme Sl 90.10. Isso mostra que tudo já tem se cumprido para a volta de Jesus a essa Terra. 

Porque Jesus ainda não voltou. “...pela sua robustez, chegam a oitenta anos...”. Setenta ou oitenta anos deve representar o tempo de vida de uma geração.

Dez anos a mais para uma geração, ou seja, podendo chegar aos 80 anos, conforme Jesus nos adverte dizendo: “E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram. Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.” (Mt 25.5,6).

Jesus nos adverte que o Noivo vai tardar um pouquinho, porém a meia noite será o horário exato para chegada do Noivo, onde o Espírito Santo vai gritar: “Aí vem o esposo...”.

Meia noite é quando o céu está mais escuro, isso nos remete a trevas, dificuldades, falta de esperança. Isso era assim com o povo no Egito, eram escravos e já estavam perdendo a esperança de sua realidade mudar.

O aposto Paulo traz uma advertência para aqueles que estão no sono da negligência: “Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. (Efésios 5.14).

Note que todas adormeceram, todavia, 5 delas estavam com suas lamparinas cheia de azeito (símbolo da comunhão com o Espírito Santo) e 5 delas estava acabando o azeite de suas lamparinas, não puderam entrar nas Bodas do Cordeiro.

A vontade de Deus é que vigiemos e esperemos Seu retorno, porque a data e hora exata do retorno do Senhor são desconhecidas por qualquer um de nós. Portanto, “Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe” indica que ninguém sabe a hora e a data exata em que o Filho do homem descerá do céu para arrebatar Sua Igreja. Portanto, o tempo em que vivemos é o tempo de se preparar, orar, se humilhar e buscar a face do Senhor, e ter a intimidade com o Espirito Santo é que faz a diferença.

Fique atento, em Lucas 21.34-36, o Senhor Jesus nos adverte, sobre o fato de estarmos prontos a todo o momento. Mesmo sendo capazes de perceber a vida de Jesus pelos sinais, é possível ficarmos envolvidos com as coisas terrenas, que alguns de nós não estarão para quando sua chegada se tornar um fato. (v. 34).

Para o povo de Deus, familiarizado com as Escrituras, nada parece estranho nem admirável, quando vemos trevas, angústias e dificuldades, pois sabemos, pela Bíblia, que estas coisas anunciam a vinda iminente de Jesus. 

3ª Teoria. Está relacionada com a morte de Cristo.

É impossível determinar com certeza data do nascimento de Jesus, embora historiadores concordem que poderia ter ocorrido por volta do ano 4 a.C. A única fonte que os historiadores têm para reconstruir sua vida são os evangelhos, escritos décadas depois de sua morte.

Marcos afirma que Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, o Grande, que reinou na Judéia do ano 37 ao ano 4 a.C. Conforme o Evangelho de Mateus, Jesus deve ter nascido em 4, a 7 a.C.”. Portanto, o nascimento de Cristo deve ter ocorrido antes dessa data. Considerando essa data, Jesus nasceu antes de Seu nascimento, isto é, Ele já deviria ter Seus 4 a 7 anos de idade.

Lucas afirma que Herodes Antipas era o governador da Galileia (Lc 3.1). Nesse mesmo período o governo da Judeia estava sob a responsabilidade de Pôncio Pilatos, que governou do ano 25 ao 37, visto que Arquelau já havia sido deposto.

Herodes é mencionado mais uma vez com destaque por ocasião do julgamento de Jesus. Depois de ser preso, Jesus compareceu perante Pilatos. O governador romano da Judeia, por sua vez, se aproveitou da presença de Herodes em Jerusalém e o enviou a ele (Lc 23.7).

O Evangelho de Mateus afirma que Jesus nasceu no tempo de Herodes, o Grande, que morreu em 4 A.C.", Portanto, o nascimento de Cristo deve ter ocorrido antes dessa data. Outros Evangelhos e fontes históricas sugerem datas que variam de 7 A.C. a 7 D.C., embora a maioria dos historiadores aceitem 4 A.C. Isso significa que o ano 1996 foi provavelmente o verdadeiro ano 2000 no calendário Anno Domini de Dionísio.

O historiador romano, Tácito, fala da morte na cruz de uma pessoa que era chamada de Messias sob o reinado de Tibério pelo governador Pôncio Pilatos. “Estas datas são especialmente úteis para os historiadores”, explica Savage. “O imperador Tibério governou Roma entre 14 e 37 d.C., sabemos que Jesus nasceu entre 7 e 4 a.C. no final do reinado de Herodes. Sabendo que viveu 30 anos, podemos datar sua morte entre os anos 26 e 28”.

Segundo o pesquisador da Universidade de Saint Louis (EUA), Douglas Boin, ele diz: “Jesus foi executado na província romana da Judeia pelo prefeito da província, Pôncio Pilatos. Inclusive a data, provavelmente em torno de 28 depois de Cristo.

Na páscoa do ano 30, é a provável data da morte de Jesus Cristo. Indícios de sua existência foram registrados pelo historiador judeu Flavius Josephus e depois pelos romanos Tácito, Suetônio e Plínio.

Segundo o Dr. Russel Shedd, Cristo morreu em 29/30 d.C.

São datas diferentes, porém, muito próximas em que os relatos históricos e bíblicos que provavelmente Jesus morreu entre o ano 26 a 30. d.C., sendo assim nessa data estaremos completando 2 mil anos da crucificação de Jesus. 

CONCLUSÃO

Eu entendo que essas datas são importantes para os nossos dias, pois estão relacionadas com o raciocínio formulados no estudo e comparado com tempo presente, nos deixa em alerta, pois estão relacionadas com os sinais em evidência da eminente volta de Jesus para arrebatar Sua Igreja.

Na primeira teoria, comparando os 6 seis dias da criação até nossos dias, isto é, o tempo decorrido de Adão e Eva até hoje, completam-se 6 mil anos aproximadamente. E o sétimo, o descanso, será o governo milenar nessa Terra. 

A segunda teoria, comparando a parábola da figueira e a idade de uma geração. Considerando que a figueira brotou no ano de 1948, (quando Israel foi reconhecido como nação), completou 70 anos em 1918, completando assim uma geração (cf. Sl 90.10), podendo chegar aos 80, (que são os enfados e canseira – refere-se as tribulações que Israel está enfrentado hoje). Assim os 70 anos de uma geração (2018) mais 10 anos, igual a 80, conclui-se que a soma fecha em 2028.

A terceira teoria está relacionada com a e morte Jesus no ano 26/30, a.C., e que aproximadamente nessa data (no ano 26/30), completam-se 2 mil anos.

Mais uma vez venho dizer que não estou marcando nenhuma data para o retorno de Cristo a esse mundo, e que são teoria que em estudos cheguei a essas conclusões.

A Bíblia diz que não podemos saber quando o Senhor voltará (Mateus 25.13). Mas as Escrituras também dizem claramente que podemos saber a época da volta do Senhor (1ª Tes 5.2-6). A volta d'Ele não deveria surpreender os que O conhecem e a Sua Palavra, pois eles têm o Espírito Santo para dar-lhes entendimento da natureza dos tempos. Portanto, pelos sinais em evidência, entendo que a nossa geração será a última para o arrebatamento a Igreja.

Todavia sabemos que a figueira já brotou “...e está perto o verão e quando virdes acontecer essas coisas, sabei que o Reino de Deus está perto” (Mt 24.32-33). Portanto, é um tempo de refletirmos e estarmos em alerta, pois o Senhor Jesus antes de voltar ao Pai nos advertiu dizendo: “Orai e vigiai” (Mc 13.37; 13:18; 14.38), “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.” (Mt 25.13). 

Deus vos abençoe.

Pr. Elias Ribas

Assembleia de Deus

Blumenau - SC

 

 

 

sábado, 11 de novembro de 2023

A PARABOLA DA FIGUEIRA

 


Israel é o mais forte e claro prenúncio do eminente retorno de Cristo. Os três momentos escatológicos mais importantes na vida do povo escolhido são:

1. O renascimento de Israel como nação soberana.

2. A retomada de Jerusalém como capital única e indivisível de Israel.

3. A reconstrução do santo templo como lugar de adoração por excelência da nação judaica. 

I. A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM 

1. Senhor Jesus tenha “chorado sobre Jerusalém” e também aludido à destruição da cidade.

Lc 19.41,44 “E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela.42- Dizendo: Ah! se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. 43- Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te estreitarão de todos os lados. 44- E te derrubarão, a ti e aos teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.”

A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, poucos dias antes da páscoa judaica. Naquele dia, Jesus entrou em Jerusalém montado em um jumentinho emprestado, um que nunca tinha sido montado antes. Os discípulos colocaram as suas vestes sobre o jumento para que Jesus pudesse montá-lo, e as multidões saíram para recebê-lo, colocando diante dele os seus mantos e os ramos de palmeiras. Em meio a toda a alegria e a todas as aclamações da multidão, para receber Jesus, o coração do Redentor do mundo foi desviado dos sinais de regozijo para as misérias que viriam sobre um povo culpado.

Chorou sobre ela. Jesus sentiu profunda tristeza por sua resistência à Palavra de Deus ao prever o desastre que em breve enfrentaria. 

2. O tempo da destruição. Jesus sabia que tantas pessoas de Israel o tinham rejeitado que a nação sofreria um julgamento, na forma da terrível destruição que se abateria sobre Jerusalém no ano 70 d.C. A destruição esta que também abrangeria o santuário, como deixa claro o Senhor quando indagado por Seus discípulos a respeito do templo, naquela mesma semana em que haveria de ser crucificado, tendo sido esta a declaração que deu o início ao Seu sermão escatológico (Mt 24.1,2; Mc 13.1,2; Lc 21.5,6).

Assim, por causa da rejeição de Cristo por Israel, a cidade de Jerusalém e o templo foram destruídos, o que ocorreu em 70 d.C., quando o general Tito, filho do imperador Vespasiano e ele próprio sucessor de seu pai, invadiu Jerusalém e destruiu totalmente a cidade e o templo, como é descrito com riqueza de detalhes pelo historiador judeu Flávio Josefo, testemunha ocular deste evento. 

3. Jerusalém no século XX. Os otomanos dominaram Jerusalém durante 400 anos, e esse domínio só teve fim com a Primeira Guerra Mundial. Durante esse conflito, os otomanos estiveram presentes na Tríplice Aliança e lutaram ao lado da Alemanha. O conflito estendeu-se de 1914 a 1918 e foi encerrado com a derrota da Tríplice Aliança.

Com a derrota otomana, seu império foi dissolvido, e a Palestina foi ocupada pelos britânicos entre 1917 e 1920. A partir de 1920, a ocupação dos britânicos oficializou-se como domínio, então, surgiu a Palestina Britânica. O atual conflito entre palestinos (árabes) e israelenses surgiu nesse momento.

O conflito iniciou-se porque os britânicos prometeram tanto a judeus quanto aos palestinos que um Estado nacional seria criado naquela região. Esse compromisso tornou-se um problema, uma vez que ambos queriam formar um Estado nacional no mesmo local e não aceitavam negociação.

Com isso, os judeus começaram a organizar-se em defesa da criação de seu Estado na Palestina. Além disso, milhares de judeus começaram a mudar-se para a Palestina e a estabelecer-se em cidades da região. Com isso, a população judia em Jerusalém saltou de 6 mil pessoas, em 1850, para mais de 34 mil, em 1923. 

II. ISRAEL – A FIGUEIRA 

1. O símbolo da figueira. “Ainda lhes propôs uma parábola, dizendo: Vede a figueira e todas as árvores. Quando começarem a brotar, vendo-o sabeis, por vós mesmos, que o verão está próximo. Assim também vós, quando virdes acontecer essas coisas, sabei que o Reino de Deus está perto. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.” (Mt 24.32-34).

Jesus usou está parábola para ensinar Seus discípulos a olharem para o tempo, assim saberem se o dia da sua volta está próximo.

A figueira e as demais árvores foram empregadas para ilustrar a parábola da escatologia. Vendo-as frutificar, é possível afirmar, sem perigo de engano, que o verão se aproxima.

Israel é simbolizado na Bíblia a três plantas: videira, oliveira e figueira (cf. Joel 1.7; Oseias 9.10). Não é sem razão que a figueira aparece nos primórdios da Bíblia (Gn 3.7). Duas parábolas de Jesus ocupam-se dela (Lc 13.6; 21.29), e mais o incidente da maldição da figueira perto de Betânia (Mc 11.12-21).

Esta parábola da figueira encerra o “discurso escatológico” que encontramos nos três Evangelhos sinóticos, seguindo-se as advertências sobre a necessidade de vigiar e orar. Depois da descrição da violência característica dos poderes deste mundo, é confirmada a presença do Reino de Deus entre nós, como escatologia já realizada. 

2. O renascimento de Israel como nação soberana. Jesus usou está parábola para ensinar Seus discípulos a olharem para o tempo, assim saberem se o dia da sua volta está próximo.

A figueira que representa Israel, brotou quando foi reconhecida como nação, e recebeu de volta a sua terra, no dia 14 de maio de 1948 cumprindo com a profecia de Isaías: “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia nascer uma terra em um só dia? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos” (Is 66.8).

A história nos conta que no ano 70 o General Tito, comandou uma legião de soldados romanos, os quais destruíram a cidade de Jerusalém, colocando os judeus para fugirem de suas terras. Desde aquele dia os judeus permaneceram um período de, aproximadamente 19 séculos longe de sua pátria. Mas, no final da 2ª Guerra Mundial, a ONU resolve estabelecer o patrimônio regional de cada nação destruída pela guerra. Em 1947, o diplomata brasileiro Oswaldo Aranha inaugurou a Assembleia Geral da ONU e teve papel determinante na condução do Comitê̂ Especial que discutiu a divisão da Palestina. Ao final da Assembleia, 33 países, inclusive o Brasil, votaram a favor da partilha da Palestina em dois territórios: um para os judeus, com 53% do total, outro para os árabes, com 47%. E, no dia 14 de maio de 1948, Israel foi contado como nação livre, dando o direito de cada judeu espalhado pelas nações de voltarem como sendo o último dos sinais da volta do Senhor Jesus.

À volta dos judeus à terra de seus ancestrais foi um dos maiores milagres de todos os tempos.

Ezequiel 36.24 “E vos tomarei dentre as nações, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra.”

Após 19 séculos, com a criação do moderno Estado de Israel, milhares de judeus dispersos pelo mundo, saíram de 120 nações para formar o seu país e assim cumprir o que está escrito na Bíblia. 

3. A retomada de Jerusalém como capital de Israel. O fato mais extraordinário ocorrido durante a guerra dos seis dias, em junho de 1967, não foi a derrota infligida pelo exército de Israel as nações árabes. E, sim, a reconquista de Jerusalém que, desde que fora destruída pelo General Tito, 70 d.C., vinha sendo pisoteada pelos gentios. Cumprindo-se a profecia de Jesus: “E cairão a fio da espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem” (Lc 21.24).

O tempo dos gentios (calendário profético para as nações), que teve início em 568 a.C., começa chegar ao fim. 

4. “Vede a figueira e todas as árvores” (Lc 21.29). A figueira como já vimos representa Israel, mas as outras árvores quem são? As outras árvores são os países árabes que também foram reconhecidos como nação nestes últimos anos. O único país que ainda falta ser reconhecido como nação para cumprir esta profecia de Jesus são os palestinos, que aguardam que a ONU o reconheça como nação e lhes de um território. 

5. A última geração. “...que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.” (V. 34).

A palavra geração no grego é genea que significa “raça”. Portanto, é imperativo ver “esta geração” como se referindo à geração com a qual os eventos do retorno de Jesus (parusia) ocorrerão. Então essencialmente o que Jesus está dizendo é que, quando os eventos do fim dos tempos começarem, eles vão acontecer rapidamente, no prazo máximo de uma geração.

O maior sinal da volta de Jesus a esse mundo, é saber que a figueira brotou. Israel é o relógio de Deus na terra. Essa expressão “relógio de Deus no mundo” é usada por muitos cristãos que vivem antenados no que acontece com o Estado Israelense. O renascimento da nação de e os constantes conflitos que ocorrem nesse território ganham visão escatológicos e são vistos como o cumprimento das profecias bíblicas acerca do fim dos tempos e o retorno de Cristo.

Em 1948, a figueira começou a brota, mas, em 1967, na guerra dos 6 dias, Israel reconquista de Jerusalém que e após quase 2000 mil anos tendo sido “pisada pelos gentios”, JERUSALÉM volta às mãos dos judeus, tornando-se a capital eterna, e indivisível.

Agora que estes sinais foram cumpridos, Israel voltou à sua terra, Jerusalém voltou à soberania de Israel, que sinal indicará em que horas proféticas estamos?

Tomando por base o Salmos 90.10, “Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando.”

Dentro deste contexto histórico faço uma teoria, comparando uma geração conforme o salmista é de 70 anos e por sua força poderá chagar aos 80 anos!

Contado o tempo de 1948 até os 2018, conclui que a soma é de 70 anos, “e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos...”, isto é, pomos entender que a soma de mais 10 anos é igual a 2028.

Não estou marcando data, pois já disse que apenas uma teoria. Pelos sinais em evidência, podemos afirmar que estamos nos últimos dias nesta terra. Não sabemos o dia e a hora, Jesus mesmo declarou que: “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.” (Mateus 24.24).

O versículo diz, “Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe”, o que significa que a hora e o dia do retorno do Senhor são desconhecidos. Em outras palavras, a hora específica do retorno do Senhor não é conhecida por ninguém, mas os sinais nos revelam que Ele está voltado.

Pr. Elias Ribas

Assembleia de Deus

Blumenau-SC

sábado, 28 de outubro de 2023

CAPÍTULO I - BRASIL UMA NAÇÃO ABENÇOADA POR DEUS

 


Salmos 33.12 “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança.” 

INTRODUÇÃO

Desejo elucidar nesse estudo, com o tema “o Brasil uma nação abençoada por Deus”. Talvez você não acredite, ou venha dizer: como podemos ser abençoada se estamos vivendo um tempo de aflição?

Primeiro lugar precisamos entender os propósitos de Deus. “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Romanos 8.28). Segundo lugar o nosso tempo é não o tempo do Senhor Deus, portanto, Ele tem o tempo certo de agir.

“Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida; o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.” (Sl 30.5 ARC).

É um estudo bastante longo que daria para transformar em um livro. Desenvolvi em capítulos para que o leitor consiga ler em partes. Embora esse Blog não é político, faz-se necessário rever a história do brasil e também política. 

TRÊS RAZÕES PARA SERMOS ABENÇOADOS 

1º O Brasil a bençoou a nação de Israel. Através do voto de reconhecimento da nação de Israel através do diplomata Oswaldo Aranha, seremos grandemente abençoados por Deus. 

2º Porque a origem do nome Brasil veio de um homem judeu. 

3º O Brasil é um seleiro missionário para o mundo. O Brasil é o segundo maior país cristão do mundo e o maior país missionário do mundo.

O Brasil tem enviado missionários para todas as partes do mundo. Portanto, Deus tem um olhar todo especial para a nossa nação.

O diabo com seus ardis, tem usado os seus ministros para destruir a nossa nação brasileira. Mas seu poder é limitado e creio que em breve o Senhor Deus vai dar um basta, pois Ele tem grandes promessas para o Brasil. A nossa nação será um celeiro missionário para levar o evangelho ao mundo.

Pr. Elias Ribas

Assembleia de Deus

Blumenau - SC

CAPÍTULO II - HISTÓRIA POLÍTICA DO BRASIL

 

Esse capítulo é o mais longo desse tema (O Brasil uma nação abençoada por Deus) e em breve vou transformar em um livro. Desenvolvi em capítulos para que o leitor consiga ler em partes. Mas para você entender porque o Brasil será abençoado, te convido te convido ler até o final. Mas se não gosta de política, te convido a ler os demais. Todavia é importante ler todos os capítulos para compreender a dor de nosso país hoje.

I. O COMUNISMO
 

Faz se necessário conhecermos a história política de nossa nação, para entendermos porque o nosso Brasil está vi vendo um caos.

O Brasil sempre foi perseguido por partidos de esquerda marxista, com o pensamento de criar um governo comunista na América Latina e o Brasil sendo a sede e o sustentador desse movimento.

O Brasil já enfrentou duas batalhas contra o comunismo, e obteve sucesso. Em 1935 e 1964, porém hoje 2023 eles retornaram de uma forma orquestrada e aparelhada assumiram o poder governamental, portanto, vivemos a sombra de uma queda democrática e a ascensão de um regime comunista.

Pesquisa Ipec aponta que 44% dos brasileiros concordam que o Brasil corre o risco de virar um país comunista.

Segundo o Papa Leão XIII, “o comunismo é uma peste mortífera, que invade a medula da sociedade humana e a conduz a um perigo extremo”.

Na história de nossa nação, por três vezes, políticos comunistas de extrema esquerda tentaram implantar o sistema de Carl Marx no Brasil. Como nosso país é muito rico teria condições de sustentar os países da américa que tivessem um governo socialismo no poder.

O comunismo nunca deu certo em lugar algum, por ser um dos regimes mais brutais já surgidos na Terra.

O mundo hoje conhece os horrores do regime: as prisões, as torturas, as execuções sumárias, os Gulag (Glavnoe Upravlenie Legarei), que significa “Administração Central dos Campos”, o massacre de etnias e a perseguições das religiões, além disso ele destrói a economia e a liberdade individual.

Tentativas de ressurgimento comunista surgem de tempos em tempos. O exemplo mais recente foi o do Foro de São Paulo, de 1990, que reuniu partidos marxistas e movimentos guerrilheiros de toda a América Latina, sob o tema de ganhar na América Latina, para o comunismo, o que havia sido perdido no Leste Europeu. Tal movimento teve um avanço considerável, onde se implantou e remanescer na Venezuela e o Brasil corre um grande risco de se proliferar.

De tudo isso fica uma grande indagação: por que, a despeito de ser uma doutrina totalitária, genocida, brutal, reconhecidamente incapaz de atingir suas metas e levando a miséria onde se implanta, o marxismo ainda encontra tantos adeptos mundo afora?

II. INTENTONA COMUNISTA DE 1935 

A Intentona Comunista foi um levante organizado pelo Partido Comunista em 1935, também conhecida como Revolta Vermelha de 35, liderado por Luís Carlos Prestes tentaram derrubar Getúlio Vargas do poder.

Em 1931, Prestes foi convidado para ir a Moscou receber instruções para organizar um levante armado contra o governo Vargas. Para executar a revolta, Prestes contou com o apoio de Olga Benário, agente soviética e sua amante. Com a derrota da Intentona, as tropas federais derrotaram os comunistas. Prestes foi preso e Benário, que era judia, foi deportada para a Alemanha nazista.

Os principais objetivos da Intentona Comunista eram a deposição de Getúlio Vargas do poder e a implantação de um novo governo sob a liderança de Luís Carlos Prestes. Essa tentativa de tomar o poder pelas armas fez com que Vargas decretasse a ilegalidade da “Aliança Nacional Libertadora” cuja a sigla é “ANL”.

O final do ano de 1935 marcou o início de uma violenta repressão do governo central a todos os opositores do regime. Foram feitas milhares de prisões, não somente de comunistas como de simpatizantes e integrantes da ANL, de socialistas, trotskistas e anarquistas.

Desde então, a Revolta de 1935 passou a ser lembrada todos os anos no dia 27 de novembro pelas forças armadas, como um exemplo da ameaça que os comunistas representam para a conservação do regime democrático. 

III. INTENTONA COMUNISTA DE 1964 

Segundo o historiador Agnaldo Del Nero Augusto, “João Goulart que, quando ocupara a pasta do trabalho no governo Vargas, permitira ampla infiltração de ativos e notórios agentes do comunismo internacional em seu ministério”. “E prossegue lembrando que, na sua viajem a China, Jango fizera um pronunciamento radical revelando sua intenção de estabelecer no Brasil uma república popular no que seria que necessário contar com as praças para esmagar o quadro de oficiais reacionários”. Em meio a tudo isso, Goulart concluiu que o melhor era unir-se à extrema esquerda e ainda encorajava os grupos a fazer greves para pressionar o Congresso.

“O Partido comunista era o núcleo central do planejamento do golpe de estado. João Goulart procurou associar-se a eles nessa preparação, criando uma Frente Popular ao qual o PCB estabeleceu uma série de exigências para integrar. A conspiração baseava-se no sucesso de duas ações preliminares: o fechamento do Congresso e a dissociação das Forças Armadas”.

Com a presença da KGB aqui no Brasil, com guerrilheiros treinados em Cuba e com a ajuda da STB, as tensões só aumentaram.

Em 1962, já se sabia da existência de pelo menos oito campos de treinamento das ligas camponesas do Brasil que tiveram treinamento de guerrilha em Cuba. Esta era a semente do que mais tarde viria a se tornar o MST. 

As reformas de base para implantar o comunismo em 1964.

O Governo de João Goulart pregava:

1. Reestruturação da Constituição;

2. Mudanças drásticas na política agrária, urbana, educacional e tributária. 

As reformas de base incluíam:

4. Estatização de refinarias;

5. Desapropriação de terras;

6. Fixação do preço de aluguéis;

7. Limitação de remessa de lucros para o exterior. 

Estas medidas eram inconstitucionais e o próprio governo já esperava que elas não fossem aceitas pelo Congresso. Por esta razão, Jânio pediu a aprovação do Estado de Sítio, uma medida extremamente autoritária. Ele tentou governar por decretos e isto foi decisivo para que a oposição se manifestasse contra ele.

O país sofria uma de suas piores crises, greves, ameaças de guerra civil, caos quase incontrolável, deterioração econômica e financeira, indisciplina nos quartéis e inflação muito alta.

Falava-se em matar, fuzilar e destruir. Parecia que em poucos dias ou horas os brasileiros começariam uma guerra civil. Por esta razão, as forças armadas, também ameaçadas, foram chamadas a cumprir a missão que o momento lhes impunha, restabelecendo a ordem e livrando o país da ameaça comunista.

Preocupados com a democracia e com a soberania nacional, os brasileiros saíram às ruas na maior manifestação pública da história do Brasil na época, para dizer não ao comunismo.

Naquele momento, os militares entraram com o apoio da sociedade, da Igreja Católica, da OAB, da imprensa, da UDN e de vários sindicatos.

A primeira medida da nova força supraconstitucional foi o Ato Institucional:

Número 1. Estes atos eram decretos com força constitucional para fazer valer novas leis imediatamente.

O número 1 convocava o Congresso para eleger o próximo Presidente da República. Com 98% dos votos, os deputados federais elegeram Humberto de Alencar Castelo Branco, com amplo apoio da população, da classe política e da imprensa.

Ele foi escolhido democrática e legitimamente pelo Congresso Nacional, recebeu votos do próprio Juscelino Kubitschek e do próprio Ulysses Guimarães (político brasileiro famoso por sua oposição aos militares). Esperava-se que fosse uma transição e que, na sequência, Lacerda e Juscelino Kubitschek disputassem nas urnas.

Assim que Castelo Branco cumprisse o mandato de João Goulart, novas eleições diretas deveriam ser realizadas em 1965. Mas esta ideia não era unânime entre os militares. Diferentes grupos disputavam espaço, exercendo pressão sobre o governo recém-formado. Sob pressão da chamada “Linha Dura”, mais radical entre os militares, o governo Castelo Branco teve seu mandato prorrogado, governando de 1964 a 1967. As eleições previstas foram suspensas e o Ato Institucional Número 2 foi decretado. Agora a eleição do presidente seria feita permanentemente pelo Congresso e apenas dois partidos poderiam existir no sistema político (ARENA e MDB).

Os comunistas brasileiros seguiam o exemplo de seus camaradas ideológicos, que em outros países já haviam assassinado mais de 50 milhões em nome da revolução.

Após discurso na Câmara Municipal, no qual pediu aos suboficiais do exército para prenderem os generais, Brizola tornou-se um dos principais alvos da ditadura.

Ciente do perigo iminente, Leonel Brizola fugiu para o Uruguai no início de Maio de 1964. Permaneceu por dez anos, gerenciando a propriedade de sua esposa e mantendo-se a par do que acontecia no Brasil.

Mesmo exilado, Leonel Brizola fomentava a revolução no Brasil. Segundo seu filho, Fidel Castro lhe entregou um milhão de dólares para comprar e distribuir armamento e munição entre os revolucionários no Brasil.

Bandidos e terroristas, hoje venerados como heróis nacionais, sequestraram, torturaram e assassinaram inocentes em nome de seus ideais. Esta é uma verdade pouco noticiada nos anos seguintes pela imprensa e academia brasileira, que tratou tudo como uma “luta contra a ditadura e pela democracia.”

Os revolucionários não estavam lutando por liberdade, democracia ou direitos humanos, estavam querendo substituir a ditadura militar por uma ditadura proletária, socialista.

Derrubar o regime militar era o pretexto utilizado para atrair militantes para a causa principal: instalar a ditadura comunista. Havia dezenas de grupos que, com brutalidade e frieza, cometiam atrocidades contra o povo brasileiro.

Nesse período houve restrição à liberdade, repressão aos opositores do regime e censura. Porém, o governo militar durou 21 anos e de início a um governo civil. [Fonte de pesquisa: https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/ditadura-militar-no-brasil - Acesso – 12/11/2023]. 

IV. NOVA REPÚBLICA 

República é um período da história brasileira que teve início em 1985 e que está em vigor até os dias de hoje. O marco que determinou o começo desse período foi a eleição de Tancredo Neves como presidente do Brasil.

O primeiro governo civil assumir a presidência da república após o governo militar foi o presidente José Sarney no ano de 1985, tendo em vista a morte do Tancredo Neves. 

Desde o início da Nova República, os presidentes foram os seguintes:

1. José Sarney (1985–1990);

2. Fernando Collor de Mello (1990–1992);

3. Itamar Franco (1992–1995);

4. Fernando Henrique Cardoso (1995–2003);

5. Luiz Inácio Lula da Silva (2003–2011);

6. Dilma Rousseff (2011–2016);

7. Michel Temer (2016–2019);

8. Jair Bolsonaro (2019–2022);

9. Luiz Inácio Lula da Silva (2023). 

V. O COMUNISMO ESTÁ DE VOLTA NO BRASIL 

1. A volta do comunismo ao poder.

Durante o governo militar a legislação partidária no Brasil permitiu a existência de apenas dois partidos: Arena e MDB. Arena a era um partido político predominantemente conservador e toda a oposição estava reunida no “Movimento Democrático Brasileiro - MDB.

Com o fim do regime militar a perda de fôlego do regime, no entanto, o sistema de bipartidarismo teve fim. Quando foi liberada a criação de partidos políticos, houve grande fragmentação, especialmente por conta da diversidade ideológica no grupo democrático.

Depois do governo dois partidos políticos se destacaram no Brasil.

O uso da narrativa de um terror comunista que tenta dominar a América do Sul não é novo, mas foi abandonado durante décadas. Desde o fim da Guerra Fria, em 1991, a ideia de comunismo foi em grande parte abandonada pelos próprios partidos de esquerda no Brasil e no mundo, que em sua maioria renovaram suas doutrinas para abraçar propostas e ideias mais recentes.

A pesquisa mais recente do Instituto Datafolha revelou que 44% dos brasileiros temem que o Brasil possa virar comunista após as eleições de 2022. Embora a maioria de 50% dos entrevistados tenha afirmado discordar desse cenário, a parcela que acredita na possibilidade demonstrou-se expressiva. [Fonte de pesquisa: https://www.opovo.com.br/noticias/politica/2021/12/27/por-que-o-brasileiro-ainda-tem-tanto-medo-do-comunismo-especialistas-explicam.html - acesso dia 29/10/2023]. 

2. Governo Fernando Henrique Cardoso. Tornou-se um dos principais líderes nacionais do MDB e, juntamente com outros dissidentes do partido, ajudou a fundar o PSDB em 1988.

Governou o Brasil por dois mandatos (1995 a 2003).

O Partido dos Trabalhadores no Brasil (PT), surgiu em 10 de fevereiro de 1980, no Colégio Sion, em São Paulo. Luiz Inácio Lula da Silva ajudou a fundar o PT em 1980, durante o processo de abertura política.

Luiz Inácio Lula da Silva um político brasileiro eleito presidente do Brasil  por dois mandatos de 2003 a 2011

O Partido dos Trabalhadores um partido voltado às massas e a luta contra o sistema econômico e político vigente, tornou-se um governo de estrema esquerda no Brasil.

Em 2010, Dilma Rousseff é eleita a Presidente da República Federativa do Brasil, e foi reeleita nas eleições de 2014.

Em 31 de agosto de 2016 a Resolução nº 35 do Senado Federal julgou procedente a denúncia de crime de responsabilidade e impôs à Srª Dilma Rousseff a sanção de perda do cargo de Presidente da República (Diário do Senado Federal, Resolução nº 35, de 31 de agosto de 2016).

3. O Partido dos Trabalhadores de Extrema esquerda.

Em todos os tempos da nova república o PT sempre apoiou publicamente ditaduras de esquerda, como a de Cuba, Nicarágua, China, Venezuela e Coreia do Norte inclusive o Hamas.

O Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Comunista da China (PCCh), do presidente chinês Xi Jinping, assinam, na quarta-feira (20), um acordo de cooperação internacional. O evento, que deve reunir lideranças políticas de ambas as organizações, acontecerá na sede nacional do PT, situada em Brasília (DF). No discurso, Gleisi Hoffmann afirmou que a cooperação entre as duas legendas é importante “em mundo que desejamos cada vez mais multipolar. Temos grandes responsabilidades em uma nova ordem mundial, menos assimétrica”.

Conforme ressaltou o PT, o objetivo é intensificar as visitas de alto escalão entre os dois partidos. O acordo também prevê a realização do “Seminário Teórico” anualmente e planos anuais de intercâmbio e cooperação entre os dois partidos. [Fonte de pesquisa https://www.cnnbrasil.com.br/politica/pt-assina-acordo-de-intercambio-e-cooperacao-com-partido-comunista-chines/ – acesso 13/112023]. 

4. A corrupção no partido do PT.

Apesar de ter se esforçado ao máximo pela tranquilidade política e econômica em seu governo, o PT, a partir de 2004 foi atingido pela primeira de inúmeras acusações de corrupção envolvendo importantes políticos de seu partido. A primeira delas foi a acusação de pagamento de propina por empresários de bingos a Waldomiro Diniz, assessor de José Dirceu, então ministro da Casa Civil. No decorrer de 2005 a situação se agravou profundamente, com as acusações de corrupção nos correios e principalmente as denúncias de compra de votos de deputados, o chamado “mensalão”, além das dificuldades em explicar a origem dos financiamentos das campanhas eleitorais. Até agora as acusações já atingiram o alto escalão do partido, levando à renúncia de José Dirceu, Antônio Palocci e de Luís Gushiken dos ministérios, à de Genoíno da presidência do partido, o afastamento do tesoureiro Delúbio Soares e a desfiliação de Silvio Pereira então secretário geral do PT Nacional. A cada dia o número de acusações envolvendo políticos do PT e grandes quantidades de dinheiro cresce. 

5. A prisão de Luiz Inácio da Silva.

No dia 12 de julho de 2017, Sergio Moro, então juiz federal de primeira instância, condenou Lula a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação penal envolvendo um tríplex no Guarujá. Na segunda instância a pena foi aumentada para 12 anos e um mês. Em seguida, no dia 5 de abril, Moro emitiu o mandado de prisão. Em abril de 2019, numa decisão unânime, 5ª Turma do STJ manteve condenação de Lula e reduziu a pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro de 12 anos e 1 mês para 8 anos e 10 meses de prisão. O caso do tríplex foi investigado no âmbito da Operação Lava Jato. Lula cumpriu pena em Curitiba, no prédio da Superintendência Regional da PF no Paraná. 

6. Pessoas mortas na era PT.

6.1. O que se sabe sobre a morte do ex-prefeito Celso Daniel, 17 anos depois.

No dia 20 de janeiro de 2002, for encontrado morto com marcas de tortura e tiros em uma estrada em Juquitiba (SP), dois dias depois de ter sido sequestrado após sair de um restaurante no bairro dos Jardins, na capital paulista, o assassinato de Celso Daniel (PT), então prefeito de Santo André, é uma ferida que parece nunca fechar. [fonte de pesquisa https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/11/02/o-que-se-sabe-sobre-a-morte-do-ex-prefeito-celso-daniel-17-anos-depois.htm - Acesso dia 28/10/2023].

O petista havia acabado de assumir o segundo mandato como prefeito e estava na coordenação da campanha vitoriosa de Lula (PT) à presidência da República.

A tese do crime político

A tese de que o assassinato de Daniel podia se tratar de uma “queima de arquivo” foi levantada no mesmo ano da sua morte por um irmão de Celso, João Francisco, para quem o caso podia se tratar de uma tentativa de eliminar o prefeito por conhecer os casos de corrupção entre empresas de ônibus de Santo André. Uma das suspeitas era que seu segurança Sombra, próximo ao empresário Ronan Pinto, e ao secretário de Transportes de Santo André, Klinger de Oliveira Souza, estaria desviando dinheiro das empresas do setor para benefício próprio. Os irmãos de Daniel começaram a reclamar que o PT fazia pouco para chegar a conclusões definitivas. Some-se, ainda, a informação de que o corpo de Daniel, encontrado dois dias depois do desaparecimento, tinha marcas de tortura, o que não poderia configurar um crime comum, mas alguém que sofria agressões para que ele, em tese, revelasse alguma informação. [Fonte de pesquisa: https://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/01/politica/1459543950_299973.html - acesso dia 28/10/2023].

‘Roseana Garcia, viúva do prefeito assassinado de Campinas, Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, reafirmou ontem na CPI dos Bingos ter a convicção de que Toninho foi vítima de crime encomendado’, informa O Estado de S. Paulo na abertura da principal matéria sobre o assunto. O Correio Braziliense vai mais fundo: ‘A viúva sustentou que o ex-marido foi assassinado por ferir interesses de ‘gente graúda’, incluindo os de figuras importantes na história do PT, como o ex-prefeito do município Jacó Bittar, que saiu do partido em 1990’. A Gazeta Mercantil reproduz uma frase de Roseana que compromete: ‘Ele denunciou um contrato do lixo, com superfaturamento de 30%. Depois da morte dele, a redução foi para o ralo’. O Jornal do Brasil acrescenta: ‘Além de defender a tese de que a morte de seu marido teve motivação política, Roseana Garcia acredita haver um elo entre as mortes dos prefeitos de Campinas e Santo André’. O Globo e Valor Econômico vão na linha dos demais. O comum em todas as reportagens é a reclamação de Roseana Garcia de que, apesar de todas as promessas, o PT inicialmente, e o governo federal após a posse de Lula, não se empenharam na solução do crime. [Fonte de pesquisa: https://www.observatoriodaimprensa.com.br/codigo-aberto/os-cadaveres-insepultos-do-pt/ - Acesso dia 12/11/2023]. 

6.2. O ministro Teori Zavascki.

Teori Zavascki era ministro do Supremo Tribunal Federal desde 29 de novembro de 2012.

Relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Teori Zavascki estava responsável pelos processos que envolvem o esquema de corrupção da Petrobras desde março de 2014, quando começaram a chegar à mais alta corte do país os primeiros recursos contra decisões do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos casos na primeira instância.

Ao longo dos dois anos em que relatou a Lava Jato, Teori tomou decisões polêmicas e inéditas, como a ordem de prisão do então senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) por tentativa de obstrução da Justiça.

O magistrado também surpreendeu o país ao determinar o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do comando da Câmara dos Deputados e do mandato parlamentar.

Teori ainda era responsável por homologar os acordos de delação premiada que envolviam pessoas com foro. No momento, o caso mais importante que ainda aguardava sua homologação era a delação premiada de 77 executivos do Grupo Odebrecht.

O ministro da Suprema Corte, enviou para Moro, em sigilo, as investigações relativas ao sítio em Atibaia (SP) e ao triplex em Guarujá (SP) os quais Lula é acusado de ser o verdadeiro proprietário.

Ainda sobre o ex-presidente Lula, Teori, em outubro do ano passado, incluiu o petista no inquérito principal da Lava Jato.

No caso de Palocci, o ex-ministro é suspeito de receber propina da empreiteira Odebrecht, o que a defesa dele nega, e, no caso de Dirceu, o ex-chefe da Casa Civil é suspeito de ter simulado contratos com empresas para receber propina oriunda da Petrobras. 

6.3. A morte trágica de Teori Zavascki.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, relator do processo da Operação Lava-Jato na Corte, morreu ontem num acidente aéreo na região de Paraty (RJ). Ele e pelo menos outras duas pessoas estavam a bordo de um avião de pequeno porte que caiu no mar, nas proximidades da Ilha Rasa, a cerca de dois quilômetros da costa, após decolar de São Paulo.

Registros da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que o avião, um modelo King Air C-90 prefixo PR-SOM, estava com os certificados atualizados. Trata-se de um turboélice, com dois motores, fabricado pela americana Hawker Beechcraft.

De repente, um dia antes de julgar os acordos da Odebrecht, o avião de Teori Zavascki caiu em Santos durante o pouso, sem nem mesmo ter conseguido chegar no aeroporto. Diante do contexto político e dos problemas do avião, restou a dúvida: o acidente decorreu de sabotagem ou de erro do piloto? 

7. As eleições dramáticas de 2022.

A eleições de 2022, foi mais problemática da história e uma das maiores dúvida do povo brasileiro é concernente ao código fonte das urnas eletrônicas e o voto impresso conferível pelo eleitor, mas infelizmente o povo foi impedido de conferir o seu voto.

Apesar do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ministro Alexandre de Moraes, permitir a abertura do código-fonte de uma urna eletrônica para inspeção pelas entidades fiscalizadora, o Ministério da Defesa enviou um documento ao TSE, dizendo que “não exclui a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas” usadas no pleito. Em nota, o ministério afirmou não ser “possível assegurar que os programas que foram executados nas urnas eletrônicas estão livres de inserções maliciosas que alterem o seu funcionamento”.

A volta do governo Lula casa muita suspeita entre os brasileiros. No meu entendimento foi uma eleição sem transparência onde vimos um presidiário condenado em duas instâncias por corrupção, solto por juiz, eleito por outro e um terceiro anulou os processos contra ele. O que tem causado revolta nos brasileiros é ver a STF, trabalhar de todas as formas para eleger um criminoso.

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse neste sábado (14.out.2023) que a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022 se deveu a uma decisão da Corte. “Se hoje nós temos a eleição do presidente Lula, isso se deveu a uma decisão do Supremo Tribunal Federal”, afirmou. Gilmar Mendes participou de um painel do Fórum Internacional Esfera, em Paris, com o presidente do Senado, Rodrigo.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou neste sábado (14/10/2023) que a eleição do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022 se deu apenas por uma decisão da Corte. “Se hoje nós temos a eleição do presidente Lula, isso se deveu a uma decisão do Supremo Tribunal Federal”, afirmou. Gilmar Mendes.

A declaração foi dada no evento Fórum Esfera Internacional, que ocorreu em Paris, na França. A fala do magistrado não agradou parlamentares da oposição que foram às redes sociais para comentar.

Com o aparelhamento do Supremo Tribunal de Justiça, Generais do alto comando, juntamente políticos de esquerda e aqueles comprados com emendas parlamentares, só nos resta clamar pela justiça divina, pois essa não falha.